You are on page 1of 24
elt) MARIA CLARA MACHADO MARTA ROSMAN Copyright © AGIR EDITORA LTDA, ISBN a5-200.0368-8 1 Psicodana, 1 Rosman Manta, WL Tho vou. INDICE INTRODUGAO AS REGRAS DO JOGO DRAMATICO 1. Sinceridade 2. Dominio. ‘A DRAMAIZAGAO ESPONTANEA NA ESCOLA PRIMARIA Y Anaiso de Ensino 2. Brammatizagao de Entra 3 Andlse de Observagao 1, Que & Oramatizagae Espontaned? 5. Espentanoidade em RelagGo & Dramatzocéo. 6,0 Papel da Professora. 7 Beomplo de Dramarizagao \das € Banderas ALGUMAS OPINIGES SOBRE IMPROVISAGAO Imaginagao| Espontaneidade. Sentimentos @ Emogoes. SUGESTOES DE DRAMATIZACAO. 1. Jogos de Observagco 2. Partita de Pingue-Pongue 3. A Travessia 12 12 13 4, incéndio 44, A hostilidade. 45, A descoberta wn. 46. A metamortose . 8. Na floresta.. ae 50 9.0 fantasma sn ol 4 50 10. 0 boletim .. as a ie 51 11. A pesearia ¥ 50, 0 enforcado. 51 12. 0 espantatho. 3 51. A vinganga 52 . 3 52. 0 ladtao © 0 detotive 52 ee 53. Os relogios. 53 sion 54, O pavdo, o ratinho © 0 ledo. “83. ea os 55, Os cagos 5a 17. 0 espelho ¢ 0 ind 37 56; Aveo. mustiod et 18. Jogos de retlexo i rersae 4 50, Surpresa no vestitio... 56 60. Crime no funde do mar: 56 22 Na pacar 61, Opottelao 9 oF mensions Go ue BA anti SiG come, 39 62. Aamnésia. 8, 24.0 pansion Gonsibiiiade) . ra 63. Patavras soltas 7 jogo de estatuas. oe cae 26. Os sentidos (tato) a 6, De cbsariacdowveral 58 op Neombe ies 65. tamentagées 3 66. O espeidiculo, 59 67. Reuniao publica 8 68. No mercado i) @. inflexao.. 59 70. Pregoes creme OO 71. Desfile de modas (Peurmirio ininteligive!) . 60 72. 0 galo morto.. - 0 : 73. A festa ea morte 36. A caneta milagrosa 7A. Emprego na TV. e 37. 05 peSCOMOFES wna 75. 0 louco “62 38. 0 queip fedorento 76. 0 tinel = 63 39. O chofer maluco 40, 0 106... 41. Os prisioneiros. 42, Doenga contagiosa 43. A fuga .. a 77. Na cabana 78. 0 bilhete misterioso Bvolugco do receio, medo e paver) : 79. No elevador 80. Luta interior 68. el 81. Osu 82. 0 SOMMO verve 83. Na exposi¢ao de pintura 84. 0 assalto. 85, Assassinato na praca 86. Um piqueniaue 87. Noite de Natal, 88. A amante 89, Inocénicia 90. A coincidéncia 91. Polo sim pelo nao 92. Frases em sequéncia 93. Incomunicabilidade 94. A fotogratia 95. Masica subliminar 96. Davida. 97, No restaurante 98. 0 cubiculo 99.0 vel6rio . 100. 0 misté FECHE OS LIVROS E ABRA OS OLHOS do ensine deveria ser formar gente mminado lugar e nao formar proprios problemas. © objetivo para viver num deter Giplomades ignorantes de seus Gdormecidos por erudigao néo digerida flo 8 0 primelro conselho que dou aos mous alunos quando chegam ao TABLADO para um curso Go teatro, Este mesmo consolho dou és professoras ‘ pimoira coisa que todo aluno aplicado quer fazer. Quando comega um curso de expressdo, & abrir Cadeinos para tomar apontamentos. Querem guar dar na meméria, isto 6, mentaimente. tudo que Gprenderam. para pederem se lemorar. ao dar o mesmo CUurs0 a seus alunos (no Case das professoras). ou para executar no palco, se querem ser atores, diretores ou gente de featro. Creio que escandalizo alguns quando. num pais ‘onde nao existem livros, aconselho a fecharem os livtos; mas croio também que dou grande aiivio maiotia, dizendo que, antes de mais nada. © pobre ciddadao brasileiro, seja ole aluno no curso prima. Ginasial, universitario, estudante ou professor. esta se ‘entupindo cada vez mais de teorias, de idéias, muitas vezes aplicave's a outros paises mais desenvolvidos, mas que no Brasil s6 servem para sobrecarregar o inteligencia, sem enriquecer a sensibilidade, que. 9 ‘desenvolvida. abrir muito mais satisfatoriamente as Portas para uma cultura de fato e néo de fachada Sabemos que o curiculo brasileiro para a escola Primaria € muito mals sobrecarregado de matérias do que curticulos europeus e americanos. Soubomos, Por estatisticas comprovadas, que ha no Brasil toda uma grande evasdo de alunos das escolas primarias, Porcentagens estarecedoras demonstram que, por ‘Motives socials ou politicos (0 Ministerio da Educagao tem a menor verba de Unido!), poucos alunos con. seguem chegar até ao quarto ano primario, Entre: tanto, apesar das causas desta evasde serom multo profundas e complexes. muitos educadores ja estao tentando pelo menos adaptar o ensino 4 nosa ca Pacidade de absorver cultura. O objetivo do ensino Geveria ser de formar gente para viver num determi- ado lugar @ nao formar diplomados ignorantes de seus proprios problemas. adormecidos pela erudigao. nao digerida, Nao poso me esqui um grande professor dk de uma aula dada por minagao, tcheco, Svobo- da, para um publico vido de novas técnicas e que enchia a platéia do TABLADO. Quando acabou a ‘aula, chegamos a conclusdo de que quase nada do que ele havia falado poderia ser aplicado aos nossos tectios. por falta de material 1écnico, de dinhoito, de condicées econémicas etc. Chegamos & conclusGo de que © que finhamos a fazer, para nao car na tentagao de um desespero pouce construtive (temos Capacidade mas ndo temos os meios), era desenvol- ver em nds as tinicas vantagens que sobraram de uma cultura entregue « si mesma; 0 poder do inven: far, de tirar do nada. de improvisar. Se © menino do curso primério aprende a abrir 0s colhos para as pequenas cosas que o rodeiam, se ele. ‘aprende a amar de fato as arvores, os animass, a ‘agua do rio ou do mar. os pekes, o vento, a chuva, (© bar, a tetra, 0 pé de mitho. 