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UNIDADES DE MEDIDA
Frequência - Hz ( ciclos por segundo )

Período - Segundos

Comprimento de onda - Metros

Velocidade do som - m/s ( metros por segundo )


O QUE É CONVERSÃO A/D E D/A ?
Sempre que trabalhamos com um áudio em formato digital
significa que ele passou por um processo de digitalização, ou seja,
deixou de ser um sinal elétrico e virou um código binário ( 0/1 )
que é a linguagem que nossos computadores entendem.

Conversão A/D significa uma conversão de Analógico para Digital

A/D
Conversão D/A significa uma conversão de Digital para Analógico

D/A
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O QUE É CONVERSÃO A/D E D/A ?
Hoje em dia esse processo está presente na vida de todos das formas
mais simples possíveis e um exemplo disso é ao gravar um áudio para o
WhatsApp veja o processo:

O usuário X fala em seu microfone e o som que sai da


sua voz é mecânico

Ao chegar no microfone sofre uma transdução se


tornando em um sinal elétrico

De elétrico seu celular converte esse sinal em código


binário

e envia pelo software pro o usuário Y.

Exemplo de conversão A/D

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O QUE É CONVERSÃO A/D E D/A ?
Hoje em dia esse processo está presente na vida de todos das formas
mais simples possíveis e um exemplo disso é ao gravar um áudio para o
WhatsApp veja o processo:

O usuário Y recebe o áudio em seu software

Esse áudio está em código binário

De código binário será convertido em um sinal


elétrico

O sinal elétrico será transformado em


mecânico pelo falante do celular para que o
usuário X possa ouvir.

Exemplo de conversão D/A

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E NO MUNDO DO ÁUDIO PROFISSIONAL ?
Hoje em dia para o áudio profissional o processo de conversão é um dos mais
importantes pois ele será determinante para a qualidade do áudio.

A digitalização se dá por meio de amostras então quanto mais amostras tivermos


mais próximo do áudio original será o áudio digitalizado.

Uma boa analogia que podemos fazer com a digitalização é a de que ao digitalizar
um audio estamos tirando várias fotos desse som. Quanto mais fotos ( amostras )
tivermos e quanto mais resolução elas tiverem melhor.

Para entender conversão precisamos entender o que é Sample Rate e Bit Depth
SAMPLE RATE
Sample rate ou taxa de amostragem ( em português ) é a velocidade com que as amostras de áudio
são coletadas por segundos.

O Sample rate é medido em Hz, um sample rate de 44.100 Hz significa que as amostras foram coletadas
numa velocidade de 44 mil e 100 amostras em 1 segundo.

No exemplo ao lado podemos ver uma


senoide analógica ( em preto ) e sua
conversão ( em vermelho ) em 8Hz e 16Hz.
8 SAMPLES POR SEGUNDO Perceba que com mais samples a linha
vermelha se aproxima mais do formato da
preta

16 SAMPLES POR SEGUNDO


SAMPLE RATE
O teorema de Nyquist diz que o sample rate precisa ser no mínimo o dobro
da maior frequência que você quiser samplear.

Quem determina o máximo sample rate possível é o conversor.

Existem alguns samble rates padrões da indústria:

SAMPLE RATE
CDs 44.100 Hz
DVDs e Video 48.000 Hz

Não muito utilizado 88.200 Hz

DVDs, Blue Rays e Videos 96.000 Hz

Maior conversão atual 192.000 Hz


BIT DEPTH
Quando falamos de Bit Depth ou profundidade de bits ( em português )
estamos nos referindo a resolução de cada uma das amostras coletadas.

Quanto mais bits tivermos mais informações de cada amostra teremos,


isso afetará diretamente o nosso range dinâmico ( volume ).

No exemplo ao lado podemos


ver que quanto mais bits temos
mais possibilidades de variações
de cores são possíveis ou seja
mais informações são possíveis.
BIT DEPTH
No exemplo ao lado podemos ver que os
Bits estão diretamente ligados as
informações binárias que podemos conter
em um áudio.

No exemplo ao lado podemos ver que


os Bits estão diretamente ligados
também a qualidade de cada amostra
de um áudio.
BIT DEPTH

1 bit 2 valores 6 db
2 bits 4 valores 12 db
3 bits 8 valores 18 db
No exemplo ao lado podemos ver quantos
valores ou informações podem contar cada 4 bits 16 valores 24 db
amostra de acordo com a quantidade de
bits e qual a extensão dinâmica que isso 8 bits 256 valores 48 db
permite.
16 bits 65.536 valores 96 db
24 bits 16.777.216 valores 144 db
32 bits 4.294.967.296 valores 192 db

BIT DEPTH

No exemplo acima podemos ver esse range dinâmico de acordo com


o Bit depth utilizado.
O QUE É SÃO PROTOCOLOS DE ÁUDIO ?

