You are on page 1of 122

NBR 7821 - ABR 1983 - Tanques soldados para armazenamento de petróleo e

derivados – Procedimento
Origem: Projeto NB-89/1978
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)
CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de Combustíveis Líquidos
F

SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Referências
3 Terminologia
4 Tipos de tanques
5 Material
6 Projeto
7 Fabricação
8 Fundações
9 Montagem
10 Método radiográfico de inspeção das juntas do costado
11 Método de seccionamento para inspeção de juntas horizontais do costado
12 Qualificação dos procedimentos de soldagem, de soldadores e operadores
13 Marcação
14 Divisão de responsabilidades
Anexo A - Normas de referência
Anexo B - Dados típicos de projeto
Anexo C - Fundações
Anexo D - Tetos flutuantes
Anexo E - Alternativa de projeto para costados
Anexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões internas
Anexo G - Projeto de costados de tanques admitindo-se tensões elevadas
Anexo H - Tetos flutuantes cobertos
Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fábrica
Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura do costado
Anexo K - Folha de dados

1 Objetivo1)

1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer as exigências mínimas que devem ser seguidas para materiais, projeto,
fabricação, montagem e testes de tanques de aço-carbono, soldados, cilíndricos, verticais, não enterrados, com teto fixo
ou flutuante, destinados ao armazenamento de petróleo e seus derivados líquidos.

1.2 Com exceção do que estabelece o Anexo F, esta Norma abrange apenas os tanques sujeitos a uma pressão
próxima da atmosférica, permitindo-se que a válvula de respiro do tanque, quando existente, esteja regulada para uma
pressão manométrica máxima de 0,0035 kgf/cm 2, e para um vácuo máximo de 0,0038 kgf/cm 2, ambos os valores
medidos no topo do tanque. O Anexo F estabelece os requisitos adicionais a que devem atender os tanques de teto fixo
dimensionados para pequenas pressões in-ternas, acima de 0,0035 kgf/cm 2.

1.3 Esta Norma inclui também diversas recomendações de boa prática que embora não obrigatórias, podem ser
seguidas ou não, a critério do comprador ou do projetista do tanque. Recomenda-se portanto que no documento de
compra ou de encomenda do tanque, o comprador manifeste explicitamente o seu desejo ou a sua prefe-rência sobre
as recomendações não obrigatórias desta Norma, bem como sobre quaisquer outros pontos em que houver
possibilidade de opção do fabricante ou do montador do tanque.

1) Esta Norma foi elaborada pelo Grupo de Trabalho designado pela Portaria no 75/74, de 21/02/74, do Conselho Nacional do
Petróleo que coordenou os trabalhos do referido Grupo. É proibida a introdução de qualquer modificação nesta Norma, sem a prévia
autorização do Conselho Nacional do Petróleo.

1.4 Esta Norma abrange apenas tanques cujos produtos armazenados tenham temperaturas compreendidas entre os
seguintes limites:

- Temperatura mínima: -6°C

- Temperatura máxima: + 200°C

1.5 O Anexo B desta Norma fornece, sem que sua utilização seja obrigatória, algumas dimensões típicas, espessuras de
chapas do costado e capacidades de tanques construídos de acordo com esta Norma.
1.6 O Anexo E desta Norma apresenta uma alternativa de critério para o projeto de costados de tanques de
armazenamento. O Anexo G fornece um critério especial de projeto prevendo a utilização de aços de alta resistência e
alta resiliência. O Anexo J contém uma alternativa de procedimento para o cálculo das espessuras dos anéis dos
costados de tanques.

1.7 Os Anexos D e H desta Norma apresentam os requisitos a que devem atender tipos especiais de tetos para tanques
de armazenamento. O Anexo D fornece os requisitos para os tetos flutuantes do tipo pontão e para os tetos flutuantes
duplos. O Anexo H fornece os requisitos para um teto flutuante a ser instalado num tanque que já possua um teto fixo na
sua parte superior.

1.8 O Anexo I desta Norma apresenta os requisitos relativos aos tanques totalmente montados na fábrica, cujo diâmetro
não exceda 6 metros.

2 Referências

O Anexo A desta Norma relaciona todas as normas técnicas de referência (normas, especificações, terminologias etc.).

3 Terminologia

Para efeito desta Norma fica estabelecida a terminologia constante da Figura 1.

4 Tipos de tanques

Os tanques cobertos por esta Norma classificam-se, de acordo com o tipo de teto, em:

4.1 Tanques sem Teto

4.2 Tanques de Teto Fixo

4.2.1 Tanques de teto suportado - tanques cujos tetos possuem uma estrutura de sustentação, com ou sem colunas:

4.2.1.1 Tanques de teto cônico suportado.

4.2.1.2 Tanques de teto em domo suportado.


4.2.1.3 Tanques de teto em gomos suportado.

4.2.2 Tanques de teto autoportante - tanques cujos tetos não possuem estrutura de sustentação:

4.2.2.1 Tanques de teto cônico autoportante.

4.2.2.2 Tanques de teto em domo autoportante.

4.2.2.3 Tanques de teto em gomos autoportante.

4.3 Tanques de Teto Flutuante

4.3.1 Tanques de teto duplo.

4.3.2 Tanques de teto pontão.

5 Material

5.1 Chapas

As chapas a serem utilizadas devem estar de acordo com a última edição de uma das seguintes especificações,
respeitadas as modificações e limites indicados nesta Norma. Outros materiais produzidos de acordo com especificações
diferentes das listadas neste capítulo podem ser empregados desde que seja comprovado que tais materiais preenchem
todos os requisitos de uma das especificações deste capítulo e seu uso seja aprovado pelo cliente.

5.1.1 Chapas grossas

ASTM A-36: Aço Estrutural2)


Espessura máxima da chapa: 37,5 mm

ASTM A-283: Chapas de Aço-carbono de Qualidade Estrutural com Resistência à Tração Baixa e Intermediária Graus C
e D apenas
Espessura máxima da chapa: Grau C: 37,5 mm
Grau D: 19,0 mm

ASTM A-285: Chapas de Aço para Vasos de Pressão com Resistência à Tração Baixa e Intermediária. Somente Grau C
Espessura máxima da chapa: 37,5 mm.

ASTM A-573 Chapas de Aço-carbono Estrutural com Tenacidade Melhorada, Grau 70, Modificado
NBR 5006 Chapas Grossas de Aço-carbono de Baixa e Média Resistência para Vasos de Pressão. Somente Grau
BM-21

NBR 6648 Chapas Grossas de Aço-carbono de Baixa e Média Resistência para Usos Estruturais. Graus G-24 e G-
26

2) Nenhum dos materiais listados na Tabela 1 da norma ASTM A-36 poderá ser usado para a construção de tanques a não ser
quando especificadamente permitido por esta Norma.

Quando o rigor das condições de trabalho exigir o uso de materiais de melhor qualidade, chapas de acordo com as
especificações seguintes poderão ser utilizadas, respeitadas as modificações e os limites indicados nesta Norma:
ASTM A-131 Aço Estrutural para Navios
(Qualidade Estrutural Somente)
Espessura máxima da chapa:
Grau A: 12,5 mm
Grau B: 25,0 mm
Grau C não normalizado:
37,5 mm
Grau CS normalizado: 37,5 mm
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, mas
não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, desde que
as chapas preencham os requisitos especificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma.
ASTM A-442 Chapas de Aço-carbono com
Melhores Propriedades de Transição, para Vasos de Pressão
Espessura máxima da chapa: 37,5 mm
ASTM A-516 Chapas de Aço-carbono para
Vasos de Pressão, para Temperaturas de Serviço Baixas e Intermediárias
Espessura máxima da chapa: 37,5 mm
NBR 5001 Chapas Grossas de Aço-carbono, para Vasos de Pressão, para
Trabalho em Temperaturas Baixas e Moderadas Espessura
máxima da chapa: 37,5 mm.
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, mas
não superiores a 75,0 mm, em tanques construídos de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, desde que
as chapas preencham os requisitos especificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma.
ASTM A-537 Chapas de Aço-carbono-Manganês-Silício Tratadas Termicamente para Vasos de Pressão.
Grau A Somente
Espessura máxima da chapa: 37,5 mm
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, mas
não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, desde que
as chapas preencham os requisitos especificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma.
Nota: Chapas fabricadas de acordo com esta especificação podem ser fornecidas sem teste de impacto.

ASTM A-573 Chapas de Aço-carbono Estrutural com Tenacidade Melhorada. Grau 70


Requisitos:
Tensão de escoamento (min): 30 kgf/mm 2
Tensão de ruptura (máx): 63 kgf/mm 2

ASTM A-662 Chapas de Aço-carbono Manganês para Vasos de Pressão para


Serviços em Temperaturas Baixas e Moderadas. Grau B somente
Espessura máxima da chapa: 37,5 mm

NBR 5002 Chapas Grossas de Aço-carbono


para Caldeiras e Outros Vasos de
Pressão, para Trabalho em Alta
Temperatura. Graus 3, 4 e 5.

Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O
fabricante deve indicar na sua proposta a especificação (ou especificações) das chapas que pretende utilizar. Chama-se
atenção para o fato de que o aço carbono sofre uma considerável queda na sua ductilidade quando submetido a baixas
temperaturas, ficando sujeito ao risco de fraturas frágeis catastróficas. A probabilidade de ocorrência dessas fraturas é
tanto maior quanto mais baixa for a temperatura do metal, e quanto maiores forem as espessuras da chapa, o nível de
tensões no material, o tamanho dos grãos e o teor de carbono no aço. Em operação normal dificilmente existe esse
perigo para um tanque, porque os produtos de petróleo são em geral estocados em temperaturas acima da temperatura
de transição dos aços carbono. Pode entretanto haver um sério risco durante o teste hidrostático, não só porque o nível
de tensões no material é mais elevado, como principalmente porque a temperatura da água do teste pode estar bastante
baixa em lugares de clima frio. A ocorrência de fraturas frágeis pode ser evitada adotando-se um aço carbono de melhor
qualidade, que tenha uma temperatura de transição mais baixa. Recomenda-se portanto que para tanques importantes,
nos quais se justifique uma segurança adicional, sejam empregadas para o costado chapas de acordo com a Tabela 1
em função da temperatura mínima esperada para a água do teste hidrostático.

5.1.2 Chapas Finas

ASTM A-570 Chapas Finas e Tiras de Aço-carbono Laminado a Quente de Qualidade Estrutural. Grau C apenas

NBR 6649 e NBR 6650Chapas Finas de Aço-carbono para Usos Estruturais. Graus CF-24 e CF-26.

Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O
fabricante deve indicar na sua proposta a especificação (ou especificações) das chapas que pretende utilizar.
1 - Escotilhas de medição
2 - Chapa do teto
3 - Câmara de espuma
4 - Respiro
5 - Caixas de selagem de gases
6 - Régua externa do medidor de bóia
7 - Bocas de visita no teto
8 - Corrimão do teto
9 - Plataforma da escada
10 - Escada helicoidal de costado
11 - Corrimão
12 - Dreno de fundo
13 - Boca de visita no costado
14 - Termômetro
15 - Saída de condensado
16 - Bocais de entrada e saída de produto
17 - Entrada de vapor de aquecimento
18 - Tubulação de espuma
19 - Porta de limpeza
20 - Chapa do fundo
21 - Misturador
22
23 - Costado
Figura 1 - Tanque e acessórios – Terminologia

Tabela 1 - Chapas de aço carbono para uso no costado de tanques nos quais se justifique segurança
adicional quanto a fraturas frágeis

Temperatura mínima
da água do teste Espessura da chapa (mm)
hidrostático
°C Até 13,2 De 14,0 a 19,0 De 20,0 a 25,0 26,5 ou <

-6 a zero ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr.B ASTM A 516 Gr. 55

zero a 10 ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr. B ASTM A 516 Gr.55

10 a 20 ASTM A-283 Gr. C ASTM A 131.Gr. B

Acima de 20 ASTM A-283 Gr. C

5.2 Eletrodos

Os eletrodos para soldagem manual devem atender às exigências da norma AWS A-5.13) (classes AWS E-60XX e E-
70XX), obedecidas as características de corrente elétrica, de polaridade e posição de soldagem, bem como outras
condições implícitas nesta norma técnica. Entretanto, nos casos em que os materiais a serem soldados possuam
propriedades mecânicas superiores aos eletrodos aqui estabelecidos, deverão ser usadas classes de eletrodos e
procedimentos de forma a se conseguir uma solda com propriedades compatíveis com as dos materiais que serão
soldados.
5.3 Perfis de aço laminado

Os perfis de aço laminado para fins estruturais devem estar de acordo com a última edição das normas NBR 6109,
NBR 6351, NBR 6352, NBR 7007, NBR 7012, NB-143, todas da ABNT; ASTM A-36 e com os padrões do Manual do
AISC para perfis I, H, U e cantoneiras de abas iguais e desiguais. Perfis de aço com adições de cobre poderão ser
usados, desde que especificados pelo comprador.

5.4 Tubos

5.4.1 Os pescoços das conexões ligadas a qualquer tubulação devem ser fabricados com materiais que satisfaçam às
especificações relacionadas a seguir:

- para tubos de diâmetro externo até 273 mm (Tamanho 10): ASTM A-53 ou ABNT NBR 6321 (ASTM A-106);

- para tubos de diâmetro externo maior do que 273 mm (Tamanho 10): chapas ASTM A-285 Grau C, ASTM A-515
Grau 60, ou ASTM A-516, qualquer Grau.

5.4.2 Para conexões não ligadas a tubulações admite-se também o tubo feito de chapa ASTM A-283, Grau C.

5.4.3 Os tubos para estruturas podem ser de aço carbono, conforme a especificação ASTM A-53, devendo o fabricante
discriminar o material que pretende usar.

5.4.4 As luvas devem ser de aço carbono forjado, conforme as especificações da ASTM A-181 ou A-105.

5.5 Flanges

Os flanges de bocais ligados a qualquer tubulação, quando forjados, devem corresponder às exigências da
especificação ASTM A 181; podem, ainda, ser fabricados de chapas ASTM A-285 Grau C, ASTM A-515 Grau 60,
respeitadas as espessuras máximas estabelecidas no item 5.1, ou ASTM A-516 (qualquer espessura). Quanto às
dimensões e furações, os flanges até o tamanho 24 devem obedecer à norma ANSI B 16.5 e os flanges maiores à norma
API-605 salvo quando o comprador especificar em contrário. Não será permitido o uso de flanges fundidos. Os flanges
não ligados a tubulações poderão ser fabricados de chapas cujos materiais estejam de acordo com o item 5.1.1.

5.6 Parafusos e porcas

Os parafusos e as porcas usados para unir tubulações devem estar de acordo com as especificações ASTM A-193, Grau
B-7 e ASTM A-194, Grau 2H, respectivamente. Os parafusos e as porcas para todos os outros fins poderão ser
fabricados de acordo com a especificação ASTM A-307. O comprador deve especificar na ordem de compra o formato
das cabeças dos parafusos e das porcas, e se os parafusos e as porcas devem ter dimensões normais ou reforçadas
(séries normal e pesada, respectivamente).

6 Projeto

6.1 Ligações soldadas

6.1.1 As seguintes definições ficam estabelecidas:

a) solda de topo - solda executada entre duas peças dispostas topo a topo; as faces das peças a serem soldadas
podem ser paralelas ou chanfradas;

b) solda de ângulo - solda de corte transversal aproximadamente triangular, unindo duas superfícies
aproximadamente em ângulo reto, tais como as juntas sobrepostas em “T” ou de quina;

c) solda de ângulo integral - solda de ângulo cuja dimensão é igual à espessura da chapa (ou peça) de menor
espessura dentre as que estão sendo soldadas;

d) solda intermitente - solda de ângulo ou sobreposta cujo cordão é interrompido a espaços regulares;

e) junta de topo simplesmente soldada - junta entre duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-mente no mesmo
plano e soldadas por um só lado;

f) junta de topo duplamente soldada - junta entre duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-mente no mesmo
plano e soldadas pelos dois lados;

g) junta de topo simplesmente soldada e com cobre-junta - junta entre duas peças, topo a topo, dispostas
aproximadamente no mesmo plano, soldadas somente de um lado, usando-se uma tira, barra ou outro elemento
como cobrejunta;
h) junta sobreposta, simplesmente soldada - junta entre duas peças sobrepostas nas quais somente a borda de uma
delas é soldada com solda de ângulo;

j) junta sobreposta, duplamente soldada - junta entre duas peças sobrepostas, nas quais ambas as bordas são
soldadas com solda de ângulo.

3) Esta norma da American Welding Society substituiu a norma ASTM A -233 que foi cancelada.

6.1.2 Dimensão da solda


A dimensão de uma solda será baseada nas seguintes medidas:
a) solda de topo - é a profundidade do chanfro acrescida da penetração de raiz, quando esta for especificada;
b) solda de ângulo - para soldas de lados iguais, a dimensão da solda indica o comprimento cor-respondente ao lado
do maior triângulo isósceles que possa ser inscrito dentro do corte transversal da solda em causa; para soldas de
lados desiguais as dimensões da solda indicam os comprimentos dos catetos correspondentes ao maior triângulo
retângulo que possa ser inscrito dentro do corte transversal da solda em causa.
6.1.3 Restrições sobre juntas soldadas:
a) os pontos de solda não podem ser considerados como tendo qualquer valor de resistência estrutural;
b) as dimensões mínimas das soldas de ângulo devem ser as seguintes:
- chapas até 4,50 mm de espessura: solda de ângulo integral;
- chapas com mais de 4,50 mm de espessura: solda de ângulo com dimensão igual ou superior a um terço da menor
das espessuras das chapas da junta e nunca inferior a 4,5 mm.
c) as juntas sobrepostas simplesmente soldadas são permitidas somente nas chapas do fundo e do teto dos tanques;
d) as juntas sobrepostas devem ter uma sobreposição de, no mínimo, cinco vezes a espessura nominal da chapa mais
fina; a medição desta sobre-posição deve ser feita por ocasião da ponteação; todavia, não é necessário que a
superposição exceda a:
- nos casos de juntas sobrepostas duplamente soldadas 50 mm;
- nos casos de juntas simplesmente soldadas 25 mm.
6.1.4 Juntas típicas
As juntas típicas estão mostradas nas Figuras 2 e 3
6.1.5 Símbolos de solda - são adotados nesta Norma, os símbolos de solda estabelecidos na terminologia NBR 5874.
6.2 Projeto do fundo
6.2.1 Dimensões das chapas
a) a menor espessura nominal das chapas do fundo deve ser de 6,3 mm, excluída qualquer sobreespessura de
corrosão, quando especificada; todas as chapas de fundo, inclusive as recortadas para a periferia (exceto quando
se usam chapas anulares), devem ter uma largura mínima de 1200 mm; recomenda-se que para os tanques de
grande diâmetro (maiores que 25 m) as chapas periféricas do fundo sejam ligadas entre si por soldas radiais de
modo a formar um anel conforme mostra a Figura 4; quando assim dispostas as chapas periféricas denominam-se
chapas anulares, devendo ser ligadas preferivelmente por solda de topo duplamente soldada com penetração total,
ou por solda de topo com cobrejunta inferior. As chapas anulares devem ter o maior comprimento possível e a sua
largura deve ser maior ou igual a 500 mm, mas à medida que o tamanho do tanque aumenta, um estudo deve ser
feito sobre a largura destas chapas devido às altas tensões que são transmitidas pelo primeiro anel do costado às
chapas anulares. As espessuras recomendadas para as chapas anulares em função do diâmetro do tanque, estão
apresentadas na Tabela 2.
Recomenda-se ainda que, no caso em pauta, as demais chapas do fundo sejam distribuídas conforme o que consta
da Figura 4 ou de maneira equivalente. Quando se usam chapas anulares, os 1500 mm adjacentes à periferia devem
ser radiografados ou examinados com ultra-som em 10% das juntas soldadas. Uma junta por soldador ou um mínimo
de duas juntas por tanque devem ser examinadas. Se uma descontinuidade além do permitido por esta Norma for
encontrada, os 1500 mm adjacentes à periferia de mais duas juntas soldadas pelo mesmo soldador devem ser
radiografados. Estes 1500 mm deverão ser radiografados em todas as juntas soldadas pelo mesmo soldador caso
uma outra descontinuidade não aceitável por esta Norma seja encontrada numa junta soldada pelo soldador em
cuja solda radial já havia sido encontrado um defeito;
b) as chapas da periferia do fundo devem obrigatoriamente exceder a borda externa da solda que une o fundo ao
costado de, no mínimo, 25 mm;
c) os tanques para armazenamento, principalmente os de grandes dimensões, transmitem cargas de apoio apreciáveis
às bases dos mesmos; o compra-dor deve tomar todas as medidas necessárias de modo a garantir fundações
adequadas. Detalhes de fundações recomendadas estão indicados no Anexo C.
6.2.2 Métodos de construção - o fundo deve ser construído de acordo com um dos métodos abaixo:
a) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas sobrepostas devem ser razoavelmente retangulares e
esquadrejadas; as juntas do fundo que contenham três sobreposições devem ficar distanciadas, no mínimo, de 300
mm do costado e também entre si; quando as chapas do fundo situadas sob o costado, tiverem soldas sobrepostas,
devem ter as extremidades rebaixadas no local da solda, por ocasião da montagem e antes da soldagem, a fim de
formar uma superfície razoavelmente lisa para apoio das chapas do costado, como mostrado na Figura 5;
b) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas de topo, devem ter as extremidades preparadas para solda de topo
com bordas paralelas ou chanradas em V simples; caso as chapas não sejam chanfradas, a abertura da fresta não
deve ser menor do que 6 mm. As soldas de topo podem ser feitas aplicando-se um cobrejunta de, no mínimo 3 mm
de espessura, ponteado na face inferior de uma das chapas do fundo. Se necessário devem ser utilizados
espaçadores metálicos para que seja mantida a abertura da fresta. O montador poderá submeter outros métodos
de soldagem de topo das chapas do fundo à aprovação do comprador. As juntas do fundo do tanque formadas por
três chapas devem estar distanciadas de, no mínimo, 300 mm uma da outra, e, no mínimo, 300 mm do costado.

6.2.3 União entre as chapas do costado e as do fundo - a união entre as chapas do anel inferior do costado e as chapas
do fundo deve ser executada por meio de solda de ângulo, depositada em cada uma das faces das chapas do costado
(ver Figura 6). A dimensão de tais soldas não deve ser superior a 13 mm, nem inferior à espessura nominal da chapa
mais fina dentre as do costado e do fundo sob o costado, e também não inferior aos valores apresentados na Tabela 3.

Figura 2 - Juntas verticais do costado


Figura 3 - Juntas horizontais do costado

Tabela 2 - Espessura das chapas anulares


Diâmetro nominal do tanque Espessura das chapas anulares
D (m) (mm)
D  25 6,3
25 < D  35 8,0
35 < D  55 9,0
55 < D 11,2
Figura 4 - Distribuição das chapas do fundo quando se usam chapas anulares
Figura 5 - Rebaixo nas juntas sobrepostas das chapas do fundo sob o costado do tanque

Figura 6 - Juntas típicas de fundo e teto


Tabela 3 - Dimensão mínima da solda de ângulo entre o costado e o fundo
Espessura da chapa do costado Dimensão mínima da solda
e (mm (mm)
e5 5
5 < e  20 6
20 < e  30 8
30 < e  40 10

6.3 Projeto do costado


Exemplos de dimensões típicas de tanques e de espessuras de chapas do costado são dados no Anexo B.
6.3.1 Cargas - as cargas radiais isoladas aplicadas aos costados dos tanques tais como as causadas pelas plataformas
ou passadiços elevados entre tanques devem ser distribuídas por meio de perfis estruturais laminados, nervuras de
chapas ou outros elementos, preferivelmente em um plano horizontal.
6.3.2 Dimensionamento das chapas do costado
a) a espessura das chapas de cada um dos anéis do costado deve ser, em qualquer caso, o maior dos três valores
seguintes:
- espessura calculada pela fórmula apresentada na alínea “b” a seguir, em função da densidade do líquido a ser
estocado, acrescida da sobre-espessura para corrosão, definida para cada anel, nos casos em que essa
sobreespessura for indicada;
- espessura calculada pela mesma fórmula da alínea “b” considerando-se a densidade do produto igual a um, sem
o acréscimo da sobreespessura para corrosão;
- espessura mínima dada na alínea “c” a seguir, em função do diâmetro do tanque.
b) a fórmula para o cálculo da espessura de cada anel do costado é a seguinte:
e = 0,040 D (H - 0,3) G
Onde:
e = espessura mínima, em mm
D = diâmetro nominal do tanque, entendendo-se como tal o diâmetro medido na linha de centro das chapas do
costado quando todas as chapas tiverem uma linha de centro comum, ou o diâmetro interno do tanque quando as
chapas tiverem a face interna comum, em metros
H = distância entre a linha do centro da junta inferior do anel considerado à contoneira de reforço da borda superior
do costado, ou à parte inferior de qualquer ladrão que limite o enchimento do tanque, em metros
G = densidade do líquido a ser estocado.
Nota: Esta fórmula deriva-se da expressão teórica da tensão da membrana circunferencial em um cilindrosubmetido
à pressão interna, considerando-se a tensão máxima atuando 300 mm acima da linha do centroda junta horizontal
inferior do anel considerado. O coeficiente numérico da fórmula resulta da consideração de uma tensão máxima de
trabalho admissível de 14,80 kgf/mm 2 e de um fator de eficiência de juntas para soldas verticais de 0,85.
c) a espessura nominal das chapas do costado, não deve ser inferior aos valores apresentados na Tabela 4; entende-
se como espessura nominal a espessura da chapa no tanque logo após a montagem; as espessuras indicadas na
Tabela 4 são baseadas em requisitos de montagem;

Tabela 4 - Espessura nominal mínima para chapas do costado

Diâmetro nominal Espessura nominal


do tanque mínima
D (m) (mm)
D < 15 4,5
15  D < 35 6,3
35  D  60 8,0
60 < D 9,0
d) a critério do comprador ou do projetista pode ser adotada uma sobreespessura para corrosão que deve, nesse caso,
ser acrescentada ao valor calculado conforme o primeiro parágrafo da alínea “a”. Essa sobreespessura pode existir
apenas para alguns anéis, ou pode ser variável de um anel para outro quando a intensidade do ataque corrosivo
esperado não for uniforme ao longo de toda a altura do tanque;
Nota: Embora seja impossível indicar valores para essa sobre espessura devido à variedade de líquidos e de
condições de serviço, chama-se atenção que para alguns petróleo e derivados, com alto teor de enxofre, a perda
de espessura em chapas de aço de tanques pode atingir de 0,3 mm a 0,4 mm por ano, justificando-se assim uma
sobreespessura para compensar essa perda. A borra que se acumula no fundo dos tanques de petróleo bruto pode
também causar uma perda de espessura equivalente.
e) nenhuma chapa do costado de um tanque deve ter espessura nominal superior a 37,5 mm, exceto as chapas
inseridas do costado que podem ter até 75 mm de espessura, inclusive, desde que os materiais sejam usados de
acordo com o que estabelece o item 5.1; denomina-se chapa inserida a chapa de maior espessura do que as
adjacentes, com a finalidade de reforçar aberturas no costado, e, soldadas de topo ao costado do tanque;

f) a largura das chapas do costado deve ser determinada de comum acordo entre o comprador e o fabricante porém,
de preferência, não deve ser inferior a 1800 mm;

g) todas as chapas do costado devem ser apropriadamente esquadrejadas.

6.3.3 Disposição das chapas do costado

a) o costado do tanque deve ser projetado de modo que todos os anéis estejam em posição vertical, respeitadas as
tolerâncias especificadas no item 9.3; o alinhamento das chapas do costado pode ser feito segundo a face interna
ou segundo a linha de centro das chapas; juntas verticais de anéis adjacentes devem estar defasadas de uma
distância de cinco vezes a espessura nominal do anel mais espesso dos anéis em questão. Entretanto, esta
exigência não precisa ser aplicada para anéis para os quais a espessura da chapa foi estabelecida de acordo com
o item 6.3.2-c);

b) a fresta de chanfro assimétrica em V ou em U de qualquer junta de topo pode ser dirigida para o lado interno ou
externo do costado, a critério do fabricante;

c) para todos os tanques de teto fixo suportado a borda superior do costado deve ser reforçada com cantoneira de
dimensões mínimas indicadas na Tabela 5. Para outros tipos de tanques, ver os itens 6.5.5 e 6.5.6;

Tabela 5 - Reforço da borda superior do costado, para


tanques de teto fixo suportado

Diâmetro nominal do tanque Cantoneira de topo


D (m) (mm)
D < 10 63 x 63 x 6
10  D  18 63 x 63 x 8
18 < D 75 x 75 x 9

d) a cantoneira de topo pode ser soldada de topo ou sobreposta ao último anel do costado e pode ter a aba horizontal
voltada para o lado interno ou externo do tanque;

e) para tanque de teto cônico com estrutura de sustentação, de diâmetro menor ou igual a 10 m, a borda superior do
costado poderá ser flangeada em substituição à cantoneira superior, de acordo com os detalhes da Figura 6; esta
construção pode ser usada para qualquer tanque de teto auto-portante desde que a área total do flange se eqüivalha
à área da cantoneira necessária; nenhum outro elemento adicional, tal como cantoneira ou barra, deve ser
adicionado ao indicado na Figura 6.

6.3.4 Juntas verticais do costado - as juntas verticais do costado devem ser soldadas de topo e ter penetração total e
fusão completa como obtido por meio de solda de ambos os lados ou por outros meios que resultem numa solda de igual
qualidade, tanto internamente como externamente. O procedimento de solda deve estar qualificado de acordo com o
Capítulo 12.

6.3.5 Juntas horizontais do costado - as juntas horizontais devem ser de topo, duplamente soldadas. Tais juntas devem
ter fusão completa com o metal base, na espessura requerida de solda. A adequação da preparação da chapa ao
procedimento de soldagem deve ser a determinada no item 12.1. As juntas horizontais devem ter penetração total e
fusão completa numa distância de 75 mm de cada lado da interseção com qualquer junta vertical. As demais juntas
devem seguir os requisitos aplicáveis conforme descrito a seguir:

a) as juntas de topo de chanfro simples, incluindo a junção entre a cantoneira superior de reforço e o costado, devem
ter penetração total e fusão completa; como alternativa, a cantoneira superior de reforço pode ser soldada ao
costado por junta sobreposta duplamente soldada;

b) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro, nos casos em que a espessura de qualquer uma das chapas for
menor ou igual a 9,5 mm, devem ter penetração total e fusão completa;

c) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro, nos casos em que ambas as chapas tiverem espessuras
superiores a 9,5 mm, devem ter pelo menos 2/3 de penetração; qualquer falta de pene-tração ou fusão, adicionada
à mordedura (veja item 9.2.1-d)) não deve exceder 1/3 da espessura da chapa mais fina, e a zona com falta de
pene-tração ou fusão deve estar localizada preferencialmente no centro da chapa mais fina 4).

6.3.6 Aberturas no costado

a) serão reforçadas as aberturas no costado de diâmetros maiores que 63 mm; a área mínima da seção transversal do
reforço não será inferior ao produto do diâmetro vertical do furo aberto no costado do tanque, pela espessura da
chapa do costado, determinada de acordo com o item 6.3.2; a área da seção transversal de reforço será medida
segundo um plano vertical que contenha o diâmetro da abertura;

b) só serão consideradas efetivas as seções dos reforços situados na faixa limitada pela distância de um diâmetro da
abertura do costado, medida a partir da linha de centro da abertura, para cima e para baixo; o reforço pode ser
obtido empregando-se qualquer uma das seguintes soluções ou combinações das mesmas;

- flange da conexão soldado no costado, como mostrado na Figura 7, Detalhe A;

- chapa de reforço;

4) Ver item 6.1 - “Ligações soldadas” para descrição, informação e restrições dos tipos de juntas referidas nos itens anteriores.
Veja item 9.2 “soldagem” para detalhes de solda.

- parte do pescoço de uma conexão que pode ser considerada como reforço de acordo com o item 6.3.6-c;

- todo o excesso de espessura da chapa do costado além do requerido pelos item 6.3.2-a, compreendido numa
distância vertical, para cima e para baixo do centro da abertura, igual à dimensão vertical da abertura no costado;

- chapa inserida como mostrado na Figura 35 e especificado no item E-6 do Anexo E desta Norma.

c) as seguintes porções do pescoço de uma conexão podem ser consideradas como parte da área de reforço:

- a que se estende para fora da superfície externa do costado, numa distância igual a 4 vezes a espessura da parede
do pescoço, ou até o ponto de transição se a parede do pescoço sofre redução de espessura dentro dessa
distância;

- a compreendida pela espessura do costado;

- a que se estende para dentro da superfície in-terna da chapa do costado do tanque numa distância igual à
especificada na subalínea acima.

d) a resistência total das soldas que unem o pescoço de uma conexão ao costado, ou a uma chapa de reforço, ou a
ambos deve ser igual à totalidade dos esforços atuantes sobre a abertura do costado feita para a conexão em
questão;

e) a resistência total das soldas que unem a chapa de reforço de uma conexão ao costado, deve ser igual à totalidade
dos esforços atuantes sobre a abertura do costado feita para a conexão em questão;

f) a solda que une a conexão ao costado, ao longo da periferia externa do pescoço da conexão ou da chapa de reforço,
deve ser considerada efetiva apenas para as partes que se localizam fora da área compreendida por linhas verticais
tangentes à abertura no costado; a solda periférica externa deve ser feita em toda a volta da chapa de reforço; a
solda periférica interna deve toda ser considerada efetiva; a resistência da solda efetiva deve ser considerada como
sua resistência ao cisalhamento calculada de acordo com a tensão admissível indicada no item 6.5.3; a solda
periférica mais externa deve ter um tamanho igual ao menor dos valores dentre os das espessuras da chapa do
costado e da chapa de reforço, exceto nos casos em que forem usadas conexões do tipo baixo, conforme Figura 8-
a) e a chapa de reforço se estender até ao fundo do tanque, quando então, o tamanho da parte da solda periférica
que une a chapa de reforço ao fundo deve estar de acordo com o item 6.2.3; a solda periférica interna deve ser
suficiente para suportar o restante da carga;

g) quando duas ou mais aberturas estiverem localizadas tão próximas, que as extremidades das chapas normais de
reforço estejam a uma distância menor do que 10 vezes a espessura da chapa de reforço mais grossa, num mínimo
de 150 mm, elas devem ser reforçadas da seguinte forma:

- todas as aberturas devem ser reforçadas por uma única chapa de reforço, dimensionada pela maior das aberturas
do grupo;
- se as chapas de reforço normais para as menores aberturas do grupo, consideradas separadamente, ficarem
localizadas dentro dos limites da área coberta pela chapa de reforço na abertura maior, as aberturas menores
poderão ser incluídas nestas chapas de reforço sem que sejam aumentadas as dimensões desta chapa;

- se as chapas de reforço normais para as aberturas menores, consideradas separadamente, não ficarem
localizadas dentro dos limites da área coberta pela chapa de reforço normal da abertura maior, as dimensões e a
forma da chapa de reforço do grupo deverão incluir os limites externos das chapas de reforço normais de todas as
aberturas do grupo; a modificação do contorno da chapa de reforço normal da maior abertura para cobrir os limites
externos das chapas de reforço das aberturas menores mais distanciadas deve ser feita em concordância
convergente uniforme a não ser que a chapa de reforço normal de qualquer abertura intermediária esteja localizada
fora dos limites fixados, caso em que a linha de concordância deverá ligar os limites externos das diversas chapas
de reforço normais;

- sempre que uma das aberturas cruzar a linha vertical central de outra, altura total da chapa de reforço final referida
à linha central vertical de qualquer uma das aberturas não deverá ser inferior à soma das alturas das chapas de
reforço normais para as aberturas em causa.

h) recomenda-se que seja evitado, sempre que possível, o cruzamento de qualquer solda de uma abertura com soldas
do costado.

6.3.7 Portas de limpeza5)

a) as portas de limpeza devem satisfazer os seguintes requisitos (Veja Figura 9):

- a abertura deve ser retangular com os cantos superiores arredondados com um raio no mínimo igual a 1/3 da maior
altura livre; a altura ou a largura da abertura livre não devem exceder de 1.220 mm;
- o conjunto completo, inclusive a chapa de reforço, deve estar contido em uma chapa do primeiro anel do tanque;
- caso alguma chapa tenha espessura superior a 16 mm, o conjunto completo, inclusive a chapa do costado, deve
sofrer tratamento térmico de alívio de tensões, a uma temperatura de 600ºC a 650ºC, durante uma hora para cada
25 mm de espessura total.

