You are on page 1of 96
VALTER DOS SANTOS FERNANDES : Pee e te Cr) SP INSTITUTO BRASILEIRO DE EDICOES PEDAGOGICAS, E-mail: ibep @uol.com.br (CENTRAL DE ATENDIMENTO Distribuigdo, Promacto e Vendas - LIGACRO GRATUITA 0800 17 56 78 Vendas ~ Fax: (XX) 0694 5938 ~ Propaganda - Fax: (OXX11} 6592 0122 Fu Jol, 294 — Tel: (OXX11) 291-2965 (PAB) ‘CEP 03016-020 ~ Caixa Postal 285 ~ S40 Pavlo~ Brag ‘SEDES REGIONAIS [ACNE ~ Ms Branco ~ Rua Poiana Pak, 749 = Te. HS 229 749 ~ Fae 2247058 ALAGOAS ~ ces — Pr Vigo ce Caos 26 Ta. (XK 221 Sere Faw 338 7050, faliazones * Movaue~ Maram Morin, So - 2 era O40) 699 43 Fe: OS 970 BAMA —Sohacor=-R.Veconde de nto) 989 ~ Tol: (HX!) ado 121/380 Tat) — Fox 208 2, [BYSLM (Dr) ~ Seu ~ hasta 3” Boma © Lap 68 Tal, (RNG) S44 1500” Fa 94 St CEEARA ~ Fries ~ Ar Aganamb 146 ~ el (OG) 26 an an 250 08, ESolnTO SANTO Yiu Vea. Prescarn Lina, 02) = Ta (ORKET 2097180 Fax 229 2872 Soins = Gown R70 est — Tax (U6) 20 2s, MARAWABO ~ Seo Lae” Av Catia Vann 14 Tet. (008) 2522810 — Fox 238 ab NATO Grosso GO Sut ~ cago Grate Av Guratarar, @f3--"e. Hse) Dee 306) — Fae 7 TCs. MBAS GEAAS — sap Poe hr eet Bia (02035 Ta: [ODE 4 axe Po: 6 ~ Tals Con — A. Gato Vague, 22 Yaa 2 co Far 52 te” Gator = in Ba Fel, 485 ~ Tel GROG 271 SEND. —Foe re al Fatcaro Pus ea ses, 25 Teac (DOH) 82 TDN ans Clee Ri Clap Cos 70 Teh Fae (HH 28100 in de Fo Rue al, 776 ~ ConraVaay or) 25 Batt Dan ~‘alem Tay, Paste Eula, 650 — Tm NK) 229 107 = Fae 282 ocr analga = Jogo Pesta Av "do hao, 260” Tels (OOD) et 2708 = Fan 201 88% PARANA — Gutta R Engerta Hetor Somes Gus 472 Tes GREAT Ao TEN. Fae 285 781 PEINABUCO ~ Race Pa Gerns Pes 1ES~ TH. (KG) 423 589 ~ Fax #25 0108 Paul Tarana "Bux Quntna Satstne, S20 Sl Tolan (OEE) 222 7 RO GRANDE BO NORTE ~ Nas = ua Cis le, 1113 ~ Sara vermao~ Tela (Kes) 2122140, FO GRANDE 00 SuL~ Pons Aly Aun Esto 6 Fura 220° Tl OI 98 S088 | an 34 801, 10 DE JANEIRO ~ Ao ob snoro™ Av Labo lier Sl'"= Tal: (0G!) 374 847 Fax S00 OOS RONDBIUA = Ports Vana ~ Pus nag Nebuc, 2513 Te. (0X88) 220 S89 = Fax 284 127 = Panna — fu 10809 (ane ae nuns Cogn Mei) “dare Nova Bra = Tal. (0G) 421 4000 (Fa 424 4100 FRORANIA Wisin Ay ame Bra 99 Tels OENeD) 206 uae” En 2 I SATA CATARINA = Pnanipote A Joa Cando de Sho, 28 Baldo Eno Tel: (HA) 2489060 / 284186 — Fax 28 S00 80 PAULO ~ Aasahbe ~ R Osvalo Gz, 173177 ~ Te xxi 2d 2017 Fax EEE T8et.~ Baw fy, hareane Guia 696 (001 200 Bt0T = Fax Bat 1487 ~ Preacete Pucere ke Cornel ed Sore acd 120 "Te (OXON 21 S11 Fax 2292086 boo Pew Fitendo da Aoreu, 63" hrdes Tels) ENE 7H18-Pax. C10 GAN” Stns ch Al Peo Finan Gea. 286 Ta [007 28 Oba Fax 28 ASE Henenits Caro colega, Este volume abrange todo 0 contetido de Matematica do Ensino Médio, de acordo com os Parametros Curriculares do Ensino Oficial. Sem abrir mao do rigor matematico, téo necessério para a elaboracdo e compreensio dos textos, usamos uma linguagem bem acessivel Sendo 0 Ensino Médio o tiltimo estagio na formagao basica de nossos alu- nos, a presente obra fornece todos os subsfdios para que essa formacao mate- mitica seja satisfatoriamente realizada. Os autores Bh conunros Bh runcko avannirica CONIUNTOS... s FUNGAO QUADRATICA a Pere Oe Grifico da Fungo quadrétca wiesonnnm 53 PEER : ; Concavidade da parsbola 5a aus a Bales ou 2105 da fung80GUeIC8 en 58 Interpretacio geometrca das rates... 56 SPNIUNTE NAD: = \ertce da parabola 7 CONIUNTO UNITARIO wannnnnnnnnninnnn 10 Irnagem da fungi quadktC8 nn 58 SUBCONIUNTOS 10 VariagSo do sinal da fargo quadetica vem 60 UNIAO DE CONIUNTOS 2 RESOLUGAO DE INEQUAGOES “a INTERSECCAO DE CONIUNTOS “i DIFERENCA DECONJUNTOS vesronsscennnr 13 FUNGAO MODULAR CONIUNTO COMPLEMENTAR. 4 NSO see ie pee Saree 166 CONIUNTOS NUMERICOS.. 15 FUNGAO MODULAR ee [ARETA REAL =a EQUAGAO MODULAR 68 INTEWALOS NUNncos —————- 17 -APLICAGAO DA TEORIADOSCONJUNTOS NA FUNCAO EXPONENCIAL NA RESOLUGAO DE ALGUNS PROBLEMAS 21 Rees ao a Propriedades da potencicS0. 70 RELAGAO E FUNCAO Expoenteinteiro negative n ee eee He Expoente expreso por ums ragso n Patera a FUNGAO EXPONENCIAL n TONKS a 4 FQUACAO EXPONENCIAL 74 ogee ee 30 INEQUACAO EXPONENCIAL sm 76 eee eay aie ie, aE Resolugdo de inaquagdes exponencals nn 77 Dterminagio do domino de uma ino... 31 Gratico de uma funcao 33 LOOARITMOS aa rice inet LOGARITMOS.. a 20 sealer (erica ds wavancta ds pare Sele FUNGAO SCRESETOMA noe at Propieades decorrentes da deni 2 FUNGAO INETORA reer Propriedades operatirias, ee FUNCAO BIIETORA .. Sel Madang de base oun 88 FUNCAO INVERSA vo a FUNCAO LOGARITMICA ncn 89 ome se determin fang inves de ma ss Gana oe aad a nga : i : DE INEQUAGOES FUNCAO CRESCENTE 38 Loin serena tea ea FUNCAO DECRESCENTE ae a PROGRESSOES FUNGAO DO 1° GRAU PROGRESSOES oennna nnn 98 PROGRESSOES ARITMETICAS. 95, e " Sane a Formula da temo geal PA. semen 9B FUNCAO IDENTIDADE.. " 3 ropriedaces. osldena 98 FUNCAO DO 1° GRAU a Férmula da soma dos termes da PA. 99 CCosficientes ae b da funcio y = ax +b “4 ee ged sae ala st Feérmula do term eral da P.G. en 102 Sina da fung80.40 18 £120 eeneeernenennn 46 fenieee 4 RESOLUGAO DE INEQUAGOES, 0 Formula da soma dos temos da P.. fnita.. 105 Fh raconomerain RAZOES TRIGONOMETRICAS NO TRIANGULO RETANGULO Tabela de razbes trigonométicas de angulos agudos CIRCUNFERENCIA TRIGONOMETRICA ACO Angulo central. Unidades de medida de arcos Convorsio de unidades Circunfereneia orienta ‘Arco orfentado Cielo wigonometice Quadrante - Arcos cingruos NOMEROS TRIGONOMETRICOS Seno (en) de UF a0 enn CCossena (cos! de um arca Seneconena coe ate det 90 ae 70" Yanaginde aldo eno do cosena Seno. cesta dos feos de 10° Seno‘ conane dor atosmaiplos de 45° Tangente (ig) de um arco Cotangente (cotg) de um ato. Secante (see) de um arco Cossecante (cossec} de um areo Relagbes fundamentais. Relacoes derivadas Redugéo 20 1° quadrant ‘cos no 2 quent Arcos 3 quadrants Arcos no quent ‘TRANSFORMACOES TRIGONOMETRICAS. Adigd0 @ subtra630 de 8608 oon Atco duplo FUNGOES TRIGONOMETRICAS Fungdo seno Gri datungiosera Funeao cosseno. Getic fungi coveena Funcdo tangente ‘Grfeada fungso tangent ‘Outras fungées trigonométricas EQUAGOES TRIGONOMETRICAS wena TD nareizes MATRIZES vn MATRIZ QUADRADA. a ‘Matiz linha Matiz clu ssn ae Diagonal principale dlagonal secundaria IGUALDADE DE MATRIZES. (MATRIZ.NULA 7 MATRIZ TRANSPOSTA..... (OPERAGOES COM MATRIZES.. Algo de matiZ85 an 123 124 135 _ 125 126 128 123 133 13 134 136 136 138 139 141 17 148 148 49 151 151 12 152 153 153 Matiz oposta. Subtragio de matrizes — ‘Muliptcagso de uma matriz or um ndmero Tid screemnanres B ‘SISTEMAS LINEARES EQUACAO LINEAR... 168 Beaters fe SSTENAS DE EQUACOESUNERES oo 6 eect coca eee Sera Bi ccomerma ene Mr ee ee ee rae io eer aa Ee ee aa epee ideaustrouaners Reconhecimento da natureza de um tngulo.. 196 Lei dos senos. 197 Lei dos cossen0$ ne 199 Poligonos FeRUIFES nennrnnnninnnn 200 Notes Poligon insert a una cheunrneia Poligona cheunsrie a uma cicunfertrcia Eleni de um poigona regular Relpdee mériear nor poligonosrgulre, ‘rea das principals figuras geomettias planas... 205 GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIGAO. 209 Posicdes telatvas a duas 188 ensannnnny 202 ets coplanares ets reverse Rees perpendicular reas onogonals Posigdes rlativas de uma reta eum plano... 