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Guia de Condutividade
Guia de Condutividade
Experimentos escolares
Analítica
de Processo
Processo
on-line
e sistemas
de água pura
1 Introdução 7
2 Teoria 8
2.1 Condutividade elétrica – informações básicas 8
2.2 Definição de Condutividade 8
2.3 Condutividade de Soluções 9
2.3.1 Íons Dissolvidos 10
2.3.2 Dissociação da Água 12
2.4 Princípio de Medição 13
2.5 Tipos de Sensor de Condutividade 16
2.5.1 Célula de Condutividade de 2 eletrodos 16
2.5.2 Célula de Condutividade de 4 eletrodos 17
2.5.3 Célula de Condutividade Indutiva 18
2.5.4 Materiais 19
2.5.5 Seleção do Sensor Correto 19
2.6 Efeitos da Temperatura 20
2.6.1 Correção de Temperatura Linear 22
2.7 Interferências com Medições de Condutividade 23
2.7.1 Gases Dissolvidos 23
2.7.2 Bolhas 24
2.7.3 Revestimento da Superfície do Eletrodo 25
2.7.4 Erros Relacionados à Geometria –
Efeitos de Campo 25
3 Considerações Práticas 26
3.1 Calibração e Verificação 26
3.1.1 Calibração do Circuito de Medição 26
3.1.2 Calibração do Sensor 26
3.1.3 Soluções Padrão 29
3.2 Medição 30
3.3 Medições de Baixa Condutividade 31
3
Índice
4 Perguntas Frequentes 40
5 Glossário 44
4
5
6
Introdução
1. Introdução
7
2. Teoria
Teoria
2.2 Definição De acordo com a lei de Ohm (1), a tensão (V) aplicada a uma solução
de Condutividade
Formelné Conductivity
proporcional àGuide:
corrente (I) que circula através da solução
1. V R I (1)
R = resistência
V (ohm, Ω)
2. VR = tensão (volt, V)
I
I = corrente (ampere, A)
Formeln Conductivity Guide:
1
A resistência (R) é uma constante de proporcionalidade e pode ser
3. G
1. V R R I pelo fluxo medido da corrente se uma tensão conhecida
calculada
for aplicada:
Vl
4. R
2. K (2)
IA
1 l
3.
5. G G GK
R A
8
4. K
6. l ci Z i i
i
Formeln Conductivity Guide:
1. V R I
V
2. R
I
A condutância (G) é definida como o inverso de resistência:
1
3. G (3)
R
G = condutância (siemens, S)
Formeln l
4. KConductivity
Guide:
Para medir
A a resistência ou a condutância de uma amostra, é neces-
1. V Ruma
sária I célula de medição. A célula de medição consiste em pelo
menos dois eletrodos condutores de eletricidade (às vezes chamados
l
5. G
depolos)
V Acom Gcargas
K opostas. Os eletrodos juntos formam uma célula
R medição. A célula e o corpo de suporte juntos compõem o sensor.
2. de
I
FormelnA Conductivity Guide:
6. condutância
ci Z i i medida depende também da geometria da célula de
1i que é descrita pela constante de célula (K). É a relação da
medição,
1. V
3. G R I
R entre os eletrodos (I) e a área efetiva da seção transversal
distância
do eletrólito (A) entre os eletrodos:
V T
2. R
7. l
4. KTref
I (4)
A 1 (T Tref )
100% -1
K = constante de célula (cm )
1
3. Gl =distância l entre os eletrodos (cm)
5. G R
( T 2do GK %
T 1 ) 100
8.
A = área A eletrólito entre os eletrodos (cm2)
(T2 T1 ) T 1
l
A condutância pode ser transformada na condutividade (κ), que é inde-
4.
6. K ci Z i i
pendente
(i1698 S / cmde 1413
A da célula medição
S específica.
/ cm) 100Isso
% é feito por meio da mul-
tiplicação da condutância pela constante de célula: 2.017 % / C
(35 C 25 C ) 1413 S / cm
l
5. G G K (5)
7. Tref A 1996
T
S / cm
Tref 1422 S / cm
1 2.017 %
κ = condutividade (/TC
(S/cm) Tref )
1 100% (45C 25C )
6. ci Z i i 100%
A resistividade
i é o recíproco da condutividade:
( ) 100%
8.