4 flor, as estrelas, 0 que ha de methor nesta “Patiia amada, Brasi", ele comega a aprender a tirar conclusdes, ele aguea 10 jirito inventive, a imaginagao. scan, ote rin & eas endo @ aver 0 minme, 2 60 ee Sowers mire cme 32 See ee fe rear oo oon nos de Senate Fr ane au gun re nc dle, lor: dort a baca de Vicente, panenogom ce mmr Scot cue pana ol ia Sn tp Si one ap ert re oom pow sepa ren cueing len Aah wre per um gue del tam poorer de oe es age io rn i pase mae orem es deat do undo, guns deles j6 tinham subido em Grvores. Eles me res- Seco Bs ao om Sct Ge Enger ote no coma co is pono NGS Crian¢as vai tornando-as m&quinas de repetir oe Sens a tence aon ce repel Sereaeaer inte cepa flcnde oc ‘paradocs, reimone do gue ee ace ct Sore gato me, crinci cries ee rae elon pe cur ‘Aprenden n a — Para onde estamos en: Pr onde Caminhando a enor reco, esto meng rate aerate Sopa. a yur ata st jac Gicoco “too mune 8180 Pouca nase Se AS REGRAS DO JOGO DRAMATICO Para que 0s jogos se tornem eficientes, e nao mero Pretexto de exibicionismo ou desordem. & precise que obedegam a cerias regras. 1. SINCERIDADE © aluno precisa procurar sentiro que esta fazendo © nao apenas querer mostrar de uma maneira expll: cativa uma agao ou sentimento. Para sentir ou expe- Fimentar um sentimento. ele precisa saber o que esta fazendo. compreender a situagao dramatica. A ex- plicagao dada pelo protesso: 6, pois, essencial a essa compreensao. O personagem s0 sera bem represen 12 tado te bem sitiado, tanto psicologicamente como fiicarnento. ‘Erempio Ur menino andave por uma estrada, Fra pobre, estava com fome, fazia muito calor. fle ve urn pe de_goiaba, Observa ‘a goiabera, est6 cheta do frutos. Sonte grande vontade de comor uma goiaba Mes quando avanga para 0 pé, tem medo porque no sabe se pode ser visto pelo dono da anvere. £ pobre © esta com fome. O medo 6 vencido ole Suanga pore Uma linda \Goldba. No ato de ter & fruta. ¥8 Outta mak bonita, deste da primera 6 quot pegar a segunda. Neste momento ve uma cobra & Se atasia com pavor. O aluno, neste peduene tema para bom reproduar a situagao. tom due so lerbrar Go color da estrada. do tamanho e qualidade do ‘vore etc. Ver qualquer coisa om cong sem concite © muito ciftcl. Exige Imagnagao pora rector com Sinceridade 0 que se pede. A medida cus 6 professor trica 0 aluno, todos podem dar suas opinises sobre © sincoridade do colega, sobre a Gutenticidads dar siua;do e até mosme sobre 0 axpocto ético da siuagdo: deve-se undo lar golabes de terrence atheios. considerando que omsnino era pobre ele, Depende do protessor encaminhar @ ‘citiea rare uma solugdo satisiatonia, tanto arfstica come paces l69lec © social, 30 for 0 cose. 2. DOMINIO A sinceridade nao pede ser desenfreada, Uma sesG0 de macumba usa essa espacie de sinceridc do. Nao queremes pedir aos nossos alunos que de xem “o santo baixar” ou tenham um ataque hister £0. Para isso ele tem que controlar dominar com o vontadie sua capacidade de entrar no jogo. Ele tern ‘que Pemmanecer consciente de si mesmo, Saber, no {undo que esté apenas representando, imitando. Cam toda a sincencade uma situagéo alhoia & pro. Bro vida. As vezes. os alunos se identificam demas com 08 pers ‘onagens que esto procurando viver © 13 te cit erecta dome © pr chara 8 Sea geo aaa ae Gina nontc oe eases See he aes oe cere! PU ae caesar res eaa eons ene teies fa acre eee seer es se eet aes ee eaten iedplrcee peer eep ogre eee coe eae ani ee Sn ree Se on chak Be emir ‘A DRAMATIZAGAO ESPONTANEA NA ESCOLA, PRIMARIA Virginia vol 1) Anaiise de Ensino A visila @ Giversas escolas do Estado, durante 0 CONCURSO DE DRAMATIZAGAO ESPONTANEA PARA © CURSO PRIMARIO. promovido pola CASES (Ministé- no da Educagao © Cultura). proporcionou a comis: G0 julgadora do mesmo a oportunidade de verficar: ©) Como se ensina Hist6ria do Brasl; b) como & entendida © usada @ dramatizagao espontanes e. tinalmente, constatar o rendimento obtide do ponto de vista da motivagdo para o estudo e pesquisa de Histéna © possibliddade de opicagao de atividades correlatas, decorrentes do sou uso. A finalidade do Concurso ~ “contribuir para que o conhecimento do “4 ran a Cc) sc tt noon Sorte re oare orcca, spre a oe ar wae 2) pramarteagdo de ENTRADAS E BANDEIRAS 2 conteacde ganna pola hstera (tao), uma vor vaprovtans pels enanga, é de notar no drama 8 ta rename uma vido do acontecimento nos parecou a propria do memento. em que © oe dou ‘Quando of banderontes encontrar & reo cortom gent Ouro} Ouro! Estornon cost {homuto Auge Comoro), nde estariam repotindo os Dalbvice dos doscobrdores de oure de entigamen: és dante destos 0 vive que se fomou na popta presonga de Bartolome Bueno ov de Fomndo Dies fstes deerom de ser figura om lvro © se mucerom em gente de caine © oso Como $0 tesiem do nosa convene, Guando Femnao Dies rote e seus companhieros 0 lamentarn Esco des Foneras Socios). depos dae polavias Inprovodes oe, Bioteu. noo adiante dar ~ choramos com eles como se 130 Garcia Roiiguos. Borde Gato ou dona Mevte Belin, A puso © autonticidade transmis otrever, Ge tipeco Pele eanga, ao ckematzar@ Bander, & bare néy 0 capes verdad doce @oontoc Tete, Seg aura pede & protosore (Excole BorSo om durante 4 drematizagt, 15 I ‘9P6s a partida da bandeira (“ foram