214 Posicves relativas de dois planos: 2s (CEOMETRIA ESPACIAL METRICA Peed 0§ i ements do poledro Pokeso convene Neomenclairs dos politics olds regulares Balagao de Euler Prisma . Deinigsa ements do ims Nomenclatua dor pra Prisma toe pris oligo Prisma epuar ‘rea volume de pina asos panicles de prismas quadrangles Paralelepipedosespecins, Pirdmie Detinico lmentos de pride Piamide regular ‘Area de una pide ‘Volume de uma pide Gilindro circular Definigao Elements do cindro lind rete cliecko oblique Gilindo qiero ‘Area otal dum lindo sto Volume de um clin. Cone clicular esinigso Element do cone Cone ret e cone ablquo {Cone equlstera ‘tea de om cone Volume de um cone Bera. Detinieao Volume de uma esfera Area da supertice efi Seegie de uma exer Bh nomo oe wewron FATORIAL en NUMEROS BINOMIAS TRIANGULO DE PASCAL. BINOMIO DE NEWTON... Formula do termo geral Bsus COMBINATORIA PRINCIPIO FUNDAMENTAL OA CONTAGEM ARRANIOS SIMPLES PERMUTACOES SIMPLES COMBINAGOES SiaPLes. Te -osasuioanes EXPERIMENTOS ALEATORIOS ESPAGO AMOSTRAL, EVENTO vs Eventos mutuamente exclisivas Eventos complementares. 26 216 220 27 232 . 234 27 238 239 240 242 ms 246 248 250 256 256 257 259 259 PROBABILIDADE ... maa Propriedades decorientes da definiga0 Probabilidade da reunio de dois eventos Probabildade da interseccao de eventos Independents o [NUMEROS COMPLEXOS [NUIMEROS IMAGINARIOS NUMEROS COMPLEXOS. Igualdade de dois nimeros complexos (OPERACOES COM NOMEROS COMPLEXOS Ag © SUBEE2650 wasn Mulitpliescao — Pottacias def Divisio - PLANO DE ARGAND-GAUSS FORMA TRIGONOMETRICA DE UM NUMERO ~ 278 a) COMPLEXO. ‘ Médulo de um ndimero complexe Argument de um niimera complex0 Forma trigonomética.. Bh cromereia ana © PONTO.. Sistema cartesiano plano. Distancia entre dois pontos Ponto que divide um segmento erm uma razi0 dada Caso paricul: Ponto reo Baticentro de um riangulo CConuigSo de alinhamenta de tes pontos ‘ARETA Equacao geral = Casospanticulares da equagio gral Inversecezo de retas Equacdo segientiria [Equacbes paraméricas Coeficiente angular ou declive. Céleulo do coaticints angus Equacdo reduzida FEquagio de uma reta, dads um pontowa diragso Paralelas ~ Condicao de paralelismo Porpendiculares - Condicio de Perendicularisno Distancia de ponto a reta Area do wngulo ‘A CIRCUNFERENCIA Equagio redzida Equagio normal Posico de um ponto em relago a ume ircunteréneia. i Posiio de uma rea em relagdo a uma EiUMFETENCI sonnei 271 359 260 262 264 267 268 269 269 269 270 272 2s 275 276 279 279 281 283 286 287 208 288 201 292 295 296 298 302 308 305 306 306 307 309 310 BB oumomos FUNCAO FOLINOMIAL Grau de un politi ‘lor numa de un pin. Folin iderticanente nla Politics encos OPERACOES COM POLINOMIOS: Adige sobrasto Muipicagao Divisio : DIVISAO DE POUINOMIOS POR 2 Thorens de DAlember Dispos rca de Brit Rin a EQUAGOES POLINOMIAIS RAIZES DE UMA EQUAGAO POLINOMIAL "TEOREMA FUNDAMENTAL DA ALGEBRA EQUACAO POLINOMIAL NA FORMA FATORADA NUMERO DE RAIZES. MULTIPLICIDADE DE UMA RAIZ RELAGOES DE GIRARD RAIZES RACIONAIS 313 314 315 316 317 318 318 318 319 320 320 321 322 324 325 35 226 a7 328 331 FB voces oe maremarica FINANCEIRA PORCENTAGEM 1UROS. Taxa de jute nn “axa unitiria. Clasiticagso das juros Jus simples lealodo montane Juros composios Clea do montane FB wocors ox astaristica NOCOES DE ESTATISTICA sevsnsenannir Froqténeia, taxa percentual e grafico de Grstico em colunas ou em barrae Discrbuigao agrupada de frequencias Represeniagto grea da dstibuicae agrypade do rrequencas Peligone de egaancis ‘Medias de rendencia central ou de posica0. Madiana Mods Masia arriica Os exercicios esto classificados em trés niveis: ) ROXO @® LARANIA (Operacional) © VERDE (Basico) (Global) 33 335 335 as 336 336 339 343 a3 36 uy 350 NUMEROS IMAGINARIOS Sabemos que qualquer niimero real positivo ou negativo elevado ao qua- drado resulta sempre um ntimero positivo. Exemplos: G1yr=1, C1 , (2P=4, (2) Assim, sendo x um numero real, equacdes tais como: x? tém solucao. Podemos escrever: se x*= -1 = x = + \-1 . Porém, como interpretar -/=1 , que nao é um ntimero real? Foi assim que surgiram os entao chamados nuime- ros imagindrios, onde i = \/-1 é a unidade imagindria e, conseqiientemente, Pea. Dessa forma, as raizes, chamadas imagindrias, da equagao x? + 1 = 0 sao: xea\T=si zea (Zé um numero teal) Exemplos: Se0i= 3 2. Z=5+0i= ‘bh Seaz0eb40 > Zaa+bi (Zé imaginério), Exemplos: 51m, +S 5 @Sea=0eb40 > Z=PE (Zé imaginario puro). Exemplos: 5i, © conjunto dos niimeros complexes, que se indica reunido dos conjuntos dos adimeros imaginarios @ 0 ¢ reais. por C, 6 formado pela ‘onjunto dos némeros Observacao: Dizemos queZ =a + bi éa forme algebica de um némero complex. 268 Capitulo? + Nomeros Complexes - eam nneaaaerenre EXERCICIOS 2 Escreva certo ou errado: a) 4i éum ntimero real. b) 8+3i é um mimero complexo. ©) 6i éumntimero complexo. 2 6 um ntimero complexo. -5 € um ntimero imaginério. f) 4i éum ntimero imaginario puro. 8) 0 éumntimero imaginario. h) 3-i 6 umntimero imaginério. IGUALDADE DE DOIS NUMEROS COMPLEXOS Dois ntimeros complexos sao iguais se e somente se suas partes reais ¢ ima- gindrias sao respectivamente iguais. Em linguagem matematica: Sendo Z,=a+bie Z,=c+di: Z,=Z, @ a=ceb=d OPERACOES COM NUMEROS COMPLEXOS ADICAO E SUBTRACAO Sendo Z,=a+bi e Z,=c+ di mtimeros complexos, definimos: Z+Z,=(a+o+(b+d)i Z,-Z,=(a-d +(b-d)i ou seja, basta considerar os niimeros complexos como binémios e reduzir os termos semelhantes, Exemplos: 1. Sendo Z,=4+5i e Z,=2+6i: Z,+Z,= (445i) +(2+6i)=44+51+2+ 61-6411 (4 + 5i)— (2 + 6i)= 4451-261 =2 Capitulo 17 + Némeros Complexos © 269° 2. Sendo Z,=4-3i ¢ Z,=-2-7i: Ti) =4-3i-2-7i= 2-101 =7i)= 4-314 24 7i= 6+ 4 3. Efetue (3-21) + 6 - 5i) - (2-41) - C7 + 31) 3-214+5-5i-2+4i+7-3i= 13-64 EXERCICIOS @ Efetue: a) (3+2i)+6+7) b) (4+5i) + B+ 8i) o) (243i) +3-1 d) (8-i) + (442i) - 2-3) e) (5 +4i)- (7-1) + (02 +7) (10-31) + @-7) +(8-)-G-1) 8) (6 -3i) - (7i) + (8-1) - 0-9) MULTIPLICAGAO. Sendo Z,=a+bi e Z,=¢ + di dois nimeros complexos, definimos: ‘ac — bd) + (ad + be) Observe: ZyZ, = (a +bi) (c+ di) = ac + adi + bei + bd? ou substituindo # por -1: Z,-Z,= ac + adi + bei + bd CD) = ac + adi + bei-bd ou, finalmente: Z,-Z,=ac + adi + bei-bd ‘Assim, basta considerar os ntimeros complexos como bindmios, multi- plicé-los e substituir #* por -1 Exemplos: 1. Sendo Z,= 445i e Z,=2+ 6i Z,-Zy= (4+ 5i) 2 + 61) =8 + 281 + 105 + 308 Substituindo i? por -1 e agrupando os termos: Z,-Z,=8 + 2Ai + 10i-30 = 22 + 341 270 —copitule 7 + Nimeros Complexos 2. Efetue (-2 + 3i) (5 - 4i); ~10 + 8i + 15i — 12i?=~10 + 8 + 151-12 (1) = =-10+ 81+ 15i+ 12=2 423% EXERCICIOS @® Erfetue: a) (5 + 3i) (2 + 4i) f) (6 - 2i) (5 - 2i) ‘b) (8 - 2i) (4+ 5i) g) (8-i) (-1+i) ©) (4-4) (2-31) h) (3-1) (7-i) d) (8 + 3i) (8-31) i) (-10) (-3i) ©) -8i) (i) i) 4-2) C1 +2 POTENCIAS DE i Considere o seguinte problema: Determine o valor de i", onde n é natural. n=0 wou BBB Bees BNOGhewE HUUUEEUUY 0 Observamos no problema acima que as poténcias sucessivas de i se repe- tem periodicamente de acordo com a seqiiéncia 1, i, -1, -i. Dai demonstra-se que: ' onde r 6 0 resto da divisao de n por 4. De fato: ni : P n=dp+r (in = i r= GOP ir = (AP Lembrete: i’ = 1, i =i, #=-1, Copitulo 17 # Nomeros Complexes 277 Exemplo: Calcule as seguintes poténcias: a) ie is 63 [4_ 72\4 23 15 32 18 3er O=r EXERCICIOS 5 Calcule as seguintes poténcias de i: a) i Oe eit b) i* d) mm @ Efetwe: a) 3i* g) (6 +3i) (2-4i) b) 5i”+ 87 e) (21 h) (6 + 2i) (6-21) oa." GS DIVISAO Inicialmente, vamos definir conjugado de um ntimero complexo: Conjugado de um néimero complexo Z =a + bi é 0 ntimero Z = a—bi. Em linguagem matematica: Z=atbi @ Z=a-bi Exemples: I. Sendo Z = 2 + 3i, 0 seu conjugado é Z=2-3i. 2. Sendo Z =-4 + 2i, o seu conjugado é Z=-4-2i. 3. Sendo Z =3i, 0 seu conjugado ¢ Z = -3i. 4. Sendo Z =7, 0 seu conjugado é Z=7. Dados dois ntimeros complexos Z, ¢ Z, (com Z, # 0), para obtermos 0 quo- ciente da divisdo de Z, por Z,ou peio conjugado do denominador. 