ρ 25
T 2f 25 (TT)1 T
9. =C1/κ
(T2 T1 ) T 1 (6)
ρ = resistividade (Ω•cm)
7. Tref T
25C (T T )
10.
2.3 Condutividade 1 dos
A 20maioria
C(1698 Ssolventes
/%cm 1413 refSnão
puros / cmsão
) 100%
condutores
1.116 100 2.e017
têm%condutividade
/ C
de Soluções próxima a(35 C Os
zero. 25
sólidos 1413 S / cm
C ) dissolvidos com ligações iônicas ou muito
polares dissociam-se e permitem que a solução conduza eletricidade.
( T 2 T 1TDS
) 100%
8.
11. factor
TDS : 1996 S / cm 9
Tref (T2 T T1
1 )25 1422 S / cm
C
2.017 % / C
1 (45C 25C )
Teoria
6. c Z
i
i i i (7)
11
Teoria
H H H +
H -
O O O O
H H H H
12
2.4 Princípio Uma célula de medição de condutividade consiste em um par de eletro-
de Medição dos, sobre o qual se aplica uma tensão. O instrumento mede a corrente
circulante e calcula a condutividade (consulte a seção 2.2). Entretanto,
essa é uma explicação simplificada do princípio de medição.
13
Teoria
15
Teoria
2.5 Tipos de Sensor Dada a diversidade de aplicações, é fácil compreender que não existe uma
de Condutividade única tecnologia de medição ideal para todas situações. As três tecnolo-
gias seguintes são usadas para processar a medição de condutividade:
• Célula de condutividade de 2 eletrodos
• Célula de condutividade de 4 eletrodos
• Célula de condutividade indutiva
16
2.5.2 Célula Os sensores de condutividade de quatro eletrodos trabalham com um
de Condutividade par de eletrodos adicionais (ver Figura 6). Existem diferentes configura-
de 4 eletrodos ções de células de 4 eletrodos, mas o princípio funcional é igual.
17
Teoria
18
2.5.4 Materiais Diferentes materiais são usados na construção da célula de condu-
tividade. Titânio, aço inoxidável, Monel, Hastelloy, grafite, platina e
platina platinizada são usados para eletrodos, enquanto PEEK, CPVC,
PFA, outros polímeros e vidro são utilizados como materiais estruturais
e isolantes. Características importantes de materiais molhados são a
resistência química e resistência à temperatura (para fluidos de proces-
so bem como para sanitização, limpeza ou condições de manutenção
semelhantes), durabilidade mecânica e capacidade de influenciar as
superfícies dos eletrodos para minimizar a polarização.
19
Teoria
UniCond 2E
Analógico 2E
UniCond 4E
Analógico 4E
Indutivo
Água ultrapura
Água pura
Água de reposição
Água potável
Ácidos, bases e sais diluídos
Efluentes
Água salobra
Fluidos de processo industrial
Ácidos, bases
20
Todo resultado de condutividade deve, portanto, ser especificado
com a temperatura ou ser compensado pela temperatura, geralmente
usando o padrão industrial de 25 °C. Por exemplo, a condutividade
de 0,01 molar de cloreto de potássio a 20 °C é 1.278 µS/cm, mas,
a 25 °C, é 1.413 µS/cm. Visto que a condutividade é usada principal-
mente como um substituto da concentração, as leituras são referentes
ou compensadas por uma temperatura de referência, permitindo que os
resultados das medições em várias temperaturas sejam comparados
com um valor padrão.
21
Teoria
Algoritmo de Aplicação
Compensação
de Temperatura
Padrão Água ultrapura até água extremamente salina,
adequado para os sistemas de tratamento de água
pura e dessalinização
Nenhum Medição sem compensação para atender aos requisitos
finais de monitoramento de água farmacêutica
% linear por Processos especiais geralmente envolvendo ácidos ou
configuração °C bases; podem ser referentes a 20 ou 25 °C
Amônia Amostras do ciclo químico do setor elétrico contendo
amônia e/ou aminas
Cátion Amostras do ciclo químico do setor elétrico que
passaram por um trocador de cátions e contêm traços
de ácidos
Light 84 Mesmo que Padrão, mas com pequenas diferenças,
usando dados de água pura anteriores a 1984
publicadas pela T.S. Light
Padrão de 75 °C Mesmo que Padrão, mas referente a 75 °C para
aplicações especializadas microeletrônicas de UPW
Álcool Água pura contendo aproximadamente álcool
isopropílico 50%
Glicol Água pura contendo aproximadamente álcool isopropíli-
co 50% ou álcool isopropílico 100% (selecionável)
22
1 l
5.
