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LIVROS QUE CONQUISTARAM 4 CONFIANCA DO MAGISTERIO BRASILEIRO ‘Sée “VAMOS ESTUDAR?”” fen oem, tari re it atin ioe 4 ua i SS cae nia eas = & distr ae clang tt eabl'D ane ar z SESS ee ee geo a hal i 3 z) anme fe EXERCICIOS DE LINGUAGEM E MATE: > coon as fr tint ese ccniariemnm | Fendi Hare = intrest Orato, pc to Bel ) nt Sgt er’ Constten nes Sane os 74 ' ‘runs ve atin i BES 0 y . Lirrerte AGIR Editore ; ~ OpRAS DO AUTOR nsino Primrio ae Teint Ata, ed ata arts. aeons cuits ramen ome eae “iy Ai aceon < ork pr, om meta, Ar, Par pr cur sink, A, “eae sy Sena 5 eee at 8 "Size pres bar ora pt tei oe 2 co ‘nage de Amin, 5 ta Ac, “Sea ee CGrames Aon, A, 54 Seca een gn ot ‘nae Pee ag 18, ‘raga My 8° eo, AB, SE aon ome sc "ened ats Osi ease eatin: nt anal ae Sang 2 ct, Com ESL eee th VAMOS ESTUDAR? 48 Série Primaria Embareegdes da Ama. nla ‘Vaqueiros do Maraj6 Ios sertanejos Faas brasileiras islon inaigena {ndios heréls Cantos “e-dangas a3 ‘Brasit é Rendeiras’ do ‘Nordesie Cachosira de Paulo substantive 2, Aajetivo Prenome Verb Aavérbio Preposiezo Conjunto Interjeleao Géneto ‘do substantive Mimero do substantivo Gra do substantivo Genero ao adjetivo ‘Namero do adjetiva u 1 » 2 % 20 2 3 Py a 4% INDICE GERAL, 1 Lemurs Aquazela do Brasit 11 | Genas da rosa elra do gado | Boingeiro mlsttioso Perro de Minas Gerais Datato maine ‘Rio de Janeiro Huguesas de 5&6 Pauls Hivtivias de bandelsan- tes rimelrad eldadee Primetras lendas Se-ainds howvesse 6 eseaorea do, Si (Grandes brashelros Bandelra do Brasil GRAMATICA 16 seeseeaseses: Grau do adjetivo ‘Noms caletivas artigo Numeral Pronome Pronomes pessoais Pronomes ‘demonstrat Pronomes’poseessivos| Dronomes relatives « ronomes indedinides Pronomes interroget 8 3 BESES 66 a2 6 sea ae Verbo 50 | Sinonimos e antinimos ‘Tempos’ "todos! ‘dos | Homeénimes’ e sentido ‘veros 24) sgurado Cconjugaeaa” dos verboe * | pretixos e eufixos ‘eyes ‘x | Derwagio ‘de palavras Cconjupacdo dos verbos | Sentenga'ou oracko ‘uxllares “=... 86, 80 | Objetas ou complemen- cornse 60 | tes : III — HISTORIA DO BRASIL © mundo no sbeulo XV 91 y Inconfidéncla mineira Desoorimenta da ne." | Vinda de. Yoo VE Set severe 92 Independencia go Bai Deseorinento do bia | Govéena oe D. Pedro T sil e 93 | Abdicagio, Gorernos re- 0 inaigenas 5 | gems Gorémo de b. Peds ii Os desuitas © a cate. | Guarsa gs pacagaat | ay 96 | Aboligéo da escraviaio cabanas irons 2 | S20 = Soemnogerat se | Picamacto da Rept Eira ones. 100 | ge eo Funtegio goo dec” | Gor ics Ed 100 | "As representagbes po: Invasies holandesas .. 101) patares, A Contllul- Entradas e Bandeiras 103 | Gio Brasileira IV — GEOGRAFIA DO BRASIL Bee ta'os a (eeergees oe ts | eae meeicaicon ii | came mie Basset: | Sean aes Pe ee | ees pees 2 | n an a a7 128 ‘pastoris ¢ de minera- do Brasil ipals partos bi. ‘etree Ccoméreia interior © ex ‘terior, Importagao exporiagsio. elevo do Brasil los do Brasit ‘Meiog de transporte! & ‘vias do comunleacto. Estradas de ferro ecb sodayem do Brasil Poto e lingua do Brasil Folelore do Bras ‘Tipo caractersticos ds im 138, am 135 136 138 140 tal fo de estrangelos Ccéntinents scans Ragas humans Principals pales que ‘matt Yelagote‘o. Inereais © culurals como Beas cele da estra te. este : Zonas da eee ree te ‘V — CIRNCIAS NATURAIS HIGIENE © homem, Vide vege- tava e vide de Tela. ‘Animals tavertebreds Vogetals, Orgios e fu oes 184 54 188 100 ‘A umlaade atmectérics™ Pressdo atmosféries. Ba rometros Gravidade, ‘Miquinas. ‘Alevaneas e balangas Principio de. Arguime- ‘aes YVasor comunicantes Fontes © pasos. Abaste- ‘amento agua. Nogies de eletrcidade Nogéas de magnetismo VI — MATEMATICA Numerapo, Numer ‘minans Namerapaces. enita 169 Numeragio romana attplcagto Divisto ee us as iar 49 150 151 152 161 102 162 108 164 105 108 a ve it fe ivisiitidede ‘Nameros prima: asim divisor coms ‘Minimo mitiple eo. Pragées otdindrias COperagies sdbre frazées fordinariae rages decimals ‘Operagies ste tracbes ‘ecm CConversio de agi or “indrias em doeimais cers sistema métrieo” dee: males 183 188 188 300 205 206 Medidas de comprl- mento medidas ae supers Medides agrarias Ctouto da area. Medides de voli ‘Medidas de copucidade ‘Medides de massa Sisiema monetario beat lero es ‘ogra de {és Porwcntagem. ures ‘Nogio de edmiio ‘Medida de tnguios Estudo da elreunterdae aa 4 f r PREFACIO 1 com grande satisfacdo que wpresentamos aos projesss- rep do Brasil mais um volume da sério Vamos Estudar?, Mestinada ao 4° ano do curso primério, Sua orientagdo é a ‘mesma do volume anterior, Contém todas as nogées de line gquagem, historia, geografia, cléncias naturats, higiene matemétiea dos programas de ensino primério, atualmente em vigor. (s trechoe para Teitura ge Bassiam em motivos genvina- mente brasil; ae nogéer de gramdtica © comheckmentos {erate foram dosudos,rigorosamente, de aodrda com a capac. fade de aprendizagem da erianca; os exercicios de linguagem Joran: organicadas em harmonia com as questOee de exame dag escolas pibicas do Estado da Guanabara, © as iustra- (es 8do de autoria de Manoel Victor Filho e Percy Law (Revista Brasileira de Geogratia) A série Varnog Estuder? representa uma tentative mo- desta de oferecer ds eriongay brasileira um Woro escolar de feieda artistica ¢ nspirado na vida e nas tradigdes da nossa terrae da nossa gente 0 AUTOR AQUARELA DO BRASIL io Mfério conton a Tulsinho a viagem maravilhosa que realy tsutée do Bras O means fou encanta com a Aescriedo felta por seu to das belezus naturais, dos lugares a pilorescos, das lindas eidedes, dos costumes reglonais, dos comtos Tendas © das festas populares da nossa Patria, -Porém o que mais impressionou Luisinho fol narrativa do esfOrgo herbico das nosis trabalhadores, que, nas lava. as, nos campos do eriaed0, nae sonas de Pesta, nits mines, rung “abricas, nas casus comercial, procuram eonstrait Um Brasil cada vex mis rleo, mais livre e mais elit “nisin, que é um menino inteligente, sabe muito bem que de nada’ Yaleriam nosso timenso teriiéto e nossas Ti “iuezas naturals, sem 0 trabalho das noses compatriots, ‘A viagem de tio Mario encheu o menino de entusiasmo, fle nunoa imaginou que a nossa tera fesse tao grande, tao bela e to interessante! O seu deseo fol pereorrer também ‘Brasil, do norte g su. as nfo podendo imatar seu tio, por ser erlang, resolvew fazer uma viagem imagingria pelo nosso letritério. "Para iss, leu todos os liveoe sObre o Brac! que fencontrot: em east e na eteala. ‘Com essas Teltures, organizou um eaderno de cenas, paisigens e tipos da vida bralira. i dou a esse cadermo fam titulo muito bonito: Aguoreta do Brat! Pols bem, os trechos que voe8 vai ler neste tro foram firados do caiderno de Lolsinho. les faram aqui eclocados [para que as criangas brasioiras possam veriticar o quanto 6 formosa @ pltorescs asia. querida Pata, vocanuns10 rene — ati, copays — a mame tn Soro! — Sra, teresa: | judi sates, ern ‘at agent — sc navies — marci tsi, | tr" pole, pens, any “RE, satin come 9 nn tn te et a PO per i i ee er ae De es ee 2 Sac RRoICIOR 1, Pre nae coco estmtiv 2. Rea, a ene | ae ttre pipe cer comune "S)Yerme tr neon, ad ‘ont, ae un © Bran A coasts as fuse on sna place dere a gu eh entze ne EMBARCAGOES DA AMAZONIA ‘A Amazonia 6 coberta do grandes flrestas e sulcada de ‘Rumereens rics, Por isso, a navegacdo fluvial é o principal melo de cominicagio dassas Tepioes, imensts, vital ¢ inex ploradas, “Quem qulsease percorzer ‘a AmazOaig: por terra, ‘wri de romper a réde impenetrdvel de suas florestas ¢ em frentar a ferocldade dos seus indios e shimais selvagens. ‘Os Hos representam, assim, os dns eaminlios que se efercosm fos viajates ansioos de conocer ensas pavgens glganiee, fas © maravilhoeas Naver one maaan eu unten 0 mal ei os, tpos de embarcagso, Os mais simples © primitives a as “ubas”, canoas dos indigenas feitas de cascd de davercs ¢ ovidas a vatas ou pis. Mas canoas malores © mais bani. react” ou canoe grande @ “igatite” ot cot anos verdad, quo sulcam, velo, ss dots berrentas do Be ries mais uae oso, portm, as “mont tias mos sadas na regio so, porém, as “monte- ~ aw, movidas a remo, levese apse que sho pata o ecto: |” Gls da Amerigo mesmo qoe ee exfals epreetam pate fa vaquttos do Norte do Sule os bois para eg vaquetror de Marais de Mto Greoso As "montatas” sho menores ‘ue-es “gars eujas wine pattcem sans de morte Thteessantes sto os bareos onde mora os “Topas” ou rmascates da Amaainis: Movida a rim a ela Ci a apt 'aolades de cobertars ae pana, de Pano ou de made, sing emiarcagdestranaprtarn as mcf ut "Fe fates" vendem to cation ete indgenas, Neds bance. {ofan ce encontran os sigs mals aeons como 2 aguiha ove bala de eapingarda, 0 prego e 0 pode-arve, vols @¢ festa as std, Distucame ainda, pens suns grandes almensieso plas suns formas pitoreras, ac "gamba", batere gue condi 2 bois de tha de va), © as Mapabas, bls oormes dos indice Poumati, verdadeices caste fotiante, ‘Tourn, « embareaglo mais earacterisien da regio & sgl, Side rt are deal mae faye be er comniegio einen as aso pov: ae ielsinns, Man maioe do todo os bacon da Arushnin €0 “ratcang, navi amp e conortvel, movilo a hace € Intinado she eteea, quo dete, oe safes, elas nds eneapeindas do Soe Hos sae rfeatno — sales, ipa, ‘iar Jaga ow oe. ‘pias "etiam filo mirada “Yer ee cotareet, | “se qurstro%sm0 Amobnia?” Gein ereo bare bo ro Aananoas? ge St Bue prone Gor eo moran) ee ncn tse tral etapa ae ato “auoa” ¢ onan =r ‘ogors Grauamicats sacl stag tates peas tk, Sr A Btart (eeea eds onan tei ces a tana nagar ey aad, = Jialta, tndedeh Sehtontece simpler ie ped eeEsaste pg, wen rout, sutton cots f= so“es {mai a eo nthe iene Sabrent mn cabs op a ‘Sees onmne wna poro Ge sels: thao na ‘ves do tide 1, roema os to, de metal aber tn. soe Bete no tn ta fia sahaants naan Sn cps Beri ey ofc. te‘ a ‘Trower came paren ce iter Se uw te eam cele eee eee 3 4h sate tos 9 eter 4 . 1 ‘anne ait onan 3 } Br ‘RRDAGAO coma casey ama cori, — mito fet. Na yea a cio Suto cts, cceemee 9 me Gu ctado at Qt wae, SS Misia Ss Gna eons Ma ont Nahe oanemm ‘Geert peal outa ou emigo ou? Premso sear ufone ‘VAQUEIROS DE MARAIO ‘Marajo € a malor tha do Brasil. situade ma, foe do tio ‘Amazonas, ‘com um terrtérlo maior que o-da Sues, doteds ene camps © do magnifies pastageny ape ‘excelantes condigéee para a cragio de godo, Sift is por que, desde o sfeulo XVI, époea em que regeben do Portugal os prtmelros rebanhos, Mats)o € um importante fentro dp criaeio de bole e bufélos. Conta, atuslmente, {90 000 reses, distrtbuidas por tal’ fazendas, ‘Os que cwidam do gsdo na grande itha sfo cabosies, mu- latog ¢ negros. Me © lipo carasterstiea do vequeiny ds 3c 1aj6.é 0 caboclo, mestige de branco e de indo. “A vida do vaqueiro de Mara}6 esté intimemente igada f viaa da tazendz, tabathando tinleamente para o fezedee 1, do qual recebe, alm do saldro, casa e alimentagio, ‘Ne fa faina dlaris, 0. vaquelro usa’ uma. vestimenta. adbria, omposta, de eamiisa @ ealea de pano claro, que Ine permite UUberdade de movimentos e defesa contra o clima quente © endo. ‘Seu chapéu 6 feito de palha, de trangado muito untdo, de abas largae e planas, sendo.