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Revestimentos Usinados

a Frio e a Quente

 Concreto Betuminoso usinado a quente


(CBUQ)
 Concreto Asfáltico (CA)
 Lama Asfáltica
Abraão Couto
Ricardo Elias
Daniel Gomes
Juliano Arejano
Revestimentos
Flexiveis

Betuminosos Por calçamento

Por Penetração Por Mistura


• Alvenaria Poliédrica
• Paralelepipedos

• Tratamento Superficiais Betuminosos


• Macadames Betuminosos Na Usina
Revestimentos
Flexiveis

Betuminosos Por calçamento

Por Penetração Por Mistura


• Alvenaria Poliédrica
• Paralelepipedos

• Tratamento Superficiais Betuminosos


• Macadames Betuminosos

Na Usina
Revestimentos por Mistura
Nos revestimentos Betuminosos por mistura, o
agregado é pré-envolvido com o material betuminoso
antes da compressão.

Quando o pré-envolvimento é feito em usinas fixas,


resultam os “Pré-misturados Propriamente ditos” e,
quando feito na própria pista, têm-se o “Pré–misturados
na Pista” (Road mixes).
Conforme os seus respectivos processos
construtivos, são adotados ainda as seguintes
designações:

Pré Misturado a Frio

Pré Misturado a Quente


Pré Misturado a frio
Conceito:
Quando os tipos de agregados e de ligantes utilizados
permitem que o espalhamento seja feito à temperatura
ambiente.
Pré Misturado a frio
Especificações:
É o produto obtido da mistura de agregado mineral e
emulsão asfáltica ou asfalto diluído, em equipamento
apropriado, sendo a mistura espalhada é comprimida a
frio. Os agregados também não são aquecidos. A mistura
obedece a métodos de dimensionamento próprios e são
produzidos em usinas simplificadas, sem a existência de
secadores, ou através do uso de betoneiras.

Neste tipo de mistura é permitida a estocagem durante


certo período de tempo. Muito utilizado em serviços de
conservação, mas também pode ser usado como
revestimento final, porém com qualidade inferior.
Pré misturado a Quente
Conceito:

Quando o ligante e o agregado são misturados e espalhados na


pista ainda quentes.

USINA DE ASFALTO
GRAVIMÉTRICA FIXA
Pré misturado a Quente (PMQ)
Especificações:

Consiste na mistura íntima, devidamente dosada, de


material betuminoso e agregado mineral em usina e na
compressão do produto final, à quente, por equipamento
apropriado.

Quando os pré-misturados são executados em usinas


têm-se os “plant mixer”e quando o ligante e o agregado são
misturados e espalhados na pista ainda quente têm-se os
“hot mix”ou “hot laid”.
Pré misturado a Quente (PMQ)
Conforme a graduação dos agregados com que são
executados, os “Pré-misturados” e os ”Road mixes” podem
ser de graduação aberta ou densa. Os de graduação
densa em geral não requerem capa selante, que é
obrigatória nos de graduação aberta.

Quando o agregado natural ou artificial, é constituído


predominantemente de material passando na peneira nº10
(abertura 2mm), ou seja, de areia, tem-se os “Road mixes”
e os “Pré-misturados” Areia Betume.
CONCRETO BETUMINOSO USINADO
A QUENTE (CBUQ)

Conceito:

É um revestimento flexível, resultante da mistura a


quente, em usina apropriada, de agregado mineral
graduado, material de enchimento (fíler) e material
betuminoso espalhado e comprimido a quente. Durante
o processo de construção e dimensionamento, são
feitas rigorosos exigências no que diz respeito aos
equipamentos, granulometria, teor de betume,
estabilidade, vazios etc. É considerado um revestimento
nobre.
CONCRETO BETUMINOSO (CBUQ)

Propriedades fundamentais:
 Durabilidade, flexibilidade, estabilidade e resistência
ao deslizamento.
 Pode ser composto de: Camada de nivelamento,
camada de ligação (Binder) e camada de desgaste
ou rolamento
CONCRETO BETUMINOSO (CBUQ)

