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DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS PARA EXTRACAO DE AGUA EM POCOS TUBULARES Marcus Vinicius Tedesco! RESUMO O objetivo deste artigo € indicar métodos para dimensionamento de conjunto moto-bomba submersos ¢ tipo turbina, e também o dimensionamento de equipamentos complementares, tais como, quadros elétricos de comando e proteg4o, cabos de alimentagao elétrica e protegdes. Uma abordagem pratica deste dimensionamento foi a adotada, para que facilitar 0 uso em campo. Palavras - chave: Dimensionamento de equipamentos e acessrios CONCEITOS E DEFINICOES Bombas submersas - Foram originalmente projetadas para bombeamento de dleo de pogos profundos. Posteriormente demonstraram-se vantajosas em outras aplicagdes, com desenvolvimento para bombeamento de Agua de pocos tubulares profundos. Os conjuntos moto-bomba submersos foram construfdos com motores refrigerados & Agua, possuindo enrolamentos e partes girantes _inteiramente submersas. Este sistema mostrou vantagens quanto a dissipagao de calor desenvolvido pelo motor, sendo inicialmente o grande problema a adogao de materiais aptos para exercer a fungio de isolamento ¢ enrolamento, soluco obtida posteriormente & difusdo dos plisticos. As bombas submersas séo uma verséo adaptada das bombas verticais tipo turbina, sem contudo estarem restritas a rotores de fluxo misto ou semi-axiais, utilizando-se também rotores tipo radial, O elemento bombeador é rigidamente acoplado ao motor, sendo formado de miiltiplos corpos e estagios bipartidos radialmente ¢ dotado de difusores do fluxo do liguido a ser bombeado. liguido a ser bombeado entra na bomba pelo corpo de suceao, entre 0 corpo da bomba e 0 motor, onde existe em crivo telado que evita a penetracdo de corpos estranhos no interior da bomba. NAO RECOMENDA-SE A RETIRADA DO CRIVO DA BOMBA em hipstese alguma, pois esta retirada permitira que objetos possam penetrar na bomba e danifica-la. ' Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul - Sanesul S/A ~ Rua Euclides da Cunha, 975 Jardim dos Estados - Cep 79.020-230 Campo Grande Mato Grosso do Sul - Tel: (067) 741.6086 / 741.4659 / 726.7878 ramal 226 - Fax: (067) 741.4659 / 726.5858 - e-mail: mtedesco@msinternet.com.br X Encontro Nacional de Perfuradores de Pocos 61 Aplicagdes e vantagens: Sao esta bombas mais comumente utilizadas nos sistemas puiblicos de abastecimento de 4gua, seja na sua aplicagao direta em pogos tubulares ou como “boosters”, sendo na atualidade seu uso mais diversificado atendendo também ao abastecimento de égua industrial, rural e residencial, sistemas de itrigago e minerago, como no rebaixamento de lengéis ‘Se comparadas com as bombas centrifugas apresentam a vantagem de nao necessitar de construcées adicionais para captagao instalagaio em condigdes apropriadas para realiza- la. Entre outras vantagens apresenta-se a maior economia devido ao seu rendimento, menor consumo de energia elétrica e baixo custo inicial. Nao possuindo eixo prolongado, elimina-se a necessidade de mancais de apoio conseqiientemente vibragao. O funcionamento do conjunto moto-bomba submerso € silencioso, exigindo reduzido némero de intervengdes para manutengao. Dimensionamento de um conjunto MOTO-BOMBA: ‘Antes de procedermos a escolha de uma bomba, devem ser conhecidos alguns elementos para podermos determinai o ponto de trabalho mais eficiente. A primeira grandeza que deveremos conhecer é qual a energia que o sistema solicitaré da bomba, em fungiio da VAZAO BOMBEADA, para especificarmos corretamente a bomba necessaria. Em