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osi0siz023, 10:31 Foha de S Paulo -O cisma do século21 - Jirgen Habermas: "Os secularizados ndo davem nagar potencial de verdade a v. FOLMA DE S.PAULO | INDICE OERAL Texto Anterior | Préximo Texto | indi "Os secularizados nao devem negar potencial de verdade a visdes de mundo religiosas" por Jiirgen Habermas tema proposto para nossa discusstio evoca uma pergunta que o historiador Emst Wolfgang Béckenférde apresentou nos anos 60 por meio da seguinte formula concisa: o Estado liberal e secularizado consome pressupostos normativos que ele mesmo no pode garantir? Nisso se expressa a incerteza de que o Estado constitucional democritico possa renovar os pressupostos da sua existéncia a partir de seus préprios recursos, assim como a suspeita de que cle esta voltado para tradigdes autéctones quanto a concepgdes de mundo ou religiosas, em todo caso, de modo coletivamente obrigatério, éticas. Isso colocaria o Estado, obrigado a uma neutralidade quanto a concepgdes de mundo, em dificuldade em vista do "fato do pluralismo". Entretanto somente essa inferéncia nao fala contra a propria suposigao. O peso das conseqiténcias da tolerdncia, como mostram as regras de aborto, niio se divide simetricamente entre crentes ¢ néio- crentes Em primeiro lugar, gostaria de especificar o problema de acordo com dois pontos de vista. Sob o ponto de vista cognitivo, a davida relaciona-se & questo se um dominio politico, apés uma total positivagao do direito, ainda & acessivel a uma justificagdo secular quer dizer, nio religiosa ou pos-metafisica (1). Ainda que se conceda uma tal legitimagio, subsiste, quanto ao ponto de vista motivacional, a divida se uma coletividade pluralista quanto a concepgdes de mundo pode ser estabilizada de um modo normativo, portanto para além de um simples modus vivendi, pela subordinago a um entendimento de fundo, na melhor das hipéteses formal, limitado a procedimentos ¢ prine{pios (2). ‘Mesmo que se possa desmanchar tal divida, permanece 0 fato de que ordenamentos liberais se encontram direcionados tps twit foha.uol.combafp/maisfs2404200507 nim wr osi0siz023, 10:31 Foha de S Paulo -O cisma do século21 - Jirgen Habermas: "Os secularizados ndo davem nagar potencial de verdade a v. para a solidariedade de seus cidadaos, ¢ suas fontes poderiam, em consegiiéncia de uma secularizagao "descarrilada’, fracassar completamente, Esse diagnéstico nio pode ser recusado, mas ndo precisa ser entendido como se os cultos entre os defensores da religido estivessem, a partir disso, criando, até certo ponto, uma mais-valia (3). Em vez disso, vou sugerir que se entenda a secularizag’o cultural e social como um processo didatico duplo, que obriga as tradigdes do Lluminismo assim como as doutrinas religiosas a uma reflexdo acerca de suas respectivas fronteiras (4), Em vista de sociedades pés-seculares, coloca-se a questo acerca de que atitudes cognitivas e quais expectativas normativas 0 Estado liberal precisa atribuir aos seus cidadaos crentes e descrentes no convivio entre si (5). 1. 0 liberalismo politico (que eu defendo sob a forma especial de um republicanismo kantiano) é entendido como uma justificagao ndo-religiosa e pés-metafisica dos fundamentos normativos do Estado constitucional democratico. Essa teoria encontra-se na tradi¢do de um direito racional, que prescinde das suposigdes fortemente cosmolégicas ou soteriolégicas das doutrinas do direito natural classicas e religiosas. A historia da teologia crist na Idade Média, especialmente a escolistica tardia espanhola, pertence naturalmente & genealogia dos direitos humanos. Mas os fundamentos da legitimagao da violéncia neutra quanto a concepgdes de mundo do Estado tém sua origem, no final das contas, nas fontes profanas préprias da filosofia dos séculos 17 e 18. Somente muito mais tarde, a teologia e a igreja dominaram as exigéncias espirituais do Estado