 Equipamentos utilizados
As usinas para estas misturas betuminosas podem ser
descontínuas (de peso) ou usinas contínuas (de volume). Deverão ter
unidade classificadora de agregado, misturadores capazes de produzir
mistura uniforme, termômetro na linha de alimentação de asfalto,
termômetro para registrar a temperatura dos agregados. Os depósitos de
material betuminoso são providos de dispositivos para aquecer o material
(serpentina elétrica) e não devem ter contato com chamas.
Os depósitos para agregado são divididos em compartimentos
(silos).
As acabadoras são usadas para espalhar e conformar a mistura
nos alinhamentos, nas cotas de projeto e abaulamentos requeridos.
Os equipamentos para compressão normalmente usados são os
rolos metálicos lisos, tipo tandem ou rolos metálicos liso vibratório com
carga de 8 a 12 ton e rolos pneumáticos auto-propulsores que permitam
a calibragem dos pneus de 35 a 120 lib/pol2, com peso variando de 5 a
35 ton.
Os caminhões basculantes são usados para transporte da mistura
devem ser providos de lonas.
CONCRETO ASFÁLTICO

Segundo o DNIT, as Normas Tipo Especificação de


Serviço (ES) que integram a coletânea "Especificações
Gerais para Obras Rodoviárias".

 CONCRETO ASFÁLTICO (DNIT 031/2004 – ES)

 CA RECICLÁVEL A QUENTE NA USINA (DNIT 033/2005 – ES)

 CA RECICLÁVEL A QUENTE NO LOCAL (DNIT 034/2005 – ES)


CONCRETO ASFÁLTICO

DEFINIÇÃO: DNIT 031/2004 - ES

CONCRETO ASFÁLTICO – mistura a quente, em


usina apropriada, com características específicas,
composta de agregado graduado, material de
enchimento (filer) se necessário e cimento
asfáltico, espalhada e compactada a quente.
CONCRETO ASFÁLTICO

DEFINIÇÃO: DNIT 033/2005 - ES

CA RECICLADO A QUENTE NA USINA – é a


mistura realizada em usina com características
específicas utilizando-se como agregado o material
do revestimento asfáltico removido a frio do
pavimento existente, cimento asfáltico e agregados
adicionais e , se necessário material de enchimento
(filer) e agente de reciclagem misturado, espalhado
e comprimido à quente.
CONCRETO ASFÁLTICO

DEFINIÇÃO: DNIT 034/2005 - ES

CA RECICLADO À QUENTE NO LOCAL – é a


mistura realizada por equipamento apropriado,
utilizando-se como agregado o material do
revestimento asfáltico removido a frio ou a quente
do pavimento existente, cimento asfáltico e
agregados adicionais e , se necessário material de
enchimento (filer) e agente de reciclagem
misturado, espalhado e comprimido à quente.
CONCRETO ASFÁLTICO

A RECICLADORA APLICADA NA RECICLAGEM A FRIO


DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
 Definição

Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ)


é uma mistura asfáltica executada em usina
apropriada, composta de agregados minerais
e cimento asfáltico de petróleo, espalhada e
comprimida a quente.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
 Utilização:

O Concreto Asfáltico Usinado a Quente pode ser


empregado como:

1. Revestimento
2. Camada de ligação (binder),
3. Regularização ou reforço de pavimento.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
 Materiais de composição:
1. Materiais Asfálticos: é recomendado o emprego de
cimento asfáltico de petróleo do tipo CAP-20 ou
CAP-55, atendendo a especificação DNIT, ou
cimentos asfálticos dos tipos CAP 30-45, CAP 50-70
ou CAP 85-100;
2. Agregados:
2.1. Agregado Graúdo deve ser constituído por pedra
britada ou seixo rolado britado, apresentando
partículas sãs, limpas e duráveis, livres de torrões de
argila e outras substâncias nocivas.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
Materiais de composição:

 2.2. Agregado miúdo deve ser constituído por areia,


pó-de-pedra ou mistura de ambos, apresentando
partículas individuais resistentes, livres de torrões
de argila e outras substâncias nocivas.

