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PPJ 2020 Lucaas
PPJ 2020 Lucaas
OVNIOCULTURA DE CORTE:
TERMINAÇÃO DE MESTIÇOS DORPE EM SISTEMA SEMI-
INTENSIVO NA FAZENDA VARZEA CUMPRIDA NO MUNICIPIO
DE SÃO JOSE DO JACUIPE- BAHIA.
QUIXABEIRA-BA
2020
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OVNIOCULTURA DE CORTE:
TERMINAÇÃO DE MESTIÇOS DORPE EM SISTEMA SEMI-
INTENSIVO NA FAZENDA VARZEA CUMPRIDA NO MUNICIPIO
DE SÃO JOSE DO JACUIPE- BAHIA.
QUIXABEIRA-BA
2019
OVNIOCULTURA DE CORTE;
TERMINAÇÃO DE MESTIÇOS DORPE EM SISTEMA SEMI-
INTENSIVO NA FAZENDA VARZEA CUMPRIDA NO MUNICIPIO
DE SÃO JOSE DO JACUIPE- BAHIA.
Avaliador 1
Avaliador2
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Avaliador 3
QUIXABEIRA-BA
2020
3
AGRADECIMENTOS
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APRERSENTÇÃO
Meu nome e Lucas Andrade Silva, estudo na EFAJ desde 2014 tenho 19
anos nasci em Capim Grosso no dia 01 de fevereiro de 2001, sou residente da
comunidade de pau de colher, filho de pequenos agricultores Adailton de Jesus
Silva e Creiscilene de Andrade Silva
HISTÓRICO DA COMUNIDADE
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APRESENTAÇÃO FÍSICA DO PROJETO
Comunidade:Pau de Colher
Identificação da propriedade
Proprietário/domino: Familiar
Divisas
Norte:Estrada
Conteúdo
1 Introdução .......................................................................................................................... 10
2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 11
3 OBJETIVOS.................................................................................................................. 12
3.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 12
3.2 Objetivos Especificos................................................................................................. 12
4 METAS .......................................................................................................................... 13
5 FUNDAMENTAÇAO TEORICA .................................................................................. 14
5.1 Domesticação............................................................................................................. 14
5.2 Panorama da Ovinocultura ...................................................................................... 14
5.3 Ovinocultura no Nordeste.......................................................................................... 14
5.4 Raça Dorper .............................................................................................................. 15
5.5 Instalação .................................................................................................................. 15
5.6 Manejo Sanitário ....................................................................................................... 16
5.7 Sistemas de Criação.................................................................................................. 16
5.8 Água ............................................................................................................................ 17
5.9 Alimentação Concentrada ......................................................................................... 17
5.10 Alimentação Volumosa........................................................................................... 18
6 METODOLOGIA........................................................................................................... 19
7 PLANO DE TRABALHO ............................................................................................. 22
8 CRONOGRAM ............................................................................................................. 24
9 ORÇAMEMTO .............................................................................................................. 25
10 VIABILIDADES ......................................................................................................... 28
10.1 Viabilidade social ..................................................................................................... 29
10.2 Viabilidade ambiental .............................................................................................. 29
11 CONSIDERÇÕES FINAIS ....................................................................................... 30
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ...................................................................... 31
9
1 Introdução
11
3 OBJETIVOS
13
5 FUNDAMENTAÇAO TEORICA
5.1 Domesticação
Os ovinos foram os primeiros animas serem domesticados, durante pré
historia, pelos povos que viam no período mesolítico, que seguramente já
cultivar plantas onde os treinos conseqüentemente foram atraídos pelas
colheitas (Albuquerque 2008).
Acredito que os animais são descendentes do munis tans in que foram
domesticados aproximadamente 12.000 m anos na região do continente
asiático, na antiga Pérsia, mais precisamente onde se localizam atualmente o
Irã. Turquia e Chipre. Estes animais se espalharam rapidamente em todo
planeta, em vários tipos de regimes sejam elas quentes ou frias atualmente são
considerado os animais com maior distribuição geografia do mundo (Araujo
Filho 2000)
5.5 Instalação
As instalações e equipamentos são de fundamental importância para
proporcionar condições de manejos adequados ao sistema de produção. E
necessário que sejam de fácil limpeza e desinfecção, funcionais e seguras para
os animais e trabalhadores, evitando estresses dos animais, favorecendo o
controle e prevenção de doenças, protegendo o rebanho de predadores
otimizando o emprego da mão de obra. Deve ser construída em um terreno
consistente, próximo a casa do manejado e a mesma deverá ser construída no
sentido norte e sul para que os raios solares possam penetrar para diminuir
assim o índice de bactéria (Aves, 2005).