constitucional revolucionario. No século 20, a fundamentago pés-kantiana dos principios constitucionais liberais ocupou-se menos com 0s vestigios do direito natural objetivo (como da ética material de valores) do que com formas histéricas empiricas de critica. A tarefa central é a de esclarecer por que © processo democratico vale como um procedimento de uma normatizagao legitima: enquanto ele preencher as condigdes de uma formagao de opinides e vontades inclusiva e discursiva, ele fundamenta uma suposigdo da aceitabilidade racional das conseqiiéncias; e por que a democracia ¢ os direitos do homem, no processo de elaboraco de uma Constituigo, delimitam-se mutuamente a partir de uma mesma fonte: a institucionalizagao juridica do procedimento de normatizagao democritica exige a garantia concomitante dos direitos fundamentais politicos e liberais. © ponto de referéncia dessa estratégia de justificagao é a Constituigio, que os cidadios associados do para si mesmos, ¢ ndo a domesticagao de uma violéncia do Estado subsistente, pois essa precisa primeiro ser gerada nos caminhos que perfazem a entrega da Constituig’io democritica. Uma violéneia de Estado "constitutiva” (e nfo apenas domada constitucionalmente) é legitima até o seu Amago. Ao passo que o positivismo da vontade do Estado - com raizes no periodo imperial- na teoria do direito de Estado alema deixou um esconderijo para uma substncia tps twit foha.uol.combafp/maisfs2404200507 nim an osi0siz023, 10:31 Foha de S Paulo -O cisma do século21 - Jirgen Habermas: "Os secularizados ndo davem nagar potencial de verdade a v. étiea "do Estado" ou "do politico” livre do dircito, nao h4, no Estado constitucional, um sujeito dominador que se nutra de uma substincia anterior ao direito. A luz dessa heranga problematica, a pergunta de Bickenforde foi entendida como se uma ordem constitucional completamente positivada tivesse necessidade da religio ou de algum outro "poder de contengao" para a seguranga cognitiva de seus fundamentos de validade, De acordo com tal leitura, a reivindicagio de validade do direito positivo deve estar dirigida para uma fundamentagao nas convicgdes pré-politicas e éticas de comunidades religiosas ou nacionais, pois uma tal ordem juridica ndo pode ser somente legitimada, auto-referencialmente, a partir de procedimentos juridicos gerados democraticamente. ‘Mas, contra uma compreensio do Estado constitucional baseada no direito hegeliano, a Constituigdo processualista, inspirada por Kant, insiste numa fundamentagao dos fundamentos constitucionais auténoma, racionalmente aceitavel para todos os cidadaos, de acordo com sua pretensio. 2. Parto do principio de que a Constituigio do Estado liberal pode financiar sua necessidade de legitimagdo de modo auto- suficiente, ou seja, a partir dos efetivos cognitivos de um orgamento argumentativo independente de tradigdes religiosas e metafisicas, Todavia, mesmo sob essa premissa, permanece uma divida quanto ao ponto de vista motivacional. Os pressupostos de existéncia normativos do Estado constitucional democratico so, com respeito ao papel dos cidadaos do Estado, que se compreendem como sujeitos do direito, mais exigentes do que em relago ao papel dos cidadaos da sociedade, que so objetos do direito. De quem é objeto do direito espera-se somente que, a0 apreenderem suas liberdades (¢ reivindicagdes) subjetivas, nio ultrapassem as fronteiras legais. Algo diverso do que ocorre com a obediéncia diante de leis de liberdade compulsérias di-se com as motivagdes ¢ atitudes que se esperam de cidadios do Estado no papel de co-legisladores. Estes deveriam apreender seus direitos de comunicagao e participagio de forma ativa, e nfo somente tendo em vista seus proprios interesses, mas de um modo que seja orientado pelo bem da comunidade. Isso exige um gasto motivacional dispendioso, que nao pode ser obrigado legalmente. Um dever de participar das eleigGes seria, num