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PENSÃO

POR
MORTE
PENSÃO POR MORTE

A pensão por morte é um benefício que será concedido para os dependentes


daquele segurado que faleceu estando ou não aposentado.

Art. 74 da Lei 8.213/91. A pensão por morte será devida ao conjunto


dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a
contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após
o óbito, para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90
(noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no
inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
PENSÃO POR MORTE

•ÓBITO OCORRIDO ATÉ 13.11.2019- APLICA-SE LEI 8213.91;

•ÓBITO OCORRIDO A PARTIR DE 14.11.2019- APLICA-SE A EC 103.2019.

São requisitos para a concessão da pensão por morte:

1) Qualidade de segurado no momento do óbito;


2) Evento morte;
3) Existência de dependentes.
PENSÃO POR MORTE

I. Dependentes da Previdência Social

Os dependentes estão enumerados nos incisos. I a III do art. 16 da lei 8.213/91.


Cada inciso corresponde a uma classe de dependentes.

A dependência econômica dos dependentes de classe 1 é presumida e a das


demais deve ser comprovada (art. 16, § 4º da Lei 8.213/91).
PENSÃO POR MORTE

A) Dependentes de Classe 1

São dependentes de classe 1:

• o cônjuge,
• o companheiro,
• o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

B) Dependentes de Classe 2

São dependentes de classe 2: os pais.


PENSÃO POR MORTE
C) Dependentes de Classe 3

São dependentes de classe 3:

• o irmão de qualquer condição menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que


tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, nos termos do
regulamento.

OBS: Exclusão Entre Dependentes


A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às
prestações os das classes seguintes (art. 16, § 1º da Lei 8.213/91).

Ou seja, se o segurado falecido possui, como dependentes, a mãe e a esposa,


apenas a esposa receberá o benefício.
PENSÃO POR MORTE

II. Pensão Por Morte e Habilitação dos Dependentes

Lei 8.213/91. Art. 76. A concessão da pensão por morte não será protelada pela
falta de habilitação de outro possível dependente, e qualquer inscrição ou
habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só
produzirá efeito a contar da data da inscrição ou habilitação.
PENSÃO POR MORTE

III. E O CÁLCULO DO VALOR?

Art. 75. O valor mensal da pensão por morte será de cem por cento do
valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria
direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu
falecimento, observado o disposto no art. 33 desta lei.
PENSÃO POR MORTE

IV. Como era calculada a pensão por morte DO SEGURADO NÃO


APOSENTADO antes da Reforma?

1) Achávamos o salário de benefício com base na média dos 80%


maiores salários de benefício;

2) Calculávamos uma aposentadoria por invalidez: alíquota de 100%


sobre esse o SB;

3) Pensão: Alíquota de 100% sobre a aposentadoria por invalidez.


PENSÃO POR MORTE

V. Como é calculada a pensão por morte DO SEGURADO NÃO


APOSENTADO após a Reforma?

1) Achávamos o salário de benefício com base na média dos 100% salários


de benefício;

2) Calculamos uma aposentadoria por invalidez: alíquota base de 60% mais


2% para cada ano que passar os 15 anos de tempo de contribuição, se
mulher, ou 20 anos de tempo de contribuição, se homem. Esse percentual
será aplicado sobre o SB;

3) Pensão: Alíquota de 50% + 10% por dependente. Essa alíquota irá incidir
sobre a aposentadoria por invalidez.
PENSÃO POR MORTE

VI. Concessão de pensão no caso de morte presumida

A morte presumida, em resumo, ocorre quando a pessoa desaparece e não é


possível encontrar o corpo para declarar o óbito. Assim, ao contrário da
maioria dos casos, não há certidão de óbito para requerer o benefício de
pensão por morte.

a Lei 8.213/91 previu algumas especificações. Vejamos o que dispõe o art. 78


da norma:
PENSÃO POR MORTE

Art. 78. Por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial
competente, depois de 6 (seis) meses de ausência, será concedida pensão
provisória, na forma desta Subseção.

§ 1º Mediante prova do desaparecimento do segurado em consequência de


acidente, desastre ou catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória
independentemente da declaração e do prazo deste artigo.

Com efeito, para a concessão de benefício previdenciário, o prazo para a


declaração de ausência é de 6 meses do desaparecimento.
PENSÃO POR MORTE

a) Provas para a concessão da pensão por morte

Há duas datas a partir das quais o requerente pode receber o benefício: a contar da
decisão judicial que declara a ausência ou a contar do evento nos casos de
catástrofe.

Em ambos os casos, as provas a serem utilizadas costumam ser parecidas.