A instalação deve conter um pediluvio, no qual sua função e desinfetar
os cascos dos animais na entrada e saída do ovil. O mesmo construído na
entrada da instalação, com 2,0 de comprimento com 10 cm de profundidade,
no qual se coloca cal virgem ou outros desinfetantes, para prevenção ou
tratamento das enfermidades das patas dos animais. Outro acessório que o ovil
deve disponibilizar e uma esterqueira, no qual sua finalidade e reservar esterco
e contribuir para melhorar as condições higiênicas da criação (Alves, 2005)
15
5.6 Manejo Sanitário
Manejo Sanitário é um conjunto de práticas utilizado pelo produtor para
evitar ou diminuir o aparecimento de doenças, umas práticas que devem ser
utilizadas diariamente e a higienização e desinfecção das instalações, como a
limpeza do ovil, lavar os bebedouros, limpar os comedouros e desinfetar a
instalação com vassoura-de-fogo, assim preservando a saúde dos animais,
controlar e eliminar doenças do rebanho(Guimarães Filho, 2009).
Os animais devem ser vacinados para evitar o aparecimento de doenças
na criação, dentre as principais vacinas encontra-se vacina contra a raiva,
vacinas contra carbúnculo e vacinas contra enfermidades (Guimarães Filho,
2009)
A vermifugação consiste na aplicação de anti helmínticos (vermífugos),
devem ser aplicados em toda a criação, visando o controle da verminose no
rebanho, logo após o processo os animais devem ser mantidos preso por
12horas (Guimarães Filho, 2009).
Deve ser feito o casqueamento para aparar os cascos dos animais,
servindo para evitar doenças neles e logo após o processo os animais devem
passar pelo pediluvio, assim reduzindo os índices de bactérias e doenças na
instalação (Guimarães Filho, 2009).
5.8 Água
A escassez e irregularidade das precipitações pluviométricas se
constituem como um obstáculo a criação de animais, influenciando na baixa
disponibilidade hídrica na região, principalmente em anos secos. Por outro
lado, a dessedetação dos animais no Semi-ardido é através de água
armazenada em rios, barragens, açude e poços. A qualidade da água
influencia diretamente na alimentação, desempenho produtivo resultando ou
não em uma boa saúde do animal. O consumo da água por animal associado a
uma media de 3 litro cabeça dia, este consumo pode ser ainda maior quando
considerados os volumes de água presente nos alimentos consumidos (Araújo
et al., 2011)
17
origina da separação das cascas dos grãos. Esse farelo apresenta teor de
proteína bruta (PB) variando de 13% a 18% e fibra bruta (FB) entre 13%. 179,
além de 71% de NDT na matéria seca. Oferece ainda P. Se e Fe em boa
quantidade, mas é pobre em caroteno (Oliveira, 2014)
O sal mineral é de extrema importância para os animais, pois
aproximadamente 5% do peso vivo do animal é constituído de minerais. Essa
alimentação deve ser fornecida durante todo o ano, dessa maneira é
importante destacar que a falta de um desses minerais limita o desempenho do
animal como um todo (Moreno, 2008).
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encanada, a cada 60 dias será feita a rotação de pasto para que a pastagem
possa se recupera, durante os períodos de estiagem os animais serão
alimentados com o suporte forrageiro.
Além da pastagem serão fornecidos 300 gramas/cabeça dia de ração
concentrada para os animais, onde sua formulação será composta por 68,5%
de milho moído. 10% de farelo de trigo, 20% de Farelo de soja e 1,5% de sal
mineral totalizando 100% da ração (Marcelo Barsante) Será fornecido
4kg/cabeça/dia de volumoso no qual será a palma (Opuntiaficus- indica), e
capim Buffel (Cenchrus ciliares), e algumas forragens alternativas como
Ouricuri (SyagrusCoronata) e Leucena (LeucaenaLeucocephala)
Essa alimentação será fornecida durante 90 dias, onde se espera que
cada animal já esteja atingindo 40 kg (peso vivo), para que seja feita a
comercialização. Os animais que serão adquiridos serão cordeiros, mestiços da
raça Dorpe, comprados 30 animais por lote, cada animal pesando em torno 15
kg, serão observados aspectos como o escore de condição corporal do animal,
estimativa de idade através da arcada dentaria. Durante o desenvolvimento do
projeto serão adquiridos novos lotes com as mesmas características. A
aquisição dos lotes ocorrerá na região e regiões circunvizinhas
A compra e venda dos animais será feita a cada três meses, sendo
adquirindo 5 lotes por ano, cada lote contendo 30 animais, totalizando assim
150 animais por ano, será utilizado o mesmo método de comprar e venda ao
longo dos 2 anos de implantação do projeto totalizando à aquisição de 300
animais. Ao adquirir os lotes, os animais serão passados pelo processo de
Vermifulgação com a aplicação de antihelminticos, sendo uma maneira de
evitar que os animais sejam contaminados pelas verminoses, logo após o
processo os animais serão mantidos presos por 12 horas. Os animais serão
sempre observados semanalmente, para garantir que não se tenha nenhuma
enfermidade, como as podridões dos cascos um dos problemas mais comuns
nos ovinos, que é causado através da bactéria FusobacteriumNecrophorum.