Estado de Direito democratico, um corpo estranho na mesma medida que uma solidariedade decretada. A disponibilidade de ser responsdvel, dado o caso, por concidadao estranhos e que permanecem anénimos e de aceitar interesses gerais devem ser apenas esperados de cidadios de coletividades liberais. Por isso as virtudes politicas, mesmo quando so apenas "cobradas" em forma de troco, so essenciais para a existéncia de uma democracia. Elas pertencem a socializagio nas priticas e modos de pensamento de uma cultura politica liberal. O status da cidadania, até certo ponto, esté encaixado numa sociedade civil que vive de fontes espontaneas -se se quiser, "pré-politicas". Disso nao segue que o Estado liberal seja ineapaz de hitps twit foha.uol.combafp/maisfs2404200507. im 3 osi0siz023, 10:31 Foha de S Paulo -O cisma do século21 - Jirgen Habermas: "Os secularizados ndo davem nagar potencial de verdade a v. reproduzir seus pressupostos motivacionais a partir de seus proprios efetivos seculares. Os motivos para uma participag&io dos cidados na formagio politica de opinides e vontades alimentam-se, por certo, de planos de vida éticos e formas de vida culturais. Priticas democriticas, porém, desenvolvem uma dindmica politica propria. O Estado de Direito da Constituigao democratica nao garante, de fato, somente liberdades negativas para os cidadaos civis preocupados com seu proprio bem-estar; com a dispensa de liberdades comunicativas, ele também mobiliza a participagdo dos cidadios na disputa piblica acerca de temas que concernem a todos coletivamente. Assim, por exemplo, nos debates atuais em torno da reforma do Estado de Bem-Estar Social, da politica de imigragao, da Guerra do Iraque e da eliminagao do servigo militar obrigatério, trata-se no somente de politicas singulares mas sempre, também, da interpretagio duvidosa dos principios constitucionais e, implicitamente, do modo como nés, a luz da diversidade de nossos modos de vida culturais, do pluralismo de nossas concepgdes de mundo e conviegdes religiosas, queremos nos compreender como cidadaos da Alemanha e como europeus. De fato, numa retrospectiva histérica, um pano de fundo religioso comum, uma lingua comum e, sobretudo, 0 despertar da consciéncia nacional foram benéficos para 0 surgimento de uma solidariedade cidada altamente abstrat As disposigdes republicanas nesse meio tempo, porém, desprenderam-se amplamente desses lastros pré-politicos. Pensem-se nos discutsos ético-politicos acerea do Holocausto e da criminalidade em massa: eles tornaram os cidadios alemies conscientes da Constituigdo como aquisigao. 3. De acordo com as consideragées feitas até agora, a natureza secular do Estado constitucional democratico nao apresenta nenhuma fraqueza intrinseca ao sistema politico como tal. Com isso, ndo esto sendo colocadas de lado causas externas. ‘Uma modernizagao descarrilada da sociedade no seu todo, poderia muito bem tornar o vinculo democritico frouxo e enfraquecer 0 tipo de solidariedade para o qual o Estado democritico, sem que a possa obrigar juridicamente, esta orientado. Evidéncias para um tal esmigalhamento da solidariedade civica mostram-se no contexto mais amplo de uma dinimica politicamente descontrolada formada pela economia mundial e a sociedade mundial. Mercados, que no podem ser democratizados como administrages estatais, assumem, de modo crescente, fungSes de comando em setores da vida que até entio eram mantidos coesos de forma politica ou pelas de formas de comunicagao pré=politicas, Dessa forma, no somente esferas privadas, em uma taxa crescente, so redirecionadas para mecanismos de agdo cuja orientagdo é o sucesso, orientag’io que em cada caso depende de preferéncias proprias; também a esfera que & vencida pelas pressdes piblicas de legitimagao esté encolhendo. O privatismo civico é fortalecido pela desencorajadora perda de fungao de uma formagio de opinides e vontades tps twit