outras palavras, antes de efetuar a determinagao da bomba necesséria, € imprescindfvel o conhecimento da VAZAO DESEJADA, ALTURA MANOMETRICA TOTAL (diretamente proporcional as perdas por atrito), DIAMETRO DO POCO, TIPO DE ALIMENTACAO ELETRICA (voltagem e freqiiéncia da rede) e CONDICOES FiSICO-QUIMICAS DA AGUA. Quanto ao didmetro do pogo devemos considerar que, apés a determinagao da altura manométrica total para uma dada vazo, nas cutvas de selegéo do equipamento deve ser verificado o diémetro méximo do mesmo, pois dimensées muito proximas entre 0 pogo tubular ¢ 0 equipamento poderé levar a um funcionamento nao uniforme do conjunto e possibilitar que cabos elétricos travem 0 equipamento no poco, comprometendo o servigo de retirada do equipamento ou danificando a camisa do pogo. ELEMENTOS PARA O DIMENSIONAMENTO: VAZAO: Define-se como sendo o volume de fluido que atravessa uma determinada secgdo na unidade de tempo especificada. Asunidades empregadas para quantificar a vazao volumétrica ou vazdo desejada sao: m’/h , V/s, m’/s , e gpm (galdes por minuto, no sistema inglés de medida). Formula da Vazio => Q= onde: Q= Vazio volumétrica Volume t= Unidade de tempo 32 ‘X Encontro Nacional de Perfuradores de Pocos ousanguyn y5iu1393_viow3na 30 woalaan B voTaA Ta, olupivauas3u OR ary “oui sWywOR BoWwsae Vv vuoinay ju OGNNAONd YVINENL O50d wn 30 ovonay 30 YWW3LSIS sey 63 de Perfuradores de Pogos ‘Nacional X Encontro Para que 0 dimensionamento de um conjunto moto-bomba submersa possa garantir uma operagdo segura, a vazo deverd corresponder a vaziio medida indicada pelo profissional ou perfuradora, que construitam o pogo tubular. ALTURA MANOMETRICA TOTAL : E a energia devida ao peso de um determinado fluido. Este termo é geralmente usado para denominar a altura vertical da coluna estatica de um fluido, correspondente a pressio deste, no ponto em questo. Nasua forma mais clementar, altura € a distancia & qual se encontra a superficie livre de uma massa de fluido, 4gua por exemplo, com respeito a um plano tomado como referéncia; desta forma podemos dizer que possui energia e portanto capacidade de realizar trabalho. Pode ser também considerada como a quantidade de trabalho necessario para movimentar um fluido, desde uma determinada posigao original até outra onde deverd ser recebida ou enviada, incluindo-se neste caso o trabalho necessério para vencer 0 atrito existente na linha pela qual 0 fluido se desloca. Nos sistemas abordados, a energia é fornecida por uma bomba hidrdulica, sendo a altura manométrica total um pardmetro fundamental para a selegdo desta. E de grande importéncia salientar que em um sistema de bombeamento a condigio fundamental e necessaria € a vazio (Q), sendo a altura manométrica total (H), unicamente uma decorréncia da Instalacio aser calculada. Célculo da altura manométrica =" Como vimos anteriormente, a altura manométrica total de um sistema pode ser calculada mediante a seguinte expressio: H=Hgeo + Prd-Prs x 10 +PC + V?rd - V?rs ih 28 onde: Hgeo = Altura geométrica (m ); Prse Prd = Presso nos reservat6rios de sucgiio e descarga respectivamente (kgf/ cm?) Y Peso especifico do flufdo ( kgf / dm 3) PC Perda de carga (m ) Vrs e Vid = Velocidade do fluido nos reservat6rios de sucgao e descarga (m/s ) g Aceleracao da gravidade 10 = Constante para ajuste do sistema, a ser usado conforme as unidades utilizadas ou H=Hd - Hs onde: Hd = Altura de descarga Hs = Altura de suegao @ X Encontro Nacional de Perfuradores de Pogos Todas as formulas até agora mostradas sao utilizadas para efeitos de projeto, tomando para esse fim os