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Sumário

1. Introdução..........................................................................................................................2
2. Objectivos..........................................................................................................................3
2.1. Objectivo Geral..............................................................................................................3
2.2. Objectivos Especifico....................................................................................................3
2.3. Metodologia....................................................................................................................3
3. O Funcionamento de Uma Economia de Mercado........................................................4
3.1. Funcionamento do sistema de mercado.......................................................................4
3.2. Os Mercados e o dinheiro.............................................................................................4
3.3. Os mercados e os preços...............................................................................................5
3.4. A Demanda.....................................................................................................................5
3.5. A Oferta...........................................................................................................................6
3.5.1. Lei geral da oferta.......................................................................................................6
3.6. O Equilíbrio de Mercado...............................................................................................7
3.7. A Alocação de Recursos e o Sistema de Economia de Mercado..............................7
3.7.1. As Fases do Processo de Alocação de Recursos.....................................................8
4. A Economia Política Perante os Efeitos da Revolução Industrial...............................8
4.1. Revolução Industrial......................................................................................................8
4.2. A Revolução Industrial e o Liberalismo Econômico...............................................12
4.3. O Surgimento do Proletariado....................................................................................13
5. As consequências da Revolução Industrial na situação dos trabalhadores ingleses 15
5.1. Consequências sociais da revolução industrial.........................................................15
5.3. Fases da revolução industrial......................................................................................15
5.3.1. Primeira fase..............................................................................................................16
5.3.2. Segunda fase..............................................................................................................17
5.3.3. Terceira fase..............................................................................................................18
5.4. Frederick Winslw Taylor............................................................................................18
6. Conclusão.........................................................................................................................20
7. Referências Bibliográficas.............................................................................................21
1. Introdução
A história da humanidade é dividida em Idades, sendo que quando um determinado
fato extremamente relevante ocorre, os historiadores identificam uma mudança de Idade
na história.

Durante o período que compreende a Idade Média e a Idade Moderna, o sistema


econômico baseou-se intrinsecamente no modo de produção feudal, o chamado
feudalismo, em que a riqueza de uma sociedade e os modos de produção estavam
ligados à terra. Com a evolução técnica das sociedades humanas, principalmente no
continente europeu, novas tecnologias foram sendo criadas, em maior velocidade na
Idade Moderna, que culminou com a Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra no
final do século XVIII.

A Revolução Industrial, fomentada pelo espírito capitalista, modificou toda a


estrutura econômica e social da Europa e, por conseguinte, de todo o mundo. No mesmo
período histórico, ocorrera a Revolução Francesa, que forneceu um novo paradigma
político através dos ideais revolucionários de 1789, momento de imensa ruptura política
e social, sendo apontada pelos historiadores como fato relevante que modificou a
humanidade, em que a queda da Bastilha é apontado como o momento histórico da
mudança da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Novos modelos sociais,
políticos e econômicos foram postos. Foi o surgimento do liberalismo, político e
econômico.

Estas foram as bases políticas e econômicas para o surgimento e consolidação do


Estado burguês e liberal, em que todos os homens, em tese, seriam iguais. Contudo,
estes liberais de liberdade e igualdade criaram um paradoxo, de um lado enorme
desenvolvimento técnico e econômico, por outro, enormes desigualdades sociais, em
função da exploração do trabalho do homem pelo homem no modo de produção
industrial capitalista. Destas diferenças, lutas foram desenvolvidas, teses foram criadas,
que culminaram com a positiva ação do direito do trabalho, como forma de proteção da
classe proletária surgida após a Revolução Industrial. Desta forma, o presente estudo
apontará as origens do capitalismo e as suas consequências.

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2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
 Compreender a revolução industrial

2.2. Objectivos Especifico


 Caracterizar o funcionamento de uma economia de mercado
 Conhecer os efeitos da revolução industrial
 Identificar as consequências da revolução industrial

2.3. Metodologia
Lakatos & Marconi (2001) consideram pesquisa um procedimento formal com
método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e constitui o
caminho de conhecimento da realidade ou de descoberta de caminhos parciais. Constitui
um procedimento reflexivo, sistemático, controlado e crítico que permite descobrir
novos fatos ou dados, em qualquer campo de conhecimento.

De acordo com Gil (1999:27), a metodologia é a explicação pormenorizada, rigorosa


e exacta de toda a acção desenvolvida ao longo do trabalho de pesquisa. Nesta pesquisa
não se pretende “medir” ou “quantificar” a realidade estudada, mas sim “compreender”.
Nisso, enquadramos numa pesquisa qualitativa e exploratória.

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3. O Funcionamento de Uma Economia de Mercado
3.1. Funcionamento do sistema de mercado.
O funcionamento de uma economia capitalista ou de mercado está baseado em um
conjunto de regras, pelo qual se compram e vendem bens e serviços. Mercado é toda
instituição social na qual bens e serviços, assim como os fatores produtivos, são
trocados livremente. Alguns mercados são lugares reais aonde as pessoas vão comprar
bens, em outros casos, poucas pessoas realizam, por telefone ou outro meio de
comunicação, a maior parte da atividade. São exemplos destes tipos de mercado o
CEAGESP em são Paulo (lugar real) e mercado de títulos da dívida pública (negociação
virtual).