foha.uol.combafpimaisfs2404200507 nim a7 osi0siz023, 10:31 Foha de S Paulo -O cisma do século21 - Jirgen Habermas: "Os secularizados ndo davem nagar potencial de verdade a v. democritica, que por enquanto somente funciona nas arenas nacionais pela metade e por isso nfo alcanga mais os processos decisérios deslocados para planos supranacionais. Também a esperanga, em via de desaparecer, de um poder de configuragao politico da comunidade internacional estimula a tendéncia da despolitizagio dos cidadios. Em vista dos conflitos ¢ das gritantes injusticas sociais de uma sociedade mundial altamente fragmentada, cresce a decepgdo com cada novo insucesso no caminho (primeiramente adotado apés 1945) de uma constitucionalizagao do direito dos povos. ‘Um ceticismo radical quanto & razao é, por prinefpio, estranho & tradigo catdlica, Mas o catolicismo teve dificuldade para lidar, até os anos 60 do século passado, com © pensamento secular do humanismo, do iluminismo ¢ do liberalismo politico, Assim, hoje novamente encontra ressonancia o teorema de que uma modernidade contrita s6 pode ser auxiliada para fora de um beco sem saida por meio de uma orientagdo religiosa dirigida para um ponto de referéncia transcendental. Considero melhor a questo se uma modemnidade ambivalente ira se estabilizar a partir das forgas seculares de uma razo comunicativa, que nao deve ser levada ao extremo por meio de uma critica da razo, mas que deve ser tratada de forma nio-dramatica, como uma questdo empirica em aberto. Com isso, no quero incluir 0 fenémeno da permanéneia da religido em um ambiente ainda como um fato puramente social. uularizado 4, Em oposigio & moderagao ética de um pensamento pos- metafisico, do qual subtrai-se todo conceito obrigatério acerca da vida boa e exemplar, nas Escrituras sagradas e nas tradigdes religiosas articularam-se intuigdes acerca do erro € da libertagdo, do fim salvador de uma vida experimentada como sem solugo, que, por séculos, foram sutilmente soletradas até a exaustio e mantidas hermeneuticamente despertas. Por isso, na vida comunitéria de sociedades religiosas, contanto que elas somente evitem o dogmatismo a coago moral, pode permanecer algo intacto que alhures se perdeu e que, somente com o conhecimento profissional de especialistas nao pode ser restabelecido -refiro-me a possibilidades de expressio e sensibilidades suficientemente diferenciadas para uma vida fracassada, para patologias sociais, para © malogro de projetos individuais de vida e para a deformagio de contextos desfigurados de vida. A interpenetraco entre cristandade e metafisica grega ndo produziu apenas a forma espiritual da dogmatica teoldgica e a helenizagdo -nio em todos os aspectos- benéfica da cristandade. Também fomentou uma apropriagio de contetidos genuinamente cristéos pela filosofia, Esse trabalho de apropriagdo transformou o sentido originariamente religioso, mas nao o deflacionou ou consumiu de modo que o esvaziasse. A tradugdo da crenga na imagem de Deus presente no homem para a dignidade igual -e a ser necessariamente observada por todos os homens- é uma tal tradugo salvadora, Ela torna acessivel 0 contetido de conceitos biblicos para além das fronteiras de uma comunidade religiosa para o piblico genérico dos que nao eréem ou tps twit foha.uol.combafp/maisfs2404200507 nim sr osi0siz023, 10:31 Foha de S Paulo -O cisma do século21 - Jirgen Habermas: "Os secularizados ndo davem nagar potencial de verdade a v. eréem em outra coisa, Benjamin foi um que as vezes obtinha sucesso em tais tradugées. Assim, € do proprio interesse do Estado constitucional circular de forma que mantenha contato com todas as fontes culturais das quais se alimenta a consciéneia normativa e a solidariedade dos cidadios. Essa consciéncia, que se tornou conservadora, espelha-se no discurso da "sociedade pés- secular" Com isso ndo se aponta apenas para o fato de que a religido se afirma num ambiente crescentemente secular e de que a sociedade, por agora, conta com a permanéncia das comunidades religiosas, O termo "pés-secular” também no confere is sociedades religiosas apenas o reconhecimento publico pela contribuigdo funcional que ela executa em vista da reprodugdo de motivos e atitudes desejéveis. Na consciéneia publica de uma sociedade pés-secular, espelha- se muito mais um juizo normativo que tem conseqiiéncias para o contato politico entre cidadios ndo-crentes e crentes. 