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66 67 68 69 70 a 72 Pag. 121 122 123 124 125 126 127 Basicol I Aula 2° Aula 3° Aula 4 Aula 5 Aula 6 Aula P Aula Inter F Aula 2° Aula 3° Aula 4 Aula 5 Aula 6 Aula 7 Aula Avan. 1 Aula "Aula 3°Aula Aula S*Aula Aula Paula 21 24 28 30 32 33 4 75 16 79 80 81 Pa. 129 130 131 134 135 136 137 Basico? Aula 2" Aula 3° Aula 4 Aula 5* Aula 6 Aula 7 Aula Inter 2 IF Aula 2" Aula 3° Aula 4 Aula 5* Aula 6 Aula 7 Aula Avan. 2 Aula 2" Aula 3° Aula 4" Aula Aula 6 Aula 7 Aula 39 83 84 86 88 90 1 92 Pag. 138 139 140 141 1422 143 144 Basico 3 Aula 2 Aula 3° Aula 4 Aula 5* Aula 6 Aula P Aula Basico 4 F Aula 2 Aula 3° Aula 4 Aula 5 Aula 6 Aula P Aula Intermediaro Inter 3 Aula 2° Aula 3° Aula 4 Aula S* Aula 6 Aula P Aula Pg 94 96 97 98 99 99 100 Inter 4 F Aula 2° Aula 3° Aula 4° Aula 5 Aula @ Aula P Aula Avangado Avan. 3 I Aula 2" Aula 3° Aula 4 Aula S* Aula 6 Aula 7 Aula Pag. 145 147 148 149 150 151 153 Avan. 4 F Aula 2 Aula 3° Aula 4 Aula 5 Aula 6 Aula 7 Aula Pg 50, SL 52 53 54 55 56 101 103 104 10s 105 107 107 Pag. 155 157 158 159 160 161 163 Basico 5 I Aula 2 Aula 3" Aula 4 Aula 5 Aula @ Aula P Aula Inter 5 FP Aula 2 Aula 3" Aula 4° Aula 5 Aula @ Aula P Aula Avan. 5 I Aula 2" Aula 3° Aula 4" Aula 5 Aula @ Aula 7 Aula Pg 57 58 59 60 61 62 63 109 0 ut 112 4 115 116 Pag. 165 166 168 169 170 1 172 Basico 6 Aula 2" Aula 3 Aula 4 Aula 5* Aula 6 Aula P Aula Inter 6 Aula 2" Aula 3" Aula 4* Aula 5* Aula 6 Aula P Aula Avan. 6 Aula 2" Aula 3° Aula 4 Aula S* Aula 6 Aula 7 Aula MODULO BASICO BASICO 1 Aula 1 Como a Voz é Produzida? A Voz € produzida pela troca da respirago aerodinimica, por uma respiragdo ressonadora. Com 0 objetivo de fonar o ar ao sair dos pulmdes, passa pelos bronquios, e ao chegar na laringe (0 mais importante elemento ressonador), as pregas vocais vao vibrar emitindo ondas sonoras, sendo assim fonando. Sem a passagem do ar entre as pregas vocais nao ha fonagdo. O ar é essencial para a produgao do som (voz), ‘Como qualquer instrumentista, 0 cantor também necessita conhecer a fundo seu instrumento de trabalho, para que ele possa usi-lo sem danos, preservando seu potencial vocal por mais tempo. Qual a diferenga do som para a fala? Com a sala em circulo cada um se apresenta logo apés emita um som e uma frase de uma musica que mais gosta Exercicios de Aquecimento Vocal: Exercicio de Percepeao Auditiv: . Vou cn tar teh tha od the ri tha od 1) Cante 0 refrdo de uma musica que mais gosta 2) Prepare uma miisica de Livre escolha e trazé-la para a proxima aula. AULA 2 A complexidade do instrumento Vocal Poucas pessoas conhecem 0 fato de que por detras da beleza do canto esta um rigoroso, complexo, mas fascinante trabalho de educagdo, aprimoramento da técnica e preservacao do nosso instrumento: a voz. A tarefa mais importante da laringe & conduzir o ar e proteger os pulmdes da entrada de substincias indesejadas. Outra fungio é para a produco da voz, pois nao possuimos um aparelho especifico para produzi-la E importante saber que o instrumento vocal se divide em trés partes bem distintas: ¥ Aparelho Respiratério Y Aparelho Fonador Y Aparelho Ressonador ‘Vocé sabia que cantar no chuveiro, um relaxante banho de gua quente, a voz fica mais brilhante? Faga diferentes tipos de sonoridades com a vogal [A], oscilando desde o som mais grave até o mais agudo. > Exercicios de Aquecimento Vocal Hum, 1) Cantar a miisica escolhida. 2) Repita na préxima aula. INFORMACOES ADICIONAIS: 1. Aparelho Respiratério: E responsavel pela entrada e saida do ar, ¢ formado pelas vias aéreas e pelos pulmdes Vias aéreas superiores - narinas e fossas nasais Vias aéreas inferiores — faringe, glote, laringe e traquéia Pulmdes — brdnquios, bronquiolos e alvéolos Abaixo segue-se 0 trajeto do ar até chegar aos pulmdes, onde o ar acumulado é expelido através da laringe, pressionados pelo diafragma e pelos miisculos respiratérios: a) narinas: 0 ar é aquecido, umedecido, filtrado na proporgdo ideal necesséiria a cada individuo, de acordo com sua fisiologia. b) traquéia: bifiurca-se, dando origem aos bronguios. ©) bronquios: cada um deles leva ar a um dos pulmdes. Os bronguios também se ramificam levando ar até 0s alvéolos. d) Alvéolos: onde ocorre a troca de oxigénio (0) inspirado, pelo gas carbénico (co2) presente no sangue e posteriormente expelido na expiracao. 