5) As portas de limpezas devem ser estudadas com atenção especial devido às limitações impostas pelo fundo do tanque e
pelo formato da chapa de reforço. Veja o item 6.6.1 para requisitos de projeto das portas de limpeza, e o item 6.6.4 para
detalhes dimensionais de tamanhos selecionados dessas portas.

b) a área de seção transversal do reforço no costado, em mm 2, acima do topo da abertura, não deve ser menor do
que

K1he
2
Onde:
K1 = coeficiente de área (Figura 10, Detalhe A)

h = maior altura livre vertical da abertura, em mm


e = espessura, em mm, exigida para a chapa do costado de acordo com o item 6.3.2
c) a espessura da chapa de reforço deve ter o valor mínimo de K 2 e, em que K2 é o coeficiente dado na Figura 10,
Detalhe B, e “e” é a espessura mínima exigida para a chapa do costado conforme item 6.3.2;
d) o reforço no plano do costado, deverá ser obtido dentre uma altura L acima do fundo da abertura; a altura L do
reforço do costado acima do fundo da abertura não deve ser maior que 1,5 h e no caso de pequenas aberturas L-h
não deve ser menor do que ou 150 mm; quando tivermos L maior que 1,5 h como conseqüência desse último caso,
só será considerada efetiva a altura da chapa L = 1,5h;
e) o reforço acima referido pode ser obtido por qualquer um dos seguintes elementos isolados, ou em combinação:
- chapa de reforço do costado;
- qualquer espessura adicional que tenha a chapa do costado sobre a espessura mínima requerida no item 6.3.2;
- a parte da chapa do pescoço da porta de limpeza equivalente à espessura da chapa de reforço.
f) a largura da chapa de reforço do fundo, medida na linha do centro da boca de limpeza, deve ser de 250 mm mais a
soma das espessuras da chapa do costado e da chapa de reforço do costado; a espessura mínima da chapa de
reforço do fundo eb, em mm, será determinada pela seguinte fórmula:
h2 b
eb = + H
355.600 171

Onde:

b = largura horizontal livre da abertura (mm)

H = altura do tanque (m)

h = altura livre da abertura (mm)

6.4 Projeto do anel de contraventamento por tanques abertos no topo

Os tanques abertos no topo devem ter anéis de contra-ventamento para manter a circularidade quando estiverem
sujeitos a cargas de vento. Os anéis de contraventamento devem estar localizados no topo ou próximo do topo do anel
superior, e de preferência do lado de fora do costado. As recomendações abaixo sobre anéis de contraventamento
aplicam-se também aos tanques de teto flutuante referidos no Anexo D.

6.4.1 Momento resistente necessário

a) o mínimo momento resistente necessário deve ser calculado pela equação:

2
 V 
Z = 58  D2  H2  
 161 

Onde:

Z = Momento resistente (mm3)

D = Diâmetro nominal do tanque (m)

H2= Altura do tanque, incluindo qualquer projeção acima da altura máxima de enchimento como, por exemplo,
chapas guias para tetos flutuantes (m)

V = Velocidade do vento (em km/h), fornecida pelo comprador, desde que desta não resultem pressões
de obstrução inferiores às preconizadas pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edifícios”

b) para o cálculo do momento resistente contam-se todos os perfis componentes do anel de contraventamento,
e pode-se incluir também um trecho da chapa do costado, de altura igual a 16 vezes a espessura da chapa,
abaixo do anel de contraventamento e, se for aplicável, acima do mesmo; quando o contraventamento for
feito por um anel de cantoneira soldada a topo na parte superior do costado, a altura da aba vertical da
cantoneira deve ser descontada da altura de 16 vezes a espessura da chapa do costado referida acima6).

6) No Anexo B estão dados valores típicos de momentos resistentes para anéis de contraventamento.

Diâmetro
Parafusos (ver Nota 3) Junta (ver Nota 1) Altura H (ver
nominal Boca
Nota 4)
de visita
Quantidade Diâmetro Diâmetro dos furos Diâmetro externo Diâmetro interno Espessura
508 28 19 22 645 508 3 762
610 28 19 22 746 610 3 762
762 42 19 22 898 762 3 914
914 42 19 22 1051 914 3 1067
Notas:
1 - A junta deve ser de amianto comprimido.
2 - Ver Tabelas números 9 a 12.
3 - A linha de centro deve passar no meio do intervalo entre dois parafusos.
4 - Aumentar a altura “H” quando necessário.
5 - Os tipos de flanges e pescoços, e sistemas de construção dos detalhes “A”, “B” e “C” são intercambiáveis.
6 - Podem ser adotados outros detalhes para as bocas de visita quando aprovados pelo comprador.

Figura 7 - Boca de visita do costado


6.4.2 Tipos de anéis de contraventamento

Os anéis de contraventamento podem ser de perfis estruturais, chapas, ou combinações desses elementos ligados por
solda. O contorno externo dos anéis pode ser circular ou poligonal.

6.4.3 Restrições para os anéis de contraventamento

a) o tamanho mínimo de uma cantoneira empregada isoladamente ou como parte componente de um anel de
contraventamento deve ser 63 mm x 63 mm x 6,3 mm; a espessura mínima de qualquer chapa componente de um
anel de contraventamento deve ser 6,3 mm;
b) quando o anel estiver a mais de 600 mm abaixo do topo do costado, o tanque deverá ter no topo da última chapa,
uma cantoneira de reforço de 63 mm x 63 mm x 6,3 mm para chapas de 4,7 mm ou 76 mm x 76 mm x 6,3 mm para
chapas de maior espessura, ou outros reforços de momento resistente equivalente;

c) os anéis de contraventamento sempre devem ter furos de drenagem adequado.

6.4.4 Anéis de contraventamento usados como passadiços

a) os anéis, ou trechos dos mesmos, que forem usados habitualmente como passadiços, devem ter uma largura
mínima de 60 mm (livre da projeção da cantoneira de reforço do topo do costado), devem estar localizados de
preferência 1000 mm abaixo do topo do costado, e devem ter uma balaustrada no lado não protegido e nos seus
extremos;

b) salvo indicações em contrário na ordem de compra, os anéis de contraventamento não serão considerados como
passadiços habituais.

6.4.5 Aberturas para passagem da escada no anel de contraventamento

Quando se faz uma abertura no anel de contraventamento para a passagem de uma escada, o momento resistente da
parte do anel externa à abertura, inclusive nos trechos de concordância, deve satisfazer o disposto no item 6.4.1. O
trecho do costado, adjacente a essa abertura, deve ser reforçado com uma barra ou cantoneira, com a aba maior no
plano horizontal. O outro lado da abertura deve ser reforçado com uma barra ou uma cantoneira com a aba maior no
plano vertical. A área da seção transversal desses reforços deve ser pelo menos, equivalente à área de seção
transversal do trecho do costado incluído no cálculo do momento resistente do anel de contraventamento (item 6.4.1).
Esses reforços, ou outros perfis estruturais, devem proporcionar uma rigidez suficiente em torno da abertura. Os perfis
de reforço devem se estender, para ambos os lados da abertura, de uma distância pelo menos igual à largura mínima do
reforço periférico do anel. Os perfis de reforço externos e laterais devem ser ligados entre si de forma tal a darem o
máximo de resistência ao conjunto.

6.4.6 Suportes para anel de contraventamento

Devem ser previstos suportes para o anel de contraventamento sempre que a largura horizontal do mesmo ultra-passar
16 vezes a espessura da chapa ou perfis de que forem compostos. Os suportes devem ser suficientes para resistir à
carga estática e a eventuais sobrecargas especificadas pelo comprador. Entretanto, o espaçamento destes suportes não
deve exceder de 24 vezes a largura da aba externa de compressão do perfil do anel.

6.4.7 Recomendações sobre as soldas

Devem ser usadas soldas contínuas em todas as ligações que devido à sua posição possam acumular água ou
umidade, que causarão corrosão e manchas de ferrugem no costado do tanque. Nas ligações entre si das diversas
seções do anel de contraventamento, devem ser usadas soldas de topo de penetração total.

6.5 Projeto dos tetos dos tanques

6.5.1 Definições

São adotadas as seguintes definições sobre os tipos de tetos de tanques:

a) teto cônico suportado, é um teto com a forma aproximada de um cone reto, cujo suporte principal consiste em terças
apoiadas em vigas ou em colunas, ou apoiadas em treliças, com ou sem colunas;

b) teto cônico autoportante, é um teto com a forma aproximada de um cone reto suportado apenas pela sua periferia,
e cujas chapas sustentam-se a si mesmas sem o auxílio de vigas radiais ou poligonais;

c) teto em abóbada autoportante, é um teto com a forma aproximada de uma calota esférica, suportado apenas pela
sua periferia, e cujas chapas sustentam-se a si mesmas sem o auxílio de vigas radiais ou poligonais;

d) teto em gomos autoportante, é uma variante do tipo anterior no qual qualquer seção horizontal é um polígono
regular, com tantos lados quantas forem as chapas do teto; e suportado apenas pela sua periferia.

6.5.2 Generalidades

a) todos os tetos e suas estruturas de apoio devem ser projetados para suportar sua carga morta mais uma carga viva
uniforme não inferior a 60 kgf por metro quadrado de área projetada;

b) as chapas do teto devem ter uma espessura míni-ma nominal de 4,7 mm; uma espessura maior pode ser necessária
para tanques de tetos autoportantes; a sobreespessura para corrosão para chapas de tanques com tetos
autoportantes deve ser adicionada à espessura calculada, a não ser quando especificado em contrário pelo
comprador; a sobre-espessura para corrosão para chapas de tetos suportados deve ser adicionada à espessura
mínima nominal;

c) as chapas de tetos cônicos suportados não devem se apoiar diretamente sobre as colunas;

d) todos os membros estruturais devem ter uma espessura igual ou superior a 4,4 mm;

e) as chapas do teto devem ser unidas à cantoneira superior do tanque com uma solda de ângulo contínua somente
no lado superior:

- se a solda contínua entre as chapas do teto e a cantoneira de topo não exceder 5 mm e a inclinação do teto no
ponto em que ele se liga à cantoneira superior não exceder 1 cm em 6 cm, a junta pode ser considerada frágil e,
no caso de uma pressão interna excessiva, a solda romperá antes de o mesmo ocorrer com as juntas do costado
do tanque ou com a junta entre o costado e fundo; o rompimento da solda entre a cantoneira superior e o teto do
tanque poderá ser seguido de flambagem da cantoneira superior;

- quando a dimensão da solda exceder 5 mm ou quando a inclinação do teto no ponto de união com a cantoneira
superior é maior do que 1:6, um respiro de emergência deve ser instalado pelo comprador, de acordo com a norma
API RP 2000 da “American Petroleum Institute”; o fabricante deve providenciar uma conexão de acordo com o
respiro fornecido.

f) para todos os tipos de tetos suportados, as chapas podem ser reforçados por perfis soldados às mesmas;

g) em nenhum caso as chapas do teto ou seus reforços podem ser soldados à estrutura de sustentação;

h) estas regras não podem cobrir todos os detalhes de construção de tetos de tanques; desde que haja aprovação
do comprador, o teto não precisa estar de acordo com os itens 6.5.4, 6.5.5, 6.5.6 e 6.5.7; o fabricante deve fornecer
um teto projetado e construído de forma a ser tão seguro quanto o exigido por esta Norma; atenção especial deve
ser dada ao projeto com relação ao colapso por instabilidade.

6.5.3 Tensões admissíveis

Todos os membros da estrutura devem ser dimensionados de forma que a soma das tensões estáticas máximas não
exceda o seguinte:

a) tração:

- perfis laminados, área líquida, kgf/cm 2 ......................................................1400;

- solda de penetração total em áreas de chapas mais finas, kgf/cm2...........1260.

b) compressão:

- perfis laminados, com deflexão lateral restrita, kgf/cm 2..............................1400;

- solda de penetração total em áreas de chapas mais finas, kgf/cm 2............1400;

- colunas, sobre a área da secão, kgf/cm2:

 L 
2
   
para
L
menor ou igual a 120
1 −  r   33000Y
r  34700  14,22FS
 
 

  L  
2
  
  r   33000Y 
1 − 
 34700  FS 
 
para
L
maior do que 120 e menor ou igual a 131,7
 
r  L 
14,221,6 − 
 200r 

L 10.478.200Y
para maior do que 131,7 2
r L  L 
  1,6 − 
r  200r 

Onde:
L = comprimento da coluna entre apoios laterais (m)
r = menor raio de giração da coluna (m)
3
L L
 
FS = fator de segurança =
5 r r 
3 350 18.300.000

Y = 1,0 (para seções de perfis laminados ou seções tubulares com igual ou maior que 0,015)

200 e  200 e  e
Y= 2 −  ...(para seções tubulares com menor que 0,015)
3 R 3 R R

e = espessura da seção tubular, mm; 6 mm, mínimo para elementos principais em compressão e 4,7 mm,
mínimo, para elementos secundários em compressão
R = raio externo da seção tubular, mm
Nota 1: Para elementos principais em compressão, a razão não deve exceder 180.
Nota 2: Para elementos secundários em compressão a razão não deve exceder 200.

c) flexão

- tração e compressão nas fibras extremas de perfis estruturais laminados ou soldados, com um eixo de simetria no
plano do carregamento, onde o comprimento sem suporte lateral não é maior do que 13 vezes a largura da aba do
perfil, a razão largura/espessura do flange em compressão não é maior do que 17, e a razão da altura da
alma/espessura não é maior do que 70, em kgf/cm 2...................................................................................1540;

- tração e compressão nas fibras extremas de elementos assimétricos, onde o perfil é suportado lateralmente em
intervalos não maiores do que 13 vezes a largura do flange em compressão, em kgf/cm2.........................1400;

- tração nas fibras extremas de outro perfis laminados, soldados, e vigas feitas de chapas, em kgf/cm 2 .....1400;

- compressão nas fibras extremas de perfis laminados, vigas feitas de chapas, e perfis soldados tendo um eixo de
simetria no plano do carrega-mento: o maior dos seguintes valores, em kgf/cm 2;

2
L 844000
14000 − 0,040  ou  1400
r   Ld 
 
A 
 1

Onde:

L = extensão do flange em compressão não suportado lateralmente, cm

r = raio de giração da seção com relação a um eixo no plano do carregamento, cm

d = altura da alma do perfil, cm

Af = área do flange em compressão, cm 2

- compressão nas fibras extremas de outros perfis assimétricos, em kgf/cm 2;

844000
= 1400
Ld
A1

d) cisalhamento:

- solda de ângulo, de bujão, em rasgo, e solda de penetração parcial em junta chanfrada, todas computadas na área
da garganta, em kgf/cm2............................. 950;
- sobre a área total de almas de vigas e longarinas, onde h (altura do perfil, em cm) não é maior do que 60 vezes e
(espessura da alma, em cm), ou quando a alma está adequadamente reforçada, em kgf/cm 2 ..................910;

- sobre a área total de almas de vigas e longarinas, quando a alma não é reforçada, ocasionando que h é maior do
que 60 vezes e, a maior tensão média de cisalhamento, V/A não deve exceder, em kgf/cm 2;

1370
h2
1+
7200e2

Onde:

V = esforço total de cisalhamento, kgf

A = área total, cm2

6.5.4 Tetos cônicos suportados

a) todas as emendas das chapas do teto devem ser feitas por intermédio de cordões contínuos de soldas em ângulo,
feitos apenas pela face superior e com dimensão igual à espessura das chapas que estão sendo soldadas;

b) a declividade dos tetos cônicos suportados deverá ser de 1:15, a menos que um valor maior seja especificado pelo
comprador;

c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou em que a ligação das chapas do teto com a cantoneira de topo seja
feita com solda com dimensão maior do que 5 mm, devem ser colocados respiros de emergência apropriados;

d) as vigas radiais devem ser espaçadas de forma que, no anel mais externo, seus centros não estejam espaçados de
mais do que 2,5 m, medidos ao longo da circunferência do tanque; o espaçamento nos anéis internos não deve ser
maior do que 2,2 m;

e) os elementos estruturais, utilizados como vigas radiais, podem ser de perfis laminados ou fabricados de chapas,
devendo em todos os casos atender ao que estabelecem os itens 6.5.2, 6.5.3 e 6.5.4 desta Norma; pode-se
considerar que as vigas radiais que estejam em contato direto com as chapas do teto que lhes transmitem cargas,
tenham apoio lateral adequado em conseqüência do atrito entre as chapas do teto e as abas sob compressão dessas
vigas, exceto nos seguintes casos:

- treliças usadas como vigas radiais;

- vigas radiais que tenham altura nominal superior a 380 mm;

- vigas radiais que tenham declividade superior a 1:6.

f) as colunas e vigas do teto devem ser feitas de perfis estruturais laminados; podem também ser feitas de tubo de
aço ou de perfis de chapa dobrada desde que aprovado pelo comprador; quando as colunas forem feitas de tubos
deve haver selagem ou um dispositivo adequado de drenagem e ventilação, a critério do comprador;

g) os suportes para as vigas radiais mais externas devem ser soldados ao costado do tanque; devem ser soldadas
guias no fundo do tanque, para evitar movimentos laterais das bases das colunas.

6.5.5 Tetos cônicos autoportantes

Os tetos cônicos autoportantes devem satisfazer os seguintes requisitos, correspondentes a uma sobrecarga de 60
kgf/m2:

 máxima: 37°

 mínimo: 10°

D
emin =  4,5mm
5,64sen θ

emáx. = 12,5 mm
Nota: Os tetos cônicos autoportantes nos quais as chapas do teto sejam reforçadas por perfis soldados às mesmas
não precisam estar de acordo com a espessura mínima indicada na fórmula acima, embora tenham que ter espessura
igual ou superior a 4,5 mm.

A área da seção da cantoneira de topo, em cm 2, somada às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias de
16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto de união mais remoto entre a cantoneira superior e o costado, deve
ser igual ou maior que:

D2
60 tan 

Onde:

 = ângulo do cone do teto com a horizontal, em graus

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

e = espessura nominal das chapas do teto, em mm

6.5.6 Tetos autoportantes abobadados e em gomos

Os tetos autoportantes abobadados e em gomos devem satisfazer aos seguintes requisitos, correspondentes a uma
sobrecarga de 60 kgf/m2:

Rmín = 0,8 D

Rmáx = 1,2 D

R
emin =  4,5mm
2,82

emax = 12,5 mm

Nota: Os tetos autoportantes abobadados ou em gomos nos quais as chapas do teto sejam reforçadas por perfis soldados
às mesmas não precisam estar de acordo com a espessura mínima indicada na fórmula acima, embora tenham que
ter espessura igual ou superior a 4,5 mm .

A área da seção da cantoneira de topo, em cm 2, somada às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias de
16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto de união mais remoto entre a cantoneira superior e o costado,
deve ser igual ou maior que:

DR
30

Onde:

D = diâmetro nominal do tanque, em mm

R = raio de curvatura do teto, em m

e = espessura nominal da chapa, em mm

6.5.7 Ligação da cantoneira de topo do costado para tetos autoportantes

a) as seções da cantoneira de topo do costado devem ser ligadas entre si por soldas de topo de penetração total, não
havendo necessidade de serem aplicados os fatores de eficiência de solda;

b) nos tetos autoportantes, a critério do fabricante, as bordas das chapas do teto podem ser dobradas na horizontal
de forma a possibilitar um maior contato com a aba da cantoneira de topo, facilitando assim as condições de solda;

c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou naqueles com qualquer declividade, quando a dimensão da solda
entre o teto e a cantoneira de topo exceder a dimensão de 5 mm, devem ser previstos respiros de emergência de
acordo com a norma API RP 2000 do “American Petroleum Institute”.
6.6 Conexões e acessórios para tanques

6.6.1 Geral

a) as conexões e acessórios instalados nos tanques construídos de acordo com esta Norma devem obedecer aos
requisitos indicados a seguir, exceto quando o comprador aprovar alternativas de projetos que sejam equivalentes
em resistência, funcionamento e estanqueidade e esta exceção não se aplica às portas de limpeza, as quais devem
estar de acordo com o especificado no item 6.6.4. Conexões com o fundo do tanque são permitidas desde que em
comum acordo entre comprador e fabricante no que diz respeito a detalhes que garantam resistência, estanqueidade
e utilidade equivalentes às conexões do costado mostradas nesta Norma; as conexões e acessórios que satisfaçam
o Anexo E desta Norma são aceitos como alternativas;

b) os cortes feitos a serra ou a maçarico nas bocas de visita, bocais, chapas de reforço, e aberturas do costado devem
ser esmerilhados e as arestas arredondadas. Quando a superfície do corte for completamente coberta por uma
solda, dispensa-se o arredondamento;

c) a quantidade e tamanho das bocas de visita, portas de limpeza e drenos de fundo varia muito conforme as
dimensões dos tanques, o produto armazenado e a prática do usuário; a título de sugestão, as Tabelas 6 e 7
apresentam valores médios aceitáveis de diâmetros e quantidades desses acessórios;

d) todo tanque deve obrigatoriamente ser provido de, pelo menos, uma boca de visita no costado, uma boca de visita
no teto, um dreno, um respiro e uma escada externa de acesso ao teto; no caso de tanques com teto flutuante outras
exigências mínimas devem ser feitas, conforme indicado no Anexo D.

6.6.2 Bocas de visita no costado

a) as bocas de visita no costado devem estar de acordo com a Figura 7 e com Tabelas 8 a 12; as chapas de reforço,
ou cada um dos seus segmentos, devem ter um pequeno furo com rosca de 6,0 mm, para detecção de vazamento
das soldas internas; este furo deve estar localizado próximo à linha de centro horizontal, deve abrir para a atmosfera,
e permanecer aberto após o teste hidrostático do tanque;

b) as bocas de visita podem ser fabricadas por soldas ou feitas com chapas prensadas; as dimensões indicadas nas
Tabelas 8 a 12 abrangem ambos os tipos de construção; estas dimensões são baseadas nas espessuras mínimas
de pescoço exigidas para o tipo de fabricação soldada, e já incluem a tolerância necessária para o adelgaçamento
das chapas em conseqüências da prensagem;

c) o diâmetro máximo da abertura feita no costado deve ser:

- fabricação soldada, o diâmetro interno da boca de visita mais duas vezes a espessura da chapa do pescoço mais
25 mm;

- fabricação prensada, o diâmetro interno da boca de visita mais quatro vezes a espessura da chapa do pescoço
mais 25 mm.

d) nas Tabelas 8 a 12 estão relacionadas dimensões típicas para bocas de visita de 508 mm (20"), 610 mm (24"), 762
mm (30"), 914 mm (36"), para ambos os tipos de construção.

6.6.3 Bocais do costado

a) os bocais do costado devem estar de acordo com as Figuras 8-a), 8-b) e 11 e com as Tabelas 13, 14 e 15; as chapas
de reforço ou cada um de seus segmentos, devem ter um pequeno furo com rosca de 6,0 mm, para a detecção de
vazamento das soldas internas; este furo deve estar localizado próximo à linha de centro horizontal, deve abrir para
a atmosfera, e permanecer aberto após o teste hidrostático do tanque;

b) os detalhes e dimensões aqui especificados referem-se aos bocais instalados com o eixo perpendicular à chapa do
costado; os bocais podem ser instalados também como o eixo no plano horizontal formando um ângulo diferente de
90o com o costado; neste caso, entretanto, a largura da chapa de reforço (dimensão W da Figura 8-a) e Tabela 10)
deverá ser aumentada de uma distância igual ao aumento sofrido pela corda horizontal do corte na chapa (dimensão
Dp da Figura 8-a) e da Tabela 10) quando o referido corte passar de circular para elíptico, em conseqüência do
ângulo de inclinação; os bocais até 76 mm de diâmetro nominal, não ligados a tubulações, destinados a
termômetros, tomadas de amostras e outras finalidades, podem ser instalados em ângulos até 15 o com a
perpendicular ao costado, no plano vertical, sem modificações na chapa de reforço;
c) a linha de centro vertical do flange deve obrigatoriamente passar pelo centro do intervalo entre dois furos
consecutivos do flange;

d) chama-se atenção para o fato de que as tubulações ligadas aos bocais dos tanques podem em certas condições
transmitir esforços consideráveis ao costado do tanque, devido principalmente aos pesos e às reações de dilatações
térmicas; em todos os casos, em vez de reforçar os bocais do tanque, é sempre preferível fazer um projeto adequado
das tubulações externas, de forma que os pesos sejam devidamente suportados, e as reações de dilatação sejam
mantidas dentro de limites razoáveis; os esforços das tubulações externas sobre os bocais do costado podem se
tornar bastante graves nos tanques cujas bases sofrem grandes recalques, porque nesse caso pode ocorrer um
desnivelamento sério entre o tanque e os suportes de tubulação, ficando a parcela dos esforços suportados pelos
bocais muito aumentada; por esse motivo, sempre que forem esperados grandes recalques na base do tanque,
recomenda-se que as extremidades das tubulações sejam sustentadas por um suporte solidário ao próprio tanque,
para evitar o desnivelamento entre o tanque e o suporte de tubulação próximo a ele; essa recomendação é
importante principalmente quando as tubulações forem de grande diâmetro e pouca flexibilidade e a chapa do tanque
de pouca espessura; sempre que forem esperados esforços acima dos usualmente encontrados, o fabricante deve
receber do comprador informações sobre o valor dos esforços previstos.

Tabela 6 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanque de petróleo e produtos escuros

Acessórios
Bocas de visita Bocas de visitas
Diâmetro Portas de limpeza Drenos de fundo
(costado) (teto)
do tanque
Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade Dimensões Quantidade Tamanho
(m)
nominal nominal (mm) do tubo
(mm) (mm)
Até 7,5 1 610 1 508 1 914 x 1219 1 4(*)
7,5 a 27 2
610 2 508 1 914 x 1219 2 4(*)
2
27 a 43 610 1 508
1 2 914 x 1219 2 6(*)
762 1 610
43 a 55 2 610 1 508
2 1219 x 1219 2 8
2 762 2 610
55 a 67 610 2 508 3
3 2 1219 x 1219 8
762 2 610
(*) Veja Tabela 22.

Tabela 7 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanques de produtos claros


Acessórios
Bocas de visita Bocas de visitas
Diâmetro Portas de limpeza Drenos de fundo
(costado) (teto)
do tanque
Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade Dimensões Quantidade Tamanho
(m)
nominal nominal (mm) do tubo
(mm) (mm)
Até 7,5 1 508 1 508 1 914 x 1219 1 2
7,5 a 27 2 610 2 508 1 914 x 1219 1 3
27 a 43 3 610 2 508 1 914 x 1219 2 3
43 a 55 4 610 3 508 1 914 x 1219 2 4
55 a 67 2 610 2 508
2 914 x 1219 2 6
2 762 1 610
(*)
Veja Tabela 22.

Tabela 8 - Espessuras das tampas e dos flanges das bocas de visita do costado (Ver Figura 7
Pressão
Altura equivalente Espessura mínima da tampa (mm)
Espessura mínima do flange (mm)
máxima baseado na
do tanque coluna
Diâmetro da boca de visita (mm) Diâmetro da boca de visita (mm)
(m) hidrostática(*)
(Kgf/cm )2
508 610 762 914 508 610 762 914

6 0,60 7,5 9,5 11,2 12,5 6,0 6,0 7,5 9,5


8 0,80 9,5 11,2 12,5 14,0 6,0 7,5 9,5 11,2
10 1,00 9,5 11,2 14,0 16,0 6,0 7,5 11,2 12,5
12 1,20 11,2 12,5 16,0 17,0 7,5 9,5 12,5 14,0
14 1,40 12,5 14,0 16,0 19,0 9,5 11,2 12,5 16,0
16 1,60 12,5 14,0 17,0 20,0 9,5 11,2 14,0 17,0
20 2,00 14,0 16,0 19,0 22,4 11,2 12,5 16,0 19,0
23 2,30 16,0 17,0 20,0 23,6 12,5 14,0 17,0 20,0
(*)
Para líquido de densidade igual a 1,0.

Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura do Flange de fixação da boca Espessura


costado e do Tamanho do filete Raio Construção usando Construção usando “plug mínima do
flange de de solda aproximado “ring die” de diâmetro die” de diâmetro pescoço
fixação e (mm) (mm) constante constante
Comprimento Largura en(**)
e E(*) (mm) (mm)
(mm) (mm)
A B R L W IDR (mm) DHR (mm) (+) IDP (mm) DHP (mm)
5,0 5 5 5 1168 1397 575 616 508 552 5,0
6,3 5 7 6 1168 1397 572 622 508 559 6,3
8,0 5 8 8 1162 1391 568 622 508 565 6,3
9,5 5 10 10 1156 1378 565 629 508 572 6,3
11,2 5 11 11 1149 1365 562 629 508 578 6,3
12,5 5 13 13 1143 1359 559 635 508 584 6,3
15,0 7 15 14 1137 1346 556 635 508 591 6,3
16,0 7 16 16 1137 1346 552 641 508 597 6,3
18,0 8 18 17 1130 1334 549 641 508 603 6,3
19,0 8 19 19 1124 1327 546 648 508 610 6,3
21,2 10 21 19 1118 1314 543 648 508 616 8,0
22,4 10 23 22 1118 1314 540 654 508 622 9,5
23,6 11 24 22 1124 1321 537 654 508 629 11,2
25,0 13 26 25 1130 1327 533 660 508 635 11,2
26,5 13 27 25 1137 1334 530 660 508 641 11,2
28,0 15 29 25 1137 1334 527 667 508 648 12,5
30,0 15 31 25 1143 1340 524 667 508 654 15,0
31,5 16 32 25 1143 1340 521 673 508 660 16,0
33,5 16 34 25 1149 1346 518 673 508 667 16,0
35,5 18 35 25 1149 1346 514 679 508 673 18,0
37,5 19 39 25 1156 1353 508 686 508 686 19,0
40,0(***) 19 40 29 162 1359 505 686 508 692 19,0
42,5(***) 21 43 29 1168 1365 498 692 508 705 21,2
45,0(***) 23 45 29 1168 1365 495 698 508 711 22,4

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 667 mm


Diâmetro da tampa DC = 730 mm
(*) Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do
costado), o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da
linha de centro do orifício feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser
considerada como reforço; e conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais
casos, o reforço e o filete de solda de fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas
de costado estabelecidas no item 6.3.
(**) A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e
espessura permissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores
constantes da coluna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser,
em conseqüência, reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***) A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
(+) Quando for necessário para a remoção de andaimes ou outras peças internas, o orifício no costado pode ser oval,
com o diâmetro maior horizontal e medindo 740 mm.

Tabela 10 - Boca de visita do costado (610 mm) (ver Figura 7)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura do Flange de fixação da boca Espessura


costado e do Tamanho do filete Raio Construção usando Construção usando “plug mínima do
flange de de solda aproximado “ring die” de diâmetro die” de diâmetro pescoço
fixação e (mm) (mm) constante constante
Comprimento Largura en(**)
e E(*) (mm) (mm)
(mm) (mm)
A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
5,0 5 5 5 1372 1651 676 718 610 654 5,0
6,3 5 7 6 1372 1645 667 724 610 660 6,3
8,0 5 8 8 1365 1638 670 724 610 667 6,3
9,5 5 10 10 1359 1626 667 730 610 673 6,3
11,2 5 11 11 1359 1626 664 730 610 679 6,3
12,5 5 13 13 1352 1613 660 737 610 686 6,3
15,0 7 15 14 1346 1600 657 737 610 692 6,3
16,0 7 16 16 1340 1594 654 743 610 698 6,3
18,0 8 18 17 1334 1581 651 743 610 705 6,3
19,0 8 19 19 1334 1581 648 749 610 711 6,3
21,2 8 21 19 1327 1568 645 749 610 718 6,3
22,4 10 23 22 1327 1568 641 756 610 718 8,0
23,6 10 24 22 1327 1568 638 756 610 730 11,2
25,0 11 26 25 1340 1581 635 762 610 737 11,2
26,5 11 27 25 1340 1581 632 762 610 743 11,2
28,0 13 29 25 1346 1588 629 768 610 749 12,5
30,0 13 31 25 1346 1588 625 768 610 756 15,0
31,5 13 32 25 1353 1594 622 775 610 762 15,0
33,5 15 34 25 1353 1594 619 775 610 768 16,0
35,5 15 35 25 1359 1600 616 781 610 775 16,0
37,5 18 39 25 1365 1607 610 787 610 787 19,0
40,0(***) 18 40 29 1365 1607 610 787 610 794 19,0
42,5(***) 21 43 29 1372 1613 603 794 610 806 22,4
45,0(***) 23 45 29 1378 1619 600 800 610 813 22,4

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 768 mm


Diâmetro da tampa DC = 832 mm
(*) Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do
costado), o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da
linha de centro do orifício feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser
considerada como reforço; e conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais
casos, o reforço e o filete de solda de fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas
de costado estabelecidas no item 6.3.
(**) A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e
espessura permissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores
constantes da coluna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser,
em conseqüência, reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***) A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

Tabela 11 - Boca de visita do costado (762 mm) (ver Figura 7)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura do Flange de fixação da boca Espessura


costado e do Tamanho do filete Raio Construção usando Construção usando “plug mínima do
flange de de solda aproximado “ring die” de diâmetro die” de diâmetro pescoço
fixação e (mm) (mm) constante constante
Comprimento Largura en(**)
e E(*) (mm) (mm)
(mm) (mm)
A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
5,0 5 5 5 1676 2013 829 870 762 806 5,0
6,3 5 7 6 1676 2013 825 876 762 813 6,3
8,0 5 8 8 1670 2000 822 876 762 819 8,0
9,5 5 10 10 1670 2000 819 883 762 826 8,0
11,2 5 11 11 1657 1981 816 883 762 832 8,0
12,5 5 13 13 1657 1981 813 889 762 838 8,0
15,0 5 15 14 1651 1968 810 889 762 845 8,0
16,0 7 16 16 1645 1956 806 895 762 851 8,0
18,0 7 18 17 1638 1949 803 895 762 857 8,0
19,0 7 19 19 1638 1949 800 902 762 864 8,0
21,2 8 21 19 1632 1937 797 902 762 870 8,0
22,4 8 23 22 1632 1937 794 908 762 876 8,0
23,6 8 24 22 1632 1937 791 908 762 883 8,0
25,0 10 26 25 1645 1949 787 914 762 889 8,0
26,5 10 27 25 1645 1949 784 914 762 895 8,0
28,0 11 29 25 1651 1956 629 768 762 749 8,0
30,0 11 31 25 1651 1956 625 768 762 756 8,0
31,5 11 32 25 1657 1962 622 775 762 762 11,2
33,5 13 34 25 1657 1962 619 775 762 768 11,2
35,5 13 35 25 1664 1969 616 781 762 775 11,2
37,5 15 39 25 1365 1607 610 787 762 787 19,0
40,0(***) 15 40 29 1365 1607 610 787 762 794 19,0
42,5(***) 16 43 29 1372 1613 603 794 762 806 22,4
45,0(***) 18 45 29 1378 1619 600 800 762 813 22,4

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 921 mm


Diâmetro da tampa DC = 984 mm
(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado),
o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do
orifício feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e
conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura
permissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da
coluna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência,
reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

Tabela 12 - Boca de visita do costado (914 mm) (ver Figura 7)


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Construção usando Construção usando Espessura
do costado filete de solda Aproximad da boca “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro mínima do
e do flange (mm) o Compriment Largura constante constante pescoço
de fixação (mm) o (mm) en (**)
da boca e (mm)
e E(*) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm) (mm)
(mm)
5,0 5 5 5 1981 2381 981 1022 914 959 5,0
6,3 5 7 6 1981 2381 978 1029 914 965 6,3
8,0 5 8 8 1975 2369 975 1029 914 972 8,0
9,5 5 10 10 1975 2369 972 1035 914 978 9,5
11,2 5 11 11 1962 2350 968 1035 914 984 9,5
12,5 5 13 13 1962 2350 965 1041 914 991 9,5
15,0 5 15 14 1956 2337 962 1041 914 997 9,5
16,0 7 16 16 1949 2324 959 1048 914 1003 9,5
18,0 7 18 17 1943 2318 956 1048 914 1010 9,5
19,0 7 19 19 1943 2311 952 1054 914 1016 9,5
21,2 8 21 19 1937 2305 949 1054 914 1022 9,5
22,4 8 23 22 1937 2305 946 1060 914 1029 9,5
23,6 8 24 22 1937 2305 943 1060 914 1035 11,2
25,0 10 26 25 1949 2318 940 1067 914 1041 11,2
26,5 10 27 25 1949 2318 937 1067 914 1048 11,2
28,0 10 29 25 1956 2324 933 1073 914 1054 12,5
30,0 11 31 25 1956 2324 930 1073 914 1060 15,0
31,5 11 32 25 1962 2330 927 1080 914 1067 15,0
33,5 11 34 25 1962 2330 924 1080 914 1073 16,0
35,5 13 35 25 1968 2337 921 1086 914 1080 16,0
37,5 15 39 25 1975 2343 914 1092 914 1092 19,0
40,0(***) 15 40 29 1975 2343 911 1092 914 1099 19,0
42,5(***) 16 43 29 1981 2350 905 1099 914 1111 22,4
45,0(***) 16 45 29 1988 2356 902 1105 914 1118 25,0
Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 1073 mm
Diâmetro da tampa DC = 1137 mm

(*) Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício
feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e
conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**) A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores espessura da chapa do costado e espessura per
missível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da coluna II.
Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, reduzido, desde
que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***) A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
Nota 1 - Para as dimensões das soldas veja o item 6.3.6 (f)
Nota 2 - Para as conexões usadas em bocais do costado veja o item 6.6.9 “conexões rosqueadas”

Figura 8-a) - Bocais do costado


Nota: emín deverá ser o menor valor entre 19 mm e a espessura de cada uma das partes soldadas.

Figura 8-b) - Bocais do costado


Espessura da chapa mais fina da junta, com um máximo de 12 mm.
** Quando for previsto anel periférico no fundo, a chapa da soleira deverá ser parte deste e portanto com a mesma largura.