Existem três tipos de fluxos no mercado, o de bens e serviços, o dos fatores


produtivos e o dos pagamentos monetários. No primeiro caso estão as empresas que
fornecem bens e serviços aos consumidores. No segundo estão as famílias
(consumidores) que utilizam os bens e serviços oferecidos pelas empresas e fornecem
fatores produtivos (terra, trabalho e capital) àquelas empresas. Por fim temos o fluxo
dos pagamentos monetários, feitos pelos consumidos às empresas pela aquisição ou uso
de bens e serviços e das empresas às famílias pela contratação dos fatores produtivos
fornecidos por estes. Todavia, o essencial de todo mercado é que os compradores e
vendedores de qualquer bem ou serviço entram livremente em contato para
comercializá-lo. Sempre que isso ocorre, podemos dizer que estamos diante de um
mercado.

3.2. Os Mercados e o dinheiro


No sistema econômico atual, o mercado funciona como um ciclo de consumo através
de um intercâmbio indireto de bens e serviços. O sujeito troca seu trabalho por dinheiro,
depois troca seu dinheiro por um bem ou serviço. A empresa que vendeu este bem ou
serviço recebe o dinheiro do sujeito, parte deste dinheiro paga quem forneceu a
mercadoria, outra parte faz o pagamento dos custos da mercadoria, onde se inclui o
pagamento do funcionário, impostos etc. e uma terceira parte fica com a empresa como
lucro. O funcionário desta empresa, por sua vez, vai comprar outros bens ou serviços e
assim por diante. Uma vez que o dinheiro entra em circulação, permanece no mercado,
somente trocando de mãos.

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3.3. Os mercados e os preços
A economia de mercado funciona através do jogo da oferta e da procura de bens ou
serviços individuais. O preço de um bem ou serviço é o valor da sua troca por dinheiro.
Os demandantes e os ofertantes acordam sobre o preço do produto ou do serviço,
finalizando a negociação com a troca do bem ou serviço pela quantidade de dinheiro
acertada.

3.4. A Demanda
Demanda é quantidade de bens e serviços que um consumidor deseja e está disposto
a consumir num determinado momento e a um determinado preço. Quanto maior o
preço de um bem, menor será a procura por esse bem no mercado. Alternativamente,
quanto menor o preço, maior será o numero de unidades demandadas. A variação de
preços age diretamente no comportamento da demanda, acarretando o que chamamos de
efeitos renda e substituição.

O efeito renda ocorrerá em função da variação no consumo de determinado bem ou


serviço, provocada pelo aumento ou diminuição do poder aquisitivo. O efeito
substituição ocorre quando no momento da compra há uma substituição de um bem ou
serviço que teve seu preço aumentado no mercado, por um similar que manteve seu
preço ou está mais acessível. Alem do preço, vários outros fatores influenciam a
demanda, entre elas temos o gosto ou preferência do consumidor, renda, quantidade do
bem, continua inovação tecnológica, entre outras.

Para simplificar a exposição, suponhamos que todos esses fatores, excetuando o


preço, permaneçam constantes. Neste caso, obtemos o que se denomina em economia
de Curva de Demanda Individual, isto é, a relação existente entre o preço e a sua
quantidade demandada, por parte de um indivíduo, durante um período de tempo
determinado. Se somarmos para cada preço as quantidades de bens que cada um dos
indivíduos estaria disposto a comprar, obtemos a Curva de Demanda de Mercado de
bens. A curva de demanda de mercado mostra a relação entre a quantidade demandada
de um bem por todos os indivíduos e seu preço, mantendo constantes outros fatores. O
conceito de demanda é fundamental para as empresas planejarem as quantidades que

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serão disponibilizadas ao consumidor, bem como para estimarem de quanto serão suas
receitas futuras.

3.5. A Oferta
A oferta de um produto é definida como o conjunto das diversas quantidades que os
produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo, por
determinado preço.

O lado da oferta de um mercado refere-se à disposição e à capacidade dos produtores


de oferecer certas quantidades de um determinado item. A quantidade de um item que
qualquer vendedor ou grupo de vendedores decide por à venda no mercado em um
ponto qualquer do tempo é sempre condicionada por vários fatores (custos, condições
de concorrência, capacidade tecnológica, expectativas a respeito das condições futuras
de mercado etc.), mas o preço é um fator muito importante e sempre presente.

Na maioria dos casos, quanto maior o preço de um item, maior a disposição dos
vendedores em oferecer produtos para a venda, mantidos constantes todos os demais
fatores. A razão para isso é que os vendedores consideram mais lucrativo intensificar os
esforços de produção quando o preço é alto, em comparação a quando o preço é baixo.
Entretanto, a lei da oferta não é tão absoluta como a lei da demanda; há circunstâncias
em que a quantidade oferecida aumenta mesmo quando os preços permanecem
constantes e, em certas ocasiões, a quantidade oferecida é constante no curto prazo e é a
mesma, independentemente de o preço aumentar ou diminuir. No entanto, as condições
normais de oferta são aquelas em que os vendedores irão tornar um bem mais disponível
quando o preço é alto do que quando o preço é baixo. A oferta mostra uma correlação
direta entre a quantidade ofertada e nível preço, coeteris paribus.