@ copa achatada e forrada. ‘O espago entre o foro © a copa é chelo de Tole seas, como ‘medida contra & elo dds ids slates como imperieabh Tizante a gua da chuva, No periodo das ehvias,o vequsto servese do bl como rmontaria ("olcavale™ ou bole sta) pare aftaresnt 0 lag, © quo consul uma nota piterscs dos costumes snarajeatan Os vaquoiras de Mitaj6 slo valentes ¢ corsjoson. No temen a chuve,o veal, os animais fronts “E enttentay, cor gulicaln o ois tad Snimgos atu as nchentes que alagtn os campos do elagio‘ oo Jacares que ‘evoram es bereros. ee ” ‘contra as enchents, langam mao das “matombas”, es tagos construldas sre estacs, onde ebauho. pasa © Derlodo day chuvac, Ie contra es jacarés atl 6 arpto, Data eickloe a mhmelra do que fazem com 08 plraracua, oo Brandes pelzes do rio Amazonsa ne ‘ogous onauanicas {ssang dstehms s nimal bo ecu, foe ‘Sie Sec sls eno denen “ain ha Pa 0s meets a ‘nase ania poden tect do eo er: tere eeu Sue fetta eat ote ‘ton ao argo sem! @ agua, Gna © bla “ae Spee ee ees Sr ee eatin emperor fete ae eee a Ri are .s a Ss 13) ulin es} a Se ee eee ee eae eae =e MITOS SERTANEJOS 4m primeiro lugar, you narvar a lenda da Uara, oa micd'gus, A Ulara é uma ninta que mota no seis dae ‘iguas, “Quando alguém contempla descuidosamente um £10 fou uma lagoa, vé ldo fundo e Uiata, de surpreendente Iean."A ninta exeroe, ent, iresstivel faseln0, Sort, ag ta a longa eabelera verde, abre acolnedoramante oe baos entrads do seu paldelo do cristal, assim atval a vitima para_a morte no fundo das éguas. (Os indiog aereditarn na Ulere ¢ temem-ns. Quando os ovens vido ao vio nadar ou petear, concentram aa fOrgas ntl as para no se detzarem dominar pelo genio dae 4guss. Se tum détes, por inflieidade, 6 tgad pela correnters mot dlgem que fol a Ulara que o Leva. ‘O grande poeta Olavo Blin escreven que “a Viera. é nos sa imaginagio, que nos dé ida e nossa ventura © fda @ rasta desventura, todos os nossos véos para 0 ofu e tOdas as ‘nastas quedas para o ablsmo". ‘ina lenda engragada € a do Sac-pereré, negrinho retin- to, de barsete vermelho, com uma s pera e mos furades, ‘lye w pular, mando no sou eachibo de barro, a sollat batoradas, io algoa dos visjentes © cecadores ‘Salta & garupa dos cavalos, toma o chicote dos eavalelros, ostige Impledosamente 9 animal, fazendoo dlsparar pelos ‘aminhos, Nas noltes de ehuve, o Gael procure ce pastas, ca- alge a5 moataria, erobaraga-ines ou trangiThts as crinas, Chigendoas a corcavesr em dole arremessos, campo afoTa, ‘Sutras vere, 9 Bac se transforma num péssaro préto, ‘que Modula, no Tevesan das matas, gorjelos. melancélics, Guundo.o so entea nas casas, faa artes, pois € muito brine thao e maldaso: joga eines nas panclas, apaga 0 f0go, faz 0 Tete azedar © 0 fijuo sapecar. Pula nas eames, evolvendo 08 Cobertas, deruioe Vassouras, apaga os lamploes. Bo mesmo tapeta, cu seu patente chegado, pots na imaginacio popular fambos fazer az mesma maldades. 'O Boitata é outra fantasia na imaginagfo dos campelros fe matutos, BoHteka on Cabra de Fogo. Quando se dio as en- hentes, ge monstr0 mata os animals quo encontra e Thes come o8 eos, Seu corpo se enche de iuzes déses olhos e 0 ‘Bolte se transforms nium fibola de fogo,téda enoditinds, fonmando wma bola fosferescente, ‘Rasa Sfiveea FLEURY ue ¢ Vian? onde vive) ie fae com ox mene? Ob te Seite hat Se WSS a ht eae Saat Nogoxs GRAMATIOAIS Iau edt stator queda Ska: "cen cape, {te it pe uid i na oi a we. oes — Somes — me ‘as — FABULAS BRASILEIRAS 4s tabulas sertanejas do Brasil séo multointeressantes. Bias nos mostram a esportera do jab, forga da ante, @ maldade da onga, 2 intaligncia do macaco, a malicia do gato a ingenuldade ae cartes aves, a. Connece tba do gavfo «do umsbu? You conta: "Ping Inferno em plano serio, Grande fatara por fan apace, Nenu bsho stein de doen Ot foe. Ob ‘rubs antrum com mula foe ¢sblan sto So G8 au ‘fm’ nerem ‘ni Tonge, procarango goa ana snort para emer. ‘Um gavifo encontrou um rubs, seu who conheido, tua ealebix, pound sm plo Ge anuanga, Boe ecole to fie compare’ ndagon © outro respondes: — Or, compar, voc bem sabe sus, tu inverse tio bon com ail o pao no toxre Se ichos do mato sing tenon, de modo de nada encont0 pare comer nou tse de fone — Compadre, fag. como 3, aconsaiow 9 Gani, Ar rose de corugeny,pegue um piste io, melee « coma, Sipe exo —Iato & bom ales, compade Garido, ms eu nfo tento lt, ko st deremaro sungee donanguen, Conta, oo and’ cxnimado © fe nko superto le s,s Too mt Sina como stfu fates tote, ( Gavito pronticouse «data Ue. Mito pasoa por auton to rata 6 ‘eos uta foliinfogesegba, O Gee ‘io sifou-sesdbve sia, rend ao Uni = reste alan, cmpadre Ole cco se 8 asa igerafog-apegou, fondo a peregufo do seu tnimige, etiouse na meta pin como umn fecha, Ni vic em qu inna om persegigS, t's de rpina tae im gals vara o mato, naa fl atl, enterou” no pelo ta cn pants de pa set qu he tkoupasou a ons Como tim eopeto, Fido, ly arqueanto e batendo eas, ssa sengve © Urb veo lentamentapousar a su indo x sino, nuda 0 Gavin cuspiou: —"Compaie pot iver Heese Atte esto! ainda potocaupar com iy porque te a8 me Atenvszn came de oa "Ajudee aca Sal Sa 0 Urubu, faminto, fleou ealado algum tempo para depois murmicrae: —- Compadze, estou morrendo de Tome € ‘ou esperar que yoeé mozra para poder Jantar, Certos amigos 56 0 so na aparéncia.” Guzravo Banos nga — roan cm it SUEISGS" au iter tn, | eta "pete carton do stl oo ‘Sfato™ com fae qunsioxan0 ‘orutat Que Ine seinen Savior ue repeoges o Uribat ue ‘Sonusey‘to Gave?" aur et Urn? ogons GRauanicans os sneansnes pane he eau noes, aementnco ¢ amt contravam consélo para a dor que exqueclam on invoearam, ‘og samba e nos batugues, De tds as iflutnclas dessae ragas a menor foi, sem \avida, a dos indigenas, Se tivéssemos vivido alguns solos tris, 3 realizissemas esas viagens naquela époes, encontta- lamas na AmazOnia mifhares de tndios que wsavam a misica para lOdas as eeriméniag e atos da vida. Ouvirlamos hinos ftuerrelrcs, eantas de vitria, ge caga, de metanga de pr Soneiros, de culto religoso.” Atsistriamas & Tocandira. on Vecparid, nome de formiga preta do tamanno de wm matim- bondo, que era a festa dot indios Saude, do. Atavonas, ver- dadeira prova’ de cOragem @ que so submotiam of moses selvagens, Guvitiamos 2 musica tocada com as businas, flautas, sormetas feitas de Diisos, taquars, eabagas, madeiras cas; ‘quase simente instrumentios de cdpro.e, as Vera, 0 cuTUuPl, 0 ‘api ou vatap, tamores do tronees ects, ou 0 maraed, Used hoje com o nome de choealho, ‘A musi indigena tinh pouea melodia e, uase sempre, ‘mitaya os Tuldos da flaresta! 0 canto dot pastares, o g¥ita dos shimals, ns Toreas da Natuteza, sou canto era severo ¢ Jongp, monéiono, quer eis, sem miudaness; 0 ebro repetia au tia. Com 6 trabiho do ceguse dey in, pln de. Sifts, es comecaram aprender os einticosrelgiovs © os autos Jesuties, esquecendo, aos poucos, a musica original “Amtoero Eerie rent, gle tar | gat — oe hr ne eae Salle Sct, we pines — tm “iin Monat” ein, casa, | eiice — uaa reg cts a rg qn led elite do Bt? gua erga Stator tune os ntiae oo Sen Be la? ‘Cee cha ek tere ate Nogons Onaseaicais 1 Gln» prs as gate fo stn ‘Soa sir ene esta tn fa ae ae "it rele ooo efor ide cae A nde ton sa? fio on BERT 8 Pts a pe He ae a ee 1 — Be tana & arate 6 tor > ©) = De ripe, aati pe > Dv a ces tots auld adensde: tena fore — OE Once satanes om oe eenncy actin: ‘Multor indios praticaram atns valorocos om defesa do ‘Brasil, nos tempos colonials, Basta citar alguns tle, © foram Ararbéia, Mendicapuba, Tabire o Pot Que fer Araibbin? No tempo em que os franceses conqulstaram a Guanabs- tm, onde Hstielo de 88 fundow o Teo de Janeiro, — fol is90 fem 1565 — Avarib6ia, com seus indlos, praticow os matores hherofsmes nas Tutas contra aqueles invasotes, Se nfo fossem les, a vit6rla soria dos congulstadores de nossa patria, Atta vestam em cemoas e/a nado um brago de mar e se atiram. contra a fortalega ‘inimiga, cubindo como formiges pelos Tochedos e muros, Ararbéia, saltando dentro das forUitl dgors, pe fogo no depdsito de polvora, que explode. 86 ‘Stowe corngem ceusoy a nossa vitéts ‘Mendlcapuba, no Maranho, fol um dos que mais se bateram pata expulsir os franceses que haviam sonquistado Aquela parte do Brasil, pels anos de 1612 © 1615. ‘Tabirs fol um indio de nobres sentimentos © de uma coragem era. ra seu prsionair, ¢ la ser motto, um por. ftugués chamado Jeronimo de Albuquerque, “A fia do T bira, porém, pedia ao pal que perdaasse 20 condensdo, éniimo reeebeu aquela gras e easou-se com sua salvador. ‘Desde entfo ot Tabalares se tornaram amigos das colon ‘adores de Pernambuco. Certa yee, mim combate conten. os ‘ndigg Caetés, inimlgos das portuguéees, wma fecha atingia tim dos olioe'do‘Tabira, cepando- Poi le arrancou a fecha continuo & combatet! "Poli T0l hov6l na guerre eontra os nolandeses, que con- quistaram qusse todo 6 Nerdeste do Bradll, onde dominaraim de 1630 a 1654. Com sua mulher, de noine ‘Clara, 0 indlo Poti, chamado depois Filipe Camafao, tomou parte em mul tos éombates, sempre Intando herdieamente, (63 fidlos foram de muito valor na defesa do Brasil ¢ na enetracko dos sertses. Néo hé foto histérico dos tempas ‘colonials em quo o indio nfo tena sido um elemento valioso.| ‘Rexizo Siveca Foren ‘¥en enim 2 So | tra enol: peta co yo Oe | on qursmoNars gute ce tee bets dy Baal? Que ti Arata? 2 Mone emt EEE" hth het pean ts ooo, Novons oRaATICAIS a, dyad mae te: stn, compari £73 at eomprate de pelea Tacs sas 2, Piene ble, cupsenca oe cif onde obese ep Feat” ro ais ti ara ua eal orf ene ‘fronts cure, Ste mstes 6 So hondore. Aqua fara ¢ betta Jas nn conto, 8, Oops er taacy, rubato qualidade gfeda DelD ‘ie fra a oops. — ree - tn ongmdn cls, nite corrpendeate 65 pulse de verti nee ose: 3 Sitio () Sire cea co satis dersendas dos sutantivoe: — = tert = pater cof tear i SS peer ers CANTOS E DANGAS DO BRASH stars, cert tarde, porta da minha eta, quando apa- sooen grande cri, caer eomponenteseantaiin¢ darga: vam de manera que ea nunea tiaha visto” Cutan, espetel ue, aproximatsem:. 