Figura 9 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type”


Figura 10 - Coeficiente K1 e K2
Tabela 13 - Bocais do costado (ver Figuras 8-a) e 8-b)
1 2 3 4 5 6 7 (+) 8 (+) 9 (+)

Tamanho Diâmetro Espessura Diâmetro Chapa de reforço Distância Distância mínima do


Do externo mínima do do furo Mínima do centro do bocal ao
bocal do tubo pescoço na costado à fundo do tanque
OD em bocais chapa Dimensã Dimens face do flange Tipo Tipo
(mm) flangeados de o ão J regular baixo
n reforço L(*) W (mm) H C
(mm) DR (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm)
Conexões flangeadas
1 1/2 (++) 48 5,0 51 --- --- 152 152 76

2 (++) 60 5,6 64 --- --- 152 178 89


3 89 7,5 92 267 343 178 203 133
4 114 8,5 117 305 387 178 229 152
6 168 11,2 171 400 495 203 279 200
8 219 12,5 222 483 591 203 330 241
10 273 12,5 276 584 718 229 381 292
12 324 12,5 327 686 838 229 432 343
14 356 12,5 359 749 914 254 457 357
16 406 12,5 410 851 1035 254 508 425
18 457 12,5 460 952 1162 254 559 476
20 508 12,5 511 1054 1283 279 610 527
22 559 12,5 562 1156 1403 279 660 578
24 610 12,5 613 1257 1524 305 711 629
26 660 664 1340 1626 305 762 670
Ver Tabela 14

28 711 714 1441 1746 305 813 721


Coluna 2

30 762 765 1543 1867 305 864 772


32 813 816 1645 1994 330 914 822
34 864 867 1746 2115 330 965 873
36 914 918 1848 2235 356 1016 924
Conexões roscadas (luvas)
3/4 (++) 33 --- 37 --- --- --- 102 76

1 (++) 40 --- 43 --- --- --- 127 76

1 1/2 (++) 56 --- 60 --- --- --- 152 76

2 (++) 73 --- 76 --- --- --- 178 76

(*) A largura da chapa do costado deve ser suficiente para conter a chapa de reforço, deixando uma folga razoável até as soldas
horizontais.
(+) A menos que especificado em contrário pelo comprador, devem sempre ser adotadas as distâncias mínimas dadas nesta Tabela.
(++) Para os bocais, flangeados e roscados, de tamanho 2 e menores, não é obrigatório o uso de chapas de reforço. Neste caso, D
R
será o diâmetro do furo na chapa do costado e a solda “A” será conforme o que consta da coluna 6 da Tabela 14, todavia, as
chapas de reforço podem ser usadas, se assim for desejado.
Tabela 14 - Bocais do costado (ver Figuras 8 - a) e 8-b)

1 2 3 4 5 6
Espessura mínima Diâmetro máximo
do pescoço em do furo na chapa do Tamanho do filete para
bocais flangeados costado (DP), igual
Espessura dos tamanhos: 26, ao diâmetro externo
do costado 28, 30, 32, 34 e 36 do pescoço (OD), Solda A
e da chapa n mais os seguintes
de reforço (mm) valores Solda B Para bocais de Para bocais de
e e E (*) (mm) (mm) Tamanho tamanho 3/4, 1, 1 1/2
(mm)
superior e2
a2 (mm)
(mm)
5,0 5
6,3 7 7
8,0 8 7
9,5 10
11,2 16,0 11 7
13

15,0 12,5 15
16,0 19,0 16 8
18,0 19,0 18 8
19,0 19,0 19 8
21,2 24,0 21 10
22,4 24,0 23 10
23,6 24,0 24 10
8
25,0 27,0 26 11
26,5 14,0 27,0 27 11
28,0 14,0 27,0 29 11
30,0 16,0 32,0 31 13
31,5 16,0 32,0 32 13
33,5 18,0 32,0 34 13
35,5 18,0 35,0 35 15
37,5 19,0 35,0 39 15
40,0 (+) 21,2 38,0 40 15
42,5 (+) 22,4 38,0 43 16
45,0 (+) 22,4 38,0 45 16

(*) Se for usada chapa de espessura superior à exigida pelo item 6.3 (projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do
costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício feito na chapa do costado, a uma
distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e conseqüentemente a espessura da chapa de
reforço pode ser reduzida. Em tais casos, a chapa de reforço e o filete de solda devem estar de acordo com as limitações de projeto
para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(+)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
Tabela 15 - Flanges dos bocais do costado (*) (ver Figuras 8-a), 8-b) e 11)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho Espessura Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Diâmetro interno do
mínima do Externo do Externo do do círculo De dos furos dos flange
do bocal flange Flange ressalto da dos furos Parafusos (mm)
Q A face parafusos (mm)
Sobreposto Pescoço
(mm) (mm) D C
B B
(mm) (mm)
1 1/2 18,0 127 73 98 4 16 13 40
2 19,0 152 92 121 4 19 16 52
3 25,0 190 127 152 4 19 16 78
4 25,0 229 157 190 8 19 16 103

Igual ao diâmetro interno do tubo


6 26,5 279 216 241 8 22 19 155
8 30,0 343 270 298 8 22 19 206
10 31,5 406 324 362 12 25 22 257
12 33,5 483 381 432 12 25 22 308
14 35,5 533 413 476 12 29 25 360
16 37,5 597 470 540 16 29 25 411
18 40,0 635 533 578 16 32 29 462
20 45,0 698 584 635 20 32 29 513
22 47,5 749 641 692 20 35 32 564
24 50,0 813 692 749 20 35 32 614
26 53,0 870 749 806 24 35 32 667
28 53,0 927 800 864 28 35 32 718
30 56,0 984 857 914 28 35 32 768
32 60,0 1060 914 978 28 41 38 819
34 60,0 1111 965 1029 32 41 38 870
36 63,0 1168 1022 1086 32 41 38 921

(*)Para os flanges de tamanhos 1 1/2 a 24, inclusive, as dimensões estão de acordo com a Norma ANSI B.16.5, classe de pressão
150 #. Para os flanges de tamanho 26, ou maior, as dimensões estão de acordo com a Norma MSS-SP 44, classe de pressão 150 #

Nota: O valor “n” indicado para a espessura da solda, é a mínima espessura da parede do tubo (ver Tabelas 13 e 14).

Figura 11 - Flanges dos bocais do costado

6.6.4 Portas de limpeza

a) as portas de limpeza devem estar de acordo com o disposto no item 6.3.7, na Figura 9, e nas Tabelas 16, 17 e 18;
tais portas de limpeza são opcionais e dependem de solicitação específica do comprador;
b) as portas de limpeza fabricadas de acordo com a Figura 37 do Anexo E podem ser usadas desde que haja acordo
específico entre fabricante e comprador;

c) quando uma porta de limpeza for instalada em um tanque assentado diretamente sobre o solo, sem que haja uma
parede de concreto ou de alvenaria apoiando o costado, o suporte da porta de limpeza e a retenção de aterro
embaixo do tanque podem ser feitos por um dos dois seguintes métodos:

- colocar uma chapa vertical de aço, soldada por baixo da soleira, seguindo o contorno do costado, e simétrica com
a porta de limpeza, como mostrado na Figura 12, Detalhe “A”;

- construir uma parede de concreto ou de alvenaria, embaixo do tanque, seguindo o contorno do costado, e simétrica
com a porta de limpeza, como mostrado na Figura 12 Detalhe “B”.

d) quando uma porta de limpeza for instalada em um tanque assentado sobre uma fundação de concreto, deve ser
previsto um rebaixo no concreto, para acomodar a porta de limpeza, como mostrado na Figura 12, Detalhe “C”;

e) quando uma porta de limpeza for instalada em um tanque assentado sobre uma base de terra e dentro de um anel
de concreto circular, deve ser previsto um rebaixo neste anel para acomodar a porta de limpeza, e deve ser
construída uma parede in-terna para suportar a porta de limpeza e conter o aterro, como mostrado na Figura 12,
Detalhe “D”.

6.6.5 Bocas de visita no teto

As bocas de visita no teto devem estar de acordo com a Figura 13 e a Tabela 19.
6.6.5.1 Quando for prevista a possibilidade de execução de serviços de manutenção ou outros, através da boca de visita
no teto, com o tanque em serviço, recomenda-se que a estrutura do teto seja convenientemente reforçada nas
proximidades da boca de visita.
6.6.6 Bocais do teto

Os bocais do teto, flangeados ou rosqueados, devem estar de acordo com as Figuras 14 e 15 e com as Tabelas 20 e 21.
6.6.7 Drenos de fundo

Os drenos de fundo devem estar de acordo com a Figura 16 e a Tabela 22; os drenos de fundo podem ser feitos de aço
fundido.
6.6.8 Suportes para andaimes

Os suportes para andaimes devem estar de acordo com a Figura 17; estes suportes devem estar localizados o mais
próximo possível do centro do teto.

6.6.9 Bocais rosqueados

a) os bocais rosqueados do costado devem estar de acordo com as Figuras 8 a e b e podem ter tamanhos nominais
de 3/4 (19 mm) até 2 (51 mm), inclusive;

b) os bocais rosqueados do teto devem estar de acordo com a Figura 15 e Tabela 21 e podem ter tamanhos de 3/4
(19 mm) até 4 (102 mm), inclusive;

c) tanto os bocais rosqueados do costado como os do teto devem ter rosca interna; o tipo de rosca deve obedecer à
especificação ANSI B2.1 (American Standard for Pipe Threads) ou outra, a critério do comprador.

6.6.10 Plataformas e passadiços

As plataformas e passadiços devem obedecer aos seguintes requisitos:

a) ser totalmente metálicas;

b) largura mínima do piso: 610 mm;

c) o piso deve ser feito de material não derrapante, tipo chapa xadrez, metal expandido, grelha, etc.; a espessura
mínima do piso deve ser de 4,5 mm;

d) altura mínima do corrimão acima do piso: 1000 mm;

e) altura mínima do rodapé do guarda-corpo: 76 mm;

f) distância do rodapé ao piso: 6 mm, mínimo;

g) distância máxima entre os suportes do corrimão: 2500 mm;


h) a estrutura completa deve ser capaz de suportar uma carga concentrada móvel de 450 kgf, e o guarda-corpo deve
ser capaz de suportar um esforço de 90 kgf, aplicado em qualquer direção e em qualquer ponto do corrimão;

i) corrimãos devem ser colocados nos dois lados de qualquer plataforma sendo interrompidos, onde necessário, para
acesso;

j) nas interrupções dos corrimãos qualquer espaço maior do que 150 mm entre o tanque e a plataforma deve ser
fechada com piso antiderrapante;

k) os passadiços entre dois tanques ou entre um tanque e outra estrutura, devem ser suportados de forma a permitir
movimentos relativos das estruturas ligadas por tais passadiços; a finalidade deste procedimento é evitar que haja
transmissão de esforços para outra estrutura à qual o passadiço esteja ligado, no caso de ocorrência de recalque,
deslocamento ou mesmo a explosão do tanque.

Tabela 16 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type” (ver Figura 9)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Dimensão Raios dos cantos Distância Largura do Largura Espaçamento
Abertura Parafuso
Do arco superiores dos flange do especial para
Altura Largura Da chapa Da Da chapa parafusos à (exceto na flange parafusos
de reforço abertur de reforço borda parte na

Diâemtro
Quantidade
Do costado a do do costado externa dos inferior) parte
costado flanges inferior
g(*)
H B W r1 r2 L f1 f2 (mm)
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
203 406 1.168 83 356 32 89 89 83 22 19
610 610 1.829 203 737 32 89 95 89 36 19
914 1.219 2.692 381 1.041 38 102 121 108 46 25
1.219 1.219 3.175 406 1.308 38 102 127 114 52 25

(*)
Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.

Tabela 17 - Espessuras da tampa, flange, e soleira para as portas de limpeza para costado - Tipo nivelada
"Flush Type" ( ver Figura 9)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Dimensões da abertura (altura h x largura b)
Altura máxima 203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do tanque Pressão Espessura mínima (mm)
H equivalente (*) Flange Flange Flange
Soleira Soleira Flange Soleira Soleira
(kgf/cm2) e e e
e tampa
(m) tampa tampa tampa
eb eb ec eb eb
ec ec ec
6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4
10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0
12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0
16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5
18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5

*)
A pressão equivalente é baseada na carga de água.
Tabela 18 - Espessura e altura da chapa de reforço do costado para as portas de limpeza (ver Figura 9)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Espessura do Altura máxima
anel mais baixo do tanque Tamanho da abertura (altura h x largura b)
do costado
H 203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
E
(m) Chapa de reforço do costado
(mm)
Espessura Altura Espessura Altura Espessura Altura Espessura Altura
ed L ed L ed L ed L
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
5,0 21 6,3 356 8,0 870 8,0 1314 8,0 1734
6,3 21 8,0 9,5 895 9,5 1346 9,5 1791
8,0 21 9,5 11,2 908 11,2 1372 11,2 1829
9,5 9 11,2 12,5 889 15,0 1334 15,0 1791
9,5 21 11,2 12,5 914 15,0 1346 15,0 1791
11,2 10 15,0 16,0 857 16,0 1346 16,0 1816
11,2 21 15,0 16,0 889 16,0 1359 16,0 1816
12,5 10 16,0 18,0 851 18,0 1346 18,0 1829
12,5 21 16,0 18,0 889 18,0 1372 19,0 1791
15,0 9 18,0 19,0 845 18,0 1372 19,0 1829
15,0 18 18,0 19,0 876 19,0 1372 21,2 1810
16,0 10 19,0 22,4 845 19,0 1372 22,4 1797
16,0 17 19,0 22,4 851 21,2 1372 22,4 1822
16,0 21 19,0 22,4 857 22,4 1346 22,4 1829
18,0 11 21,2 23,6 845 21,2 1372 23,6 1810
18,0 18 21,2 23,6 845 22,4 1372 23,6 1829
19,0 12 22,4 25,0 845 22,4 1372 25,0 1816
19,0 20 22,4 25,0 845 23,6 1372 26,5 1803
21,2 14 25,0 28,0 845 23,6 1372 28,0 1791
21,2 21 25,0 28,0 25,0 1372 28,0 1810
22,4 14 26,5 30,0 26,5 1340 30,0 1734
22,4 21 26,5 30,0 26,5 1365 30,0 1810
23,6 14 28,0 31,5 28,0 1327 31,5 1791
23,6 21 28,0 31,5 28,0 1359 31,5 1810
25,0 14 30,0 35,5 30,0 1314 35,5 1759
25,0 21 30,0 35,5 30,0 1346 35,5 1784
26,5 14 31,5 37,5 31,5 1314 37,5 1753
26,5 21 31,5 37,5 31,5 1334 37,5 1784
28,0 14 33,5 37,5 33,5 1314 37,5 1746
28,0 21 33,5 37,5 33,5 1321 37,5 1778
30,0 14 37,5 42,5 35,5 1314 42,5 1721
30,0 21 37,5 42,5 35,5 1314 42,5 1753
31,5 21 37,5 42,5 37,5 1314 42,5 1746
33,5 21 40,0 45,0 40,0 1314 45,0 1740
35,5 21 42,5 45,0 42,5 1314 45,0 1734
37,5 21 45,0 356 50,0 845 45,0 1314 50,0 1702

Nota: As dimensões ed e L podem variar dentro dos limites estabelecidos no item 6.3.7.
Figura 12 - Rebaixos para portas de limpeza
Tabela 19 - Bocas de visita no teto (ver Figura 13)

1 2 3 4 5 6 7 8 9
Tamanho Diâmetro do Diâmetro Diâmetro do Número de Diâmetro do Doâmetro
da boca de pescoço da tampa círculo dos parafusos Diâmetro da junta furo no teto externo da
visita DI DT parafusos (mm) ou na chapa chapa de
(mm) (mm) (mm) DP de reforço reforço
(mm) Interno Externo DC DR
DI DT (mm) (mm)
20 508 660 597 16 508 660 524 1067
24 610 762 698 20 610 762 626 1168

Figura 13 - Bocas de visita no teto


Tabela 20 - Bocais flangeados do teto (ver Figura 14)

1 2 3 4 5
Tamanho nominal Diâmetro externo Diâmetro do furo Altura mínima do Diâmetro da chapa
do bocal do pescoço no teto ou na chapa Bocal de reforço
(mm) de reforço H DR
Dc (mm) (mm)
(mm)
1 1/2 48 51 152 127 (*)
2 60 64 152 178 (*)
3 89 92 152 229 (*)
4 114 117 152 279 (*)
6 168 171 152 381 (*)
8 219 225 152 457
10 273 279 203 559
12 324 330 203 610
(*) Para os bocais de tamanho 6 ou menores não é obrigatório o uso de chapas de reforço.

Notas:
1 - Os flanges de pescoço ou sobrepostos, devem estar conforme os requisitos exigidos na norma ANSI B.16.5.
2 - Os flanges cortados de chapa devem estar de acordo com as dimensões para os flanges sobrepostos
Figura 14 - Bocais flangeados do teto

Tabela 21 - Bocais rosqueados do teto


2 3
1
Diâmetro do furo na Diâmetro externo da
chapa do teto ou na chapa de reforço
Tamanho chapa de reforço D P DR
mm mm
3/4 35 100 (*)
1 40 120 (*)
1 1/2 50 130 (*)
2 70 180 (*)
3 100 230 (*)
4 130 280 (*)

(*)
Para bocais destes tamanhos não é obrigatório o uso de chapas de
reforço, porém estas podem ser usadas.
Figura 15 - Bocais rosqueados do teto

Tabela 22 - Drenos de fundo

Distância do centro da Espessura da chapa da


Diâmetro da bacia Profundidade da bacia
bacia ao costado bacia
Tamanho do A B
C e
dreno (mm) (mm)
(mm) (mm)
2 610 300 1070 8
3 910 460 1520 9,5
4 1220 610 2060 9,5
6 1520 910 2590 11,2

Figura 16 - Drenos de fundo


Nota: Quando outros equipamentos ou conexões são fixados no centro do teto tanque, o suporte para andaime
deverá ser locado o mais próximo possível do centro.
Figura 17 - Suporte para andaimes
6.6.11 Escadas

a) os tanques até 6 m de altura podem ter escada vertical com guarda-corpo; o guarda-corpo pode ser dispensado até
uma altura de 2 m;

b) os tanques acima de 6 m de altura devem ter escadas inclinadas, com um patamar a cada 8 m de altura;

c) os tanques de teto fixo devem ter guarda-corpo na periferia do teto até uma distância de aproximadamente 3 m para
cada lado da escada de acesso ao teto; onde houver outro ponto de operação próximo à periferia, deve ser previsto
um segmento de guarda-corpo;

d) a largura mínima da escada deve ser 600 mm;

e) o ângulo máximo, com a horizontal, permitindo para a escada é de 50º; recomenda-se que seja adotado o mesmo
ângulo de inclinação para as escadas de um grupo de tanques na mesma área;

f) a profundidade mínima do degrau deve ser 200 mm;

g) sendo p o passo (distância horizontal entre as bordas dianteiras de dois degraus consecutivos) e h a altura entre
dois degraus consecutivos, deve ser obedecida a seguinte relação (ver Figura 18); 610 mm 2 h + p 660 mm;

h) os degraus devem ser feitos de material antiderrapante como chapa xadrez, metal expandido, grelha, etc.; a
espessura mínima dos degraus deve ser de 4,5 mm;

i) o corrimão da escada deve unir-se ao corrimão da plataforma sem diferença apreciável de altura; a altura do
corrimão da escada em relação à borda dianteira do degrau deve estar compreendida entre 750 mm e 850 mm;

j) a distância máxima entre os suportes do corrimão da escada, medidas na inclinação da mesma, deve ser de 2500
mm;

k) a estrutura completa deve ser capaz de suportar uma carga concentrada móvel de 450 kgf e o guarda-corpo deve
ser capaz de suportar um esforço de 90 kgf, aplicado em qualquer direção e em qualquer ponto do corrimão;

l) devem ser colocados corrimãos em ambos os lados das escadas retas e também das escadas helicoidais quando
a sua distância ao costado do tanque for superior a 200 mm;
m) as escadas helicoidais devem ser integralmente suportadas pelo próprio tanque devendo o primeiro degrau estar
afastado do solo.

7 Fabricação

7.1 Generalidades

7.1.1 Mão-de-obra

a) todo o trabalho de fabricação deverá obedecer aos requisitos desta Norma, salvo alternativas permissíveis,
devidamente explicitadas pelo comprador; a mão-de-obra e o acabamento deverão ser de primeira qualidade, e
todas as etapas dos serviços devem ser detalhadamente inspecionadas pelo inspetor do fabricante, mesmo que o
comprador abra mão de qualquer parte da inspeção;

b) havendo necessidade de desempenar o material, esta operação deverá ser executada por prensagem ou outros
métodos não prejudiciais ao mesmo e antes da traçagem e subseqüentes operações de acabamento; não é
permitido o aquecimento ou martelamento, a menos que o material seja aquecido à temperatura de forjamento.

Notas:
1 - Deverá ser satisfeita a relação 610 mm  2h + p  660 mm.
2 - Ângulo a máximo 50°.
3 - Recomenda-se que seja adotado o mesmo ângulo de inclinação para as escadas de um grupo de tanques na
mesma área.
Figura 18 - Correlação entre passo e altura dos degraus da escada

7.1.2 Acabamento das bordas das chapas

a) as bordas podem ser aparadas ou chanfradas com tesoura, plaina, talhadeira ou máquina de corte a oxigênio; o
corte com tesoura deve ficar limitado às chapas com espessura até 16 mm para juntas sobrepostas e 9,5 mm para
juntas de topo; esta limitação pode ser estendida até 16 mm, desde que aprovada pelo comprador;

b) quando as bordas das chapas forem cortadas a oxigênio, a superfície resultante deve ser uniforme, lisa e livre de
rebarbas e escória antes da soldagem; para execução da solda não há necessidade de remover a fina camada de
ferrugem que permaneça nas bordas depois da limpeza com escova de arame; as bordas circunferenciais das
chapas do teto e do fundo podem ser cortadas manual-mente a oxigênio;

c) o tipo de chanfro feito nas bordas das chapas deve ser adequado ao procedimento de soldagem que for adotado na
montagem do tanque, devendo ser combinado previamente entre o fabricante e o montador.

7.1.3 Tolerâncias dimensionais das chapas do costado7)

a) comprimento: ± 3 mm;
b) largura: ± 3 mm (medida em qualquer ponto, sendo que a diferença máxima entre quaisquer duas medições não
poderá ser maior que 4 mm);

c) diferença entre diagonais de uma mesma chapa (máx.); 4 mm 8);

d) na calandragem das chapas: tomando-se um gabarito com o comprimento de 2 m (medidos na corda) as aberturas máximas
entre o gabarito e a chapa poderão ser as seguintes9):

- dentro de 1 m a partir das extremidades da chapa (medidos na corda da chapa): 3 mm;

- entre os limites acima: 6 mm;

e) flechas medidas no sentido transversal das chapas 9):

- chapas com espessura até 12,5 mm: 12 mm (máx.);

- chapas com espessura superior a 12,5 mm:10 mm (máx.).

7.1.4 Calandragem das chapas do costado

As chapas que devem ser calandradas estão indicadas na Tabela 23, de acordo com o diâmetro nominal do tanque.

Tabela 23 - Espessura nominal das chapas do costado em função do diâmetro nominal do tanque

Diâmetro nominal do tanque Espessura nominal das chapas a


calandrar
(m) (mm)
Até 12 4,75 ou maior

Mais de 12 até 18 9,5 ou maior

Mais de 18 até 36 12,5 ou maior

Mais de 36 16,0 ou maior

7.1.5 Marcação

Com exceção das chapas que não recebam nenhum acabamento, todas as demais peças do tanque devem ser
marcadas antes do embarque de acordo com as indicações dos desenhos de montagem. Quando a marcação for feita
por punção, deve-se usar punção com ponta arredondada, evitando-se o uso de punção com pontas em aresta viva.

7.1.6 Acondicionamento e transporte

As chapas e outros pertences do tanque devem ser acondicionados e embarcados de maneira a evitar danos durante o
transporte. Peças pequenas, tais como parafusos, porcas, acessórios, etc., devem ser encaixotados, ensacados ou
enlatados.

7.2 Inspeção de fabricação

a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso às dependências da oficina do fabricante onde esteja sendo realizado
algum trabalho referente ao contrato; o fabricante deve proporcionar ao inspetor, livre de qualquer ônus, todas as
facilidades necessárias para que seja verificada a obediência a esta Norma, fazendo inclusive a qualificação de
soldadores e operadores na sua presença, se o comprador assim o exigir de acordo com o especificado no item
12.2; os testes usuais realizados pelas siderúrgicas deverão ser considerados como suficientes para aprovar a
qualidade do material fornecido, exceto os casos das alíneas b e c a seguir; os certificados desses testes deverão
ser fornecidos quando solicitados pelo comprador;

b) a inspeção na oficina e os testes na usina não desobrigarão o fabricante da responsabilidade de substituir qualquer
material defeituoso ou de re-parar qualquer execução imperfeita que possa ser observada no canteiro da obra
durante a montagem;

c) qualquer material ou trabalho que de algum modo não preencha os requisitos desta Norma deverá ser rejeitado
pelo inspetor, e o material referido não deverá mais ser utilizado em qualquer finalidade subordinada ao contrato; os
materiais que apresentarem defeitos graves após sua aceitação de usina, após sua aceitação de fabricação ou durante
a montagem e testes dos tanques, deverão ser rejeitados; o fabricante deverá reparar os materiais defeituosos, sempre
que possível, ou notificar o responsável pelo fornecimento do material para que seja providenciada a sua reposição.
7) Todas as tolerâncias aqui estabelecidas são os valores máximos exigíveis, podendo ser fixados valores menores por acordo prévio
entre o comprador e fabricante.
8) As medições das alíneas a, b e c devem ser realizadas antes da calandragem das chapas. As tolerâncias destas alíneas referem-
se a chapa com 6.000 mm de comprimento e 2.400 mm de largura. Para dimensões diferentes, as tolerância deverão ser
proporcionalmente diferentes.
9) As medições de calandragem e flecha devem ser feitas com as chapas na posição vertical.

8 Fundações

Devem ser tomados os devidos cuidados para seleção da localização do tanque, bem como para o projeto e construção
da sua fundação conforme tratado no Anexo C a fim de assegurar uma sustentação adequada para o tanque. A
adequabilidade da fundação é de responsabilidade do comprador.

9 Montagem

9.1 Geral

a) a base do tanque, a não ser quando explicitado em contrário na ordem de compra, será preparada pelo comprador,
se necessário através de uma firma especializada em fundações a base deve ser uniforme e nivelada, e apresentar
resistência suficiente para suportar o peso do tanque cheio d’água ou do líquido a ser estocado se a densidade for
maior do que a unidade, além dos demais esforços que serão considerados no Anexo C; deve ser observado que
os recalques admissíveis na base dependem do tipo de tanque, e portanto a base deve ser projetada e construída
de forma que os recalques máximos esperados sejam compatíveis com os valores admissíveis para o tipo de tanque
que vai ser suportado; os tanques de teto fixo admitem geralmente recalques maiores do que os de teto flutuante;
para os tanques de teto fixo, os que têm o teto sem colunas admitem recalques maiores do que os que possuem
colunas; os recalques admissíveis para os tanques de teto flutuante dependem essencialmente do tipo de teto e do
tipo de selo de vedação; exceto quando os recalques forem muito pequenos, recomenda-se que o fabricante do
tanque seja previamente informado do valor máximo dos recalques esperados, ou seja previamente consultado
sobre o valor máximo dos recalques que o tanque de sua fabricação pode admitir (sobre este assunto veja também
o Anexo C);

b) caberá ao montador fornecer toda mão-de-obra, ferramentas, máquinas de solda, andaimes, equipamentos de
segurança para o pessoal, e outros necessários para montar o tanque e deixá-lo em condições de imediata
utilização;

c) nenhuma tinta ou material estranho será usado entre as superfícies em contato na construção do tanque;

d) salvo indicação contrária na ordem de compra, não caberá ao montador a pintura de qualquer parte do tanque:
costado (interna ou externa-mente), estruturas, fundo, teto e acessórios;

e) não será permitida a abertura de furos para auxiliar a montagem;

f) as orelhas ou quaisquer outras peças provisórias soldadas ao tanque para facilitar a montagem devem ser
removidas sem deixar vestígios e a chapa de base não deve ser cortada nem sofrer qualquer dano;

g) enquanto não for concluída a montagem e soldagem do costado, inclusive a colocação do teto (nos tanques de teto
fixo), ou do anel de contraventamento (nos tanques de teto flutuante), deve haver permanentemente no costado um
escoramento ou estaiamento adequado, para evitar o risco de co-lapso das chapas por ação do vento ou do peso
próprio.

9.2 Soldagem

9.2.1 Geral

a) os tanques e suas estruturas devem ser soldados pelos processos de solda a arco, a arco submerso, a arco
protegido com gás, ou “eletro-slag”, empregando-se o equipamento adequado; o processo de solda “eletro-slag” só
poderá ser usado quando houver acordo entre o fabricante, o montador e o comprador; a soldagem poderá ser
manual, automática ou semi-automática de acordo com os procedimentos de soldagem, e executada por solda-
dores ou por operadores, todos qualificados, segundo o Capítulo 12 desta Norma;

b) não se procederá à soldagem quando as partes a serem soldadas estiverem molhadas; sob a ação de ventos fortes
a soldagem só será efetuada se o soldador e a obra estiverem devidamente protegidos; para chapas com
espessuras superiores a 32 mm será feito um ligeiro pré-aquecimento de forma a aquecer o metal base a uma
temperatura quente ao tato, numa região envolvida por uma circunferência de raio igual a 75 mm e cujo centro é o
ponto onde a solda terá início; para qualquer espessura, nos casos de soldas em que a temperatura ambiente for
igual ou menor que 0°C, deve ser feito o pré-aquecimento acima citado;
c) cada passe de solda simples ou múltiplo, deve ser devidamente limpo de escórias ou outras impurezas antes da
aplicação do passe subseqüente;

d) deve haver boa concordância, sem mordeduras, entre as superfícies do cordão e do metal de base; apenas para o
caso de juntas de topo horizontais podem ser toleradas mordeduras com profundidade de até 1 mm, sujeitas porém,
às restrições do item 6.3.5 desta Norma;

e) quando as superfícies a soldar estiverem no mesmo plano, a altura máxima do reforço de solda deve estar de acordo
com o indicado na Tabela 24;

Tabela 24 - Altura máxima do reforço de solda em função da espessura da chapa

Espessura da chapa Espessura da chapa reforço de solda


(mm) (mm)
Até 12,5 1

Maior que 12,5 até 25,0 2

Maior que 25,0 3

f) em todas as juntas sobrepostas, as chapas devem ser mantidas em perfeito contato durante toda a soldagem;

g) o método proposto pelo montador para manter as chapas na posição de soldagem deve ser submetido à aprovação
do inspetor do comprador;

h) os pontos de solda nas juntas verticais do costado e na união das chapas do costado ao fundo devem ser retirados
quando for feita a soldagem manual definitiva; os pontos de solda empregados para a fixação das chapas não
precisam ser removidos quando for empregado o processo por arco submerso; deverão, no entanto, estar bem
limpos e livres de escórias e materiais estranhos; os pontos de solda empregados para a fixação das chapas do
fundo, do teto e nas juntas circunferências do costado não necessitam ser removidos quando tiverem fusão completa
com o metal de base e quando os cordões subseqüentes tiverem também fusão completa com os pontos de solda;
os pontos de solda que não vierem a ser completamente re-movidos antes da soldagem devem ser feitos por
soldador qualificado.

9.2.2 Soldagem do fundo

a) as chapas do fundo, depois de terem sido distribuídas e ponteadas, devem ser soldadas entre si numa seqüência
tal que resulte num mínimo de distorção devido à contração e permita a obtenção de uma superfície o mais possível
isenta de empenos e ondulações;

b) é recomendado que a seqüência de soldagem re-ferida na alínea a, resultante da experiência do montador, seja
previamente submetida à aprovação do fabricante e do comprador;

c) a solda do costado ao fundo deve estar pratica-mente terminada antes que seja iniciada a conclusão das soldas das
juntas do fundo que foram deixadas abertas a fim de compensar a contração de outras soldas previamente
executadas;

d) as chapas do costado podem ser alinhadas por grampos metálicos fixados às chapas do fundo, e o costado pode
ser ponteado ao fundo antes que seja iniciada a soldagem contínua da borda inferior das chapas do costado com
as chapas do fundo.

9.2.3 Soldagem do costado

a) as chapas a serem unidas por solda de topo devem ser cuidadosamente ajustadas e mantidas em posição durante
a operação de soldagem; o desalinhamento das juntas verticais concluídas não deve exceder o maior dos valores
a seguir:

10% da espessura da chapa

2 mm

b) nas juntas de topo horizontais, já concluídas, a chapa superior não deve projetar-se, em qualquer ponto, além da
face da chapa inferior, mais do que 20% da espessura da chapa superior, valor este limitado a 3 mm; excetuam-se
os casos em que a espessura da chapa superior é menor do que 8 mm, quando é permitida uma projeção de até
2 mm;
c) o lado inverso de juntas verticais e horizontais duplamente soldadas de topo deve ser cuidadosa-mente limpo de
modo a expor uma superfície satisfatória para fusão com o metal a ser adicionado; esta limpeza pode ser feita por
esmeril, bedame, corte com eletrodo de carvão, ou por outros métodos aceitáveis pelo inspetor do comprador; no
caso de soldagem por arco submerso a limpeza será conforme os requisitos estabelecidos no Código ASME, Seção
IX.

9.2.4 Teto

a) as chapas do teto, depois de terem sido distribuídas e ponteadas, devem ser soldadas entre si numa seqüência tal
que resulte num mínimo de distorção devido à contração e permita a obtenção de uma superfície o mais possível
isenta de empenos e ondulações;

b) é recomendado que a seqüência de soldagem re-ferida na alínea a, resultante da experiência do montador, seja
previamente submetida à aprovação do fabricante e do comprador.

9.3 Tolerâncias dimensionais

9.3.1 Verticalidade

a) a falta-de-prumo máxima permissível entre o topo e o fundo do costado não deve exceder 1/200 da altura total do
tanque;

b) a falta-de-prumo em uma chapa do costado não deve exceder os valores especificados como tolerâncias para as
siderúrgicas, encontrados nas Tabelas 14 ou 15 da Especificação ASTM A6, ou nas Tabelas 10 ou 13 da
Especificação ASTM A20, qualquer que seja a aplicável.

9.3.2 Circunferência

Raios medidos a partir de 300 mm acima da solda de canto entre o fundo e o costado não devem exceder as seguintes
tolerâncias:

Faixa de diâmetros (m) Tolerância radial (mm)

0 a 12, exclusive ± 15
12 a 45, exclusive ± 20
45 a 75, exclusive ± 25
Acima de 75 ± 35

9.3.3 Barriga

Barrigas horizontais ou verticais, medidas por intermédio de gabarito de 1000 mm de comprimento, não devem ex-ceder
15 mm.

9.3.4 Medições

As medições acima referidas devem ser feitas antes do teste hidrostático.

Nota: O propósito das tolerâncias definidas no item 9.3 é garantir um tanque com uma aparência aceitável e possibilitar
o funcionamento correto dos tetos flutuantes; estas tolerâncias poderão ser ultrapassadas desde que o comprador e
o fabricante estejam de acordo.

9.4 Inspeção, teste e reparos

9.4.1 Inspeção de solda

a) soldas de topo: a inspeção de qualidade das juntas horizontais do costado, quando exigida a pene-tração total, e
das juntas verticais do costado, deve ser feita pelo método radiográfico, como indicado no Capítulo 10 desta Norma;
para juntas horizontais do costado onde não seja exigida a penetração total, a inspeção poderá ser feita pelo método
de seccionamento como indicado no Capítulo 11 desta Norma; sempre que a inspeção visual indicar soldas não
satisfatórias entre as chapas do costado, a aceitação ou rejeição do trabalho deve ser baseada na análise das áreas
duvidosas por um dos métodos acima citados;

b) soldas em ângulo: a inspeção das soldas em ângulo será visual; sempre que este exame indicar soldas não
satisfatórias, a aceitação ou rejeição do trabalho deve ser baseada no corte de tais áreas por meio de talhadeiras
com ponta arredondada;

c) custos: todos os custos de radiografias e de reparos devem correr por conta do montador; caso o inspetor, a serviço
do comprador, exija radiografias em quantidades superiores às especificadas no Capítulo 10 desta Norma, ou mais
de um corte em cada 30 m de solda de ângulo, sem que sejam revelados quaisquer defeitos, estes custos adicionais
correrão por conta do comprador.
9.4.2 Teste do fundo do tanque

Após a soldagem das chapas do fundo do tanque, este deve ser testado pela aplicação de vácuo às juntas usando espuma
de sabão, óleo de linhaça ou outro material adequado para indicação de vazamentos, conforme especificado no item 9.4.9
desta Norma.