pora longe ete, CPO 08 bandotantes descobriu partcipando do a P conto visa & Nst6ria? Nao deka de cause on 00 MIO. tanga sinta © roalzo’o mosmo Gest neue Brasil uma historia caK ida vex mais presente, © nova pare nos. Os Bondorentes sennes eae bém. © participamos com eles nessa luta da bandol ta pela descoberta das esmeraldas. do ure ou do que quer que soja. Sous gestos sao os nossos © suas Palavras, que nem sempre seriam nossas mas aque~ las do compéndio ou da professora, nés as fazemes nossas depois de estropié-las (Fedo Dias. devasta- dor dos sertées..."). Qual a atitude da professora, que se v8. de sur- ppresa, diante da tarefa: fazer dramatizagdo do H. 8.7 E geraimente de espanto. pelo resultado que vimos. As vozes de panico ("Dramatizagao seré teatrinho? Teatro de entradas ¢ bandeiras?!"), qual se trans- forma mais tarde num resultado étimo — born demais Para ser dramatizagao e. em lugar do esponténeo Pedido. temos um espetéculo com criangas falando decorado. érvores estiizadas. indios idem, linguagem 6tima, mimica © dangas ensciadas ©, para terminar, ‘08 alunos cantam MARCHA PARA © OESTE ou RATA: PLAN DO ARREBOL! Para outros. a solugdo é simpil- cagao (“dramatizagdo 6 gente narrando, monolo- gando. dialogando”). Resultado: criangas selaciono- das ("“escolhi os melhores”), uniformizadas, sen 6 6. tosas para @ ceriménia em que. dado 0 Shales nora © se fertogam velormente sobre Garos nomnes 9 falos de entradas e banderas “Am. Go Pore. 0 senhor podia me dizer alguma coka Soro entradas o banderas? ~ “Entradas bondel {6s 380 oxpodigées.- ele”) fir como forem na mina tert da urna pro- Vefica so quo, om nossa tora, he ‘as do fazer dramatzageo e5 avo dos quo acortam ao dolar a cao awe s feo. Lolo @ hislena pata eles e oles tarom'o que Guserem, Que Nenhur. ». lida a historia para a turma, ou narrada a lenda. (8 alunos se entusiasmaram tanto, quiseram até usar roupa de bandeirante ("Me pediram livro para ver Srco~:foche. doponaram Gs" Gaines, pore, toner ‘a Locedda Teer Mongorana) Fl ; a d0 anno tan tem form deplumacr, £90 gonte esse hago n> una? Com cobano de ina? € consinsie fore Bem a mina dosmentitos (espocio Ge encpuce ao tamu?) Ala proteatoc Noo pode mals penton s nksicxmo cow unos ("os faoram tudo soars Bincadota de bonciorante@ 150 bom! Eorcortenks camo, © desalonto Gos que fasta & modi da minha tora. bio &, moms. twando dotas © romes. repetindo do modo onteus no aq que ollvo dito ou quo o proioscne me que a gente decoraste (“Ela dou papetnhe ee decorar em casa"’). ‘ ee esti” om seguida um grupo aro de professores 7 «© maozinne) 0s nomes dos porentos 1, QDS © cenhocider Guo, toms MS, dn. bandeira. Preparada a bandeira, ¥ames partir sei, de boncora sum acenigcmonto se aep ah a gerrante & gente como a gente. “Tem uma vide divertida”’. mas sofre também, toma chuva, aporha espantar bicho @ faz tudo aquilo que fariamos se fossemos um deles. A crianca comeca ¢ descobnir por si 0 que o bandeirante sentina, "Estou Cansado de comer cobra e lagartixa”” — sco pala. vias da crianga. E nao teria sido 0 grito de José Dios © suas proprias palavras ao justificar onto, 1G estamos morando no mato, ou ne lugar do Mato que cortamos para acampar, espantando as cobras © os bichos. E tempo das Gguas, nao adianta Continuar. 4 serra das esmeraldas ainda nao é visivel. nem resplandece nada, "Vamos descansar, roar 6 plantar este feljao, esta espiga de mitho que sobrou, que com certeza da" — diz o bandeirante. Apren: demos. entao, que Feméo Dias arranchou @ fez a primeira roga ©. quem sabe? uma casinha de taipa. E comegou 0 primel mineiro, depois outro e 08 que vieram apés, e Sabard. = Enquanto 0 milho dé espiga. vai alguém o Piratininga pedir a dona Maria Betim, minha mulher. que mande mais pélvora, sal, roupa © miudezas — diz Forndo Dias. 18 Finalmente, chega © mensageito com carta da we endl 0 nossa tera da Mumbuca para Juca Proonga. Com 0 dinheito compre! os mantimentos © aigum pano de algodéie que ci vai. Nao deu o dinheto para mals. Vendil por isso 05 cinco excravos que ficaram comigo. Com o dinheito comprei sal, Que est6 pela hora da morte, toicinho © azougue. Vendi entao as minhas pecas de ouro © os brihantes. Comprel com 0 dinheito a pélvora que esta na bruaca de pélo. Mas achoi que era pouca. Vendi a nossa copa de prata, que rendeu bem. Enchl mas ducs bruacas 46 pélvora. Faltava @ miudeza, roupes ® cobre. Vandi para isto as jbias das nossas has. A vila 36 fala de vés. Hé gente que ndo acredita mals nas pedtas. Nao faz mal. D. Fernao. 