 3. Melhorador de adesividade: o uso recomendado


de cal hidratada calcítica tipo CH-1, como material
de enchimento, deve suprimir a necessidade de
incorporação de aditivo misturador de adesividade
(dope) ao ligante betuminoso.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
 Dosagem e características da mistura:

Deve ser adotado o ensaio Marshall para dosagem


de misturas betuminosas (DNER-ME 043/95), para
verificação das condições de vazios, estabilidade e
fluência da mistura betuminosa, complementado
com os ensaios de resistência à tração por
compressão estática (DNER-ME 138/94) a 25ºC
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
 Equipamentos:

1. Depósitos para cimento asfáltico: os depósitos para o


cimento asfáltico devem ser capazes de aquecer o
material, conforme as exigências técnicas
estabelecidas, atendendo aos seguintes requisitos:
a) o aquecimento deve ser efetuado por meio de
serpentinas a vapor, óleo, eletricidade ou outros
meios, de modo a não haver contato direto de
chamas com o depósito;
b) o sistema de circulação do cimento asfáltico deve
garantir a circulação desembaraçada e contínua, do
depósito ao misturador, durante todo o período de
operação;
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
c) todas as tubulações e acessórios devem ser
dotados de isolamento térmico, a fim de evitar
perdas de calor;

d) a capacidade dos depósitos de cimento asfáltico deve


ser suficiente para o atendimento de, no mínimo, três dias de
serviço.

2. Depósitos para agregados (silos)


a) Os silos devem ser divididos em compartimentos, dispostos
de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações dos
agregados.
b) Cada compartimento deve possuir dispositivos adequados
de descarga, passíveis de regulagem.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
c) O sistema de alimentação deve ser
sincronizado, de forma a assegurar a adequada
proporção dos agregados frios e a constância da
alimentação.

d) O material de enchimento (“filler”) é armazenado


em silo apropriado, conjugado com dispositivos que
permitam a sua dosagem.

e) Em conjunto, a capacidade de armazenamento


dos silos deve ser, no mínimo, três vezes a
capacidade do misturador.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
 Usinas para misturas asfálticas:

a) A usina utilizada deve apresentar condições de produzir


misturas asfálticas uniformes, devendo ser totalmente
revisada e aferida em todos os seus aspectos antes do início
da produção. Preferencialmente, são empregadas usinas
gravimétricas. Detalhes a este respeito e ao emprego de
outros tipos de usinas são abordados no Manual de
Execução.
b) A usina empregada deve ser equipada com unidade
classificadora de agregados após o secador, a qual distribui o
material para os silos quentes.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
c) As balanças utilizadas nas usinas gravimétricas para pesagem
de agregados e para a pesagem do ligante asfáltico, devem
apresentar precisão de 0,5%, quando aferidas através do
emprego de pesos - padrão. São necessários, no mínimo, 10
pesos padrão, cada qual com 25 kgf ± 15 gf.
d) O sistema de coleta do pó deve ser comprovadamente eficiente,
a fim de minimizar os impactos ambientais. O material fino
coletado deve ser devolvido, no todo ou em parte, ao
misturador.
e) O misturador deve ser do tipo "pugmill", com duplo eixo
conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis,
devendo possuir dispositivo de descarga de fundo ajustável e
controlador do ciclo completo da mistura.
Esquema de uma Usina Contínua
de Concreto Asfáltico
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
 Equipamento para distribuição
a) A distribuição da mistura asfáltica é normalmente
efetuada através de acabadora automotriz, capaz
de espalhar e conformar a mistura ao
alinhamento, cotas e abaulamento requeridos.
b) A acabadora deve ser preferencialmente equipada
com esteiras metálicas para sua locomoção. O
uso de acabadoras de pneus só é admitido se for
comprovado que a qualidade do serviço não é
afetada por variações na carga acabadora.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE

Equipamento para distribuição


CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
 Equipamento para compressão:
a) A compressão da mistura asfáltica é efetuada pela
ação combinada de rolo de pneumáticos e rolo
liso tandem, ambos autopropelidos.
b) O rolo de pneumáticos deve ser dotado de
dispositivos que permitam a mudança automática
da pressão interna dos pneus, na faixa de 2,5 a
8,4 kgf/cm2 (35 a 120 psi). É obrigatória a
utilização de pneus uniformes, de modo a se
evitar marcas indesejáveis na mistura
comprimida.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
c) O rolo compressor de rodas metálicas lisas tipo
tandem deve ter peso compatível com a
espessura da camada.
d) O emprego de rolos lisos vibratórios pode ser
admitido, desde que a freqüência e a amplitude
de vibração sejam ajustadas às necessidades do
serviço, e que sua utilização tenha sido
comprovado em serviços similares.
e) Em qualquer caso, os equipamentos utilizados
devem ser eficientes no que tange à obtenção
das densidades objetivadas, enquanto a mistura
se apresentar em condições de temperatura que
lhe assegurem adequada trabalhabilidade.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
Execução:

Preparo da superfície:

 a) A superfície que receber a camada de concreto asfáltico deve


apresentar-se limpa,isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais.
 b) Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente
reparados, previamente à aplicação da mistura.
 c) A pintura de ligação deve apresentar película homogênea e
promover adequadas condições de aderência, quando da execução
do concreto asfáltico. Se necessário, nova pintura de ligação deve ser
aplicada, previamente à distribuição da mistura.
 d) No caso de desdobramento da espessura total de concreto
asfáltico em duas camadas, a pintura de ligação entre estas pode ser
dispensada, se a execução da segunda camada ocorrer logo após à
execução da primeira.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE
Produção do concreto asfáltico:

a) A usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar


a obtenção das características desejadas para a mistura.

b) A temperatura de aquecimento do cimento asfáltico empregado


deve ser,necessariamente, determinada em função da relação
temperatura x viscosidade doligante. A temperatura mais
conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta
viscosidade Saybolt-Furol na faixa de 75 a 95 segundos,
admitindo-se, no entanto,viscosidade situada no intervalo de 75 a
150 segundos.

c) Não é permitido o aquecimento do cimento asfáltico acima de


177°C.
CONCRETO ASFÁLTICO
USINADO À QUENTE

d) A temperatura de aquecimento dos agregados, medida nos


silos quentes, deve ser de 10°C a 15°C superior à temperatura
definida para o aquecimento do ligante, desde que não supere a
177°C.

e) A produção do concreto asfáltico e a frota veículos de


transporte devem assegurar a operação contínua da
vibroacabadora.
Lama Asfáltica
Conceito:
Não é considerada revestimento. É uma associação
(mistura), em consistência fluida, de agregados ou
misturas de agregados miúdos, fíler (ou material de
enchimento) e emulsão asfáltica, devidamente
espalhada e nivelada. nos tratamentos superficiais ou
macadame betuminoso. A espessura final é da ordem de
4mm e a compactação é executada pelo próprio tráfego.
A lama asfáltica não é considerada um revestimento
propriamente dito e sim um ótimo processo para
preservar e manter revestimentos betuminosos.
Lama Asfáltica
Funções:

- Rejuvenescimento de pavimentos asfálticos: quando


estes se encontrarem desgastados ou envelhecidos.

- Camada de desgaste e impermeabilizante:


principalmente nos tratamentos superficiais ou
macadames betuminosos.

