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Trabalho Química

FORÇAS INTERMOLECULARES E INTRAMOLECULARES

FUNÇÕES INORGÂNICAS: ácidos, bases, sais e óxidos.

Eduardo Scudeler Rocha


Enzo Vanin Stetz Tanck
João Carlos Ivers Gachet
Letícia Ivers Gachet
Mateus Martins Sonego
Natan Pires Gonçalves

Professor Daniel Alexandre Morales


Limeira – SP
25/11/2022

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SUMÁRIO

FUNÇÕES INTERMOLECULARES...........................................................................3

TIPOS DE FORÇAS INTERMOLECULARES............................................................3

FORÇAS INTRAMOLECULARES..............................................................................5

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE FORÇAS INTERMOLECULARES E


INTRAMOLECULARES..............................................................................................5

PRINCIPAIS TIPOS DE LIGAÇÕES


INTRAMOLECULARES..............................................................................................5

FUNÇÕES INORGÂNICAS........................................................................................6

A IONIZAÇÃO............................................................................................7

BASES........................................................................................................................7

ÁCIDOS .....................................................................................................................7

SAIS............................................................................................................................9

OXÍDOS....................................................................................................................10

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FUNÇÕES INTERMOLECULARES

Forças intermoleculares são as formas como as moléculas dos compostos (polares ou


apolares) formados por ligações covalentes interagem ente si.

Segundo Van der Waals, as moléculas podem interagir de forma diferente umas com as
outras. Essas interações diferentes exercem uma grande influência sobre o ponto de fusão (PF) e
ebulição (PE) das substâncias. Sendo assim, a intensidade em que as moléculas interagem
define o seu estado físico (sólido, líquido ou gasoso).

1. Tipos de forças intermoleculares:

1.1 Dipolo-dipolo

Também conhecida como dipolo permanente, essa interação ocorre entre o polo negativo
de uma molécula e o positivo de outra. Sendo assim, é uma reação que acontece apenas em
moléculas polares (uma boa dica para entender esse conceito é dominar bastante o tema de
eletronegatividade e polaridade).

É uma interação de força média, nem tão forte nem tão fraca. Isso faz com que seus
pontos de fusão e ebulição se encontrem em um meio termo quando os comparamos às das
outras forças intermoleculares, que veremos a seguir.

Figura: Força intermolecular dipolo-dipolo.

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1.2 Dipolo induzido.

A interação dipolo induzido, que também pode ser chamada de Forças de London, é uma
atração um pouco mais fraca do que a ocorre no tipo dipolo-dipolo. Elas acontecem apenas entre
moléculas apolares (ou em gases nobres).
O mecanismo para que essas forças ocorram é o seguinte: quando uma molécula se
aproxima de outra, por serem de polaridades semelhantes, ocorre uma repulsão entre as
eletrosferas. Dessa forma, se induz (tal qual o nome nos indica) uma polaridade “falsa”,
momentânea, que gera a atração entre as moléculas.

Figura: Forças dipolo induzido

1.3 Ligação de hidrogênio.


Antigamente denominada como ponte de hidrogênio (título que também está em desuso),
a interação do tipo ligação de hidrogênio é a mais forte entre todas as forças intermoleculares.
Sendo assim, ela é a que traz moléculas com maiores pontos de fusão e ebulição.

As ligações de hidrogênio ocorrem quando um átomo de hidrogênio se liga aos átomos


mais eletronegativos que temos, ou seja, o flúor, o nitrogênio e o oxigênio (o bom e velho FON).
Há, aqui, uma interação entre um polo negativo e um positivo (assim como nas forças dipolo-
dipolo).

Figura: Ligação de hidrogênio

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FORÇAS INTRAMOLECULARES

As forças intramoleculares de natureza iônica são aquelas onde predominam interações


elétricas, pela presença de cátion e ânion, com doação de elétrons por parte do cátion e
recebimento de elétron por parte do ânion.

Nas forças de natureza covalente ocorre um compartilhamento desses elétrons, sendo que
não há a presença de íons. Já na ligação metálica, esses elétrons possuem mobilidade para
deslocar-se a partir de certa distância média do núcleo atômico, sendo esse o fator responsável
pela sua condução térmica e elétrica.

1. Principais diferenças entre forças intermoleculares e intramoleculares:

1.1 As forças intramoleculares

Ocorrem no interior das moléculas, ou seja, entre os átomos, enquanto as intermoleculares


acontecem entre as moléculas. Sendo assim, a força intramolecular é mais forte do que a força
intermolecular.