2. Aparelho Fonador Onde o ar se transforma em som ao passar pelas pregas vocais localizadas na laringe. E formado pela laringe, pregas vocais, palato mole, palato duro, tivula, faringe e articuladores. 3. Aparetho Ressonadoi No canto, 0 ar é responsiivel por fazer vibrar as pregas vocais, entretanto, essa produgio de som é limitada, Por essa razio 0 corpo necesita encontrar uma caixa de ressonancia para poder amplificar-se, mas, 0 que é caixa de Ressonancia? E um conjunto de estrutura e cavidades responsaveis por essa amplificagao, logo, o aparelho ressonador & 0 local de onde se tira a qualidade do som e sua amplitude. Cavidades de Ressonancia As cavidades de ressondncia so constituidas por partes dsseas, fixas e por partes musculomembranosas méveis. As partes fixas sfio os oss0s do rosto, os seios nasais, maxilares, frontais, occipitais, o palato e os dentes, As partes méveis so os ventriculos, o vestibulo da laringe, o canal faringeo, 0 istmo da garganta, que é formado pelo véu do paladar, iivula, pilares e amigdalas, que se contraem, dilatam- se, elevam-se ou abaixam-se, de acordo com estimulos celebrais. musical Na cavidade bucal, onde se forma o timbre das vocais, temos a lingua que se move em todos ‘8 sentidos dirigindo os sons contra o palato e, finalmente, as bochechas e os labios que constituem ‘um verdadeiro porta-voz. Todo esse sistema de ressonancia tem a finalidade de captar o som inicial, amplia-lo, timbré-lo com os sons harménicos e colocé-lo em condigdes de ser projetado e ter alcance, Pek pstatiney Orgiios Importantes do Nosso Instrumento: Cavidade nasal: Canal por onde passa a respiragao normal situado acima da cavidade bucal e que € fechado ou aberto durante a fala Narinas: Nome dado aos dois canais do nariz, desde o ponto onde se bifurcam, nas fossas nasais até a sua abertura exterior. Libios — Cada uma das duas bordas moveis horizontais ¢ paralelas que formam 0 contomo da boca humana. A mobilidade dos labios depende da agao do musculo orbicular dos lébios, do triangular dos labios e do ris6rio. Varias consoantes sio formadas pelo contato dos labios entre si e do labio inferior com os incisivos superiores Lingua — Misculo situado na cavidade bucal, usado para modelar os sons vocélicos e também para interrompé-los com 0 auxilio da epiglote, do palato, dos dentes e dos labios. Dentes ~ Usados para interromper os sons de acordo com maior ou menor contato com a lingua e com a intensidade da pressiio do ar, a fim de formar os sons em dé, té ¢ 0s sons sibilados como s zie os terminados em esse, como em xis. Palato duro (céu da boca) ~ usado para produgio de sons vocallicos chamados palatais mediante a0 toque da lingua. Cavidade Oral — Onde se situam a lingua, 0 palato ¢ os dentes, que podem interromper as correntes sonoras emitidas pelas pregas vocais a fim de modelar a voz e formar as consoantes. Palato mole ~ Masculo que fecha a cavidade nasal quando a respiragao é feita pela boca e que abre a passagem do ar para a produgao dos sons nasalados. O estreitamento do palato mole é usado na formagio dos sons oclusivos ou velares. Faringe (Cavidade Faringal): E um canal misculo- boca. Laringe — canal situado na parte superior da traquéia, por onde passa o ar expelido dos pulmdes. Pregas vocais. — Par de labios simétricos formados por um miisculo e um ligamento elastico, localizados na laringe, abaixo da epiglote, Normalmente, durante a respiragao, permanecem abertos, Quando se fecham, pela pressio das pregas vestibulares, vibram com a passagem do ar, formando 60 sons simples (vogais). Epiglote — Situado na superior da laringe, na base da lingua, tem a fungdo de bloquear as vias respiratérias durante a deglutigao de sélidos ou liquidos. Para evitar a penetragzio de qualquer corpo s6lido € liquid nos pulmdes. No estado normal, a epiglote permanece na fungao de permitir a passagem do ar. Mandibula — Movimenta-se para abrir e fechar a cavidade