272 capitulo 7 + Nomeros Complexos Exemplos: 443i 2+” (4 + 3i) (2 — 5i)_ 8 ~ 201 + 6i - 157? 8 ~ 201+ 61+ 15 23 - 14i _ (2+ 5i) (2-5i) 4-105 + 10i - 257 4-101 + 101 + 25 29 =2 29° 29 1. Calcule Calcule (5+ 3i) 2+i)_ 104514 61-3 _ @=i) +i)” 4421-2141 5+ 3i am 3. Calcule 8+ 31 i 8+ 3i (5i)_ 401-15 Gi) Gi) 5 EXERCICIOS @® Caicule os seguintes quocientes: 2+ 3i Sn Z, a) Bz b) Z, a) Z,+Z,-Z, PLANO DE ARGAND-GAUSS O plano cartesian é chamado plano complexo ou plano de Argand- Gauss quando o eixo das abscissas é chamado eixo real e 0 eixo das ordenadas, eixo imagindrio. Assim, um niimero complexo Z=a + bi é representado graficamente neste plano complexo pelo ponto de coordenadas (a, b) e esse ponto é denominado afixo ou imagem do ntimero complexo. Capitulo 17 * Némeros Complexes §=— 273. Exemplos: ys 1. PG, 5) éoafixo de3 + 5i. em -9P. 2. M(-2,1)€ 0 afixo de-2 +i. 3. N(Z, 0) 60 afixo de 7 +0i ow7. 4. R(0, -2) 6 0 afixo de 0 -2i ou -2i. Notas: a) Os niimeros complexos cujos afixos estdo no eixo x so ntimeros reais. Exemplos: (1,0)=1, (2,0)=2, (,0)=3, 4,0)= b) Os ntimeros complexos cujos afixos est’io no eixo y s4o ntimeros imaginérios puros, exceto (0, 0) = 0. Exemplos: (0, 1)= i, (0, 2)=2i, (0,3)=3i, (0, 4)=4i ©) Os ntimeros complexos cujos afixos nao esto nos eixos x € y sA0 ntimeros imaginarios. Exemplos: (3, 5)=3+5i, (2,1)=-2+i, (1,-1) EXERCICIOS 9 Assinale num mesmo grafico os afixos dos seguintes ntimeros complexos: a) Z,=4+3i d) Z,=2i g) ZV b) Z,=-3-i e) 2, h) Z,--4 o) Zea5 f) Z FORMA TRIGONOMETRICA DE UM NUMERO COMPLEXO MODULO DE UM NUMERO COMPLEXO Chama-se médulo ou valor absoluto de um ntimero complexo Z = a + bi ao mimero|z| = Ja? + B* E usual empregarmos a letra p (leia-se: r) para designarmos o médulo de um ntimero complexa: p=|z| Z (a+bi) OAR p € a distancia do afixe do ntimero complexo a origem do sistema cartesiano: praat+b? 274 copii ¢ Nimeros Complexos Exemplo: Determine 0 médulo dos seguintes ntimeros complexos: a) Z=344i p= VS 4# = p=V9+16 = p= = p=5 b) Z=2-i p=VFF CH = p=Visl > p-5 ce) Z=-3i p=V0+3F > p=V9 =p EXERCICIOS 10 Determine o médulo dos seguintes ntimeros complexes: a) Z=8+6i e) Z=-4i i) Z=\F +i b) Z=3-2i f) Z=5-121 j) Z=24+42i (Zz g) Z=44i d) Z=7i h) Z=-2-4i ARGUMENTO DE UM NUMERO COMPLEXO Chamamos de argumento de um ntimero complexo Z = a+ bi, nao nulo, ao Angulo 6, onde 0< @ < 2r, tal que: a o=2 cos 0= 2 e seno=b p Exemplo: Determine o argumento dos seguintes ntimeros complexos: a) Z=1+i a= fe =p=VP +P sp-2 cos8=* = cosd=—1 = coso= 42 P 2 2 seno=b sen ae sen =W2 Logo, =F. opinion © Nome Complene 275 EXERCICIOS ll Determine o argumento dos seguintes mimeros complexos: a) Z=1+3i co) Z=1 e) Z=-14+43i b) Z=-14i d) Z=3i f)Z=5 FORMA TRIGONOMETRICA Seja o complexo Z=a + bi. Sabemos que: cos @ = a => a=pcos0 seno= Bb. b=psend Substituindo esses valores de ae b em Z =a + bi, temos: Z=p-cos 6 +i-p-sen 9, colocando p em evidéncia, temos: Z=p(cos0 +isen@) -> expressao esta, chamada de forma trigonomé- trica ou polar do miimero complexo Z = a + bi Exemplos: 1. Passar para a forma trigonométrica 0 complexo Z = 2 + 2i. » calculo de p pe Veal 3 p-\F4F = p-V8 = p=2V7 » calculo de 0 Logo, a forma trigonométrica de Z = 2 + 2i é = ina ay 2-21 (cos E +isen +) 276 capitulo 7 + Nomeros Complexos 2. Obter a forma algébrica do complexo Z = Pesce cos +isen), 3 5) a2 (F4i B) => Z=14+J3 i, que éa forma algébrica de Z. 10S @® Determine a forma trigonométrica dos seguintes mimeros complexos: a) Z=V3 +i b) Z=-V3 +i ©) Z=i d) Z=-4i e) Z=34+33i f) Z=-34+3)3i g) Z=3-3Y3i h) Z=-3-3J3i GD Escteva os seguintes ntimeros complexos na forma algébrica: 2=2(c0s-% +i sen) a) (cos $ isen® b) Z= 3(cos E+ isen 2 5) °) Z= 5 (cos + ise nF) d) Z= 2 (cos F+is en 5) ©) Z=2(cosn+isenn) 3n 3n ) Zz 4 (cos $+ i sen 2) 2) Z=cos 2 +isen 4 4 h) Z=2 (cos 3 + i sen 5) Capitulo 7 * Némeros Complexos © 277 © PONTO SISTEMA CARTESIANO PLANO Considere num plano « dois eixos x e y perpendiculares em O. F > f Q par de eixos x (Ox), eixo das abscissas, —-—>—- $+ 44 4 ey (O¥), eixo das ordenadas, chama-se siste- ma cartesiano ortogonal. O plano a. é o plano cartesiano. O ponto O € a origem do sistema. Dado um ponto P qualquer, P € cr, tracan- do por P duas retas: x’ paralela a xe y’ parale- laa ye chamando P, interseccdo de y’ com xe P,intersecgo de x’ com y, temos: 1) 0 miimero real x, = OP, , abscissa de P; 2) ontimero real y, = OP, ordenada de P; 3) os mimeros reais x, e y,, coordenadas ? de P, que indicamos (x,, y,), sendo a abscissa sempre 0 primeiro termo do par. 4 a ®; 1 0 1 2 3 4 x Dessa forma, dado um ponto P qualquer, P € o, a ele fica associado um tinico Par ordenado de ntimeros reais (x,, y,))e, reciprocamente, dado um par ordenado (7 ¥_) de nuimeros reais, a este par fica associado um tinico ponto P € a. Exemplos: 1. Represente no plano cartesiano os pontos A(1, 2), B(-2, 3), C(2, -1), D(-3, -2), EG, 0) F(0, 4). Copitulo 8 + GeometiaAnaitica = 279 2. Dé as coordenadas dos pontos assinalados no grafico: AC2, 0) BG, 0) C0, 2) DO, -1) ee (0,3) 3 ‘Observacat Os eixos x ey dividem 0 plano cartesiano em quatro regiées chamadas quadrantes. Veja como eles s40 enumerados: y 2° quadrante 1P quadrante 3° quadrante 4° quadrante ésim, os pontos, conforme a5 coordenadas, pertencem 2 5 determinado quadrants, com excecao dos pontos situados nos ehx05 % Yr {que por convengao nao pertencem a nenhum dos quadrantes. EXERCICIOS 1) Represente no plano cartesiano os seguintes pontos: a) AG, 3) e) BG, -1) b) BCI, -2) FG) ©) C0, 4) g) G(2,0) d) D2, 0) h) H(,3) 42> Com relagio 20 exercicio anterior, que pontos estf0 no: a) 1° quadrante o) 3 quadrante b) 2° quadrante d) 4° quadrante 3 Determine em qual quadrante esta localizado, um ponto que possui: a) abscissa positiva ¢ ordenada positiva. ) abscissa negativa e ordenada negativa. c) abscissa positiva e ordenada negativa d) abscissa negativa e ordenada positiva. 280 copiniots + Goometia Anica DISTANCIA ENTRE DOIS PONTOS: Dados dois pontos A(x, y,) € B(x, y,), vamos determinar a distancia d,, entre eles: KB 6 paralelo ao eixo x. 28 Caso: AB é paralelo ao eixo y. mi dys =|¥u- Ya] Ye Yo—Ya { 3° Caso: AB nao é paralelo aos eixos. Aplicando o teorema de Pitégoras no triangulo ABC, temos: dy.=|¥5~yq|, entdo: dig = O- Xa)? + al? =V05—*F * On = Ya ou dy Chamando x, ~x, de Axe y,~y, de Ay, podemos escrever: dyg= V(AxY + (yy Capitulo 18 ¢ Geometric Anaiftica 287 Exemplos: 1. Represente 0s po! 6) e calcule a distancia entre eles tos A(7, -6) e BQ, Sendo: A(7, -6) & B(2, 6) xy Substituindo na expressao: dg = A= FI d= VO 7 + 16- COP dy VOR dg, = V109 = 13 4 te 2. Represente no plano cartesiano os Pontos A(-2, 5), BG, -3) € C2, -6), Ver tices do triangulo ABC, e calcule 0 perimetto desse triangulo. que o perimetro é soma das medidas dos lados, vamos calcu- Lembrando Jar a medida de cada lado: dy = VE - COP + 19) - BE =~V100 = 10 dye = VIED) — F + IC) - Car aN = Wo dye = VIED = COE #18) ~ SF = Viz =11 a5 + =21+35 - Bntdo, o perimetro serd 10 + 282 capitulo 18 + Geometric Anata 3. A distancia entre os pontos A(3, 1) e B(x, 4) 6/10. Determine o valor de x (abscissa do ponto B) d,, = 10 day = VRB E ORF = 0 = (VRB 1 coh (x-3P+3=10 = x*-6x+94+9=10 z x72 Bee KRU SO ae my Resposta: x=2 ou x=4 B24) ou B(4, 4) EXERCICIOS 4 Calcule a distancia entre os seguintes pares de pontos: a) A(2, 3) e B(2, 5) d) A(6, 3) e B(2, 7) b) A(2, 1) e B(-2, 4) e) A(4, 3) e BQO, 0) c) AQ, 6) e BL, 5) f) A(-1,-1) e BI, 1) ©S) Determine a distancia do ponto A(-6, 8) 4 origem do sistema cartesiano. ©) Calcule o perimetro do triangulo de vértices A(1, 1), BQ, 4) e C@, 3). ® Calcule o perimetro do quadrilétero de vértices AG, 2), B(4, 3), C3, 5) e D(A, 3). ®) A distancia entre 0s pontos A(-1, 5), B(0, y) éJ5. Determine a ordenada do ponto B. Sendo A, 0), BG, 0) e CG, 4) vértices de um triangulo, classifique-o quan- to a medida de seus lados. 