1.2 Principais tipos de ligações intramoleculares:

1.3 Ligação covalente

É a interação interatômica entre átomos de natureza não metálica por meio do


compartilhamento de elétrons. Ligação covalente é um tipo de interação entre átomos que
apresentam alta eletronegatividade, ou seja, elevada tendência de receber elétrons.

Figura: ligação covalente

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1.4 Ligação iônica

É uma interação entre átomos na qual ocorre a perda e o ganho de elétrons, resultando
em compostos com características e fórmulas bem particulares. Ligação iônica é o nome dado a
uma das três formas como os átomos podem interagir entre si.

Figura: ligação iônica

1.5 ligação metálica

É estabelecida entre os átomos de um único elemento metálico. Esse tipo de ligação


ocorre apenas entre os átomos de um único metal e exclusivamente porque um metal não pode
estabelecer ligação química com outro elemento metálico diferente.

Figura: Uma ilustração de átomos em força intramolecular

FUNÇÕES INORGÂNICAS

1. Principais princípios da química inorgânica: Ionização e dissociação

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1.1 A ionização

Consiste na alteração da carga elétrica dos átomos inicialmente neutros, que a partir
desse processo eles são denominados de íons até serem alterados a voltar de a seu estado
inicial; são eles:

1.2 Cátions que por sua vez doam elétrons recebendo carga positiva;

1.3 Ânion são aqueles que recebem elétrons tornando-se um átomo com carga negativa.

1.4 Os íons são gerados de diversas maneiras, estejam eles em estado sólido, líquido ou

gasoso. Um dos fenômenos mais comuns de ionização ocorre quando os átomos entram em

contato com a água, liberando íons. Isso acontece principalmente com os ácidos.

1.5 A dissociação na química indica a seu sentido literal, consistindo na separação dos

íons a partir da utilização da água como soluto que também e denominada como solvatação.

2.0 Bases

As bases são substâncias que sofrem dissociação na água, liberando cátions e o ânion


hidróxido "OH–", chamado de hidroxila. Bases podem ser consideradas fortes ou fracas,
dependendo do seu grau de dissociação.

Bases inorgânicas são bons condutores de energia em um meio aquoso, além disso, seu
nível de basicidade pode ser medido pelo pH (potencial hidrogeniônico) ou pelo Poh
(potencial hidroxiliônico), que é medido em uma escala de 7 a 14. Quando mais hidroxila presente
na solução, mais básica a substância é considerada. E também, as bases são ótimas para
neutralizar os ácidos.

No geral, para nomear uma base é necessário escrever a palavra "hidróxido" seguida do
nome do cátion liberado, ou seja, hidróxido de sódio (NaOH), hidróxido de prata (AgOH)

3.0 Ácidos

Os ácidos são substâncias que, em meio aquoso, sofrem ionização e liberam o


cátion "H+". Eles também são considerados fortes ou fracos, dependo do seu grau de ionização.

Além disso, por terem carga elétrica, os ácidos inorgânicos são substâncias condutoras de
eletricidade, podendo queimar a pele das pessoas quando acontece contato direto. O nível de

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acidez de cada um deles pode ser medido pelo pH, com a escala entre 0 a 6, ou seja, quanto
mais "H+" liberado, mais ácida ela é.

3.1 Nomenclatura dos ácidos inorgânicos

No geral, para os hidrácidos (ácido que não possuem oxigênio), basta escrever a

palavra "Ácido" seguida do nome do elemento, porém é necessário colocar o sufixo “–ídrico”.

Ácido clorídrico (HCl), ácido fluorídrico (HF)

O segundo caso são os oxiácidos, ácidos que possuem oxigênio. Primeiro, é preciso

observar o NOX (número de oxidação) do composto. Depois, escrever a palavra "Ácido" seguida

do nome do elemento, colocando prefixos e sufixos dependendo do NOX.