parmetros extrafdos das tabelas e graficos para poder determinar as perdas de carga ¢ outros elementos a serem considerados. No caso de instalagdes que se encontram em funcionamento, é natural que algumas grandezas podem ser obtidas através de medigdes realizadas na propria instalacdo. A altura manométrica total, permanecendo vélidas as f6rmulas precedentes, e para uma determinada vazio, poderd ser calculada conforme a formula a seguir: H= Pd-Ps x10 + V2d - V?s+zsd Ke 2g onde: Ps ePd = Pressdo obtidas nos mandmetros a serem colocados ou existentes na sucgdo e descarga da bomba ( kgf/cm? ) Y = Peso especifico do fluido ( kgf / dm ) zsd Diferenga de cota entre os reservatorios de succdo descarga ea linha de centro do rotor da bomba (m ) Vs eVd = Velocidade do fluido na succao e descarga respectivamente ( m/s ) g Aceleracdo da gravidade 10 Constante para ajuste do sistema, a ser usado conforme as unidades utilizadas Dimensionamento de quadros elétricos de protecao, condutores e automatizagdes. Aescolha do drgao de acionamento de uma bomba depende de varios fatores, como: © apoténcia necessdria ao acionamento simplicidade e confiabilidade disponibilidade e custo de energia © grau de mobilidade desejado para o conjunto seguranca e comodidade operacional investimento inicial eoee Os fabricantes de conjunto moto-bomba submersa desenvolvem projetos especificos para cada modelo de bomba que disponibilizam ao mercado. Os motores elétricos de corrente alternada, acoplados a bombas submersas possuem vantagens que permitem sua larga utilizago no acionamento destes equipamentos. Deve-se ter 0 cuidado ao dimensionar 0 conjunto que atenda as caracterfsticas de vazao e altura manométrica do pogo tubular para que a poténcia do conjunto e o fator de poténcia possam contribuir para o menor custo com energia elétrica e evitar multas por baixo fator de poténcia. Como comercialmente os fabricantes de conjunto moto-bomba submersa e turbina, possuem equipamentos padronizados em sua linha de produgio, os X Encontro Nacional de Perfuradores de Pogos 65 equipamentos acessérios quadro de comando, cabos elétricos ¢ automatizagiio serio dimensionados em fungao da poténcia do motor do conjunto. Apresentaremos a seguir elementos necessérios ao dimensionamento de equipamentos para acionar conjuntos moto-bomba: a) TENSAO NOMINAL: Os sistema elétrico interligado no Brasil opera normalmente na tensio de 220 VCA, podendo em certos casos operar em 380 ¢ 440 VCA. A decorréncia direta de tensdes maiores é a possibilidade de utilizarmos cabos de alimentag&o de menor bitola, ou seja 0 cabo usado em um motor ligado em 380 VCA para uma mesma poténcia sera mais fino que 0 mesmo motor ligado em 220 VCA; b) AMPERAGEM: E. medida propria de cada equipamento em fungaio de sua poténcia, sendo uma grandeza que influencia diretamente no rendimento dos conjunto moto-bomba; c) ROTAGAO: A rotagdo é uma caracterfstica especificada para cada bomba e varia de acordo com o projeto de cada fabricante. Usualmente os conjuntos submersos operam a 3.500 rpm. Em um conjunto de eixo horizontal e vertical tipo turbina, rotages menores indicam uma melhor estabilidade do conjunto, permitindo um balanceamento mais preciso. Quando um conjunto submerso tem sua ligagao de fases invertida, a vaziio e a pressdo sero menores do que as especificadas em catélogo. d) FREQUENCIA DE PARTIDAS: E um item pouco considerado mas muito importante, pois os motores elétricos tem limitagdes do numero de partida por hora para evitar superaquecimento. Também o pogo tubular profundo deve ter um tempo para sua