Wangari Maathai - Nobel da Paz - Quênia Satoshi Tajiri - Criador de Pokemon - Japão

Lingua - Suaeli Lingua - Japonesa


O QUE É SÃO PROTOCOLOS DE ÁUDIO ?

01v96i CARD DANTE STAGE DANTE


O QUE É SÃO PROTOCOLOS DE ÁUDIO ?
Protocolos nada mais são do que linguagens usadas, com a chegada do áudio
digital o fluxo desses sinais em códigos binários criaram diversas linguagens!

Quando falamos linguagem podemos fazer uma comparação com o mundo


real, nós somos falantes da língua portuguesa se formos para o Japão teremos
dificuldade de nos comunicar e ai temos 2 opções, aprender a língua japonesa
ou contratar um tradutor!

Com os protocolos não é muito diferente! Pensemos numa mesa de som que
vem com o protocolo DANTE de fábrica, se eu tentar enviar sinais de áudio
para ela através do protocolo MADI ela não irá entender, então precisarei
colocar algum tipo de acessório ( se disponível ) para que ela entenda o
protocolo MADI, ou seja , estou traduzindo para a mesa.
ALGUNS PROTOCOLOS:
- AES/EBU

- S/PDIF

- ADAT

- MADI

- DANTE
ALGUNS PROTOCOLOS:
- S/PDIF
O padrão S/PDIF foi criado pela Sony em parceria com
a Phillips, e permite transmitir dois canais de áudio
por cabo. Esse tipo de conexão é encontrada em
muitos equipamentos de consumidor (CD player, DVD
player etc.), mas também pode ser encontrada em
equipamentos de áudio profissional, geralmente com o
intuito de ser utilizado para a ligação de tais
equipamentos de consumidor.
O cabo utilizado é não-balanceado com conectores
RCA. Porém, apesar da aparência ser idêntica, não se
dever utilizar cabos RCA para ligações S/PDIF. Os cabos
S/PDIF têm uma impedância específica de 75 Ω
(geralmente mais alta que os cabos comuns), e os
conectores costumam ser de qualidade superior. Há
também uma versão do S/PDIF que utiliza um cabo de
fibra ótica e conectores Toslink nas pontas (assim
como o padrão ADAT Lightpipe), e permite utilizar
cabos mais longos sem a indução de ruídos no sinal.

ALGUNS PROTOCOLOS:
- AES/EBU
O padrão AES/EBU foi criado pela AES (Associação de
Engenheiros de Áudio) em conjunto com a EBU (União
Europeia de Radiodifusão) para padronizar um formato
de transmissão de áudio digital profissional. Esse tipo
de conexão é capaz de transmitir dois canais de
áudio em um único cabo. e é encontrado em diversos
equipamentos profissionais.

O cabo utilizado é balanceado, com conectores XLR


nas pontas. Porém, apesar da aparência ser idêntica,
não se dever utilizar cabos XLR para ligações AES/EBU.
Os cabos AES/EBU têm uma impedância específica de
110 Ω (geralmente mais alto que os cabos comuns) e
os conectores costumam ser de qualidade superior.

ALGUNS PROTOCOLOS:
- AES/EBU

Exemplo 1
No exemplo ao lado estamos ligando uma
mesa em um processador.

Enviamos 2 sinais da mesa ( OUT ) para o processador ( IN )


ALGUNS PROTOCOLOS:
- ADAT
O padrão ADAT Lightpipe foi criado pela empresa Alesis
(criadora do ADAT) como uma conexão digital para as
máquinas de ADAT, que gravavam oito canais em uma
fita digital. Esse tipo de conexão é capaz de
transmitir até oito canais de áudio em um único
cabo (até 48 kHz). O cabo utilizado é de fibra ótica,
com conectores Toslink nas pontas. Pela praticidade
de transmitir oito canais em um único cabo, o formato
ADAT Lightpipe se tornou o padrão para conexões
digitais nos equipamentos de áudio, e pode ser
encontrado em muitos equipamentos.

ALGUNS PROTOCOLOS:
- ADAT

Exemplo 1

No exemplo ao lado estamos ligando um pré amplificador em uma


mesa para expandi-la.

Enviamos 8 sinais do pré ( OUT ) pra mesa ( IN )

e
Enviamos 8 sinais da mesa ( OUT ) para as saídas do pré ( IN )

ALGUNS PROTOCOLOS:
- ADAT

Exemplo 2

No exemplo ao lado estamos ligando um


pré amplificador em um outro via ADAT e
estamos enviando esses sinais via USB.
ALGUNS PROTOCOLOS:
- MADI
O padrão MADI também foi criado pela AES para
padronizar um formato multicanal de transmissão de
áudio digital profissional. Esse tipo de conexão
permite transmitir até 64 canais em um único cabo
(até 48 kHz). Há alguns tipos de conexão MADI: Cabo
de fibra ótica com um conector especial, Cabo coaxial
com conectores BNC ou via Rede (rj45). Pelo alto
número de canais transmitidos por cabo, o padrão
MADI tem consquistado muito espaço no mercado, e
hoje é comum ver esse tipo de conexão em mesas e
interfaces com um número elevado de entradas e
saídas.
ALGUNS PROTOCOLOS:
- MADI
Canais analógicos de entrada
Exemplo 1
Canais analógicos de saída
No exemplo ao lado estamos
ligando um STAGE BOX em 2
mesas via MADI, os mesmos
sinais são enviados para as
mesas aonde podem ser
mixados de formas
totalmente independentes.