40? Catcule o perimetro do pentagon de vértices A(O, 0), B(L, 2), C(3, 4), Pp 8" D(4, 0) e E(2, -2). PONTO QUE DIVIDE UM SEGMENTO EM UMA RAZAO DADA Considere o seguinte problema: “Dados dois pontos A(x, y,) € Bxy y,), determine as coordenadas x, AM,, © yy de um ponto M # B, que divide o segmento AB na razao dada r= ri Copitulo 18 + Geometric Anattica 283. Na figura abaixo, sendo AATM ~ AMPB temos: ¥ Ye}. =O Ge Xp Fy = Oy TX, Xy (L +2) = 1%, +X, Coordenadas de M: aaa TE Caso particular: PONTO MEDIO AM AM_ LP MB PB vr Ae Ya- Yu Yu Ya=T¥a—T¥m YutT¥u=t¥a* Ya Yul +r)=tyy+¥q = Yat Ya wo Tar Se M 0 ponto médio do segmento AB, entéo r= 1, uma vez. que AM = MB Substituindo r = 1 nas expressées @e @, coordenadas de M, temos as co- ordenadas do ponto médio do segmento AB: 284 — Copitulo18 + Geometric analtica ~Je* Ya Yury Exemplos: 1. Dados 0s pontos AG, ~4) BL2, -7), determine MO4y, y,,) que divide o segmento AB na razaor =5, Dos dados do problema, temos: X23, y= xy Jer=5 5-2) +3 rites ae 7 wed e 2. Determine o ponto médio do segmento PR, sendo P(3, 6) e R(2, -8). Dos dados do problema, temos: X= 3,Y,=6,x,=2, =-Ser=1 (ponto médio a= 3,Y, 2-2 V5 + : Substituindoem x, = % — =the, 1= ponto médio @ 2) 3. Sendo M(, 4) 0 ponto médio de AB, onde A(L, -6), determine as coordena- das de B. + 1 oy a => l= ee = 4=1txy 3 x, - oe pats ee = 8=-6+y, = y,<14 Portanto: B(3, 14) EXERCICIOS I Determine as coordenadas de um ponto M que divide um segmento AB na azo r, nos seguintes casos: a) AG,5) B65) ere2 b) AI), BY7,0) ee reg ©) AC3,-2) B45) era g 4) AG -1), B36) er =-2 Capitulo 18 * Geometria Anaitica 285 12 Calcule o ponto médio do segmento AB nos seguintes casos: a) A(2,6) e _BY4, 10) c) A(O,-7) e BG, -5) b) AG3,-4) e B70) 43 Determine os pontos médios dos lados de um triéngulo cujos vértices sao: AG, 0), B(O, 4) € C(7, 5). 44 © ponto médio de um segmento KB é M(2, 3). Sendo A(4, 6), obtenha as coordenadas do extremo B. 5? 0 ponto M(-4, 2) divide um segmento AB na razdo r= 3, Sendo A(2, 2), determine as coordenadas de B. 16 Determine o comprimento da mediana AM (segmento que une o vértice A a0 ponto médio do lado BC) do triangulo ABC cujos vértices sao AQ, 3), B(4, -2) e C(0, -6). {7 Dados AG, 6), B(4, 2) C(-2, 4) vértices do triangulo ABC, determine a medida das medianas: a) AM b) BN °) {8 Sabendo-se que as diagonais de um paralelogramo ABCD se interceptam num ponto M(1, 1), que é 0 ponto médio de ambas as diagonais, determine ‘as coordenadas dos vértices C e D sendo A, -1) e B(4, 3). BARICENTRO DE UM TRIANGULO- O baricentro G de um triéngulo é 0 ponio de interseccéo das trés medianas do trifngulo. Ele divide cada mediana em duas partes na razao de 2 para la partir do vértice do triangulo. Alas Xd Bixs,ya) M € bey) Observando que M é ponto médio de BC, temos: Exemplo: Seja um triangulo cujos vértices s4o: A(2, 4), B(-1, 5) e C(5, 0). As coordena- das de seu baricentro G so: 2+ C+. a i Era a ene erat dite 2 4+5+0 9 3 Yeig, 7 fen? Portanto: G(2, 3) EXERCICIOS 19 Determine as coordenadas do baricentro do tridngulo de vértices: a) AG, 1); BQ, 6); C(4, 2) b) AG, 0); B(-2, 4); CG, -5) 20 Os vértices de um triangulo sio A(x, y), B(2, 3) e C(-4, 2). O baricentro desse triangulo é o ponto G(1, ~2). Determine as coordenadas do vértice A. 21 Sabendo que A(2, 3), BGS, y) e C(-1, 4) sio vértices de um triéngulo cujo baricentro é 0 ponto G(x, 2), determine os valores de xe y. CONDIGAO DE ALINHAMENTO DE TRES PONTOS A condicao necessaria e suficiente para que trés pontos (xy, ¥,), BOXy Yq) © C(Xy Ye) sejam colineares (alinhados) é que: pelea a D=|x, y, 1/=0 comenve 1 Capitulo 18 ¢ Geometria Anoiiica 287 Exemplos: 1. Verifique se os pontos A(2, 1), BG, 2) e C(5, 4) esto alinhados. Sendo x,= 2, ¥4~ 1, Xp= 3, ¥p = 2€ X= 5, Yo= 4 (eh ld gee eed D- |3 SapeC 2 =10-8-34445412-0 ds AO Bs 4S 10 a 4 5 12 Como D = 0, pela condigao de alinhamento, A, B e C estdo alinhados. 2. Determine o valor de m para que os pontos A(m, 3), B(2, -4) e C(m, -1) sejam colineares. = 0>4m+m-6-4m+3m-2=0 =>m=2 EXERCICIOS 22 Verifique se os pontos A, B e C abaixo sdo colineares nos seguintes casos: a) A(2,-3), B(-1, 4) C(1, 1) ©) AG, 3), B(4, 0) e COS, 0) b) A(1, -3), B(4, 5) e C2, 3) d) AQ, 2), BG, 5) e C3, -3) @® Determine em cada caso o valor de m para que os pontos abaixo sejam alinhados: a) A(S, m), B(L, 2) C3, -4) ©) Atm, 7), BQ, -3) e Cm, 1) b) A(L, 3), B(2, m) e C(O, 1) A RETA EQUAGAO GERAL Dados dois pontos distintos A(x,, y,) € B&Xy Ys), consideremos um ponto P(x, y) genérico da reta AB Se A, Be P sio colineares, entao: Lai y Xs Ya =o % Ys 1 Observe que x,, ¥,, Xs, Ys ndo sao varidveis, so mimeros reais dados. As tnicas varidveis so x e y, coordenadas do ponto P. Desenvolvendo o determinante, temos: PHYA T Yam XA + AV, + MY +X 4YQ =O OW XY 4 — Vp + BY — XV + XQ¥q— XV, = 0 % a7 Yo) +¥ OG—Xq) +X¥a—%HV a = 0 oir oa meee cee Substituindo pelos ntimeros reais a = y, ~y,,b temos: TREES SX, Ya —Xpiiar ax+by+e=0 Essa expresso é chamada equagio geral da reta que passa pelos dois pon- tos AeB. Dessa forma, dada uma reta AB qualquer do plano cartesiano, a ela fica associada uma equagao do tipo ax + by +c =0e, reciprocamente, demonstra-se que toda equacao do tipo ax + by +c=0 (a,b,c € Rea 0 oub #0) representa uma reta. Exemplos: 1. Determine a equacdo geral da reta que passa pelos pontos A(S, 2) e B(-1, 3). Dos dados do problema, temos: x, = 5, y, =2,%,=—Le y,=3 Substituindo em: 20 i Neeeper xe oye a % yall = Si 28) So x, yee at 3 fa Resolvendo: xy. ™M Q 2 1 =0 = 2x-y+15+2-3x-5y=0 a 7 1 2K By mk -y 15 = -X~ 6y +17 = 0 (equacio geral da reta que passa pelos pontos Ae B) Copitvio 18 + Geometria Anaitica = 289 2. Verifique se 05 pontos P(2, ~1) ¢ Q(-3, 5) pertencem & reta 1, de equacao x+3y+1=0. Um ponto pertence a uma reta quando as suas coordenadas satisfazem a equacio dessa rela, Assim, para verificar se um ponto pertence ou nao a tena seta, devemos substituir as coordenadas desse ponto pelo x e pelo y da equacao da reta dada. Para o ponto P(2,-1): x=2ey=—1 Substituindo em x + 3y +1= 24+3(A)+1=0 Logo, PEt. Para o ponto Q(-3, 5): x=-3ey =5 Substituindo em x + 3y +1 = 0: -34+3-5+140 Logo, Qér. EXERCICIOS 24 Determine em cada caso a equacao geral da reta que passa pelos seguintes pares de pontos: a) (1,3) €(2,5) ©) (1,2) 07,5) b) (-1,2) e (3,4) d) (-8,-1) e (0, 0) 25° Verifique se os pontos A(1, 5), B(-2, 2) e C(-3, -1) pertencem a reta de equa- cdo 2x + 3y-2=0. 26 Determine a equacao geral da reta que passa pela origem do sistema e pelo ponto (-1, 5). 27 A reta de equacao 3x - 4y = 0 passa pela origem do sistema? 28 Calcule o valor de k para que o ponto P(2, -1) pertenca a reta de equacio 3x+4y +k=0. 