recuperagdio evitando danos ao aqilffero e a estrutura do pogo. Relé de tempo de intervalo de funcionamento sao acessdrios de quadros elétricos de comando e protegéo que garantem © ntimero de partidas maximo por hora. e) DISTANCIA: A disténcia (somada a profundidade de instalag&o) entre 0 quadro elétrico de comando e protegao ¢ 0 conjunto moto bomba, influi diretamente na bitola dos fios e cabos sendo estas grandezas diretamente proporcionais, ou seja quanto maior a distancia maior a bitola dos fios e cabos de alimentagao; QUADRO ELETRICO DE COMANDO E PROTECAO F um dispositivo usado na partida e operagtio de conjuntos moto-bomba podendo ter varios tipos de partida em fung%o da poténcia em C.V. do motor a ser acionado. A condicao mais critica de operagiio de qualquer motor elétrico que aciona um conjunto moto-bomba submersa, turbina e até eixo horizontal é a partida do conjunto. Na partida por questdes construtivas, o valor de corrente pode chegar até a7 ou 8 vezes a corrente nominal do motor. Este fato é limitante no dimensionamento dos componentes do quadro elétrico de comando e protego para que as condigGes de partida nao levem ao super - dimensionamento das instalagdes e equipamentos acessérios. Os tipos de partida mais usuais, so: Partida diret Utilizado em conjuntos moto-bomba que tenham poténcia inferior a 5 (cinco) CV; a X Encontro Nacional de Perfuradores de Pocos Partida estrela - triangulo - A /Y- Atualmente bastante utilizado, devido a seu baixo custo, porém este tipo de partida tem limitagao de poténcia em 20 CV por exigéncia das concessionarias de energia elétrica. Partida compensada: Por meio de um auto transformador de partida, permite limitar a corrente de partida a valores aceitaveis, evitando-se que os cabos elétricos e componentes de protegiio sejam super dimensionados. Utilizados em conjuntos moto-bomba com poténcia superior a5 (cinco) CV. © projeto de um quadro elétrico de comando e protecio varia de empresa para empresa, sendo que alguns parametros minimos devem ser Ievados em conta ¢ alguns componentes minimos devem compor este projeto. Visando proteger 0 conjunto moto-bomba de oscilagées presentes na rede elétrica ¢ também variagdes que possam ocorrer no pogo tubular onde esta instalado, alguns componentes sao necessérios, garantindo confiabilidade ¢ economia na operagéo de conjuntos moto-bomba. Fusiveis de forca e comando: Dispositivo de proteciio que sob condig6es anormais (curto circuito), deve interromper 0 circuito, evitando que o curto circuito possa danificar 0 motor do conjunto moto bomba ou os componentes do quadro de comando elétrico de protecio; Usualmente utiliza-se fusiveis tipo NH para protecio de forca e fusiveis tipo Diazed para protegéo de comando. Os dois tipos de fusiveis possuem retardo para atuagao para que os mesmos nao atuem na partida do conjunto moto-bomb: P&ra-raios: Dispositivo ligado na entrada das fases de alimentagéio do quadro elétrico de comando € protegao, com a fungao especifica de desviar qualquer sobre-tensio provocada por um raio diretamente & terra, evitando que esta sobre-tensio danifique componentes do quadro elétrico ou o motor do conjunto moto-bomba; Relé de Prote¢do: A alimentagao elétrica dos quadros de comando e protegaio em sua grande maioria é tomada da rede das concessiondrias de energia elétrica ligadas ao sistema Eletrobras € como o sistema elétrico brasileiro passa por instabilidade e oscilacao no fornecimento, para garantir uma operagdo segura dos conjuntos moto-bomba, devemos manter os reles abaixo relacionados como componentes do quadro elétrico: RELE