3. G G A G K
R
6. l ci Z i i
4. K i
A
l
7. Tref
5. G G KT (8)
A
1 (T Tref )
100%
6. ci Z i i
(i T 2 oT 1coeficiente
Ela relaciona ) 100% de temperatura α, que representa a variação
8.
de condutividade
(T2 T1 ) %/°C.
T 1 Os valores α são listados na bibliografia ou
determinados em experimentos. Para determinação empírica, duas
T
medições de condutividade são realizadas, uma à temperatura de refe-
7. Tref
rência (1698
e a S / cmàtemperatura
segunda 1413 S / cm
do)processo.
100% Assim, o valor α pode
1 (T Tref ) 2.017 % / C
(35100
ser calculado C% 25 C ) 1413 S / cm(9):
de acordo com a equação
( 100%S / cm
T 1 ) 1996
Tref
8. T 2 (9) 1422 S / cm
(1T2 T1 ) T/1C (45C 25C )
2.017 %
100%
(1698 S / cm 1413
Amostra S / cm
Coeficiente de )temperatura
100% α(%/°C)
f (T )
9. 2.017 % / C
Ácidos
25C 25 C 25
(35 T C 1413 S / cm
1,0) -1,6
Bases 1,8 - 2,2
Sais 25C 1996 2,0-S3,0
/ cm
10.
20C 1422 S / cm
Tref
Água 1.116
potável 2.017 % / 2,0C
1 (45C 25C )
100%
Tabela 4: Coeficientes de temperatura típicos de vários tipos eletrólito
TDS
11. TDS factor :
9. 25C f 25 (T )25CT
2.7 Interferências As medições de condutividade podem ser afetadas por diversos fatores.
com Medições de Os quatro mais importantes são discutidos neste capítulo.
Condutividade
10. 20C 25C
1.116
2.7.1 Gases Além de sólidos e líquidos, gases também podem ser dissolvidos na
Dissolvidos amostra, formando íons que influenciam a condutividade. O dióxido
de carbono TDS
11. TDS factor(CO
: 2) é o único gás em ar ambiente normal que pode ter
uma influênciasignificativa
25C na medição de condutividade. Na água,
o dióxido de carbono dissolvido forma o ácido carbônico (H2CO3) que
se dissocia, primeiramente, para bicarbonato (HCO3-) e, em uma se-
gunda etapa, para carbonato (CO32-) (Figura 9). O dióxido de carbono
é facilmente solúvel em água, com o equilíbrio de reação fortemente
vinculado no lado do CO2 , e apenas cerca de 0,2% das moléculas rea-
23
Teoria
24
o sensor para verificar se a leitura de condutividade aumenta tempora-
riamente, o que pode ser causado por bolhas deslocando-se e sendo
despejadas no fluxo de água. Para corrigir esse tipo de problema,
pode-se aumentar a taxa de fluxo pelo sensor para evitar que bolhas
grandes o suficiente para afetar medições prendam-se nas superfícies
do sensor.
25
3. Considerações Práticas
Considerações Práticas
3.1 Calibração e Para realizar uma medição precisa de condutividade compensada pela
Verificação temperatura, a calibração é necessária para os circuitos de medição de
condutividade e temperatura e para a constante de célula e transdutor
de temperatura, como um RTD (detector resistivo de temperatura).
3.1.2 Calibração A constante nominal de célula é usada para escolher o sensor correto
do Sensor para a faixa a ser mensurada, mas as tolerâncias de produção para a
constante de célula podem ser excessivamente amplas para garantir
medições precisas. Portanto, cada sensor é certificado e calibrado indi-
vidualmente na fábrica da Mettler Toledo Thornton. Devido à grande
influência da temperatura na compensação, o RTD também é calibrado
individualmente para respaldar a alta precisão.