Elementos com NOX < 2

Ácido, prefixo "hipo", elemento + sufixo "oso"

Ácido hipocloroso (HClO), ácido hipobromoso (HBrO)

Elementos com NOX = 2

Ácido, elemento, sufixo "oso"

Ácido cloroso (HClO2), ácido sulfuroso (H2SO3)

Elementos com NOX = 3

Ácido, elemento, sufixo "ico"

Ácido clórico (HClO3), ácido dicrômico (H2Cr2O7)

Elementos com NOX > 3

Ácido, prefixo "per", elemento, sufixo "ico"

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Ácido perclórico (HClO4), ácido perbrômico (HBrO4)0

4.0 Sais

Os sais são substâncias parecidas com os ácidos e as bases, pois liberam íons em contato
com a água. São formados a partir da neutralização de um ácido por uma base. Essa reação
pode ser chamada de reação de neutralização ou salinização, na qual são liberados um sal e uma
molécula de água.

Em geral, os sais se dissociam-se em H2O formando pelo menos um cátion diferente de


H+ e pelo menos um ânion diferente de OH-. Um exemplo de sais é o Cloreto de Sódio.

Os óxidos - conteúdo de funções inorgânicas - são compostos binários, isto é, são


substâncias formadas pela combinação de dois elementos, sendo um deles obrigatoriamente o
oxigênio, pois é o mais eletronegativo entre eles.

Podem ser formados por praticamente todos os elementos que reagem com o oxigênio.

A classificação dos óxidos se dá dependendo da maneira como reagem com a água,


podendo ser definidos como óxidos: ácidos, básicos, duplos ou mistos, anfóteros, neutros e
peróxidos.

4.1 Nomenclatura dos sais inorgânicos

Para nomear um sal é preciso olhar a origem dele, ou seja, o nome do ácido e da base que
construíram esse sal.

Sais de hidrácidos

Troca-se o final "-ídrico" do ácido original pelo final "-eto" Simplificando:

Nome do aníon, sufixo "eto" de nome do cátion

Cloreto de sódio (NaCl), cloreto de cálcio (CaCl2)

Sais de substâncias com o NOX variável

Elementos com NOX < 2

prefixo "hipo", elemento, sufixo "ito" de, nome do cátion

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Hipoclorito de potássio (KClO), hipobromito de sódio (NaBro)

Elementos com NOX = 2

Elemento, sufixo "ito" de, nome do cátion

Clorito de potássio (KClO2), sulfito de cálcio (CaSO3)

Elementos com NOX = 3

Elemento, sufixo "ato", de nome do cátion

Clorato de potássio (KClO3), dicromato de potássio (KCr2O7)

Elementos com NOX > 3

prefixo "per", elemento, sufixo "ato", de nome do cátion

Perbromato de sódio (NaBrO4), periodato de potássio (KIO4)

5.0 Óxidos

5.1 Óxidos ácidos

São óxidos em que apresentam um ametal ligado ao átomo de oxigênio. Apresentam um


caráter covalente e, por isso, possuem estrutura molecular, devido à pequena diferença de
eletronegatividade entre o oxigênio e o ametal.

5.2 A nomenclatura de óxidos moleculares pode ser dada de duas maneiras:

5.2 Óxido prefixo do nome do elemento + ICO (Ametal com Maior NOX)

5.3 Óxido prefixo do nome do elemento + OSO (Ametal com Menor NOX)

É necessário escrever a palavra óxido, seguida do nome do elemento que compõe o resto
da substância. Ou seja

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Óxido de, nome do elemento

Óxido de cálcio (CaO)

5.4 Óxidos básicos;

5.5 Os óxidos básicos são óxidos que apresentam um metal com número de oxidação +1
ou +2, ligados ao átomo de oxigênio. Apresentam caráter iônico, devido à grande diferença de
eletronegatividade entre os elementos. Por isso, seus compostos geralmente são sólidos à
temperatura ambiente.

5.6 ÓXIDOS DUPLOS OU MISTOS

Os óxidos duplos ou mistos são aqueles que originam dois óxidos, do mesmo elemento, ao
serem aquecidos.

5.0 PERÓXIDOS

São formados por cátions das famílias dos Metais Alcalinos (Grupo 1) e Metais Alcalinos
Terrosos (Grupo 2), na qual o oxigênio possui número de oxidação igual a –1.

O Peróxido de Hidrogênio é um dos principais peróxidos utilizados. Encontrado nas


farmácias em solução a 3% é popularmente conhecido como Água oxigenada. É utilizada como
antisséptico e para clareamento de cabelos e pelos. Nas pastas de dente, são utilizados como
abrasivos para clarear os dentes. Nas indústrias, é utilizado em uma concentração superior a
30%, como alvejantes de madeiras e fibras têxteis.

Os peróxidos podem reagir com água ou ácido, mas, em ambos os casos, haverá a
produção de água oxigenada.

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