9.4.3 Teste do costado

Após a conclusão de todas as soldas do costado e antes de se conectar qualquer tubulação, o tanque deve ser testado
por um dos seguintes métodos:

a) teste hidrostático do costado: este teste se destina à verificação de vazamentos, pelo enchimento completo do
tanque com água; a temperatura mínima da água deverá ser compatível com o material utilizado para as chapas do
costado como especificado na Tabela 1, do item 5.1.1; para tanques de teto fixo, a altura da coluna de água deve
ultra-passar de 50 mm o topo da cantoneira de reforço da borda superior do costado; para tanques sem teto ou de
teto flutuante a altura da coluna de água não deve ultrapassar o topo da cantoneira de re-forço da borda superior do
costado, ou a parte inferior de qualquer ladrão que limite a altura de enchimento; o enchimento do tanque deve ser
feito de forma controlada como descrito a seguir, para evitar que possa ocorrer uma ruptura na fundação do tanque;
quando especificado pelo comprador, para o primeiro tanque testado em um determinado local recomenda-se fazer
medições e registros dos recalques da fundação, utilizando-se de meios adequados; os serviços de medição e
registro dos recalques de fundação, correrão por conta do comprador ou do empreiteiro da fundação; dependendo
dos resultados que forem obtidos nesse primeiro teste, esses cuidados poderão ser relaxados, ou, pelo contrário,
feitos com maior rigor para os demais tanques no mesmo local; para as medições de nível devem ser marcados, no
mínimo, quatro pontos ao longo da circunferência para os tanques com diâmetros até 25 m, e 8 pontos para os
tanques com diâmetros maiores; quando as condições do solo forem boas e os recalques esperados forem
pequenos, o tanque poderá ser enchido até a metade, o mais rapidamente possível, dependendo do seu volume e
das possibilidades de bombeamento e de suprimento de água; em seguida, antes de se prosseguir no enchimento,
deverão ser medidos os pontos de referência de nível para se verificar se houve algum recalque exagerado ou
desigual; em caso negativo, o tanque poderá ser enchido até 3/4 do volume, quando então deverão ser feitas novas
medições de nível; desde que os recalques continuem por igual e dentro dos limites esperados, o tanque poderá
ser enchido até o final, e novamente deverão ser medidos os níveis; a carga completa de água deverá ser mantida
por 48 horas, no mínimo; caso os níveis mantenham-se sensivelmente constantes, o tanque poderá ser esvaziado;
desde que o comportamento da base desse primeiro tanque seja satisfatório, para os demais tanques no mesmo
local poderão ser dispensadas as medições de nível com 1/2 e 3/4 do enchimento; em terrenos fracos, onde puderem
ser esperados re-calques da ordem de 30 cm, ou quando for possível a ocorrência de deslizamentos, a velocidade
de enchimento do tanque deverá ser bem menor; o início do enchimento deverá ser feito a não mais do que 0,6 m
por dia, até o nível da água atingir cerca de 3,0 m, quando deverá ser inter-rompido o enchimento, e anotadas
diariamente as medições nos pontos de referência de nível, para acompanhar a variação dos recalques com o
tempo; quando o acréscimo diário dos recalques começar a diminuir, pode-se prosseguir o enchimento do tanque,
acrescentando-se cada dia uma quantidade menor de água, desde que as medições de nível mostrarem que os
recalques estão diminuindo a cada novo aumento de carga; quando o enchimento do tanque estiver próximo do
final, a admissão de água deverá ser feita pela manhã, depois de uma primeira verificação dos níveis, para que se
possa ter o dia inteiro para acompanhar os recalques, e também a possibilidade de esvaziar o tanque caso haja um
acréscimo anormal nos recalques; em solos fracos, esse teste pode se prolongar por bastante tempo, e nesse caso
o montador do tanque deverá ser avisado no pedido de compra dos tanques para as devidas providências no seu
cronograma de teste e entrega dos tanques; os dados de natureza e espessura das diversas camadas do subsolo,
obtidos em sondagens, poderão fornecer alguma indicação para a altura inicial de enchimento e as pausas
necessárias; quando necessário deverão ser previstos meios para o rápido esvaziamento do tanque, sem que sejam
afetados a base do tanque e os terrenos vizinhos10) e 11).

b) outros métodos: embora seja preferível que o teste do costado seja feito como especificado na alínea anterior,
permite-se, nos casos em que não haja disponibilidade adequada de água, que o teste seja feito por um dos métodos
a seguir indicados:

- pintando-se todas as juntas, pelo lado interno, com um óleo de grande penetração e examinando-se
cuidadosamente, a parte externa do costado em busca de vazamentos;

- aplicando-se vácuo em qualquer lado das juntas ou pressão de ar internamente conforme estabelecido para o teste
do teto no item 9.4.4 desta Norma examinando-se cuidadosamente a ocorrência de vazamento em qualquer junta;

- qualquer combinação dos métodos estipulados nas duas subalíneas acima.

9.4.4 Teste do teto

Após a montagem, o teto do tanque que deve ser testado aplicando-se pressão interna de ar, ou vácuo externo, às juntas,
usando espuma de sabão, óleo de linhaça ou outro material adequado para a detecção de vazamentos, a força resultante
da pressão interna não deve ultrapassar o peso das chapas do teto.

9.4.5 Reparos
a) todos os defeitos encontrados nas soldas devem ser mostrados ao inspetor do comprador e deve obter-se sua
permissão antes de iniciar-se o re-paro; todos os reparos feitos devem ser submetidos à aprovação deste inspetor;

b) os vazamentos pequenos e porosidades nas juntas do fundo do tanque podem ser reparados aplicando-se um
cordão de solda adicional sobre a área defeituosa; outros defeitos ou trincas nas juntas do fundo do tanque devem
ser reparados como indicado na alínea f) deste item;

c) todos os defeitos, trincas ou vazamentos nas juntas do costado ou nas que ligam o costado ao fundo do tanque
devem ser reparados de acordo com a alínea f) deste item;

d) pequenos vazamentos nas juntas do teto podem ser corrigidos por calafetagem mecânica, mas na ocorrência de
considerável porosidade nas juntas, ou de trincas, deve ser feito o reparo por meio de solda adicional sobre as
regiões afetadas; a calafetagem mecânica não será permitida em qualquer outro reparo;

e) os reparos dos defeitos revelados pelo teste hidrostático devem ser feitos com o nível d’água, no mínimo a 300 mm
abaixo do ponto a ser reparado, ou com o tanque vazio, se o reparo estiver no fundo do tanque ou próximo ao fundo
do tanque; nenhuma solda deve ser feita em qualquer tanque a menos que todas as linhas que se ligam a ele
tenham sido desligadas e fechadas com flange cego; nenhum reparo deve ser iniciado num tanque que contenha
ou que tenha contido petróleo ou derivados até que ele tenha sido esvaziado, limpo e desgaseificado de maneira
garantida; nenhum reparo deve ser feito pelo montador em um tanque que tenha contido petróleo ou derivados,
exceto quando aprovado por escrito pelo comprador e em presença de um inspetor por ele credenciado;

f) os defeitos nas soldas serão reparados removendo-se a zona defeituosa, mecanicamente ou por fusão, de um ou
de ambos os lados das juntas, se necessário, e soldando-se novamente; basta que seja removido o material
estritamente necessário para a correção dos defeitos; todos os reparos de solda depois de completados deverão
ser examinados pelo mesmo processo usado na detecção do defeito.

9.4.6 Limpeza

Após a montagem, o montador deve remover todos os detritos conseqüentes, deixando o local tão limpo como encontrado,
e transportando a sucata para o local indicado pelo comprador.

9.4.7 Inspeção

a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso a qualquer hora e qualquer lugar onde se estejam realizando trabalhos
relacionados com a montagem do tanque; o montador deve fornecer, sem ônus, condições de trabalho razoáveis
ao inspetor para que este possa se assegurar que o trabalho está sendo executado de acordo com esta Norma;

10) Recomenda-se muito para que no teste hidrostático não seja empregada água salgada, salobra ou qualquer outra
água agressiva. Nos casos em que não for possível seguir essa recomendação, o interior do tanque deve ser
cuidadosamente lavado e esgotado depois do teste para evitar a ação corrosiva.
11) Chama-se atenção para a possibilidade de contaminação do tanque com produtos de petróleo, que poderá resultar
em incêndio, quando é utilizada a própria tubulação ligada ao tanque para o enchimento do mesmo com água.
b) qualquer material ou mão-de-obra estará sujeito às exigências de substituição do item 7.2-c);

c) os materiais danificados por execução defeituosa de trabalhos ou por outra causa qualquer, devem ser rejeitados;
o fabricante ou montador, conforme o caso, será notificado por escrito e deverá repor imediatamente o material e/ou
providenciar a mão-de-obra necessária para a correção do defeito.

9.4.8 Aceitação

A aceitação do tanque só poderá ser feita após verificação de que todas as exigências desta Norma foram satisfeitas.
9.4.9 Testes a vácuo

a) o teste a vácuo pode ser convenientemente executado com uma caixa metálica de teste (largura: 150 mm,
comprimento: 750 mm) com uma tam-pa de vidro; o fundo aberto deve ser selado contra a superfície do tanque com
uma junta de espuma de borracha; a caixa deve ter conexões, válvulas e manômetros adequados;

b) para fazer-se o teste recobre-se com solução de espuma de sabão ou com óleo de linhaça um trecho de
aproximadamente 750 mm de cordão de solda; a caixa de teste deve ser colocada sobre a solda e o vácuo deve
ser então aplicado à caixa; a presença de porosidade na solda é indicada pelo borbulhamento ou espuma produzida
pelo ar succionado através do cordão de solda;

c) o vácuo pode ser produzido na caixa por qualquer método adequado;

d) o manômetro deve indicar, pelo menos, um vácuo de 100 mm Hg (0,14 kgf/cm 2).
10 Método radiográfico de inspeção das juntas do costado

10.1 Aplicação

A inspeção radiográfica por Raios X ou Raios Gama restringe-se aos casos de juntas do costado que devem ter soldas de
penetração total e fusão completa, particularmente às juntas verticais do costado, as quais estão sujeitas aos maiores
esforços devidos ao peso e à pressão do conteúdo do tanque. Não será requerido o exame radiográfico das soldas das
chapas do teto, ou do fundo, da solda ligando o teto à cantoneira de reforço da borda superior do tanque, da solda entre
esta e o costado, da solda entre o costado e o fundo, bem como das soldas das conexões. O método radiográfico também
não é recomendado para outras juntas em que não sejam especificadas penetração e fusão completas.

10.2 Preparação para exame

Na preparação de juntas soldadas de topo para exame radiográfico, os respingos da solda ou outras irregularidades da
superfície, de ambos os lados da junta e das chapas devem ser removidos por um processo mecânico adequado. A
remoção deve ser tal que as irregularidades remanescentes não prejudiquem a interpretação da radiografia resultante.
Também a superfície da solda deve concordar suavemente com a superfície da chapa. A superfície acabada do reforço
de solda deve estar rente com as chapas ou ter uma curvatura uniforme com altura de acordo com as indicadas na Tabela
24 (ver item 9.2.1-e) desta Norma).

10.3 Quantidade e localização das radiografias

a) as radiografias devem ser tiradas do seguinte modo:

- juntas verticais: para cada soldador ou operador de máquina automática de soldagem deve ser tirada uma
radiografia dos primeiros três metros de solda das juntas verticais de cada tipo e espessura; em prosseguimento,
independentemente do número de soldadores ou operadores em trabalho, uma radiografia adicional deve ser tirada
em cada 30 metros ou fração de junta vertical do mesmo tipo e espessura; no mínimo 25% dos pontos selecionados
devem estar nas interseções de juntas verticais com juntas horizontais, com um mínimo de duas interseções deste
tipo por tanque;

- juntas horizontais: deve ser tirada uma radiografia nos primeiros três metros de solda horizontal do mesmo tipo e
espessura (baseado na espessura da chapa mais fina da junta), independentemente do número de soldadores ou
operadores em trabalho; em continuação, deve-se tirar uma radiografia para cada 60 metros adicionais, ou fração,
de juntas horizontais do mesmo tipo e espessura;

- para efeito do especificado neste item, as chapas são consideradas como tendo a mesma espessura quando a
diferença das espessuras nominais for inferior a 0,75 mm;

- quando forem montados dois ou mais tanques no mesmo local e pelo mesmo montador, simultaneamente ou
consecutivamente, o número de radiografias pode ser baseado no comprimento global de solda do mesmo tipo e
espessura em cada grupo de tanques, ao invés de o ser por tanque separadamente.

b) uma vez que o mesmo soldador ou operador de máquina automática de solda, pode ou não soldar ambos os lados
da mesma junta de topo, permite-se inspecionar o trabalho de dois soldadores ou operadores com uma única
radiografia , se eles soldarem os lados opostos de uma mesma junta de topo; quando uma dessas radiografias for
rejeitada deve ser determinado, através de outras radiografias, a qual dos soldadores ou operadores deve-se o
defeito observado;

c) tanto quanto possível, um número igual de radiografias deve ser tirado do trabalho de cada soldador ou operador,
exceto quando a sua quantidade de trabalho for muito inferior à média do grupo;

d) os pontos a serem radiografados podem ser determinados pelo inspetor do comprador;

e) à medida que os trabalhos de solda forem sendo concluídos, as radiografias devem ser tiradas tão cedo quanto
possível.

10.4 Filme

Cada radiografia deve mostrar nitidamente um comprimento mínimo de 75 mm de cordão de solda. O filme deve estar
centrado na solda e deve ter altura suficiente para permitir uma colocação adequada das marcas de identificação e dos
indicadores de espessura ou penetrômetros.

10.5 Procedimento

A solda deve ser radiografada com uma técnica que tenha suficiente sensibilidade para indicar as características do
penetrômetro tal qual descrito no item 10.6; o penetrômetro a ser usado deve ser selecionado de acordo com a espessura
da solda a ser examinada.
10.6 Penetrômetros

a) como verificação da técnica radiográfica empregada, deve-se usar um indicador de espessura ou penetrômetro com
tamanho e forma substancialmente de acordo com o mostrado na Figura 19; recomenda-se que esses
penetrômetros sejam protegidos por película de plástico;

b) as espessuras dos penetrômetros serão as indicadas na Tabela 25, a seguir os penetrômetros padrões serão
limitados pelas espessuras e identificados por número; os algarismos deverão ter, no mínimo, 2,4 mm de altura;

c) como verificação da técnica radiográfica empregada, os penetrômetros serão usados da seguinte maneira, a fim de
verificar se as exigências estão sendo seguidas:

- a qualidade da radiografia será avaliada pela imagem de um penetrômetro adequadamente localizado;

- o penetrômetro será colocado do lado mais próximo à fonte emissora de radiação;

- um penetrômetro será usado para cada exposição, colocado de forma tal a ficar num plano perpendicular ao feixe
de radiação; cada penetrômetro representará uma área de densidade radiográfica essencialmente uniforme; a
avaliação dessa uniformidade é feita usando um densitômetro ou fita de comparação de densidade; deverão ser
usados penetrômetros adicionais sempre que a densidade do filme sair da faixa de - 15% a + 30% da densidade
através do penetrômetro; o valor da densidade H & D, medida pelo método de Hurter-Driffield, deverá ser de, no
mínimo 1,3 para um exame por filme único e 1,8 para um exame composto de exposições de filme duplo;

- o material do penetrômetro deverá ter características radiográficas similares às do metal da solda em exame;
poderá ser usado qualquer aço, preferivelmente o aço inoxidável;

- o penetrômetro será colocado adjacente ao cordão de solda; se o reforço de solda e/ou o cobre-junta não for
removido, deverá ser colocado sob o penetrômetro, um calço de material radiograficamente similar ao material de
adição; a espessura desse calço deve ser tal que a espessura total a ser radiografada sob o penetrômetro, seja
igual à espessura total do cordão de solda, incluindo o cobre-junta se este não foi removido; a escolha da espessura
do penetrômetro deve ser baseada na espessura metálica total sob o penetrômetro, inclusive o calço;

- cada penetrômetro terá três orifícios, um dos quais terá o diâmetro igual a duas vezes a espessura do penetrômetro
porém nunca inferior a 1,5 mm; os diâmetros dos outros dois orifícios serão selecionados pelo fabricante; estes
dois últimos furos terão normalmente os diâmetros respectivamente iguais a três e quatro vezes a espessura do
penetrômetro mas não precisam ser inferiores a 1,5 mm (embora se admitam furos de menores diâmetros); estes
furos serão passantes, perpendiculares à superfície e sem chanfros; para espessuras de soldas inferiores a 13
mm o penetrômetro deverá ter além dos três furos um rasgo de 6 mm de comprimento por 0,25 mm de largura;
a maior dimensão deste rasgo será paralela à direção longitudinal do cordão de solda;

- o rasgo, quando necessário, e os furos, deverão estar delineados na radiografia, como definido na subalínea a
seguir:

- as imagens dos números de identificação, do contorno do penetrômetro e do furo de diâmetro menor, são todos
índices essenciais para avaliação da qualidade da radiografia e deverão aparecer claramente na mesma, exceto
com relação aos penetrômetros 5,7 e 10, para os quais o rasgo deve aparecer claramente enquanto que o furo
menor poderá não aparecer; a diferença de densidade ótica entre a imagem do furo, ou do rasgo, e a imagem do
penetrômetro será a mesma que a observada entre as áreas adjacentes do filme e as extremidades do
penetrômetro.

10.7 Localização do filme

Durante a exposição, o filme deve ser colocado tão próximo quanto possível da superfície da solda.

10.8 Defeitos em filmes

Todas as radiografias devem ser isentas de defeitos de revelação e arranhões que interfiram com a sua interpretação
correta.
Figura 19 - Penetrômetros (Indicador de qualidade da imagem)

Tabela 25 - Espessura e designação do penetrômetro em função da espessura da solda


Espessura da solda Espessura do penetrômetro (E) Designação do penetrômetro
(mm) (mm)

Até 6,4 0,127 5


Acima de 6,4 até 9,5 inclusive 0,19 7
Acima de 9,5 até 12,7 inclusive 0,25 10
Acima de 12,7 até 16 inclusive 0,32 12
Acima de 16 até 19 inclusive 0,38 15
Acima de 19 até 22 inclusive 0,45 17
Acima de 22 até 25 inclusive 0,50 20
Acima de 25 até 32 inclusive 0,64 25
Acima de 32 até 38 inclusive 0,75 30
10.9 Marcas de identificação e de referência

Devem ser colocadas marcas de identificação ao lado do cordão de solda e do lado oposto do penetrômetro. A localização
das marcas deve estar precisa e permanente-mente indicada na superfície externa da estrutura e perto da solda, de modo
que um defeito que apareça na radiografia possa ser facilmente localizado. Deve haver também em cada filme uma marca
adequada de referência. As imagens de todas essas marcas devem aparecer nitidamente nas radiografias.

10.10 Julgamento das radiografias

Antes de qualquer reparo de solda, as radiografias devem ser submetidas ao inspetor do comprador com as informações
que ele possa vir a solicitar, sobre a técnica radiográfica empregada.

10.11 Padrões de radiografias

Devem ser julgadas inaceitáveis as seções de soldas cujas radiografias apresentem qualquer um dos seguintes defeitos:

a) qualquer trinca, fusão incompleta ou penetração incompleta;

b) qualquer inclusão alongada tendo um comprimento maior que 2/3 da espessura da chapa mais fina da junta;
contudo, independentemente da espessura das chapas, nenhuma inclusão pode ser maior que 19 mm; as inclusões
menores que 6 mm não devem ocasionar rejeição de qualquer solda;

c) qualquer grupo de inclusões em linha, em que a soma das maiores dimensões de todas estas inclusões seja maior
que e (espessura da chapa mais fina da junta), em um comprimento de seis vezes tal espessura, exceto quando
cada um dos espaços individuais entre inclusões seja maior do que três vezes o comprimento da mais comprida das
inclusões adjacentes; quando o comprimento da radiografia for menor que 6e, a soma total permissível dos
comprimentos de todas as inclusões deve ser proporcionalmente menor que e, desde que os limites da solda
defeituosa estejam claramente definidos;

d) porosidade em excesso da considerada aceitável, como especificado a seguir:

- a área total de porosidade determinada do filme radiográfico não deverá ser maior do que 1,52e mm 2 em qualquer
150 mm de solda, onde e é a espessura da solda; se o comprimento de solda examinado for menor que 150 mm,
a área total de porosidade permissível deverá ser reduzida proporcionalmente; a dimensão máxima de cada poro
deve ser de 0,20e ou 3 mm, usando-se o menor destes dois valores; no caso de um poro isolado cuja distância ao
poro adjacente seja de 25 mm ou mais, a máxima dimensão do poro poderá ser de 0,30e ou 6 mm, usando-se o
menor dos dois valores; imagens escuras de for-ma aproximadamente circulares ou ovalizadas deverão ser
consideradas como porosidades para os fins desta Norma;

- os padrões de porosidade das Figuras 20 a 23 mostram vários tipos de indicações ao acaso de porosidades de
dimensões variadas e uniformes; estes padrões mostram a porosidade máxima aceitável para cada espessura; os
padrões representam radiografias de 150 mm de comprimento em tamanho natural, e não devem ser ampliados
ou reduzidos; as distribuições de porosidade indicadas nesses padrões não são necessariamente as que
aparecerão, mas são tipicamente representativas da quantidade e dimensões de distribuições permissíveis;
quando as indicações de porosidade diferirem consideravelmente dos padrões, as quantidades e dimensões reais
dos poros devem ser avaliadas e a área total de porosidade calculada;

- em qualquer comprimento de 25 mm ou 2e (o menor desses dois valores), admite-se uma concentração de


porosidade de até quatro vezes àquela permitida na alínea d) do item 10.11; todavia, o cômputo de área total dos
poros em qualquer 150 mm de solda deverá incluir essa concentração de poros;

- admite-se uma porosidade alinhada desde que a soma dos diâmetros dos poros não seja superior a e em um
comprimento 12e ou 150 mm, prevalecendo o menor desses valores; todavia, cada poro deve ser separado por
uma distância de, no mínimo, seis vezes o diâmetro do maior poro adjacente; a área dos poros que constituem
uma porosidade alinhada deverá também ser incluída no cômputo da área total permissível em qualquer 150 mm
de comprimento de solda;

- as indicações de porosidades permissíveis para espessuras de soldas intermediárias àquelas mostradas nos
padrões, podem ser avaliadas por comparação com a indicação dada para a espessura imediatamente inferior ou
por cálculo, conforme a Tabela 26.

10.12 Determinação dos limites das soldas defeituosas

Quando a seção de solda radiografada for inaceitável por qualquer uma das razões expostas no item 10.11 e os limites de
solda defeituosa não estiverem definidos na radiografia, devem-se tirar duas radiografias adjacentes da região duvidosa.
Todavia, se a primeira radiografia mostrar pelo menos 75 mm de solda aceitável entre o defeito e uma das extremidades
do filme, não é necessário tirar uma nova radiografia a partir dessa extremidade. Se a solda em qualquer dos trechos
adjacentes não satisfizer os requisitos do item 10.11, trechos adicionais adjacentes deverão ser radiografados até que seja
possível determinar os limites da solda inaceitável, ou o montador poderá optar pela substituição total da solda efetuada
pelo soldador ou operador daquela junta. Se a solda for substituída, o inspetor poderá exigir uma radiografia tirada de um
lugar qualquer por ele escolhido em qualquer outra junta onde o mesmo soldador tenha executado a soldagem. Caso essa
radiografia adicional não atenda aos requisitos do item 10.11 os limites de solda defeituosa inaceitável deverão ser
determinados como explicado acima. Essas radiografias adicionais devem ter um comprimento mínimo de 75 mm.

Figura 20 - Radiografia - Padrão de porosidade


Figura 21 - Radiografia - Padrão de porosidade
Figura 22 - Radiografia - Padrão de porosidade
Figura 23 - Radiografia - Padrão de porosidade
Tabela 26 - Indicações de porosidades máximas permissíveis em radiografias por 150 mm de solda

Espessura da Área total da


Poros Grande Poros médios Poros finos
solda porosidade
permissível Tamanho Quantidade Tamanho Quantidade Tamanho Quantidade
(mm) (mm2) (mm) (mm) (mm)
3,18 4,839 - - - - 0,36 49
6,35 9,678 - - 0,64 31 0,351 100
12,70 19,356 2,54 4 0,79 40 0,495 101
19,05 29,034 3,18 4 0,86 50 0,61 99
25,40 38,712 3,18 5 0,99 50 0,698 101
38,10 58,068 3,18 7 1,22 50 0,86 99
44,45 67,746 3,18 8 1,588 50 0,94 99

10.13 Reparos de soldas defeituosas

a) os defeitos nas soldas serão reparados removendo-se a zona defeituosa mecanicamente ou por fusão de um ou de
ambos os lados da junta, se necessário, e soldando-se novamente; basta que seja removido o material estritamente
necessário para a correção dos defeitos;

b) todos os reparos de solda depois de executados deverão ser examinados pela repetição do procedimento descrito
neste Capítulo.

10.14 Registro de exames radiográficos

a) o montador deve fazer um cadastro de todas as radiografias com sua marca de identificação, num desenho de
desenvolvimento do costado;

b) após concluída a construção do tanque o comprador ficará de posse dos filmes.

11 Método de seccionamento para inspeção de juntas horizontais do costado

11.1 Campo de aplicação

Os ensaios destrutivos de seccionamento aplicam-se somente ao caso das juntas horizontais do costado de tanques para
as quais não tenha sido especificado fusão e penetração completas. Não é necessário usar este método para soldas entre
o fundo do tanque e o primeiro anel do costado, soldas da cantoneira de topo ao costado ou ao teto e soldas de bocas de
visita e outros acessórios ao tanque.

11.2 Corpos-de-prova de seccionamento

Os corpos-de-prova são discos cortados de modo a retirar parte de ambas as chapas da junta soldada, obtendo-se
portanto, duas seções transversais completas da junta soldada. O corte deverá ser feito com uma ferramenta de corte
cilíndrico.

11.3 Número e localização dos corpos-de-prova

a) modo de executar o corte:

- deve-se cortar um corpo-de-prova dos primeiros três metros de junta horizontal de cada tipo e espessura (baseada
na espessura da chapa mais grossa), independentemente do número de soldadores ou operadores de máquinas
de solda utilizados no trabalho; um corpo-de-prova adicional deve ser cortado para cada 60 metros de juntas
horizontais do mesmo tipo e espessura;

- com relação ao item anterior, as chapas devem ser consideradas como tendo a mesma espessura quando a
diferença das espessuras especificadas ou de projeto não exceder a 0,75 mm;

- quando forem montados dois ou mais tanques no mesmo local, simultânea ou consecutiva-mente, pela mesma
firma montadora, para um mesmo comprador, o número de corpos-de-prova pode ser baseado no comprimento
global da solda do mesmo tipo e espessura em cada grupo de tanques, ao invés de o ser em cada tanque de per
si.

b) uma vez que o mesmo soldador ou operador de máquina automática de solda, pode ou não soldar ambos os lados
da mesma junta de topo, permite-se inspecionar o trabalho de dois soldadores ou operadores com um único corpo-
de-prova, mas se o mesmo for rejeitado, deve ser determinado através de outros corpos-de-prova, se o defeito
observado deve-se a um ou a ambos soldadores ou operadores;
c) tanto quanto possível, um número igual de corpos-de-prova deve ser tirado do trabalho de cada soldador ou
operador exceto quando a quantidade de trabalho de um soldador for muito inferior à média do grupo;

d) a localização dos corpos-de-prova deve ser determinada pelo inspetor do comprador;

e) os corpos-de-prova devem ser tirados à medida que o trabalho se desenvolve, tão logo seja possível.

11.4 Dimensões dos corpos-de-prova

a) o diâmetro dos corpos-de-prova não deve ser menor que a largura da solda acabada mais 3 mm com um mínimo
de 13 mm;

b) o corpo-de-prova deve ser retirado do centro da solda de tal maneira que, no mínimo, 1,5 mm da chapa original
acompanhe o corpo-de-prova de cada lado do mesmo.

11.5 Preparação dos corpos-de-prova

a) sem nenhum acabamento ou preparação da superfície de corte, o corpo-de-prova será atacado por imersão em
uma solução aquosa a 50% de HCl (ácido clorídrico) em ebulição até se obter uma definição completa da estrutura
da solda (isso deve ocorrer em aproximadamente 30 minutos);

b) para preservar o aspecto das superfícies atacadas dever-se-á lavar os corpos-de-prova em água doce, remover o
excesso de água, imergí-los em álcool, secá-los, podendo-se em seguida proteger as superfícies atacadas com uma
camada fina de verniz transparente.

11.6 Inspeção de corpos-de-prova

a) os corpos-de-prova tratados quimicamente devem ser examinados para se verificar a quantidade de defeitos da
solda tais como porosidade, inclusões, mordeduras de solda, fusão incompleta entre a solda e o metal base e
penetração insuficiente;

b) as superfícies atacadas dos corpos-de-prova não devem apresentar trincas, e devem apresentar fusão completa,
entre o metal de adição e o de base, e penetração na profundidade especificada;

c) as inclusões de escórias podem ser permitidas quando estiverem situadas entre as camadas de solda,
substancialmente paralelas à superfície da chapa e sua largura não exceder à metade da largura da solda; quando
ocorrerem, transversal-mente à espessura da chapa, só podem ser admitidas quando não forem maiores do que
10% da espessura da chapa mais fina;

d) as porosidades são permitidas desde que a área total de todos os poros não exceda 2% da área da seção da solda,
nenhum poro tenha qualquer dimensão superior a 1,5 mm, e não se tenha mais de um poro de dimensão máxima
para cada cm2 da área da seção da solda;

e) se algum corpo-de-prova apresentar defeitos de solda inaceitáveis, outros corpos-de-prova devem ser retirados do
trabalho feito pelo mesmo solda-dor ou operador, nas distâncias aproximadamente iguais a 60 cm de cada lado do
local do primeiro; caso algum destes corpos-de-prova adicionais apresente defeitos inaceitáveis, mais corpos devem
ser cortados a intervalos de aproximadamente 60 cm, até que os limites de solda defeituosa tenham sido
estabelecidos definitivamente, a menos que o montador substitua toda solda executada pelo soldador em questão.

11.7 Reparo de soldas defeituosas

a) os defeitos nas soldas serão reparados removendo-se a zona defeituosa mecanicamente ou por fusão de um ou de
ambos os lados da junta, se necessário, e soldando-se novamente; basta que seja removido o material estritamente
necessário para a correção dos defeitos;

b) todos os reparos de solda depois de executados deverão ser examinados pela repetição do procedimento descrito
neste Capítulo.

11.8 Fechamento dos cortes

Todos os cortes feitos nas juntas do costado para exame pelo método de seccionamento devem ser fechados pelo
montador. O fechamento dos cortes será feito por qualquer um dos métodos abaixo que seja aplicável:
a) qualquer espessura de chapa: os cortes podem ser fechados inserindo-se um disco no furo, numa posição
intermediária entre as superfícies da chapa mais fina; a espessura deste disco não deve ser superior à quarta parte
da espessura da chapa mais fina, nem deve ser inferior a 3 mm e este disco terá um diâmetro tal que feche o melhor
possível o furo; as bordas do furo, na sua parte superior, serão chanfradas em ambas as faces, para permitir uma
boa soldagem; ambas as faces do disco serão completamente cobertas com o metal de adição fundindo-se a borda
do disco com a chapa e fazendo-se com que as superfícies da solda fiquem substancialmente aplainadas com as
superfícies da chapa;

b) espessura da chapa mais fina igual ou inferior a 1/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser fechados
completamente com solda, depositada pelo lado externo do tanque; antes da soldagem, coloca-se um cobre-junta
do lado interno do tanque, sobre a abertura, chanfrando-se a parte superior externa do furo (como mostra a Figura
24) de modo a permitir o depósito adequado de solda; o cobre-junta deve ser removido posteriormente;
c) espessura da chapa mais fina compreendida entre 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser fechados
completamente com solda depositada por ambos os lados do costado do tanque; antes de iniciar a soldagem deve-
se chanfrar em “V” a parte superior do furo como mostra a Figura 25;
d) espessura da chapa mais fina inferior a 22 mm: os cortes podem ser fechados com solda do lado ex-terno do costado
do tanque; antes de se executar a solda deve ser colocado na abertura um cobre-junta, do lado interno do costado;
este cobrejunta deverá ser retirado posteriormente; alternativa-mente, poderá ser colocado um disco de 3 mm de
espessura no fundo da abertura; em qualquer caso devem ser feitos dois sulcos horizontais, no lado externo da
chapa, partindo do furo, em sentidos opostos com uma inclinação de 2:3 (ver Figura 26); os sulcos devem ter largura
suficiente para garantir uma conicidade até o fundo do furo de modo a permitir um perfeito enchimento com solda;
e) qualquer espessura de chapa: os cortes podem ser fechados com solda aplicada de ambos os lados do costado;
antes de se executar a solda deve ser colocado na abertura um disco com espessura de no máximo 3 mm, na linha
média da chapa mais fina e serem feitos sulcos horizontais, em ambos os lados da chapa, em sentidos opostos com
uma inclinação de 2:3 (ver Figura 27); os sulcos devem ter largura suficiente para garantir uma conicidade até a
linha média da chapa mais fina.
11.9 Registro de corpos-de-prova
a) os corpos-de-prova, após sua retirada, devem ser marcados devidamente ou etiquetados para identificação; depois
de terem sido atacados quimicamente, os corpos-de-prova devem ser guardados em local apropriado e sob registro,
anotando-se a posição de origem no tanque, bem como os nomes dos soldadores ou operadores de máquinas de
solda que realizaram a solda;

b) deve ser feito pelo montador um registro de todos os corpos-de-prova, com suas marcas de identificação, em um
desenho de desenvolvimento do costado do tanque;
d) os corpos-de-prova pertencerão ao comprador, salvo acordo em contrário.
Figura 24 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual
ou menor do que 1/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(b))

Figura 25 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina estiver
compreendida entre 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(c))
Figura 26 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual
ou menor do que 22 mm (Solda do lado externo do costado) (item 11.8 -(d))
Figura 27 - Fechamento dos cortes nas juntas, com solda aplicada em ambos os lados do costado (item 11.8-(e))

12 Qualificação dos procedimentos de soldagem, de soldadores e operadores


12.1 Qualificação dos procedimentos de soldagem
a) o fabricante e o montador devem realizar testes de seus procedimentos de soldagem para demonstrar a
adequabilidade na produção e atendimento dos requisitos especificados;
b) as especificações para cada procedimento de solda devem ser qualificadas de acordo com as regras dadas na
qualificação de solda, Seção IX, da última edição do Código ASME “Boiler and Pressure Vessel Code”, exceto as
citadas na alínea c) deste item para juntas horizontais, e alínea d) deste item para materiais não listados na Seção
IX da supracitada publicação;
c) a soldagem das juntas de topo horizontais do costado que não necessitem de penetração completa, devem ter o
processo de soldagem qualificado apenas pelo teste de tração em seção reduzida; deve dar valores superiores a
63% da resistência mínima à tração do material de origem;
d) todos os materiais listados nos itens 5.1, 5.3, 5.4, 5.5; item E.2 do Anexo E, e G.2 do Anexo G, são aceitos como
materiais do grupo P-Número 1, mesmo que tais materiais não estejam incluídos na Tabela Q-11.1 da Seção IX do
Código ASME - “Boiler and Pressure Vessel Code”;
e) os inspetores aceitarão os certificados dos testes de qualificação dos procedimentos de soldagem apresentados
pelos fabricantes ou montadores, podendo exigir requalificação apenas quando, comprovadamente, existirem
dúvidas quanto à adequabilidade do procedimento de solda; no caso de o inspetor exigir uma requalificação, os
custos deste serviço incidirão sobre o comprador caso seja comprovada a adequabilidade do procedimento.
12.2 Qualificação de soldadores
a) o fabricante ou o montador deverá submeter a um teste todos os soldadores designados para solda manual e todos
os operadores designados para solda automática ou semi-automática, para verificar a capacidade de cada um em
executar soldas aceitáveis; os testes realizados por um fabricante e/ou montador não servirão para qualificar esse
mesmo soldador ou operador para trabalhar com outro fabricante e/ou montador;
b) os testes referidos no item 12.2 a) devem estar de acordo com as especificações da seção IX do Código ASME -
“Boiler and Pressure Vessel Code”;
c) cada soldador ou operador deve ser identificado pelo fabricante ou montador por um número, letra ou sigla; esta
marca de identificação deve ser estampada, a intervalos menores que 1 m, em todos os tanques, ao lado das soldas
do costado e soldas das chapas de reforço do costado feitas pelo soldador ou operador; o fabricante ou o montador
poderá omitir esta marcação desde que adote um registro dos soldadores ou operadores empregados em cada
junta; este registro deve ficar à disposição do inspetor do comprador até a ocasião do teste hidrostático;

d) o fabricante ou montador deve manter um registro dos soldadores por ele empregados, mostrando a data e o
resultado do teste, e a marca de identificação de cada um; este registro deve ser certificado pelo fabricante ou
montador, e acessível ao inspetor do comprador;

e) os inspetores podem não aceitar os certificados dos testes de qualificação de soldadores ou operadores
apresentados pelos fabricantes ou montadores, e exigir um novo teste de qualificação quando, comprovadamente,
existirem dúvidas quanto à capacidade do soldador ou operador.

13 Marcação

13.1 Os tanques construídos segundo esta Norma devem ser identificados por uma placa de identificação trazendo o nome
do projetista, do fabricante e do montador e demais dados, como mostra a Figura 28. No quadro “Anexos” devem ser
indicados os Anexos desta Norma porventura utilizados no projeto, na fabricação e na montagem.

13.2 A placa de identificação deve ser fixada ao costado do tanque, adjacente a uma porta de visita ou sobre a parte
superior da chapa de reforço de uma porta de visita. Uma placa de identificação, montada diretamente sobre o costado ou
sobre a chapa de reforço de uma porta de visita, deve ser fixada por soldagem ou brazagem contínuas em toda a volta da
placa. A placa de identificação também pode ser rebitada, ou permanentemente fixada, de uma outra forma, a uma chapa
auxiliar de material semelhante ao do costado do tanque. A chapa auxiliar deve ser soldada ao costado ou a uma chapa
de reforço de uma porta de visita, por um filete de solda contínuo em toda a volta da chapa auxiliar. A placa de identificação
deve ser laminada ou fundida em metal não sujeito à corrosão atmosférica.

