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Entretanto, o que se evidencia com frequência é que a criança, jamais é vista por
inteiro, como membro de uma classe social situada histórica, social e culturalmente,
é seccionada em infinitos comportamentos e/ou habilidades. Esses comportamentos,
mesmo sendo reunidos posteriormente por meio de uma articulação teórica abstrata,
não conseguem resgatar o lugar social da criança como um ser que interage com a
história do seu tempo, modificando-a ao mesmo tempo em que é modicada por ela.
(SOUZA, Solange Jobim. 1994, p. 45).
Assim, a crítica da autora reforça a importância de enxergarmos esses alunos como sujeitos
inseridos no meio social. Quando discutimos em sala de aula os assuntos que rodeavam a
proposta da nossa ementa, sempre tivemos essa preocupação em trazer discursos que tinham o
intuído de ter um olhar mais apurado para as questões dos educandos. Aprendi muito e
consegui abrir meus horizontes para essas questões.
Referências bibliográficas:
CHARLOT, BERNARD. Da Relação com o Saber: Elementos para uma teoria. Artmed, 2000.