SUPERVISOR TRIFASICO: Em sistemas trifasicos de alimentagdo elétrica tem a fungao de proteger o equipamento contra falta de fase, minima e maxima tenso ¢ inversao de fase; RELE TERMICO BIMETALICO: Tem a finalidade de evitar a queima do motor do conjunto moto-bomba, quando ocorrer uma sobrecarga de corrente em um intervalo de tempo. Faz um sensoreamento térmico desde cabo de alimentagao do motor até o enrolamento do mesmo; RELf DE ELETRODOS ou NIVEL: Funciona quando esta interligado a eletrodos dispostos dentro do pogo tubular onde o equipamento submerso esta instalado e determina os niveis méximos e minimos de 4gua do manancial, evitando assim que o conjunto moto-bomba trabalhe sem Agua. O ntimero de eletrodos ideal ¢ trés, sendo X Encontro Nacional de Perfuradores de Pocos oF instalados nos nfveis dinamico e¢ estético e um eletrodo de terra/referéncia, instalado no fundo do pogo tubular. Um cuidado deve ser tomado quanto a fiagdo que interliga os eletrodos ao relé, Como os eletrodos estardo imersos em Agua , para que a fiaco transmita somente a informagao do eletrodo, esta deve ter uma protecdo nao higroscépica, ou seja ndo absorver ou permitir a passagem de 4gua. O cabo recomendado € 0 cabo tipo “Sintenax”, que em sua constituigdo tem uma camada de PVC externa e uma camada de composto de polietileno que garante a isolagéo mesmo com o cabo submerso em dgua; RELE DE TEMPO DE PARTIDA e INTERVALO DE FUNCIONAMENTO: Funciona contando 0 tempo, garantindo uma partida suave ¢ dentro das condigGes de projeto de cada motor. O relé de intervalo de funcionamento garante que o némero maximo de partidas, previsto no projeto dos motores, seja respeitado evitando-se sobrecarga nos enrolamento ¢ garantindo maior vida ttil Dimensionamento O dimensionamento de quadros elétricos de comando de comando ¢ protegio ¢ cabos de alimentacao deverd obedecer a poténcia do motor e distancia (profundidade) de instalago. Anexamos aeste (ANEXO 1) uma tabela pratica para dimensionamento de cabos elétricos, utilizando-se dos critérios de maxima corrente ¢ queda de tensio em fungaio da poténcia e distancia do motor ao quadro elétrico de comando e protegio. Esta tabela tem cardter informativo sendo aplicdvel para a maioria das situagdes de dimensionamento nao substituindo entretanto os célculos que levam em conta temperatura ambiente, tipo de eletroduto, disposigo dos cabos e outras varidveis necessérias para um cdleulo preciso. Outra componente que deve-se levar em conta no dimensionamento de instalagdes de pocos tubulares profundos é 0 fator de poténcia da instalagao. OFATOR DE POTENCIA vem aser a relagdo entre a energia ativa e energia aparente ou total de uma instalacdo elétrica. A legislagéio das concessiondrias estabelece um minimo de 0,92 %, sendo o mimero ideal fator de poténcia igual a (um), Uma comparagio com nosso cotidiano € possivel. O fator de poténcia pode ser comparado a espuma do chope que tomamos, sendo que esta ocupa lugar no copo mas efetivamente nio é liquido. Levando este exemplo para as grandezas elétricas, o fator de poténcia é indesejavel para as concessionarias de energia elétrica, pois n4o pode produzir trabalho portanto é cobrada uma multa pesada quanto menor este fator de poténcia. Os motores elétricos utilizados em conjuntos moto-bomba, possuem fator de poténcia abaixo do minimo exigido levando muitas vezes a cobranga de multas, onerando as contas de energia elétrica Uma das solugies aplicaveis, caso as instalagdes tenham baixo fator de poténcia, é a instalagao de bancos de capacitores para corrigir 0 valor para indices superiores a 0,92 %, evitando-se uma multa indesejavel. 