Boletim de ocorrência do desaparecimento, reportagens em jornais e na internet
sobre o caso, declaração do empregador do último dia de trabalho do
desaparecido, dentre outras.
PENSÃO POR MORTE

b) Pensão por morte presumida é provisória

Cumpre destacar que a concessão de pensão por morte presumida é provisória.


Em outras palavras, caso o segurado retorne, o benefício será cessado
imediatamente.

No entanto, não haverá necessidade de devolução dos valores recebidos, salvo


comprovada má-fé (art. 78, §2º, da Lei 8.213/91).
PENSÃO POR MORTE

VII. ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS NA EC 103/19

Não é possível a cumulação de pensão por morte de dois cônjuges ou


companheiros de um mesmo regime previdenciário, sendo possível que o
dependente escolha o melhor.

Não necessariamente o maior, será o melhor para a dependente.


Devemos fazer essa análise em cada caso concreto.
Vejamos o que estabelece o artigo 24 da EC 103/19:

Art. 24. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por
cônjuge ou companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência social,
ressalvadas as pensões do mesmo instituidor decorrentes do exercício de cargos
acumuláveis na forma do art. 37 da Constituição Federal.
§ 1º Será admitida, nos termos do § 2º, a acumulação de:

I - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de


previdência social com pensão por morte concedida por outro regime de
previdência social ou com pensões decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal;
Vejamos o que estabelece o artigo 24 da EC 103/19:

II - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de


previdência social com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de
Previdência Social ou de regime próprio de previdência social ou com proventos
de inatividade decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e
142 da Constituição Federal; ou

III - pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142
da Constituição Federal com aposentadoria concedida no âmbito do Regime
Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social.
Vejamos o que estabelece o artigo 24 da EC 103/19:

§ 2º Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é assegurada a


percepção do valor integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada
um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com as
seguintes faixas:

I - 60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário-mínimo, até o
limite de 2 (dois) salários-mínimos;

II - 40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários-mínimos, até
o limite de 3 (três) salários-mínimos;

III - 20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários-mínimos, até o
limite de 4 (quatro) salários-mínimos; e

IV - 10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários-mínimos.


Vejamos o que estabelece o artigo 24 da EC 103/19:

§ 3º A aplicação do disposto no § 2º poderá ser revista a qualquer tempo, a


pedido do interessado, em razão de alteração de algum dos benefícios.

§ 4º As restrições previstas neste artigo não serão aplicadas se o direito aos


benefícios houver sido adquirido antes da data de entrada em vigor desta
Emenda Constitucional.

§ 5º As regras sobre acumulação previstas neste artigo e na legislação vigente na


data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderão ser alteradas na
forma do § 6º do art. 40 e do § 15 do art. 201 da Constituição Federal.
AUXÍLIO
RECLUSÃO
Art. 80. O auxílio-reclusão, cumprida a carência prevista no inciso IV do caput
do art. 25 desta Lei, será devido, nas condições da pensão por morte, aos
dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime
fechado que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de
auxílio-doença, de pensão por morte, de salário-maternidade, de
aposentadoria ou de abono de permanência em serviço.

§ 1º O requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial que


ateste o recolhimento efetivo à prisão, e será obrigatória a apresentação de
prova de permanência na condição de presidiário para a manutenção do
benefício.
§ 2º O INSS celebrará convênios com os órgãos públicos responsáveis pelo
cadastro dos presos para obter informações sobre o recolhimento à prisão.
§ 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se segurado de baixa renda aquele
que, no mês de competência de recolhimento à prisão, tenha renda, apurada nos
termos do disposto no § 4º deste artigo, de valor igual ou inferior àquela prevista no
art. 13 da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, corrigido pelos
índices de reajuste aplicados aos benefícios do RGPS.
§ 4º A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de
baixa renda ocorrerá pela média dos salários de contribuição apurados no período
de 12 (doze) meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão.
§ 5º A certidão judicial e a prova de permanência na condição de presidiário poderão
ser substituídas pelo acesso à base de dados, por meio eletrônico, a ser
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, com dados cadastrais que
assegurem a identificação plena do segurado e da sua condição de presidiário.
§ 5º A certidão judicial e a prova de permanência na condição de presidiário
poderão ser substituídas pelo acesso à base de dados, por meio eletrônico, a ser
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, com dados cadastrais que
assegurem a identificação plena do segurado e da sua condição de presidiário.
§ 6º Se o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade no período previsto
no § 4º deste artigo, sua duração será contada considerando-se como salário de
contribuição no período o salário de benefício que serviu de base para o cálculo
da renda mensal, reajustado na mesma época e com a mesma base dos
benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.
§ 7º O exercício de atividade remunerada do segurado recluso, em cumprimento
de pena em regime fechado, não acarreta a perda do direito ao recebimento do
auxílio-reclusão para seus dependentes.
§ 8º Em caso de morte de segurado recluso que tenha contribuído para a
previdência social durante o período de reclusão, o valor da pensão por morte será
calculado levando-se em consideração o tempo de contribuição adicional e os
correspondentes salários de contribuição, facultada a opção pelo valor do
auxílio-reclusão.
RESUMINDO:
REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIO DE AUXÍLIO RECLUSÃO:
1. Comprovar a prisão do segurado ( prisão provisória, temporário ou regime fechado)
2. Qualidade de segurado recluso.
3. Possuir dependentes.
4. Segurado preso ser de baixa renda.
5.Segurado não deve estar recebendo nenhuma categoria de remuneração. Segurado ter
cumprido uma carência mínima de 24 meses para prisões ocorridas a partir de 18/01/2019 ( A
partir de 18/06/2019 quando ocorre a perda da carência para reingresso somente é necessário
cumprir ½ ou seja 12 meses de carência).
AUXÍLIO RECLUSÃO