bucal e permitir a ado da lingua e a emiss4o dos sons vocilicos. A falta de adequada articulagdo da mandibula dificulta a formagaio dos sons ¢ a proniincia das palavras. Traquéia: Tubo que liga laringe aos bronquios, para levar o ar aos pulmdes durante a respiragao. A traqueia é constituida por miisculo liso, revestida internamente por um epitélio ciliado e externamente encontra-se reforgada por angis de cartilagem. Esse muco ciliar adere particulas de poeita e bactérias presentes no ar inalado, e que gragas a0 movimento dos cilios sao varridas para fora e expelidas ou engolidas. Pulmées — Pressionados pelo diafragma ¢ pelos misculos superiores do térax, expelem o ar acumulado através da laringe yembranoso que liga laringe, fossas nasais AULA3 Relaxamento Corporal Na correria que travamos no dia-a-dia para sobreviver em uma cidade, desenvolvemos tensdes ‘musculares das mais variadas e em regides bem especificas. As tensdes podem afetar 0 desempenho vocal. A produgdo sonora do ser humano esta ligada organicamente como um todo desde a postura corporal ao funcionamento intimo de érgios e sistemas biolégicos ao desempenho do padrio de pensamento de cada um, ao tipo de cultura que envolve o individuo, bem como o seu potencial econdmico. Enfim, todos esses fatores esto envolvidos no ato da fala e do canto. Um individuo tenso esta sempre muito proximo dos problemas da voz, na fala e no canto. As {reas de tenso mais importantes a serem observadas no profissional da voz so: os ombros, a nuca, © pescoco e o maxilar. © corpo possui 30% da nossa voz. Um corpo cansado, fadigado, doente e estressado reflete também numa voz do mesmo jeito. Lembre-se sempre; 0 corpo fala! Relaxamento da musculatura da laringe. No dia em que estiver sentindo a voz cansada, apos exaustivo, siga alguns passos que seguem abaixo: Y Sente-se relaxadamente numa cadeira Y Ergaa cabega para cima, de boca aberta, Inspire suavemente. > Exercicios de Relaxamento: Obs: Para cada série é necessario a contagem minima de 10 segundos. 1) Relaxando bracos ¢ alongando a coluna: Y Pés paralelos, coluna reta; joelhos, ombros, bragos ¢ miios soltos ¢ livres; Alongue miisculos das costas e da nuca, esticando os bragos pra cima, para frente, para os Jados, para tras respirando tranquilamente, Estique bem os bragos e maos em dirego ao teto como se quisesse tocar em algo, sentindo esticar todo o corpo principalmente os bragos e coluna. Espreguice Coloque as maos atris da cabeca e abrir bem os bragos sentindo alongar toda a musculatura peitoral e dos bragos e nuca, inspire profundamente e expirar rapidamente 2) Relaxando coluna (Movimento de rotacio) Y Na posigdo basica como vimos anteriormente, gire 0 corpo para a esquerda e para a direita, em tomo de um eixo imaginério. Y Com 0 Joetho solto, a cabega solta, relaxada, enrole a coluna em diregaio ao chao como se fosse um caracol, inspire profundamente, expire profundamente depois ir desenrolando a coluna lentamente. 3) Relaxando ombros e nuca: Y Tencione ombros para cima inspirar profundamente e na expiragio relaxar os ombros rapidamente. Y Gire ombros para frente de depois para tras. Um ombro de cada vez, depois os dois juntos, Outra forma de fazer esse relaxamento é usar movimentos pausados com a marcago de ombro para frente, ombro para cima, ombro para tras e ombro para baixo. ¥ Tonem : Movimente os ombros para cima e para baixo rapidamente. 4) Relaxando pés e mios e brago: < Faga movimentos de rotagao com pés para a direita, depois para a esquerda, Y Faga movimentos de rotagaio com as mios fechadas para a direita e para a esquerda sentindo relaxar o punho, Y Estique 0 brago direito para o lado direito e estique bem as mos. Depois virar a palma da mao para tris, sentindo alongar todo o brago. Faga 0 mesmo com o brago esquerdo. 