3.5.1. Lei geral da oferta


A relação direta entre a quantidade ofertada de um bem e o preço desse bem se deve
ao fato de que, coeteris paribus, um aumento do preço no mercado estimula as empresas
a produzirem mais, aumentando sua receita. Além do preço do bem, a oferta de um bem
ou serviço é afetada pelos custos dos fatores de produção (matérias-primas, salários,
preço da terra) por alterações tecnológicas, ou pelo aumento do número de empresas no
mercado. Observando que a quantidade ofertada se relaciona positivamente com o
preço, formulou-se a “Lei da oferta”- “QUANDO O PREÇO DE UM BEM
AUMENTA, A QUANTIDADE OFERTADA AUMENTA”, (ceteris paribus) Como

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pode ser observada pela formulação acima, a oferta dos produtores está relacionada com
a variação no preço do bem.

Diferentemente da demanda, a oferta varia positivamente com o preço do bem no


sentido de que preços maiores estimulam as empresas a elevar a produção e atraia mais
empresas para o mercado, aumentando a quantidade oferecida. Mas, obviamente não
são somente os preços dos bens que determinam as respectivas quantidades ofertadas,
sendo também importantes as seguintes variáveis: preços de outros bens; tecnologia;
custos dos fatores de produção (matéria-prima, salários etc.); impostos e subsídios;
mudanças no clima; aumento no número de empresas no mercado; expectativas,
facilidades de crédito, metas e objetivos dos empresários etc.

3.6. O Equilíbrio de Mercado


Dizemos que há um equilíbrio de mercado quando preço, demanda e oferta se
igualam. Para isso ocorrer é necessário fazer um estudo das curvas de demanda e das
curvas de oferta, procedendo por tentativa e por erro. O equilíbrio de mercado se
subdivide em preço de equilíbrio e quantidade de equilíbrio. O preço de equilíbrio se dá
quando a quantidade de demanda é a mesma que a quantidade de oferta. Costuma-se
dizer que o preço de equilíbrio zera o mercado. Quantidade de equilíbrio é a quantidade
demandada e oferecida. Na situação de equilíbrio, dizemos que quando se tem muita
demanda, há um excesso de oferta, então o produto não é totalmente vendido fazendo
com que a concorrência baixe o preço final para o consumidor. Porém quando há um
excesso de demanda, e a oferta é muito pequena, para os compradores não ficarem no
prejuízo tendem à aumentar o preço final para o consumidor.

3.7. A Alocação de Recursos e o Sistema de Economia de Mercado


Os consumidores após escolherem os bens desejados, dirigem-se ao mercado com
suas rendas e hábitos determinados a comprar os bens e maximizar suas satisfações; do
outro lado os produtores ofertam os bens no mercado, considerando seus custos de
produção, a fim de maximizar seu lucro total. Isso mostra que os preços dos bens ou dos
fatores de produção são determinados nos mercados pelas forças atuantes da oferta e da
demanda, tanto dos consumidores como das empresas.

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3.7.1. As Fases do Processo de Alocação de Recursos
O processo de alocação de recursos se desenvolve mediante as três fases seguintes:

 Que bens serão produzidos será decidido pela demanda dos consumidores na
demanda.
 O dinheiro pago aos vendedores será redistribuído em forma de renda (salários,
juros ou dividendos) aos consumidores.
 Estes sempre procurarão maximizar a utilidade ou satisfação.

Como produzir é determinado pela concorrência entre produtores?

O método de fabricação mais eficiente ou mais barato deslocará o ineficiente e o


mais caro e sobreviverá no mercado produtor. O objetivo do produtor será sempre o de
maximizar lucros. Para quem produzir será determinado pela oferta e demanda no
mercado de fatores de produção: por salários, juros, aluguéis, e lucros, que, em
conjunto, formam as rendas individuais, relativas a cada serviço e ao conjunto de
serviços. A produção destina-se a quem tem renda para pagar, e o preço é o instrumento
de exclusão.

4. A Economia Política Perante os Efeitos da Revolução Industrial


4.1. Revolução Industrial
Conjunto das transformações tecnológicas e industriais que, de forma radical,
ocorreu entre cerca de 1730 e 1850 na Inglaterra, alastrando, no decurso do século XIX,
ao continente europeu, América do Norte e Japão.

A Inglaterra, nação pioneira, passaria, de um país agrícola a uma sociedade


industrializada. Uma evolução em termos de regime de produção, com todas as suas
alterações e avanços técnicos. De fato, aquele país reunia um conjunto de condições e
fatores que possibilitaram o desencadear deste fenômeno.