- Correção de trechos lisos e derrapantes: devido às suas


condições de elevada resistência à derrapagem ou seja,
apresenta um alto coeficiente de atrito.
Lama Asfáltica
Equipamentos:
O equipamento básico para a execução do serviço
compreende as seguintes unidades:
1. Depósito apropriado para a estocagem dos agregados;
2.Tanques para armazenamento de emulsão asfáltica;
3. Tanque de depósito para água e/ou caminhão pipa;
4. Motobomba para transferência de água;
5. Pá-carregadeira:
6. Vassouras mecânicas e trator de pneus, e/ou
compressor de ar;
7. Caminhão basculante;
8. Pás, enxadas, vassouras, rodos de borracha, etc.;
Lama Asfáltica
9. Caminhão-Usina de lama asfáltica dotado de:
- silo para agregados.
- silo de filer, com alimentador automático.
- tanque d’água munido de mangueira para espargimento
d’água.
- tanque de emulsão.
- sistema de circulação e alimentação de emulsão asfáltica
correlacionado com o sistema de alimentação do agregado,
de modo a assegurar perfeito controle do traço.
- sistema misturador "pug-mill", capaz de processar uma
mistura uniforme e de despejar a massa na "caixa
distribuidora" em operação contínua, sem processo de
segregação.
- "caixa distribuidora", atrelada por correntes ao chassi,
montada sobre borracha tipo neoprene. Esta unidade apoia-
se diretamente sobre a superfície a tratar, apresentando
largura regulável para o serviço em questão; deve ser
suficientemente pesada para garantir uniformidade, e
possuir regulador de espessura além de borracha para
acabamento.
Lama Asfáltica
Execução:
A execução da lama asfáltica requer basicamente a
observação dos seguintes procedimentos:

1. Quando o serviço for executado em rodovia com tráfego,


é necessário o planejamento e a execução de um
adequado sistema de sinalização, adaptado às
condições de mobilidade do serviço;

2. Considerando-se os tipos de emulsões recomendadas,


o tempo de operação é o necessário à ruptura da
emulsão, e na dependência das condições ambientais
vigentes, o prazo mínimo de interrupção do tráfego, na
faixa trabalhada, deve situar-se entre 2 e 4 horas,
cabendo observar que a circulação dos veículos não
cause danos à lama asfáltica aplicada;
Lama Asfáltica
3. A extensão mínima recomendada para a faixa a ser
trabalhada é de 300 m. Esta faixa deve ser objeto de
limpeza antes do início dos serviços, mediante
emprego de vassouras mecânicas e/ou jato de ar
comprimido, e/ou lavagem;

4. Concluídas as tarefas de sinalização e limpeza, a faixa


de trabalho deve ser inspecionada, para que seja
assinalada qualquer trinca, fissura ou outros pequenos
defeitos do pavimento, os quais devem ser corrigidos
com a própria lama asfáltica, aplicada por irrigadores
manuais do tipo bico de pato.
Lama Asfáltica
5. Uma vez preparada e sinalizada a pista, o equipamento
deve ser colocado em posição, com a caixa
distribuidora perfeitamente centrada, em relação à
faixa de trabalho. Abrem-se todas as comportas de
alimentação dos agregados, emulsão, água e filer, de
acordo com o traço projetado e as tabelas de
calibração, pondo-se o "pug-mill" a funcionar, até
produzir quantidade de massa suficiente à alimentação
de toda a área interna da caixa distribuidora;

6. Além do operador do equipamento, haverá um operário


de cada lado da caixa, munido de rodo de borracha,
para dar uniformidade de distribuição à massa;
Lama Asfáltica
7. Com velocidade uniforme, a mais reduzida possível, é
dada a partida do veículo e iniciada a operação. Em
condições normais o andamento dos serviços se
processa com bastante simplicidade. A maior
preocupação requerida consiste, da parte do operador,
em observar a consistência da massa, abrindo ou
fechando a alimentação d’água, de modo a obter uma
consistência uniforme e, da parte dos dois operários
auxiliares, em manter a caixa distribuidora
uniformemente carregada de massa;

