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Controle Biológico e Controle Químico

Mofo-branco e Mancha-alvo

Maurício C. Meyer
Fitopatologista
Mofo Branco – Sclerotinia sclerotiorum

M.C. Meyer
Mofo branco - Área infestada

Área de Cultivo de Soja 2018 (em mil ha)


BA 1602,4 MS 2671,1 PR 5443,8
até 0,5 milhão ha MT 9518,6 MG 1489,6 SC 678,2
GO+DF 3458,2 SP 960,7 RS 5692,1
0,5 a 1,0 milhão de ha
BRASIL: 35099,7 mil ha
1,0 a 2,0 milhões de ha
mais que 2,0 milhões de ha Área infestada com mofo branco:
10 milhões ha (estimativa) 28,5%

Fonte: - regiões produtoras de soja: Conab/IBGE


- áreas infestadas por Sclerotinia sclerotiorum: Meyer et. al., 2017
Manejo – Mofo Branco
- Cobertura com palhada de gramíneas
- Sementes sadias / TS fungicidas
- Cultivares: arquitetura X população
- Rotação / sucessão de culturas não hospedeiras
- Controle químico e biológico
- Limpeza de equipamentos, máquinas, caminhões
Mofo Branco – controles químico e biológico

Controle químico

Controle biológico
SUMARIZAÇÃO DOS ENSAIOS
COOPERATIVOS DE CONTROLE
BIOLÓGICO DE MOFO BRANCO
- VIABILIDADE DE ESCLERÓDIOS -

SAFRA 2015-16
Coop. Mofo - Controle Biológico 2016
Análise Conj. - Locais de Ensaios (11)
L.E.M.

Campo Verde Goianira

Montividiu Silvânia
Rio Verde
Jataí

Chapadão do Sul

Palmeira
Ensaios Cooperativos – CB Mofo Branco
Ensaios Cooperativos – CB Mofo Branco (2016)

TRATAMENTOS: produto comercial (p.c.), ingrediente ativo (i.a.) e doses dos tratamentos

Épocas de
Dose p.c. Concentração
Tratamentos Ingrediente Ativo aplicação
1ª 2ª L-kg ha-1 I.A*
1 Testemunha - - - - -
2 Trichodermil T. harzianum V2 V4 1 2X(10)9
3 StimuControl S T. harzianum V2 V4 1 1X(10)9
4 Quality T. asperellum V2 V4 0,1 1x(10)10
5 Predatox T. harzianum V2 V4 1 2X(10)8
6 Ecotrich T. harzianum V2 V4 0,1 1x(10)10
7 Sonata Bacillus pumilus V2 V4 4 14,35 g/L
8 Serenade Bacillus subtilis V2 V4 2 13,68 g/L
9 TrichoderMax T. asperellum V2 V4 1 1,5x(10)9
* concentração mínima de conídios ou células do agente de biocontrole / mL ou g de produto.
Controle Biológico de Mofo Branco em Soja (2016)
Mofo Branco - Controle Biológico

(lignosulfonato)
(T. asperellum)
(T. harzianum)

(T. harzianum)

(T. asperelum)

(B. pumillus)
Trichodermil

(B. subtilis)
PNR - soja

Serenade
Ecotrich
Quality

PNR

PNR
Inibição da Germinação Carpogênica (%)
Safra 2013/14 44,0 32,0 52,0 27,0 n.a. 63,0 62,0
Safra 2014/15 55,0 89,0 73,0 57,0 77,0 n.a. 82,0
Safra 2015/16 68,0 67,0 67,0 43,0 100,0 79,0 n.a.
Média 55,7 62,7 64,0 42,3 88,5 71,0 72,0
Inibição da Germinação Miceliogênica (%)
Safra 2012/13 0,0 0,0 15,0 n.a. 0,0 n.a. 6,0
Safra 2013/14 0,0 0,0 0,0 0,0 n.a. 0,0 0,0
Safra 2014/15 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 n.a. 0,0
Média 0,0 0,0 5,0 0,0 0,0 0,0 2,0

Fonte: Embrapa – DOC 368, 2016


Mofo branco - Controle Biológico
Viabilidade de escleródios. Germinação carpogênica.

