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_______________________________________________________________________________________________________________ PROJETO I – EXERCÍCIO 2 - 2022-23

EXERCÍCIO 2 - 1º e 2º SEMESTRE: CUL-NORTE . VNF

P1.
PROJE TO.I
TEMA DE TRABALHO:
Cidades amigas das pessoas: acessíveis, saudáveis e vibrantes.
Recombinar urbana para uma “friendly city”.

OBJECTIVOS:
Esperamos que o aluno adquira conhecimentos:

O1- Relativos à capacidade de estabelecer uma conexão direta entre a análise, o diagnóstico,
o tema de intervenção e a formalização.
O2- Relativos à capacidade de aplicar ferramentas para o reconhecimento e modificação das
condições existentes no local, por via da recombinação urbana e arquitetónica, a fim de ser
capaz de operar como arquiteto em contexto urbano.
O3- Relativos à capacidade de gerar um consistente processo de projeto a partir de uma
abordagem conceptual às definições espaciais e à implementação programática.
O4- Relativos à capacidade de transformar conceitos de mutação combinatória funcional,
desadequadas para o tempo atual, em argumentos de projeto estratégico urbano e arquitetónico.
O5- Relativos à gestão e hierarquização da relação entre o espaço público e os objetos
arquitetónicos que o conformam.
O6- Relativos à capacidade de desenvolver processos projetuais, em formato de
comunicação tipo concurso, sintetizados numa formalização projetual gráfica, numa memória
descritiva e justificativa “cientifica”, e em modelos tridimensionais.

A METODOLOGIA:
Por via de um processo centrado no aluno, pretendemos explorar um cenário urbano de
média densidade, física, social, cultural e paisagística, enquanto modelo que informa,
arquitetonicamente, uma paisagem urbana sustentável, que possa configurar uma
oportunidade de recombinação urbana, enquanto resposta às mutações que vêm
ocorrendo, com impacto nas morfofunções dos espaços da cidade.

A RAZÃO:
Partindo, da necessidade de definir uma nova estética e uma nova compreensão cultural
da natureza e do Espaço Público, enquanto informadores dos valores da arquitetura
urbana, pretendemos desenvolver um processo de redesenho das cidades numa lógica
de contributo para a construção de um imaginário cultural da natureza e da paisagem
urbana, que responda às atuais e futuras necessidades de uma sociedade da
informação, digital, sénior, sustentável e saudável.

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A dinâmica operativa projetual, seguirá um modelo e critérios próximos dos de um projeto para
concurso.

Uma atenção especial, será dada à leitura crítica do sítio e formulação de uma proposta de programa,
à definição conceptual inovadora, às qualidades espaciais e aos valores apresentados como
sustentadores da proposta.

Assim, começaremos pela aplicação de ferramentas específicas do ‘’Modelo Nórdico’’, mescladas


com as do ‘’Modelo Estratégico’’, que garantam o conhecimento da zona, conducente à produção
de um diagnóstico de suporte à tomada de decisões estratégico-projetuais.
As ferramentas devem ser encaradas como operativas, ou seja, simultaneamente analíticas e
projetivas, já que não consideramos que haja uma separação de trabalho entre a análise e a proposta
desenhada, antes pelo contrário, consideramo-las como partes do todo propositivo, sendo o
diagnóstico, resultante da análise, o fundamento ou justificação da formalização do desenho.

A primeira fase do trabalho terminará com a formalização projetual da estratégia de intervenção para
a zona alargada, que inclui a definição volumétrica e a configuração do espaço público, sendo que a
2ª fase, será limitada a uma zona restrita de média/pequena-escala, mas a estratégia de intervenção
irá considerar a sua influência no contexto urbano mais alargado. A última fase (3ª) promoverá a
desenvolvimento dos objetos estruturadores da zona restrita.

PERSPETIVA:
De intervenções numa perspetiva de acupuntura urbana, que tomem o espaço entre os edifícios
como “o construtor” das combinações que informam uma Arquitetura urbanamente recombinante,
sustentável e amigável (Friendly).

O TRABALHO:
(8 semanas) 1 ª Fase (de grupo): proposta de desenho urbano (Z.Alargada), desenvolvido em grupos de 2 alunos (até dia 23/11).
Trabalho de Análise Temática (3 semanas), para Diagnóstico, por grupos de 2 alunos.
|entrega dia 23/11, (painéis e relatório com peças desenhadas) – 1º MOMENTO de Avaliação Contínua). (impresso e digital no Teams)|

2 ª Fase (individual): Trabalho de intervenção para uma Zona Restrita (2 objetos e espaço público) - (início a 23/11) ,
(5 semanas)
(ENTREGA NO DIA DA 1ª FREQUÊNCIA).