6, nto saiendo 0 que eiguifioava Sno puta © ‘titer que eamtam e dangam na rua? Veet, hatfatnents earainon isf0 Porque no Ro, como nas gfandes eaptals,quase ela exyupe of cost. ‘es dos nasnsantepassads”O que et vedo 6 aon ballads {adiclnst, com entzeeno dtamétic, encontrado em mee Jugtes do'Brasi: a comguda ou eangao, Ede Tormagao nacional constitu mistura do tadigdes sticanae de Si Inentes do ballados ¢ epresentagoes iso sepnils Na congada, aperesem, fundicos, a9 corejos reals, de ‘rigem africana, calebragdo das lutte ere nour ¢ eit og et, embora mala saremente isdn Ga amor tina de Portugal" Op negros angarexntamn | cotoam © Res, que € chumido “Tei"do: Congo”, antiga cote festa aie! popular. Conte-se que, por ocasifo das festas comemoratl- Yas do casamento de D. Marie 1 rainha de Portugal, com 0 pHloelpe D, Pedro, reallsaram, na Bahia, s eongada, ein que fas danperinas se! apresentavam com maéscaras riqulasmas, frnadas de ouro e dlamantes, “As cOngadas oe dividem em duas partes: a Embaixads, parte reprefentada, © 9 Corlejo, dangado ao som de cantor FRealizamse, de preferéncia, na époce dag festas de Natal © | Rats, de Noesa Senhora do Roxie, de So Benet, padeo- fro dos ptetos,e do Divino Hopirito Santo. Diante de uma Isreja, he a coroacto do Rel, apés a qual o corte sal dan- —gando’pelas “ruas, como eee esta vendo, minh querida Virginia, ‘— Eh ainda outras dangas ¢ outros cantos no Brasil? — Sim, Batre as daneas, o batugue barulhento; a cana vords ou caninharerde; a chvla, de orjgem portugitsa; a ‘choyanea, mals feqlente no Nordeste, o lundu, de orlgem ‘frleana; cbc, dangado na zona iternea do Norte e do Nor ‘este; ofandango, de origem espanhola; o marscatu, um cor | {ajo de nogros, que, em Pernambuco, © prineipalmente no Re- | Gite, sai pelas ruas, cantando e danicando, depots de ter 140 Destarhomenagens a N.S) do Rasfslo, dangando também Giant da sua igreja, (O cortejo se compos de: Rei, Rains, dignitatios da corte, homens e mulheres em das sles, entre as quals val ima per: | sortagem: a Dama do Passo, que cartega ume boneca, ehamna- fa Calunga. Perta dela, dois individuos tevam un gelo de ‘madeira ¢ Um jacaré empalhado, shmbolos relgios0s. ‘tre os canto, do acalanto ou eantiga de ninar; a em- bolada, origindria do Nordeste; a modinha; « moda; o desafio, ceujos ¥ersos so lmprovisudas por dols woleres. {Lec ALwARENGA ‘uiepevsoe™— tose, avis, | Somemoraias “qe ome ay ane ¢cmestn? un sia ren? Que aparece otc? get! pret Sina “paste ote “ions go 1, Artiga a pala oe, antes so slave, aay Ta pigiaiaiae (tees | SEenE : ctr be, o pan Go: ahuco, tnaten, Sly fed, fren Se ene ame, eee ee eee pri 3 on ee As tices. Pryor. a y Seauamieey torrie eae as ee ate rea a 4 Gusece ster coven aot dts: rece omer RENDEIRAS DO NORDESTE, (0 fabrico das rendas é uma indistria regional no Brasil intelramente realizada por miliheres A velha industrle easel. parece estar em deciulo, permanecendo, potém, exttaorais nitiamente disperse pelo daterior, De um modo geral, nas grandés familias cearenses, cet- ‘as horas do dia, com cfeito,e na sala da frente, enquanto as Imuridos esto Ocupados emt outros misteres, a J ido exis. ‘em, tddas as mulheres da casa se enlregain a0 servo. dag rendas, reaizando uma oeupagga honesta e inteligente. a fem tal ceupagio “um nfo sel qué de austero, de docemente ‘omiliae, que nobllita os pobres les, onde a vistude ae exulta ho trabatoe a pobreza éreeebida comm um eanovente expiito de ordem e resignagao™ =a {Quer no itoral, quer no serio, na sala da frente, ou n0 texeeito — princlpalmente quando val terminando 0 aia e 0 crepuseulo lentamente se aproxima — a cena se reveste de fuma. eerta melancolla paras qual concorrem © habito das ‘cantigas e-modinas detente, slugadas A mela ver, “austria genuinamente popular © de Inllativa popular, fletmente conserva a tradieso primitiva, sem ainfuénela mo- ‘idcadora dos modelos estranyelres secentee, copades dos fgurinos, ou adqultidas mediante adequada edueacto artistice, ‘Envaiye muftctes quase sompre analfabetas, habitando ease bree disseminados Peloy arzedorch das eidades. Meciante re. Tuneragko exigen, realzam, no entanto, "Os belay artefatos ‘etinads q enfeliar ag roupas e as alfaias da. gente rea! Josh Vinissraco na Costa PEREIRA Setonaso — jase ithe “"wowute aacteta Sheu eno, | le A “yc ‘qunsrrowan10 iyo taney da dette ass? Coo tran? ‘ac os ao Nosh swe nao a rao Nocous Gnasamcars ‘Simos mulpates =e Goce Sd aac’ gd Sapp, adn acs) mera reat — oa a Complete com pata aaa Qs ee aver dead dan st setiua por ajar abrir ae epee ed ae ioe CACHOEIRA DE PAULO AFONSO ‘8 difct contar... imaginem of senhores que 0 rio So ‘Francisco se deepen, com thda a sua massa formlddvel de ‘gut, de uma altura de cltenta.e tum metres! © salto aé-se jstainente uns trezentas e dee qulldmetros aclma da for do Ho, = Treventos ¢ der qullémetros! — diese Alfredo, — Mas {sso deve ser ma alstincla enorme! oral — diate Carlos, — 0 tio S80 Francisco 6 um dos taiores do globo: 0 seu percurso @ avaliado em dols mall € Tovecentos qulometros! Mas vemos ouvir ésto senhor que j& teve' fortuna de vera cachoelra. ae — Quando o ro chega a éate ponto, —continuow a dizer 'viajani, saisfarendo @ curlosidade dag dots meninos — as ‘guns ondas passam apertadas entre das altssimag maralhas fe rocha, Obrigadas a plssar por essa garganta, as Aguas fvolumamc, esmiagans se, atropelame, airam-so,Vertigino- ‘samente, por'uma rampa de granito, e desabam ds alturs de Gitenta ¢ um metros, formando quatro eanais de muitos me- ‘os de largura... nas, 0 mals admiravel 6 que, indo eurvos fs canals, as cortentes de dgua encontramse enn certo ponto, ‘num chaque tremendo, eujo baruiho se escuta a multas leguae Ge distanela, -O viajente ainda ver Jonge, Jonge... e Ouve ‘rugit sotumo da eachosira, ‘ST aise quando se ests perto 6 que o espeticulo deve seF belo — disse Carlos. = Nio 6 simente belo; 6 amedrontador. Téda a terra extremece.,. parece que é, 40 mesmo tempo, a erupedo de vatios vuledes Tugindo, As aguas eteseem, confundem-se, hrigam, separam-, tomam a checar-ee niima pelea Ud” nea, com dma fragor que ensurdece.. im t0zno da eachosira, {odo 9 espaco flea toldedo de um novociro denso, formado pelo vapor da gua que espadana en espume. ‘ lmaginom agora o 0] abravessando és vapor, ¢ acen- endo néle varios areo‘tls, em quo brilham topazies,rubis, feimeraldas e sefras, Ant nifo se pode der o que ¢ aqullol 0. Buac x M. Boxe Aeipenacse — woes, sacs) ampa — ida pana laced era end tho trina. | Ssdbow ce Thaget sou ow mar | snark, Meare ‘ee eae aussmonsnio ’ | Nogors araamicats ante le ob w eae no a de nome oF a8e 9 pte fo Mena Stam tae ocule © eta se ke wos he ps que tte fone eno atv pot Baio Go be 2. Pane pace © suse abet esses aetna Bow etre — 2. Onze coc sete sim pronanes. Eee eat padrar preci, esas Shen Como so am tana — Teiyrama & ue carta ane nanan wiary pinay, oe eon aa falta ‘Shre prn dw 0 nina enendn cca "ne 8 eta ‘tuple’ eacitmiltl ale poms exane alnislo sin, A agora ous spar, syn oe! itjowe: avai a= ‘MANHA BRASILEIRA {A aurora como um eravo cbr de sangue ‘Desabotoa as pétalns macs, Bra naturera, progulgoste langue, Desperta ium eoncérto de alegrias! Batendo as asus, canta o gulo; canta 0 passeriniao; a clagho 90 agita 'B deade o inteto pequenino & planta, 1B ineame febre de viver palpltal ‘Agora, o lavrador val para a roca ‘One, dar, o da intro passe; Enquanto, a0 longe, sua humilde choca Desentola uma nuvem de fumags... aa ‘Bandos de passarinnos, em revoada, em cea, ous de cop et coms sel ice «oi, a Teele, me, ca, a © CARREIRO E 0 PAPAGAIO ‘Vinna tm earrelro a frente dos bois, eantarolando pela ‘estrada gem fim. Hstneda de lama, En certo ponto o carro ftolod. © pobre homém agullhoa os bol, d panesdas, grita; hada consegue e pée-se a lamentar a sorte “S'Detgtagado que soul Que fazer agora, sdzinho neste deterta?e a0 menos flo Benedio tHveste ‘a8 de mim ¢ me syudasse. =. ‘Um Papagato eseondido entre as folnas condoeuse déle , imitanda a vor do santo, comecou a fal —Os cfu te ouviram, amigo, ¢ Benedito aqui est para fo ajutério que pedes, 'O cazreizo mum assombro exclama: 2 Oprigade, meu santot Mus onde ests que nfo te velo? ae — Ao teu indo. do me vis porque sou invaiel, Mas, vamos, faze que mando, Tome a ensada e cava aga 1x0) | ‘Agora‘a mesma colsa do ‘outro 1405, 180. Agora vis coTeae fg ramos eeslivar 0 sulcoabera, ns, Agora vale agua | oe bo ‘O carrer fz tudo como o papagalo mendou ¢ com grate de alegria iu desatatnse 0 car, Obrigado, meu santo! exlamou fle de miles pastas Nunes me Rel de esqueeee do grande soon prestado, pols fem lee fleaia agi tia a Wea Opapagalo action mila grega na ingenuldede do homem « papagueou, com despedld, um vlno fifto popular ‘suderte, que 0 cbt te ajudard, ‘Montero Losano ‘shite — aut. ‘go prover, nao, au scoot som 0 cant Gat fe et Que Me dis 0 apse cot que somes” Gal 8 mio io pes papas ogoRS GRAMATICANS Serer cen Sem = ‘eu, ant, al, elena ‘Rouar” Ge rates 838" so! ey uy et one atae ponies dimontentvo: Quem Me dive tot ft dunno a mish rants oe ae sect © moses omy paver sete mie oe ce hear penis poser Be ae ear ana tg tose fauerom 8 aa ee feta. gue mats gosta de stud. (6) Base para 8 3" D900 EE‘ufgur o'eitamentn do bibets sta se Fomu iinet "ees non tran ewe ito © eet Ae wi ts om wom mr ce nat ee ete cg eel onan Bo es ads fa Bente. a i pau tet upagao xroer e, — Pee, i, Ym soni ‘eat ne oi sei “esp mans Gobet ie CENAS DA ROGA Do alpendre da essa de moradia avistava-se boa parte as torres do Pontal. O St, Hondrlo estava eonlemplando fetidamente aquele panorama; tl a ateneao com que parecia ‘star esquadrinnando com a Vista os eampos, as eapoetras ¢ fs vates, que certamente no o prescupara apenas a beleza ta poesia de tudo aqulo “= "Esta procurando alguém no eampo? — perguntou-ihe ‘— Nao; estou pensando no desenvolvimento que & preci 0 dar & noes lavour. Como Ja disse, quero tansformar este ‘apo em uma grande pastagem, pata poder eriar alguza fide. “A lavoura modema nfo pode preseinahr do adubo ‘inimel, aae \ = Mas o nosso caipira no usa Gstes1uxes, Isto ¢ verdade; mas também com & @ agricultura de- Je? Derrutba uma forest, delta fogoe planta nas dos ou rts finos seguintes tinda semeia as mesma tetras, Depols lz: “aqui j@ ndo 4 mals nada" ¢ yal derrubar outta mata "Faz Ge malta bem, porque, plantando sempre eta ter- as boas, @eolheta é mais abundante, Spalo que veo, voce também pensa que isto pode cori ‘nuar sempre asim, i quando, por toda parte, o mato estivor ‘derrubado, nig se plants male? Além also, @ preelso ter em conta. que nessag terrae, que ainda ha pouco eam mato, 0 faipite 36 pode trabulhar com enzada, quando a agricul ‘a moderna nos permite revolver e ailsar a tora, remear, farpiy e até coinér com maquina, o que Fende multo e cans Vout tem reaKo. © servigo de um arado, em vm dia, equivale ag de uma turns de camaradas trabuthando com fenxada “Mag, como hi de 0 atado poder lavrer ume terra ‘que eat chels e tovos¢ rats? Sagota, sits, nos eblendemos. # prec preparar a tera aod, para que o sro tebathe be “nine depois de alguns ance, a terra flea cansnda, as plantas nfo erescem vigtsas e, portanto, « colhelta também é minguada, —E se adulbarmos a terra? — perguntou o Sr. Honério, endo a entender que tinha chegado aonde queria ‘Compreandd, © bom agticultor deve ser simulténea- mente lavrador e crlador de gedo, O estdbulo fornccork 0 ‘minor adube para as terras de cultura, e assim pequend propretirio, que nfo tem matas para detrubar, pode plantar Sempre nas mesmas terras, Ronouro V. Tazawa Sa pmorne — rity plgen, | co ~ tour ou tar 0 male Satna SIRENS | ceer arent dtm isla MNES STIS OMA dio — stimbain, tate one wbclate — diaper, 2 roi 8 ean aoemonant0 sm qe stay penta oS, ands? 2 ave cone aan, oan pre? ete tu prin airs neem? QarTheallen a ascr ae sash ogons omexricass ‘tadis ants Bho! gue, gue, 0 goal @-(uik uel 09 gua, caf, ‘Sr ayes end, a at Geis Grp faa tao)” Eee 585: S jn a curt meta No anette ute eo eane [Mcmstct “tt root Iyer qua septa @ woo Ge count aia, naan erm, 000, Ral ads oa {net a tn, sea eae ‘en "les gut nen gn? Gh ante! Qt ot ce, Perm tee xb bs "poe Guo so Su"Cia"felar prs sateen. Nivwer gota, go sfer Ql iah ‘Gi Sl" q's esomium ea sui ecb: Niue GE crem aia Que aon axe ene ie {ie Gor ontftovman 0 Srna Bia 2 amale eta aes tom's pronase seg te er BERLE EL «ne aS FFIRA DE GADO Diversas cldides nordestinas sfo conhecldas ples suns ‘importantes e movimentadas feiras de gado, como Quixada e Baturté, no Ceara, Itabsiana ¢ Campina Grande, na Paraiba, 1 tradicional Feira de Santana, na Bala, o maior centro dé fomzelo ds gado do Nordeste raster, e snimeras outta. (Cidades pequenas, calmas e quietas, vem elas horas de intensa agitaqdo, movimento © balbirdia nos dias do fir Das fszendas de toda a vihanca chegam asboladas, guladas pelos vaqueiros, as vores pelo préprio fazendeiro ou, entho, por homens contratados especialmente para tal fim € que no Gear so chamados “passtdares de ado” ‘s que vim de regioes mals afastadas, no passo tardo @ vagaraso dos bls, somente parando para repousar nos eurals = sthusdos &elea do camino e para tal fim construos, evar ‘las para chegar 20 ponto de destino. De outro lado, afluem sg egeciane compacors ds enargundas das nds Eno din da fers, o gado todo destinado & venda 6 reunl- do numa praga, as react aberta, outras Vlaos rodeeda cam tteas de arame farpado ou de madeira, quo separam peque- inas alvisbes para og eferentes{lpos de gado, Hmbora. nestas feiras predonine gerelmente o bio bovino, tazbem burrs, ‘arnezos,eabras e poreos slo ai vendidos, ‘Nas Tuas da cidade, tOds uma multidio neterogénes © vavlada oo mistura, ertanejos das vieinancas, ansiogos de facerem também sua (rtazinha, acoder a cidade nestes das, trarendo oe produtos da terra oa produlae animals para ven” der nos forastelros. Agu, uma preta que com seu chapéu de pala pte bice, espera o freguts para seis doses; seo, um FRomein expoe objcios de industria catelra: estelras, ests; ‘ulro, mate adlante, vende foupas e chapéus do couro, uVas, tcitas, etd se amontoe niima pilareses desordem” aa Comb ne Sousa sito esa precegaas | "nas ete Steen "ahem pr, co | ein clepuongas — ceteteents on | pg cand “i'w fa cecsten | Sata rape fs, qussmoxamo Quis ax itaes ards coe or sts fees de_eadot piace em: pres 4. unto & contac, oe vetes pode se sO Vorr repute a0 or gan seumpaas tiene dots Savers repos’ sa nko sgt! da oh ‘eat sae poo otra iy, ‘clvomaente Ireplares: ser, 8, ee; ©) ejection See ao ft un iho oi ci, er we coat sa rrr altar ier, ago’ wep one 8 Bi 8 i coving err” sd ed, Sie it fle reo ere abe ‘hee. "Egan © vere eran 3 JR Onl cde ae = i, ao eo © rs ano 8 ane ioe en ec Ws cn HE no toto de gue opr: Sara « or fanart = St pola& at mance 5 monater@ pone 1, Dp ace com » Nonendaure Granade Brace, xb wan 3 eonfugnte "wn por Cece hs formaden ona esas de 2° ‘solar Bays BOIADEIRO MISTERIOSO im todas as regiies de pattrelo do Brasil existe a lend de um vaguelro malsterioto, cavaleir eximfo que, nas feires Ge gado, nos redeios © vaquejadas, ealiza procens tantastiess| fom 08’ bois. Vejemos Uma dag historias désse boiadelro Tendélo que, em Minas Gerais, tem 0 nome de Borges: “Pustoreava ims gados 0 famneso vaqueiro por uns deser- ‘os, onde se embrentsera com um auxilier seu discipulo e amie fo" Cinco das eram deeorrdos eles mortos de fad, de fo fine e sede, Hxaustos e sem tompo de tornar a essa por muito fempo, apertave-oe mals e mais a peniiria, Borges era forte fe destimido; queria, além disto, experimentar ¢, a0 mesmo fompo, preparar sea diseipule, que no prims faquelae qualidade, — 6s multo fraco, meu rapaal Teno dé de ti, Sentes ‘muita fome, nfo 6 assin? Coragem! Aprende a fer coragem! Agora mesmo vou matar aquela novilha gords, qué all ves, ‘tris orasido de testemunhar uma das minhas, © porque te estmo, e muito, quero ensinar-te 0 que ignores, Vou tornarme fem uma onga-cangugn sangrazel'& novlihas beberemnes d= pals o sangue e no Tallara mals eatne bos, f1e5ca, seta © ford, © dseipulo amegaton muito as otnos, io te admires; se me prometes no tor médo, tanto ‘melhor; provar--i o que dist, , para que nilo duvides umn Instante, espere um pouieo aqui 'E entrou para um cerrado, onde ge demorow algum tem- Po, O distipuio tremia, epesar da muita conflanca gue depo. ‘tava no mestre; parécis-ine Velo surgir na verdade, como tanga, daguele antro. ~ ‘Toma éste mago de fomhas; agora, voe val ver-me, mas Pure onga. Matarel, como diss, a novllna e voltae! para voce fom a Doce multo aberta, Nada de médo, mea. ayerte berm ste mago de fOlnas na mio, e quando me dirite vot, sein Aelxar esir uma $6, tire do meio esta folha (e indieowa), gologues:na inne ingua sem demos eeu me transforma logo. ‘Se voct nto tem coragem, ja franco, do contrario, slo me arriscarel @ semelnante saerifilo, Bhtrou Borges, segunda ver, no cerrado ¢ nfo tardou que ‘se saltasse um distorme eangtga, que, investinto 0 gat, eribow a mencionada novilhs, sangrando-s num volver de los. Saeiada a sie, escancarou as faioes 0 eanguea en busca do disofpulo. ‘ete, tomado de paver, de hi muito fa ire a Yodo © pana.” ‘Mawust Anenwésxo stro — eae de ede, Serade ~ mats trad de pete aoe ee ee ee Sie ee eee ec See ee ee ab a elas | Seo eae rie Sees ee Shea ee a er So eee eee ee oes ees ee Seca en eee oe oe eee Petrie coe ene eet See ee ee Soe ease ae oe oe er ae nme) Memeo — que ao des ataalar © para) Yoo — ret stan a pein cx 0 eas vero eth svi et We cnt shen poe eis es seca ee ee a ees aes een Simoes: ee meena ci ad _, FERRO DE MINAS GERAIS Estamos na roglio da maior reserva de ferro do mundot (O solo valse elevando © J6 avistamos o pico do Tabira, ‘ pico de Caué, situado numa dossas montanhas constituldas Solmente de minérios de ferro, que encontramoy em Minas Gerais, (05 depésitos da Serra do Caraca, que conhecemos quando famos de Sabark para Ouro Proto, fortm ealeulados em oito bilaees de toneiadasl ‘O erro & um meiai durisimo, eslstonte © muito pesado. ‘Bo metal male iil que 4e conhece pelas suas variadas apli- eine cagies, um metal cinzmnto-amlado, flexvel ou dictt (que ‘se pode malhar), atacdvel pelos aides sulfrco, aadtion © lorie, ‘Dele & que se fazem thdag ag ferramentas, todos os ins- trumentos da lavoura e da Indistia, maguinas de tddas a5 caplet, ocametivas,iilhoe, vagses, automovels, aloes © as ‘arinas que defenderao a nossa Patri. (© Brasil possul uma reserva de ferro eapas de abastecer ‘© mundo inteleo, durante contenas de anos ‘Estamos agora no munleipio de Ttabira, onde afo encon- tradas imensas jasidae de ferro, conskderadas as malores © ‘melhores do mundo, ‘Com a construpéo da Usina de Volta Redonda, no Estado o Wo, essa enormes Teservas de minézio de ferro v0 ser ‘exploradag em grande escala Amosro Esermsraa qunsrrowarso. uch Sto erin 6 mar ens de ee neh i ear eau nr "Oot ro er ea Bee ogons onancaricass far" Yebo, m adeo eu oakty aeveo, Een anda bases, ee oe ee is ce eae oe ee 2 oa MATUTO MINEIRO ‘Lembro-me de ums partida que se dou com wi caine ie pare as bandas de Parseatu, Como todo matuto, este Eo era a 1& muito amigo dos progressos © no gostava da estrada de to, "Tendo-so construido uma viasértea em sua provineia, 0 hhomem oreew-the o naviz © protastou jamais emhbarear cm semelhante frapiconga, 1 durante muitos anos continuo ‘no seu burrico, pelas suag estradinhss, parando 90 pata comer, & beira dpua, 0 seu tulu com torres: ‘mos, srmando a réde’em dols pés de Grvores,quentando Togo @rcohtande anedatas do tempa do quorenta ¢ dole, ‘0 agente de uma esteedo férea procurava sedusio & calequizé-o, demonstrando-ine em como a viagem pelo trem fea mals rida, barata e emoda. -Porém 0 matito nko se convent. ‘Um dia, contudo, tom urgénela de chegar a corta cidade fe ve que a cavalo nilo 0 poderia fazer. Val a estagdo © per- fgunta quanto eusta oblate. © agente regoaia-e, "ors, até que afinal convencti-ee, hem? — Mio, sentor; eu quaro saber quanto costa 0 bilhete para am burwe.-. “="Para um burro?! — sim, sou compadte, (© agente consulta a tabeln e iz: <"Trezo mil e trezentes, Entfo, dé-me um. ‘Vendldo 0 bilkets, 0 muar fol metido dentro do vagio proprio, e 0 dana também entroa, na oeesito em que 0 com Dolo se puna em movimento, Enlio— grita 0 agente, — o senhor nfo salts? ‘to, senhor, eu também vou, = Como ssi? Nao compzou bilhete! © matuto meteu o pé no estribo, montow no animale gel- fou muito ancho, quando carro ja sala fore da estagia! EA vou # cavalo! ‘Umaxo Duane tide — cu, aeoicinenta, | tnpiange — cola dean, a — ti, ula — cnt Sm Be nano — wld, org ‘ein = SSE amok | fatto an fr pce an se da amo eps? ave och te da ceeade de to? nc ate br Gaeta Stn “nnn Nopons onastanicass 2, Propel 6 uma pals Soviet ie ton ete epee were ones oar cous, ‘emi eon eps comport cae rd t,o ‘rina ee "Deon erca't eonesia a pean ‘Sp ova avi mee eu San epee el re ee Siem maha nla. tt, ae arcs, Silence" "Owo 36 € Fume aa pat A Am =o Ha hr Ser ss 2 hyo pom that vector trp aes ‘al tet 9 fo Se RIO DE JANEIRO Cidade de ouro e tus, nobre cidade ‘onde tude quanto hana natureza Ge perfume, de encanto, de beleas, falge e radia em plena claridade Em ti nfo hd ainda a majestade dag tradledes antigay; a realeza sombria do passado em tl ndo. pes: ta torea, és da mocidade! Sob o ten céu, que um sol ardente inflam ‘Taz, como wins clarim, ag altnas chama para a Vida ee Trabatho, ¢ Amor ¢ 2 Gloria ine ‘Patria que tem cldade tal — umm dia ‘nd de, por fea, entrar com ufania ‘nae mis formecas piginas da Historia! MMuoemo & AusovINGUE ate — Sty ede majetede — rut, ‘hige — ei “sect : ed oni te ait sujet tcl "a Ube stant tet, wen”. Ene fm aiacio ©) depois sible, sbaiae, © provéeio que mother #© epi a toigs tna taco redo enna a cee cana, chase co mrss date va pose asimentoe 8 oemiz, que ihe oe SRT ei oct" ete Gn, at ‘att Yl Guan Bea eda do gto gutm ced maaraen) RIQUEZAS DE SAO PAULO — Mas no pensem que a ‘nica fortuna de So Paulo & © café. Se, porventura, — hipdteses abeurdas! — desapare- fesse a lavoura do eaf6 aqul ou os mereadae do mtindo no fofsumissem a producdo doe oaféais paulistar, — ainda ‘assim a riqueza do Estado seria assogurads ‘Os governos tém sido providentes, crlando um som- numero de outeas fontes de opine Base ovo € ent co; & historia de Slo Paulo é uma bela ligdo, ‘Anda existe 4 tradigfo dos bandeirantes! = O senhor ¢ pautsta? — perguntow Carios io, Sou mineiro,nascl em Campanha, e formei-me nna Tacole de Minas de Ouro Préta, Mas deseéndo de uma familia de paullstas, —e de uma familia de bandelrantes, stg claro quo nifo tenho “fumagas” de nobreza: 0 ho sem vale inleamenfs por si mesmo; e decerto eu sera exchi- ‘Hvamente um "sero", go tado 0 meu valor moral f6sse apenas ‘valdade de possule'um nome de antopassados. 'E ainda a famillas detcendentes de bandelrantes? = dultas. Ant ésiee bandelrantes! Hinds no nasceu no Brasil um porta caper de compar © definitiva epopéia Sertanista! Aqusles homens, invadindo as sertses,criaram 0 Bras, “Gabriel Soates, Melchior Dias, Francisco de Sousa, Femnio Diag Pais, AntOnio Dias, Arbo, ‘Bueno ‘daSilva ‘@tantos outros, desbravaram as florestas vrgens, ¢ explora: fam todo 0 teritrio de Sto Paulo, de alinas, do Gotas e de ‘ato Grosso, Z quantoe episédios herbi, quantas aventue © as épleas.fssas peregrinagces formarsm pequens aldeas, Dequenos nleos de clvlizaeao: c assim nascersm. as eidades Rojo admirivels,chelag de vida, burburintantes de trabalho fe eeplendigas de feoundidade. . Mas, veltando ap que zis: Séo Paulo tem hoje tOdas as lavouras e tidas as idstrias. Hi aqui téda a variedade de terrenas: ha serras, metas, campos, vonas seas, zonas Wage Gicas, mangues,areals; de modo que todas as culturas tém sido experimentadas e aduptadas: abundancia de arron, de todos os csteals, de cana, de fumo, de eacsu. im todas as cldades, e-em térno dela, vibram e rumorejam fabriess, de foe stem artigo, Cujo Usd 6 exigido pelas necessidades da ida elvilizada,#'0 progresso moral 6 também extraording- Tio: a instrugdo priméia, 0 ensino profissional slo 0 orgie Tho de Sao Pato : ©, Brac ® M, Bowne see See eek oe rei gal ee eee ee eae a NogoRS anancartcals eames 4 ie eer ee ree ts ss pane eto Heit ee © ni spe ond vag orto Csientet tO) fo taste ett) ternativn ou dette: ou, eS a Soe ae eee Ae ‘inne a) peu Ceee sk se goa Sas oe ‘ijle de verb) osteo gur icedio ‘Sef te tek swans ox consugin alenaing 6 abveratis: ‘Bg sao sage “ah titra arta’ went “SEs 2 wo a6 conunee aprox He ee ete Sr miane meas cries Sen om eo ea ‘le sain. devin ‘yuh. aie fale, fe cade Fn a eee HISTORIAS DE BANDEIRANTES Os ousads descobridores do sortGo brasitero