8. Quaisquer defeitos resultantes de má distribuição devem


ser imediatamente corrigidos, manualmente, e a
superfície final deve ser alisada com sacos de aniagem
umedecidos com a própria emulsão empregada na
lama asfáltica.
Lama Asfáltica
9. Sempre que houver uma interrupção dos serviços, o
Caminhão-Usina deve ser retirado da pista e
estacionado em local apropriado, quando se procederá
à sua limpeza, antes que se inicie o rompimento da
emulsão retida em suas diversas partes. Os principais
componentes a serem limpos são a bomba de emulsão
e as borrachas de neoprene da caixa distribuidora. A
bomba de emulsão é facilmente limpa com a
introdução e circulação de pequena quantidade de
óleo diesel, e as demais peças com o auxílio da
mangueira d’água do equipamento, desde que ainda
não se tenha processado a ruptura da emulsão.

10. A critério da Fiscalização, poderá ser exigida a


compactação da lama asfáltica, mediante atuação de
rolo pneumático. Esta prática é obrigatória para
estradas de pequeno tráfego.
Lama Asfáltica
Controle:
1. Do material

1.1. Ligante betuminoso

Para cada carregamento que chegar à obra devem ser


realizados ensaios de acordo com o quadro seguinte:
Lama Asfáltica
ENSAIOS MÉTODOS DE ENSAIOS

Viscosidade Saybolt - Furol DERBA B -24/70

Resíduo por evaporação DERBA B -27/70

Peneiramento DERBA B -28/70

Carga da Partícula DERBA B -31/70

Sedimentação * DERBA B -29/70

* Um ensaio a cada 6 (seis) carregamentos


Lama Asfáltica
1.2. Agregados e água
A areia, o pó de pedra e o pedrisco devem ser
controlados individualmente, por ocasião de seus
recebimentos na área de estocagem previamente
demarcada. Devem ser realizados os seguintes
ensaios:

a) Dois ensaios de Granulometria (DERBA-B-02/70) de


cada agregado, por dia de trabalho;
b) Um ensaio de Equivalente de Areia (DERBA-B-09/70),
por dia de trabalho;
c) Três ensaios de Adesividade (DERBA-B-14/70), quando
do estudo de seleção dos agregados, e sempre que
forem observados, visualmente, alterações nas
características dos agregados;
Lama Asfáltica
d) Três ensaios de Abrasão Los Angeles (DERBA-B-11/70)
em fragmentos da rocha que deu origem ao pó de pedra e
ao pedrisco quando do estudo de seleção dos agregados,
e sempre que forem constatadas, por observação visual,
alteração na bancada da pedreira.

O filer deve ser examinado quanto à sua


granulometria, não havendo nenhuma tolerância em
relação ao exigido. A amostragem do filer fica a critério da
Fiscalização, devendo o filer rejeitado ser,
necessariamente, retirado do canteiro de serviço.

A água a ser utilizada deve ser aprovada pela Fiscalização.


Lama Asfáltica
1.3. Mistura
a) A quantidade de ligante residual deve ser determinada,
ao menos duas vezes por dia, coletando-se amostras
de mistura na caixa distribuidora e submetendo-se
estas amostras ao ensaio de extração do asfalto por
refluxo, identificando-se o local (km ou estaca), da
coleta. O teor de emulsão deve ser calculado a partir
do conhecimento prévio do resíduo da emulsão,
conforme prescrito, e expresso em relação à massa do
agregado seco;

b) As misturas de agregados obtidas após extração do


asfalto devem ser submetidas a ensaios de
granulometria (DERBA-B-02/70), à razão de dois
ensaios por dia de trabalho.
Lama Asfáltica
2. Geometria e de Acabamento

a) Deve ser determinada a largura da plataforma tratada,


por medidas à trena, executadas a cada 20m pelo
menos.

b) As condições de acabamento da superfície devem ser


apreciadas pela Fiscalização, em bases visuais.
Lama Asfáltica

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