Primeiramente, atravessava uma Revolução Agrícola, de que colhia já os primeiros


dividendos. Possuía, por isso, uma agricultura produtora de matérias-primas estratégicas
e de recursos alimentares, gerando capitais e fornecendo à indústria mão de obra, que se

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tornaria excedentária nos campos devido à mecanização. Havia já, portanto, certo grau
de especialização e evolução técnica na mão de obra nacional, mentalmente preparada e
adaptada a uma evolução mais rápida do seu tecido produtivo.

O vasto império colonial inglês, em fase de expansão, origem de avultadas somas de


dinheiro, era uma fonte abastecedora de matérias-primas e também um mercado
potencial para as produções britânicas. A par desta dinâmica produtiva e comercial,
ativadora da circulação de produtos e capitais, afigurava-se também o mercado europeu
como fator de incentivo à produção industrial e agrícola inglesa. Para além daqueles
condicionalismos econômicos, existiam outros fatores de primordial importância para
eclodi-lo da industrialização em Inglaterra. As inovações de caráter técnico e científico
são um desses fatores, eles próprios gerando indústria ou possibilitando avanços noutras
áreas produtivas.

As condições naturais ou geográficas concorreram também na conjugação das


condições necessárias para o arranque deste processo na Inglaterra: a existência de
carvão e ferro em abundância no subsolo britânico e de rios foi uma das bases desta
mutação. Bons portos, canais e condições de transporte secundaram as capacidades
naturais da Inglaterra no século XVIII, facilitando o escoamento e a circulação de
produtos, para além das trocas internacionais ou coloniais.

Alguns historiadores referem a Revolução Industrial inglesa como servindo de ponto


de partida para uma denominada revolução dos transportes, visível quer na construção
de uma rede de canais quer na construção contínua de milhares de quilômetros de
caminhos de ferro, principalmente no século XIX.

O poder político contribuiu, igualmente, para este arranque industrial inglês, através
da existência de um regime parlamentarista baseado na nobreza (agrária) e na burguesia
(mercantil e manufatureira), ambas extremamente empreendedoras e economicamente
ativas, potenciais investidoras e interessadas no desenvolvimento industrial da nação.

A criação de medidas tendentes a um liberalismo econômico dotará a Revolução


Industrial de uma base política e legislativa favorável à criação de fábricas e ao
estabelecimento de circuitos de produção e distribuição, para além de um protecionismo
e apoio nacionais amplos.

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Paralelamente à Revolução Industrial - e a ela estreitamente ligada, como causa ou
efeito assiste-se a uma revolução demográfica, assinalada pela descida da taxa de
mortalidade e até pelo aumento da natalidade, devido às melhorias nas condições
sanitárias e de nível econômico das populações, bem como aos avanços científicos.
Tudo isto resultará num aumento da população, o que significa um acréscimo de mão de
obra, necessária à industrialização crescente da Inglaterra. Esta mão de obra fixar-se-á
principalmente nas regiões industrializadas junto de minas de carvão e ferro, dando
origem a povoações que rapidamente se transformarão em cidades ou crescerão em
tamanho e importância econômica. Porém, todo esse crescimento criará zonas de
miséria e degradação urbana, para além de um excedente de mão de obra que se
traduzirá em desemprego, marginalidade e deterioração das condições de vida nas
cidades.

A industrialização avançará, no século XIX, para além da Mancha e do Atlântico,


conquistando cada vez mais países ao novo regime de produção e a todos os dividendos
materiais e políticos que dele advinham. Realça-se cada vez mais o fosso entre países
ricos e pobres, industrializados e não industrializados. A partir da Revolução Industrial,
talvez a mais profunda transformação que jamais afetou a Humanidade desde o
Neolítico, as economias nacionais passam a poder, cada vez mais, distribuir ou fornecer
bens e serviços a um número cada vez maior de pessoas. Fenômeno amplo, gerador de
um crescimento irreversível, a Revolução Industrial alterará gradualmente as regras de
mercado e de iniciativa individual, as tecnologias, e a atitude do homem perante o
trabalho e a economia.

Na revolução industrial surgiram novas máquinas, novas fontes de energia (o vapor e


a eletricidade), novas relações de trabalho e nova oposição de classes (operários
assalariados versus empresários).

As etapas de crescimento de produção foram:

 Produção artesanal
 Produção manufatureira
 Produções mecanizadas

Naquela época era exigido do empregador que o funcionário trabalhasse mais de 15


horas diárias, com salários muito baixos, por isso na maioria das vezes a família toda
devia trabalhar para melhorar a renda, e conseguir se sustentar, isso inclui mulheres e
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crianças. Na maioria das vezes a família toda residia na empresa, pois devido à alta
carga horária que deviam cumprir não dava tempo de se deslocar até a sua residência, e
no outro dia voltar para o emprego. Os alojamentos eram dentro da própria empresa
com péssimas condições, isso ocasionava muitas doenças originadas pelas mas
condições das instalações onde residiam, doenças respiratórias por conta da poeira,
doenças transmitidas por animais como ratos e outros.

Em fins do século XVIII, descontentes com sua situação os operários começaram a


organizar grupos, associações e entidades com objetivo de pressionar os governos a
mudarem a situações. A Inglaterra foi o primeiro pais a se industrializar, e também o
primeiro pais a possuir organizações operarias.

Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas,
das quais se destacaram:

a) Movimento Ludista (1811-1812), o nome derivado de Ned Ludd, um dos líderes, o


movimento conhecido por invadir fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os
luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos. A reação do
governo inglês foi violenta, proibindo qualquer união entre os operários. Os
manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à
deportação e até à forca. Apesar da proibição, os movimentos não pararam de crescer.
Surgiram os primeiros sindicatos, que começaram a se manifestar de diversas maneiras,
principalmente através das greves, os trabalhadores, além de tentar mudar a situação
perante os patrões, queriam também ser representados no parlamento. Anos depois os
operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a
greve e o movimento sindical..

b) Movimento Cartista (1837-1848), organizado pela "Associação dos Operários",


que exigia melhores condições de trabalho como:

 A limitação de oito horas para a jornada de trabalho,


 Regulamentação do trabalho feminino;
 Extinção do trabalho infantil;
 Folga semanal;
 Salário mínimo e lutou ainda pelos direitos pelos direitos políticos.

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Novamente a policia entrou em ação, reprimindo o movimento. As reivindicações
dos operários foram ouvidas aos poucos.

Em fins do século XIX os operários conquistaram:

 Redução da jornada de trabalho para oito horas;


 Salário-mínimo;
 Descanso semanal;
 Férias.

Nem todos os países, entretanto melhoraram a vida de seus trabalhadores, fato que
provocou diversos conflitos durante o século XX.

4.2. A Revolução Industrial e o Liberalismo Econômico


O processo de industrialização na Europa não era nenhuma novidade em meados do
século XVIII, contudo, a indústria e a produção eram limitados por questões
tecnológicas, posto que a força motriz dos meios de produção eram essencialmente
humana ou animal. No momento em que o intelecto humano consegue conceber
máquinas não necessitem de força humana ou animal, as máquinas a vapor, a história
estava sendo escrita e uma nova revolução “explodia”, a chamada Revolução Industrial.

Sobre este momento, Eric J. Hobsbawn narra:

O que significa a frase a revolução industrial explodiu? Significa que a certa altura
da década de 1780, e pela primeira vez na história da humanidade, foram retirados
os grilhões do poder produtivo das sociedades humanas, que daí em diante se
tornaram capazes da multiplicação rápida, constante, e até o presente ilimitada, de
homens, mercadorias e serviços. Este fato é hoje tecnicamente conhecido pelos
economistas como a ‘partida para o crescimento auto sustentável. Nenhuma
sociedade anterior tinha sido capaz de transpor o teto que a estrutura social pré-
industrial, uma tecnologia e uma ciência deficientes, e consequentemente o colapso,
a fome e a morte periódicas, impunham à produção. A partida não foi logicamente
um desses fenômenos que, como os terremotos e os cometas, assaltam o mundo não-
técnico de surpresa. Sua pré-história na Europa pode ser traçada, dependendo do
gosto do historiador e do seu particular interesse, até do ano 1000 de nossa era, se
não antes, e tentativas anteriores de alçar vôo, desajeitadas como as primeiras
experiências dos patinhos, foram exaltadas com o nome de revolução industrial no
século XIII, no XVI e nas últimas décadas do XVII. A partir da metade do século
XVIII, o processo de acumulação de velocidade para partida é tão nítido que
historiadores mais velhos tenderam a datar a revolução industrial de 1760. Mas uma
investigação cuidadosa levou a maioria dos estudiosos a localizar como decisiva a
década de 1780 e não a de 1760, pois foi então que, até onde se pode distinguir,
todos os índices estatísticos relevantes deram uma guinada repentina, brusca e quase
vertical para a ‘partida’. A economia, por assim dizer, voava.

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É certo que a Revolução Industrial se desenvolveu primeiramente na Grã-Bretanha,
onde foram desenvolvidas as primeiras máquinas a vapor e, consequentemente, as
primeiras fábricas que iniciaram a produção em massa de bens de consumo. Desta
forma, o capitalismo e a produção industrial em massa foram implementados e
desenvolvidos na Grã-Bretanha e, logo depois, em alguns outros países europeus e nos
Estados Unidos da América, de uma forma avassaladora. Com o desenvolvimento do
capitalismo, o conceito de riqueza também é modificado; antes, o nível de riqueza de
uma nação era medido pela acumulação de metais preciosos ligados ao comércio
exterior; após, prosperam as teses de Adam Smith, que ligam a riqueza a objetos úteis
que podem ser produzidos por uma determinada sociedade, referindo-se a qualidades
físicas ou concretas dos objetos, tornando-os necessários as atividades humanas, sendo
que para a teoria econômica clássica, a forma de obtenção da riqueza dá-se pelo
trabalho, ou seja, pelo esforço humano para obter tais objetos.