26
As constantes de célula certificadas dos sensores da METTLER TOLEDO
Thornton são determinadas como parte do processo de fabricação na
fábrica. A constante exata da célula está especificada no certificado de
precisão e também é armazenada na memória digital do sensor UniCond
ou impressa na etiqueta de um sensor analógico convencional. Uma ca-
libração semelhante é realizada e certificada na fábrica para o RTD para
ativar a medição de temperatura e a compensação precisas. As cons-
tantes de célula e os fatores de calibração de temperatura certificados da
METTLER TOLEDO Thornton possuem rastreabilidade para ASTM e NIST,
bem como para água ultrapura para sensores de 2 eletrodos.
Procedimento de Calibração/Verificação
27
Considerações Práticas
28
9. Se estiver fora da tolerância, realize uma calibração/ajuste na cons-
tante de célula do sensor no instrumento de acordo com o manual
de instruções.
3.1.3 Soluções A METTLER TOLEDO oferece uma linha completa de soluções padrão e
Padrão garante a qualidade de frascos lacrados de solução padrão pelo perí-
odo de um ano a partir da data de fabricação (6 meses para padrão
de 25 µS/cm). A data de validade está localizada na etiqueta e certifica-
do do produto. As soluções padrão devem ser armazenadas em tempe-
ratura ambiente normal, protegidas da luz do sol.
29
Considerações Práticas
Padrões de Condutividade
As soluções de padrão de condutividade oferecem uma maneira fácil de
calibrar ou verificar a constante de célula. No entanto, as soluções padrão
de condutividade são mais vulneráveis a erros decorrentes de contamina-
ção ou diluição do que soluções tampão de pH. A capacidade de tampão
de padrões de pH tende a resistir a mudanças de pH, tornando-os muito
mais propensos à má utilização. Padrões de condutividade, por outro
lado, são diretamente afetados pela diluição, contaminação ou influência
de CO2 quando entram em contato com o ar. Seus valores podem mudar
facilmente, especialmente os padrões de baixa condutividade. Além disso,
uma pequena mudança na temperatura pode ter um grande impacto
sobre a condutividade, portanto, o uso da compensação de temperatura
durante a calibração é, geralmente, uma boa prática.
Instalação do Sensor
30
Não monte o sensor na parte superior de um tubo parcialmente preen-
chido ou em tubo de fluxo direcionado para baixo, pois as aberturas ou
bolhas de ar podem acumular-se na área de medição do sensor. Não
monte o sensor na parte inferior de um tubo que apresenta sólidos em
suspensão, pois ele podem acumular-se no sensor (ver Figura 10).
SAÍDA
SAÍDA
ENTRADA SAÍDA
ENTRADA
31
12. TDS (mg / L) TDS factor 25C
Considerações Práticas
y 2 y1
13. m
x2 x1
1
(10)
19.
ρ = resistividade [MΩ•cm]
1 2
20. %(m / m) 0.006 0.35
1 0.026 (T 20) 1 0.026 (T
32 1 2
21. %(m / V ) 0.0018
1 0.023 (T 20) 1 0.023 (T 20
3.5.2 TDS Sólidos Dissolvidos Totais (TDS) é o peso total de sólidos (cátions,
ânions e outras substâncias dissolvidas) em um peso de água, ge-
ralmente expresso em partes por milhão ou partes por bilhão. Esse
parâmetro geralmente é usado para a análise de água em torres de
resfriamento, caldeiras industriais e testes ambientais.
33
(1698 S / cm 1413 S / cm) 100%
2.017 % / C
Considerações Práticas (35 C 25 C ) 1413 S / cm
1996 S / cm
Tref 1422 S / cm
2.017 % / C
1 (45C 25C )
100%
A etapa essencial para uma medição de TDS com um transmissor
de condutividade é definir o fator TDS a ser usado. Existem diferentes
9. 25C f 25 (T ) T
abordagens para isso:
1.116
gravimétrica. O fator TDS é calculado da seguinte forma:
TDS (11)
11. Fator TDS :
TDS factor
25C
Fatorfactor
12. TDS (mg / L) TDS TDS 25C (12)
0,8
0,7
HCl H2SO4
0,6
Condutividade (S/cm)
0,5
0,4
0,3
NaOH
0,2
NaCl
0,1
Na2SO4
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Concentração de solução (%)
35
Considerações Práticas
36
Especificação USP, EP, JP, ChP e IP
Precisão do sensor de condutividade Verificação por:
e da constante da célula Constante da célula deve ser
conhecida dentro de ± 2%.