29) Determine a abscissa m do ponto A(m, 1) para que esse ponto pertenca a reta de equacao 2x + 5y +7 = 0. Casos particulares da equaséo geral Sendo ax + by + ¢ = 0.2 equacao geral de uma reta, vamos examinar os casos em que um dos coefi- " cientes é nulo: 12 Caso: | 0,2) a=0=>by+c=0>y Logo, a reta paralela ao eixo x. Saag cams Exemplo: 3y-6=0=>y=2 | 290 —cupitulo18 + Geometria Anaitica 2° Caso: y B=0>ax+e=0>xX=— Logo, a reta é paralela ao eixo y. (5,0) S x Exemplo: 2x +10=0 = x=-5 3° Caso: c=0= ax + by = 0 = (0, 0) pertence a reta. Logo, a reta passa pela origem. Exemplo: x-~y=0 EXERCICIOS 30 Represente, no plano cartesiano, a reta cuja equagao é: a) x=4 ©) 2x46=0 e) xty=0 b) y=-2 d) 3y-12=0 f) x-y=0 INTERSECCAO DE RETAS Se duas retas sao concorrentes, tém, portanto, um tinico ponto em comum cujas coordenadas satisfazem simultaneamente a ambas as equagdes dessas re- tas. Para determinarmos esse ponto de interseccao, basta resolver o sistema formado pelas equacées dessas retas. Exemplo: Determine 0 ponto de intersecco das retas de equacdes 2x — 3y - 8 = 0e 5x +2y-1=0. Montando o sistema e resolvendo pelo método da adicao: 2x-3y=8 © x5 10x ~ 15y = 40 Bx+2y=1 © x(-2) 10x ~ 4y =-2 -19y = 38 = y =-2 Substituindo y =~2 em 2x ~ 3y = 8, temos: 2x-3-(-2)=8 2x+ 6 =B=>x=1 Assim, 0 ponto de intersecgao 6 (1, -2). Capitulo 18 * Geometria Analitica 291 rr EXERCICIOS 31 Determine o ponto de intersecgao dos seguintes pares de retas concorren- tes de equagées: a) 3x+2y-8=0 e 4x+5y-13=0 b) 2x-5y-2=0 e€ 3x + Sy -28=0 c) 2x-3y-1=0 e 4x-3y-11=0 d) 8x +7y-21=0 € 8x-5y+15=0 e) x+y-15=0 € x-y+7=0 EQUACAO SEGMENTARIA Considere 0 seguinte problema: Determine a equacio geral da seta x que intercepta 0 eixo y no ponto Q(0, @) € 0 cixo x no ponto P(p, 0), sendo P e Q distintos. Sendo x, = 0, ¥4= 4, Xp= P & Ye= 0 coor denadas dos pontos dados Qe P, substituindo em: x y 2 Cea x Ye 1 =0 > On co py ye ek petro fet Desenvolvendo o determinante, temos: Nab D =e a xe a a “ON. pq 0 0 «x ai => qxtpy-pq=0 — (equagto geral) Dividindo cada termo dessa equacao por pq ¢ isolando o termo indepen- dente no 22 membro, temos a chamada equacao segmentaria: see, BY Pa # = = 1 (equagto segmentéria) m = pest B p — abscissa do ponto de interseccéo da reta r.com 0 eixo x q — ordenada do ponto de interseccio da reta rom 0 eixo y 292 capitulo 18 + Geometria Ancliticn | Exemplos: 1. Determine a equacao segmentéria ¢ a equacdo geral da reta r representada abaixo: Sendo p= 6 eq=9e substituindo na (0,9) expresso 2 4 SS eros: Pq 6,0) : x % + F=1 (equagto segmentéria) A equacio geral sera: Pie Ys Sx+2y 18 ee ge get oe ae Bee yung 2. Dada a equacio geral 2x + 6y - 18 = 0 de uma reta s, obtenha os pontos de interseccdo dessa reta com os eixos x e y e escreva a equacao segmentéria. a) Pontos de interseccao Se P(p, 0) éa intersecgao da reta s com o eixo x, substituindo na equacao dada x = p e y = 0, temos: 2p+6-0-18=0 = 2p=18 = p=9 Logo, P(9, 0). Se Q(0, q) éa interseccio da reta s com o eixo y, substituindo na equacao dada x = 0 e y = q, temos: 206 q=18=0 => 6q—18 = g=3 Logo, Q(0, 3). b) Equacao segmentéria Sendo p = 9 (abscissa do ponto de interseccao da reta com o eixo x) ©4= 3 (ordenada do ponto de interseccao com o eixo y) ¢ substituindo em Capitulo 18 + Geometria Anaitica 293 3, Obtenha a equagio segmentéria da reta que passa pelos pontos A(, 2) ¢ BC, 4). n OF a. 2 a 4 me Dnny el +2-te—By a0 =e “Bed =O Usando a equagao -2x - dy + 14 = 0, vamos determinar os pontos Pp, de Q00, q): (p.0) > -2p-4-:0+14=0 2 p=7 = P(7,0) q) 2 -2-0-4q+14=0 = a=t > a, 2) pace Logo: 4-7 2 EXERCICIOS 32 Determine a equagao segmentaria e a equacao geral das retas representa- das abaixo: a) yt ©) ys "\\o.3 re) (2,0) a b) yat 1,0) x (0, -5) 294 — capitulo + Geometria Analtica a) x~2y+6=0 ©) 7x~5y+7=0 b) 3x+4y-12=0 @® Dada a equacao geral, obtenha a equacéo segmentaria das seguintes retas: a) 5x~10y +10 =0 ©) 3x 4+7y-5=0 b) x+6y~12= 33) Obtenha os Pontos de interseccao com os eixos ey das retas cujas equa- S0e5 gerais sio dadas; ' @® Determine a equacao segmentéria da reta AB nos seguintes casos: a) AQ, 5)eBU,3) ») AC, 3) e B@2, 0) EQUACGES PARAMETRICAS As equacdes que dao as coordenadas (x, de uma terceiza variavel t sao chamacias eq: ¥) de um ponto da reta em funcéio jwagdes paramétricas da reta, X=F() ey=£y Para escrevermos a e, Paramétricas, basta isolar MMos 0 parametro t em c. © igualarmos as expresses obti uacao geral da reta, a partir de suas equacées ‘ada uma das equacées dad, las das. Exemplo: Dadas as equasées paramétricas x = 2¢—4 €Y=t+3, obter a equacio geral da reta. x=2t-1 3 ~2t=-x-1 = 2t=xe+l = f= => t=y-3 =y-3 = X+1_ 2-3) Do X+1=2y-6 5 X-2y+7=0 (equacio geral da reta) EXERCICIOS 36 Escrevaa Squacao geral da reta cujas equacdes paramétricas sao: a) [x=2t+3 ©) {x =3t-1 y=2t-4 y=2t+5 s Db) ss ) Px 2 yetel Capitulo + Geometia Anaitica 295 QP Determine a intersecgao das retas (1) ¢ (s) dadas pelas suas equacdes paramétricas x=tel x=2t of; ete Cee @® Pscreva a equacdo segmentéria da reta cujas equacdes parametricas sao x=dtey =2t-2. COEFICIENTE ANGULAR OU DECLIVE Coeficiente angular ou declive de uma reta r nao perpendicular ao eixo das abscissas é 0 ruimero real m, de modo que: m=tga onde 060 Angulo formado pela reta re 0 eixo positive Ox, medido sempre de O% para a reta, em sentido anti-hordrio. ye ya ’ obtuso = m <0 (auto m>0 ee reto => m ndo é definido a Céleulo do coeficiente angular (m) 1° Caso: Dados dois pontos distintos A(x,,y,) € B(x, ¥,) de uma reta, vamos calcular 0 seu coeficiente angular. Lembrando que no A retangulo: cateto oposto a tga= cateto adjacente a 0 entio, no ABC: 296 capitulo 18 + Geometric Anaitica Exemplo: Calcule o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A(-6, 2) ¢ B(4, -7). ayy oe Pe mo a=C) 10 22 Caso: Dada a equacao geral ax + by + ¢ = 0 de uma reta, vamos calcular o seu coeficiente angular. Vimos que: XGa~ Yo) + OG—X) + XiYu— KY, =O er ae ee, a b € onde (x4, ¥,) € (yz) S40 as coordenadas de dois pontos dados pertencentes & reta. ene a Sendo m=—2S 3 = ms-2 Exemplo: Calcule o coeficiente angular da reta de equacao 5x +2y-7=0, =a ea EXERCICIOS 39 Calcule 0 coeficiente angular das retes determinadas pelos seguintes pares de pontos: a) (3,4) e (7, 12) ©) (-3,2)e (4,7) b) (5,6) e (8,9) d) (+5, -3) e (4, 3) 40 Calcule o coeficiente angular das retas de equagées: a) 3x+4y-7=0 o) x+y-3=0 b) ~6x + 8y +3=0 d) 5x-8y+7=0 @® Catcule 0 coeficiente angular das retas de equagses: b) x=3t-ley=t+2 Copitulo 18 + Geomeiria Anciitica 297 EQUAGAO REDUZIDA Considere o seguinte problema: Dada a equacao geral ax + by + ¢ = 0 de uma reta nao paralela ao eixo y, isole o y no 1° membro. ax+by+c=0 = by=-ax-c =e Peueeir.b Chamamos esta tiltima equacdo de equacio reduzida da reta Sendo: =m _ (coeficiente angular) =q _(ordenada do ponto de intersecgio da reta com o eixo y) slp ol» a equagdo reduzida ficard: yemx+q Notas: a) © coeficiente angular m, sendo igual a tg a, define a direcao da reta, indicando o angulo @ que a reta forma cam 0 eixo x. b) O q é chamado coeficiente linear. c) A equagao reduzida nao pode ser usada para as retas paralelas a y, uma vez que estas ndo tém coefici- ente angular. Exemplos: 1. Dada a equacdo geral 4x - 5y — 10 = 0 de uma reta, pede-se: a) asua equacdo reduzida; b) o seu coeficiente angular; ©) © seu coeficiente linear. Isolando y em 4x ~5y - 10 Sy =-4x +10 Sy= 4x-10 = y =$x-2 a) equacao reduzida: y = + x-2 ») coeficiente angular: m = ©) coeficiente linear: 298 — conitlo1s * Geometria Anaitca 2. Dados os pontos A(3, 2) e B(-1, 4), pede-se: a) a equacdo geral da reta AB; 6) a equacao reduzida da reta AB, |x aaa o 2 aes is) Sor 2 2 eaeoh ie