Testemunha

Testemunha

Testemunha
Colonização de escleródios e
apotécios por fungos antagonistas

Fotos: M.C. Meyer


Trichoderma em palhada de milheto.
Bahia, fev./2012
MOFO BRANCO
CONTROLE QUÍMICO
Atenção

O objetivo dos ensaios cooperativos é a avaliação da eficiência


de controle no alvo biológico. Para isso são utilizadas aplicações
sequenciais de fungicidas. No entanto, isso não constitui uma
recomendação de controle. As informações devem ser utilizadas
dentro de um sistema de manejo, priorizando sempre a rotação
de fungicidas com diferentes modos de ação para atrasar o
aparecimento de resistência do fungo.
Ensaios Cooperativos – CQ Mofo Branco (2012)
Ensaios Cooperativos – Mofo Branco (2012)
Incidência e percentual de controle de mofo branco (R6)

r=0,99; 6 locais; Tukey (p≤ 5%)


Ensaios Cooperativos – Mofo Branco (2012)
Produtividade da soja e percentual de redução

r=0,83; 4 locais; Tukey (p≤ 5%)


Produção de escleródios em função dos tratamentos fungicidas (2012)

Local 6

0 23 90 36 92 99 75 92 82 69 42

TM Proc Flu Fluop D+Bosc C+Lig C+Proc TM+Flu C+Flu Cyp.


Test.
(4X) (2X) (2X) (2X) (2X) (3X) (4X) (3X) (3X) (2X)

Local 12

0 7 51 31 42 74 11 65 64 66 41
SUMARIZAÇÃO DOS ENSAIOS
COOPERATIVOS DE CONTROLE
QUÍMICO DE MOFO-BRANCO

SAFRA 2017-18
Mofo CQ 2018

Coop. Mofo - Controle Químico 2018


Locais de Ensaios (11)

11 Ensaios (10 contratados)


Incidência > 20%

Incidência < 14%


Ensaios Cooperativos – CQ Mofo Branco (2018)

TRATAMENTOS: produto comercial (p.c.), ingrediente ativo (i.a.) e doses dos tratamentos. Safra 2017/2018.

Épocas de aplicação Dose: L-kg ha-1


Nº Tratamentos Ingrediente Ativo
1ª 2ª 3ª 4a Prod. I.A
1 Testemunha - - - - - - -
2 Cercobin tiofanato metílico R1 10 DAA 10 DAA 10 DAA 1 0,5
3 Sumilex procimidona R1 10 DAA - - 1 0,5
4 Zignal fluazinam R1 10 DAA - - 1 0,5
5 Verango Prime + Aureo fluopyram R1 10 DAA - - 0,4+0,4 0,2
6 Spot dimoxystrobin & boscalid R1 10 DAA - - 1 0,4
7 Curado + NUF311F1 + Agris 0,5 L/ha fluazinam + carbendazim R1 10 DAA - - 1 + 1 + 0,5 0,5 + 0,5
8 NTX 4750 + 0,5%v/v Assist fluazinam & tiofanato R1 10 DAA - - 2 0,4+0,8
9 OFA 068 procimidona R1 10 DAA - - 1 0,5
10 IKF-5411 400SC + Assist 0,5%v/v isofetamid R1 10 DAA - - 1,25 0,5
Ensaios Cooperativos – CQ Mofo Branco (2018)

Incidência1 M. Escleródios2 RMEsc Produtividade3


Tratamentos %C %RP
% g/ha % kg/ha
01-Testemunha 61,2 a 0 3355,2 a 0 3226,0 d 29,2
02-T. metílico (4X) 25,7 b 58 2275,4 b 32 3751,7 c 17,7
03-Procimidona 16,1 c 74 1501,2 bc 55 4425,9 ab 2,9
04-Fluazinam 16,0 c 74 968,0 c 71 4417,5 ab 3,1
05-Fluopyram 17,9 c 71 1744,7 bc 48 4483,9 ab 1,6
06-Dimoxy+bosaclid 11,4 d 81 874,1 c 74 4557,7 a 0,0
07-Carb. & fluazinam. 16,3 c 73 1220,3 c 64 4440,6 ab 2,6
08-T. metil. + fluazinam 19,3 c 68 1529,4 bc 54 4316,9 ab 5,3
09-Procimidona (Of) 18,5 c 70 979,6 c 71 4444,8 ab 2,5
10-Isofetamid 26,4 b 57 2238,7 b 33 4253,2 b 6,7
CV (%) 21,9 57,1 6,9
1Incidência: média de 6 locais. 2Massa de escleródios: média de 5 locais. 3Produtividade: média de 5 locais.
Mofo CQ 2018

Eficiência de controle de fungicidas: 2009 - 2018

100

90
Controle de mofo-branco (%)

80

70

60

50

40

30

20

10

0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Safra

Tiof. Metilico (4X) Procimidona (2X) Fluazinam (2X) Fluopyram (2X) Dimox. + Boscalida (2X)
Média de
Controle
(10 anos)
48% 65% 70% 73% 75%
Fonte: ensaios cooperativos de controle de mofo branco
SUMARIZAÇÃO DE ENSAIOS
COOPERATIVOS DE MANCHA-ALVO