86 vos pego uma c0is0: 6 a metma que eu vos pedi no dia da partides 30 voltels sem esmeraldas. Assinado: Maria Garcia Agente aprende tanta coisa fazendo dramatiza- go de H. BI “Podemos fazer agora a historia de. Borba Gato?”, indaga um aluno da Escola kineu. Marinho, Aqui, deixamos © governador das esmeraidas, tao vivo. presente © saudoso, comovendo-se com a lel. ura da carta de dona Maria Betim. "Nao voltels ser ‘esmeraidas. D. Fezndo!”” Dekemos aqui Femao Diss Paes tao préximo, er faldas. © passemos & to Gott 2xStamam le Ouro! Veio deste pai "ios correm de cor amar s, Um cacho de bananas fonginquo tao rico que os lal Ont 19 2 TREE voz de fantoche. = Pega o que ‘uiser, Feng, — Se vim 9 Dias! Femao. Ta) ret Porque: 1 YOU pedi do neve (al fespondena eee Se lor jetPonde p, MPO Fecémchegeas, & Andlise de Observaca, a0. Pelos exemplos citados, con Quanto ao int de bandewante, © Preparo de quase toc de encami enstatamos, a6 fade do ress0 da crn fala de compet is as professoras na renege mendar a dramatizagéo espontanea como proceso ‘que deve ser usado com fraqiiéncia no ensino do Historia do Brasil, pelo grande interosse despertado Na crianga quanto aos fatos e figuras da H.. asim como pela possibilidade de motivar a pesquisa de. conhecimento e atividades relacionadas com o toma, 4) Que 6 dramatizagao esponténea? Do exame das dramatizagées feitas om mais de Gem escolas de nivel primétio, o que mals chamou a atengao fol 0 disparate de opinices quar oF Coito'aue o professor primaiio tem de dramatzagae espontanea, Por isso, julgamos interessan| 20 cet quais os elementos essenciais da dramatizagao. A dramatizagao esponténea 6 uma brincadeira ou Jbg0 ©. come tal, subordinada @ certas regras — os do brinquedo ou aquelas que a crianga impoe no momento de brincar, Nisso el os e outras. A dramatizag@o de uma histéxi crianga representa ou improvisa uma pi fore, porém, dessas que vivo do siluagdes dtamaticas, (no. senlice Feattal do terme), siuccoes quo coneliviom perie Dessa forma, diriamos que dramati- adeita em que a este elemento 6 essencial, pols fessora quem sugere o tema que 6 tema de nada materia, Ba maneira de encaminhar ¢ orientar o assunto é que s@ val ver 0 grau de maior ou menor espontaney dade demonstrada pela crianga na dramatizagao, escolhe Ou sugere o tema, narrande-0 ou. lendo 4 classe, ¢ prepara o clima em que os alunos a0 frabalh a 5) A espontansidace aument "eetiedo da dramatzagao? A primeira Jo dramatiac vista. podia parecor G30 virial 2 ta Ou dliminui com a que a repeticao i" a espontaneidade, Seiten Syn tena Pees ue cormorant ge opie, Aca See ee tac re eg ta pe Saipan fe ment repo Sree cress eom wn ln dress rene Sa ae wee re corglouatn cbse Nate ca Set wear oe pent pte 9 oh pee er ce caper in Sa pa crooner nema nearest om Gx saeaee ca te etc ca spose or tw gone or oe fons car oe Gag ore el ome oi creer, cue doe Tore emcee cota cao ban, lees ogee ne enna ; ‘ou em donito. salvo excegdes em que ela imita gestos ou movimentos bonitos que viu no cinema ou a televisao (movimentagde de indios copiada do cinema, por exeniplo). A espontaneidade nao diminui com a repeticao. Qualquer brinquedo que a ctionga repita nao perde sua espontaneidade. Quando brinca de casinha repete esse biinquedo quase diariamente, ela néo 86 reproduz as mesmas falas come acrescenta novas que ouviu de adultos, sem com isso perder a espon- faneidade que caracteriza 0 brinquedo. 6) O Pape! da Professora © papel da professora ao otientar 6 importante porque, sugerindo o tema, deve fazé-lo de maneita @ nao Gnular a espontaneidade. Seu papel nao & tor @ sim escolher, preparar @ encaminhar 0 assunto ‘como um rotelfo a ser seguido pela ctianga no 6s 2 ganacimento, ainda que este mules YO- mn do conacrnento, nde 0 ; tes 29 detbe Bere i Gorenvolumento da historia 1) bremplo de dramarzacéo de Entradas © Bon doles (notes toquigréticas). Linguagem das cnangas iscola 1 — Pioneiras Sociais. Tema — Bandeira do Forndo Dios. [2851 — Sola de Aula (afastados as carfeiras) Ternpo — 20 minutos. ; (GINARIO — cabana (paus formande trios. com foa- sha sobve) "see. sonlado no inferior da cabana. Fora. ladies com panelas, ralando mandioca. Poucos de- ia, alguns colares. Aproximam- ‘chapéus, revolveres @ moch- luzinha. Sera indios an tropéfagos? Deve ser. Por essas bandas... (aos outros) Vou 1a. (DIRIGE-SE A TABA), \enno om paz. (Frgue a mao) Venhe procurar pedra verde. Voeés conhecem? CACIQUE ~ Pedra verdie...no lago do Vupebucu... FERNAO DIAS — Vamos procurar. Entéo venham BANDEIRANTES OFERECEM COLARES E ESPELHOS AS ino BANDEIRANTE — Prosente homem branco. (QUE — Voltar tribo para nossa taba. '8O VOLTA PARA TABA E CONTINUA SEUS AFAZE- 23 JOSE DIAS — Sserd que ol athe) Acho que dorms O° dorm (ACORDA OUTROS € sé AFASTAM) BANDEIRANTE — Vocé ” POCA RANTE — VOc® me acordou aos hors a JOSE DIAS — Temos que resolver Morrer. Ou voltar para Sao Paulo. an ea QUTRO — Como vamos voltar 6 seu pai fi echos Os pedras verdes? seseuipal Eo JOSE DIAS — Nao voltamos para $80 Paulo com 85a condi¢Go. matar o velho. BANDEIRANTE — Vocé tem coragem de matarseu Pal velho de oitenta anos? JOSE DIAS — Mas ele néo vai querer voltar porque 98 Indios disseram que as pedras verdes esto no lago. Ele néo concordard. Um Unico jeito... om malar © Velho, BANDEIRANTE — Vocé esté maluco? Matar seu pai? (UMA INDIA SAI DO GRUPO. APROXIMA-SE DE FER. NAO DIAS. ACORDA-O E COCHICHA). JOSE DIAS — O Unico jeito... monter de tome ou ficar comendo cobra e lagartixa. O unico jeito é matar. Entao vamos. (FERNAO SE LEVANTA E OBSERVA, APROXIMA'SE) FERNAO DIAS — Meu fiho traidor. mata:me se tem coragem. Se nao eu te matarel, Amarrem-no. (QUIROS SEGURAM JOSE). Paani FERNAO DIAS — Vamos dormir. Amanha con ramos esse caso. ? (Levanta 24 © DESARMA 0 FILHO. JO. £ LEVADO PARA «an Oe aoe ees t “AFERNKO DIAS ~ (ACORDANDO ASSOVIA DUAS VE- TODOS ACORDAM) — So preparem para viajar 2 ganveneaNTeS JUNTABT MOLAMBOSE DOBRARAS HLA MTEeNAO DIAS — Tragom 0 trador! CRAZEM) Foi ocd qua tave essa idéia de me trait Voce tera que Ser castigado e sou castigo tor que ser enforcado. (APANHAM