ae ; i 9 W-y+12+2—4x-3y = a) equacdo geral: -2x—4y 414-9 b) equacao reduzida: dy =2x-14 4y= 2x44 3 ye Sed EXERCICIOS 42 Determine o coeficiente angular e 0 coeficiente linear das seguintes retas: VPP evo UEVUVITIVDY a) 4x-8y +12=0 aoe @® Escreva as equacdes reduzidas das retas determinadas por: > a) AQ, 3) e B(O, 1) b) M(-3,-1) e N(2, -5) Determine as equacbes reduzidas das retas re resentadas abaixo: > ‘q P aay, b) v4 ’ (0,5) (0,4) , ’ see eee ae | Go x @,0) x EQUACAO DE UMA RETA, DADOS UM PONTO E A DIRECAO Considere 0 seguinte problema: Determine a equacao de uma reta r, dados um ponto A(x © seu coeficiente angular. Seja P# A, P(x, iy Yo) desta reta em ¥) um ponto qualquer da reta r, Entao: m= = = ~ => Y-Yy=ME-X)) (equagto da rete) Nota: Sea reta ¢ paralela ao eixo y, isto 6, nao tem Coeficiente angular, entao qualquer fronts teta abscisea igual ax, Assim) a'equataa erica e Capitulo 18 + Geometric Anaitica 299 Exemplo: Determine a equacio geral da reta que passa pelo ponto PG, 5) e tem coefi- ciente angular m = 2 Dos dados do problema, temos x)= 3, ¥o=5em=2 Substituindo na equagio yy, = mx~ x): y-5=2(x-3) y-5=2x-6 = -2x+y+1=0 EXERCICIOS 45 Escreva a equacao da reta que passa pelo ponto Pe tem coeficiente angular m_ em cada um dos seguintes casos: a) P@,3)em=5 o) PUL, -7)em=3 b) P(-3,4)em=1 d) P(6,-4)em=-5 @® Fscreva a equacio da reta que passa pela interseccdo das retas x + y~ 5=0 e4x—y =0e tem coeficiente angular igual a2. PARALELAS - CONDICAO DE PARALELISMO- ‘A condigio necesséria e suficiente para que duas retas r e 6 nao verticais scjam paralelas entre si é que tenham 0 mesmo coeficiente angular. Em linguagem matemética: r/s @ m=m, Exemples: 1. Verifique se as retas re s sao paralelas, sendo: 13x + Jy -9 = (es: 6x + My 10 =0. Determinando 0 coeficiente angular de re s: Como m,=m,, entaor // s. 2. Para que valores de k as retas 1: 5x - 4y +10 =0 @ si kx + 2y ~3= 0 s40 paralelas? Ser fis = m,=m,ouseja: Gata’ s 5 poe te 300 capitulo 18 + Geometria Anoitica 3. Determine a equasio geral da reta r que passa pelo ponto P(2, 5) ¢é parale- laa reta s: 3x —5y +6 =0. Sendo r (reta procurada) es (reta dada), se r//s = m,=m, Aequacao da reta r que passa por P(2, 5) e tem coeficiente angular m=2 5 € dada pela expresso: _y - y, = m(x-x,) (equagio geral da reta r) EXERCICIOS 4T Verifique se as retas re s abaixo sao Paralelas em cada um dos seguintes casos: a): 6x+7y4 3 b) 5x +3y-10 ©) 1: -3x+8y + 3 dr x-y si 12x+14y-21=0 si 5x-10y-10 = 0 6x - ley + 7 si -10x + 10y + 8 = 0 cece e e e e (GB) Para que valores de kas retas te s sio paralelas, sendo r: 7x-ky +3=0¢ s: 6x + 2y~10 = 0? 49 Determine a equacao geral da zeta r que passa pelo ponto MG, 2) e é para- Iela a reta s: 2x-y +3=0. 50 Obtenha a equacao reduzida da reta que passa pelo ponto R(3,-1) eé para- lela a reta de equacao x - 4y +2 = 0. 51 Escreva a equacao geral da reta t que passa pelo ponto A(3,—4) ¢ é paralela a reta de equacao 5x—y +2=0. 52 Escreva a equacao geral da reta t que passa pela origem do sistema cartesiano e é paralela a reta de equacdo 2x - 3y +4 =0. GBP Escreva a equacio geral da reta t que passa pelo ponto de interseccdo das reas tix +y-7=Oes:x—y+3=0eéparalela a reta u: 3x-y +9 =0 6B Escrova a equacdo reduzida da reta t que passa pelo ponto de interseccdo das tetas: 5 + F=1esix-2y +2=0eéparalela a reta u:x-2y + 10=0. Copitulo 8 * Geometria anaitica 301 PERPENDICULARES - CONDICAO DE PERPENDICULARISMO, A condigéo necessaria e suficiente para que duas retas r es nao verticais sejam perpendiculares entre si é que o produto dos seus coeficientes angulares soja igual a1. Em linguagem matemética: Exemplos: 1. Verifique se as retas 1: 2x -7y + 10 =0es: 14x +4y-9= lares. sdo perpendicu- Calculando m, e m, temos: 2 (Dent entorts 2. Qual 6 a equacio geral da reta s perpendicular a reta r: 5x ~ ly +7 =0e que passa pelo ponto P(2, 7)? Sendo s (reta procurada) e r (reta dada), ser.Ls = m,-m,=-low “Aequagao da reta s que passa por P(2, 7) e tem coeficiente angular m. 6 dada pela expressao y ~ y, = m(x-X,): y-7=-2x-2) = y-7=-2x+4 > Xx+y-11=0 EXERCICIOS 55. Verifique se as retas re s abaixo sao perpendiculares em cada um dos seguintes casos: a) 1: 3x-2y+7=0 es: 8x + 12y-15=0 b) rn x+7y-10 Ya TK 43 o)ny=3x-8 es: y=3x+12 d)rx-y+7=0 es: 2x+5y-7=0 302 capitulo 18 + Geometria Analtica 6B) Para que valores de k as retas 1: 5x ~4y +1=0es: kx-3y +2=0sa0 perpendiculares? 57 Obtenha a equacao geral da reta s perpendicular a reta r: 3x — y+5=Oeque passa pelo ponto A(2, 5). 58 Obtenha a equacao geral da reta s que passa pela origem do sistema cartesiano e é perpendicular a rela r: 2x + 3y +4 = 0. DP Escreva a equacdo geral da reta s que passa pela interseccao das retas rxty-2=Oet-x—y+4=0e tem coeficiente angular igual a -2 60 Escreva a equacao geral da reta s perpendicular a reta r cujas equagdes Paramétricas sio x = t + 2e y=t~3 e passa pelo ponto (-2, 7) DISTANCIA DE PONTO A RETA Dado um ponto P(x, y,) € uma reta r: ax + by + ¢ = 0, podemos calcular a distancia entre eles, procedendo da seguinte maneira: Por P tragamos a reta s perpendicular, obtendo © ponto M, interseccdo de re s e determinamos a dis- tancia entre eles. Um modo mais pratico de calcularmos a distan- cia entre P er é com o auxilio da formula: axyt by, + ¢ Exemplos: 1 Determine a distancia do ponto PQ, ~4) 8 reta de equacio 3x + 4y +5=0. PQ,-4)=P(yy,) = x,=2ey,=-4 Sx+dy+5=0=ax+by+c=0 = a=3,b=4,c=5 Substituindo na expressdo: g_| Botby, +e “| faa a+b Vere | [5 [7 2. Dado 0 grafico abaixo, determine o comprimento do segmento AH, altura do triangulo ABC, de vértices A(3, 2), BL, 0) e C(5, 1): ‘ Capitulo 18 * Geometria Anaitica 303 o Este problema consiste em determinar a distancia do ponto Aa reta BC. © » Equacao da reta BC. Sige yee 1 0 1)=0=-x+4y+1=0 beet i 2. > Distancia de A (3, 2) aretaBC: x + 4y+1=0 al axyt by + € | | s3+4-2+1/_ 6 AI7 _ 5VI7 Vaso? | | Vcr wa 7 3. Calcular a distancia entre as retas paralelas re s. Dados: r: 3x + 4y -8=Oes:3x+4y+2=0 “Tomamos” um ponto P qualquer de r ou se calculamos a distancia de P & sour, SejaP er. Atribuimos um valor qualquer a x, por exemplo zero, ¢ calculamos 0 cot- respondente valor de y. n3xt4y-8=0 parax=0 = 3-0+4y-8=0 = y=2 Agora, basta determinar a distancia de P(0, 2) a s: 3x + dy +2= 0. fee | a ue ae + 5 EXERCICIOS 61 Calcule a distancia do ponto P 4 reta r nos seguintes casos: a) P(1,2)er:x+2y-1=0 c) P(A, er:x+3y-1=0 b) P(O,-l)er:2xt+y+3=0 d) P(-3, 2) er: 12x + 5y +3=0 62 Determine a distancia da origem do sistema cartesiano a reta: r: 5x-2y+4=0. @ Calcul a distancia entre o ponto P(3, 2) e a reta que passa pelos pontos AG, 5) e B(-1, 0). @® Determine a medida da altura relativa ao lado BC do triangulo ABC de vértices A(1, 1), B(O, 3) e C1, 2). 65 Calcule a distancia entre as retas paralelas r es nos casos: a)rx+y+4=0 esixty+2=0 pb) 4x4 3y-10=0e s:4x+3y+5=0 304 capitulo 18 + Geometric Anciitica AREA DO TRIANGULO Sabemos da Geometria Plana que a rea de um triangulo é: 1 Area = > - base - altura, a Em Geometria Analitica podemos calcular a 4rea de um triéngulo com 0 auxflio da formula: “Team + xX i 1|| , onde A(x, ¥,), Bey, y,) € C(x, y,) Gt age Exemplos: 1s Determine a drea do triangulo ABC onde A(1, 2); B(-2, 8)eC(2, 3). ee ora | 2 8 1 eer Calculando o determinante, temos: =8+4-6-16-344 2. Determine o valor de a de modo que 0 triangulo A(1, 0), B(2, ~1) e Cla, 2) tenha area 7. 