I. DEPENDENTES

• Classe 1 – Cônjuge/companheiro e filhos


Apenas os dependentes da Classe 1 têm a dependência econômica presumida.
Ou seja, as pessoas dessa classe não precisam comprovar para o INSS (ou para
a Justiça, se for o caso) que dependiam do segurado economicamente.
*Na justiça federal da 2ª Região no Rio de Janeiro, alguns juízes no caso da esposa e
companheira exigem a comprovação da dependência econômica, exigência essa que a
lei não faz.
São dependentes da Classe 1:
• Cônjuges.
• Companheiros (referente à união estável).
• Filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos.
• Filho inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou grave (qualquer
idade).
AUXÍLIO RECLUSÃO

I. DEPENDENTES

• Classe 2 – Pais
A Classe 2 considera somente os pais do segurado preso como dependentes.
OBS: Os pais devem comprovar a dependência econômica com o filho preso.
• Classe 3 – Irmãos

• Irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos.


• Irmão inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou grave (qualquer
idade).
• O irmão (de qualquer condição) também deve comprovar que dependia
economicamente do segurado para conseguir se manter.
AUXÍLIO RECLUSÃO

II. O SEGURADO DEVERÁ SER BAIXA RENDA

Todos os anos, o INSS publica uma Portaria Interministerial.

Nessa Portaria, o Instituto diz qual é o valor máximo de renda bruta mensal que o
segurado pode receber para ser considerado de baixa renda.

Ou seja, se o segurado preso possui uma renda bruta igual ou menor que a
estabelecida pelo INSS, ele é considerado uma pessoa de baixa renda.

Mas, o valor da renda bruta é calculado de forma diferente, dependendo da


data da prisão do segurado.
AUXÍLIO RECLUSÃO

II. O SEGURADO DEVERÁ SER BAIXA RENDA

Para as prisões ocorridas até 17/01/2019, o valor da renda bruta mensal é o último
salário recebido pelo segurado.

Importante: o STJ entende que, se o segurado estiver desempregado na hora do


cárcere, o valor do seu último salário é igual a R$ 0,00.

No entanto, se a prisão ocorreu a partir do dia 18/01/2019, a renda bruta mensal vai
ser calculada pela média dos 12 últimos salários do segurado antes da prisão.
AUXÍLIO RECLUSÃO

II. O SEGURADO DEVERÁ SER BAIXA RENDA

Ano Valor máximo da renda bruta mensal


2023 R$ 1.754,18
2022 R$ 1.655,98
2021 R$ 1.503,25
2020 R$ 1.425,56
2019 R$ 1.364,43
2018 R$ 1.319,18
2017 R$ 1.292,43
2016 R$ 1.212,64
2015 R$ 1.089,72
2014 R$ 1.025,81
2013 R$ 971,78
2012 R$ 915,05
AUXÍLIO RECLUSÃO

II. O SEGURADO DEVERÁ SER BAIXA RENDA

Dessa forma, em 2023, por exemplo, o segurado preso deve comprovar que recebe até
R$ 1.754,18 por mês para ter direito ao Auxílio-Reclusão.
SENDO ASSIM:
• Será devido aos dependentes do segurado de baixa renda preso em regime fechado.

• Antes da reforma, o valor da concessão poderia chegar a até o teto previdenciário. Após
a reforma passou a ser limitado a 1 salário mínimo.

• A Portaria de 2023 alterou o valor para configuração da baixa renda. Hoje esse valor é
de R$ 1.754,18 por mês para ter direito ao Auxílio-Reclusão.