ALGUNS PROTOCOLOS:
- MADI

Exemplo 2

No exemplo ao lado estamos


enviando e recebendo os sinais
de áudio para uma UM
Enviando e recebendo até 64 canais via MADI
( Unidade Móvel ).
alcançando distâncias de até 2km com fibra ótica
ALGUNS PROTOCOLOS:
- AVB
ALGUNS PROTOCOLOS:
- DANTE
O protocolo DANTE, como dizem, é o futuro do áudio
porque a qualidade do sinal é perfeita. A latência é
praticamente zero, o áudio em nenhum momento é
comprimido e podemos ligar até 1024 canais por
link, em uma distância de até 100 metros sem perda
de sinal, isso por um cabo de rede (CAT5).

exemplo de cabo CAT5


ALGUNS PROTOCOLOS:
- DANTE
ALGUNS PROTOCOLOS:
- DANTE

Exemplo 1

No exemplo ao lado estamos


ligando um STAGE BOX em 3
mesas ( PA - MONITOR E
BROADCAST como exemplo )
e em 2 computadores para
gravação. Tudo isso através
de 1 único cabo de rede.
ALGUNS PROTOCOLOS:
- DANTE

Exemplo 2
No exemplo ao lado estamos
ligando 3 STAGE BOX em 1 mesa,
isso pode ser muito útil em um
festival por exemplo aonde você
terá 3 bandas tocando. Você
pode deixar as 3 plugadas e
decidir através do PATCH da
mesa qual STAGE BOX usará no
momento de cada banda. Tudo
isso através de cabo de rede.
ALGUNS PROTOCOLOS:
- DANTE

Exemplo 3

No exemplo ao lado estamos


ligando 3 STAGE BOX em 2 mesa,
parecido com o exemplo 2 mas
dessa vez temos mesa para PA e
Monitor. Tudo isso através de
cabo de rede.
ALGUNS PROTOCOLOS:
- DANTE
O QUE É PATCH ?

Reconhece a imagem acima ? É uma telefonista!

Antigamente o telefone funcionava assim, você ligava para uma central telefônica
pedia para falar com um usuário e a telefonista fazia o “patch" ligando a sua rede
telefônica a do usuário desejado.
O QUE É PATCH ?

Temos o patch de estúdio!

Muito comum em estúdios o patchbay é uma forma de interligar os aparelhos sem


a necessidade de desplugar e plugar neles mesmos!
Isso facilitava a vida no estúdio para que um usuário não precisasse afastar a
mesa ou ficar abaixando.

O QUE É PATCH ?

Temos o patch de estúdio!

Esse é um patch real com as entradas e saídas de diferentes interfaces e


controladoras!

O QUE É PATCH ?

Aqui temos um splitter!

Nesse splitter podemos conectar até 32 canais e envia-los splitados ( divididos em português )
para até 3 locais diferentes!
É comum ouvirmos chamarem o splitter de patch!

O QUE É PATCH ?

Patch em mesa analógica ?

Numa mesa analógica se queremos o bumbo no canal 1, basta conectarmos o


bumbo na entrada do canal 1!

O QUE É PATCH ?

Patch em mesa Digital ?

Essa é a SD9 da DIGICO, uma mesa que pode processar até 96 canais de entradas!
Ou seja, podemos ligar nela até 96 instrumentos por exemplo!
Porém ela só tem 8 entradas físicas nela, as outras serão feitas através de um
StageBox que enviará o sinal através do protocolo MADI por exemplo ( que é o
protocolo padrão dessa mesa )

O QUE É PATCH ?

Patch em mesa Digital ?


Esse é um StageBox da DIGICO que é capaz de enviar os sinais via MADI, isso
significa que se eu quiser que o canal 1 da minha mesa seja a primeira entrada
desse StageBox eu precisarei entrar no software da mesa e fazer esse patch
informando para a mesa que no CH 1 será a entrada 1 do meu StageBox.

STAGE BOX

Stage Box é uma interface responsável


pela conversão dos sinais ( A/D e D/A )
e pelo envio e recebimento dessas
informações através do seu protocolo.

YAMAHA RIO3224 - exemplo de Stage Box que usa protocolo DANTE

Ao usar um Stage, é importante


lembrar que o pré está no STAGE e não
na MESA, a mesa apenas controla o
ganho

AVID STAGE - exemplo de Stage Box que usa protocolo MADI


O QUE É PATCH ?

Exemplo de Patch

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