partiam de ‘Piratininga, onde se acha atuaimente o esntro da eidade de ‘Sio Paulo, e precaravam a8 scrvanias, que se desenlern no hhorizonte, caminho de Minas e do Paragual, autos anat de- pols, vollavam ung a welhos, enrugados, para conta dos ‘otos as histrias de ferageselvagens ¢ de mins riquissimas fede montanhas Inacesiveis v de cobras enormes ‘tos a fleavam martes no mato, onde os tina desea bade a feeisa do indio ou algama doésza. Uma lenda dos Dbandelrantes ora ado’ Votucsvaru. Saber 0 que 6 lend? Briima historia interessante, mae nio-verdadeiea CContavam og velhos sertancjos que Votueavarn era am ‘morro, em cujo solo havia grandes riqueras em pedras pre loss) especialmente esmeraidas. Mas ninguéns podia ser tar com o seu local exato. Viantno de Longe, tomavam-ine © a umo, porém, quand julgevam estar perto dle, 1 aparecia| por entre a flores, muito ao Tonge, em direedo avers, Femnio Diss encantow-se por esst lenda. Quetia encon- trar a serra das emeralds, Fy endo, penetton nos mie Te Imolas seitOes até encontrar as pedras que desejaya.”E, 50 voltar, nio chegow a ver as aguas do Anhempl, como assim chamavam, outrora, o rio Tele. Morreu de eansago a belra fo rio dag Vela! apenas tave ao pé de si 0 genro, Borba Gato, o qual mal eheyou em tempo de receber dete tesouro {io dolororamente cagado, B qutndo examinaram as pedras fm So Paulo, vrem que nao tam esmeraldatl E 0 Anhongilera? Seu nome de batismo era Bartolomeu, 0 sobrenome, Bueno. ‘Subem por que of indies o fulgaram fam ete sobrenstarel? Fo} aasim: queria ele impor'se.a0e Indios, captar-nes © confianca cu dominé-les pelo mede, (Certa ocasido, mandou encher use vasttha de aguardente ¢, para demonstrat tos svieolas 0 seu poder, declarou que 1g fqueimar aquilo que aos indigenas ignorantes areca, de fate, simples aga. ‘Como teriam fleado aterzorizades o& ingénuos selvagens quando viram a aguardente botando linguss de fogo aala- do! Aquéle homem era, pensiram os indies, o espito tere. vel das florestes, anfuriga le podia queimar os rlos © det ‘utr o mundet Bxasono Baaca ee oleate fee eae tac Soe oe | ee eer eee =e Nopons Gnasarrcats epee Ter Sacer ae ome wal ga dices Lomas Scgrat ame fae tage BAS eer eee Se eee 1 sutonte as tered dt cores 2 lage Yc Sntertiast ros ! Vege, Mera, gue con orn Ao tt) "mila 9 mare (nat aoe hin Quata at! 100 gh 6 Srbebt ora Sad resend eon aor AX sumere » senate coins ee crn 4 pce: © tre > te 2 Gee (43 ate {3 estore CD) te ‘3 gain tf fae pon t > aera 5 Ongnie tis sectense cm ner PRIMEIRAS CIDADES = Aposto que ninguém sabe qual foi a primeira cidade que se construte, ou melhor, que se Tundou ho Bras, hu sal, plow Neco, 0 Rio de Janiro! — Enganouse! — deslarou vovd. (Das cinco primelras cldades fundadas no Brasil, «do Rip de ancl & justamen: ea male nova, Pela ordem das datas elas sho: '5, Vieente, fundada por Martim Afonso de Sousa, em 1892, ‘Olinda, por Duarte Cooino, em 1596 Salvador (Bahia), por Tomé de Sousa, em 1949. 5, Paulo, pelos padres Jesuitas, em 1554. fu i Rio de Jantio, por Betcio de 84, em 1505 bias 0 Rio'de Janeiro progredl mals rapidamente ‘que as outrns! — insistla Neco, = 'G'verdade que o Rio de Janelro se tornou, mais tarde, ' maloreldade brasileira fas i fot mais trig) No nosso Drimelto séeulo, nenhuma clade tere o progress e @rique- za de Olinda. ‘A mais inféliz de tas fol S. Vicente. Dez anos depois 4e fundada, pincipiou a air, nfo 6 porque ina enchente ie mar a airuinou, como porgue Santos, que cresce ao s0u Indo, the trou os morkdores, ‘Boltet a mina pergunte: "Bcomo se fundava ume cidade? = Anes dete, ccs 0 loge, quae sore um tugar alto para que, 1 de cla, a populaglo vise 0 pasiva a Ostaneia Pudese defenter-ae dos staques mip os Marcavamse depos as Tuas, as praga, construlamse & Alfindega, o tesouro, a cade, a casa da justia, o paldcio do overnados, tudo isso de palha, como jé dase a'vocts, Cada Fabitante fa exguendo a sua palhora "Bm detredor do lager eicdihide, om derredor daqullo que se cnamava a cidade, faziase una cérea de pa. A ebtca Set ‘ia para defender a’ populagdo dos asaltos dos selvagens ‘Vinazo Comnasa on — deta faoce — eam cetera pa ee men a | qustionarso, uc ade uns me Sesh ats nw aon ee ies ‘etic Guala gue mn poet tw pie sal Sea ‘Guat tal net "Como be fre a nde 1, dfs rt kan pla ae ‘sao ite ean el 4 = sev ‘Cesinan petior ioe oreo one om, Sia, de Se we Svat cnt, Sars, les, hance Sune {Eo shou que ecm cps ne plato ma tae — mane. (2 pints sre a’ ee, age, dade ed, went, 2. eres a edo ead nea tent, pig on ten eae ‘ors aut formate me ‘rowers Sowa rere 4 rnin a 4 tse 2 4 costs oma rtite em recta, — A penn ge sce une gat pat gp recto Satine The oma." Ain’ ora seve pan prota ae ‘gure far mio” che Gro Soom a dias 2 anata se Coreen Sat tana Sxsopie den reo (cee Oy ipod Se anergy © tp frets a ‘oe Sani, 14 de once eS. ae PRIMEIRAS LENDAS {A hhstria do Brasil até chela de lendas maravilhosas, ‘As flores impenotréveis, povoadas de animals misterioso, ‘Hoe enormes eatdaleens, os inding de costumes esta: ‘nos, ag riquezss imensag do Solo, as Tutas para conqulsta.€ ddefesa da terra, servirum de motivos para grande nimero de historias fantasticas, As primetras Tondae que se formaram ‘depois do descobrimento do Brasil foram af! de Catammura € ‘oto Ramalho CCaramuru fol 9 nome dado pelos indiog a Diogo Alvares Correa. ra este um portugues que fazia Parte de uma das Drimeltas expediges que viersm ko Brasil Seu navio nate fragou nes costas da bsia de Todos os Santos. ‘Os poucos homens quo se salvarary do naufraglo foram todos devorados Delos indlas Tupinambas, one iia Dingo Atvares Correa fol o Yinieg quo eseapon de. ser devorads, Gracas a um bacamaste que waaie conslgh, matou, ‘vista das sulvagens, tm pdasaro que voava, © estarpido da ema enchey de pavor og indies, que faziam, tango Cornowura? Coramiru, qe signee “homom do fogo" ‘Dat por dlante, on selvagens passarem a obedecer a Diogo Alves, que so easou com Paraguacu, formes fad fia de un ds eaciques. Caramura fos reskin na ent frada da tala de Todoe_ oa Senos, onde, mals tarde, £1 fundeds «Vila Vea, Bo 1830, austin Tomé de Soush Da fimndagto da cidade do Savador “Jeo Rema (amber fo ita de um nave, quan do azomanibava uma das princess expedicaes 4 nas fr Inteligente« corer, conseguia salve das ondas ¢ com uistar a confianea ds selvagens. Cason, mis tarde, com tinda bartira sha do Tibiies, ealgue dow Gustanass, todo ‘tabelecera nas planes do Dialing. Joao Ramalio © seus ilbos fora os fundadores a. Vila ae Santo André dh Borda do Campo, hoje Santo Andee, emt io Pasio. ‘Como Diogo. Aates milo ausiion es porte fEutece na cotonizagd ao Bras auesnoxanio. Sen eee ce eae ee ee ee eee er ae ae nee Nogons aracarrcass ‘cago, ik: case = demic; moray rant, "t Asionimor sae ‘SNe ttm seo pas HL Bona jes ando™ ge ae San. eee aaa ee ‘lott, Be! © bromo soda as tees ignncn, 2 De oe sna deer exes, Bona, arora, pan, siogem, bee atias cet ae eta i wap, Se Deat, 3, ion soko ce tin © ed em (34 Dean, om pirtotne, © amine para comoe aefeoe: 4 Brome gue hana re — Bee af cm fee EDAGIO como fer am reperinent, — Chamania raprinera 9 ples ‘iy be a's saa Apa Ge see cs Revoree"5 Spc natnideé 9 epee ao rome ‘Sea sutanane ene so que Toe pels, fore 0 eqn. NS ‘Soo mse, infor "ele de um eerie Sree cca ant Wie OS sata ee Co, irs SE AINDA HOUVESSE ESCRAVOS. {No mar um tanto revésso, a “Alagoas” navegara lenta- ‘mente; em eamanha da Europa, eomboinda ‘pelo. couragada brasil "Rnehuele ‘Tarde de novembro, clarstima, szulads, fresea, Tam an- aa por aguas brasieras, Horas depois passariain Fermando fae Noronha, tina visio do reel, ‘© “Alagocs” levava para o exillo a ex-familla imperial brasileira, destronade pela Repbilea. Pedzo Il, ua espés, DD, Teresa Cristina, a princesa Isabel, outros parentes, alguns talgos iss ‘A dor, a saudade, a surprésa invadiam os coragdes de todas, Todos amavam evotadamente a Patria sofriam mais 4e delxé-la do que haverem perdido.o ton, Bld se lam para o cstrangelr, som dio ninguém. ‘Antes, nas slmas de todos morava o desejo de que 0 Brasii Drogrédisee sob a forma de gorémno que 0 pova escolers, Se Nese tande, André Rehoueas, um jornalita dedicado & famiila impesal, porque era nego stbia set agtadeedo & princese ue lértara a sua rack, conversion eam. Isabel ‘Omnavam. oat, max mens, créspo, espumareno. slayam da aboligio dos ceravas,Rébougs ‘dla que eee volgto aborrecera ce grandes fazonderos que havium pete ado ainnetro empregado em cativos. 2 abomrecldoy 0s {aendilros Hnhamse niga aos republicans, por deel, apressando a queda da monarqul, "princes, atsinand a it Aurea, V. Altera perdeu o trono 1D, Taabetrespondea com sernidade: 7 be tings howvease eetavas no Brasil e se ainda eu tives um tomo, vollaria hoje Paty ibertélos, Mimo Som Para onde navies 9 ‘Atco’? Qe stain et Como se cre fits Ge?” uc"gedarua i peg taal ee Te ‘acy seth dos etn Ease ‘capron t are, SEe Sete oan tr ema objet da qa fe sso {ite em anit da pope, te? “seo ent tom aan Spode de ers pus nasnhatee tobe’ aae eae Sas ra ee ee ie PESCADORES DO SUL. tempére,expasts ao sate & chit a Sado ens, estas ‘mados como estio desde ¢tonra infinite «esta vida de tte batho e avec inten. ] Contrastendo com os jangadeiras do Nordeste “cujos hae" | ‘Magniticos marujos,ésteseaboelos exdazes, aeltos & in- q bios e enstuimes esto mals ligados ao mar do que ao conti. ‘pente"a malorla déstes pescadores do Sul no'vive excuse vamenfe da pesea. Realizam um genero de traballio tisto, ‘assoclando a8 pescarias & pequena agricutura, ‘Dése modo, sendio essenclalmente itidfages, suplemenc tam a allmentacio com os produtas de sas pejuenes plana: (es de mandioea, enns-do-eeuoer, Bena, sles que s estan: dem pelas encostas das motias visiahos: Sem estimulo para = a ee Ia — ee focw eet sre Seen eee ore coe ad eee ree a ge eee ieee ee cea Peeper ee Se een ana nae eran tee eee eee ree ae i see eee aco ee See Bee ey eee pines aia oe arenes opera ee ecient ee eter See ee re ee ee ees ees apenas pee ear poe ee ee Bee eeoseeat uae aaah Let Comto pe Sousa f siernoe — nomen omar, mart] ristionr — proumiras detgerie — may tenga pcp fia te vars ae ee eet . ” gual atieog eto oa ters d Sl ¢ odo Nodes? Gua a snenind dn cers du cs ve sense eee “Com sec patient ma? Vise Contests os verte rele CANTAR, VENDER ¢ PARTIR mgerete Pete Be 1 Na. ‘Be bar” gn pret aus ieee eect ES EES aga ee aoe eS ea io, vendam (lm) 3 partum Ge) ee ae Se Be ae eee Prteno Inpereto sce ee ee Sega ages nes So fe mee epee), Acres | ee gg —— mice mn GRANDES BRASILEIROS: ‘Da Inconfidéneia a Repiblca, o Brasil ge adiantou mals, iuito mais do que durante os ledentos anos anteriores. Por Lue tanto, os homens de intligénciae de saber foram em niémero ‘muito maior do que nos trés primeltos sceuloe =, Vamos stber os nomes des, roneoa a Mariazinha, ‘spathando-te no banco do jerdim, disporta a ouvir — Nig vou dizer'0 nome do um por um, porque isso seria um nonea seabar. apenas o nome dos prihelpas, dog rmalores, ‘Comecemes pelos grandes prosadores, O nimero é gran- fe, mas os mais nolaveis sto: Joko Francisco Lisbon, Meche, ‘do de Assis, Rul Barbosa, Joao Ribeleo e Coclio Neto, = Bok poctas? lembrou Pedrinh, = 0 nimero ainda € maior do que © dos prosadores, lisse 0 velho, Mes, acima de tados, ésta0 Gonctlves Diss, Pagundes Varela Alvares de Azevedo, Castro Alves, Cesar 4e Abreu, Luls Define, Olzvo Bile, Alberto de Olivlra, Ra undo Correia, Vicente da Carvalho, Augusto de Lima, Luis Murat, os