CORDA. LEVAM J. D. ENROLAM A COR- DA.EM SEU PESCOCO. JOSE MORRE), BANDEIRANTE — Prontot FERNAO DIAS — Meu iho fol entorcado porque foi trador © quem tiver essa idéia novamente tera mesmo fim, ser enforcade. Vamos procurar pedras verdes. (BANDEIRANTES FINGEM QUE PROCURAM E NAO ENCONTRAM) FERNAO DIAS ~ Vamos voltar. Nao encontramos nada até agora. Amanha tomes que procurar nove mente, ‘(FERNAO DIAS SE DITA) FERNAO DIAS — Estou muito cansado, estou me sentindo mal. Nao me sinto bem, Nao voltorermes Para Sd Paulo sem as pedras verdes de joit0 no. hum. Temos que levar multe pedira verde para Soo Paulo para mostrar quo as poets BORBA GATO — Mas nao ha pedras verdes. FERNAO DIAS — Nao ha? (LEVANTA), Nao esté vendo o ar (MOSTRA), as folhas, aguas, ‘8 as nuvens verdes? Iso tudo soo esmeraldcs (DEITA NOVAMENTE. BANDEIRANTES J oe INTES SAEM PROCU: BANDEIRANTE — Chet ‘esmoraldas. (CATAM) FERNAO DIAS — fol Pedra verde! Achamos as 25, levor estas podras a Sao Paulo. Digam a todos que Hex Sramos as esmeraidas, Borba Gato. 0 voce que ot emule conffanca, eu Ihe entrego a bandera © ve prosiga no caminho para encontrar os esmora das. (AGONZA), OSS Oh! (CARREGAM F. D. EO DEIIAM NUM 108 JOELHAM COM MAQS NO ROSTO. BANCO. INDI CHORAM. BANDEIRANIES AJOELHAM). INDIA ~ Ele ja morreu... (CHORA)/ (NDI APROXIMA PANELA DA BOCA DE FD) EXGiqUE — Moreeu homem branco. € tarde. (TODOS CHORAM EM SILENCIO). Fim da dramatizagéo. 26 GUMAS opINio! sare iMPROVISAGAO Jernos superar quaisquer wtEu poderia estar Preso rar rei do espagO de usar a imagi- muitas das IMAGINAGAQ, 10 pod com a imaginaga condigbes ou circunstancias. core casca de noz e me consider Inanito.”’ Se tivessemos a coragem nacao. possiveimer cunstancias qu progredir na profi importante no dela, podemos 0s outros. compreender padrées de relacionamen- fore vor a igacao entre pessoas © COlcs ince, £100 gue. enquanto abehamos, para obter maior concenogdo, estamos fombém trabalhando: Ss detenvolvendo a inaghoedn.@ este trabalho sera {onto mas faciitade quanto maior for © grau de cancentiagdo abtido, Tudo que fol sugerido no de- ivelmento do poder ce concentragdo sera tam- fam.cleno Como ponto de partida para estimular a 27 ESPONTANEIDADE 68 tomas sojam feitos sem didlogos. $6 @ agao deve Mas isto nGo quer dizer que se devo usar uma linguagem de mudos. Se houver necessidade absoluta de aiguma palavra ou excla. magao. 6 melhor que ela seja dita. em vez de se usar Procuramos colocar no principio is © adaptaveis d crianea, aumentan- do gradativamente sua difculdade. Além de Impro. visor situagoes. 0s alunos devem aprender também, @ improvisar sons, filmes, roupas, cenérios etc. Um, logo dramético pode ser feito individuaimente (Como © descrito acima. do menino © a goiabeira) ou pode ser feito por varios alunos. Além disso, urn 1oG0 pode ser simples, sem acessérios, ou entao com sons Cinsirumentos de percussao), com foupas @ co nétlos, tude improvisado, jogos. Eles server apenas como lembretes para o desenvolvimento da Imag. Nagao do professor. Muda-se © personagem ou muda-se a situagao. Diminui-se a importancia de urna agGo ou, entao, ela pode ser transformada em, outta. O importante 6 tornaros temas compreensivess G05 alunos. Preferios comegar cor ternas que nao necess! tam de falas. A palavra muitas vezes escamoteia 0 honrar Com a palavre ur pensamento impert A dizia Shakespeare. £, pois, melhor que, no principio. 28 ‘SUGESTOES DE DRAMATIZACAO 1 — JOGOS DE OBSERVAGAO peprodurit. por uma atitude corporal. @ manele de onder dos animais. um gato, um cachorto, um eoro yoo de uma gaivota etc.; ou de tipes hurna- ceo velho, um atiefa, um convencido, um me- Goro. um gareao. uma lavadeira. um trocador de Gnibus efc.: ou ainda reprodu 3 poral) pessoas sentindo coisas riga. medo. aleg ‘orgulho, desprezo etc. O Poremsor pode colocar alguns alunos om fa, oe Pietas pare a classe, anuncior o sentiment ou © (08 alunos se Gnimal pedido, deixar um fompo P* eeenentrorom e Bator num tambo. Neste momento fodos devem se virar, como no jogo das (eorexeniando por expressao corporal o que for PS ido. 6S professor pode ainda pedir que os alunos Pr sentemn objet0s inani sorte te ou que reproduzam 0 geslo do ovctonet ‘potar luvas, costurar, £926F ue, earregar um & maquina. tirar sof rico, fogar bola, tenis. pingue-POna 30 idos do sos ao camPany custo dever ser felts jo menos. com pongue. uma come as pessoas jogam pingue a reaeR ca area witondo @ MOACE QU $e perdendo. A que perde. perce tambem a ca- vo) perserniga para 0. ourra com @ faquere. eee or tops amearontado. © perdecior dé Com aonmoto na eabeca do primeiro, que cal no chao. seervfado, Arependido e com remorsos, © perde~ Sertonte acordar o companheiro © pede-lhe des- Gulpos. Reconciiagao. Recomegam © jogo com imothor esptito [SSATRAVESSIA | erat on ace cy me t fo meio do riacho. scm cate Oe some Sor ieee Sige cr pow see ease Siena es care CB wast pe oe ont iE Gtmawele por ‘opera oooh 9 coer ie case, 9mm Era 31 Aiguns alunos estdo prosos nur sé dexar que elos invontem o motive da pate eee presos polos pais Ou pelos macs, ence ten Cm Para sair. Estao quase dormindo, quando. comer sd © sentir cheiro de quoimado.Ponssmense ocean $0 Incendiando. Comegam a sent mode seats fam a melhor monelta de sclr dal O professor neces . Grrombando & porta, telhado e descendo pelos galhos de etc. No final os alunos tém que mostrar grande alivio. _ proibidos de provar o bolo, NnGo resister @ aproveitam que esto sozinhos para dar uma provadinha. Sentimentos: receio de serem descobertos ¢ gula. Devagarinho abrem 0 armérioe comegam a comer © bolo. De repente, ouvem ba- rulho de passos. Apavorados se escondem. Quando sao descobertos, fazem cara de dissimulagao. 