Atenção: não confunda o valor máximo da renda bruta mensal (R$ 1.754,18) com o valor
que os dependentes recebem de Auxílio-Reclusão.

• Hoje para verificar a baixa renda, utilizamos o período de 12 meses anteriores a prisão
do segurado e fazemos uma média dos salários de contribuição encontradas no período.
MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO DE AUXÍLIO RECLUSÃO

Renovação de certidão de cárcere – Artigo 80, §1º da lei 8213/91 e artigos 390, 391, I, da IN
128/2022.

Para manutenção do benefício mensal é necessário apresentar certidão judicial e/ou declaração de
cárcere no período de 3 em 3 meses para comprovação da reclusão.

No Estado do Rio de Janeiro, a certidão judicial poderá ser obtida na Vara de Execução Penal, pelo site
https://seeu.pje.jus.br/seeu/, mas são casos em que o segurado recluso já possui uma pena definitiva e
seu processo penal já está em execução. Outra forma é por meio do pedido online das certidões prisionais
no próprio processo criminal que o segurado recluso está respondendo emitidas pelo Tribunal e por meio
do pedido do Atestado de Permanência realizado na Instituição Penitenciária que o segurado recluso se
encontra.

Pedido de recebimento de benefício não pago

Antes de requerer o pedido judicialmente, terá que ser feito por meio do requerimento de
solicitação de pagamento não recebido, via meu inss digital do cliente ou pelo canal do 135.
SALÁRIO
FAMÍLIA
SALÁRIO FAMÍLIA

O Salário-Família é pago em cotas-partes para os requerentes do benefício.

Essas cotas-partes dependem da quantidade de filhos que o segurado possui.

Lembre-se: os filhos devem ter até 14 anos ou serem inválidos/deficientes.

Em 2023, o valor do Salário-Família é de R$ 59,82 para cada filho que se


enquadra na regra.
SALÁRIO FAMÍLIA

I. REQUISITOS:

Você precisa cumprir dois requisitos essenciais para ter acesso ao


Salário-Família:

• ter filho de até 14 anos ou filho de qualquer idade com invalidez/deficiência;


• ter uma renda mensal abaixo do valor limite estabelecido pelo INSS para
cada ano (trabalhador baixa renda).

Observação: não é preciso cumprir nenhum tipo de carência para ter direito ao
benefício.
SALÁRIO FAMÍLIA
I. REQUISITOS:
O fato gerador do benefício do Salário-Família, como o próprio nome sugere, é
você ter filho.
A lei fala, de forma explícita, que o filho deve ter até 14 anos de idade para que
você receba a parte referente àquela criança.
Se o seu filho for inválido/deficiente, não há restrição quanto à idade dele ou
dela.
No que se refere ao segundo requisito, o benefício do Salário-Família somente
é devido aos trabalhadores de baixa renda.
A lei diz que é considerado baixa renda, para fins deste benefício, o trabalhador
que recebe um salário inferior ao estabelecido anualmente pelo INSS.
SALÁRIO FAMÍLIA
I. REQUISITOS:

Em 2023, o valor máximo (bruto) que o requerente do Salário-Família pode


receber para ter direito ao benefício é R$ 1.754,18.

Por exemplo, imagina que você trabalha como motorista em uma empresa,
ganha R$ 1.500,00 por mês e tem um filho de 4 anos.

Como a sua remuneração está abaixo do estabelecido, você tem direito ao


benefício.
SALÁRIO FAMÍLIA
II. VALOR DO SALÁRIO FAMÍLIA:

Em 2023, o valor do Salário-Família é de R$ 59,82 para cada filho que se


enquadra na regra.

Exemplo: uma pessoa vai requerer o Salário-Família e possui 2 filhos, um de


12 anos e outro de 5.

O valor do Salário Família será de R$ 119,64, porque é pago R$ 59,82


referente ao filho de 12 anos + R$ 59,82 referente ao filho de 5 anos.
III. Posso acumular o benefício?

Em regra, o Salário-Família pode ser acumulado com qualquer


benefício do INSS:

• Auxílio-Doença.
• Auxílio-Acidente.
• Salário Maternidade.
• Pensão por Morte.
• Auxílio-Reclusão.
• Entre outros.
III. Posso acumular o benefício?

E mais: o Salário-Família também pode ser acumulado com as aposentadorias.

Há três hipóteses em que pode ocorrer essa acumulação:

• Se você for aposentado por invalidez ou por idade;


• Se você for aposentado (qualquer modalidade) e possuir 65 anos de idade ou
mais, se homem, ou 60 anos de idade ou mais, se mulher;
• Se você for aposentado (qualquer modalidade) e voltar a trabalhar com carteira
assinada.

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