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Trabalho de Compostagem
Trabalho de Compostagem
COMPOSTAGEM
MONITORAMENTO DE COMPOSTEIRAS
Santo André
2023
1. Introdução
2. O Processo de compostagem
Materiais castanhos são ricos em carbono e materiais verdes são ricos em nitrogênio.
Uma compostagem bem-sucedida requer uma mistura equilibrada de materiais verdes e
castanhos para fornecer os nutrientes necessários e manter uma boa estrutura e aeração da
pilha de compostagem. A relação ideal entre carbono e nitrogênio é de cerca de 30 partes de
carbono para 1 parte de nitrogênio. Com isso, é possível notar que a proporção de carbono é
maior do que a de nitrogênio na composteira D1, o que acontece de forma inversa nas demais
composteiras, beneficiando o aumento da temperatura de D1.
Podemos observar de maneira geral que, por conta da composição de matéria orgânica
nas 3 composteiras serem semelhantes, com exceção da adição de esterco animal na
composteira N3, as fases mesófilo e termófila apresentam transições semelhantes em ambas
as composteiras analisadas, assim como a geração de efluentes. Outro ponto importante de
ressaltar é a configuração de montagem da N3, onde não foi utilizado uma tela furada para
evitar a presença de animais indesejados. Não foi possível concluir mudanças claras no
comportamento do substrato presente na composteira N3 devido a ausência de tampa. Talvez
seja possível notar alguma diferença analisando a presença de organismos no composto.
2.10 O que deve ser feito para alcançar e manter a temperatura do substrato na
fase termófila do processo?
Para atingir a fase termófila do processo, é necessário que a proporção C/N esteja de
acordo com o recomendado, uma vez que os microrganismos dependem desses nutrientes
para poderem atuar na quebra das moléculas orgânicas. Se tiver um excesso de carbono, os
microrganismos atuam de forma mais lenta e a temperatura não aumenta. Além disso, é
necessário a aeração, por meio da revira, para que o processo permaneça aeróbico e a taxa de
compostagem se mantenha constante.
Questões aula prática:
Outro fator que pode influenciar na distribuição do microrganismo são os resíduos que
foram utilizados para formar o substrato. Alguns materiais propiciam o crescimento de um
grupo segregado de microrganismos, causando desequilíbrio de biota no meio.
3. Materiais
● Amostras de 4 composteiras,
● 4 placas de petri,
● 1 pipeta automática de 1 mL,
● 4 tubos de ensaio com capacidade para pelo menos 20 mL
● Luria Bertani Agar (LBA)
● Meio Martin,
● 200 mL de solução salina 0,7% NaCl esterilizado,
● 1 frasco esterilizado com capacidade para 90 mL de solução salina
● bico de Bunsen,
● Estufa de incubação;
● Canetas para retroprojetor (preta, verde, azul ou vermelho).
4. Procedimento Experimental
Foi coletado 10g da composteira analisada e colocada em um frasco estéril para que a
amostra fosse dividida em 4 com diferentes concentrações. Depois, elas foram despejadas em
uma placa de petri e em cada uma foi adicionado um meio diferente, LBA ou de Martin, de
acordo com o indicado na Tabela 1.
10 -2 - 1 placa
10 -3 1 placa 1 placa
10 -4 1 placa -
Tabela 1 - diluição de acordo com os meios de cultivo
Imagem 3: MM 10-3
Imagem 4: MM 10-2
5. Análise
10-2 Martin 26 x 10 2
10-3 Martin 0 x 10 3
10-3 LBA 8 x 10 3
10-4 LBA 9 x 10 4
Tabela 2 - Resultados obtidos na observação em 24h.
O mesmo foi feito depois de 120 horas da preparação das amostras. Os resultados
foram apresentados na Tabela 3.
10-2 Martin 44 x 10 2
10-3 Martin 14 x 10 3
10-3 LBA 9 x 10 3
10-4 LBA 14 x 10 4
Tabela 2 - Resultados obtidos na observação em 120 h
Imagem 9: LBA 10-4, 14 colônias
6. Discussão
Comparando os resultados com os obtidos por outras equipes, que foi disponibilizado
pelos professores, é possível identificar uma diferença considerável nos números. Muitas
amostras obtiveram números elevados, maiores que 50 colônias, e até passando de 100. Uma
hipótese é que nossa composteira não teve proliferação suficiente de microrganismos, e assim
não atingiu a fase termófila. Mas isso é refutado pelo gráfico 1, que mostra que entre os
eventos 8 e 10 a composteira D1 passou dos 60 graus celsius.
Outra hipótese possível para isso foi a contaminação das amostras no momento do
manuseio, o que permitiu que bactérias e fungos externos fossem proliferados naquele meio.
A terceira, é que o preparo das amostras obtidas foi feito de forma incorreta, e isso
gerou um baixo número de colônias.
7. Referências