6 — A FILA DE ONIBUS 6nibus. Esto Varlas pessoas estéo esperando muito cansadas, porque voltam do trabalho, Procy- ram nao pensar em nada. Entretanto, varlas co! comegam a acontecer em frente a fila. © professor ‘Gantes do jogo. enumera os acontecimentos: a Pa 32 do um entero fe solta a Ggua nas frente. a chegada Ge dos pervonagens ©. fina Be Soibus que. ao parar. muda & tegen”, Dopo de serom exp 6 professor anuncia pare mostor que 0 ro rseou, O: personagors 16m cue foogi 6o- erase wanton chante do falo pedido. © pro- Dest icca'9 tambor de novo. signifcando que o Sontecmonto val mudar Os alunos vollam & pos! of 0 professor anuncior 0 segundo © stim por canto, Evitar muita fale fa moor sonirer, PQ’ frio, durante 0 inverno, alguns viajantes fem na neve e encontram refigio numa ca- bona onde est4 acesa uma larelta. Entra quase: gelades © se poem em volta do fogo, Sensagdo de ‘muito tio. Masculos retesados. Pouco a pouco Vao s8 esquentando. Ao mesmo tempo que o fogo dé uma sensagdo de relaxament 8 — NA FLORESTA te quanda 1s Valo Pestoas so perdiom numa floresta e, Poquena cnet CoREEA O Cai, encontrar ume mento de gaan. Centate com a cabana, Soni Protege, Quando vern a noite comeqa. 33, $a ctiang. Se'for Dols alunos esperam o resultado das proves Quando chega o boletim © & preso na pared, um Passou © © outro nao. Eles so entroolham. © tel2 estudante, num movimento de solidariedade, abr: ga-0 com amizade. “TT A PESCARIA Tres pessoas sciem de barco para pescar. Amase uma tempestade, tentam remar para a prala (mi 3 ca de pescaria — mimica de remar). Ansiedade. Reagao. segundo o temperamento de cada um. 0 mais corajoso pede calma, outro reza, outro chora. Finalmente. véem ao longe um barco maior que so ‘aproxima, Alegria, 12 — O ESPANTALHO. Toda noite um ladréo roubava a plantagao da familia. Os meninos resolvem descobrir quem 6. Co- locam-se no lugar do espantalho. Quando 6 ladrae chega. comega a fazer banuiho e 6 agarrado pelos ‘espantaihos. © que amedronta 0 ladréio, que acaba: sendio preso pelos meninos. (ero desenvolvimento da idéia na peca de Maria Clara Machado “0 rapto das cebolinhas’’- tt volume do livto Teatro Infanti, 13 — MAU JUIZO. ‘© aluno chega com um li 10 © © poe om cit ‘acusa 0 compa- TRetlo (de ‘ter roubado. Este ofendido se rele dono do peixinho, vendo um saco. esconde-se den- ro para pegar o amigo em flagranto, perdao por haver bos se esconc TiO YADIOnny Qaluno nao quer i 4 escola, Diz fer 4 escola. Diz que val enganar S mBe. que © vem chamar. Finge que esle con, 36 16 — © CuRIoso © aluno chega com um embr ols a mée peaiu que ndo o abrisio. Ela pas oe «MAS 0 garoto foma a negar Furless, INgar-se. Sai. O dono do embrulho resolve lar uma li¢ao no amigo, pregando ine um susto. Tez uM embrulho igualinho ao outro © deixa em cima da mesa, Esconde-se. © amigo volta pé ante p6. V6 © embrulho ¢ fica contente, Aparece o outio, que Pedie ao curioso para tomar conta da calxa enquan- fo ele sai por um instante. O amigo corre © abre 0 embrulho. Dele sai uma cobra. Este desmala do susto. © outro chega e dé uma gargalhada, rulho. O amigo per- 36 17 — O ESPELHO E 0 INDIO Um Indio, andando pela mata, encontra um pe: dago de espeiho. Ao ver um objeto tao estranho, sente medo © curiosidade: finalmente, a coragem vence, Pega © espelho. 0 sol se roflete © ele pensa estar segurande 0 préprio sol. Sente que o objeto & duro e Iso. Ao ver sua prépria imagem se assusta tromendamente: cada movimento que faz 6 uma nova descoberta, nova sensagGo. Medo. Alegria. Depois de um jogo entre ele ¢ a propria imagem, leva consigo 0 milagroso objeto. Por melo de atitudes cororais, exprimir o que sugerem determinadas palavras, Alinharr uns seis ou olto alunos. Dizer uma palavra, fom seguida dar um sinal (batida de pandeiro ou tamborim). Os alunos devern tomar, imediatamente uma atitude expressando a idéia. 0 sentimento. o gesto. © tipo ou © objeto designado: outro sinal & voltam todos & posieao inicial. Terceiro sinal, outa Intepretagdo: quarto sinal, volta & primeira posigas, © assim por diante, Este jogo deve ser executado em ritmo rapido & certo, som hesitagao. Deve preparar-se de antemao ‘2 $ea08ncia para as palavras. Pociem ser escolhicies Palavias que se relacionem com uma mesma idéia ou objeto, como: mar. navio, farel, ondas. remer, Pescador. peixe. concha, sol etc, 19 — JOGOS DE REFLEXO (Variacdo) Por meio de attitudes sugerem certas palavras, Pode-se escoiher tami interpretagées: eu escut corperais. exprimir 0 que como no jogo acima. 