6 X Encontro Nacional de Perfuradores de Pocos Método para detectar def os: Apresentaremos a seguir um quadro comparativo que indica os defeitos provaveis em equipamentos e pogos tubulares profundo. POSSIVEIS PROBLEMAS ‘CAUSA, VERIFICAGAO CORRECAO 1° BOMBA NAO FUNCIONA. a) Nao hd energia Verificar o suprimento de | Entrar em contato com a energia elétrica_ com um | concessiondria de energia voltimetro na_tinha elétrica local Verificar os fusiveis ou | Troque _ fusiveis queimados disjuntores ou substitua os disjuntores b)Ligagio Defeituosa Verificar as conexdes frouxas | Substitua a fiagao e conexdes ¢ parafusos de fixagao, defeituosas Verificar os terminais do motor com um yoltimetro 2 os FUS{VEIS | QUEIMAM NA PARTIDA a) Voltagem Incorreta Usando um voltimetro, [ Entrar_em contato com a verificar os terminais de | concessionéria de energia se a linha. A medigao deve estar em + ou - 10% da voltagem nominal do local voltagem estiver incorreta b) Fusiveis incorretos Verifique se os fustveis S30 os recomendados, e se as bases estdio oxidadas ‘Substitua os fusiveis para a amperagem recomendada e limpe as bases fusiveis ©) Cabo ou enrolamento do motor defeituoso Ligue um fio do multiteste 4 tubulagao e toque com o outro em cada uma das fases da alimentagio, Se 0 ponteiro deslocar-se estard_indicando que aquela fase esta aterrada/defeituosa Retirar a bomba ¢ inspecio nar 0 cabo.Cabo danificado deve ser substituido. Se o cabo de alimentagio estiver bom o enrolamento do motor estd ligado a terra/danificado. X Encontro Nacional de Perfuradores de Pocos 0 ‘CAUSA ‘VERIFICAGAO CORRECAO 3° MOTOR FUNCIONA, MAS OS_FUSIVEIS | QUEIMAM ‘a) Voltagem incorreta Usando um __voltfmetro multiteste testar os terminais da linha, A voltagem deve estar dentro dos limites especificados Proceder como indicado no item 2. A) b) Protegées aquecendo © desgaste pelo tempo, ma conexio ou exposica0 & luz solar de componentes do quadro elétrico de comando proporciona _aquecimento acima do previsto Tenha cuidado quando for indicar 0 local de instalagao para que este tenha ventilagio € fique distante de fontes de calor. ©) Bomba defeituosa Bomba travada/obstruida poco tubular desalinhado ou com areia.Esta situagao eleva amperagem ¢ queima fusiveis Retirar a bomba e limpa-la / desobstrui-la CAUSA VERIFICACAO CORRECAO. 4° VOLUME DE AGUA INSUFICIENTE a) Nivel d’agua muito baixo Na partida a vazio é boa, e diminui. A capacidade da bomba € maior que a produgio do poco onde o conjunto estd instalado Regule o registro de saida da bomba; Instale a bomba em um ponto mais baixo do pogo; b) Rotagao incorreta Uma baixa na pressio ou vazio, pode significar que a bomba trabalha em sentido contrario Para corigir a rotagao deve- se inverter duas das trés fases do motor ©) Valvula de retengio com gaveta caida Vilvula de retengdo com a gaveta caida / travada ou A valvula invertida; deveré ser instalada invertida impede | Corte um pedaco do filete de funcionamento. Rosca _ da | rosea do tubo tubulagdo muito grande, pode bloquear a vAlvula. d) Bomba com tela de crivo bloqueada ‘Uma baixa vazdo pode indicar que a succio da bomba esté bloqueada, podendo a bomba estar instalada em areia ou Limpe a tela e instale em uma menor profundidade. Pode ser necessério limpar 0 pogo Jama ¢) Bomba gasta (Os sinais de desgasie sao os | Verifique eixos danificados, mesmos apresentados no item | se 0 acoplamento est livre, 4a) substituindo 0 conjunto 70 X Encontro Nacional de Perfuradores de Pogos CAUSA, VERIFICACAO CORRECAO. 