Será feito o casqueamento nas patas dos animais, onde passaram pelo
pedilovio com uma solução de cal virgem, para reduzir os índices de bactérias
e doenças na instalação.
Diariamente será feita a limpeza da instalação, para retirada das fezes
dos animais, assim prevenindo que bactérias não se manifestem na instalação,
a cada 3 meses será feita uma desinfecção com vassoura de fogo para matar
germes, fungos e bactérias, logo após será aplicado cal virgem Os cochos
devem ser bem limpos, fazendo a retirada dos restos alimentares e lavados
com água sanitária. O esterco será destinado para a esterqueira que ficara
70m do local, onde passara aproximadamente 60 dias e estará pronto para ser
utilizado na plantação de palma existente na propriedade.
A comercialização será feita quando os animais chegarem a 40 kg,
depois que tenham alcançado o peso corporal de 25 kg, o ganho de peso
obedecerá a um total de 3 meses, onde ganhara 276 gramas por dia e 8,3 kg
por mês:
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7 PLANO DE TRABALHO
Descrição JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Estudo de X
mercado
Compra dos x
matérias
Construção x
do ovil
Higienização X x X X X X X X X X
do ovil
Aquisição da x X X X X
ração
Aquisição x X X X X
dos lotes
Venda dos X X X X
lotes
Alimentação X x x X X X X X X X X
dos animais
Pesagem dos X x x X X X X X X X X
animais
Vermifugação x X X X X
ovinocultura
2022
Descrição JA FE MA AB M JU JU AG SE OU NO DE
N R R R AI N L O T T V Z
Higienizaç X X X X X X X X X X X
ão do ovil
Aquisição X X X X X X
dos
animais
Aquisição X X X X X X
dos lotes
Venda dos X X X X X X
lotes
Passagem X X X X X X X X X X X
dos
animais
Alimentaç X X X X X X X X X X X
ão dos
animais
Vermifuga X X X X X
cao
9 ORÇAMEMTO
Construção do ovil
Descrição Unidade Quantidade Valor Subtotal
unitário
Telha Milheiro 2.000 R$0,70 R$1.400
Ripa Metro 200 R$2,70 R$540,00
Ripao Metro 170 R$3,20 R$544,00
Peça Metro 21 R$18,00 R$378,00
Cimento Saco 6 R$37,00 R$222,00
Mao de obra Diária 9 R$110 R$990,00
Mourão Unidade 13 R$30,00 R$390,00
Prego Kg 2 R$10,00 R$20,00
Arame liso Kg 1 R$11,50 R$11,50
Grampo Kg 1 R$9,50 R$9,50
Dobradiça Unidade 10 R$3,50 R$35,00
Cano de 20 Metro 22 R$14,00 R$308,00
Cola de cano Unidade 3 R$2,80 R$8,40
Bóia Unidade 3 R$5,00 R$15,00
Luvas Unidade 8 R$0,60 R$4,80
encanação
Tela Metro 30 R$11,00 R$330,00
campestre
T de Unidade 2 R$3,00 R$6,00
encanação
Bloco Milheiro 1.110 R$0,60 R$660
Subtotal R$ 4.473,60
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Tabela 4- Contrapartida para a implantação do projeto
Contrapartida
Descrição Unidade Valor Subtotal
Quantidade unitário
Pá Unidade 1 R$30,00 R$30,00
Enxada Unidade 1 R$25,00 R$25,00
Carrinho de Unidade 1 R$120,00 R$120,00
mão
Areia Metro 6 R$35,00 R$210,00
Alicate Unidade 1 R$15,00 R$15,00
Pistola Unidade 1 R$250,00 R$250,00
Martelo Unidade 1 R$7,00 R$7,00
Estaca Unidade 20 R$5,00 R$100,00
Água Litro 1.500 R$0,50 R$750,00
Bebedouro Unidade 6 R$10,00 R$60,00
Comedouro Unidade 8 R$15,00 R$120,00
Caixa d’água Unidade 1 R$360,00 R$360,00
Cavador Unidade 1 R$20,00 R$20,00
Subtotal R$ 2.248,00
Gastos de ração/ano
Descrição Unidade Quantidade Valor Subtotal
unitário
Milho Saco 43 R$70,00 R$3.010
Soja Saco 15 R$150,00 R$2.250
Farelo de Saco 14 R$35,00 R$490,00
trigo
Sal mineral Saco 3 R$100,00 R$300,00
Subtotal R$ 6.050
Gasto de ração/2anos
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10 VIABILIDADES
Descrição Valor
Receita bruta R$240.000,00
Despesas R$89.556,60
Receita liquida R$150.443,40
Renda anual R$12.536,95
Renda mensal R$6.268,48
10.1 Viabilidade social
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11 CONSIDERÇÕES FINAIS