A produção em massa do período da Revolução Industrial em seguida, encerra o


antigo modelo de produção fundado na vinculação do produto à terra, o sistema
econômico feudal, que persistiu até então. Com a criação das grandes indústrias e da
larga produção, a forma de produzir e comercializar é alterada, cidades produzem um
tipo de objeto, outras cidades produzem outros objetos e, assim, há a necessidade do
incessante comércio entre locais diferentes e, muitas vezes, longínquos uns dos outros,
surgindo então a figura do atravessador. Além disso, os centros urbanos industrializados
passaram a concentrar a oferta de postos trabalho, uma vez que os detentores do capital
burgueses que investiam na construção das fábricas, acabavam por escolher
determinadas regiões em função dos fatores de produção. Estes fatos são preponderantes
para a consolidação do liberalismo econômico, em que todos os meios de produção
inclusive os trabalhos humanos são colocados a serviço da produção em massa e da
acumulação do capital, independentemente de qualquer outro fator.

Respaldado pelo liberalismo político e pelo princípio da legalidade consubstanciado


na criação normativa que protegia a propriedade e os contratos, o liberalismo
econômico desenvolve-se, e, assim como o liberalismo político, gera um reflexo
negativo na sociedade, que é o individualismo. Desta maneira, o liberalismo econômico
e o liberalismo político complementam-se, auxiliando-se mutuamente na formação e
sedimentação da sociedade urbana industrial européia e norte-americana, que se
desenvolveram desde então, sem cessar, após a Revolução Industrial, com imensos

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avanços tecnológicos e produtivos demonstrados nos últimos dois séculos, com reflexos
mundiais.

4.3. O Surgimento do Proletariado


No século XIX o mundo havia mudado radicalmente, como nunca antes na história
da humanidade. Os fatores de produção haviam mudado, a produção em massa era o
padrão e os países europeus que se industrializaram primeiramente, assim como os
Estados Unidos da América, detinham a grande produção industrial de produtos úteis ao
homem, ou seja, conseguiam produzir objetos que tinham valor em si mesmos, dadas as
suas características. Da mesma forma, o trabalho havia mudado. Antes da revolução
industrial, a produção estava ligada a terra e a maioria das pessoas viviam como servos
no campo. Mas, com as mudanças socais e a urbanização crescente das cidades em
virtude da industrialização, uma nova categoria de pessoas surgiram, os proletários.
Estes viviam nas cidades e se sujeitavam a trabalhar nas fábricas porque precisavam dos
salários para sobreviver. É certo que o contingente humano aumentava nas cidades,
posto que no campo, as novas tecnologias de produção bem como a divisão das terras,
haviam acabado de vez com o modelo de produção feudal. Nas cidades, as máquinas
substituíam muitos homens na produção, uma vez que eram extremamente eficientes e
velozes em comparação ao trabalho humano, e, em função deste fato, os proletários
deveriam ter longas jornadas de trabalho em condições que, atualmente, seriam
consideradas degradantes.

Diante da industrialização e do capitalismo ascendente, os homens que detinham o


capital, passaram a explorar os homens que não o detinham, podendo estes vender
apenas a sua força de trabalho física. Assim, o proletário de difere do servo, e até
mesmo do escravo, como descreve Friedrich Engels:

O escravo é vendido de uma vez para sempre; o proletário é forçado a vender-se


diariamente, de hora em hora. Todo escravo, individualmente, propriedade de um só
dono, tem assegurada a sua existência, por mais miserável que esta seja, pelo próprio
interesse do amo. O proletário, por seu turno, é propriedade da classe burguesa;
assim, não tem assegurada a sua existência seu trabalho só é comprado quando
alguém tem necessidade dele. A existência só é assegurada à classe operária, não ao
operário tomado individualmente. O escravo está à margem da concorrência; o
proletário está imerso nela e sofre todas as suas flutuações. O escravo conta como
uma coisa, não é membro da sociedade civil; o proletário é reconhecido como
pessoa, componente dessa sociedade. Consequentemente, embora o escravo possa
ter uma existência melhor, o proletário pertence a uma etapa superior de
desenvolvimento social e situa-se, ele próprio, a um nível social mais alto que o
escravo. Este se liberta, quando, de todas as relações da propriedade privada,
suprime apenas uma, a escravatura, com o que, então, torna-se um proletário; em
troca, o proletário só pode libertar-se suprimindo a propriedade privada em geral.

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As condições de vida nas cidades eram terríveis. O trabalho, por assim dizer, passou
a ser desumanizado. Os proletários, como afirmara Engels, não eram resguardados de
nenhuma forma, não tinham direito algum, sequer eram “cuidados” como os escravos.
Os proletários estavam destinados a uma vida miserável, a obedecer e a aceitar a
subordinação sem discussões. Contudo, o liberalismo econômico e a exploração
descontrolada do trabalho dos proletários por parte dos capitalistas liberais burgueses,
sofreria um questionamento, que iria modificar as estruturas das relações de trabalho,
bem como sociais e políticas do mundo inteiro.