1bémM UM verbo e dar varias to (© murmtirio da fonte, os 37 Consoihos dos meus pai, © canto dos ps anedota um ood score): 2 ecto (una ca ta, uma visita, uma dentada, uma im presente) iar 20 — O PROSA Dinter shams cosa i aaNet grands oo cmigose ns wn ‘ongas @ varios bandidos. Despede-se e sai. 0 amigo Span ses arcs Denon Oak are eat meer og ua rane Bie menace es np, Om samo mnt eperpricss seo tm er Hesperia pear a pret une on note ein oc Soo ne ee es ge tn te ee oe ee eee ‘qualquer outro bicho. O prosa comega a tremer, até que Os dois amigos se dao a conhecer O prosa, envergonhado, sai. - 21 — JOGO DRAMATICO B, caNeaO |ASEADO NUMA, Cangéo — Passa-pasia gavia ° gavido. ExecucGo — Dividir 0s alunos em dois grupos. O primeito dramatizard as pre Orquestra, 1G 08 profissées. O segundo tard a sanfona ete). A Ista das profissee oon issbe8 se dada ao segundo grupo pela erdom meee ore para que possa cantar certo & mode enna. Preneito grupo desfiam ae” 38 ne ete Oto PB conto onthe sa-passa gaviGo. todo mundo 6 bdo” ‘A prinne Ce cae ee ca do to au Sao eth er a cur pet Fe on cpg os Seah a oon 22 — NA PADARIA 1° etapa — Um grupo de moleques (3 ou 4) passa por uma iting onde estao expostos deliciosos petiscos. Sem dinheiro, eles se detém na vitrina, desejando arden- comer © que voom (Gensagao de aula) Desanimados, se afastam. 2 etapa — Voltam os mesmos moleques com expresso Ma rota. Tém um plano, V@o arrombar a vitrina. Finger manipular chaves de fenda. Ao mesmo tempo que frabalham, angustiam-se com medo da aproxima- go do guarda. Realmente um poiicial vers chegan= ingem naturalidade. O guarda passa. Depois do huito esforgo e afligGo conseguem. finaimente. rar fro. Quando a presa [a esta perto eo cheiro dos pastéis j@ Ihes dé Ggua na boca, © vigia gata: "LG vem um guarda’. Os moleques paralisados, medro- sos, fogem em debandada. 23 — A ARVORE Este jogo pode ser feito simples mente numa aula ‘ou numa grande festa. Nele, nao somente © aluno 39 dosenvolve @ concentiagdo, 0 timo, com Contato de ume marata chets cn ona Natureza ~ ocielo da vida ~atrowonce cates da érvoto, pasando por dworsos estan in ptimavera., verdo © outono. f importante qe fessor, a0 descrey so croscimonto da ple Ciclo da vida: natclmento 0 adolesconcla' 1a), maturidade (verdo), vel pean to), makuidade (wrG0), vohico (uno) mle 1 = Os alunos so deitarn no chao na S00 os somone plontodas a fone Hosee eke @ e1perom, 2 Umalune roprosonta oc, quo ha fuamonie pata as sommontes, dondo:ies color. Numa cos ‘G00, otto akino pode estar caractoriado com en Tméacora do 20 3. As somontes pra gorminatom prectiom de <égua, Aiguns alunos agama somontinas ou farm tonoplasti do china, (Para so, pponta da untha na mesa) s@vol Go crescimento da planta, Os alunos 42 esto do jooihos. '5 — Comogam a brotar 0s gathos, Brags 6 — Chogamos 4 plenitude da arvore. Bragos estendidos, Imitando uma arvore, © aluno esta do ps. 7 — Alguns, representando camponeses, chogam ‘até as érvores para colhor ftutos. Podem contor Fazem mimica de apanhar trl ‘8 — Outros alunos, raprosentando operdios. wim tomar sombra debaixo das arvores. Descansam, ou vem 0 apito da fabrica voltam ao trabalho, '9 — A drvore comeca a envelhece: 9 pouco pouco val rolaxando, murchando, recohendo ¢ 10 — J4 de Joothos, val se encolhende até que volta & posigae iniclal 40 pede aos alunos ae Cex chao ou cee aizondo que oct 9 ¢ mo g.20 POH OT ayo 4naINO Pe iiss Snes c 7 ie saree forido por a jo oqurar 0 passaro ferkdo PO! OF a1 — dopo lon, pasa Para Hou Co!o0e lado. gp JOGO DEESTATUAS * su quato dunes sao veparadot do GTUpS. Hat fo (©. mosimo para todos) oer ncyaroprosoniando o sentimen stor ena cel 6, © @8CO- to: thor a molhor estatua, 26 — OS SENTIDOS — Tato Poo sont do to, dexcobimos a qualidade do ctjoto mado. {numa cesta es100 colocados fro pos do tockdos, Ewes podagos do. Pano som um motto porum molto e sao, soda poroda, lop, vole woludo 0 urna poquen quantiade do Sigodbo om rama. © lune fore quo possor os peda {01 do pane duma para Pipi ooo Foi ch paleo, corlamento, descobrigs de no 30 fala 10 & macia ou dura, lovo Ou poseda, Noste .Fanbm. @ expose facil ake. ay Potladar Colocar sobre « mesa ts "ec mesa tes, ond asticar sale uma boner sar 12. uM @, pela maneita de - fransmitir 0 que teri a : prow vs provade Acompannar um uma bicicleta, um hom Bee, a Sued de un nese weds ura tee -RELOGIO. Um grupo de ami INGIOS con, '0. Oatuno © Gosto, cavalo que pasa, 8, Patieande num pare, santo, cuftosdade, xima-se © observa detahadamente, Uns cask ioe aconsotham os mais alotos a so alasterae veces Eles descobrem, polo b rulho. que o embrulho con. tém um relégio, O mals curioso resolve abrir, enquore 10 08 outros. ece0s0s, se atastam. De repente guve. 86 um estampido e o curioso cal morto pela bomba: fel glo. Os outros fogom apavorados. Cinco alunos, de olhos fechados. comegam o se movimentar como se estivessem no funde do mar, sentindo a resisténcia da agua. Retrcom-se cada vez que se encontram, sempre em camara lenta. Acada toque. deve reagir como se tivessem tecobido uma, descarga elétrica. © professor interrompe 0 jogo. quando achar necessairio, Jo costigada pela seca, homens Habe ob Sal cauoontos ho Yonge ouvornse o& op res do mowoardo Garbo) ox teary Pontos, © rudo oumenta,Esperanga aera Pi ret a gue A chuve eal forte. Alegria! Doo. O° 42 com «aque foarn na fora. ren Boe chao os unos ve NCO a mens ton : i barylo da chuva (improvisa ror tember go iam © ‘ga de 5008). 