13.3 Quando um tanque for projetado, fabricado e montado por uma única companhia, o nome desta companhia deve
constar em todos os espaços da placa de identificação, apropriados para caracterizar estas atividades.
14 Divisão de responsabilidades

A menos que haja um acordo em contrário, o projetista, o fabricante e o montador são responsáveis respectivamente pela
correção e qualidade do projeto, da fabricação e da montagem, de acordo com o especificado por esta Norma.
Recomenda-se que o projetista bem como o fabricante acompanhem os serviços de montagem de modo a se assegurar
que o projeto esteja sendo fielmente observado e que as partes prefabricadas estejam sendo montadas de acordo com o
planejamento e com as especificações desta Norma.
Nota: A pedido do comprador ou a critério do fabricante, informações adicionais podem ser dadas na placa de
identificação e o tamanho pode ser aumentado proporcionalmente.

Figura 28 - Placa de identificação

Anexo A - Normas de referência

Na aplicação desta Norma poderá ser necessário consultar:

Entidade
normalizadora Símbolo da norma Título da norma

ABNT NBR 6648 Chapas Grossas de Aço-carbono de Baixa e Média Resistência


para Usos Estruturais
NBR 5002 Chapas Grossas de Aço-carbono para Caldeiras e outros Vasos
de Pressão, para Trabalho em Média e Alta Temperatura
NBR 6649 Chapas Finas a Frio de Aço-carbono para Uso Estrutural
NBR 6650 Chapas Finas a Quente de Aço-carbono para Uso Estrutural
NBR 5001 Chapas Grossas de Aço-carbono para Vasos de Pressão para
Trabalho a Temperaturas Moderadas e Baixas
NBR 6321 Tubos de Aço-carbono, sem Costura, para Serviços em Altas
Temperaturas
NBR 5006 Chapas Grossas de Aço-carbono de Baixa e Média Resistência
para Vasos de Pressão
NBR 11888 Bobinas Finas e Chapas Finas de Aço-carbono e de Aço Baixa
Liga e Alta Resistência - Requisitos Gerais
NBR 11889 Bobinas Grossas e Chapas Grossas de Aço-carbono e de Aço
Baixa Liga e Alta Resistência - Requisitos Gerais
NBR 6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado
NBR 6120 Cargas para o Cálculo e Estruturas de Edifícios
NB-143 Cálculo de Estruturas de Aço, Constituídas por Perfis Leves
NBR 7012 Perfis I de Aço, Laminados a Quente
NBR 6351 Perfis U de Aço, Laminados a Quente
NBR 6109 Cantoneiras de Abas iguais, de Aço, Laminadas a Quente
NBR 6352 Cantoneiras de Abas Desiguais, de Aço, Laminadas a Quente
NBR 5874 Terminologia de Soldagem Elétrica
ANSI B 2.1 Pipe Threads (Except Dryseal)
B 16.5 Steel Pipe Flanges, Flanged Valves, and Fittings
API Std. 5L Specification for Line Pipe
Std.605 Large-Diameter Carbon Steel Flanges
Std.2000 Venting Atmospheric and Low-Pressure Storage Tanks
ASME Seção IX Welding and Brazing Qualification
ASTM A6 General Requirements for Rolled Steel Plates, Shapes, Sheet
Piling and Bars for Structural Use
ASTM A 20 General Requirements for Steel Plates for Pressures Vessels
A 36 Structural Steel
A 53 Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, Zinc-Coated Welded and
Peamless
A 105 Forgings, Carbon Steel, for Piping Components
A 106 Seamless Carbon Steel Pipe for High-Temperature Service
A 131 Structural Steel for Ships

A 181 Forgings, Carbon Steel for General Purpose Piping

A 193 Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting-Materials for High-


Temperature Service

A 194 Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High-Pressure and
High- Temperature Service

A 283 Low and Intermediate Tensile Strength Carbon Steel Plates

A 285 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Low and Intermediate-


Tensile Strength

A 307 Carbon Steel Bolts a Studs, 60000 psi Tensile

ASTM A 350 Forgings, Carbon and Low-Alloy Steel, Requiring Notch


Toughness Testing for Piping Components

A 370 Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel Products

A 442 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Improved Transition


Properties (Intent to Withdraw)

A 515 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Intermediate and


Higher- Temperature Service

A 516 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Moderate and Lower-
Temperature Service

A 524 Seamless Carbon Steel Pipe for Atmospheric and Lower


Temperatures

A 537 Pressure Vessel Plates, Heat Treated, Carbon-Manganese-


Silicon Steel

A 570 Steel, Sheet and Strip, Carbon, Hot-Rolled, Structural Quality


A 573 Structural Carbon Steel Plates of Improved Toughness

A 662 Pressure Vessel Plates, Carbon-Manganese for Moderate and


Lower Temperature Service

AWS A 5.1 Specification for Mild Steel Covered Arc-Welding Electrodes

CSA G-40.8 Structural Steel With Improved Resistance to Brittle Fracture

ISO R 630 Structural Steels

Anexo B - Dados típicos de projeto

B-1 As informações contidas neste Anexo são obrigatórias e têm apenas a intenção de auxiliar os usuários e fabricantes
de tanques.

B-2 As Tabelas e Figuras adiante relacionadas indicam algumas dimensões típicas, espessuras de chapas do costado e
capacidade de tanques construídos de acordo com esta Norma:

a) Tabela 27 - Dimensões Típicas e Correspondentes Capacidades Nominais de Tanques


Construídos com Anéis de 2400 mm
de largura;

b) Tabela 28 - Espessuras de Chapas do Costado pa-


ra as Dimensões Típicas de Tanques
Construídos com Anéis de 2400 mm
de largura;

c) Figura 29 - Anéis de Contraventamento. Esta Figura mostra projetos típicos de anéis de contraventamento para
tanques sem teto;
d)Tabela 29 - Momentos Resistentes de Várias Seções de Anéis de Contraventamento do Costado de Tanques. Esta
Tabela dá os momentos resistentes dos anéis de contraventamento constantes da Figura 29.
B-3 Não se deve subentender que as dimensões aqui Tabeladas signifiquem dimensões padronizadas. Para cada
projeto o fabricante pode escolher medidas diferentes das Tabeladas, no sentido de se obter um projeto mais
econômico, principalmente no que tange a dimensões de chapas e implicações no seu custo.

Tabela 27- Dimensões típicas e correspondentes capacidades nominais de tanques com anéis de 2400 mm de
largura (***)

Diâmetro Capacidade
Número de anéis do tanque
do tanque aproximada
por metro 2 3 4 5 6 7 8
(m) de altura
Altura do tanque (m)
(m3)
4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20
Capacidade nominal (m3) (*)
5 20 95 140 190 235 280 330 375
10 79 375 565 755 940 1130 1320 1510
15 177 850 1270 1700 2120 2550 2970 3400
20 314 1510 2260 3020 3770 4530 5280 6030
25 491 2630 3540 4710 5880 7060 8250 9520
30 707 3390 5080 6780 8480 10200 11870 13550
35 962 4610 6920 9220 11550 13850 16150 18450
40 1260 6050 9070 12100 15100 18150 21200 24200
45 1590 7630 11450 15250 19100 22900 26700 30500
50 1960 9400 14100 18800 23500 28200 32900 37600
50,5 (**) - - - - - - - 45700
55 2380 11400 17100 22800 28600 34300 40000 -
58 (**) - - - - - - 47500 -
60 2830 13600 20400 27200 34000 40800 - -
65 3320 16000 23900 31900 39800 47800 - -
68 (**) - - - - - 55400 - -
70 3850 18500 27700 37000 46200 - - -
75 4420 21200 31800 42400 53000 - - -
80 5030 24200 36200 48300 60400 - - -
(*) As capacidades nominais dadas na Tabela são baseadas na fórmula V = 0,7854D2H

Onde:

V = capacidade nominal do tanque (m 3)

D = diâmetro nominal do tanque (m)

H = altura do tanque (m)

(**) Estes diâmetros e respectivas capacidades são máximos para as alturas correspondentes do tanque, baseados na máxima es-
pessura permissível para as chapas do costado (38 mm) e nas máximas tensões de projeto admissíveis.

(***) As dimensões dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados, de acordo com o item 6.3 desta Norma.

Tabela 28 - Espessuras de chapas do costado para as dimensões típicas de tanques construídos com anéis de
2400 mm de largura

Número de anéis do tanque


1 2 3 4 5 6 7 8 Altura máxima
Diâmetro
permitida para
do
Altura do tanque (m) os diâmetros
Tanque
dados
(m) 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20 (m)
Espessura da chapa do costado (mm)
5 4,75 4,75 4,75 4,75 4,75 - - - -
10 4,75 4,75 4,75 4,75 4,75 5,60 6,70 7,50 -
15 6,30 6,30 6,30 6,30 7,10 8,50 10,00 11,20 -
20 6,30 6,30 6,30 7,50 9,50 11,20 13,20 15,00 -
25 6,30 6,30 7,10 9,50 11,80 14,00 16,00 19,00 -
30 6,30 6,30 8,50 11,20 14,00 17,00 20,00 23,60 -
35 6,30 6,30 10,00 13,20 17,00 20,00 23,60 26,50 -
40 8,00 8,00 11,20 15,00 19,00 22,40 26,50 30,00 -
45 8,00 8,50 12,50 17,00 21,20 26,50 30,00 35,50 21,50
50 8,00 9,00 14,00 19,00 23,60 30,00 33,50 37,50 19,40
55 8,00 10,00 16,00 21,20 26,50 31,50 37,50 - 17,60
60 8,00 11,20 17,00 22,40 28,00 35,50 - - 16,20
65 9,50 11,80 18,00 25,00 31,50 37,50 - - 15,00
70 9,50 13,20 20,00 26,50 33,50 - - - 13,90
75 9,50 14,00 21,20 28,00 35,50 - - - 13,00
80 9,50 15,00 22,40 30,00 37,50 - - - 12,20

Notas:

1 - As dimensões da Tabela são baseadas na espessura máxima permissível de 38 mm para as chapas do costado
e na tensão máxima admissível de projeto.

2 - Estas espessuras de chapas são as especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 (série ISO).

3 - As espessuras dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados de acordo com o item 6.3 desta Norma.

4 - Os valores da Tabela não incluem nenhuma sobre-espessura para corrosão.


Figura 29 - Anéis de contraventamento
Anexo C – Fundações
Recomendações para construção de fundações para tanques cilíndricos verticais, para armazenamento de produtos de
petróleo e construídos segundo a presente Norma.
C-1 Objetivo
C-1.1 As recomendações que se seguem se destinam a estabelecer os requisitos básicos, mínimos, para o projeto e
construção de fundações para tanques construídos de acordo com esta Norma. As presentes recomendações não são
obrigatórias, fornecendo uma visão de práticas recomendáveis e destacando algumas precauções que devem ser
observadas na construção de tais fundações12).
C-1.2 Dada a grande variedade de superfícies, subsuperfícies e condições de clima, é impraticável estabelecer dados de
projeto de modo a cobrir todas estas situações. A carga admissível, do solo, bem como o tipo exato de estruturas no
subsolo devem, forçosamente, ser decididos para cada caso, individualmente, após estudo cuidadoso. Na escolha do
local para as fundações, devem ser adotadas as mesmas regras e cuidados usuais na construção de fundações de
qualquer estrutura de porte semelhante.
C-2 Fundações
C-2.1 Seja qual for o local do tanque, a natureza do sub-solo deve ser conhecida, de modo a permitir avaliar o re-calque
que poderá ocorrer e as suas prováveis conseqüências. Essas informações podem ser obtidas por meio de sondagens,
testes de carga, amostras de solo e pelo conhecimento e experiências do comportamento de estruturas semelhantes nas
vizinhanças. As fundações devem ser projetadas de modo a evitar quaisquer recalques diferenciais que venham a
causar distorções no tanque e introduzir esforços devidos a causas externas. O recalque total deve ser tal que não
provoque esforços no tubos conectados ao tanque ou introduza erros nas medidas de nível; também não deve permitir
que o fundo do tanque venha a ficar em cota inferior à do terreno adjacente.
C-2.2 Algumas das muitas circunstâncias que exigem considerações especiais são:
a) locais em encostas onde parte do tanque repousa sobre terreno firme e parte sobre aterro ou outro tipo de
enchimento onde a profundidade do aterro seja variável;
b) locais em pântanos ou aterros onde haja camadas do terreno em decomposição ou com matéria orgânica, ou onde
o aterro tiver sido feito com materiais corrosivos ou instáveis;
c) terrenos constituídos de camadas superpostas ou argila, que podem temporariamente suportar cargas
consideráveis, mas que após certo tempo poderão apresentar grandes recalques;

d) terrenos adjacentes a cursos d’água ou escavações profundas onde a estabilidade lateral do terreno é discutível;

e) terrenos adjacentes e estruturas pesadas, que tenham a sua carga distribuída no subsolo do local onde o tanque
estiver situado, e, em conseqüência disso, não puderem receber novas cargas sem re-calques excessivos;

f) terrenos sujeitos a enchentes, com risco de erosão ou de deslocamento ou tombamento do tanque.

C-2.3 Se o subsolo é fraco e inadequado para suportar a carga do tanque cheio d’água (ou do líquido a ser armazenado,
se a sua densidade for superior à unidade), sem excessivo recalque, não se deverá supor que construções superficiais
sob o tanque possam beneficiar a sua estabilidade. Provavelmente ter-se-á que lançar mão de um ou mais dos
seguintes métodos:

a) remoção do material impróprio e reaterro com material compacto;

b) compactação do material mole com estacas curtas ou carregamento prévio do solo com aterro, convenientemente
drenado, ou outro material;

c) também é praticável a compactação do solo mole pela remoção da água nele contida através de uma drenagem;

d) estabilização do material mole por processo químico ou por meio de injeção de cimento;

e) cravação de estacas ou construção de fundações diretas (sapatas), fazendo com que a carga seja suportada por
um material mais estável existente no subsolo; isso implicará na construção de uma laje sobre as estacas de modo
a distribuir a carga do fundo do tanque;

f) construção de uma fundação de um tipo tal que a carga seja distribuída sobre uma superfície suficientemente
grande, de modo que o esforço esteja dentro dos limites tolerados e não ocorra recalque excessivo;

C-2.4 O material de aterro utilizado para substituir terrenos em desagregação ou outro material indesejável ou para
elevar o terreno a um certo nível deverá ser de boa qualidade e duradouro e, no mínimo, equivalente ao que é usado em
aterro rodoviário de primeira categoria; deverá ser isento de vegetação ou outros materiais orgânicos, não deverá conter
cinzas ou outras substâncias que possam causar corrosão no fundo do tanque; o aterro deve ser inteiramente
compactado, utilizando-se os melhores meios disponíveis.
12) A carga a ser considerada para o projeto das fundações deve ser o resultante da soma das seguintes cargas:
a) peso próprio do tanque;
b) cargas adicionais previstas nesta Norma;
c) o maior dentre os valores abaixo (considerando-se o tanque cheio);
- peso do produto a ser estocado;
- peso da água.

C-3 Cota base do tanque

C-3.1 Sugere-se que a cota da superfície sobre a qual o tanque for construído seja pelo menos 30 cm mais elevada que
o terreno circunvizinho. Isso garantirá uma conveniente drenagem e ajudará o fundo a se manter seco, bem como
compensará qualquer recalque que possa ocorrer.

C-3.2 Sugere-se que a camada na superfície tenha uma espessura de 10 a 15 cm construída de areia limpa, cascalho,
pedra britada (nº 1 ou menor) ou de material similar, que permita com facilidade a adequada conformação da superfície.
Durante a construção, a movimentação dos materiais e equipamentos no local, poderá danificar a superfície dos terrenos
mais moles. Essas irregularidades deverão ser corrigidas antes da colocação das chapas de fundo para a soldagem. O
solo, finalmente, deverá sofrer uma imprimação de óleo ou ser estabilizado de maneira que mantenha o seu formato
durante a construção e que proteja o fundo do tanque contra a agressividade do solo. É usual também o emprego de
asfalto. Deve-se, todavia, ter em mente que as características do material utilizado na imprimação não venham a causar
dificuldades na soldagem ou risco de corrosão.
C-3.3 Sugere-se que a base do tanque seja inclinada com o caimento mínimo, do centro para a periferia, de 1:120. Esse
caimento compensará o recalque que é mais intenso no centro13). Facilitará, também, a limpeza e a drenagem do
tanque. Uma vez que essa inclinação afetará os comprimentos das colunas de sustentação do teto, é essencial que o
fabricante do tanque seja convenientemente informado desse valor, no pedido de cotação ou na ordem de compra do
tanque. Quando forem esperados recalques acima dos usuais, recomenda-se cuidados especiais na construção da base
do fundo do tanque.

C-3.4 Se o tanque repousar sobre uma laje de concreto, é conveniente que a superfície da laje tenha inclinação como
descrita na alínea anterior.
C-4 Fundações de terra com anel de concreto

C-4.1 Para tanques construídos sobre solo sem infra-estrutura de qualquer natureza, é desejável que se distribua a
carga concentrada do costado e dos acessórios de uma maneira uniforme no subsolo. Isso pode ser obtido pela
construção de um anel de concreto armado sob a chapa do costado, como mostrado na Figura 30. Este anel de concreto
não é essencial quando a qualidade do terreno é boa. Recomenda-se o uso do anel de concreto quando a capacidade
de carga do terreno for duvidosa, principalmente nos casos de tanques de teto flutuante, tanques de grande diâmetro, ou
ainda nos casos de tanques relativamente altos. Além de distribuir a carga concentrada do costado, o anel de concreto
serve para:
a) prover uma superfície plana e nivelada, que sirva de referência para a construção do costado, e para apoio do
isolamento térmico, quando este for necessário;

b) prover um melhor meio para o nivelamento do fundo do tanque e preservação do seu contorno durante a montagem;
c) reter o aterro sob o fundo do tanque e evitar a perda de material devido à erosão ou eventuais escavações próximas;
d) agir como uma barreira contra a umidade, ajudando a manter o fundo do tanque seco.
C-4.2 Quando se projetar o anel de concreto, é conveniente que esse seja dimensionado de tal forma que a carga média
do solo abaixo do anel seja aproximadamente igual àquela do terreno confinado pelo anel, sob o tanque, na mesma
profundidade. Recomenda-se que a espessura do anel de concreto não seja inferior a 30 cm e que seu diâmetro médio
seja igual ao diâmetro nominal do tanque. A profundidade do anel dependerá das condições locais, mas observe-se que
não há necessidade de construir o anel com profundidade maior que aquela em que o solo foi removido para a execução
do aterro sob o tanque, porque isso em nada ajudará a capacidade de sustentação do solo. O topo do anel deve ser liso
e nivelado, de tal forma que dentro de um comprimento de 10 m não se tenha uma diferença de nível maior do que 3
mm. Nenhum ponto da circunferência do anel deverá variar mais ou menos que 6 mm da cota de nível de projeto. Estas
verificações deverão ser feitas antes da montagem do fundo. Devem ser previstos rebaixos no anel para as portas de
limpeza e passagem dos drenos do fundo ou qualquer outro acessório que interfira com o anel.
C-4.3 A armação deve ser dimensionada prevendo-se expansão térmica e deverá resistir à pressão lateral devido ao
aterro contido pelo anel, incluindo ainda a sobrecarga. Sugere-se que a armação mínima, em qualquer caso, seja 0,002
vezes a área da seção transversal do anel acima do solo, mais o necessário para resistir à pressão lateral do solo. A
última edição da NBR 6118 é recomendada.
C-5 Fundações de terra sem anel de concreto
C-5.1 Quando for apropriado utilizar fundação de terra, sem anel de concreto, necessita-se cuidar bem dos detalhes do
projeto, a fim de se assegurar um desempenho satisfatório. O tipo genérico de fundação sugerida é mostrado na Figura
31.
C-5.2 Os detalhes mais significantes são:
a) a borda (sapata ou berma) da fundação, com 1 m de largura, deverá ser protegida contra os efeitos do tempo e a
queda das águas do tanque, construindo-a em pedra britada ou então recobrindo-a com um material de
pavimentação duradouro;
b) durante a execução e até que as chapas do fundo tenham sido colocadas, deve-se cuidar para manter o caimento
e a superfície isentas de irregularidades;
c) a base será construída de forma a se obter uma drenagem adequada da mesma, do centro para fora.

13)
Note-se, todavia, que há tanques pequenos cuja base é plana.

Tabela 29 - Momentos resistentes de várias seções de anéis de contraventamento do costado de tanques

Dimensões do perfil Momento resistente (cm3)


Detalhe (mm)
e (mm)
a b c 4,75 6,30 8,00 9,50 11,20
60,00 60,00 5,00 4,64 4,77 - - -
60,00 60,00 6,00 5,58 5,64 - - -
60,00 60,00 8,00 7,13 7,29 - - -
A 63,50 63,50 6,35 6,72 6,88 - - -
63,50 63,50 7,94 8,36 8,52 - - -
70,00 70,00 8,00 9,70 9,90 - - -
76,20 76,20 9,53 14,58 14,91 - - -
80,00 80,00 8,00 12,68 12,92 - - -
60,00 60,00 6,00 23,35 24,35 - - -
63,50 63,50 6,35 26,38 28,19 - - -
63,50 63,50 7,94 30,97 33,43 - - -
70,00 70,00 6,00 31,88 33,24 - - -
76,20 76,20 6,35 38,02 40,64 - - -
76,20 76,20 9,53 45,56 54,90 - - -
B 80,00 80,00 6,00 41,63 43,43 - - -
90,00 90,00 6,00 52,69 54,98 - - -
90,00 90,00 8,00 56,86 67,74 - - -
100,00 100,00 8,00 65,80 82,42 - - -
101,60 101,60 6,35 59,65 72,27 - - -
101,60 101,60 9,53 68,33 95,37 - - -
60,00 60,00 6,00 24,26 25,19 - - -
60,00 60,00 8,00 29,70 31,06 - - -
63,50 63,50 6,35 27,53 29,33 30,64 31,63 32,77
63,50 63,50 7,94 32,45 34,90 36,54 38,02 39,33
100,00 75,00 8,00 68,10 71,31 - - -
100,00 75,00 10,00 79,26 83,43 - - -
101,60 76,20 6,35 57,35 61,12 63,75 65,55 67,19
101,60 76,20 7,94 67,84 72,92 76,36 78,99 81,12
C 125,00 75,00 8,00 90,84 95,29 - - -
125,00 75,00 10,00 106,38 112,07 - - -
127,00 76,20 7,94 90,62 97,67 102,42 106,02 108,81
127,00 88,90 7,94 100,45 108,15 113,40 117,33 120,44
127,00 88,90 9,53 115,04 124,71 131,59 136,50 140,60
150,00 75,00 10,00 135,72 143,10 - - -
150,00 90,00 10,00 153,09 161,45 - - -
152,40 101,60 9,53 147,88 197,05 182,72 189,93 195,58
101,60 76,20 7,94 184,60 193,04 199,92 205,33 209,92
101,60 76,20 9,53 214,02 224,01 232,37 239,25 244,99
127,00 76,20 7,94 253,67 265,96 275,96 284,15 290,71
D 127,00 76,20 9,53 294,97 309,55 321,84 332,00 340,36
127,00 88,90 7,94 277,76 290,05 300,05 308,40 315,12
127,00 88,90 9,53 323,64 338,07 350,52 360,68 369,36
152,40 101,60 9,53 454,50 473,91 490,79 505,05 517,01
250,00 - 371,93 396,40 - -
254,00 - 381,65 403,61 419,67 431,64
300,00 - 465,33 499,90 - -
304,80 - 479,65 509,15 530,29 546,18
350,00 - 564,30 609,44 - -
355,60 - 581,58 620,74 647,78 668,26
400,00 - 670,61 724,86 - -
406,40 - 689,24 738,56 771,83 797,56
450,00 - 778,64 846,08 - -
457,20 - 802,47 862,29 902,44 933,90
500,00 - 893,94 973,00 - -
508,00 - 921,12 991,75 1039,43 1077,12
550,00 - 1014,62 1105,56 - -
558,80 - 1045,49 1127,10 1182,82 1227,23
E 600,00 - 1140,68 1243,74 - -
609,60 - 1175,28 1268,19 1332,27 1383,89
650,00 - 1272,07 1387,44 - -
660,44 - 1310,80 1415,02 1487,78 1547,10
700,00 - 1408,84 1536,71 - -
711,20 - 1451,57 1567,59 1649,36 1716,87
750,00 - 1550,92 1691,47 - -
762,00 - 1598,07 1725,72 1817,00 1893,03
800,00 - 1698,34 1843,74 - -
812,80 - 1749,81 1889,43 1990,54 2075,59
850,00 - 1851,07 2017,39 - -
863,60 - 1907,29 2058,87 2169,98 2264,20
900,00 - 2009,16 2188,52 - -
914,40 - 2070,18 2233,88 2355,31 2459,21
950,00 - 2172,56 2365,10 - -
965,20 - 2238,47 2414,63 2546,55 2660,28
1000,00 - 2341,23 2547,05 - -
1016,00 - 2412,34 2600,79 2743,52 2867,57
Notas: a) Para armação, vide C-4.3
b) O topo do anel de concreto deve ser liso e nivelado. A resistência do concreto deverá ser, no mínimo 210
kgf/cm2 após 28 dias. As extremidades da armação devem ser sobrepostas para proporcionar resistência
suficiente nas emendas.
Figura 30 - Anel de concreto (Fundação típica)
Nota: O fundo da escavação deve ser nivelado. É necessário retirar entulho, vegetação e materiais instáveis, até a
profundidade necessária.
Figura 31 - Fundação direta (Típica)

Anexo D - Tetos flutuantes


D-1 Objetivo
Os requisitos aqui apresentados são considerados mínimos e, a não ser que esteja claramente dito em contrário no
texto, aplicam-se aos tetos flutuantes tipo pontão e aos tetos flutuantes duplos. Pretende-se limitar apenas aqueles
fatores que afetem a segurança e a durabilidade da instalação, e que são compatíveis com as exigências de segurança
e qualidade desta Norma. Existem diversas alternativas para detalhes e acessórios, mas para empregá-las é necessário
um acordo entre o fabricante e o comprador. As Figuras 32 e 33 mostram esquematicamente os dois tipos de tetos
flutuantes acima citados.
D-2 Material
Aplicam-se aqui as mesmas exigências sobre materiais estabelecidas no Capítulo 5 desta Norma, exceto quando
especificamente modificado por este Anexo.
D-3 Projeto
D-3.1 Geral
O teto e os seus diversos acessórios serão projetados e construídos de forma a permitir o extravasamento do líquido
pelo ladrão e o retorno do líquido a um nível tal que o teto flutue bem abaixo do topo sem causar danos a nenhuma parte
do teto, do tanque ou seus acessórios. Não deverá ser necessária nenhuma operação especial para proteger o tanque, o
teto ou acessórios durante uma ocorrência desta natureza. Quando se usar uma extensão do costado com a finalidade
de se apoiar o selo do teto até o seu ponto mais alto, esta extensão deverá ser provida de orifícios que indiquem a
elevação do nível do líquido acima da altura de projeto, a menos que o costado do tanque tenha sido projetado para uma
altura de líquido que englobe esta extensão.
D-3.2 Ligações soldadas
Aplica-se aqui o item 6.1 desta Norma.
D-3.3 Teto
D-3.3.1 Em serviço corrosivo, como no caso de óleo com grande conteúdo de enxofre, sugere-se que o teto seja
projetado de forma a permanecer em contato com o produto, eliminando a presença de qualquer mistura ar-vapor sob o
mesmo.
D-3.3.2 A não ser que especificado diferentemente pelo comprador, a espessura mínima das chapas do teto flutuante
será de 4,5 mm.
D-3.3.3 As chapas do teto serão ligadas por soldas sobre-postas, simplesmente soldadas pela parte superior. Quando se
prever a possibilidade de flexão nas chapas do teto, na proximidade de vigas, pernas de sustentação, ou outros
elementos relativamente rígidos, dever-se-á fazer solda intermitente na parte inferior da chapa, nas sobre-posições
existentes, numa faixa de 300 mm de distância de qualquer um destes elementos rígidos, sendo que os segmentos dos
cordões de solda devem ter comprimento mínimo de 50 mm e serem espaçados de 150 mm, de centro a centro.
D-3.3.4 Os tetos flutuantes duplos e os tetos flutuantes tipo pontão devem ser projetados com declividade a fim de
permitir a drenagem das águas pluviais, com uma inclinação mínima de 1:64 e a sobreposição das chapas de forma a
facilitar a drenagem. Evitar-se-á o aparecimento de deformações nas chapas, que prejudiquem a drenagem.
D-3.4 Volume do flutuador
O volume mínimo do flutuador periférico de um teto flutuante tipo pontão deverá ser suficiente para manter o teto
flutuando num líquido de densidade igual a 0,7 mesmo quando o disco central e dois compartimentos quaisquer do
flutuador sejam inundados como conseqüência de algum orifício aparecido nas chapas. O volume mínimo do teto
flutuante duplo deverá ser suficiente para manter o teto flutuando num líquido de densidade igual a 0,7 mesmo quando
dois compartimentos quaisquer do teto sejam inundados como conseqüência de algum orifício aparecido nas chapas.
Para fins de cálculo do volume do flutuador, os drenos principais dos tetos duplo e tipo pontão serão considerados como
não funcionando, e nenhuma sobrecarga adicional deve ser considerada. Além disso, estes dois tipos de teto, com os
drenos inoperantes, deverão poder suportar, sem afundar, uma precipitação de 250 mm de águas pluviais, num período
de 24 horas, sobre a área total do teto, sem nenhum compartimento do teto inundado. Como alternativa, poderão ser
previstos drenos de emergência que limitem o volume de água sobre o teto a um valor que possa ser suportado com
segurança pelo teto. Estes drenos de emergência não deverão permitir que o produto passe para a parte superior do
teto.
D-3.5 Bocas de visita do flutuador
Cada compartimento será provido de uma boca de visita adequadamente fechada no sentido de evitar-se a entrada de
águas pluviais nos diversos compartimentos. As bocas de visita serão ainda projetadas de forma a evitar que o vento
possa remover sua tampa. Os níveis superiores dos pescoços destas bocas de visitas deverão ser tais que não
permitam a entrada de água nos diversos compartimentos quando se verificarem as condições citadas no item D-3.4.
D-3.6 Anteparos
Todas as chapas divisórias dos compartimentos do teto flutuante serão soldadas ao longo de todas as suas bordas
inferiores e verticais, com solda de ângulo simples e contínuo, a fim de se obter estanqueidade entre os diversos
compartimentos. Quando especificado pelo comprador, a borda superior será também soldada com solda de ângulo
simples e contínua.
D-3.7 Escadas
O teto flutuante será provido de uma escada que se ajuste automaticamente a qualquer posição do teto, garantindo
sempre o acesso ao mesmo. Esta escada será projetada para o percurso máximo de operação do teto, devendo ter
corrimãos dos dois lados em todo o seu comprimento, e suportar uma carga de 450 kgf no meio do vão, em qualquer
posição possível de operação.
D-3.8 Drenos do teto
Os drenos principais serão do tipo sifonado, de mangueira ou de tubulação metálica articulada, conforme especificado
na ordem de compra. Nos tetos flutuantes tipo pontão, dever-se-á colocar uma válvula de retenção na mangueira ou na
tubulação metálica articulada, nas suas extremidades próximas do teto, para impedir que o produto possa passar para
cima do teto no caso de rompimento destes acessórios. Dever-se-á prever meios de evitar o dobramento da mangueira
ou o seu esmagamento pelas pernas de sustentação do teto. A instalação das mangueiras de drenagem deverá ser
estudada de forma a permitir a substituição destes acessórios sem necessidade de entrar-se no tanque. As juntas
articuladas das tubulações metálicas serão engaxetadas a fim de evitar-se vazamentos. A instalação destes dois tipos de
acessórios deverá incluir a montagem de acessórios adequados no costado do tanque para permitir sua operação e, se
necessário, sua remoção. O tamanho mínimo para os drenos principais será equivalente a um dreno de 75 mm de
diâmetro para tetos com diâmetro igual ou menor que 35 m e a um dreno de 100 mm para tetos com diâmetro maior que
35 m. Nos tanques de teto flutuante tipo pontão recomenda-se que haja um dreno de águas pluviais próximo ao ponto
médio do percurso da escada articulada de acesso ao teto, para drenar a depressão permanente causada no lençol
central de chapas pela carga concentrada do peso dessa escada. Esse dreno poderá ser dispensado nos tetos em que
forem previstos recursos adequados para evitar a formação dessa depressão nas chapas. Todos os tetos flutuantes
devem ainda possuir dreno de emergência, descarregando as águas pluviais no interior do tanque, para os casos em
que os drenos principais estiverem obstruídos ou fechados acidentalmente. Nos tetos tipo pontão esse dreno de
emergência deverá ser de operação manual; nos tetos duplos poderá ser de operação manual ou automática. Nos casos
de teto duplo, os drenos de emergência deverão ser construídos de tal forma que seja impossível a passagem do líquido
estocado para a face superior do teto.
D-3.9 Respiros
Dever-se-á prover os tetos com respiros adequados a fim de se evitar solicitações perigosas nas chapas do disco central
e/ou no sistema de selagem. Essas solicitações poderão ocorrer durante o enchimento inicial, devido ao espaço de ar
sob o teto, durante a operação, ou por ocasião do esvaziamento. Recomenda-se que o comprador especifique as
vazões de enchimento e de esvaziamento, de forma a permitir que o fabricante faça um bom dimensionamento desses
acessórios. É obrigatório que os respiros do teto flutuante (quebra-vácuo) funcionem automaticamente, abrindo-se
quando as pernas de sustentação tocam o fundo, e fechando-se, também automaticamente, quando o teto se eleva
voltando a flutuar. Outros dispositivos de respiro poderão ser empregados a critério do comprador.
D-3.10 Pernas de sustentação
D-3.10.1 O teto flutuante será provido de pernas de sustentação. Estas pernas quando fabricadas de tubos, serão
abertas ou perfuradas na sua base, de forma a evitar a acumulação de líquido no seu interior. O comprimento das
pernas será ajustável na parte superior do teto. As posições do teto, de operação normal e de limpeza, serão
especificadas na ordem de compra. O fabricante garantirá que todos os acessórios do tanque, tais como os mistura-
dores, tubulações internas, bocais do costado, etc., não serão danificados pelo teto na sua posição mais baixa.
D-3.10.2 As pernas de sustentação e seus diversos componentes serão projetados para suportar o teto e uma sobre-
carga de no mínimo 50 kgf/m2. Quando possível, a carga do teto será transmitida às pernas de sustentação através dos
anteparos. Dar-se-á especial atenção à fixação das pernas à chapa simples do teto, a fim de evitar-se problemas nestes
pontos. Prever-se-á algum meio de distribuir a carga do teto no fundo do tanque, como, por exemplo, soldando-se placas
de apoio no fundo do tanque embaixo de cada perna. Usando-se estas placas, as mesmas serão soldadas
continuamente à chapa do fundo.
D-3.10.3 Todas as pernas de sustentação dos tetos flutuantes devem ser construídas de tal forma que, quando o teto
estiver flutuando, não seja possível a passagem do líquido estocado ou de gases através dos furos feitos para as pernas
nas chapas do teto mesmo se ocorrer a formação de bolsões de gases embaixo do teto.
D-3.11 Bocas de visita no teto
O teto será provido de pelo menos uma boca de visita para acesso ao interior do tanque e para ventilação quando o
tanque encontrar-se vazio. O número de bocas de visita será especificado pelo comprador. Estas bocas de visita serão
no mínimo de 500 mm de diâmetro interno e serão fechadas por tampas aparafusadas e adequadamente vedadas, com
detalhes equivalentes aos mostrados na Figura 13 desta Norma.
D-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto
Serão previstos dispositivos adequados para manter o teto centrado e impedir sua rotação. Estes dispositivos deverão
ser capazes de resistir às cargas laterais impostas sobre eles pela escada do teto e quaisquer outras cargas não
distribuídas uniformemente sobre o teto. Qualquer que seja o tipo e o diâmetro do teto flutuante, deve haver apenas um
único dispositivo de guia anti-rotacional situado em qualquer ponto da periferia do teto.
D-3.13 Selos de vedação
D-3.13.1 O espaço entre a periferia externa do teto flutuante e o costado do tanque receberá um sistema de selagem
flexível, que se manterá razoavelmente bem encostado à superfície do costado do tanque. No caso do sistema empregar
sapatas de aço, essas serão de chapas galvanizadas. A espessura das chapas não será inferior a 1,5 mm, sendo que o
revestimento de zinco será do tipo C, designação especial. Caso sejam especificadas chapas não galvanizadas, elas
serão executadas em aço, conforme especificação e espessura indicadas na ordem de compra. Será previsto um
número adequado, porém mínimo, de juntas de expansão. Um sistema de selagem, ou seu componente, fabricado em
tecido ou outro material não metálico, deverá ter condições para suportar a agressividade do meio, e não poderá afetar o
produto armazenado.
D-3.13.2 Recomenda-se que sejam preferidos os selos onde não haja espaço de gás a fim de minimizar a possibilidade
de incêndio. Sempre que o selo possibilitar a formação de espaço de gás, o mesmo deverá ser equipado de respiros
com válvula de pressão e vácuo.
D-3.14 Ligação terra
Todos os tetos flutuantes, qualquer que seja o seu tipo, devem ter no mínimo uma ligação terra antiestática garantida e
permanente com o costado do tanque, capaz de evitar a acumulação de cargas elétricas no teto, nas mais severas
condições que possam ocorrer. Essa ligação terra pode ser feita por meio do dreno do teto flutuante, por meio da escada
de acesso ao teto, ou por outro meio adequado. Chama-se atenção que a existência de pinturas ou outros revestimentos
internos no costado, pode prejudicar seriamente esse contato elétrico quando feito através do selo de vedação.
D-3.15 Acessórios para medição
Todo teto flutuante será provido de pelo menos uma escotilha de medição ou de poço de medição com tampa à prova de
vazamento de vapor, conforme seu projeto ou descrição na ordem de compra.
D-4 Fabricação, montagem, soldagem, inspeção e testes
D-4.1 Todos os requisitos desta Norma referentes à fabricação, montagem, soldagem e testes, quando aplicáveis, serão
observados neste Anexo.
D-4.2 As juntas soldadas do teto, onde for requerido estanqueidade a vapor ou líquido, serão testadas com óleo
penetrante ou por qualquer outro método consistente com os determinados nesta Norma para fundos e tetos cônicos.
D-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuabilidade por ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque com
água. Durante este teste, as partes do teto em contato com o líquido, serão examinadas à procura de vazamentos. O
aparecimento de pontos ou manchas úmidas no lado superior das chapas, será considerado como indício de vazamento.
D-4.4 As partes do teto que não estiverem em contato com o líquido, serão inspecionadas visualmente contra porosidade
aparente e soldagem deficiente.
D-4.5 As tubulações e/ou mangueiras do sistema principal de drenagem, serão testadas com pressão hidrostática interna
e externa de 3,5 kgf/cm2. Durante o teste de flutuação do teto, as válvulas de drenagem serão mantidas abertas a fim de
se verificar eventual passagem do conteúdo do tanque para as linhas de drenagem.