5. As consequências da Revolução Industrial na situação dos trabalhadores


ingleses
5.1. Consequências sociais da revolução industrial
 Exploração do trabalho humano (baixos salários, péssimas condições das
fabricas);
 Conflito entre operários e empresários;
 Surgimento dos primeiros sindicatos operários

5.2. Consequências da revolução industrial

As consequências da Revolução Industrial foram a formação da classe operária,


urbanização, produtos mais baratos, aumento dos danos ambientais, entre outros. Esse
processo concentrou a riqueza nas mãos de uma elite e com isso, a miséria e a
insalubridade em que viviam as populações menos favorecidas aumentaram
significativamente.

 Urbanização (crescimento das cidades);


 Divisão de trabalho (aparecimento das linhas de montagem);
 Produção em série (massificação dos compradores dos produtos);
 Desenvolvimento dos transportes e comunicação (invenções do navio a vapor,
da locomotiva a vapor e do telegrafo).

5.3. Fases da revolução industrial


Geograficamente, a Revolução Industrial, no que tange às transformações nos
campos econômico, tecnológico e social, possibilitou uma nova forma de organização

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da sociedade, bem como deu início a uma nova forma de produção e consumo de bens e
serviços.

A revolução, em seu início (meados do século XVIII), limitou-se à Inglaterra.


Contudo, com os avanços alcançados, possibilitou novas transformações para além da
Europa ocidental. Esses desdobramentos ficaram conhecidos como fases da Revolução
Industrial e representam o desenvolvimento das sociedades mediante às tecnologias
empregadas em cada período.

Contudo, é importante deixar claro que, apesar de ser apresentada em fases, a


Revolução Industrial não teve ruptura, sendo, portanto, um processo contínuo de
transformações socioeconômicas que transformou a produção capitalista.

5.3.1. Primeira fase


A primeira fase da Revolução Industrial corresponde à sua eclosão no século
XVIII (1760 a 1850), limitada à Europa ocidental e tendo a Inglaterra como precursora.
Essa primeira fase representa o conjunto de mudanças no setor econômico e no setor
social possibilitado pela evolução tecnológica.

Esses avanços contribuíram para a consolidação de uma nova forma de produção,


bem como deram início a uma nova realidade industrial, estabelecendo um novo padrão
de consumo na sociedade e novas relações de trabalho.

A Primeira Revolução Industrial possui como marco a substituição da manufatura


pela maquinofatura, ou seja, a substituição do trabalho humano e a introdução de
máquinas capazes de realizar esse trabalho com maior precisão e em menor tempo.

Nesse período, houve a expansão do comércio, e a mecanização possibilitou maior


produtividade e, consequentemente, o aumento dos lucros. As indústrias expandiam-
se cada vez mais, criando, então, um cenário de progresso jamais visto. As principais
invenções do período contribuíram para o melhor escoamento das matérias-primas
utilizadas nas indústrias e também favoreceu o deslocamento de consumidores e a
distribuição dos bens produzidos.

Os principais avanços tecnológicos conhecidos nessa fase foram:

 Uso do carvão como fonte de energia para a máquina a vapor;

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 Desenvolvimento da máquina a vapor e criação da locomotiva;
 Invenção do telégrafo;
 Aparecimento de indústrias têxteis, como a do algodão;
 Ampliação da indústria siderúrgica.

5.3.2. Segunda fase


A segunda fase da revolução corresponde ao processo evolutivo das tecnologias que
modificaram ainda mais o cenário econômico, industrial e social. Essa fase iniciou-se da
metade do século XIX até o início do século XX, findando-se durante a Segunda Guerra
Mundial (1939 a 1945).

Esse período representou avanços não só tecnológicos mas também geográficos,


representando o momento em que a revolução deixou de limitar-se à
Inglaterra espalhando-se para outros países, como Estados Unidos, Japão, Alemanha e
França.

A Segunda Revolução Industrial eclodiu como consequência, principalmente, das


grandes revoluções burguesas ocorridas no século XIX, representadas pela classe
dominante na época, a burguesia. Essas revoluções foram as responsáveis pelo fim do
Antigo Regime e também influenciaram o fortalecimento do capitalismo, impulsionado
pela industrialização.

Foi nesse período que surgiu o capitalismo financeiro, que acabou por moldar essa
fase, que ficou conhecida como o período das grandes inovações. Esse avanço e
aperfeiçoamento tecnológico possibilitou aumentar a produtividade nas indústrias, bem
como os lucros obtidos. O mundo vivenciou novas criações e o incentivo à pesquisa,
principalmente no campo da medicina.

As principais inovações dessa fase da revolução estão associadas à introdução


de novas fontes de energia e de novas técnicas de produção, com destaque para a
indústria química. O uso da eletricidade do petróleo possibilitou a substituição do vapor.
A eletricidade, antes usada apenas no desenvolvimento de pesquisas laboratoriais,
passou a ser usada também no setor industrial. O petróleo passou a ser utilizado como
combustível, e seu uso difundiu-se com a invenção do motor a explosão.