pintores? perguntou Quiguita = boise sranade itor Nees © Fodro Ameri. = Mo nouve romanelsta? apartec, Sim, tons: José de Alencar, Machado de Ast, Aluisio Azevedo, Ado\fo Carin, Raul Fompti e Silla Lape deAlmoiae © "="B.o¢ mileos? pedin Nout FO Pade Jose Aare, Carles Gomes, Henrique Ov val, Prantisea Br, — Bu amin quero fazer una pergunts, desea Marae sinha, Jomaisas? #4 — Hpi da Costa, Eesisto da. Veiga, Quintino Bo caltva, Rul Barbosa, Fersera de Ata, Alsi Guanabeee eMedkitos« Albugueraue ; Agora quem pergunta sou eu, bredou o Neco, E ora- ores? Joaquim Nebuco, Rul Barbosa, José do Patrocino, sit veira darting, inda hé muitos outros nomes Hustres, continuow vor, reritores de dieto: Teiveira de Freitas, Eafalts, Wut Bas. sai boss, Clovis Bevildqua.' Kscritores de teatro: Martins Pena, ‘Tagulin Manuel de Macedo, Pranga Junior, Artur Azevedo Industrials: Mariano Procéplo e-o barko de Mau. <0 made? No Houve nenum grace slando? perguatel Ti Houve dol, os dots malores eoldados do Brasil: © du que de Caxias e 0 general Oséro, Quigotta atatnou: Gia hotel que vord falou quatro vézes em Rui Bar ta, Como prosador, como jornalista, como eseritar de diteita como orador > im, porgue Ele era tudo iss0. Rul Barboss foi 0 no- mem de maior inteligeneia e de maior saber que o Brasil j6 ‘teve em fodas os tempos. ‘Vumisro Coma vacate |i at 7 fe ‘ication ay ne i ere =a HISTORIA DO BRASIL (© MUNDO No SBCULO xv No ateulo XV s6 era conbecido 0 Antigo Continent, isto 6, Buropa, a Ania ¢ Aitica. A América'e a Ocednla 56 se omaram eonhiceides yracas ag Impulso dado A navegecio | Imaritima pela. bisest, que permit fo navegante orientar'se, om seg ance, em allo mar “A partir do século XV, 0 mundo ccomegou 8. progredir com rapidez. ‘Muito contubultam para les a inven- ‘eho da imprensa, por Gutenberg, © {iso do papel, que itrateou os Heros, 0 ‘emprégo da pateor, quo transformou ‘sla arte da guerra, 0 aperfelcoamento a tisota, que dew grande expansio A mavegago maritima, + possblitando a descoberta de movas Yeeras. ©. papel, a POE ora e a busvola eran conkiecidos dos ehineses e! foram ‘ransmitidos aos europeus pelos érabes. "A Escola Nautica de Sagres, fandada pelo infante D, Hen- ique, em Portugal, muito concorren pare os grandes deseo Bbuimentes maritimes da. época, Rare estes ge destaca 0 ‘descobtimento do eaminho maritime para as Thdlas, reall- ‘ado por Vasco da Gama, ent 1498, qurarionarao quis nu tr secs ate © sews 20? Bp cones? Si aut deceit neti? sons oun Se Eig Se fee chr ei sks ie a i DESCOBRIMENTO DA AMERICA ‘A Amiériea foi descoberta por Cristéna Colombo a 12 ae lutubro de 1482, Conveneido da tedondena da Terra, Colombe festnva certo de que podia chegar As in las, navegendo para o Oeldente. Re- solvéy, entho, realizar essa’ Viagem, ‘Mo pita descobrir novas terras, mas pave achar wm eaminhg mais eur © al rapid para as fdas ‘Nia consayuinds auxiio em Géno- va, sua pati, page tentar esse vi sein, soguin para Portugal, onde nada Obtere, Mudonse, entaa, para a Be panha, sendo também af eonsiderado ‘um vsiondrlo. Colambe, portm, nae esanimoa e prossegut ne Tula pola viteria da sus iaéias, Finalmente, a 7 Telnha ‘Tsatel de Castela, esposa ‘de Fernando de Aragio, resolve ajuda-to, Com os recursos que Ihe foram concedidos, Coloma eqiipou tts earavelas: Satta Maria, Pinta v Nia. A'3 de agdsto de 1482, Cristovlo Colpmbo partiu do pérto de Palo, 20 sul da Espanhia. Depots de ima viagem che de peripécias, sobretudo porque a tripulseao se revoltou, desant. ‘mada de éneontrar as terrus do. Oriente, Colombo vison, & 12 de outubro de 1492, a Ika de Guantont, do acquipsiage das Lucalas ou Bahamas. Colombo denominoua Sd Sal. wador, Bstava descoberta a Amétiea, "A tripulagdo. que durante a viagem, se mostrars eseontiada © rebelde, abla! ‘mou, com entuslaimo, 9 Deseobrior, Gontinuando saa viagem, Colombo descobriu mais duas grandes ilhas a que teu o nome de June e Espa v que Foe se denominam Cuba e Hutt. Certo ds que enconiatra tum nwo caminho para as Indias, Calosibo ealizou ainda ‘és viagens, descobtindo novas tetas. A principio, Colombo fol recebido’na Espana com grandes Homenagens. Male — 9 — tarde, porém, fot ala da intriga dos invejosos, chegando Ser pitso. A Falnha Isabel lou-o da prisfo, animando-o a fever mais uma vingem. Ao volar, encontiow J falecida fhe protetora, Poveo depois, ent 1806, morrin Colombo, pobre fe esquecldo, As teraz descobertas pelo grande navegador feceberam 0 nome de Amérien, em Romenagem a America ‘Yespica, pilot florentino gue seompantiou Colombo na ter ‘celta viagern que fe fez 20 Novo Mundo, ‘ao fer conbecimento. da aeseoberta. da Amézlea, pelos spanhois, D. Joao Il, rel de Pertigal, aehon que também tinh divito afr essas terras fe reclamna com energla, Pura fevitar uma guerra, 0-cas0 fol fentregue ao. papa’ Alexandre Vi, que aconelnou a5 das hades a assinarem o Trafodo de Tordesinas. De ecbedo com face tratado, pertanceriam Portuga t0das as terrae que fe deatobrlscm até $10 Teguas ‘toeste das nas de Cabo Ver- de, ne Aiea, ASSN, ESTO sg, ge pains fastes” do. -ceseobriménto da Tate de Tot ‘nossa Patria, j& pertencia a Portugal tdda, a parte do Broil Zieate de linha de demareacao, representada no maps acl SS im pv Gun ‘ge es Ae DESCOBRIMENTO DO BRASIL Vasco da Gama tinha descoberto o eamninno das 2naias ‘Tomara-se necessario, portanto, que Portugal assegurasse 0 ‘omeételo eomn aquela tera eheie de Hquezas incaleulavels, O =a rol D. Maviuel mandou logo preparar wma poderoea esquadra, ccnjo comando entregou a Padro doa 725 Cabral, A pattida dos navtos fo1 twallzda no mio de grandes festa, Diss depots, chegou a expeaicto As ‘has de Cabo Verde. Dai por diante, Cabral afastou'se da costa da Atrios para evitar ag calmariag que all sto Trequentes e, tales, na esperanga. de fencontrar novas teraz A'21 de abr Surgiram sinais de terra préxim no dla Segtinte, Cabral avetou unt ‘mont © que des 0 nome de Paseoa, Extava deseoberto’g Brasia 22 a6 abril de 1500, Poito tvs cat NO dia. 25, 06 navlos ancorarsm, num enseada que recebeu 0 nome de Porto Seguro. § 26, £1 celebrada 4 primeira missa por frei Henrique de Coimbra, 2° do malo, Cabral tomo posse da regido descoberta, cm nome do vel de Portugal. FOL entao er fgulda uma grande crus de madelra com ae armas do reino Portugués. Fret Henrique at celebrou, nesse mesmo dia, a Se. igunda misse no Bras, Cabrat seguit Viagem para a fndia © fandou uma cesta ao re, esrlta por Pero Vaz de Caminha, ‘comunteando @ D, Manuel a felis noticia. O portedor dessa carta fol André Goncatees Tulgando que 2 terra descoberta (see uma grande ina, Cabral chamou-a do Wha de Vera Cras, nome depois mudad para Terra de Sonta Crus, Mauis tarde, fol eseolhido 9 nome {de Brasi, dovido a eerta madeira, cde de brasa (pan-brasll), ‘muito abundante'ha regio, sallinde doa acta eae Chi! We afeg da cane Seat ‘Sado pr Catal gunna. f sada grate mea ne Bee ig | (0s INDIGENAS Quando o Brast oi deseoberte, era habitado por selva gens, que receberam a denominacdo de indios. Bram homens fe péle cor de cobre eaboloepretos o ss, clos hegre, Natit fctiatado, labios grestose pou a barba, Viviam em grupos de familias’ ox tribes, Moravem fu ocara, O sgrupamento das ras consttula a aldela on t= tu, que era detendida por ume ven de pas, chamada eat * fara, onde cram espotades a5 rte Eavelrs dos inimige, 3 indiosslimentavam-se de cuca, pelxes¢ trutas. Cutt mayam algumas plantas, prineipelmente a mandioca. Anda ‘vam quase nus eenfetlayamee de colares ede penas de vtias ‘bres, pintando, ag véves,o corpo de préto 04 vermello. {Os ehetes das tribos denominavam-se morubtrabas ox t- sauas, Seus sacerdetes chamavamae pajés, Os indies edora vam 0 S01 (Coarae), a tua (Jeel) @ Rudé, das do Amor. Mas o deus supremo cra Tupd. ram dados & mtsea © 4 dan 2. Suts principals ativiaades cram a caga, a pesca ea guerra, As armas dos Indios eram 0 arco, a fleeha € 0 tacape ou Pat pesado, Seusinstrumentas de milslea eran: o marded (ehoea Iho}, ainubia (buzina), 0 ment (geita,o wat (tambon), ete. ‘0s ndios ehamavaim o Bact de Pindorana ox teva das palmelras, Dividiam-se em dois grandes grupos: os Tupis ¢ 08 Popuias, Os Tuprs eram um pouco male clvilaades, reteriam viver no ltoral'e compreendiam, entre oulas, as seguintes Inibos! Tamotos, Carts, Tupinambds, Tupiniguins, Caetés, ‘Tabajoras Pilogoares. Os Tapuies eam mals atrasidos, hat bitavam ai zonag centrale do pais'e Ulnar com principals representantes t5 tbos:, Atmorés, Goitacases, Colanasey.€ Ghatcuris, 2am teat De gue a0 slientevamn? “Cuno se rsdn? Que owes Gh a Saat a iG nar ween Se (05 JESUITAS F A CATEQUESE (Os padres Jesuites fazem parte da Companhia de Jesus, ‘tundada em 1594, por Santo Indelo de Lolola, Os Jesutes pres. faram grandes servos & formacdo do Brus, catoquisando os ‘indies, fundando escolas, consttainda eidades, moralizando o8 astumnes e espaihando or teda pate at luses da religiso ‘risa. Logo que chegaram ap Brail, os Jesuites procarafam, catequizar eeillzar as ines, protegendo-os da gandncia dos colons que desejavam escravizé-los- nite os Jeniftas que iis ttabatharam, no periodo colonial, pela eivilzacgo beast Iota destecam 20 i) Manuel da Néorega, que inicou a tarefa dite ¢ pe’ ‘nosa da catequese dos indios e, dren te 23 amos, trabattog, sam déseanso, pelo engrandeelmento da nossa Patria, 2) José de Anchieta, 0 "ApOstolo do Brasil”, que dedicou a vide inte a ecard dos “nous nde lprendendo-hes lingua e eompondo, Dela, uma gramatic, tim diciondslo, cntiens, oracdes, ligées'e pepas tea” trals; findou ainda eccolass Mospitats auxlion @ expulsdo dos franceses do Ro de Janeiro, 8) Antonio Vieira, nomem de grande inteligéneia ede imensa cutie a, sacerdate pledoso,notavel esertor & defensor incansivel da religiia erst, ‘aussroxanr0 x ta ior Sabai tn Coae Savi a ‘a eras nce? ae TIsv¥s ON VSSIN VulaMine (CAPITANIAS HEREDITARIAS Nos plimetos tempos, Forgan deu grande impor ‘tineia a terra descoberta. Cantudo, D. Manel mandou trés xpedigiesexploradaras ao Braall. A mais importante expedi- 40 fol porém, organtzada, em 1580, por D. Joao IL, sucestor Ge'D. Manvel. Comandada por Maritm Afonso de Sousa, esa ‘expediguo den Infelo& colonizagda no Bras. Aquk chegou em 1881, trazendo colonos, gado, eana-de-acuea, arvores frutife as € multas sementes. Martim Afonso de Sousa fundou, em Sto Paulo, @colduia de Sio Vieonte ea aldela de Piratininga, Desejando colontrar, com rapider, @ Brasil, D, JoBo LiL ‘ividiu a terra em grandes partes eas entreyou 8 fidalgos de ‘sua confianea, Hssts partes se chamaram cepitantas haved téias, porque os direitos de quem a8 tecebia passavam, por heraned, de pals # Hho. Os donatérios dessas capitanias ‘Unham o Utulo de eapifa (def eapitania) e destrutavam de pdéres quase absolutos ‘A alvisto do Brasil em capitanias nfo dea resultado de. vido a grande extensto de cada eapitania,& fata de recursos ‘los danatdris para colonials, aos ataques dos indios e 20 ‘Afastamento da metropole. As Unloas capltantas que progred am foram as de Pernambuco, de Dustte Coelho Perel, © 8 ‘de Sao Vicente, de Martim Afonso ee Soasa, quesrromanio. ee eee See ae SS See She sees coe GoveRNO-GERAL ‘do tendo dado bons resultados a visto do pais em ex pltanias, D. Jolo TI resolveu crlar 0 govérnogerat do Brasil (© Focal escothido para sede do govérno fol a capitania da ‘Baba, Todos os dnatéris deviam obedecer € auxllar 0 gover 99 | | vemador-geral, que tinha om suas mios © supreme poder. Oe