Figura 32 - Teto flutuante tipo "Pontão"


Figura 33 - Teto flutuante tipo "Teto duplo"
Anexo E - Alternativa de projeto para costados
E-1 Objetivo
E-1.1 Este Anexo apresenta uma alternativa de critério para o projeto de costados de tanques de armazenamento, e
fornece meios de se realizar um projeto mais refinado para um serviço específico ou para uma faixa de condição de
serviço prevista. Para tanto, prevê-se o uso de aços com características de elevada resistência ao impacto, exige-se
uma inspeção do serviço de solda mais rigorosa, e prevê-se detalhes mais elaborados para os diversos bocais e bocais
de visita.
E-1.2 O comprador dará uma atenção especial às fundações, sobreespessuras para corrosão e a quaisquer outras
medidas protetoras que se façam necessárias. Faz parte deste Anexo uma Tabela em que estão estabelecidos os
requisitos mínimos para os materiais do costado (Tabela 30).
E-1.3 Este Anexo só será aplicado quando especificado pelo comprador. Os costados de tanques cujo projeto tenha se
baseado neste Anexo devem satisfazer a todas as suas exigências. O comprador deverá estabelecer a temperatura de
projeto da chapa, a densidade do produto a ser armazenado e a sobreespessura para corrosão.
E-1.4 Os requisitos deste Anexo prevalecerão sobre os capítulos anteriores desta Norma. Para os pontos não abordados
por este Anexo dever-se-á seguir as recomendações constantes no corpo desta Norma.
E-2 Materiais
E-2.1 As chapas para o costado dos tanques deverão, no mínimo, satisfazer às exigências da Tabela 30, em função da
espessura da chapa e da temperatura de projeto do tanque.
E-2.2 A temperatura de projeto do tanque será especificada pelo comprador. A menos que justificado pela experiência
ou condições especiais, usar-se-á para esta temperatura a menor das duas seguintes:
- a temperatura mínima absoluta, observada na região onde o tanque será instalado, mais 12°C, ou;
- a temperatura da água, prevista por ocasião do teste hidrostático, porém nunca inferior a -6°C (seis graus Celsius,
negativos).
E-2.3 Os pescoços das conexões e bocas de visita serão construídos de tubos de aço Siemens-Martin sem costura,
ASTM-A-53 ou API-5L ou serão fabricados de chapas que satisfaçam à Tabela 30, devidamente calandradas e
soldadas.
E-2.4 As chapas usadas para reforço de aberturas serão de material igual ao do costado à qual serão ligadas.
E-3 Tensões admissíveis
E-3.1 A máxima tensão admissível de projeto para a condição de operação, incluindo o fator de eficiência de junta, será
de 1480 kgf/cm2.

E-3.2 A máxima tensão admissível de projeto para o teste hidrostático será de 1610 kgf/cm 2, incluindo o fator de
eficiência das juntas e a sobreespessura para corrosão.
E-4 Sobreespessura para corrosão
Quando necessário, o comprador especificará a sobre-espessura para corrosão a ser adicionada à chapa do costado.
Essa sobreespessura poderá ser variável ao longo da altura do costado.
E-5 Espessura do costado
E-5.1 A espessura das chapas do costado deverá ser, em qualquer caso, o maior dos três seguintes valores:
a) espessura calculada pela fórmula (1) dada no item E-5.2 a seguir, em função da densidade do líquido estocado,
acrescentando-se a sobreespessura para corrosão;
b) espessura calculada pela fórmula (2) dada no mesmo item E-5.2, considerando-se a densidade do líquido como
sendo igual a 1 (um), sem o acréscimo da sobreespessura para corrosão;
c) espessuras mínimas dadas na Tabela 4 do item 6.3.2-c), em função do diâmetro do tanque.
Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E
Especificações aplicáveis (1), todos os anéis
Temperatura de
projeto do tanque Somente chapas inseridas
0 < e  12,5 12,5 < e  25 25 < e  37,5
(°C) 37,5 < e  50,0 37,5 < e  75,0
(Normalizadas) (Normalizadas)
Acima de 10 A-283, Gr. C (2) A-283, Gr. C (2) A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. C A-516
A-131, Gr. A
A-36 A-36 A-36 Fe42, Fe44, (3)
Fe42, Fe44, Gr. Fe42, Fe44, Gr. Gr. D (4)
B (5) C (6)
Acima de -7 A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. B A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516
A-131, Gr. A G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
A-36 A-36 (B) A-662, Gr. B
A-442 A-442 A-36 (9)
Fe42, Fe44, Fe42, Fe44, A-442
Gr. B (5) Gr. C (6)
Acima de -23 A-131, Gr. B A-131, Gr. C A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516
G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
A-442 A-662, Gr. B A-662, Gr. B
Fe42, Fe44, A-573 A-442
Gr. C (6)
A-516 A-573
Fe42, Fe44, A-516
Gr. D (4) Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
Acima de -40 A-131, Gr. C A-131, Gr. C A-131, Gr. C A-537 CL.1
(Normalizado) (Normalizado)
G-40.8, Gr. B A-131, Gr. CS A-131, Gr. CS A-131, Gr. CS
(Normalizado) (Normalizado)
A-662, Gr. B Gr-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B
(Normalizado) (Normalizado)
A-573 A-662, Gr. B A-662, Gr. B
(Normalizado) (Normalizado)
A-516 A-573 A-573
(Normalizado) (Normalizado)
Fe42, Fe44, Gr. D A-516 A-516
(4) (Normalizado) (Normalizado)
Fe42, Fe44, A-442
Gr. D (4) (Normalizado)
(Normalizado) Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
(Normalizado)
(1) Todos os números de especificações referem-se a especificações da ASTM, exceto a G-40.8 que é da “Canadian Standard
Association” e as Fe 42 e Fe 44 que fazem parte da recomendação ISO R 630.
(2) A especificação ASTM A-285, Grau C, pode ser usada como uma alternativa para a ASTM A-283, Gr.C.
(3) Para as chapas Fe 42 e Fe 44 a percentagem máxima de manganês, na análise de panela, é de 1,5.
(4) Acalmado e de granulação fina.
(5) Somente não efervescentes.
(6) Acalmado ou semi-acalmado.
(7) As chapas ASTM A-131, Gr.C, podem ser usadas até a espessura de 37,5 mm inclusive, sem serem normalizadas.
(8) As chapas ASTM A-36 usadas para estas faixas de espessura e temperatura devem ter uma percentagem de manganês, na análise
de panela, de 0,80 a 1,20.
(9) As chapas ASTM A-36 podem ser usadas para uma faixa de temperatura de projeto de +2°C a + 10°C inclusive.
E-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada anel do costado são as seguintes:
50 x(H − 0,3)xDxG
e= + C(1)
1480
50 x(H − 0,3)xD
e= ( 2)
1610
Sendo:
e = espessura mínima em milímetros
H = distância entre a linha de centro da junta inferior do anel considerado à cantoneira de topo do costado, ou à parte
inferior de qualquer ladrão que limite o enchimento do tanque, em metros
D = diâmetro nominal do tanque, em metros
G = densidade de projeto do líquido a ser estocado
C = sobreespessura para corrosão, em milímetros
E-6 Requisitos suplementares para inspeção, fabricação e detalhes das aberturas
E-6.1 Todas as juntas verticais e horizontais do costado terão penetração e fusão completas, excetuando-se as juntas de
ligação do costado ao fundo do tanque e juntas de ligação da cantoneira de topo ao costado, sendo que esta última
poderá ser uma junta sobreposta com cordão duplo.
E-6.2 As juntas de topo nas quais a espessura da chapa mais fina for igual ou menor que 9,5 mm serão radiografadas
parcialmente, de acordo com o Capítulo 10. Além da exigência anterior, uma radiografia será feita em um ponto qualquer
de cada junta vertical do anel mais baixo (ver a Figura 34-a).
E-6.3 As juntas de topo nas quais a espessura da chapa mais fina da junta for maior que 9,5 mm e menor ou igual a 25
mm, serão radiografadas parcialmente de acordo com o Capítulo 10. Além disto, todos os pontos de junção de juntas
verticais e horizontais, em chapas dentro desta faixa de espessura, serão radiografados de forma tal que cada
radiografia mostre um comprimento de solda não inferior a 50 mm, de cada lado de interseção da junta vertical com a
horizontal. No anel mais baixo serão ainda tomadas duas radiografias em cada junta vertical, uma das quais o mais
próximo possível do fundo e a outra num outro ponto qualquer (ver Figura 34-b).
E-6.4 As juntas de topo horizontais nas quais a espessura da chapa mais fina da junta for superior a 25 mm, serão
radiografadas parcialmente de acordo com o Capítulo 10. As juntas verticais entre chapas com espessura dentro desta
faixa, serão totalmente radiografadas. Além disto, todos os pontos de junção das juntas verticais e horizontais em chapas
dentro desta faixa de espessura, serão radiografados de tal forma que cada radiografia mostre um comprimento de
solda, não inferior a 50 mm de cada lado da interseção da junta vertical com a horizontal (ver a Figura 34-c).
E-6.5 As ligações entre as conexões que exijam reforço (tais como bocais, bocas de visita e portas de limpeza) e as
aberturas feitas no costado, serão realizadas por solda com penetração total no costado do tanque, salvo quando se usa
chapa inserida, caso em que é permitida a penetração parcial, como mostrado na Figura 35. A área da seção transversal
do reforço será no mínimo igual ao produto do diâmetro vertical do furo cortado no costado pela espessura total da
chapa usada no costado.
E-6.6 Qualquer abertura com diâmetro nominal de 300 mm ou maior, feita em chapas do costado com espessura
superior a 25 mm, será pré-fabricada na chapa do costado, ou na chapa inserida, sendo o conjunto pré-fabricado tratado
termicamente para alívio de tensões antes da montagem. A junta de topo de ligação da chapa inserida ao costado ou o
filete de solda de ligação da chapa de reforço ao costado deverá estar afastado de qualquer junta de topo do costado de
10 vezes a espessura do costado, mas no mínimo 300 mm. Este espaçamento deve ser observado inclusive em relação
à junta de ligação do costado ao fundo do tanque, sendo permitido, porém, como alternativa, que a chapa inserida ou a
chapa de re-forço atinjam e interceptem a junta de ligação do costado ao fundo num ângulo de aproximadamente 90°.
E-6.7 As soldas de ligação dos bocais, bocas de visita e portas de limpeza serão inspecionadas pelo método de
partículas magnéticas, ou líquido penetrante, após o alívio de tensões, quando este for necessário e antes da realização
do teste hidrostático do tanque.
E-6.8 As juntas de topo da periferia de uma chapa inserida de bocal ou boca de visita ao costado serão completa-mente
radiografadas.
E-7 Fundações
Devem ser tomados os devidos cuidados para a seleção da localização do tanque, bem como para o projeto e
construção da sua fundação, conforme tratado no Anexo C, a fim de assegurar uma sustentação adequada para o
tanque. As fundações do tipo anel de concreto devem ser consideradas. A adequabilidade da fundação é de
responsabilidade do comprador.
E-8 Marcação
Os tanques projetados segundo este Anexo terão uma placa de identificação, conforme a Figura 28 (Capítulo 13). Para
indicar que o tanque foi projetado de acordo com o que estabelece este Anexo, deverá ser gravado a letra maiúscula E
no quadro da placa intitulado “Anexos”. Será acrescida a informação da densidade do líquido armazenado, usada no
projeto.
E-9 Portas de limpeza tipo nivelada
As portas de limpeza do tipo nivelada estarão de acordo com as regras estabelecidas neste item e com os detalhes e
dimensões mostrados nas Figuras 36 e 37 e Tabelas 31, 32 e 33.
E-9.1 As portas de limpeza do tipo nivelada deverão satisfazer às seguintes exigências:
E-9.1.1 A abertura será retangular, com os cantos superiores arredondados com raio igual à metade da altura da
abertura. A maior dimensão horizontal ou vertical da abertura não será superior a 1219 mm.
Notas: como exigido no item 10.3 do corpo desta Norma.

1 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas horizontais, e depois um ponto para cada 60 m seguintes.
2 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas verticais, e depois um ponto para cada 30 m seguintes,
25% dos quais devem estar em interseções com juntas horizontais.
3 - Um ponto de radiografia em cada junta vertical do anel mais baixo.
4 - Pontos de radiografia em todas as interseções de juntas verticais e horizontais.
5 - Um ponto de radiografia na extremidade inferior de cada junta vertical do anel mais baixo.
6 - Radiografia total em toda extensão das juntas verticais. Essa radiografia pode incluir a radiografia exigida na interseção, desde
que o filme tenha uma largura igual ou maior que 100 mm.
e = espessura da chapa.

Figura 34 - Requisitos adicionais para a inspeção radiográfica de costados construídos de acordo


com o Anexo E
Notas:
1 - O corte no costado deverá ser feito com precisão tal que a distância R+E tenha uma tolerância de ± 3mm (1/8").Para conseguir
esta precisão faz-se um corte preliminar com o interno da boca de visita e a própria boca de visita servirá para determinar a
posição do corte final. R será tomado como o raio real em lugar do valor aproximado do raio interno de concordância do flange.
2 - Diâmetro máximo = diâmetro externo do pescoço + 2 vezes a dimensão da solda A; Ver Tabela 14. Diâmetro mínimo =
diâmetro externo do pescoço + 13 mm.
3 - São permitidas chapas de reforço circulares para diâmetros nominais de 75 a 250 mm, desde que o diâmetro seja igual a W.
4 - A dimensão da solda deve ser o maior dos dois seguintes valores: A (da Tabela 14, baseado em e), ou n (espessura mínima
do pescoço, nas Tabelas 13 e 14).
5 - As dimensões e os tamanhos das soldas não indicados são os mesmos exigidos para os tanques em conformidade com o
corpo desta Norma.
6 - Para o espaçamento mínimo entre as soldas para as aberturas veja o item E-6.6.
7 - Os detalhes de chanfros para solda podem diferir dos mostrados acima, desde que haja concordância do comprador.

Figura 35 - Exigências mínimas relativas a detalhes de bocais e bocas de visita de costados de acordo com o
Anexo E

E-9.1.2A abertura reforçada da porta de limpeza será completamente pré-montada na chapa do costado, e o conjunto,
incluindo a chapa do costado, sofrerá um tratamento térmico de alívio de tensões na temperatura de 600 a 650°C
durante uma hora para cada 25 mm de espessura total.

E-9.2 A seção transversal da chapa de reforço no topo da abertura não será inferior a:
K1he
2

Onde:

K1 = coeficiente de área, da Figura 36

h = maior altura livre vertical da abertura, em mm

e = espessura do anel inferior do costado, determinada pelo item E-5, em mm

H = altura do tanque em metros

D = diâmetro interno do tanque em metros

E-9.3 As chapas do costado nas quais se localizem aberturas para porta de limpeza deverão ser no mínimo 1,6 mm
(1/16") e no máximo 3,2 mm (1/8") mais espessas que as chapas adjacentes do 1º anel do tanque, de acordo com a
Tabela 33 (exceto para a abertura de 203 mm x 406 mm, quando a chapa poderá ter a mesma espessura das demais).

E-9.4 A chapa de reforço e a chapa do pescoço da abertura terão espessura igual à da chapa do costado onde se
localiza a abertura.

E-9.5 O reforço, no plano do costado, estará contido dentro de uma altura L, medida a partir do fundo da abertura. L não
será superior a 1,5 h a não ser no caso de pequenas aberturas, uma vez que L - H não deve ser inferior a 150 mm.
Quando, como conseqüência desta última exigência, L se tornar maior que 1,5 h, apenas a porção do reforço contido
dentro da altura 1,5 h será considerada como efetiva.

E-9.6 O reforço necessário pode ser provido por qualquer um dos meios seguintes, ou por qualquer combinação dos
mesmos.

E-9.6.1 Chapa de reforço do costado.

E-9.6.2 Espessura excedente da chapa do costado, na qual foi cortada a porta de limpeza, em relação à espessura das
chapas adjacentes do anel mais inferior do costado (1º anel).

E-9.6.3 O trecho do pescoço, dentro de um comprimento igual à espessura da chapa de reforço, medido na direção
perpendicular ao costado e a partir da face externa da chapa de reforço.

H = altura do tanque, em metros


D = diâmetro interno do tanque, em metros
e = espessura do anel inferior do costado, determinação pelo item E-5, em milímetros
h = maior altura livre vertical da abertura, em milímetros

Figura 36 - Coeficiente K1 para determinação do reforço mínimo para porta de limpeza tipo nivelada em costados
construídos de acordo com o Anexo E
Figura 37 - Porta de limpeza, tipo nivelada “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E
Tabela 31 - Porta de limpeza, tipo nivelada, “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Abertura Dimensão Raios dos cantos superiores Distância Largura Largura Espaçamento Parafusos
do arco da dos do flange do flange especial para
Altura Largura chapa de Da abertura do Da chapa parafusos (exceto na na parte parafusos

Diâmetro
reforço do à borda parte inferior

Quantidade
costado reforço do
costado costado externa inferior)
dos
flanges
r1 r2
h b W l f3 f2 g
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
203 406 1168 102 356 32 102 89 83 22 19
610 610 1829 305 737 32 102 95 89 36 19
914 1219 2692 457 1041 38 114 121 108 46 25
1219 1219 3175 610 1308 38 114 127 114 52 25

(*) Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.

Tabela 32 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Altura Pressão Dimensão da abertura (altura h x largura b)
máxima equivalente
do tanque 203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
Espessura mínima (mm)
(*) Flanges e Soleira Flanges e Soleira Flanges e Soleira Flanges e Soleira
tampa tampa tampa tampa
H (kgf/cm 2)
(m) ec eb ec eb ec eb ec eb

6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4

10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0

12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0

16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5

18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5

25,0 (máx) 28,0 (máx) 37,5 (máx) 42,5 (máx)

(*) A pressão equivalente é baseada na carga de água.


Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Espessura Altura Tamanho da abertura (altura h x largura b)
do anel máxima
mais baixo do 203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do costado tanque Espessura mínima (mm)
e Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da Espessur Altura da
(2) H do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de a chapa de
(pol) (m) e da chapa reforço e da chapa reforço e da chapa reforço do reforço do
de reforço do de reforço do de reforço do costado costado
ed (1) (2) costado ed (1) (2) costado ed (1) (2) costado e da
chapa de L (1)
(pol) L (1) (pol) L (1) (pol) L (1) reforço
ed (1) (2) (mm)
(mm) (mm) (mm)
(pol)
3/16 21 3/16 356 1/4 870 1/4 1302 1/4 1734
1/4 21 1/4 5/16 895 5/16 1346 5/16 1791
5/16 21 5/16 3/8 908 3/8 1372 3/8 1729
3/8 5 3/8 7/16 838 7/16 1327 7/16 1829
3/8 8 3/8 7/16 870 7/16 1372 1/2 1727
3/8 21 3/8 7/16 914 1/2 1295 1/2 1734
7/16 5 7/16 1/2 851 1/2 1321 1/2 1829
7/16 9 7/16 1/2 864 1/2 1372 9/16 1753
7/16 21 7/16 1/2 908 9/16 1321 9/16 1765
1/2 5 1/2 9/16 857 9/16 1314 9/16 1829
1/2 9 1/2 9/16 864 9/16 1372 5/8 1779
1/2 21 1/2 9/16 902 5/8 1334 5/8 1791
9/16 6 9/16 5/8 864 5/8 1308 5/8 1829
9/16 10 9/16 5/8 864 5/8 1372 11/16 1791
9/16 21 9/16 5/8 895 11/16 1340 11/16 1803
5/8 7 5/8 11/16 864 11/16 1308 11/16 1829
5/8 12 5/8 11/16 864 11/16 1372 3/4 1803
5/8 21 5/8 11/16 889 3/4 1340 3/4 1816
11/16 7 11/16 3/4 870 3/4 1302 3/4 1829
11/16 13 11/16 3/4 870 3/4 1372 13/16 1810
11/16 21 11/16 3/4 876 13/16 1340 13/16 1829
3/4 8 3/4 13/16 13/16 1308 13/16 1829
3/4 16 3/4 13/16 13/16 1372 7/8 1822
3/4 21 3/4 13/16 7/8 1334 7/8 1829
13/16 9 13/16 7/8 7/8 1314 7/8
13/16 18 13/16 7/8 7/8 1372 15/16
13/16 21 13/16 7/8 15/16 1334 15/16
7/8 10 7/8 15/16 15/16 1314 15/16
7/8 21 7/8 15/16 876 15/16 1372 1
15/16 11 15/16 1 883 1 1321 1
15/16 21 15/16 1 1 1359 1 1/16
1 12 1 1 1/16 1 1/16 1321 1 1/16 1829
1 21 1 1 1/16 1 1/16 1353 1 1/8 1822
1 1/16 14 1 1/16 1 1/8 1 1/8 1327 1 1/8 1829
1 1/16 21 1 1/16 1 1/8 883 1 1/8 1340 1 3/16 1816
1 1/8 16 1 1/8 1 3/16 889 1 3/16 1327 1 3/16 1829
1 1/8 21 1 1/8 1 3/16 1 3/16 1327 1 1/4 1810
1 3/16 18 1 3/16 1 1/4 1 1/4 1327 1 1/4 1829
1 3/16 21 1 3/16 1 1/4 1 1/4 1327 1 5/16 1797
1 1/4 20 1 1/4 1 5/16 1 5/16 1334 1 5/16 1829
1 1/4 21 1 1/4 1 5/16 1 5/16 1334 1 3/8 1784
1 5/16 21 1 5/16 1 3/8 1 3/8 1334 1 3/8 1829
1 3/8 21 1 3/8 1 7/16 889 1 7/16 1334 1 7/16 1816
1 7/16 21 1 7/16 1 1/2 895 1 1/4 1340 1 1/2 1797
1 1/2 21 1 1/2 1 9/16 895 1 9/16 1340 1 9/16 1784
1 5/8(3) 21 1 5/8 1 11/16 895 1 11/16 1340 - -
1 3/4(3) 21 1 3/4 356 1 15/16 895 1 15/16 1340 - -
(1) As dimensões de “ed” e de “L” podem variar dentro dos limites estabelecidos no item E-q.
(2) As espessuras de chapas especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 não permitem conciliar o que estabelece o item E-9.3 com
as espessuras mínimas calculadas. Por este motivo foram utilizadas as espessuras de chapas padronizadas em polegadas.
(3)A espessura “e” maior que 37,5 mm ( ~1 1/2") é permitida somente nos tanques projetados de acordo com o Anexo G.
E-9.7 A largura da chapa de reforço do fundo (soleira) da porta de limpeza, medida na linha de centro da abertura, será
igual a 254 mm mais a espessura da chapa do costado na qual for cortada a porta de limpeza mais a espessura da
chapa de reforço. A espessura mínima desta chapa de reforço do fundo da abertura, em mm, será determinada pela
equação:

h2 b
eb = + H
356.000 171

sen b a maior dimensão horizontal da abertura, em mm. Os demais símbolos estão contidos no item E-9.2.
E-9.8 As dimensões das diversas partes constituintes da porta de limpeza deverão estar de acordo com as Tabelas 31 e
32.
E-9.9 O material das chapas do costado nas quais serão abertas portas de limpeza, das chapas de reforço do costado,
das soleiras e do pescoço, deverá estar de acordo com a Tabela 30 para as respectivas espessuras e temperaturas de
projeto do tanque. Para espessuras das chapas do costado, reforços, pescoços de conexões e flanges que de acordo
com a Tabela 33 excederem a espessura de 37,5 mm o material a ser adotado deverá ser aquele indicado para
espessura na faixa de 25 mm a 37,5 mm da Tabela 30.
E-9.10 O material da tampa, do flange e dos parafusos deve estar de acordo com o Capítulo 5 - Itens 5.1 e 5.6.

E-9.11 Não se recomenda o emprego de tubulações ex-ternas ligadas aos flanges ou tampas das portas de limpeza.
Todavia, se forem usadas, suas cargas devem ser consideradas à parte, pois todos os detalhes mostrados até agora,
subentendem o dimensionamento à base, apenas, de carga hidrostática.

E-9.12 Quando as portas de limpeza do tipo nivelada são instaladas em tanques que repousam diretamente sobre o
solo, sem anel de concreto, deve-se prever meios para o suporte desta porta de limpeza e para a contenção do solo,
lançando mão de um dos seguintes métodos:

E-9.12.1 Método A

Instalar uma nervura vertical de aço sob o tanque seguindo o contorno do costado e simétrica à abertura como indicado
na Figura 12, Detalhe “A”.

E-9.12.2 Método B

Instalar sob o tanque uma mureta de contenção em concreto ou alvenaria cuja face exterior siga o contorno do costado
do tanque como mostrado na Figura 12, Detalhe “B”.
E-9.13 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for instalada em um tanque apoiado em anel ou laje de concreto,
estes deverão ter um rebaixo para alojar a soleira - Figura 12, Detalhe “C”.
E-9.14 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for instalada em um tanque que repouse diretamente sobre o solo,
mas dentro de um anel de contenção do terreno, deverá ser feito um rasgo neste anel para acomodar a porta de limpeza
e dever-se-á prever uma parede suplementar, interna ao anel, para suportar a porta de limpeza e conter o terreno. As
dimensões são as mostradas na Figura 12, Detalhe “D”.

E-10 Anéis de contraventamento intermediários para o costado do tanque14)


Os costados dos tanques projetados de acordo com o Anexo E serão normalmente menos espessos que os costados
projetados pela norma básica e, assim, serão menos resistentes às deformações provocadas por cargas de vento.
Recomenda-se o emprego das regras deste item como meio de verificação da estabilidade, contra a pressão do vento,
de costados de tanques projetados de acordo com este Anexo.
E-10.1 Os tanques de teto fixo baseados no Anexo E terão cantoneiras de topo conforme especificado no item 6.3.3-c).
Os tanques abertos, inclusive os tanques de teto flutuante, terão um anel de contraventamento superior conforme
especificado no item 6.4. Os tanques de teto autoportante devem satisfazer às exigências dos itens 6.5.5, 6.5.6 e 6.5.7
com respeito à cantoneira de reforço do bordo superior do costado.

E-10.2 A máxima altura do costado, não reforçada, em metros, não deve exceder a 15):
2
9,465  161 
H1 = e  3
 V  e
 
D

Onde:
H1 = distância vertical entre o anel intermediário de contraventamento e a cantoneira de topo do costado no caso de
tanque de teto fixo ou entre o anel de contraventamento intermediário e o de contraventamento superior nos tanques
sem teto ou de teto flutuante, em metros
e = espessura média do costado na altura H1, em mm
Nota: Para o cálculo desta espessura média usar-se-á a espessura das chapas, a menos que o comprador
especifique que a espessura para base do cálculo desta espessura média seja a espessura teórica (espessura de
fabricação menos a sobreespessura para corrosão)

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

V = velocidade do vento (em km/h), fornecida pelo comprador, desde que desta não resultem pressões de obstrução
inferiores às preconizadas pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edifícios”

E-10.3 Para a determinação da máxima altura do costado, não reforçada, será feito um cálculo inicial usando-se a
espessura do anel mais elevado do tanque. Os cálculos seguintes serão baseados na média ponderada das espessuras
obtidas com a inclusão de parte, ou de todo o anel imediatamente inferior (ou anéis sucessivamente inferiores) até que o
H1 calculado seja igual ou menor que a altura do costado usada na determinação da espessura média. Se o H1
calculado continua sendo maior que a altura do costado usada na determinação da espessura média, nenhum anel de
contraventamento intermediário é necessário.

E-10.4 Após estabelecida a posição do primeiro anel de contraventamento intermediário, deve ser feita uma verificação
na parte inferior do costado usando-se o primeiro anel de contraventamento como o topo do tanque e procedendo-se
conforme descrito em E-10.2 e E-10.3.

E-10.5 Fazendo-se a locação do primeiro anel de contraventamento pelo espaçamento máximo calculado pelas regras
anteriores, chegar-se-á usualmente a uma solução em que a parte inferior do costado tem uma resistência à ação do
vento maior que a da parte do costado acima do anel de contraventamento intermediário. Pode-se então colocar este
anel de contraventamento intermediário, em relação ao anel de topo, a uma distância menor do que a máxima calculada,
mas, neste caso, a parte inferior do costado deve ter a sua resistência à ação do vento verificada pelo item E-10.4 ou
pelos seguintes itens:

E-10.5.1 O cálculo da estabilidade da parte do costado abaixo do anel de contraventamento intermediário usando-se a
média das espessuras dos anéis inferiores, resulta num valor alto e incorreto. Uma solução mais correta consiste em se
usar, para cada anel, em vez de largura real do anel (L) uma largura (Lf), com espessura constante, ligadas pela
seguinte relação:

5
e 
L f = L  const. 
 ereal 

Sendo:

econst. = espessura tomada como constante para desenvolvimento do cálculo.

ereal= espessura nominal de cada anel

E-10.5.2 A soma das diversas larguras fictícias dá a altura fictícia do costado. Para que se tenha estabilidade igual
abaixo e acima do anel de contraventamento intermediário, este último deve ser colocado na posição média desta
altura fictícia. A posição do anel de contraventamento no costado real será calculada partindo-se de sua posição no
costado fictício e aplicando-se a expressão vista no item anterior, usando-se como espessura constante a espessura
real do anel do costado no qual o anel de contraventamento será finalmente montado e todas as espessuras reais
acima deste anel.

14) Este item do Anexo E não é obrigatório.


15) Esta fórmula considerada um empuxo interno em tanques sem teto e um vácuo interno em tanques de teto fixo, um fator de
forma e um fator de altura.
E-10.5.3 Se a metade da altura fictícia do costado for maior que a máxima altura do costado sem reforço (baseado em
espessura uniforme) como calculado no item E-10.2, um segundo anel de contraventamento intermediário deverá ser
usado, no sentido de se reduzir a altura do costado não reforçada a uma altura inferior à máxima.
E-10.6 Os anéis de contraventamento intermediários não devem estar fixados ao costado a uma distância inferior a 150
mm de qualquer junta horizontal. Se a locação preliminar do anel cair dentro desta faixa, deve-se locá-lo de preferência
150 mm abaixo da junta, desde que a máxima altura de costado não reforçado não seja ultrapassada.
E-10.7 O momento resistente mínimo necessário do anel de contraventamento intermediário será determinado pela
equação:

2
 V 
Z = 58D H1
2

 161 
Sendo:

Z = momento resistente (mm 3)


D = diâmetro nominal do tanque (m)
H1 = máxima altura do costado não reforçado (m)
V = velocidade do vento (em km/h) fornecida pelo comprador, desde que desta não resultem pressões de obstrução
inferiores às preconizadas pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edifícios”

E-10.7.1 Quando o uso de um costado fictício permite que o anel de contraventamento intermediário seja locado a uma
altura inferior ao H1 calculado pelo item E-10.2, o H1 da fórmula de cálculo do montante resistente pode ser substituído
pelo espaçamento entre anéis de contraventamento no costado real se este espaçamento tiver sido determinado pela
transposição da altura fictícia para o costado real.

E-10.7.2 O cálculo do momento resistente do anel de contraventamento intermediário será baseado nas propriedades de
seus diversos componentes e pode incluir uma parte do costado dentro de uma distância de 0,6 R e acima e abaixo do
ponto de fixação do anel, onde:

R = raio nominal do tanque, em mm

e = espessura nominal da chapa de costado na qual


está localizado o contraventamento, em mm

Anexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões internas


F-1 Objetivo

F-1.1 São abrangidos pelo corpo desta Norma os tanques de armazenamento cilíndricos verticais de aço, soldados, em
vários tamanhos e capacidades, para um pressão interna máxima aproximadamente igual à atmosférica. Para os
tanques de teto fixo, esta pressão máxima pode ser aumentada até aos valores permitidos por este Anexo desde que
suas exigências adicionais sejam satisfeitas.

F-1.2 A pressão interna permitida em tanques construídos conforme este Anexo multiplicada pela área da seção
transversal do tanque não deverá exceder o peso do costado e do teto, incluindo todos os acessórios e/ou estruturas a
eles ligadas.

F-1.3 Se se desejar aplicar pressões superiores às permitidas pelo item F-1.2, o costado deve ser devidamente ancorado
para evitar a tendência de levantamento do mesmo pela ação da pressão interna. Neste caso, esta Norma não se aplica
ao projeto destes tanques, devendo o mesmo ser feito por estudos especiais.

F-1.4 Os tanques projetados de acordo com este Anexo devem também satisfazer às demais exigências desta Norma.

F-2 Respiros

F-2.1 Condições operacionais

Os respiros serão dimensionados e ajustados de forma a que, na sua capacidade nominal, e em qualquer condição
normal de operação a pressão interna não exceda a pressão de projeto máxima admissível (P.máx.) (ver o item F-4 e a
Nota seguinte ao item F-6).

F-2.2 Condições de emergência

F-2.2.1 Quando a cantoneira de topo do costado for a mínima exigida pelos itens 6.3.3-c), 6.5.2-e) e 6.5.4 não é
necessário a existência de respiros de emergência adicionais.

F-2.2.2 Quando tornarem-se necessárias cantoneiras de topo do costado mais resistentes do que o exigido no item
6.3.3-c) para permitir a aplicação da pressão interna calculada conforme o item F-1 e quando a pressão de colapso
destas cantoneiras, conforme calculada pelo item F-6 for maior do que a pressão que causa o levantamento do costado,
o comprador deverá colocar respiros de emergência adicionais, conforme consta da norma “API Standard 2000”, sendo
que o fabricante proverá o tanque com as conexões exigidas.

F-2.2.3 Quando a dimensão da solda que une o teto à cantoneira de topo do costado exceder a 5 mm ou quando o teto
tiver a inclinação superior a 1:16 devem ser co-locados um ou mais respiros de emergência conforme consta da norma
“API Standard 2000”.16)
F-3 Detalhes da ligação do teto ao costado

Os detalhes da ligação do teto ao costado e os limites da seção transversal desta união, que podem ser considerados
como resistindo aos esforços de compressão devem satisfazer à Figura 38.

F-4 Pressão de projeto máxima admissível (P.Máx.)

Uma vez conhecidos o peso do tanque e os detalhes da ligação do costado com o teto a fim de determinar a área de
compressão, a pressão de projeto máxima a ser admitida será o menor dos seguintes valores:

Atgθ
a) P1113 + 8e
D2

1,27Q
b) P2 = + 8e
D2

Sendo:

P1 = pressão interna de projeto, limitada pela área de compressão da região de ligação costado teto, em mm de
água

A = área da seção transversal da cantoneira de topo do costado (ou viga) mais a parte do costado e do teto que
resistem à força de compressão, como mostrado na Figura 38, em mm 2

 = ângulo entre o teto e a horizontal no ponto de união do teto ao costado, em graus (tg  é a inclinação do teto).

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

e = espessura nominal do teto, em milímetros

P2 = pressão interna de projeto limitada pela possibilidade de levantamento do costado, em mm de água

Q = peso total do costado e do teto incluindo todos os acessórios e/ou as estruturas a eles ligados, em kg

Nota:Para tanques grandes, que tenham a cantoneira de topo do costado com área igual a mínima necessária
conforme fórmula dada na alínea a), e que tenham o teto de pequena inclinação, o ajuste do respiro deve
ser feito para uma pressão inferior a (P.máx.) (veja a Nota após o item F-6).

