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Homo Viator e Liturgia - o Impacto Da (Pr. Jonadabe, Metodista)
Homo Viator e Liturgia - o Impacto Da (Pr. Jonadabe, Metodista)
RESUMO
Este artigo aborda a maneira como a liturgia impacta o homo viator, este ser em cons-
tante movimento e transformação, no caminho. Considera a liturgia cristã como um
acontecimento delimitado no tempo e no espaço, e como algo constante na caminhada
da vida das pessoas e comunidades, com a perspectiva de que, entre o ponto de origem
e o destino final, o caminho percorrido seja ambiente propício em que o homo viator
celebra liturgicamente a sua fé e vida. Aborda sobre O tempo e o espaço da liturgia, em
relação à identidade do homo viator; sobre O papel formador dos ritos na identidade
do homo viator e a liturgia como caminho; e sobre Modelos e estruturas de culto e sua
influência no homo viator, com apresentação da Festa Ágape, como exemplo de celebra-
ção litúrgica que impacta de forma significativa o ser humano caminhante em sua vida
pessoal e comunitária.
Palavras-chave: Homo viator; liturgia; caminho; tempo; espaço; festa ágape.
ABSTRACT
This article addresses the way in which the liturgy impacts homo viator, this being in
constant movement and transformation, along the way. It considers the Christian liturgy
as an event delimited in time and space, and as something constant in the journey of
people’s and communities’ lives, with the perspective that, between the point of origin
and the final destination, the path taken is a propitious environment in that homo viator
liturgically celebrates his faith and life. It addresses the time and space of the liturgy, in
relation to the identity of homo viator; on The formative role of rites in the identity of
homo viator and the liturgy as a path; and on models and structures of worship and their
influence on homo viator, with the presentation of the Feast of Agape, as an example of
liturgical celebration that significantly impacts the walking human being in his personal
and community life.
Keywords: Homo viator; liturgy; path; time; space; love feast.
1
As referências bíblicas seguem: Bíblia Sagrada, 2. ed. rev. e atualizada. Barueri: SSB, 1993.
2
Diáspora: designa a situação dos judeus que ficaram dispersos em pequenas comunidades em
vários lugares, a partir da destruição da cidade de Jerusalém no ano de 70 d.C., com proibição de
retornar à Palestina.
3
Bíblia Sagrada, versão Revista e atualizada, SBB.
Infelizmente, esse costume caiu em desuso no século IV, em parte devido a irregu-
laridades em sua prática, em parte por causa da crescente valorização da Ceia do
Senhor. Apesar disso, alguns elementos dessa celebração, como a distribuição de
pão após a liturgia, persistiram nas Igrejas Orientais até os dias de hoje. Foi, pro-
vavelmente, a partir dessas comunidades que a Festa do Amor chegou à Europa e
continuou com os seguidores de John Huss (c. 1373-1415) na Morávia. Ao imigrarem
para a Alemanha, os morávios mantiveram essa prática, reintroduzida formalmente
pelo Conde Zinzendorf, em 1727. Wesley tomou conhecimento e participou, pela
primeira vez, da celebração da Festa do Amor, exatamente junto dos colonos ale-
mães que se estabeleceram nas colônias inglesas da América do Norte, durante a
sua atividade missionaria na Geórgia. Mais tarde, após a experiência de Aldersgate,
ele visitou a comunidade dos morávios, na Alemanha, onde partilhou, mais de uma
vez, da comunhão revivida no Ágape. Desde então, João Wesley revestiu a Festa do
Amor de singular importância a ponto de essa festa se tornar prática corrente entre o
povo chamado metodista até, pelo menos, os primeiros decênios do século XIX. Por
certo tempo esquecida, ela tem sido novamente, valorizada em nossos dias. (IGREJA
METODISTA, 2018, P. 34-35).
Considerações finais
Referências bibliográficas
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins
Fontes, 1986.
IGREJA METODISTA. Hinário Evangélico. São Paulo: Cedro, 2008.