5. De um lado, a consciéncia religiosa foi forgada a processos de acomodagao. Toda religido é, originariamente, "imagem do mundo” ou "doutrina compreensiva", também no sentido de que reivindica a autoridade de estruturar uma forma de vida no seu todo. Essa reivindicagdo de um monopélio interpretativo e de uma configuragio abrangente da vida a igreja teve de abandonar devido as condigdes impostas pela secularizago do saber, da neutralizagao da violéncia do Estado e da liberdade geral de credo. Com a diferenciagao funcional de sistemas sociais parciais, também a vida das comunidades religiosas separa-se dos seus ambientes sociai O papel do membro da comunidade diferencia-se daquele do cidadao. E, como o Estado liberal se direciona para uma integragio politica dos cidadios que ultrapasse um mero modus vivendi, essa diferenciagdo das instancias das quais alguém ¢ membro nao pode se esgotar numa acomodagao cognitivamente despretensiosa do etos religioso a leis da sociedade secular impostas. Muito mais do que isso, 0 ordenamento juridico universalista © a moral social igualitéria precisam ser unidos, a partir de dentro, ao etos da comunidade de tal forma que um, consistentemente, resulte do outro Essa expectativa normativa, com a qual o Estado liberal se defronta com as comunidades religiosas, coincide com os proprios interesses delas medida que se lhes abre a possibilidade de desempenhar, para além do espago publico politico, uma influéneia propria sobre a sociedade como um todo. De fato, o peso das conseqiiéneias da tolerancia, como mostram as regras de aborto mais ou menos liberais, nao se divide simetricamente entre crentes e ndo-crentes. A compreensdo da tolerdncia propria de sociedades pluralistas que possuem uma Constituigio liberal nao encoraja apenas 08 crentes, no convivio com quem nao cré ou eré de outro modo, a perceber que eles precisam contar, de modo racional, com a permanéncia de um dissenso, Por outro lado, a mesma percepgio, no quadro de uma cultura politica liberal, é exigida dos ndo-crentes no contato com os crentes. -s de mundo, da violéncia Aneutralidade, quanto as concepg tps wii! foha.uol.combafp/maisfs2404200507 im ar osi0siz023, 10:31 Folha de S Paulo -O cisma do século 21 - Jirgen Habermas: "Os secularizados no do Estado -que garante as mesmas liberdades éticas para cada cidadio- & incompativel com a generalizagao politica de uma visdo de mundo secularizada. Cidadaos secularizados, enquanto se apresentarem nos seus papéis de cidadaos, nao devem negar, fundamentalmente, um potencial de verdade a visdes de mundo religiosas nem colocar em questdo o direito dos concidadaos crentes de contribuir, por meio de uma linguagem religiosa, para com discusses pablicas. Uma cultura politicamente liberal pode esperar até mesmo dos seus cidadaos secularizados que tomem parte dos esforgos em traduzir contribuigdes relevantes da linguagem religiosa para uma linguagem que seja publicamente acessivel. Copyright: Academia Catélica da Baviera, ‘Tradugdo de Erika Werner, Texto Anterior: O cisma do século 21 Proximo Texto: Quem é Habermas indice yam negar potencial de verdade av. Copyright Empresa Folha da Manhd SIA. Todos os dios reservados. ‘lalqer meio de comunicagdo,elatbrio ou impress, sem aulorizagdo escria da Falnagrass. tps twit foha.uol.combafp/maisfs2404200507 nim roiida a reprodugdo do contaido desta pagina em a

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