(16) Quando houver necessidade de instalação de respiros, a sua aquisição é de responsabilidade do comprador, devendo o
fabricante providenciar as respectivas conexões.

F-5 Área necessária para resistir aos esforços de compressão na junção teto-costado

Quando já se tiver a pressão de projeto máxima admissível estabelecida (nunca superior ao valor dado pelo item F-4-b)),
a área total necessária na junção teto-costado pode ser determinada pela seguinte expressão:

D2 (P − 8e)
A=
113 tg

F-6 Pressão de colapso calculada

Admite-se que ocorre o colapso do equipamento quando a tensão na região do anel de compressão atinge o limite de
escoamento. Partindo-se desta premissa e da fórmula para estabelecimento da máxima pressão, determina-se uma
fórmula aproximada para o cálculo desta pressão de colapso Pc, na qual o colapso do anel de compressão no topo do
costado pode ocorrer, que é a seguinte:

Pc = 1,6 P1 - 4,8 e

Onde:

Pc= pressão de colapso calculada, em mm de coluna de água

P1 = pressão interna de projeto, em mm de coluna de água, conforme calculada no item F-4.a)

e = espessura nominal do teto, em mm


Nota: Esta fórmula baseia-se num limite de escoa-mento de 22,4 kgf/mm 2. Experiências com acidentes em tanques indicam
que a flambagem da união teto-costado é localizada e provavelmente ocorre quando o limite de escoamento do material
é ultrapassado na área do anel de compressão. Excesso de pressão em tetos de pequena inclinação normalmente
resultam no rompimento da junta da união teto-costado. A aplicação desta fórmula a tanques grandes, que tenham a
cantoneira de topo com área igual à mínima necessária e um teto de pequena inclinação, leva a um valor de pressão de
colapso calculada apenas ligeiramente superior à pressão máxima admissível. Nestes casos, deve-se especificar um
ajuste para o respiro que garanta uma certa margem de segurança entre a máxima pressão de colapso calculada,
dependendo das características do respiro. Sugere-se que P máx. não exceda 0,8 Pc.

Figura 38 - Anéis de compressão - Alguns detalhes típicos

Anexo G -Projeto de costados de tanques admitindo-se tensões elevadas


G-1 Objetivo
G-1.1 Este Anexo fornece um critério especial para o projeto de tanques de armazenamento. O projeto de costados de
tanques admitindo-se tensões elevadas é feito baseando-se na densidade do produto armazenado e no emprego de
aços de alta resistência e de boa resiliência. É exigida uma inspeção adicional das soldas. Para diminuir os pontos de
concentração de tensões as aberturas no costado limitam-se a detalhes específicos. A menor espessura do costado do
tanque pode exigir uma verificação da estabilidade do mesmo em relação às cargas laterais, tais como a de vento. Pode
haver necessidade de anéis de contraventamento intermediários.

G-1.2 O comprador dará atenção especial às fundações, sobreespessura para corrosão ou quaisquer outras medidas de
proteção julgadas necessárias.

G-1.3 Este Anexo só deverá ser aplicado quando especificado pelo comprador. O comprador deverá estabelecer a
temperatura de projeto (baseando-se na temperatura ambiente), a densidade do produto para projeto e a
sobreespessura para corrosão, caso seja necessária. O comprador estabelecerá o valor e direção de cargas externas,
dando especial atenção a qualquer ligação rígida ao costado, como dados necessários ao projeto do costado e suas
conexões. A consideração destas cargas no projeto deve ser discutida entre o comprador e o fabricante.

G-1.4 Por acordo prévio entre as partes, os anéis, de uma determinada altura para cima, poderão ser projetados e
montados segundo as prescrições do Anexo E, embora os anéis inferiores sigam as prescrições deste Anexo.

G-1.5 Para um tanque projetado de acordo com este Anexo devem ser obedecidos todos os requisitos deste Anexo e do
Anexo E, exceto que a máxima espessura nominal pode ser aumentada para 44,5 mm.

G-1.6 As especificações deste Anexo não se aplicam a tanques refrigerados.

G-2 Materiais

G-2.1 As chapas do costado devem ser escolhidas dentre os materiais das Tabelas 34 e 35, exceto que as chapas com
espessura acima de 38 mm, devem ser de aço acalmado, de grãos finos, tratados a quente por normalização,
normalização e revenido ou têmpera e revenido, e devem ser testadas ao impacto conforme item G-10.10 deste Anexo.
As chapas usadas para reforço de aberturas do costado devem ser do mesmo material do costado, exceto para aquelas
de portas de limpeza cujas espessuras sejam maiores do que as do costado, e para as chapas inseridas, que devem ser
de material apropriado, conforme os listados na Tabela 34 e representados na Figura 39.

G-2.2 Os materiais listados na Tabela 34 podem ser usados para chapas com espessuras menores ou iguais a 38 mm
na temperatura de projeto da chapa (temperatura mínima absoluta observada na região onde o tanque será instalado,
mais 12°C) e igual ou superior aos limites estabelecidos na Figura 39, sem teste de impacto. Em temperaturas inferiores
à estabelecida, o material deve apresentar adequada resiliência na temperatura de projeto da chapa de acordo com o
procedimento descrito no item G-2.2.2, abaixo, a menos que os procedimentos dos itens G-2.2.1 ou G-2.2.3 sejam
especificados pelo comprador.

G-2.2.1Em cada lingote ou placa, depois de laminado, será realizado um teste de impacto de acordo com o item G-10.10
na temperatura de projeto ou inferior, devendo apresentar valores para o Teste de Charpy com entalhe em V,
compatíveis com os requisitos mínimos longitudinais ou transversais, para corpos-de-prova com dimensões-padrão,
conforme a Tabela 36. No caso de corpos-de-prova proporcionais e para o valor mínimo para um corpo-de-prova padrão,
veja o item G-10.10.

As chapas mais grossas de cada fornada devem ser testadas ao impacto de acordo com o item G-10.10 e devem
G-2.2.2
preencher os requisitos de resiliência do item G-2.2.1, na temperatura de projeto da chapa.

G-2.2.3 O fabricante deve submeter ao comprador os valores obtidos nos testes (relatório de teste) das chapas deste
material, demonstrando que baseado em produção anterior da mesma usina, o material possui a resiliência requerida, na
temperatura de projeto da chapa.

G-2.3 A menos que a experiência ou condições locais o justifiquem, a temperatura de projeto do material será a
temperatura mínima absoluta observada na região onde o tanque será instalado, acrescida de 12°C.

G-2.4 A cantoneira de topo do costado e os anéis de contraventamento obedecerão, em materiais e dimensões, aos
requisitos desta Norma.

G-2.5 As chapas de fundo, às quais une-se o costado, serão do mesmo material do costado ou do material especificado
no Anexo E para a espessura e temperatura de projeto.

G-2.6 Os materiais para bocais e os pescoços das bocas de visita, devem ser de tubos sem costura ASTM A 106, grau B
ou C; ou ASTM A 524. Podem também ser fabricados de chapas soldadas por solda de fusão usando-se material
selecionado de acordo com os requisitos deste Anexo.

G-2.7 Os flanges devem estar de acordo com os requisitos estabelecidos nesta Norma.
G-2.8 Os forjados obedecerão às normas ASTM A 181, gr II; A 105, gr II; A 350 LF1 ou A 350 LF2.

G-2.9 Os materiais especificados nos itens G-2.6 a G-2.8 para flanges, bocais, pescoços de portas de visita e todos os
forjados devem possuir resiliência Charpy, entalhe em V, mínima, de 0,07 kgf. m (corpo-de-prova normal) na temperatura
de projeto, quando esta é inferior a -18°C.

Tabela 34 - Materiais permitidos para chapas e tensões mínimas exigidas (1)

Limites de Limite de Tensão admissível Tensão admissível de


elasticidade resistência de projeto teste hidrostático
Ta Tt
Aço das chapas LE LR 1º Anel Anéis 1º Anel Anéis
superiores superiores
Min. Min.
(kgf/cm2) (kgf/cm2) kgf/cm kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2
NBR 7821, item G-10 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 573, Gr. 70
Mod. (2) e (3) 2950 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 1
(3) e (4) 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 2
(3) e (5) 4220 5620 2110 2250 2250 2410
ABS - qualidade
Estrutural, para cascos, Gr. EH (4) 3300 4990 1870 2000 2000 2140
ISO R 630 - Fe52,
Gr. C e D 3410 4990 1870 2000 2000 2140

Notas:
(1) Por acordo entre comprador e fabricante, o limite de resistência dos materiais indicados na Tabela pode ser acrescida até 5300
kgf/cm 2(mín.) e 6300kgf/cm 2(máx.). No caso do ASTM A-537 Classe 2, as tensões podem ser aumentadas entre 6000 kgf/cm 2 e
7000kgf/cm 2. Quando isto ocorrer, as tensões admissíveis devem ser determinadas conforme indicado no item G-3.

(2) ASTM A-573, Gr.70, com limite de elasticidade, mínimo, de 2950kgf/cm 2 e limite de resistência, máximo, de 6330kgf/cm 2.

(3) Os limites de Mn e Si listados na Tabela 35 são aplicáveis aos aços A-537 e A-573, com as modificações desta Tabela. Os materiais
correspondentes devem ser marcados com a indicação MOD.

(4) São permitidas chapas inseridas com espessura até 50mm (2"), inclusive.

(5) Cada chapa, mantendo o tratamento térmico original, deverá ser ensaiada à tração, dobramento e, se requerido, ao impacto.

Tabela 35 - Componentes de liga permissíveis (máximos) (1)

Elemento Análise de corrida (%) (2)


Colúmbio (3) 0,05
Vanádio 0,10
Colúmbio (3) (0,05% máx.) com vanádio 0,10
Nitrogênio (4) com vanádio 0,015
Cobre (5) 0,35
Níquel 0,50
Cromo (5) 0,25
Molibdênio (5) 0,08

Notas:
(1) A menos que especificado de outra forma, o uso destas ligas ou de suas combinações deve ser a critério dos produtores da
chapa, submetidas à aprovação do comprador.
(2) O material, quando analisado, deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias da Tabela “C” do ASTM A-6.
(3) O colúmbio, quando adicionado na liga, só, ou em combinação com o vanádio, deve ser restrito a chapas com 12,7 mm (1/2")
de espessura, máximo, a menos que seja combinado com 0,15% de sílica, mínimo.
(4) Deve haver referência quando o nitrogênio (0,015% max.), for adicionado como um suplemento do vanádio, e a proporção
mínima de vanádio e nitrogênio é dada pela relação 4N = 1Va.
(5) O teor total de cobre, cromo e molibdênio não deve exceder a 0,70%.
Tabela 36 - Requisitos mínimos de aceitação para ensaio de Charpy-Entalhe em V

Tipo de chapa com Requisitos mínimos para aceitação (média de três


espessura c.p.) Notas
em mm (pol.) Longitudinal Transversal
a) Materiais da Tabela 34
(exceto para os temperados e m.kgf ft lb m.kgf ft lb
revenidos)
Até 38,0 (1 1/2”), incl. 4,14 30 2,76 20
Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4”),
4,84 35 3,45 25
incl.
Acima de 44,5 a 51 (2”), incl. 5,53 40 4,14 30 Chapas inseridas somente
b) Materiais da Tabela 34
m.kgf ft lb m.kgf ft lb
(temperados e revenidos)
Até 38,0 (1 1/2”), incl. 4,84 35 3,45 25
Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4”),
5,53 40 4,14 30
incl.
Acima de 44,5 a 51 (2”), incl. 6,22 45 4,84 35 Chapas inseridas somente

Figura 39 - Temperatura mínima de projeto permitida para chapas usadas em costados de tanques (Sem teste de
impacto)

G-3 Tensões admissíveis

G-3.1 A máxima tensão admissível de projeto (Ta)(para condição de operação) incluindo o fator de eficiência de junta, é
mostrada na Tabela 34. A espessura a ser usada nos cálculos é a espessura real menos a sobreespessura para
corrosão. Essa tensão máxima Ta, para o primeiro anel deve ser o menor dos dois valores a seguir: 2/3 de LE (limite de
elasticidade) e 3/8 LR (limite de resistência); para os anéis superiores ela deve ser o menor dos dois valores a seguir: 2/3
LE ou 2/5 LR.

G-3.2 A máxima tensão admissível para a condição de teste hidrostático (Tt), incluindo o fator de eficiência de junta, será
a mostrada na Tabela 34. A espessura a ser usada nos cálculos é a espessura real da chapa. Essa tensão máxima, T t,
para o 1º anel deve ser o menor dos dois valores a seguir: 3/4 de LE e 2/5 LR; para os anéis superiores T t deve ser o
menor dos dois valores a seguir: 3/4 de LE e 3/7 de LR.

G-4 Sobreespessura para corrosão

G-4.1 O comprador deve especificar a sobreespessura para corrosão, quando necessária, a ser adicionada à chapa do
costado, levando em consideração o total efeito do líquido armazenado, do vapor acima do líquido, e da atmosfera
envolvente.

G-4.2 Quando for prevista a presença de H2S nas condições médias de serviço, recomenda-se que seja considerada a
dureza na região das soldas, incluindo as zonas afetadas pelo calor, de maneira a minimizar a possibilidade de
ocorrência de corrosão sob tensão “stress corrosion cracking”. O material da solda e a área adjacente afetada pelo calor,
em geral têm uma dureza bem maior que 240 Brinnell e é de se esperar que sejam mais suscetíveis a trincar do que o
material de base. Qualquer critério de limitação do valor dessa dureza deve ser estabelecido por acordo prévio entre o
comprador e o fabricante. Este acordo deve ser baseado na avaliação da concentração esperada de H 2S no produto, na
possibilidade de existência de umidade na superfície interna do costado, e nas características de dureza e resistência do
metal base e do metal da solda.

G-5 Espessura do costado

G-5.1 A espessura mínima das chapas de cada um dos anéis do costado deverá ser o maior dos três seguintes valores:

a) espessura calculada pela fórmula apresentada no item G-5.2, a seguir para a condição de operação, em função da
densidade do líquido armazenado, acrescida da sobreespessura para corrosão, nos casos em que essa
sobreespessura for especificada;

b) espessura calculada pela fórmula apresentada no item G-5.2, a seguir para a condição de teste hidrostático, em
função da densidade da água, sem o acréscimo de qualquer sobreespessura;

c) espessura mínima nominal, dada no item 6.3.2-c), em função do diâmetro do tanque.

G-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada anel do costado são as seguintes:

- para a condição de operação:

50D(H − 0,3)d
e= +C
Ta

- para a condição de teste hidrostático:

50D(H − 0,3)
e=
Tt

Sendo:

D = diâmetro do tanque, em metros

H = distância, em metros, entre a linha de centro da solda inferior do anel considerado à cantoneira de reforço da
borda superior do costado ou à parte inferior de qualquer ladrão que limite o nível de enchimento do tanque

d = densidade de projeto do produto

C = sobreespessura para corrosão, em mm, conforme especificado pelo comprador

Ta, Tt = tensões máximas admissíveis para as condições de operação e de teste hidrostático, como definido no
item G-3.

G-5.3 Os anéis superiores do costado podem ser construídos de outros aços relacionados no Anexo E. Todavia, usando-
se tais aços, as tensões calculadas a 300 mm acima da solda horizontal inferior de qualquer anel não poderão ser
superiores às que o Anexo E permite para estes materiais, e em nenhum caso um anel terá espessura menor que o anel
acima dele.
G-5.4 Verificar-se-á a estabilidade do costado do tanque quanto às cargas laterais de vento pelas regras do item E-10.
Se necessário, deverá ser feita a inclusão de anéis de contraventamento intermediários e/ou o aumento da espessura do
costado.

G-6 Conexões no costado

G-6.1 Todas as aberturas no costado que exijam reforços deverão estar de acordo com o item E-6.5, incluindo as
exigências mínimas previstas no Anexo E (ver Figura 35). A largura ou a espessura das chapas inseridas ou das chapas
de reforço poderão ser reduzidas desde que a espessura do pescoço seja aumentada, dentro dos limites previstos no
item 6.3.6-b) para que sejam satisfeitos os requisitos de área de reforço do item E-6.5.

Nota: As aberturas próximas ao fundo do tanque tenderão a sofrer uma rotação com a flexão vertical do costado sob carga hidrostática.
As aberturas do costado nesta área, ligadas a tubulações ou outras causas de cargas externas, deverão ser reforçadas não
somente para a condição estática mas também para quaisquer cargas impostas às conexões do costado pela restrição das
tubulações à rotação do costado. De preferência, as cargas externas deverão ser eliminadas, ou então as conexões no costado
deverão ser afastadas da área de rotação.

G-6.2 Todas as aberturas que necessitem um reforço em chapas cuja espessura exceda a 12,5 mm, serão pré-
fabricadas na chapa do costado ou na chapa inserida e o conjunto pré-fabricado sofrerá um tratamento térmico para
alívio de tensões, antes da montagem. Todas as portas de limpeza deverão sofrer tratamento térmico para alívio de
tensões.
G-6.3 A solda de fixação de uma conexão sem reforço, da periferia de uma chapa inserida e da periferia de uma chapa
de reforço tipo sobreposta, deverá distar de qualquer outra solda de topo no costado, de pelo menos 10 vezes a
espessura da chapa do costado ou 300 mm, usando-se o maior valor, excetuando quando a solda periférica tenha sido,
previamente, submetida a alívio de tensões antes da execução da solda de topo do costado, adjacente, em causa.
Quando o alívio de tensões tenha sido executado, o espaçamento entre a solda periférica e a solda de topo adjacente do
costado deverá ser, no mínimo, de 150 mm às soldas de topo verticais, ou 75 mm às soldas de topo horizontais, desde
que, em qualquer um dos casos, esse espaçamento não venha a ser menor que 3 vezes a espessura do costado. Essas
regras aplicar-se-ão, também, ao caso da junta entre o costado e o fundo, excetuando que, como alternativa, a chapa
inserida ou de reforço tipo sobreposta poderá estender-se até e interseccionar a junta entre o fundo e o costado com um
ângulo de aproximadamente 90o. Os requisitos para alívio de tensões não são aplicáveis para a solda à chapa de fundo
ou anular. As conexões do tipo baixo, seguindo inteiramente os requisitos dos itens 6.3.6 e G-6 são, permissíveis.
G-6.4 As portas de limpeza tipo nivelada “Flush-type” de acordo com o item E-9 são permissíveis com as seguintes
exceções.
G-6.4.1 O material para a chapa do costado nesta porta de limpeza, a chapa de reforço do costado, a chapa de reforço
do fundo, e a chapa do pescoço devem estar conforme o item G-2 deste Anexo.
G-6.4.2 A altura máxima da abertura no costado não deve exceder a 914 mm.
G-6.4.3 Os raios dos cantos arredondados superiores (r1 na Tabela 31) de aberturas de 914 mm por 1219 mm devem
ser de 610 mm.
G-6.5 Escadas e acessórios similares, fixados permanentemente, podem ser fixos aos anéis do costado de acordo com
os requisitos deste Anexo, cuidando-se para que os detalhes daquelas fixações atendam aos requisitos que se seguem,
e para que seja levada em consideração o movimento do costado (particularmente o movimento do 1º anel) sob as
cargas hidrostáticas:
G-6.5.1 Antes do teste hidrostático, os acessórios permanentemente fixados podem ser soldados ao costado através de
solda de ângulo com dimensão máxima de 12,5 mm (comprimento do cateto). A extremidade de qualquer destes
cordões de solda deverá estar afastada no mínimo de 75 mm das juntas horizontais do costado e de no mínimo 150 mm
das juntas verticais, das juntas das chapas inseridas ou das soldas de ângulo das chapas de reforço.
G-6.5.2 A execução e inspeção das soldas de escadas e acessórios similares fixados permanentemente aos anéis em
causa devem estar conforme as exigências do item G-7.4.
G-6.5.3 Elementos soldados provisoriamente aos costados projetados de acordo com este Anexo devem ter as soldas
executadas antes do teste hidrostático e, de preferência, antes da soldagem das juntas do costado. As soldas, desses
elementos provisórios, efetuadas após a soldagem das juntas do costado, devem ter o mesmo espaçamento requerido
para as soldas dos acessórios permanentes. Os elementos provisórios devem ser removidos antes do teste hidrostático,
sendo também reparado qualquer dano causado. A superfície deve ser esmerilhada para torná-la lisa, também antes do
teste hidrostático.

G-7 Soldagem e inspeção da solda

G-7.1 Os procedimentos de soldagem e de inspeção da solda devem estar de acordo com os itens E-6.1, E-6.2, E-6.3,
E-6.4, E-6.7 e E-6.8. Os requisitos para materiais com espessura de 38 mm serão também aplicáveis a materiais com
espessura acima de 38 mm, incluindo os requisitos da Nota que se segue ao item G-7.3.2 e os requisitos do item G-7.5.
G-7.2 Para todas as soldas manuais a arco metálico de anéis cuja espessura seja de 12,5 mm ou maior devem ser
usados eletrodos de baixo hidrogênio. Para espessuras inferiores a 12,5 mm devem ser usados eletrodos do tipo AWS e
70XX.

G-7.3 Cada procedimento de soldagem deve ser qualificado de acordo com a última edição da Seção IX do Código
ASME. Os materiais da Tabela 34 devem ser aceitos como “P-number-1”, para a classificação do procedimento. Os
testes requeridos para qualificar tais procedimentos de soldagem devem ser efetuados pelo fabricante.

G-7.3.1 Para cada especificação e grau de material, dados na Tabela 34, que sejam usados no costado do tanque
deverá ser feita uma chapa de teste. Esta chapa deve ter pelo menos a mesma espessura das chapas de mesmo tipo
usadas no costado. Uma chapa de teste deve ser feita para cada posição e para cada processo empregado na
soldagem do tanque.

G-7.3.2 Quando o teste de impacto é requerido pela Figura 39, para o material da chapa, corpos-de-prova para o ensaio
de “Charpy” com entalhe em V, devem ser retirados das chapas de teste para qualificação da posição vertical, tanto da
zona afetada pelo calor como do metal de solda em si. Quanto às chapas de teste para qualificação da posição
horizontal, os corpos-de-prova serão retirados apenas do metal de solda depositado. O teste de impacto deve apresentar
valores médios de no mínimo 2,8 m.kgf na temperatura de projeto da chapa, exceto para o teste de impacto com
materiais temperados e temperados e revenidos, tais como ASTM A 537, classe 2, cuja média de valores para aquele
teste deve ser de pelo menos 3,5 m.kgf, na temperatura de projeto da chapa.

Nota: Para as chapas do costado com espessura maior que 38 mm, os valores acima referidos, para ensaios de impacto do metal
depositado e da zona afetada pelo calor, devem ser acrescidos de 0,11 m.kgf para cada mm que ultrapasse 38 mm.

G-7.3.3 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” de metal de solda depositado, devem ser obtidos
transversalmente à solda, sendo que o entalhe deverá estar contido no seio do metal depositado. A face do corpo-de-
prova que conterá o entalhe deverá estar contida num plano normal à superfície da chapa de teste. Uma das faces do
mesmo deverá estar contida num plano paralelo à superfície da chapa de teste à uma profundidade não maior que 1,5
mm da mesma (Ver Figura 40).

G-7.3.4 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” da zona afetada pelo calor devem ser obtidos transversalmente à
solda, e tão próximos à superfície da chapa de teste quanto praticável. Esses corpos-de-prova terão comprimento
suficiente para se detectar, após o ataque químico “Etching”, a zona afetada pelo calor, na qual será efetuado o entalhe.
A face do corpo-de-prova que conterá o entalhe deverá estar contida num plano normal à superfície da chapa de teste, a
fim de incluir na fratura resultante a maior quantidade de material afetado pelo calor.

G-7.3.5 As soldas efetuadas durante a fabricação ou montagem deverão ser executadas em conformidade com os
procedimentos de solda devidamente qualificados, não sendo, nestas fases, requeridos os ensaios constantes dos itens
G-7.3.1 a G-7.3.4.

G-7.4 As escadas e acessórios permanentes fixados aos anéis cobertos por este Anexo, devem ser soldados com
eletrodos de baixo hidrogênio. As soldas devem ser inspecionadas por partículas magnéticas ou pelo método dos
líquidos penetrantes, à opção do comprador, e qualquer trinca ou mordedura devem ser corrigidos. As escadas e os
acessórios, permanentes ou provisórios, devem ser soldados por um procedimento que não cause trincas internas. A
necessidade de pré-aquecimento para chapas grossas ou para uma baixa temperatura atmosférica, durante a soldagem,
deve ser considerada quando for selecionado o procedimento.

G-7.5 Para juntas circunferenciais e verticais nos anéis do costado, construídos com material de espessura superior a
38,0 mm, considerada a espessura da chapa mais grossa da junta, é requerido o procedimento de passes múltiplos, não
se permitindo nenhum passe com espessura acima de 19 mm. É necessário um pré-aquecimento a uma temperatura
mínima de 93°C para essas soldas.

G-8 Fundações

Deve ser dedicada uma atenção especial à localização do tanque, ao projeto e à construção das fundações conforme
estabelece o Anexo C, de forma a assegurar um adequado suporte para o tanque. Deve ser dada preferência às
fundações em anéis de concreto. A escolha do tipo de fundação é de responsabilidade do comprador.

G-9 Marcação

G-9.1 A placa de identificação deverá indicar que o tanque foi projetado de acordo com os critérios deste Anexo.
Figura 40 - Corpo-de-prova para teste de impacto da solda

G-9.2 Quando apenas os anéis inferiores do costado tiverem sido projetados de acordo com este Anexo, a altura total
destes anéis deverá estar claramente indicada na placa de identificação. O critério do projeto dos demais anéis deverá
estar indicado numa segunda placa de identificação. Ver Capítulo 13 e item E-8.

G-9.3 Além das informações exigidas pela Figura 28 (Capítulo 13), deverão constar da placa de identificação a
densidade de projeto do líquido armazenado, o tipo de material usado nos diversos anéis projetados por este Anexo
(usando as tensões nele recomendadas) e o tratamento térmico, caso exista.

G-10 Propriedades das chapas de aço para tanques de armazenamento

G-10.1 Objetivo

G-10.1.1 Este item fornece as propriedades necessárias das chapas de aço de alta resistência, de qualidade estrutural,
adequadas à construção de tanques soldados.

G-10.1.2 A espessura máxima das chapas cobertas por este Anexo é de 44,5 mm.

G-10.1.3 O material das chapas deve ser adequado para soldagem por fusão. A técnica de soldagem é de fundamental
importância e os procedimentos de soldagem devem garantir às juntas soldadas uma tenacidade e resistência
compatíveis com os materiais unidos.

G-10.2 Condições gerais de fornecimento

G.10.2.1 O material fornecido segundo este Anexo estará de acordo com as condições requeridas pela norma ASTM A 6
- “General Requirements for Rolled Steel Plates, Shapes, Sheet Piling, and Bars for Structural Use”.

G-10.2.2 Todos os reparos de defeitos superficiais serão executados com eletrodos de baixo hidrogênio da classe E
70XX.

G-10.3 Processos de fabricação

G-10.3.1 O aço será fabricado por um ou mais dos seguintes processos: Siemens-Martin, forno elétrico, ou básica a
oxigênio.
G-10.3.2 Quando especificado pelo comprador das chapas, o aço será totalmente acalmado e, neste caso, o teor de Si
estará entre 0,15% e 0,30%, na análise de panela.
G-10.3.3 Quando especificado pelo comprador das chapas, o aço totalmente acalmado será fabricado de modo a
possuir granulação fina.

G-10.3.4 O aço usado para chapas com espessura acima de 38 mm será totalmente acalmado e de granulação fina.

G-10.4 Tratamento térmico

G-10.4.1 Quando especificado pelo comprador das chapas, o aço totalmente acalmado será termicamente tratado para
produzir refino de grãos pela normalização ou pelo aquecimento uniforme para a conformação a quente. Se o tratamento
térmico tiver que ser obtido simultaneamente com a conformação a quente, a temperatura de aquecimento das chapas
será equivalente e não excederá significativamente a temperatura de normalização. Se o tratamento térmico das chapas
não for especificado para ser feito na usina, os testes serão conduzidos conforme o item G-10.4.2.

G-10.4.2 Se o comprador das chapas decidir efetuar a normalização ou a fabricação por trabalho a quente conforme o
item G-10.4.1 as chapas serão aceitas em função de ensaios de usina efetuados em corpos-de-prova de espessura total,
termicamente tratados conforme especificado pelo comprador. Se as temperaturas de trata-mento térmico não forem
indicadas pelo comprador, o fabricante das chapas tratará os corpos-de-prova em condições consideradas por ele
adequadas para o refino dos grãos e que permitam alcançar as propriedades desejadas. O fabricante de chapas
informará ao comprador o procedimento adotado no tratamento dos corpos-de-prova.

G-10.4.3 O comprador das chapas indicará em seu pedido se o tratamento térmico deve ser feito pelo fabricante das
chapas em sua usina.

G-10.5 Composição química

G-10.5.1 A composição química do aço deve estar de acordo com a Tabela 37.

G-10.5.2 É permitida, à opção do fabricante, o uso ou presença de columbio, vanádio, nitrogênio, cobre, níquel, cromo,
ou molibdênio, cujo teor nunca deve exceder aos limites estabelecidos na Tabela 35. A presença destes elementos deve
ser informada quando solicitado pelo comprador.

G-10.6 Propriedades de tração

G-10.6.1 O material, representado pelos corpos-de-prova, obedecerá às propriedades indicadas na Tabela 38.

G-10.6.2 Para material de espessura inferior a 8 mm será feita uma dedução da percentagem de alongamento em 200
mm, indicada na Tabela 38, de 1,25% para cada decréscimo de 0,8 mm da espessura especificada.

G-10.6.3 Para material de espessura acima de 19 mm, será feita uma dedução da percentagem de alongamento em
200 mm, indicada na Tabela 38, de 0,50% para cada acréscimo de 3 mm da espessura especificada. Essa dedução não
deverá exceder 3%.

G-10.7 Requisitos para o ensaio de dobramento

O ensaio de dobramento e seus corpos-de-prova devem estar conforme os requisitos do material especificado. O corpo-
de-prova deve estar na temperatura ambiente e deve ser dobrado em ângulo de 180° com o raio interno especificado,
sem apresentar rachaduras na face externa da parte dobrada. O raio de dobramento máximo não deve exceder de uma
vez e meia a espessura do corpo-de-prova.

Tabela 37 - Composição química

Análise de panela (1)


Componentes
% mín. % máx.
Carbono - 0,23
Manganês (e  9,5 mm) 0,50 1,35
Manganês (e > 9,5 mm) 0,80 1,35
Manganês 0,80 1,60 (2)
Fósforo - 0,04
Enxofre - 0,05
Silício - 0,30
Silício (3) 0,15 0,30
Silício (4) 0,15 0,50
Notas:
(1) O material deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias da Tabela “B” do ASTM A-6.
(2) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado, devendo então, o teor máximo de carbono
ser reduzido para 0,20%. A soldabilidade das chapas, deve ser examinada.
(3) Quando as chapas especificadas são de aço totalmente acalmado.
(4) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado. A soldabilidade das chapas deve ser
examinada.

Tabela 38 - Prioridades de tração

Requisitos Mínimo Máximo


Limite de elasticidade (kgf/mm 2) 35 -
Limite de resistência (kgf/mm 2) 49 56
Alongamento em 200 mm (%) 18 -

G-10.8 Número de testes

Dois testes de tração e dois testes de dobramento serão feitos de cada corrida a menos que esta seja de menos de 30t
quando serão suficientes um teste de tração e um teste de dobramento. Se, entretanto, houver de uma mesma corrida,
chapas diferindo de 10 mm ou mais em espessura, será feito um teste de tração e um teste de dobra-mento para o
material mais fino e um teste de tração e um teste de dobramento para o material mais grosso laminado, sem importar o
peso que representam.
G-10.9 Certificado dos testes

Serão fornecidos pelo fabricante das chapas certificados dos testes executados conforme consta do item G-10.8 ao
fabricante do tanque e também ao comprador do tanque se este assim o desejar.

G-10.10 Teste de impacto de chapas

G-10.10.1 Quando solicitado pelo comprador, uma série de corpos-de-prova para ensaio de impacto - “Charpy”, com
entalhe em V - deve ser tomada das chapas depois do tratamento térmico, se realizado, e deve atender inteiramente aos
requisitos de resiliência estabelecidos no item G-2.2. Os corpos-de-prova do teste de “Charpy” devem ser obtidos de
posição adjacente dos corpos-de-prova do teste de tração. Os corpos-de-prova normais devem ter o seu eixo central
localizado num plano paralelo à superfície e distando desta de e/4, onde e é a espessura da chapa. Quando a espessura
da chapa não permitir o atendimento deste requisito dever-se-á procurar atendê-lo o tanto quanto possível.

G-10.10.2 Quando for necessário preparar corpos-de-prova de diferentes amostras, ou quando as chapas forem
fornecidas pelo seu fabricante na condição de laminada a quente com subseqüente tratamento térmico, o procedimento
a observar deve estar de acordo com a norma ASTM A 20.

G-10.10.3 O teste de impacto consiste em ensaiar três corpos-de-prova tomados de uma mesma amostra. O valor médio
obtido nos testes deve atender ao valor mínimo especificado. Somente um dos corpos-de-prova pode apresentar
resultado inferior ao especificado. Se mais do que um dos valores abaixo do valor especificado, ou se um valor estiver
2/3 abaixo do especificado, um reensaio com três corpos-de-prova deve ser efetuado, cada um dos quais deve
apresentar valores iguais ou superiores ao mínimo especificado.

G-10.10.4 O corpo-de-prova para o ensaio deve ser “Charpy” - entalhe V - tipo A (ASTM A 370), com o entalhe
perpendicular à superfície da chapa a ser testada.

G-10.10.5 Para chapas com espessura insuficiente para permitir a preparação de um corpo-de-prova normal
(10 mm por 10 mm), os ensaios devem ser feitos com o maior dos corpos-de-prova padronizados que possa ser
preparado da chapa. A face do corpo-de-prova que contém o entalhe deve ter uma largura de pelo menos 80% da
espessura da chapa.

G-10.10.6 Os valores mínimos para a energia de impacto obtidos nos ensaios com os corpos-de-prova citados no item
G-10.10.5 acima são proporcionalmente inferiores àqueles admitidos para o corpo-de-prova normal.

G-10.10.7 Os equipamentos de ensaio, incluindo a ajustagem das máquinas de impacto e as variações permissíveis na
temperatura do corpo-de-prova, devem estar conforme o exigido na norma ASTM A 370. São também aceitáveis os
equipamentos de ensaio preconizados pelas normas internacionais (ISO Standards).

G-11 Chapas anulares do fundo

G-11.1 Os tanques devem possuir no fundo, chapas anulares soldadas de topo, com uma largura radial que resulte
numa distância mínima de 610 mm, entre a face interna do costado e qualquer junta sobreposta das demais chapas do
fundo. Também deverá haver uma projeção de
50 mm além da face externa do costado.
G-11.2 A espessura da chapa anular do fundo, não deve ser menor que as indicadas a seguir:

Espessura nominal Espessura mínima


do 1° anel (mm) da chapa anular (mm)

e  12,5 6,3
12,5 < e  22,4 8,0
22,4 < e  31,5 9,5
31,5 < e 11,2

G-11.3 O anel constituído pelas chapas anulares do fundo deve ter a sua periferia de forma circular e internamente pode
resultar num polígono regular de tantos lados quantas forem as chapas anulares. Estas peças devem estar soldadas de
topo conforme item 6.2.2-b). O cobre-junta deve ser fabricado com material de soldabilidade compatível com as chapas
anulares.

G-11.4 As chapas do 1º anel devem ser fixadas às chapas anulares do fundo por meio de solda de ângulo interna e
externa, conforme exigido pelo item 6.2.3, exceto que cada solda deve ser feita com um mínimo de dois passes.

Anexo H - Tetos flutuantes cobertos

H-1 Objetivo

Os requisitos aqui apresentados são mínimos e, a menos que especificado em contrário, aplicam-se ao teto fixo, ao teto
flutuante e aos acessórios do tanque. Estes requisitos pretendem limitar apenas aqueles fatores que afetam a segurança
e a durabilidade da instalação e que se consideram consistentes com os requisitos de qualidade e segurança desta
Norma. Eles serão aplicáveis quando o flutuador fizer parte de um tanque novo ou quando este vier a ser instalado num
tanque de teto fixo, existente. Todavia, tendo-se em conta itens como ventilação, estes requisitos poderão também ser
aplicados ao caso de uma instalação de teto fixo num tanque de teto flutuante (aberto) existente.

H-2 Material

Os requisitos relativos a material, como descrito no Capítulo 5 desta Norma, serão obedecidos, exceto quando
especificamente cobertos por este Anexo.

H-3 Projeto

H-3.1 Geral

O teto e acessórios serão projetados e construídos de tal modo que o tanque opere até o limite de sua capacidade, sem
necessidade de qualquer operação manual e sem ocasionar danos a qualquer parte do teto fixo, do teto flutuante, do
tanque, ou seus acessórios.

H-3.2 Ligações soldadas

O item 6.1 desta Norma será aplicado.

H-3.3 Projeto do teto fixo

O item 6.5 desta Norma será aplicado exceto quando modificado neste Anexo.

H-3.4 Teto flutuante

H-3.4.1 Recomenda-se que o teto flutuante esteja em contato com o produto, a fim de minimizar qualquer presença de
mistura ar-vapor sob o teto.