FÉRIAS DA PÁSCOA – 03 A 10 DE ABRIL

3 ª Fase (individual): Desenvolvimento de 2 objetos da Zona Restrita - (início a 13/02).

(14 de Abril ponto de situação MOMENTO de Avaliação Contínua)

ENTREGA DO PROCESSO NO DIA DA FREQUÊNCIA (??? de Junho).

Ajustamento do cronograma (?? ????????) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

NOTA:
A proposta deve colocar igual ênfase na definição dos volumes construídos e na configuração dos espaços abertos para uso
público.

Cada grupo de trabalho, irá desenvolver uma proposta, respondendo a um programa específico, bem como a uma hipótese
precisa de trabalho, concernente a um tipo de transformação urbana resultante do diagnóstico, gerando espaço público dentro,
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através ou em volta dos edifícios projetados.
REGENTE: Peixoto Alves, Professor Doutor
ASSISTENTE: Rui Bianchi, Assistente Licenciado O território e os edifícios pré-existentes, na zona objeto de estudo, constituem um todo consolidado, pelo que todas as
intervenções irão lidar com esse contexto.

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Programa indicativo:
Criação de uma polaridade com um espaço público disponível para atividades temporárias,
ao longo do ano e que origine uma zona funcionalmente híbrida.

Conteúdo (1ª fase) (2ª e 3ª fases, a sugerir):

_ Uma síntese do diagnóstico à zona, por observação e que fundamente a estratégia.

_ Um documento definidor da estratégia e programa de concretização da mesma.

_ Planta Geral a 1/500 (integração na envolvente).

_ Modelo físico a 1/500 de todo o conjunto com a intervenção.

_ Alçados e perfis a 1/500.

_ Diagramas, esquemas e desenhos síntese.

_ Definição de volumes e orientação funcional.

_ Um Painel síntese com um máximo de 3 módulos A1, ao baixo, e um relatório da proposta.

Colocação de todo o processo no Teams em formato digital.

Na 1ª frequência, entrega do dossier global, incluindo o diagnóstico como parte da fundamentação


da proposta.

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Fontes e leituras de apoio base

Ajuntament de Barcelona (1992), “Barcelona. Espacio público”. Barcelona.

Alexander C. (1977), “A Pattern language : towns, buildings, construction” Oxford University Press.

BORJA, J., MUXÍ, Z. (2002), “Espacio publico: ciudad y ciudadanía” Barcelona, Electa.

Busquets, J. “Barcelona, (2005), The urban evolution of a compact city”, Harvard University,
Graduate School of Design-Nicolodi.

Castell, Manuel. (1983), “A Questão Urbana” Rio de Janeiro; Paz e Terra.

Gehl, Jan, (2026), ‘’Ciudades para la Gente’’ Palermo, El Equilibrista.

______, (2011), Life between buildings: using public space, Island Press, London.
Haydn, F. and Temel R.(eds.). (2006), “Temporary Urban Spaces: Concepts for the Use of City
Space” Basel: Birkauser.

Jacobs, J. (1961), “The Death and Life of Great American Cities” New York: Random House.

Kaijima, M, Kuroda, J, Tsukamoto,Y. (2001), “Made in Tokio”. Kajima Institute Publishing Co., Ltd.

Koolhaas, R. (1978), “Delirious New York: A Retroactive Manifesto for Manhattan” Oxford University
Press; New York.

_____, (1995), "What Ever Happened to Urbanism? in S,M,L,XL”, Rotterdam : 010 Publishers.

LAMAS, José Manuel Ressano Garcia. (2004), “Morfologia Urbana e Desenho da Cidade” Porto;
Ed. Fundação Calouste Gulbenkian e FCT.

Lynch, ‘’Kevin, (2014), A Imagem Da Cidade’’, Lisboa: Edições 70.

Maki, F. (1962), “Investigations in collective form” Washington University (Saint Louis, Mo.). School
of Architecture.

MOPT. (1994), “Normas para Programação de Equipamentos Colectivos” Lisboa, DGOTDU.

Solà-Morales, M. (2008), “Ten lessons on Barcelona” Coac, Barcelona.

Vázquez, Carlos García. (2016), Teorías e Historia de la Ciudad Contemporánea. Barcelona:


Gustavo Gili.

OUTRAS: A indicar ao longo do processo.

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ANEXO 1

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