tree piimelros gorernadores foram: 18 — Tomé de Sowa (1940-1982) — Trouxe em sua companiia seis jesuitas, sob a direedo do padre Manuel da [Nébrega, que inielaram a eatequese dos Indios. ‘Um dos pri- ‘eltog stor de ‘Tomé de Souss fol « tandagto da cldade do Salvador, na bala de Todos a3 Santas. Além disso, estimulou desenvolvimento da lavoura, deu tnfeio & eriagdo do gado f fundon vias Vlas. Fo! nda no seu govérna que se esta- belecew 0 primero dispado do Brast, entregue & D, Pedeo Pormandes sardinia Q 20. Duarte da Costa (1598-1867) — ‘rouxe também tum grupo de Jesuits, cheflados pelo grande José de Anchieta, 9 quais findaram ¢ Colégio de sao Paulo, em Piratinings, ‘Nao fo} feliz o govérno de Duarte da Costa, Os abusos de seu fino, Totas com of fndins, cheque entre os eolonos, que fesejaram eseravizar os indies, © ob Jasultse que a is. se ‘pun, uma séria decavenca com 0 bso, « invasto do Rio fe Janeiro pelo frances, foram os principhls fatos que dit- cullaram ‘a administregio do segundo governador pera ‘39 — Mem de Sq (1587-1572) — Fol excelente governa- or, ProouroU corrgit os erzos do Seu antecessor, epaziguou fos indiog revoltados, morallzou op costumes, negularzou a {istiga e tomon ume série de modidas multo utels para 0 Dprogresto da colOnla, Um dos fatos mals importantes do go- ‘remo do Mem de $4 fol ® expulstio dog tranceses do Rio de Janeiro, Eales alintamse aos Indios Tamotos © desembar- ‘earam ne bala de Gutnabara.” Com auxili do seu sobrinho ‘Eetaclo de Sf 0 governador-gera] conseguia desaojae os in- ‘yanores do Rio de Jancito, ‘Sentindose fetigado ¢ doente, ‘Mem de S peda do goréme que tho desse umn. substituto ‘Fol nomeads para o cargo D. Luis de Vasconcelos, que foi ‘orto, em Viagem, por coreérog franceses. ‘Por tse motivo, Stem de 84 continon no seu posto ate taltcer em 1572, ‘qo o's pheno dovemmadoruea “Que Wau te?) as ope = we cdpts‘seotcmeotn go se orn? Quin fl 9 segunda gerade Soh Sana EF” Gia indo gra Gi ‘Gul foe mn do Mem ee Ba” Que Ie tome INVASORS FRANCESAS Depols do descobrimento, aventurcites de visias nacio- nalldades desembarcaram no’ Brasil part explora suas 1! (quezas, Bin 1855, 0 franeds Miolaw Durand de Vitegatgnon, 2 frenie de uma’ esquadra, chegou 4 bala. de Gusnabera, Dara fundar em nossa terra'uina colonia —a Franca Antér Hed, destinada a servir de refdglo aai protestantes. Atk ‘pelos indiag ‘Tamolos, consirulu’ um forte num. das ue, tind hoje, em o Sen nome. “© governador.afem ‘de 84 stacou Os invasores ¢-desalojou-os de sus osigoes has, assim que Mem de 8a se Tero, ox francese, que se tinbam refuglado nas matas, volteram as ses posigbes Para duller 0 governadorgeral, velo de Portugal time esquadra, sob o comaindo do seu tobrinho Estécto de 84. Che. ando a’ baia de Guanabera, Esticlo de Sa desembarcou Jimto ao morro Cara de Cio, perto do Pio de Agucat. Neste Ingar, findou 1 euiade de So Sebastige do Rio de Janciro, no dia 1° de mareo de 1505. Depots de vérice comes, fusiliads por seu tio, Hstécio de Sa eonseguia derrotar 08 franceses, em 20 do jeneiro de 1867. Mas fol ferido por uaa fecha envenenada, morrendo um més depols. Seu corpo fol snterrade junta a0 Pao de Apia ‘ADAG a morte do seu Tundador, Mom de S4 transteriu 4 cidade pata o morro do Descanso, depois chamudo de Sd Jamudria e, mals tarde, denominado Castelo, Entre Oe indo {que ausilisram Mem de Si, destacow-se Araribate, chefe da {hibo dos Temimings, do Espirito Santo, Como vrémig aes cus sevigos, fIne daada extenea porgio de terra da Praia Grande, noje Niteroi. Araribéia foi mais tarde batizado com ‘nome de Martim Aronso de Sousa, O primeira governador | | fo Riovde Janeiro for Saieador Cofretz'de 4, sobrinko de ‘Mem de 88 1 = 10 — 05 franceses ainda voltaram ao Brasil, snvadindo, em 1599, 0 Maranhdo, em 1710 ¢ YT11, novamente 0 Bio do Ja- ‘neiro. No Maranhto, construtvam 0 forte de S40 Luts, na tina do mesmo nome, me foram expUleoa dull em 1615, No iio de Janeiro, tiveram de renderce aos estudantes, que defenderam hnetdicamente a eldade, sou chete, Jodo Frenciveo Duclere, fo assassinado misteriosamente, A pretexto do vingarine ‘morte, chega ao Rio, em 171, o corsdnio Renato Duguay. ‘Trouin, que, encontrando a eldage nbsndontda elo eet gO. vvemador, Francisco de Costro Morals, exige dels petado re agate oe retira, amsrroxm0 sve» Bes on 85% un 9 ele da erano? Que nxe- (eo Gt ue eaten e 84? Gust re Sls?” Qa ‘Bio dest? ue Ine sence? ao fen ores oe ‘© detnom nee Tantus pes op Ses roan torte dls Dus iagewe Chae at i, | | INVASOES HOLANDESAS (Com a morte de D. Sebastfo, rei de Portugal, na Afvica, sonde fora fombater os’ moures, suceden-Ine no trono seu fo, o cardeal D. Henrique, ‘tue, velho e doente, faleceu date anos ‘depois, Julgande-se com aielto go tro- fo, ozet da Espana, D. Filipe TI, peo- clainouse rei ce Portugal. Bisa real pela qual, de 1580 a 1620, 0 Bras f- 00 sob o dominio expanhar. stendo a Espana em guerra com ‘Holanda, resolveu esta invadlt 0 Bra- SL, 0 objetivo era consegute 0 agdear brasileiro que, antes, holtndeses m= ears Dn portavam do Portugal. Km 1624, ume poderasa esquadra, sob o comaida de Jacob Wilekens, de- ‘embarcou na Bahia e prendeu © governador Diogo de fen = _ Furtado. 0 bispo D, Marcos Peizsira organizou a re- Sstencia contra os invasores! Um ano depois, uma esquedra ‘enviada pela Espana, sob 0 comando de Fradique de Toledo Osério,conseguta dertotar os holandeses Bm 1090, 0: holandeses invadiram, pela eegunda vez, 0 Brasil Uina grande expotiedo, sob 0 comando de Hendrick Tonck, atacou Pernambuco, ¢ tomou Recife e Olinda. Matias de ATbuguerque, para resstir cog invasores,fundoy 6 Arrai de Bom Jeruse cron “companhias de emboreadas” para sta- tar os holandeses, "No consegulu, porém, expulsar os-inva. ores que, auxlladas pelo traidor Domingos Fernandes Cala- bar, flearam senhores da situacdo em Pernambuco, Na ocd. sido em que se retiraya para Alagoas, fats de Albuquerque feonsegutt prender Calabar, que fol logo enforcado, Consolidedo 0 poderio holandés, aesumiu o govéeno, em 1021, Mauricio de" Hassan, ‘idalgo’inteligente, ello. ¢ de (grande capacidade administrative, Pernambuco muito pro- fredia sob seu govérna, Nassau armpliow o daasini olades Bté Sergipe, mas ndo consegaiu tomar a Bahia, iberlando-se Portugal, em 1640, do dominio da Espanta, tsperavase que a Holanda abandonasse 0 Brasil Ma isso ho aconteceu. De medo que, apesar do feta uin artiste, Tula contindou, surgi, nesse ogasigo, o movimento da Insurreicdo Pernamiucena, tendo & frente Jodo Fernendee Vieira, André Vidal de Negreiros, Martins Soares Moreno, Henrigue Dias e Fitipe Camario. 4 finaldade do movimento fra Iutar contra o daminlo holandés, j4 em decadéneia, des. doa partiga do Nassau para 2 Europé Depots de véxlos combstes vitorosos, os herds da. Inaur- relgo, alltdos por uma esquadea vinds de Portugal, eonse- kulram derrotar, definitivemente, vg holendeses ‘nas as batainas de Guararapes. As Tutas contra os holandeses tive- ram o grande merito de despertar na alma dos brasileios © sentimento nativista e o tmor & Herdade, = 12 — Restanae “gen doo vrs? ae» a oa 0 8 Slate tao qe cau nae’ onal? “Quem: veo Ga Hola are Seneca tae mo Bl)” aat fl neat, Pee ENTRADAS E BANDEIRAS ‘As Entradas exam expetigen que vsavam eonhecer 0 interior do Brasil, descobrir mae ‘metais preciosos © es craviear og inde! nite esate expelgier se estacaram a fe André Gongatoes ou Gongatves Coco, Martin Afonso de ‘Soito, nie Aloreis Bepina e multas outvas. Ay Entradas Daullsiassescberam o ome Ge Basta, devido a0 uso que Fasiam, dfs simbolon. “As Znéredas eram, geralmente, onganiadag pelo Govern, ao paseo que an Bandetres Tes. tata, quase sempre, da infeldiva ptcuer ‘As Banderas tomaram grande vulto nos sfealos XVI € XVIIT e multo coneorveram pare desbravar nossos sertGes, fomar conhecidae nossaseiquezas o ampllar a drea do Brasil, Bram formadas de grande nimere de pessoas, sb & diego fdevim chefe yatente e Fespeltaco, Seguiam, em geral, o curso dos vlos, sbretudo os do ‘rietd, Paraba e & Prandlso, As principals Bandelras foram ‘as de Antonio Rapdso Tavares, Menuet Borba Gato, Robério Dias (0 "Deseobeidor dag Minas de Prata”), Ferndo bias Pais Teme (o *Cacadot d= Hemernidns”), Boriolomen Bueno da ‘Silva (o “Anbangiera’) e Domingds Jorge Velho, omarroxario ee eee 2S eee seen = 03 — | INCONFIDENCIA MINEIRA (03 brasileiros sempre desojaram tbertar 0 Brasil do do- ‘minio partugués. Ao ideal de Umma Patz livre juntaya-se a evolta contra as leis injustas fellas para os brasieros por Portugal, cuja tnlea preocupagao era impedir nosso pro- igresso © enriquecer a nossa custa.” Em 1720, Filipe doe San- 0s foi morto.e eaqusrlojado por ter side 0 chete de um ma Vimento sufocado pelo governo, Em 1789, (1 organizado outro movimento para Uibertar 0 Brasil, denomlnedo Ineonfidencia Mincira, Néie tomarim ‘parte Atearenga Peteoto, Pomés Ant io Gonzaga, Ctéudio Muel da Costa ules outros, sou a ehefia do alfe- yeedo-cavalaria Jonguio José da Sli Xavier, alcunhade 0 Tiadentes. A revolugso devia rebentar quando 9 govemno realize & cobranga dos Timpostos atrasados. Infellzmente, Un ‘taldor, Joaquim Stvério dey Rete, de- ‘puncioi! seus compannalros 20 ein fle de Barbacena, governador de Ml. ‘has, que comunicoy 9 fato a0 vicetel a Tule de Vasconcelos. Os eonspiradores ‘rvugenee. Toray pres e condondos A morte, A Fainha'de Portugal, D. Afar, trane- formou, porém, « pena em degrédo.. Mas Tiradentes, conse rrado 0 thefe do sovimenta, fol enforeado no Rip a& Janel, ‘2.21 de abst de 1702, nt chee sere rind ann am Fp dx Date "for git feces mormento? us acne com or sop: So \VINDA DE D, JOSO Vr Napoledo Bonaparte, imperador da Franca, estava_ em guerra com a Inglaterra’ Para impedir o comérelo com éte pals ¢ privé de todos os recursos, Geeretan o bloguelo continental, ists 0 fechamento de todos at portos {2a Europa ao comérelo Inglés. O principe D. Jodo (depois D. Jose i), que governava Portugal, em Tugir-da sia mie, D. Maria 1 que enlouguecera, nko quis alender Napolede, Atandou ‘ste, por i580, sd tropae invadlrem Poitual, ‘Sem meiog de rsisténcla contra og franceses, D, Jono fasta’ para 9 Brasil com a familia wal e a Corte ‘porto A Bahia em 1808, onde fol eeebida ‘com grande entusesme. 