SAFRA 2017-18

M.C. Meyer
Atenção

O objetivo dos ensaios cooperativos é a avaliação da eficiência


de controle no alvo biológico. Para isso são utilizadas aplicações
sequenciais de fungicidas. No entanto, isso não constitui uma
recomendação de controle. As informações devem ser utilizadas
dentro de um sistema de manejo, priorizando sempre a rotação
de fungicidas com diferentes modos de ação para atrasar o
aparecimento de resistência do fungo.
TRATAMENTOS: Produto comercial (p.c.); ingrediente ativo (i.a.) e doses dos tratamentos

Dose: l-kg ha-1 Empresa


Produto comercial (ingrediente ativo)
Prod. I.A. (g) fabricante
1. Testemunha - - -
2. CARBENDAZIM (carbendazim) 1 500
3. FOX + Aureo (0,25%v/v) (trifloxistrobina + protioconazol ) 0,4 60+70 Bayer
4. FOX XPRO + Aureo (0,25%) ( bixafen+ protioconazol+trifloxistrobina) 0,5 62,5+87,5+75 Bayer
5. ATIVUM + Assist (0,5L/ha) (piraclostrobina + epoxiconazol + fluxapiroxade) 0,8 64,8+40+40 Basf
6. ORKESTRA SC + Assist (0,5 L/ha) (piraclostrobina + fluxapiroxade) 0,35 116,55+58,45 Basf
7. OXI 0091 BF + óleo mineral ORIX (0,5% v/v) (fluxapiroxade + oxicloreto de cobre) 1,2 60 + 504 Oxiquimica
8. UPL 2000 + Aureo 0,25% (azoxistrobina + tebuconazol +mancozebe) 2,0 94+112+1194 UPL
9. UNIZEB GOLD + Aureo 0,25% (mancozebe) 1,5 1125 UPL
10. UNIZEB GOLD + Aureo 0,25% (mancozebe) 3,0 2250 UPL
11. BRAVONIL (clorotalonil) 2,0 1000 Syngenta
MATERIAL E MÉTODOS

Ensaios conduzidos nas semeaduras iniciais, para evitar pressão de ferrugem.

Três aplicações: 45-50 DAE/ 14; 28 e 42 DAA1

Blocos ao acaso com 4 repetições


Parcelas mínimo de 2,7 m (6 ruas) * 6 metros
Volume de aplicação: mínimo 150 L/ha

AVALIAÇÕES UTILIZADAS NA SUMARIZAÇÃO:

Severidade: entre R5 e R6
Produtividade
Incidência de ferrugem – critério para eliminar produtividade
23 ENSAIOS
 Intervalo entre a primeira e a segunda aplicação – 15 dias ± 2 dias

 Intervalo entre a segunda e a terceira aplicação – 15 dias ± 1 dia

 Intervalo entre a terceira e a quarta aplicação – 14 dias ± 1 dia (12


ensaios)

 Intervalo entre a aplicação e a avaliação de severidade utilizada na


análise – 12 dias ± 6 dias após a última aplicação
SEVERIDADE E PRODUTIVIDADE

Doses
Produto comercial (ingrediente ativo)
l-kg p.c. ha-1 g i.a. ha-1 SEV (16) %C PROD (9) %RP
1. TESTEMUNHA - - 41,7 A 0 3343 E 16
2. CARBENDAZIM (carbendazim) 1 500 35,2 A 16 3368 DE 15
3. FOX (trifloxistrobina+protioconazol) 0,4 60+70 13,8 EF 67 3889 AB 2
4. FOX XPRO (bixafen+ protioconazol+trifloxistrobina) 0,5 62,5+87,5+75 11,3 F 73 3971 A 0
5. ATIVUM (piraclostrobina+epoxiconazol+fluxapiroxade) 0,8 64,8+40+40 14,0 DEF 66 3778 ABC 5
6. ORKESTRA SC (piraclostrobina + fluxapiroxade) 0,35 116,55+58,45 15,6 CDE 63 3811 ABC 4
7. OXI 0091 BF (fluxapiroxade + oxicloreto de cobre) 1,2 60 + 504 14,8 CDEF 64 3800 ABC 4
8. UPL 2000 (azoxistrobina + tebuconazol +mancozebe) 2,0 94+112+1194 18,5 BCD 56 3704 ABC 7
9. UNIZEB GOLD (mancozebe) 1,5 1125 22,7 B 46 3606 CD 9
10. UNIZEB GOLD (mancozebe) 3,0 2250 19,5 BC 53 3628 BC 9
11. BRAVONIL (clorotalonil) 2,0 1000 18,9 BC 55 3653 BC 8

r=-0,95
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mauricio.meyer@embrapa.br
(43) 3371-6250
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