1 — clits musical ni 5) Relaxando coxa e pernas: ¥ Em pé com a coluna reta, segure pema direita atrés do corpo sentindo alongar coxa, faga 0 mesmo com a perna esquerda, Y Sentado em uma cadeira, deixando a coluna reta estique a pema direita, levantando os pés sentindo alongar toda a pera. Inspire profundamente e expire rapidamente. Deixe © corpo cair um pouco para frente, inspire e expire novamente, Deixe 0 corpo cair mais um pouco, Volte a posigdo Inicial, Faga o mesmo com a perna esquerda, > Exercicios de Aquecimento 1) Cantar a misica escolhida e seguir as orientagdes dadas pelo professor. AULA4 O Cantor x Sentimento (A _misica como comunicacio) A misica é uma arte de comunicagao direta e objetiva, podendo ser também subjetiva, E para que haja um entendimento perfeito dessa mensagem o emissor precisa se atentar para alguns detalhes: Y Leitura da letra da Miisica. ¥ Atengdo na hora de ouvir o Play Back ou acompanhamento. Y — Identificar o que a misica quer passar como mensagem e sentimento ‘Ao ouvir as miisicas selecionadas pelo professor, tente identificar qual o sentimento que a ‘mesma passa, > Exercicios de Relaxamento propostos na aula anterior. > Exercicios de Percepgaio Audi 1) Ouvir a escala proposta pelo professor e apés emitir Vogal [A], procurando despertar as emogdes trabalhadas na experimentagao. > Exercicios de Aquecimento Vocal: Mi mi mi mi mi 1) Cantar a miisica escolhida e seguir as orientagdes dadas pelo professor. 13 — cits musical AULA5 Respiracio (1° Parte’ A Respiragao é um fenémeno vital, que pode ser espontineo ou controlado. A respiragao espontinea é a que usamos no dia a dia e na fala cotidiana geralmente sem prestarmos muita atengio nela. A respiragdo controlada é a que utilizamos no canto, pois necessitamos de mais ar, mais apoio ¢ de maior concentrago no controle de entrada e saida de ar, além de utilizar toda a capacidade pulmonar. A base do canto € 0 ar, pois o canto € ar sonorizado. Para se cantar de uma forma bem tranquila, bela e sem muito esforgo ¢ importante saber respirar bem, utilizar bem esse ar e saber dosar a quantidade certa no momento certo. A inspiragaio Inspiragao é © movimento que ocorre quando deixamos o ar entrar, geralmente pelas narinas em direcao aos pulmées fazendo com que o diafragma se expanda alargando discretamente o torax € abdémen. © movimento de inspiragio deve ser rapido, silencioso e invisivel para que o ar inspirado seja bem utilizado fazendo com que o som tenha qualidade. Inspiragao Nasal: Y Oarentra filtrado, umedecido e aquecido na proporgao adequada ¥ Precisa-se de mais tempo para encher os pulm@es completamente Y Ter cuidado, pois quando respiramos pelo nariz ha uma grande tendéncia de se usar a respiragao peitoral, Y Grande probabilidade de ruido em respiragdes que exijam agilidade. Inspirago Bucal/Oral: ¥ Ficamos menos protegidos, pois ndo temos nenhum tipo de filtro na boca nem na faringe. Y Maior facilidade e rapidez para encher os pulmdes na sua totalidade. ¥ Proporciona maior flexibilidade das costelas e miisculos auxiliares a respiragao. YO ideal é que se faga uso de uma Inspiragao, conjugando a respiragao nasal e bucal alternadamente (mista). Expiragao Existem dois tipos de expirago, a normal e a forgada. A expiragao normal, relaxada é uma agdo natural, assim como a volta de um eldstico puxado. O diaftagma e os intercostais externos simplesmente voltam ao normal, Os miisculos da expiragio apenas devem entrar em agiio quando se precisar de uma expiragdo forgada, como soprar uma vela, numa tosse ou espitro por exemplo. A expiragdo dura cerca de 2 a3 vezes mais que a inspiragdo. Mas, mesmo assim, um cantor deve ter total controle sobre o relaxamento do diafragma, para que sua volta A posigao inicial seja a mais lenta possivel, de acordo com a necessidade, e para nao soltar o ar de vez. ‘Técnica respiratéria para misicas lentas e agitadas! Para miisica lenta, trabalhe a respiragaio nasal, Para musicas agitadas, o ideal é trabalhar a respiragao oral Obs: Procurar ter uma melhor qualidade de fluxo de entrada de ar, sem fazer ruido ao inspirar. > Exercicios de respiracio: 1) Cheirando a flor e soprando a vela, 2) Como se estivesse tomando alguma bebida quente, sugar ar com os dentes trincados. Tr Mit mid mi mid C™ D7 - = 2 2 c. oe Z =] —oT — Ll Ba da Ba di Ba di Ba di Ba di Ba di Ba da 1) Cantar a misica escothida e seguir as orientagdes dadas pelo professor.

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