4 0 1 1 0 2-1 1 2 1S 044+ Ca) -2-omar1 a a 1 a 2 Logo:S= 4 Ja+1| = Flatij=7 => fari[ou a+l=14 > a=13 ouat1=-14 = a=-15 Resposta: a= 13 ou a=-15 Capitulo 18 + Geometria Anaitica 305. ee ————————— EXERCICIOS 6B Determine a érea do triéngulo ABC nos casos: a) A(L,-1);B@, 1) e C(2, 2) b) AG, 4); BC2, 3) e CCL, 1) 67 Determine a rea do quadrilatero A(G, 0), B(2, 2), C(3,-1) & D(1, -3). 68) Dados os pontos A(1, 2), B(0, -1) e C2, m), calcule o valor de m para que # drea do triangulo ABC seja 10. 69 Determine 0 valor de a para que 0 tridngulo de vértices A(-2, a), B(3, 2) € C(1, 0) tenha area 4. A CIRCUNFERENCIA EQUACAO REDUZIDA Considere o seguinte problema: Dada uma circunferéncia de centro C(a, b) e raio r, determine a equagao dessa circunferéncia. Da mesma forma que, dada uma reta do plano cartesiano, aela fica associada uma equagio do tipo ax + by + c = 0, queremos determinar duma equacao de modo que as coordenadas de todo ponto da circunferéncia satisfacam a essa equacao. Sabemos que um ponto genérico P(x, y) do plano cartesiano pertence Aci cunferéncia de centro C(a, b) quandoa distancia entre o ponto ea circunferén- cia € igual ao raio. 7 y Aplicando a formula da distancia entre 1 dois pontos, temos: a |= dog=VK— ay + - bY 4, Va=art y-bF lce= (x-a'+ (y- b= Essa expressdo é chamada equagao reduzida da circunferéncia de centro Cla, b) e raio r. Dessa forma, dada uma circunferéncia qualquer do plano cartesiano de cen- to Cla, b) € taio x, a ela fica associada uma equacio do tipo (x— a) (y ~bY-= Exemplos: 1. Aequagao da circunferéncia de centro C2, 5) ¢ raio r= 5 & (x- 2) + (SP = 2. A equacao da circunferéncia de centro C(- 3, 0) eraio r= 7 € (x +3) + (y-OF = 7? ou (x +3)? + y= 49. 3. Aequacio da circunferéncia de centro C(0, 0) e raio r= LE x"+ 306 — Copitulo 18 + Geometric Anaitica Reciprocamente, demonstra-se que toda equaco do tipo (x—a)*+ (y—b=r, com r > 0, representa uma circunferéncia do plano cartesiano de centro C(a, b) & raior. Exemplos: Ts (+3) + (y—2)*=9 representa uma circunferéncia de centro C(-3, 2) ¢ raio r=3, 2. x¢+ (y +5)? = Srepresenta uma circunferéncia de centro C(0,-5) eraio EXERCICIOS 70. Escreva a equacdo da circunferéncia de centro C e raio r nos seguintes casos: a)C@,2)er=7 co) C-4,-3)er=1 b)CC-1, 4)er=3 d) CG, 0)er=6 Tt Determine o centro C(a, b) eo raio r das circunferéncias de equacdes: a) (x-4)%+ (y-5R=9 ©) ttyt=2 b) (x- 34 (y+ d) 24 (y-5%=7 (@® Escreva a equacéo de cada circunferéncia abaixo: a) b) y EQUACAO NORMAL A equacao (x —a)?+ (y—b)'= 7, com r > 0, representa no plano cartesiano, como ja vimos, uma circunferéncia de centro C(a, b) e raio r. Desenvolvendo os quadrados ¢ agrupando os termos da equacao: (x—a)i+ (y—b)- x24 y?—2ax — 2by + a2+ b? = 0, temos: (equagio normal) ow X+y?-2ax-2by +e=0 (onde c=a?+ b?-r’) Observe na equacao da circunferéncia que: 1) 6 uma equagao do 2° grau nas duas varidveis x e y; 2) 08 coeficientes de xe y*sdo iguais a 1; 3) 0 termo independente na equagao normal é ¢ = a+ b?~r° Copitulo 18 + GeometriaAncliica 307 Exemplos: 1. Determine a equacdo normal da circunferéncia de centro C(3, 5) erator = 4 Sendo a = 3,b = 5er=4, substituindo em (x —a)*+ (y~b) (x -3) + (y 5-4 = 0 Desenvolvendo os quadrados: 6x49 +yt ly +25-16=0 ow x24 y2-6x- dy + 18 = 0 ie lota: Uma outra maneira de resolver este problema seria substituir os valores dea, be na equagao normal 2. Dada. equacéo normal da circunferéncia x*+ y*—6x-+ I8y + 8= 0, pedem-se: a) as coordenadas do centro; ‘b) o raio dessa circunferéncia. Resolvendo: a) Coordenadas do centro (a, b) Comparando a equacao dada x°+ y*- 6x + 18y + 8 = 0 com a equacso normal genérica x°+ y®- 2ax ~ 2by + ¢ = 0: -da=-6 = a=3 ow -2b=18 = b=-9 b) Raio da circunferéncia Sendo a = 3, b = -9, c= 8 (termo independente) e substituindo em att birt 3+ C9t-8 =9+81-8 282 = r=V82 r= EXERCICIOS 72° Determine a equacao normal, dados o centro Ceo raio r, nos seguintes casos: a) C(2,er=5 a) C4, 0)er=10 b) C¢-41,3)er=1 e) C@,0)er=13 ©) C6,0)er=7 f) CC5,-ler=3 30B —copitulo18 + Geometric Anaiitica @ Determine as coordenadas do centro ¢ © raio das circunferéncias cujas equagées sao dadas: a) x+y? 10x-12y +7=0 £) x+y? Lay =0 b) x+y? 4x4 2y-3=0 8) 2x? +2y?+ 8x—12y +10 =0 ©) x+y? 8x + 18y =0 (sugestao: dividir a equacdo por 2) d) 2+ y9=0 h) 3x*+ 3y?— 12x + 18y-9 =0) €) +? 6x-16=0 POSICAO DE UM PONTO EM RELACAO A UMA CIRCUNFERENCIA Dados um ponto P(x», y,) e uma circunferéncia i de equacgao: (x~ a} + (y—b? = 1, vamos verificar qual é a Posigéo do ponto P em relacao a circunferéncia 1. Sao possiveis trés casos: 1 Ppertence a (A disténcia do ponto ao centro da circunferéncia ¢ igual a medida do raio.) 2 P €interior ad (A distancia do ponto ao centro da circunferéncia é me- nor do que a medida do raio.) SP € exterior a 4. (A distancia do ponto ao centro da circunferéncia & maior do que a medida do raio.) Pp © - Capitulo 18 * Geometria Analtica 309 Exempl Determine a posicao do ponto P(3, 4) em relagio a A: (x2) +(y-3P = 9. Acircunferéncia 4 possui C(2, 3) e r= 3. A distancia dePaC é:d,.=V@- 2° + @-a=V2 Sendo V2 <3, entao P é interior a2. EXERCICIOS JS Verifique a posicéo do ponto P em relacao & circunferéncia nos seguintes casos: a) P(2,4) © ds (x1)? + (y-2"=5 b) PC2,3) © A: x24 (y- 1? = 36 ©) P(-1,-1) e 2: (x-2P + (y- 221 d) P(-1,-3) e A: xt + y?-2x + 4y +4=0 76 Qual éa posicao da origem do sistema cartesiano em relagao a circunferén- cia de equagio x + y*- 6x ~ By + 16= 0? @® Determine o valor de m para que o ponto P(m, 3) pertenga a circunferéncia xe+y?-2xty-11=0. POSICAO DE UMA RETA EM RELACAO A UMA CIRCUNFERENCIA Dados uma reta s: ax + by +¢=0.e uma circunferéncia A: (x—a)*+ (x—b) =, vamos verificar qual é a posicao da reta s em relagao & circunferéncia 2. Sao possiveis trés casi 1 sé tangente a A (A distancia do centro a reta é igual A medida do raio.) 2 s ésecante a (A distancia do centro a reta é menor do que a medida do raio.) 310 capitulo 18 + Geomatria Anaitica a medida do raio.) ~ TywwwvUNW o a g 5 8 2 > S & 3. 5 a & 8 = 3 8 o z § 2 § 8 5 Exemplo: Verifique a posicao da reta s: 3x + 4y-8= (2+ (yap, Accircunferéncia possui C(2, 3) er = 3. em relagao a circunferéncia Addistancia de Cas é d. Sendo d,., <1 (2 <3), entéo a reta é secante 8 circunferéncia EXERCICIOS T® Verifique a Posicéo da reta s em relagao a circunferéncia casos: a) sx+2y+1=00%; (x-3) + (y—4)? b) sx-y+2=0 ed: xtaytad )S3x+y=0 ea: (+3 +(y-3R=9 d) s:4x-3y=0 ea: (x-1P + (y-1'=1 2. nos seguintes 25 Capitulo 18 + Geometria Analtica 311 FUNGAO POLINOMIAL Chamamos de fungio polinomial qualquer funcao de € em C definida por: PQ) =axtta,. xe bay onde: > os coeficientes a,, a, sio ntimeros complexos; > 0s expoentes n, n~1, n~2, ... sio ntimeros naturais; > aexpressio algébrica P(x) =a,x"+a,_,x°~! +... +a, chama-se polinémio Os termos desse polindmio sao: a,x", a,_x°-', Exemplos: 1. Fungao quadratica: P(X) = 3x2 4x +8 3a=-4 a, PQ)=axt+ax+a, 24x =1a=1a,=0 (com a, 0) x= 9 2. Funco do 1° grau: PQ)=ax+a, (com a, #0) Exemplos: 1. Quais das expresses definem fungGes polinomiais de C em C? Explique: a) P(x)= 40+ 7x -8 Esta expresso define uma funggo polinomial, pois os coeficientes sao muimeros complexos e 0s expoentes so ntimeros naturais. b) PQx)=x?+5x+7 ‘Nao define uma funcao polinomial, pois 0 expoente -2 nao é um ntime- ro natural. Copftuiol# + Polinémics = 313. ©) Px) ax + SX +7 +B Nao define uma fungio polinomial, pois 0 expoente a nao é um nuime- ro natural. 