5° A BOMBA PARA E FUNCIONA a) O controle de nivel atua | Verifique se a distancia entre | Calibrar a distincia entre os freqiientemente os eletrodos é suficiente para | cletrodos, tomando cuida do permitir a partida e parada do para que o eletrodo inferior b) Valvula de retencio BIBLIOGRAFIA conjunto moto-bomba sempre esteja acima da sucgao da bomba Uma vaivula de retengio [Remova ou substitua a danificada ou defeituosa nao retém a pressiio Literatura Técnica consultada Bombas, Vailvulas e Acessérios - Ratil Peragallo Torreira - Editora Libris, Normas A.B .N. T- Associagio Brasileira de Normas Técnicas Apostila- Dispositivos Elétricos e Sistema Operacional de Quadro de Comando - Sanesul S/A 1990 vilvula se ela estiver com defeito Apostila- Treinamento de operadores e eletricista - Sanesul S/A 1994 Tabelas de dimensionamento - Manuais Bombas Leao e Bombas MAV X Encontro Nacional de Perfuradores de Pocos SS SSS STIS GTS Sofa STS a TSS TST ef ETSI Sratat stat ofolafate fetal stetetulstefelstetel=tells/e)e s]slelats]so1<1siat~[=[2[s/=[els]=[ole)s[alate alnvatetstelelsctatetetelalelatoletstalslslststelol=[s]ul=[alelsfela]stel s[x!sfofel=]ala[=[=[s[=[=1=[sI~ Soatetatalatets fetetelstetststelel=telelstelelstelelelsielaislelaistsiatsistaiststelst=tstelsiefels] [] | [ol g SS RSRSS SSRIS SRPMS ERR eserecreccteecrnrtrtrsrrrtr | (Bil g sfafutetstetelelelstetelstetelsisls|uls/slulalals]w]=[slulstelulstelalslelolelslelstatels[=[slslst=] | |s\s/cl 3 fof faa alte atta fafsetsefelelsstoetsioiisetcstesielssies) | |e(a 5 Spafetsfatotslatelafetotetetstetelstalslslalslelsl=|sfel=lelelstels/stelel=(elelels[alsI=1=[st=1= & Sf Sfatsistetelsietelstelstelelstelsls|slsllalslsls]=/stul=ele|slelelstele[s[elels1sfell=1=is1= 3 alafstelslelstolststols[elslulslul=[xl=[=lels[=[ele[slelelsl=le(xlslela[=lstal—tslsl~[-ls[sl=[elels) | |5|x)5) 4 Sears oietsieisteh eetesatetstteteiseieeen cect eetecetestcey | gals eis Sfofalstelatetetetatstststeletelstatelstetsl=[slelslehelaielelststslaislebelsTatstetststststatste| | |g) 5 ss ={etslx|ul=[~[ulo]<|ufols|x[ofo]]s]o]=[4[s[elel9[=[[ol<[s[ofelstelelelsls|si=[el=l=Istal==] | [2] lq! « §| | §fatalststslsl=tslslslstslslsfels[s[s/sls[elolol[o]]>]z[e]~ [=] I & LPS SSlals[elelefalole[efojele fale efalalelelal el Sela] cfelATel el )efe a fele tafe alee] ole eo] s/s] | § SI SS) | |SSSTS/satsisstalsiltsfsoiaefatos/eolsttelststattee SiS eRE DRE TAG Itt | ee as atatatstatststatststotelstelstatstalstolstelulslslelolslelstalstelstafetetstetstsietetststelsttsictete]_| (lal 358 telat statstalstalstelstefelstslatsteletstelelstalels[stststelststel=fetsl=fete]stetetststeteletststets { ge etatststatststaistatstalsteistatefatatelstelstetstetstetststatstafatstat(s[etet=[stetats[elstetststets A SS) | [aerate efefore setst sels staf stata otataerrorartstere erat aieersetereereety | had sis|s1stal/slsislalslalsislsislolsisislels}s(sle[slolol]elalslolereteleistetelstetstatetelstsfsttste] | {138 etstatstatatsfatstatetatsfotststetatstetststetelsfersteleietetstetetstefststetetstetetateretststetsr=te] | falta & sletelalsl=l=[alitelaile| | |x] 3) § g erate eletcaaiaiaie ictelstelstalstal cleat caidas tiaehtaheisaieicetecen! | id a (S| S| 815|$| $15) $18) 88] 8/5 | 83) =| 88) &1—)$}s]8) 5 &] 8/8) $) Ss) eig)3]s)g/3| ig) sie isis) sjeisieisigye) | (See a ale le la al ols slalttclaleltislelelelatele tel | (s|s\4 3] 3|s|2|21 +] 5]2}2|52}=/3]8|2}=|~13] 3015) s]=|3] 2/9} 8|5) 9] nz] 8x] 918/81 }s] 91%) a) SI aiel Sfeia/sie) 3 i ASE | ea oSo| 18 [eee | See | 8 | Be Silat [eed Seek X Encontro Nacional de Perfuradores de Pocos 2

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