- Método direto: Uso de uma solução
de condutividade conhecida
(padrão de condutividade
certificado).
- Método indireto: Comparação com
uma célula com constante de célula
conhecida ou certificada.
Material do eletrodo Material adequado
Calibração do instrumento de A célula de condutividade é
condutividade substituída por resistor de ± 0.1%
rastreável conforme o NIST (ou
autoridade nacional equivalente).
Resolução do instrumento 0,1 μS/cm
Precisão do instrumento ± 0,1 μS/cm
(a 1,3 µS/cm)
Compensação de temperatura Nenhum
Precisão da temperatura ± 2 °C
37
Considerações Práticas
38
3.6.3 Medição O tratamento de água em caldeira industrial às vezes especifica uma
da Condutividade medição de condutividade em uma coleta de amostras que foi neutra-
Neutralizada lizada com um ácido fraco, como gálico ou cítrico, para eliminar a alta
de Caldeira condutividade de íons de hidróxido. Essa medição é uma estimativa
Industrial mais precisa dos sólidos totais dissolvidos para controlar a purga da
caldeira. No entanto, é sempre menor do que a medição de condutivi-
dade direta on-line, por isso, as medições não podem ser comparadas.
A medição de condutividade neutralizada é sempre realizada off-line e
deve utilizar a compensação de temperatura padrão em um instrumento
portátil ou de laboratório.
39
4 Perguntas Frequentes
Perguntas Frequentes
40
Qual é o efeito da taxa de fluxo sobre a medição de condutividade?
Com boa instrumentação, a medição de condutividade não é afeta-
da pela taxa de fluxo da amostra. No entanto, a taxa de fluxo pode
influenciar a condutividade real das amostras de água pura, que, em
seguida, são apresentadas na medição. Se uma linha de amostra ou
conexões permitir que traços de ar incluindo CO2 sejam disseminados
ou vazados na amostra, a condutividade eleva-se (e a resistividade
diminui). Sob essas condições, um aumento na taxa de fluxo irá diluir
a entrada de CO2 e diminuir a condutividade (elevando a resistividade),
que é uma maneira excelente de identificar esse tipo de degradação na
amostra. Taxas de fluxo baixas também podem permitir a identificação
de contaminantes, dissolvendo a linha de amostra e as superfícies de
conexão para acumular e produzir os mesmo resultados. De acordo
com os problemas específicos de instalação, essa condição pode ser
atenuada ou eliminada por meio da medição em linha, da vedação das
conexões de tubulação de amostras, do aumento da taxa de fluxo da
amostra, do uso de um tubo de amostra mais curto ou do uso de tubu-
lação de amostra que impede a passagem de gases (aço inoxidável).
41
Perguntas Frequentes
42
43
5 Glossário
Glossário
44
Efeitos de campo: Erros de medição causados por parte do
campo de medição de condutividade fora
da espaço geométrico da célula de medição
que encontra uma interferência física, como
a parede de um tubo.
Eletrodo: Um eletrodo de 2 ou 4 eletrodos sobre o
qual é aplicado uma corrente para medir
a condutividade. Os eletrodos estão em
contato direto com a solução da amostra
e formam a célula de medição. Um eletrodo
também é chamado de polo.
Eletrólito: Solução aquosa de ácidos, bases e/ou sais
capazes de conduzir eletricidade.
Íon: Um átomo ou molécula com carga elétrica que
é positiva (cátion) ou negativa (ânion) como
resultado da perda ou aquisição de elétrons.
Incerteza da medição: Faixa dos valores possíveis dentro da qual
o valor verdadeiro da medição está em
uma probabilidade determinada.
Modo de compensação
de temperatura: O algoritmo selecionado para converter a
condutividade medida em uma temperatu-
ra de referência (geralmente 25 °C). Uma
medição compensada é uma indicação
independente da temperatura da qualidade
da água que permite comparação com as
especificações do setor. Visto que a depen-
dência da temperatura difere conforme o
tipo de amostra, o modo de compensação
deve ser selecionado com base na aplica-
ção. Para especificações on-line de água
farmacêutica on-line, a compensação de
temperatura não é usada; em vez disso,
tanto a condutividade não compensada
quanto a temperatura devem ser informadas
e estar dentro dos limites de tabela estabele-
cidos pela farmacopeia.
45
Glossário
46
www.mt.com/conductivity
Para mais informações