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Nome do Estudante: Dercio Inacio Timbe

Referencias bibliográficas:
SOARES, Doris de Almeida, Introdução à Linguística Aplicada e Sua Utilidade Para as Pesquisas em
Sala de Aula de Língua Estrangeira, Rio de Janeiro,2008.
STERN, H, Fundamental Concepts of language teaching, Oxford, Oxford University Press,1983.
STREVENS, P. Applied Linguistics: An Overview .In: GRABE,W.&KAPLAN,R.(eds.)Introduction to
Applied Linguistics.Reading,Mass:Addison-Wesley,1991,13-31.
http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0176/aberto/
pensadores.shtml,acessadonodia26deJulhode2013,às10:32.
http://www.letras.ufrj.br/linguisticaaplicada/site/acessadonodia19deJunhode2014,às13:16.
Pág. Obs.
Conteúdo

Pressupostos teóricos de ensino de línguas


Politicas linguisticas como practicas, crencas e gestao.
Spolsky (2004), diz que as politicas tem tres componentes descritivas
interligados, porem independentes, que são practicas, crencas e gestao. As
practicas concebem as escolhas e comportamentos que são observaveis, os
aspectos linguisticos escolhidos. Elas constituem as politicas na medida em
que sao regulares previsiveis.
As crencas sobre a linguagem, estes que são os valores atribuidos às
variedades e aos tracos. Importa referir que o gterceiro componente éa gestao
linguistica que é uma constituicao ou lei estabelecida por um país que
determina alguns aspectos do uso da linguagem: como a exigencia para o uso
de uma lingua especifica, para questoes oficiais. A practica é o componente
mais forte pois em sua ausencia não há nenhum modelo de linguagem
disponivel para se aprender. Entretanto as crencas ditam as nossas linguas,
são elas que permitem que facamos a escolha.
Uma crianca criada em um ambiente monolingue é privada das
possibilidades abertas a um bilingue. E a proeficencia em uma lingua quer
falada ou escrita, estabelece um limite obrigatorio de escolha linguistica, e
fornece um forte instrumento de gestao linguistica implicita. A educacao
escolar é por natureza um dominio comprometido com a gestao linguistica,
sendo que os estudantes tem practicas e crencas linguisticas que são
possiveis de modificacao, e os professores quje são os agentes de
modificacao.
Modelo de Ingram
Ingram (1989) divide os periodos de estudos sobre aquisicao de linguagem
em tres grandes momentos : o periodo de estudos de diario ( 1876-1926) em
que concentrou os primeiros passos em direccao ao registro de dados de
fala infantis, voltou para a crianca enquanto sujeito de pesquisa. Entende se
que a crianca com desenvolvimento considerado normal, durante o processo
de aquisicao , procure no input pistas fonetico- fonologicas que lhe
fornecem informacoes sobre as estruturas da lingua. Os estudos longitudinais
da aquisicao da linguagem que propiciam acompanhar o processo ao longo
dos anos de vida da crianca , permitiram definir etapas desse processo. Das
varias aquisicoes da linguagem que a crianca vai tendo ao longo do seu
desenvolvimento, a aquisicao lexical é um processo que se inicia com a
producao das primeiras palavras e que se estende por toda vida, pois o ser
humano sempre aprende novas palavras. Assim so se pode definir o
momento que a crianca atinge a lingua-alvo, considerando cada aspecto
gramatical em particular. Os estudos apontam que ate os 5 anos de idade a
crianca já adquiriu a gramatica de sua lingua. Hoje aplicam se as amostras
amplas e os estudos longitudinais.
Modelos de Mackey
Modelos que representam outros factores
Este reconhece a existencia de varias teorias sobre o estudo dea lingua, mas
são antagonicas, e que havia uma concepcao diga-se ampla da linguistica
aplicada dada a relacao que esta disciplina tem com a linguistica e o ensino
e aprendizagem de linguas, mas as pesquisas em linguistica aplicada tem
muito a oferecer no que concerne o entendimento de como o discurso e a
interaccao são construidos em contextos profissionais, já que as
possibilidades de erros causados pelo mau uso da linguagem na comunicacao
são muitas, sendo estes problemas e dilemas reais que necessitam de
solucoes. finca-se na teoria comportamentalista de Skinner e Pavlov que
defendem que alguem aprende a partir da observação e respalda-se a
abordagem audiolingual em que privilegia-se o dialogo para o ensino da
lingua.
Modelo de strevens
Este modelo apresenta 12 elementos que são pormenorizados no processo de
ensino de linguas, mas as que dão inicio ao processo de ensino de linguas
são os 3 primeiros a saber:
1- Politicos e finalidade para o ensino duma lingua.
2- Sistema financeiro e administrativo necessario para levar a cabo o
ensino de lingua;
3- Disciplinas relevantes.

De 4-9 descrevem a implementacao do processo de ensino de linguas


( educacao, linguistica, psicologia e teoria social). E 11 e 12 a avaliaccao de
aprendizagem e seus resultados. Para Strevens, o objectivo da Linguistica
aplicada não é e nem pode ser solucionar problemas. Isto porque o problema
não existe em si, só existe dentro de uma perspectiva. Entao quando se fala
em problemas, fala a partir de uma perspectiva, assim a solucao deles
poderia vir em decorrencia do desenvolvimento de estudos, constituindo se
deste modo, numa consequencia mas nunca num objectivo previamente
fixado. Portanto não caberia à linguistica aplicada procurar solucoes para
problemas e sim propor explicacoes para fenomenos.

Modelo de Stern

Estabelece uma distincao entre tres raizes da linguagem : a tendencia


expressiva, a tendencia social e a tendencia intencional. Enquanto as duas
primeiras estao tambem subjacentes aos rudimentos de linguagem
observados nos animais, a terceira é especificamente humana. Stern define
intencionalidade neste sentido como uma orientacao para um certo conteudo
ou significado. A teoria de Stern sofreu duras criticas.
Formacao de professores e as abordagens de ensino

Stern afirma pode se esperar que varios eventos influenciem a forma de


ensinar dos professores que incluem: a nossa aprendizagem formal da lingua-
mae e de L2, a forma como aprendemos a L2 na escola e como respondemos
a ela. O desenvolvimento das caracteristicas pessoais durante a trajectoria de
formacao bem como das manifestacoes destas caracteristicas na practica de
ensino, estao baseadasno conjunto de crencas que o professor leva à sala de
aula, quando os professores iniciam sua carreira possuem um conjunto de
crencas sobre o processo de ensino e aprendizagem de L2 e que durante os
seus anos de formacao academica buscam o entendimento das suas
suposicoes referentes ao ensino da L2. Quando toma descisoes no que se
refere às suas accoes em sala de aula este usa as suas crencas e seus
conhecimentos.

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