30 — A ALEGRIA CONTAGIANTE en re Ee rcreo ‘imesmado, No banco em frente esta um pene gem fol ‘Avida 6 bela, 0 ar esta fresco, 0 CéU ai a Bae aiteaems Pate Seo cna onan a oabator. ae ‘contagiando até que se clivia, acompanha o olhar Ser ace Sac cho eeseme 31 — NAUFRAGOS Lm personager Um grupo de néufragos numa Jangada. O tempo: ‘ensolarade, brumoso, quente ou frio. O mar deserto, Desespero. Uma chaminé, uma vela aparece no horizonte, Os mais desencorajados se animam. O bateo s@ oproxima. Sinais sA0 feitos. Esperanga, Mas © barco passa. sem notar os néufrages, e se afasta. Se,movimentos param, © hotizonte esti do novo Esse exercicio € acompanhade por instrumentos de porcsto © berunon de mak vont, ete toleg con. baca, Aumont do Miorsserde vaca qe © tema se desenrola. Z 32 — A RADIOGRAFIA, Duos pescas esto numa sala de exper uma sala de espera de TERY pibico egueraando 0 resutone ae yee 43 Profesion. A plants comece sare Glunos, que wee te atastonao meaner de fato tao inédito. A conte ons Stoscer, os galhos ostGo quase ne ta yo tentando envolver os personagent come iene de polvo. Apavorados, como num Pesadelo, nao quo esta to ponsondo, fonts See lutando desesperadumonia: A unergce io fambor a planta como a toot fomendo-se uma poduena pleninia de cases salma linda oxo vermnohna, Os poronsgent aoa, hur clima de pesadelo 6 sono, so oproumom eo Gadesamonte de sonho, obvorvar 0 foe 34 — A RECORDACAO Uma volha casa com uma cadelta ao centio. AE viveu urna pessoa muito querida: uma velha ave, por exemplo. O personagem chega depos de 10 anos de auséncia ©, ao ver a cadelra, comega a record: © a sentir saudades — mostrando sentimentos olegrs 6 tristes, quo as lombrangas do passado Ihe kaem. 35 — O BOMBARDEIO (Os alunos esto parados numa estrada. EstG0. ca" sados. Uns esta sentados, outros deitados, um s 1 Os alunos se ence! atl Ota. Soe ado. [A.CANETA MILAGROSA inte tenta, altos horas da | mas @ vencido do extudo, mas 8 veneer ora 0 a poss ema dete mecona. of ve a canet® PLT on ‘mao, er coisa. 0 ad rorsormar em qualquer Col 0 0 do cluno 08 versa MUtOGOes Deer ars 2 aneta (eachoro, Bolo, borbel ee corn, for principe oncantado otc.) cot ott vauolzar os ansformagoes © COnserVGr cla ou a atmosfera do maraviihoso. 37 — OS PESCADORES Iiés pessoas aguardam, na praia, a volta dos baicos que sairarn para pescar. Uma grande tempes- tade asiolara aquola regiGo. Os personagens esto ansiosos © afllos. J4 6 bastante tarde. O professor No horizonte, de algu- imam aguardam. Numa segunda batida do tambor, os trés porsonagens des- cobrem que so dois barces regressam. A alegria se transforma em ansiedade. Qual ser 0 barco que: falta? A terceira batida indica aos alunos 36 - Um estudor ‘scot wo angus. Dopos So pres clog, cs i compannelos chogom @ eo ° solidariedade e console.” aS 45, 38 — 0 QUEVO FEDORENTO Num 6nibus, vigj to sérios © incom 4M alguns passagelros. Estes, muy. lodados com © calor. Entia ume fembrutho, Toma seu lugar. De re, Passagelros mais proximos dela se afastam tampan do ostensivamente © nariz. Esta, envergonhada. so ¥ fepudiada por todos @ desce na primeira esquina, Os passageiros voltam aos sous lugares. folzes Ale: gremente, respiram o ar da manha 39 — O CHOFER MALUCO. Para um tittimo proteste, mas 19 6 tarde. ole este motto, Roacoos homer” 40 — © ROBO Depois de uma aula sobre computadores, alguns alunos mais travessos resolvem brincar com o mee 46 Banco 0 oe alunos. nos reson Poo rObd mate OF a sivagae. 4] — OS PRISIONEIROS rradas nua extdo prnioneiras, Amarrades Tey Duas pessoor ma sala co fundo de-um corre cadeira, a $68. NUTTY das. No_alto. Ur rants erarm 740° pianoros Ave. Oo" 42 — DOENGA CONTAGH gen animada- exs00s CONVERS Aon a uma festa, varias POSSE 3 spatter. com os: dado mum conv monte. - 43 — A FUGA dois fogern, 44 — A HOSTILIDADE Quatro pessoas se a ui silénclo. Todos se gostam 6 se rane, PB do f “4 e © 80 sontem felzes, Noone 46 necessidade de troca de palavras. De repente, apro- vima-se uma pessoa que 6 hostil ao grupo. devido a Gntecedentes desagradaveis acontecidos entre eles, e provocados pelo visitante. Cessa 0 relaxamen- to. Todos se sentem mal. O recém-chegado percebe que esta sendo rejeitado @ depois de algum tempo val embora. 45 — A DESCOBERTA Duas pessoas, uma de cada lado, bem afastada uma da outta, estao completamente iméveis, como se fossem dois blocos de pedra. Lentamente. como se tivessem recebido o sopro de vida, comegam a movimentar primeiro as macs, numa descoberta do proprio corpo. Vao aos pouces se identificando pele tato (sentindo © proprio corpo). pelo olfato (sentindo 08 odores do ambiente). a propria respiragao (audi 80), © sobretudo pela descoberta das coisas, do meio ambiente. Sentem que podem se locomover © lentamente vao se movimentando. Apreciam @ na~ tureza. De repente um avista 0 outro. que & 0 espetho de si mesmo. Medo, espanto, curiosidade, destum- bramento, felicidade por ndo se encontrar s6. V0 se aproximando lentamente até que as mdos se tocam, 46 — A METAMORFOSE um jogo de controle © dominio muscular. Numa praca, esta sentado um velho, curvado © enriiecido. $6 seus olhos tém vida. A seu tado um Jovem, em todo vigor Ga mocidade. respira trangille, © tema consiste na ttoca de identidades ({fsicas). medida que o velho olha para joven. vai rouban- one a juventude, enquanto o jovem val absorven- Sera velhice do companheiro. A dificuldade do tema Segue essa transformagao deve ser felta tao lento © tte que 0 ospectador ndo note os mudangas. a

You might also like