Na Segunda Revolução Industrial, destacaram-se:

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 A substituição do ferro pelo aço;
 O surgimento de antibióticos;
 A construção de ferrovias e navios a vapor;
 A invenção do telefone, da televisão e da lâmpada incandescente;
 O uso de máquinas e fertilizantes químicos na agricultura.
5.3.3. Terceira fase
A partir do século XX alguns historiadores e analistas contemporâneos
denominavam essas transformações de terceira revolução industrial, que se traduz no
impacto das novas tecnologias, como o micro computador, a microeletrônica, a
robótica, a engenharia genética, a telemática (uso combinado de computadores e meios
de telecomunicações, como fax, celular, internet, televisão). Um dos aspectos desta
terceira revolução industrial e o aumento da produtividade com a utilização de um
número cada vez menor de trabalhadores. O resultado dessa equação e o aumento
generalizado do desemprego em todo o mundo.

A principal é certamente o computador, responsável pela informatização e


automação das fábricas (especialmente da indústria automobilístico). Por meio da
informatização e da adoção de novas tecnologias e formas de gerenciamento. A
tendência mundial de crescimento do setor, no entanto não significa uma absolvição
total dos desempregados da agricultura e da indústria.

Além da tríade revolucionária apontada, é preciso destacar as mudanças e as


simplificações da revolução informal; tais avanços tornam o mundo pequeno e
interconectado por vários meios, vivendo em uma aldeia global. A internet é uma das
estrelas principais dessa fase da revolução informal. O uso da internet em Moçambique,
apesar da permanente expansão, ainda é bastante restrito, o que tem gerado ampla
exclusão digital. A televisão é nesse sentido, um dos veículos mais ágeis.

Caracterizam a revolução informal:

 O surgimento de uma nova linguagem de comunicação.


 Os diferentes mecanismos da informação digital.
 As novas possibilidades de entretenimento e de educação.

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 O acúmulo de informações e as infindáveis condições de armazenamento.
Uma característica importante é o papel central da informação na sociedade
pós-mercantil ou pós-industrial e ao seu tratamento.

5.4. Frederick Winslw Taylor


Nasceu em Germantown, subúrbio de Filadelfia, estado da Pensilvania nos EUA, no
dia 20 de março de 1856 era bem nascido no mais elevado sentido da expressão: seus
antepassados eram “ quacres” ingleses, e sua mãe desendia de uma familia puritana de
sobrenome spooner, que chegou a America no “mawflower”. A familia de Taylor
pertencia a classe media, a ponto de permitir a passagem do joven Fred por alguns
colégios dos EUA. Ele foi engenheiro americano dedicou-se a estudos de metodizaçao e
modernização de processos de trabalho na industria.

No inicio do século XX Taylor aplicou algumas regras, para do trabalho nas


empresas, algumas delas foram:

 Atribuir a cada operário a tarefa mais elevada que lhe permitisse as aptidões.
 Que cada operário, produzindo a maior soma de trabalho, tivesse uma
remuneração adequada, ou seja, 30 a 60 por cento superiores a media dos
trabalhadores de sua classe.

Mais tarde, Taylor evidenciou de forma explicita os seguintes objetivos:

 Desenvolver uma ciência que pudesse aplicar-se a cada fase do trabalho


humano, em lugar dos velhos métodos rotineiros.
 Criar um espírito de profundo cooperação entre a direção e os trabalhadores,
com o objetivo de que as atividades se desenvolvessem de acordo com os
princípios da ciência aperfeiçoada.

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6. Conclusão
Conclui-se pelo apresentado que o funcionamento da economia de mercado na
sociedade funciona, perante uma perspectiva econômica, nas leis de oferta e procura. A
essência da economia de mercado é que nela tudo se converte em bens e serviços com
um valor e que sua oferta está sujeita a mudanças de preço.

E pretendeu-se demonstrar a mudança do sistema econômico ocorrido nas


sociedades, ocorrido a partir da Revolução Industrial. Da mesma forma, verificou-se
que ao mesmo tempo que os meios de produção alteravam-se rapidamente, a Revolução
Francesa forneceu a base teórica de modificação política. Aliadas, ambas as
Revoluções, modificaram primeiramente a Europa e, depois, o mundo, fornecendo o
que chamou-se de liberalismo, político e econômico. Mostrou-se que, diante dos
reflexos negativos das sociedades liberais, surgiram os proletários e as lutas sociais,
dadas as brutais diferenças de vida e oportunidade demonstradas entre os que detinham
os meios de produção e os desvalidos de capital.

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7. Referências Bibliográficas
HUNT, E. K.; SHERMAN, Howard J. História do pensamento econômico. Tradução
de Jaime Larry Benchimol. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

MARTINS, Fran. Títulos de crédito. Letra de câmbio e nota promissória. 12. ed. Rio
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MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto comunista. Com ensaios de Antonio


Labriola, Jean Jaurès, Leon Trotsky, Harold Laski, Lcien Martin, James Petras. Osvaldo
Coggiola (org.). Tradução de Álvaro Pina. São Paulo: Boitempo, 1998.

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Janeiro: Zahar, 1968.

SANTOS, Raul Cristovão dos. De Smith a Marx: a economia política e a marxista.


In:

GREMAUD, Amaury Patrick (et al). Manual de economia. 5. ed. São Paulo: Saraiva,
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