2. Destaque em cada polindmio os termos € 05 coéficientes: a) P(x) = 5x! 7x4 EX 48 termos: 5x!, -7x3, x?, -%, 8 coeficientes: 5, -7, 1,-1,8 'b) f(x) termos: coeficientes: 1, - 73 EXERCICIOS 1. Identifique as expressées que definem fungbes polinomiais de € em €: a) P(x) = 3x? + 4x-2 d) P(x) 80-8 + 40-1 b) PQ) =xt + 8x +2 e) P(x) =x txt +10 ©) PQ) =x + 8x° £) P(x) =f5 x + 3x12 4 Destaque os termos ¢ 0s coeficientes do seguinte polindmio: Pes eat oe ok a) PQ)=8 tA HEN ET OT b) P(x) = 2x8 +5 GRAU DE UM POLINOMIO © grau de um polindmio P(x) = a,x" + a,_j8t7 + + a, que tenha pelo menos um coeficiente nao nulo sera p se ¢ somente se a, #0 € todos os coefi- Gentes com indices maiores que p forem nulos. Indica-se 0 grau de P(x) pelo simbolo: gr(P) Exemplos: Pox) = 5x! 2x + 4x +8 => Br(P)=4 F(x) = 0x? = 4x = gr(F)=1 314 copituot9 « Palindmios Exemplo: Determine o grau dos seguintes polinémios, em fungao de m en: a) P(x) = mx! + 5x82 + 7x3, >Sem#0 = gr(P)=4 b) P(x) = mx + me—5x 48 >Sem#0 = gr(P)=3 »Sem=Oen#0 = gr(P)=2 >Sem=Oen=0 + gr(P)=1 EXERCICIOS 3 Determine o grau dos seguintes polinémios, em funcao de m: a) P(x) =m?-3x +2 ¢) P(x) = (m= 2)x2 + 7x=1 b) P(x) = mx*- 5x? +1 d) P(x) = (2m + 6)x5 + 9x3 + 8 @® Determine o grau dos seguintes polindmios, em funcéio de ae b: a) P(x) = ax? + 72x +8 b) P(x) = ax? — bx? + 3x ©) PO) = (a-1)x! + bx + 5x4 ) P(x) = (a +1)x2-10 ©) P(x) = (2a ~4)x7 + (b~1)x? + 3x74 f) P(x) = Sax? + bx?=3x 41 VALOR NUMERICO DE UM POLINGMIO. O valor numérico de um polinémio P(x), para x = ot, 6 0 ntimero complexo que se obtém substituindo o x pelo a. Exemplo: Calcule o valor numérico de P(x) parax=1 = P(1)=1?-3-1-4=-6 parax=4 = P(4)=4?-3-4-4=0 parax=-1 => P(-1)=(-1-3(-1)-4=0 3x ~ 4 nos seguintes casos: Observacio: Chama-se raiz ou zero da fun¢ao polinomial o valor de x para o qual P(x) = 0; assim, se P(a) = 0, entao a é uma raiz ou um zero da fun¢ao. No exemplo dado P(x) = x¢— 3x — 4, os nimeros 4 e~1 sao raizes de P(x), pois P(4) = 0 e PL-1) =0, Capitulo 9 ¢ Polinémios © 315, al Exemplo: Dado o polinémio P(x) = x°-2x?-x +2, quais dos niimeros -1, 0,1, 2e3sdo ratzes desse polinémio? Vamos calcular o valor numérico desse polinémio para cada um dos mime- ros dados: parax=-L = P(-1)= (4-217 - (A) 2-0 Como P(-1) = 0, ent&o ~1 é uma raiz desse polinémio. parax=0 = P(0)=0'-2-07-0+2=2 Como P(0) #0, entao 0 nao é uma raiz desse polindmio. parax=1 = P(l)-P-2-P-1+2=0 Como P(1) = 0, entéo 1 é uma raiz desse polindmio, parax=2 = P(2)=2-2-27-2+2-0 Como P(2) = 0, entao 2 6 uma raiz desse polinémio. parax=3 = PG)=8-2-3-34278 Como P(3) #0, entao 3 nao é uma raiz desse polinomio. Resposta: Sao rafzes os niimeros -1, Le 2. EXERCICIOS 5 Dado o polinémio P(x) = x*- 5x* + x— 1, calcule: a) P(1) c) P(-2) e) P(3) b) Pl) a) PG) £) P(O) 6 Dado 0 polindmio P(x) = x? ~ 3x 10, quais dos neimeros 5, -2, 2e5 so raizes desse polindmio? @® Sabendo que 2 é raiz de P(x) = ax —x +10, calcule o valor de a. @ Sendo P(x) = x8 + me —3x +8 e P(L)=5, calcule o valor de m. POLINOMIO IDENTICAMENTE NULO Um polinémio é identicamente nulo, e se indica P(@) = 0, quando todos os seus coeficientes so iguais a zero. ‘Assim, para que: P(X) = a,x" + 8, X07 + X77 + + By seja identi- camente nulo, devemos tet: a, = 84.17 8.27 Nota: Nao se define grau de um polindmio identicamente nulo. 316 Capitulo 19 + Polinémios Exemplo: Determine a, b, ce d para que o polinémio PQ) = (a+ 2)x8+ (b-3x2+ (CHIH A seja identicamente nulo: Para termos P(x) = 0, devemos igualar todos os seus coeficientes a zero: a+2=0 > a=2 b-3=0 5 bag e+1=0 = c=-1 d=0 = d=0 10S @® Determine a, be. em cada uma das identidades: a) (a-2)x?+bx + (c-3) 30 b) ax? + (b- 1x? (c +2) @® Determine m, ne p para que o polindmio P(x) = (m + 3)x? + (2m + n)x + + (m + p) seja identicamente nulo. @® Determine a, b, ce d em cada uma das identidades: a) ax? +(b-5)x?4ex+d-1=0 b) (a+ 2)x! + (a +b)x’+ (c-3x+e4+d =0 <) +b) + (a-byt+extd 0 ) (a45)x5 + (b + 3)x? + (c-8)x2+ 2d — POLINGMIOS IDENTICOS Dois polinomios P,(x) = a,x" + a,_x*-" +... +a, e P(x) = Bx" +b, x8 + +. +b, sdo idénticos, e se indica P,(x) = P,(x), quando: Exemplo: Determine m, n e q de modo que (m + 3)x? + 3x +q = 5x2 + (n—2)x +3. Para que os dois polinémios sejam idénticos, devemos ter: m+3=5 = m=2 3=n-2 = n=5 q=3) 0 = q=3 Copitulo 9 ¢ Polinémios 317. EXERCICIOS 12) Determine a, b e ¢ em cada uma das identidades: a) 4x2+ax+3= (b+ 1)x*-xt+e b) (a + 3)x? + 8x + (¢ +2) = 5x*—bx +4 13) Dados P,(x) = (m + nxt + x +8 e P,(x) = 7x + (m— n)x + 8, determine os valores de m en de modo que P,(x) = P(x). OPERACOES COM POLINOMIOS ADIGAO E SUBTRACAO Observe como fazemos: retiramos os parénteses e reduzimos os termos se- melhantes. Exemplos: Te Gx? = 4x + 3x —7) + 00-287 - x +3) = 5x8 =A? + x= 7 + x8 Dx =x + 3 = 68 - 6X? + Dx 4 2. (8x? +3x— 10) — (5x —3x + 2)= = 8x? + 3x — 10 — 5x? + 3x—2= 3x? + 6x — 12 3. (7x? 4x +5) + (3x24 9x— 3) — (Gx + 10) = = 7x? — 4x +5 + 3x? + 9x —3— 5x — 10 = 10x*-8 Lembre-se: Se 05 parénteses vém precedidos de (-} trocamos todos os sinais de dentro, EXERCICIOS 14 Dados P,(x) = 5x! + 3x? - 5x, P,(X) = 3x? — 8x? + 9x —3, P(x) = Ox! + 9X9 — 3x? + 44x +10 e P(X) = 2x2-x +5, calcule: a) P(x) + P.O) ) P,Go) ~ P00 + P00) b) P(x) + P,@) + Px) e) P(x) + PO) + P,x) + PX) ©) Px) -P,) £) P(x) + Px) - Px) - P00) MULTIPLICAGAO Observe como fazemos: multiplicamos cada termo de um polinémio por todos os termos do outro polinémio. Exemplo: > 2x-3) (Gx? + dx = 5) = 6x! + 8x? — 10x — 9x? - 12x + 15 Reduzindo os termos semelhantes, temos: 6x ~ x? ~ 22x + 15. 318 capitulo 9 + Polindmios EXERCICIOS ® Efetue: a) (8x4) (2x? 5x +1) d) (y +3) (y-3) b) (x= 1) (x*-7x + 10) e) (y?— 6y +1) (2y?-3y +5) ©) (2a? ~ 5a) (3a? — a) f) (7x? + 8x 4) (Gx?-9) DIVISAO Dados dois polinémios P,(x) e P,(x) nao identicamente nulos, dividir P,(x) por P,(x) consiste em obter dois polinémios Q(x) (quociente) e R(x) (resto), tais que: > Pi) = Px) Q(x) + RX); » 0 grau do resto é menor que o grau do divisor ou o resto é identica- mente nulo. Exemplo: Te Soja (10x? 23x + 12): (5x4): dividendo divisor —— — 10x? ~ 23x + 12 5x4 10x? 8x 2x3 eae 15x + 12 quociente + 15x -12 0 Testo @) Dividimos 10% por 5x, abtendo 2x, ) Multipticamos 2x por 5x -4e adicionamos o produto 10x? 8x, com sinal trocado, ao dividendo. «) Dividimos ~15x por 5x, obtendo -3. 4) Multiplicamos ~3 por 5x4 e adicionamos o produto ~15x + 12, com sinal ttocado, a “15x + 12, Entao: Q(x) =2x-3 e R(x)=0 2. (18x! — 36x*+ 19x? - 15x) : (3x? — 5x) 18x‘ - 36x°+ 19x2- 15x | 3x2- 5x =18x! + 30x? Gea Ix a3 “6x8 + 19x? — 15x + 6x9 — 10x? 9x2 ~ 15x. 9x? + 15x 0 Copitulo9 + Polingmios = 319. Be (2x + 7x2 12x +1): (2X2- 3x) 12x41 [2xe23x erat 2) x+5 2xd+ 7x? 23+ 3x 10x? - 12x + 1 Ox? + 15x. Sx 1_, (graut) Notas: a) Se P(x) € divisivel por P(x), a divisao € exata e entdo R(x) = 0. b) Numa divisdo, o quociente e 0 resto sao Gnicos. EXERCICIOS @® Determine 0 quociente e 0 resto das divisdes: a) 0? + 2x-15):(x-3) b) (a?+ 5a?— 3a - 12): (a +5) ©) (8+ x -40) : (3x +8) d) (10y*— Sy’ + dy? + 30y ~ 10) : (Sy? + By - 3) e) (2x? — 9x? + 13x - 6): 7 - 3x + 2) f) (12y3- 14y? + By - 10) (4y -2) g) O@-1xt + 15x — 5): (x? - 10x +5) h) (2a? - 14a? + 30a - 9) : (a? - 5a + 3) DIVISAO DE POLINOMIOS POR x - a TEOREMA DO RESTO O resto da divisdo de um polinémio P(x) pelo binémio x — a é igual ao valor numérico de P(x) para x = a, ou ainda R = P(a). Na divisao: temos: P(x) | x-a P(X) R Q0) o (x -a)- QO) Em @Q, fazendo x = a: Pla) = (a—a) Qa) +R > PI sess) 6 Exemplos: 1. Dividindo P(x) = x*- 4x - 5 por x -3, 0 resto sera: R=PQ)=3-4-3-5=-8 320 cupitulo19 + Potindmios

You might also like