2, voto YE ‘Aconselhado por José da Silva Lis. ‘oa, visconde de Cairu, decretow a abertura dos portos do ‘Brasil ds nagoes amigas. Vindo para o Rio ae Janel tra- tou jogo da ofganizacdo do governo, Criou & Imprensa Héata, a Biblioteca Publen, a Academia hlitar, o Jardim Botanica {© outrog estabelecimentog elvis e militares, ‘Mlandou vir da Franca tia missdo artistioa, As rues da, cidade forsm alargadas ¢ ltuminadas, Surgleam 08 primeitoe jomals, ‘As comunieagées com o interior foram melhoradas. (© Rio de Janeiro expermontou, nessa oeasito, tm grande Drogresso. Em 1815, fol decrotads elevagdo’ do Brasil a FReivo umido com 0 de Portugal. D. J080 VI petmeneceu em ‘essa PAtria até 1871, mesmo depols de ax sorgas francesas terem saido de Portugal © de Napoledo ter sido destronado, ‘quastiowsmo or que D, Joie ust para Ral? Quando chegms & Beiat caer un us nner? "ois pat oT?" eo wa = 105 — Iydenenion cue cou? Que ttemagte sinew © Ro pn tyes? INDEPENDENCIA DO BRASIL, orgado a voltar para Portugal, D. Jofo VF agus delxou sau fimo D, Pedo, como regents, Ao embarear, prevendo 0 ature, die ao ihe: "Pedro, 2 © ‘Bras se separar de Porbuga, antes 82. ja para ti, que me has de respellar, do ‘que para algum déssee aventureitos.” ‘Mas os politicos portuguéseserdm con- ti eva separacio, desejando, a0 co frario, redusit 0 Bras) novamente a olbnia, Onlenatam entao aD, Pedro ‘que oliasse para Portugal. Esta medida invitou 0. princi isso ge aproveltando os partdaios da Independencia, que aconsetnaram D. Pedro a nfo obedacer as ardens do go: ‘ime porlugués. Um grande abaixo- ‘ssinado, com 000" eseinatures, fob envindo a0 principe, por intermélo de Jove Clomente Pereira, ‘pedindo-the que fiasee no Brasil, A resposta de D, Pedro fol fa seguinte: — "Como ¢ para 0 bem de todos ¢feliidade gerat ‘da Nacho, diga 20 povo que fico” Tso ocorren & 8 de Janel rode 1293, tarnando-e case dla conhecida pelo nome dé "Dia {Flo , Pedro organizou um govérne com figuras iustres, en tro as quals ce destacava Jose Bonifdcio de dndrada, chiens do, male tard, Polriaea da Independencia pois tid 162 pata liberar'o Brasil. No a7 de Setembro de 1822, quando Yoltaya de Santos para 8, Paulo, D. Pedro fol informado, is Imargens do Hacho fpirange, de que o goxerno. portugues fnulata. visios tos que pratieara em beneficio do Brat ‘Aconselhndo por carta de José Bonifdel, rexslveu entéo pro- lamar a independéneia da nossa Patra, com 0 eblebre gre to: Independencia ou morte! = 106 — ; j que tise D, 2a En pa sho, so voter ara Tone? a osama ioe prac?" Tata ve pai date SSURUE Gh ate Yanan fe 6 soume-sendo? he rep ‘BP ‘Qual fal unde gui ao voern_deD, Du? Sade © a GOVERNO DE D. PEDRO T ‘Com a mdependéncia, D, Pedro fol preelamado primeizo Imperador de Brel. seinado de D, Pedro Ifo, potem, ehelo| de difieuldades © agitacbes, provocadas, sobretudo, pelo tam. fperamento violento e srbibtiio do Tmperader- ‘eve, além fiso, que eombater ae tropas portuguésas que resstinm no nnorté do pals Reallzouse nesta ceasito, a eleloho dos depu- fads & Constitvint, instalando-to a Assembléia @ 3 de malo e 1823. Enquano Jose Bonitacio permaneceu no govéeno, ff Assemblsia eo Imperador viveram em harmonia. Mais tarde, porem, © esprito autontario de D. Fedo entrou em ‘choque com os Andradas’ (José Bonifaie, Antenio Carlos © ‘Martim Franelsco), quo passaram pare a oposigdo, ‘A Assembiéia Constituinte eomegou endo & exaltar 0 sentimento nativista e a8 idélas lberais, Resolveu 0 Impe- Tador aisslver & Assemblsia, nomeando uma comissio pare Claborar a nova Constiteigso, que entrou er vigor em 1024 (© génio Impetuogo e a Inabidade politica de D. Pedro T Sontinuaram a peovocar Teagdes. No Notte, houve a revo- ugk da. Confederaedo do Equador, no Sul, a Provincia Cis. latina desligou-se do Brasil, tomandose independent, nea ingest? Gu bet cs a aces Ce =i ARDICACAO, GOVERNOS RBGENCIATS. iante da oposiio erescente do ppovo eda grave situaeso politics de Portugal, restveu o Imperador, a7 de abril de 1081, adie sto 6, venaetar {ous aivelag, em favor do seu no . Pedro, eno com ses tos de ise A, Nap patendo és assur 0 gover 2o por ser erlane, fo! nomeada une F regencia trina (de tres pessoas); eles pela Assemblete. Neste govern fot re Histo da Justia o padre Diogo Ants rio Feiss, homem enérgico, que pro: cou aeabar com os motiny e revallas ire Dien Ano Reis que grassavam em Lda Parte Em 1984, a Climate ¢ 0 Senado realizaram a reforms da Constitute qu se chamou Ato adi. ‘ional. Aregéncia passou a ser una, sendo exerelda pelo padre ei), que teve de tar contra duasre- voladra Cabanada, no Park, © 4 dos FFarrapos, no Rio Grande do Sul N&D onsegubid venosr as gltages, 0 pa fre Pes detsou o cargo. A segunda re- féncia una fokexcelda por Araio Ti. sma. (depois marguts de Olinda), que {ove de combater varias revolise entre fr quals a Sabinada, nia Baha, © 8 Baldlada, no Marannio, ‘Os dhimos nfo serenavam es opo- sledo ao govern ereaia cada ver mals, WE Birgia ontio a ldéla de se antecipar a” A ‘materidade do Trmperador, pars orga Hisar um govémo com o mecessivio Amu Ln, Drestigio. fim 23 de jutho de 1040, 0 "Are 6 Othe Principe D, Pedro fol declaredo motor, pela Assembléia, © [ssumbu o poder.” Contava apenas 19 thes = 108 — ‘quem too nilsry da Jase tess orale rural oThaidoslt neocon pee roi‘? 3 4 ment {Ge erm de, Sater cnn etes?Tor ae a de htelpe's ttre? im quant fo Duero mar? GovaRNO DE D. PEDRO Ir eclarado maior, D. Pedro TE prestou Juramento perante ‘0 Sonado e, no dia sofuinte, nemecy 9 eu minsterio, Um das primelras atas do ovem imperador fot proclamer a anistia par 5a todos og crimes politics, visando a Dectfieacto geral do pais. apesar disso, 4p revollas © agitagoes continaaram: hire os fatos importantes do go: vémo de D, Pedro IL se destacam: a) revalagbes internas’ vevolta da Balals- 4, no Maranior revolugbes-emn M- ‘nay Gerais, S20 Paulo ¢ Pornamipuco: Guerra dos arrapos, no Blo Grande 4 Sul; todas foram paclicadas gragas energie e carividtncia de Lute atves de Tima e Sitoa, duque de Cazias; 1) guerras enternos: contra. Orbe, dt tador do Urugual; contra Manuel o- ses, ditador da, Argentina, © contra Solano Lopes, dltador do Patagual; nesas guerras, » tuagSo {do duque ae Caxias também foi brllhente © deesiva, ‘Terminadas essaslutas,o Brasii entrou numa fase de paz f progresso. Fundamse escolas, incentivamse a agrieultira, 4 pecuiria €a indistria, desenvolve-se a lmprensa e amplia-se {Rede de eantunleagoese tranaportes do pals So entio cons fruidas a estrada de ferro de D. Pedro Uf, afual Centrat do Brasil, e outras, Surgem, no Rio, os bendes de burro, Instalam ‘8 0 Fetégrafos eo Cubo Submarino,D. Pedvo rovela um cat. ‘tho especial pelas arte, cignciase letra, Prontove a vida de sibios e artistas estrangeltos.Assiste, pessoalmente, a exames ‘consis no Colégio Pedro Ie nee ercelas superiores, = 109 — Dols acontecimentag importantes assinaiaram @ sim do relnado de D. Pedro 1: a lbertaedo dos estravos @ a proc ‘magio de Repdbliea, Com a queda do Impérlo, D. Pedro £0 Gelich fara 'g Wilts, Mende eee «eine! Pea ca ‘urante quase molo seul, governara com hondade, justiga fe aabedora, ‘geri Go Sou eto i ‘olga fi a ee ‘GUERRA DO PARAGUAT ‘A guerra do Paraguai fo sustentads pelo Brasil, por ter sido atacado por Francisco Solano Lopes, citador désse pals. No tendo o Brasil acsito Lipes como mediador na questo due teve com 0 Urugual, reslvey o ditedor do Paraguat, sem [Previa deelaracto de guerra, apoderarse do nosso. avo Frques de Olinda”, que ce achava perto do Assune%0, far zenda'pelsioneiro 0 governadr de Mato Gross, que segula fesse Aavlo para assumir o govémo daquela provincs Em seguida, Lopez atacou Mato ‘Grosso, 0 Urugual eo Rio Grande do Sul, Pare invade esta provincia teve, ‘porém, de atravessar a Argentina, Fol Enido organieada @ Tripice —Alianga fentre o Bras 9 Urugual ea Argent. ‘na, para, Junios, guerrearem 9 Pars) ual, A eoquadra paragusia stacou a fs esuadra brasilera, que se encontrava J) noo Parané, sob o comanda do alm ‘ante Barroco, ravou-se a batatha de ‘Ricehucio (11 de Junho de 1988), em que e esquadra paraguala foi anigut- 1a. (© Brasil, nacfo pacilea, no esta. va preparado para a guerra. Mas rengit com rapides e enet= Gis, mobllizindo suas foreas militares. Uma expedieto 0) fenviada para defender Mato Grosso, Penettow no Parogdal a0 6 Laguna, mas foi obvigada a rtrosder,rezando « he bla trae ds Lagu ‘io Sul, 0 nvadiem o Urugua¢ 9 Rio Grande, a to- | pda paragon sn deretadn Cn Zeta po general en, Freduen do Givgua com Uraguaie ry play fotcn Grsire, ent at i {Gait encontrava 0 impersdor D ets. Ay top aad nradem, enti, o erro, paraguay. te | Simeegandes outa como ado Frurtt Gt ao malo de 1863), reclda foto exe bree, ao 9 conan: | Botte mareenar enue is str, ma tarde marqucn do. Hood. eteae notte combats, como 05 de Garuaito Carus, até gio a te {tases oto comand do mo- _ Sekar ns aves do Lima e Sn des $i? | falsdugue de Cass, © como avilo |e egeda, conepuntranspo frtieages de Humaita asian nenc,muccivamente ng baalbas de Tren, del mas Yaterlinas e ngustra, entrango, em segs, em ‘Aswangio, capa do Patagual pre neg, Pore, as ‘rovas do eu als © Sgn stent ‘Adoemndy Ceean, 0 comndo dug Tropa bras 6 | entrgu to Privipe Gat de Ortsms, cone 20, esd Gu pinoas Datel As Festantes gan paragoaa foram Shi aniquladss"Aieangado ein Cor Cord nde do qua Shirgarm, Liper fo moro, hay trmion em 1 ee frye de eT" a guerra do Bris com o ditador do Per {uth que dura ie anos aurnoxmo Seo ee ee aaa, ABOLIGAO DA ESCRAVIDKO A eocravido negra fol introduzida no Brasil em 1550 ‘io tendo os portuuéses canseguido eseravizar oa indo pata obrigi-os a Crabalhar nas lavouras, rsolveramn wilizar negroe ‘fricanns nesea tare, Teve asi ne ‘loo desumano trafico negreiro. Oa in- {olizes negros eram trazidos, h fOrea, dda Afviea,¢ aqui vendides, como ani ‘nals, Trabalhavam ‘nas Minas e nas fazendes, ao sole cv, sem desea so, vivendo, @ mnalorie, em condigdes misercvels, ‘A escravidio era uma vergonha pra o Brasil Por ise, multoy brasil Tox bimanitérig Tutavam pela Uber. tagio dos escravos. Em 1880, Fusebio de Queirds,ministro da Justice, conse. fgue uma fel proibindo 0 tratieo ne Yucnie do Rio wean fete, Dal por diante, nio mals Po- ‘rim entrar escravos no Brasil Em 1871, 9 visconde do Rio Branco ablém a aproregso 44a Lel do Vénive Tiere, que libertoa os {hos dos escravo. ‘guns ‘anos depois, Tet doe Sezagendrios, dacrctada. eth 4885, declarou livres todos us esoravos om mals de 6D anos, F- ‘nahnente,a 12 de malo de 188, fol assinada pela princesa To bet (chariada, mats tatde, a Redendora), qu na Seago, exer la a regencla do Tmptrio, a Zet Aurea, que extingulu para sempre @ excraylddo no Brasil. Entze og grandes brasiteleoe (que lutaram pela libertaedo dos escravos, destacnramse 20 Branco, Lats Gamo, José do Patrocinio, Ri Barbosa, Joaquim Nabuce, Antonio Bento, Carles de Lacerda e André Reboweas, ‘@upstI0NARIO PROCLAMACAO DA. REPUBLICA ‘A Repibiza, que é 0 govteno do poro pelo povo, sempre fol uma ampiragao doe brasileires, JA neonfdencla Miele, ‘na Ravoluefo Pernambucana de 1817 e int Confederagao do Equador em 1824, ‘vamos encontrar, vivo e palpitante, 0 {deal fepubileano, ra natural, portan- to, que, durante o Tmpéro, multos pa- as lustre, cma Sm Jardim, Lo- pet Traida, Bul Barboen, Julio de Cas- Finos, Benjemim Constant, Saldana Marino, Prudente de Moras, Campos Sates mts outros, acssem a peoe ‘aganda da epublica, ‘A questdo milfa, eriada pela pu. nigao. de alguns ofciais do Extreto ad ‘que tiaham publcado artigos nos Jr examin cosant fis ertieandg 0 govérno, contribuin para aumentar o numero de sepublicanos. Os representantes {40 coméreio e da lavoura eram Tavorivels ao Império, mas a ‘Aboligo dos esctavoe ge coloeoa ao lado dos propegandistas da Repiliea, ‘Aésim, Rouve um momento em que a proclamagio da Re- paibiles era uma sepitagao getal do porg bral, Final. fente, na manhé-de 19 tle novembro de 1289, 0 mnarechal ‘Deodoro de Fonseea assum comando dag forcas revouclo- ‘nariag,dtigin-se para a praca de Aclamagto, hoje praca da Repubilea,¢ corepa © Quartel-General, onde’ se encontrava, eunido o "ialstéro, “Yitotiosa a reteuelo,cujos ehefes foram Deodoro da Fon- seca, Floriano Peizoto v Benjomim Constant Boteino de Ma- {gelndes, ol institaide, © Republica no Bras. © imperador 1, Pearo It fol exilado pasa a Europa, acompanhiado da Fa- ‘milia Imperial. Fo! organinadg um Govema Provisirio, sob @ chelia de Deodoro da Fonseca, tendo por ministros Bena ‘mim Constent, Rul Barbosa, Campos Sales, Aristidee Lobo, Quinting Bocshiva, udvardo Vandenkolk e Demétrio Tebeiro Ss

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