H-3.4.2 Exceto quando especificado na ordem de compra, todas as chapas do teto terão uma espessura nominal mínima
de 4,5 mm.

H-3.4.3 As chapas do teto serão soldadas uma às outras apenas por um cordão contínuo de solda de ângulo, feito na
sua parte superior.

H-3.4.4 O teto pode ser projetado e construído para flutuar e repousar no plano horizontal.

H-3.4.5 A borda do teto flutuante e os pescoços de quaisquer acessórios a ele soldados, terão uma altura mínima de 200
mm.

H-3.5 Flutuadores

Não serão exigidos flutuadores periféricos nem anteparos, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao tempo.
H-3.6 Drenos
Não serão exigidos drenos primários nem secundários, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao tempo.

H-3.7 Escadas

O teto flutuante será fornecido com uma escada, exceto quando especificado em contrário pelo comprador. A escada
será projetada para o percurso máximo de operação do teto flutuante, independentemente da ajustagem dos suportes do
teto flutuante. No caso de escada articulada, esta será provida de corrimãos adequados, em ambos os lados, e deverá
suportar uma carga de 450 kgf no meio do vão, com a escada em qualquer posição possível de operação.

H-3.8 Respiros

H-3.8.1 Teto flutuante

Serão providos respiros a fim de se evitar solicitações perigosas no disco do teto ou no sistema de selagem. Esses
respiros deverão ser capazes de permitir a saída de ar ou gás acumulado sob o teto, durante o enchimento do tanque.
Deverão ainda ser capazes de aliviar todo vácuo existente sob o teto, após o assentamento deste sobre as pernas de
sustentação, durante a operação de esvaziamento. O comprador do tanque especificará as vazões de enchimento e
esvaziamento, para que o fabricante possa executar um bom dimensionamento desses respiros.

H-3.8.2 Costado do tanque

As aberturas para ventilação devem estar situadas acima do nível máximo de enchimento do tanque sem interferir com o
funcionamento do selo de vedação. O espaçamento máximo será de 9600 mm, porém nunca serão permitidos menos
que 4 (quatro) respiros igualmente espaçados, sendo, a área total destes, igual ou maior que 0,06 m 2 por metro de
diâmetro do tanque. Este valor é considerado de boa prática.

H-3.8.3 Teto fixo

O tanque será provido de um respiro aberto, localizado no centro do teto, ou no seu ponto mais alto. Tal respiro terá uma
área mínima igual a 0,03 m2 e será provido de uma tampa. Quando o tanque estiver em local descoberto, a critério do
comprador, o respiro possuirá uma tela de arame a fim de se evitar a entrada de aves ou outros animais.

H-3.9 Indicadores de nível

Serão previstos ladrões ou quaisquer outros dispositivos, para indicarem quando o tanque estiver cheio de líquido. Neste
caso, o comprador deve especificar se o diâmetro e altura do tanque são nominais, ou então se a capacidade requerida
é limitada pela superfície interna, inferior, do ladrão.

H-3.10 Suportes do teto flutuante

H-3.10.1 O teto flutuante será provido de suportes fixos. O comprimento desses suportes, ou o nível mínimo de operação
será especificado pelo comprador. O fabricante deve certificar-se que todos os acessórios do costado, tais como
misturadores, tubulações internas, bocais de enchimento e outros semelhantes, não sejam atingidos pelo teto flutuante
na sua posição mais baixa.

H-3.10.2 Os suportes e demais componentes serão projetados para uma sobrecarga, no teto, de 60 kgf/m 2. Particular
atenção deve ser dada às partes de fixação dos suportes no teto a fim de se evitar ruptura nos pontos de fixação. Na
superfície inferior das chapas do disco central, próxima aos suportes, ou outros membros relativamente rígidos de
sustentação, deverão ser executadas soldas de ângulo integral, com extensão não inferior a 50 mm, espaçadas de 150
mm, em qualquer sobreposição de chapa que ocorra a uma distância de 300 mm de tal suporte ou elemento de maior
rigidez. Para distribuir a carga dos suportes do teto no fundo do tanque serão utilizadas sapatas de chapa de aço ou
outro dispositivo. Caso sejam utilizadas sapatas, estas serão soldadas ao fundo com uma solda de ângulo, em toda a
extensão do seu contorno (passe de selagem). Os suportes feitos de tubo receberão um entalhe ou perfuração, em sua
parte inferior, a fim de permitir sua drenagem.

H-3.10.3 Serão fornecidos suportes reguláveis caso o usuário especifique os níveis requeridos de operação e
manutenção. A altura dos suportes será ajustável de cima do teto flutuante. O projeto desses suportes será tal que não
ocorra deformação do teto fixo, quando o tanque estiver cheio.

H-3.11 Selos

H-3.11.1 Periférico

O espaço entre a periferia externa do teto e a face interna do costado do tanque será vedado, através de um dispositivo
flexível que se manterá razoavelmente encostado à superfície do costado do tanque. Se esse dispositivo de selagem for
de tecido impregnado ou de qualquer outro material não-metálico, este deverá resistir às condições de operação e não
deverá alterar as condições químicas do produto armazenado. Serão previstos, no mínimo, quatro aterramentos
elétricos, quando for utilizado selo não-metálico. O espaçamento máximo entre esses aterramentos elétricos será de
9600 mm. Quaisquer outras soluções para escoamento de carga estática que sejam aprovadas pelo comprador, poderão
ser aceitas. Se, para o sistema de selagem, forem utilizadas sapatas de aço em contato com o costado, estas deverão
estar de acordo com o item D-3.13.1.

H-3.11.2 Penetração através do teto flutuante

Se as colunas do teto fixo ou outros elementos penetrarem através do teto flutuante, deve-se prever elementos de
selagem que operem com pouca folga, seja através de deslocamentos verticais, seja através de desloca-mentos
horizontais do teto flutuante, em toda a extensão que possam ocorrer. Os elementos de selagem devem ser duráveis em
seu meio de trabalho e não poderão descolorar ou contaminar o produto armazenado.

H-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto

Serão previstos dispositivos para manter o teto centrado e evitar rotação em relação ao costado do tanque.

H-3.13 Aberturas de acesso

H-3.13.1 Teto fixo

O teto fixo será provido de, pelo menos, uma boca de visita com diâmetro interno de 600 mm, no mínimo, para acesso
ao interior do tanque.

H-3.13.2 Teto flutuante

O teto flutuante será provido de, pelo menos, uma boca de visita, para acesso e ventilação do tanque, quando aquele
estiver repousado sobre as pernas de sustentação, com o tanque vazio. A boca de visita terá diâmetro interno mínimo de
600 mm, podendo ter tampa do tipo simples-mente apoiado.

H-3.14 Dispositivos para medição e amostragem

Os tetos fixo e flutuante deverão ser providos de instrumentos de medição e amostragem, sujeitos à aprovação do
comprador.

H-4 Fabricação, montagem, solda, inspeção e teste

H-4.1 Serão aplicados os requisitos desta Norma, para fabricação, montagem, solda, inspeção e teste.

H-4.2 As soldas do teto onde for requerida estanqueidade a líquido ou vapor, serão testadas com óleo penetrante, ou
através de qualquer outro método consistente com os métodos previstos nesta Norma, para soldas de fundos e de tetos
cônicos.

H-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuação, por ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque com água.
Durante esse teste, será examinada a existência de vazamentos nas partes do teto em contato com o líquido. O
aparecimento de qualquer mancha úmida será considerada como indício de vazamento.

Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fábrica


I-1 Objetivo

I-1.1 Este Anexo fixa as condições exigíveis para projeto e fabricação de tanques verticais, com capacidade que lhes
permita a montagem completa na fábrica e entrega, já prontos, para instalação. Os tanques assim projetados não devem
ter diâmetro superior a 6 m, dentro dos limites desta Norma.

I-1.2 No projeto e fabricação desses tanques, este Anexo será aplicado mediante acordo mútuo entre comprador e
fabricante.

I-2 Material

Serão aplicados os requisitos de material descritos no Capítulo 5 desta Norma.

I-3 Projeto

I-3.1 Ligações soldadas

Será aplicado o item 6.1 desta Norma exceto que não serão permitidas juntas sobrepostas no fundo do tanque.

I-3.2 Fundo

I-3.2.1 Todas as chapas do fundo terão uma espessura mínima de 6,3 mm.
I-3.2.2 O fundo será construído com uma quantidade mínima necessária de chapas, e, se possível, com apenas uma
chapa.

I-3.2.3 O fundo poderá ser plano ou plano com as bordas repuxadas para solda de topo ao costado. No caso de fundo
plano, as chapas deverão se estender 25 mm, no mínimo, além da borda externa da solda que une o fundo ao costado.
No caso de fundo plano com as bordas re-puxadas, o repuxamento terá um raio de curvatura interno de valor não inferior
ao triplo de sua espessura nem inferior a 19 mm; sendo o trecho reto de comprimento no mínimo igual a 19 mm.

I-3.2.4 As soldas das chapas do fundo serão de topo e deverão ser executadas de modo a permitir penetração completa.

I-3.2.5 No caso de fundo plano, a junção entre as chapas do anel inferior e as chapas do fundo será feita por uma solda
contínua, de ângulo, interna e externamente com relação ao costado. A dimensão de tal solda deverá estar de acordo
com o mencionado no item 6.2.3 desta Norma. A solda entre o fundo plano com bordas repuxadas e as chapas do
costado deverá ser de topo, com penetração completa.

I-3.3 Costado

I-3.3.1 O costado será dimensionado conforme o item 6.3.2 desta Norma, mas a espessura das chapas não deverá ser
inferior aos seguintes valores:

Diâmetro nominal Espessura nominal


do tanque (m) da chapa (mm)

até 3 m, inclusive 4,5


acima de 3 m 6,3

I-3.3.2 Uma alternativa para se determinar a espessura requerida, baseada na eficiência de junta de 0,70, será sempre o
maior do três seguintes valores:

a) e = 0,05 D (H - 0,3) G + C, em que:

e = espessura mínima, em mm

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

H = distância entre a linha de centro da junta inferior do anel considerado à face superior da cantoneira de topo,
topo do costado, ou à parte inferior de qualquer ladrão que limite o enchimento do tanque, em metros

G = densidade real do produto a ser armazenado

C = sobreespessura para corrosão, quando especificada pelo comprador, em mm

b) espessura dada pela expressão anterior, considerando-se a densidade do produto igual a 1, sem acréscimo de
espessura de corrosão;

c) espessura nominal, em função do diâmetro nominal do tanque, dada pelo item I-3.3.1.

I-3.3.3 O cálculo da espessura do costado destina-se a eliminar o requisito relativo à radiografia parcial, conforme
mencionado nos itens 9.4.1 e I-5 desta Norma. Esta alternativa pode ser adotada como opção do fabricante do tanque,
exceto quando expressamente proibida pelo comprador.

I-3.3.4 Em complementação ao item I-3.3.1, estes requisitos sofrerão as seguintes modificações:


a) todas as chapas do costado serão de topo com penetração completa, sem uso de cobre juntas;

b) o costado será dimensionado de modo a se obter uma quantidade mínima possível de chapas, visando-se à
economia; de preferência, cada anel deverá ser feito com apenas uma chapa;

c) não serão requeridas cantoneiras de topo quando a borda superior do costado for de construção do tipo flangeado
(ver Figura 6) ou quando o teto tiver as bordas repuxadas para solda de topo ao costado.

I-3.4 Contraventamento para tanques sem teto

Os tanques sem teto serão providos de contraventamento, conforme especificado no item 6.4 desta Norma.

I-3.5 Tetos

I-3.5.1 Os tetos projetados de acordo com este Anexo serão do tipo autoportante e terão uma das seguintes
configurações:
I-3.5.1.1 Os tetos cônicos autoportantes serão projetados conforme especificado no item 6.5.5 podendo porém ser
construídos com as bordas repuxadas para soldagem de topo ao costado. O repuxamento será executado com um raio
interno de curvatura não inferior ao triplo da espessura do teto, nem inferior a 19 mm; e o trecho reto terá um
comprimento mínimo de 19 mm.

I-3.5.1.2 Os tetos em abóbada e em gomos serão projetados como especificado no item 6.5.6, podendo porém ser
construídos com as bordas repuxadas, como referido nos tetos cônicos, caso em que a cantoneira de topo pode ser
omitida. Para os tetos em abóbada com as bordas repuxadas, o raio de curvatura poderá ultrapassar o limite máximo do
item 6.5.6, contudo a altura mínima do teto até sua linha de tangência deverá estar dentro dos limites abaixo:

diâmetro (m) altura (mm)

Até 2,00, inclusive.................................. 50


Até 2,50, inclusive.................................. 90
Até 3,00, inclusive................................ 140
Até 3,50, inclusive................................ 200
Até 4,00, inclusive................................ 275
Até 5,00, inclusive................................ 380
Até 6,00, inclusive................................ 500

I-3.5.2 A cantoneira de topo, quando requerida, será instalada conforme especificado no item 6.5.7 desta Norma.

I-3.6 Acessórios e bocais do tanque

As bocas de visita, as conexões e os demais acessórios serão fabricados e instalados no tanque, conforme mencionado
no item 6.6.

Nota: Como este Anexo trata apenas de tanques relativamente pequenos, construídos inteiramente na fábrica, as chapas de reforço
para bocas de visita e bocais do costado, provavelmente, não serão necessárias. Os requisitos para o reforço devem obedecer ao
item 6.3.6. Além disto, como a espessura mínima das chapas do costado, descrita em I-3.3.1, normalmente excederá o valor da
espessura calculada, a diferença obtida deve satisfazer a todas as condições descritas. Os tetos dos tanques construídos conforme
este Anexo serão naturalmente robustos, devido às limitações de diâmetro impostas pelas condições de transporte. Assim, os
reforços de bocas de visita e bocais de teto não serão requeridos, exceto quando expressamente solicitado pelo comprador ou
quando a sobre-carga no teto for superior a 60 kgf/m 2, caso em que a quantidade e os tipos de reforços dependerão de acordo
entre comprador e fabricante.

I-3.7 Corrosão

I-3.7.1 Caso o comprador necessite que seja prevista sobreespessura para corrosão, este deverá especificar os seus
valores, bem como definir as partes sujeitas a corrosão. Se não forem definidas as partes sujeitas a corrosão, então a
sobreespessura será adicionada apenas à espessura calculada da chapa do costado.

I-3.7.2 Quando a sobreespessura para corrosão for especificada para as chapas do teto e do fundo, ela será adicionada
à espessura nominal mínima, conforme mencionado nos itens I-3.2.1 e I-3.5.1.

I-3.8 Alças para levantamento

I-3.8.1 Todos os tanques construídos conforme este Anexo serão providos de alças ou grampos para carga, descarga e
colocação sobre fundações.

I-3.8.2 Haverá, no mínimo, duas alças em cada tanque, a serem localizadas conforme acordo entre comprador e
fabricante. De preferência, serão locadas no topo do tanque, e diametralmente opostas.

I-3.8.3 As alças e as soldas para sua fixação serão dimensionadas de tal modo que, para qualquer quantidade adotada,
cada alça seja capaz de suportar qualquer carga de valor igual a duas vezes o peso do tanque vazio, baseado num fator
de segurança igual a 4.

I-3.8.4 As alças, como descritas no item I-3.8.3 serão dimensionadas e fixadas de tal maneira que não venham a causar
dano ao tanque.

I-3.9 Ancoragem

As proporções utilizadas em tanques montados na própria fábrica são tais que o tombamento devido à ação do vento
deve ser considerado. Em tais casos, devem ser tomadas precauções adequadas de ancoragem.

I-4 Fabricação
a) em essência, a fabricação será executada conforme as especificações aplicáveis dos Capítulos 7 e 9 desta Norma;
a montagem será referente ao tanque completo e deverá ficar entendido que o tanque será montado na fábrica, e
não no campo;

b) os itens 9.2.2 e 9.2.4 não se aplicam aos tanques montados na fábrica, não devendo, portanto, ser aqui
considerados.

I-4.1 Teste

I-4.1.1 Para os fins deste Anexo os itens 9.4.2 a 9.4.9 serão substituídos pelos itens I-4.1, I-4.2 e I-4.3.

I-4.1.2 Como alternativa para os requisitos dos itens 9.4.2 a 9.4.4, exceto quando especificado em contrário pelo
comprador, os testes para verificação de vazamentos na fábrica serão realizados pelo seguinte método:

a) reforçar o fundo, externamente, com uma armação resistente, a fim de eliminar a deformação permanente durante
o teste;

b) fechar todas as aberturas com tampas ou flanges cegos; devem ser usados durante o teste para-fusos e juntas de
dimensões e nos tipos exigidos para a instalação final;

c) aplicar uma pressão interna de ar de 0,14 a 0,2 kgf/cm 2; para tanques de diâmetro até 3,60 m, adota-se uma pressão
máxima de 0,35 kgf/cm2;
d) para a verificação de vazamentos, aplicar espuma de sabão, óleo de linhaça, ou outro material adequado, em todas
as partes soldadas do costado, fundo e teto do tanque, examinar cuidadosamente a ocorrência de vazamentos;
e) após a despressurização será removida a armação utilizada como reforço do fundo, sendo reparadas as marcas
deixadas por sua utilização.
I-4.2 Reparos
Todas as falhas encontradas nas soldas, resultantes do teste de vazamento, do exame radiográfico, ou do método de
seccionamento serão corrigidas conforme descrito nos Capítulos 10 e 11.
I-4.3 Inspeção
O inspetor do comprador terá sempre trânsito livre na fábrica. O fabricante lhe fornecerá, sem qualquer ônus, facilidades
razoáveis a fim de que o inspetor possa se certificar de que o serviço está sendo executado de acordo com os requisitos
desta Norma. Todo o material e mão-de-obra estarão sujeitos a rejeição, conforme estabelecido no item 7.2-c) desta
Norma.

I-5 Método de inspeção das juntas do costado

Os métodos de inspeção descritos nos Capítulos 10 e 11 serão aplicados a este Anexo, exceto quando especificado no
item I-3.3.3.

I-6 Qualificação dos procedimentos de soldagem, de soldadores e operadores

Será aplicado no Capítulo 12.

I-7 Marcação

Será aplicado o Capítulo 13. No quadro “Anexos” deve ser acrescentado a letra maiúscula I (ver Figura 28).

Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura do costado

J-1 Objetivo

J-1.1 Este Anexo descreve um procedimento de cálculo de espessuras de costado, como uma alternativa ao método
básico desta Norma que utiliza um ponto fixo de projeto, localizado a 300 mm acima da extremidade inferior de cada
anel.

J-1.2 Este procedimento utiliza um ponto variável de projeto para cada anel do costado, a fim de calcular espessuras de
costado que resultarão em tensões circunferenciais no costado mais próximas da tensão de projeto do que as tensões
resultantes calculadas pelo método desta Norma básica.

Nota:Este procedimento resulta normalmente numa redução de espessura do costado e do peso total de material, e possibilita a
construção de tanques de maiores diâmetros dentro da limitação de máxima espessura de chapa.
J-1.3 Este procedimento pode ser aplicado a tanques abrangidos por esta Norma básica, bem como a tanques
projetados de acordo com o que estabelecem os Anexos E e G.

J-1.4 Este Anexo é aplicável somente quando for aceito pelo comprador.

J-2 Tensões admissíveis

A máxima tensão admissível de projeto e a máxima tensão admissível de teste hidrostático para o anel do costado em
consideração, deve estar de acordo com aquelas especificadas para o tanque em particular (Anexo E ou Anexo G) ao
qual este procedimento será aplicado. Para o caso do Anexo G, contudo, a tensão admissível para o primeiro anel deve
ser igual à tensão admissível dos anéis superiores, constante da Tabela 34.

J-3 Espessura do costado

J-3.1 A espessura de costado requerida para cada anel deve ser o maior dos valores entre a espessura de projeto mais
a sobreespessura para corrosão e a espessura de teste hidrostático; mas em nenhum caso a espessura total do costado
deve ser menor que aquela especificada no item 6.3.2-c).

J-3.2 A sobreespessura para corrosão para cada anel deve ser especificada pelo comprador.

J-3.3 As espessuras mínimas de costado, tanto para as condições de projeto como para as de teste hidrostático devem
ser determinadas conforme explicado nos itens J-4, J-5 e J-6. Cálculos independentes completos devem ser feitos para
todos os anéis, para a condição de projeto, excluindo-se a sobreespessura para corrosão; e para a condição de teste
hidrostático. Após o término dos cálculos, as espessuras requeridas do costado devem ser determinadas de acordo com
o item J-3.1.

J-3.4 O uso dos cálculos mostrados no item J-5 requer que a tensão admissível seja a mesma para o primeiro e o
segundo anéis.

J-4 Espessura do primeiro anel (e1)

J-4.1 Calcular um valor preliminar de espessura para o primeiro anel, tanto para a condição de projeto como para a de
teste hidrostático, usando as fórmulas (1) e (2), respectivamente:

Espessura de projeto do costado, e p, em mm:

50D(H − 0,3)
ep = (1)
TaE

Espessura de teste hidrostático do costado, et em mm:

50D(H − 0,3)
et = ( 2)
TtE

Onde:

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

H = altura, em metros, da extremidade inferior do anel em consideração até a cantoneira de topo ou até a parte
inferior de qualquer ladrão que limite o enchimento do tanque

G = densidade do líquido a ser armazenado, especificado pelo comprador

E = eficiência de solda longitudinal. Para tanques de acordo com esta Norma básica, E = 0,85; para os tanques de
acordo com os Anexos E e G, E = 1,0

Ta = tensão admissível para a condição de projeto

Tt = tensão admissível para a condição de teste hidrostático

J-4.2 Calcular a espessura do primeiro anel, para as condições de projeto e de teste hidrostático, usando as fórmulas (3)
e (4) respectivamente:

Espessura de projeto do costado, e1p, em mm:


 (0,222D HG  50HDG
e1p = 1,06 −  (3 )
 H TaE  TaE

Para a condição de projeto, e1 e1p ou ep, (o menor dos dois).

Espessura de teste hidrostático do costado, e1t, em mm:

 (0,222D HG  50HDG
e1t = 1,06 −  ( 4)
 H TtE  TtE

Para a condição de teste hidrostático, e1 = e1t ou et (o menor dos dois).

J-4.3 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.

J-5 Espessura do segundo anel (e2)

J-5.1 Calcular separadamente para o primeiro anel para as condições de projeto e de teste hidrostático o valor do
quociente Y:

44,721h1
Y=
De1

usando e1 determinado conforme o item J-4 para cada condição, respectivamente:

Onde:

h1 = altura do primeiro anel, em metros

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

Portanto:

e2 = e1 se Y  1,375

e2 = e2a se Y  2,625

 Y 
e2 = e2a + (e1 - e2a ) 2,1 -  se 1,375  Y  2,625 (5)
 1,25 

Onde:

e2 = espessura mínima do segundo anel (excluindo se a sobreespessura para corrosão) em mm

e2a = espessura do segundo anel, em mm; calculada de acordo com o processo de cálculo da espessura de uma
anel superior, conforme descrito no item J-6.

J-5.2 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.

J-6 Espessura dos anéis superiores (e x)

J-6.1 Tanto para a condição de projeto como para de teste hidrostático calcular um valor preliminar da espessura e s,
para o anel em questão, usando as fórmulas (1) e (2), respectivamente, do item J-4.

J-6.2 Calcular a distância, x, do ponto variável de projeto, da extremidade inferior do anel, usando o menor dos valores
obtidos das três seguintes expressões:

x1 = 0,01364 Des + 0,32CH

x2 = CH

x3 = 0,02728 Des

Onde:
x = o menor valor de x1, x2 e x3, em metros

ei = espessura do anel imediatamente inferior, em mm, para a condição que estiver sendo considerada
es = espessura preliminarmente calculada para o anel em questão, em mm

ei
K =
es

K (K − 1)
C =
1 +K K

D = diâmetro nominal do tanque, em metros


H = altura da extremidade inferior do anel em consideração até a cantoneira de topo ou até a parte inferior de
qualquer ladrão que limite o enchimento do tanque, em metros
J-6.3 A espessura mínima ex, para o anel considerado deve ser computada, tanto para a condição de projeto como para
a de teste hidrostático, usando as fórmulas (6) e (7), respectivamente:
Espessura de projeto do anel do costado, epx, em mm.

50D(H − x )G
epx = (6)
TaE

Espessura de teste hidrostático, etx, em mm.

50D(H − x )
e tx = (7 )
TtE

J-6.4 Usar o primeiro valor calculado de e x, a fim de repetir os passos descritos nos itens anteriores J-6.2 e J-6.3, para
as condições de projeto e de teste até que haja uma diferença pequena entre os valores calculados em seqüência
(normalmente três tentativas adicionais são suficientes). Passos repetitivos darão uma idéia mais exata da localização do
ponto variável de projeto, para o anel em consideração e, conseqüentemente resultarão em uma espessura de costado
mais precisa.

J-6.5 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.


J-7 Exigências especiais
J-7.1 Quando este método de cálculo for aplicado a tanque de acordo com esta Norma básica ou a tanques de acordo
com os Anexos E e G, a letra maiúscula J deve ser impressa, na chapa de identificação, pelo fabricante, conforme
consta a seguir (ver Figura 28).
NBR 7821 - J
NBR 7821 - E-J
NBR 7821 - G-J
J-7.2 O fabricante deverá fornecer ao comprador uma planilha geral da qual constará, para cada anel:
a) as espessuras de costado requeridas tanto para a condição de projeto, incluindo a sobreespessura de corrosão,
como para a de teste hidrostático;
b) as espessuras nominais usadas;
c) a especificação do material;
e) as tensões admissíveis.
Tabela 39 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o corpo desta Norma, baseado no método do
Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1480 kgf/cm 2, para condição de
teste

Diâmetro do Altura do Peso do Volume do


Espessura do costado para cada anel (mm)
do tanque tanque costado tanque
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
(m) (m) (t) (m3)
50 12,00 207,024 23,1 17,5 12,9 8,4 8,0 23.561,945
55 245,840 25,2 19,1 14,1 9,2 8,0 28.509,953
60 287,993 27,2 20,7 15,3 9,9 8,0 33.929,201
65 341,821 29,2 23,2 16,3 10,6 9,5 39.819,687
70 394,496 31,2 25,9 17,4 11,3 9,5 46.181,412
75 450,422 33,1 28,4 18,4 12,0 9,5 53.014,376
80 509,344 34,9 30,9 19,5 12,8 9,5 60.318,579
85 571,129 36,7 33,3 20,5 13,5 9,5 68.094,021
88 609,521 37,8 34,7 21,1 13,9 9,5 72.985,481
40 14,40 192,044 22,4 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 18.095,574
45 236,619 25,2 20,0 15,9 11,8 8,0 8,0 22.902,210
50 286,834 28,0 22,0 17,5 12,9 8,4 8,0 28.274,334
55 342,143 30,5 24,1 19,2 14,1 9,2 8,0 34.211,944
60 405,646 33,0 27,4 20,7 15,3 9,9 8,0 40.715,041
65 479,753 35,4 30,5 22,1 16,5 10,6 9,5 47.783,624
70 553,378 37,8 33,6 23,6 17,7 11,3 9,5 55.417,694
35 16,80 198,238 23,0 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 16.163,494
40 252,258 26,2 21,6 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 21.111,503
45 312,554 29,5 24,1 20,1 15,9 11,8 8,0 8,0 26.719,246
50 380,356 32,8 26,6 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 32.986,723
55 458,204 35,8 30,3 24,1 19,2 14,1 9,2 8,0 39.913,935
58 508,305 37,6 32,6 25,3 20,2 14,8 9,6 8,0 44.386,934
35 19,20 251,371 26,3 22,3 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 18.472,565
40 321,364 30,0 25,3 21,7 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 24.127,432
45 399,710 33,8 28,3 24,3 20,0 15,9 11,8 8,0 8,0 30.536,281
50 489,638 37,6 32,0 26,8 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 37.699,112

Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm 2, para condição de teste

Diâmetro do Altura do Peso do Volume do


Espessura do costado para cada anel (mm)
do tanque tanque costado tanque
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
(m) (m) (t) (m3)
60 12,00 234,053 21,6 16,3 12,0 8,0 8,0 33.929,201
65 279,702 23,2 17,5 13,0 9,5 9,5 39.819,687
70 317,690 24,7 19,1 13,9 9,5 9,5 46.181,412
75 360,019 26,3 21,1 14,7 9,5 9,5 53.014,376
80 407,536 27,8 23,2 15,5 10,1 9,5 60.318,579
85 457,529 29,3 25,2 16,3 10,7 9,5 68.094,021
90 509,860 30,7 27,1 17,1 11,2 9,5 76.340,701
95 564,438 32,2 29,0 17,9 11,8 9,5 85.058,621
100 621,172 33,6 30,8 18,7 12,4 9,5 94.247,780
105 679,973 34,9 32,6 19,5 12,9 9,5 103.908,177
110 740,753 36,3 34,4 20,2 13,5 9,5 114.039,813
115 804,135 37,6 36,1 20,9 14,0 9,5 124.642,689
117 829,949 38,1* 36,8 21,2 14,2 9,5 129.015,786
55 14,40 277,730 24,1 19,0 15,1 11,1 8,0 8,0 34.211,944
60 323,648 26,1 20,6 16,4 12,0 8,0 8,0 40.715,041
65 386,303 28,1 22,8 17,6 13,0 9,5 9,5 47.783,624
70 443,056 30,0 25,3 18,7 13,9 9,5 9,5 55.417,694
75 503,338 31,9 27,7 19,9 14,9 9,5 9,5 63.617,251
80 569,529 33,8 30,1 21,1 15,8 10,0 9,5 72.382,295
85 639,333 35,6 32,4 22,2 16,7 10,6 9,5 81.712,825
90 712,508 37,4 34,7 23,3 17,7 11,2 9,5 91.608,842
92 742,698 38,1* 35,6 23,8 18,0 11,4 9,5 95.725,585
50 16,80 307,951 25,6 21,0 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 32.986,723
55 366,104 28,2 22,9 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 39.913,935
60 430,632 30,6 25,5 20,7 16,4 12,0 8,0 8,0 47.500,881
65 512,621 33,0 28,4 22,2 17,7 13,0 9,5 9,5 55.747.562
70 588,932 35,3 31,3 23,7 19,0 13,9 9,5 9,5 64.653,977
75 670,036 37,5 34,1 25,2 20,3 14,8 9,5 9,5 74.220,126
76 687,240 38,0 34,7 25,5 20,6 15,0 9,6 9,5 76.212,525
50 19,20 392,070 29,3 24,6 21,1 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 37.699,112
55 468,624 32,3 27,3 23,1 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 45.615,925
60 554,018 35,2 30,7 24,9 20,8 16,4 12,0 8,0 8,0 54.286,721
65 656,892 37,9 34,0 26,8 22,5 17,7 13,0 9,5 9,5 63.711,499

* Excede a espessura máxima permitida de 38,0 mm.


O diâmetro do tanque ou a altura deve ser ligeiramente reduzido.

Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usando
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm 2, para condição de teste

Diâmetro do Altura do Peso do Volume do


Espessura do costado para cada anel (mm)
do tanque tanque costado tanque
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
(m) (m) (t) (m3)
70 12,00 262,488 19,2 14,5 10,7 9,5 9,0 46.181,412
75 294,103 20,4 15,4 11,4 9,5 9,5 53.014,376
80 328,093 21,6 16,6 12,1 9,5 9,5 60.318,579
85 365.595 22,8 18,2 12,7 9,5 9,5 68.094,021
90 404,938 23,9 19,8 13,3 9,5 9,5 76.340,701
95 446,007 25,1 21,3 14,0 9,5 9,5 85.058,621
100 488,970 26,2 22,8 14,6 9,6 9,5 94.247,780
105 535,847 27,3 24,3 15,2 10,0 9,5 103.908,177
110 584,413 28,4 25,7 15,8 10,4 9,5 114.039,813
115 634,612 29,4 27,1 16,4 10,8 9,5 124.642,689
120 686,381 30,5 28,4 17,0 11,3 9,5 135.716,803
125 739,662 31,5 29,8 17,5 11,7 9,5 147.262,156
65 14,40 313,059 21,7 17,1 13,6 10,0 9,5 9,5 47.783,624
70 355,479 23,2 18,3 14,6 10,7 9,5 9,5 55.417,694
75 402,643 24,7 20,1 15,5 11,4 9,5 9,5 63.617,251
80 453,049 26,2 22,0 16,4 12,2 9,5 9,5 72.382,295
85 506,151 27,6 23,9 17,2 12,9 9,5 9,5 81.712,825
90 561,847 29,0 25,7 18,1 13,6 9,5 9,5 91.608,842
95 619,992 30,4 27,5 19,0 14,3 9,5 9,5 102.070,345
100 680,516 31,8 29,3 19,9 15,0 9,5 9,5 113.097,336
105 745,898 33,2 31,0 20,7 15,7 9,9 9,5 124.689,812
110 813,807 34,5 32,7 21,6 16,4 10,3 9,5 136.847,776
115 884,108 35,8 34,3 22,4 17,1 10,7 9,5 149.571,226
120 956,930 37,1 36,0 23,2 17,8 11,1 9,5 162.860,163
125 1032,414 38,4 37,6 24,1 18,4 11,5 9,5 176.714,587
60 16,80 342,563 23,5 19,2 15,9 12,5 9,3 8,0 8,0 47.500,881
65 407,306 25,4 20,6 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 55.747,562
70 467,141 27,2 22,9 18,4 14,6 10,7 9,5 9,5 64.653,977
75 530,902 29,0 25,1 19,5 15,6 11,4 9,5 9,5 74.220,126
80 598,444 30,8 27,3 20,6 16,6 12,1 9,5 9,5 84.446,011
85 669,651 32,5 29,4 21,8 17,6 12,8 9,5 9,5 95.331,629
90 744,350 34,2 31,5 22,9 18,6 13,5 9,5 9,5 106.876,982
95 822,463 35,9 33,6 24,1 19,5 14,2 9,5 9,5 119.082,070
100 903,945 37,5 35,6 25,2 20,5 14,9 9,5 9,5 131.946,892
105 991,281 39,1 37,6 26,3 21,5 15,6 9,9 9,5 145.471,448
110 1082,014 40,7 39,6 27,4 22,4 16,2 10,4 9,5 159.655,739
115 1177,777 42,3 41,5 28,5 23,6 16,9 10,8 9,5 174.499,764
120 1277,112 43,9 43,4 29,6 24,8 17,5 11,2 9,5 190.003,524
122 1317,743 44,5 44,1 30,0 25,3 17,7 11,4 9,5 196.389,753
60 19,20 434,866 26,9 22,5 19,3 15,9 12,6 9,3 8,0 8,0 54.286,721
65 517,532 29,1 24,9 20,7 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 63.711,499
70 595,160 31,3 27,4 22,1 18,5 14,6 10,7 9,5 9,5 73.890,259
75 677,420 33,3 30,0 23,6 19,8 15,5 11,4 9,5 9,5 84.823,002
80 764,621 35,4 32,4 25,0 21,0 16,5 12,1 9,5 9,5 96.509,726
85 856,549 37,4 34,9 26,4 22,3 17,5 12,8 9,5 9,5 108.950,433
90 953,110 39,3 37,2 27,8 23,6 18,5 13,5 9,5 9,5 122.145,122
95 1054,214 41,3 39,6 29,2 24,8 19,4 14,2 9,5 9,5 136.093,794
100 1160,384 43,2 41,9 30,6 26,2 20,3 14,9 9,5 9,5 150.796,447
103 1228,239 44,4 43,2 31,4 27,1 20,9 15,3 9,8 9,5 159.979,951

Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm2, para condição de teste

Diâmetro do Altura do Peso do Volume do


Espessura do costado para cada anel (mm)
do tanque tanque costado tanque
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
(m) (m) (t) (m3)
65 14,40 286,542 19,0 15,0 11,9 9,5 9,5 9,5 47.783,624
70 322,492 20,4 16,1 12,8 9,5 9,5 9,5 55.417,694
75 362,453 21,7 17,2 13,7 10,0 9,5 9,5 63.617,251
80 407,009 23,1 18,8 14,5 10,7 9,5 9,5 72.382,295
85 454,385 24,3 20,4 15,2 11,3 9,5 9,5 81.712,825
90 504,112 25,6 22,1 16,0 11,9 9,5 9,5 91.608,842
95 556,147 26,9 23,7 16,8 12,6 9,5 9,5 102.070,345
100 610,338 28,1 25,3 17,5 13,2 9,5 9,5 113.097,336
105 666,630 29,3 26,8 18,3 13,8 9,5 9,5 124.689,812
110 724,967 30,5 28,3 19,1 14,4 9,5 9,5 136.847,776
115 785,291 31,7 29,8 19,8 15,0 9,5 9,5 149.571.226
120 849,953 32,9 31,3 20,5 15,6 9,8 9,5 162.860,163
125 916,844 34,0 32,7 21,2 16,2 10,2 9,5 176.714,587
130 986,153 35,2 34,2 22,0 16,8 10,6 9,5 191.134,497
135 1057,547 36,3 35,6 22,7 17,4 10,9 9,5 206.119,894
140 1130,893 37,4 36,9 23,5 18,0 11,2 9,5 221.670,778
145 1207,218 38,4 38,2 24,2 18,8 11,6 9,5 237.787,148
150 1285,320 39,5 39,4 24,9 19,5 11,9 9,5 254.469,005
155 1364,527 40,5 40,5 25,7 20,3 12,2 9,5 271.716,349
160 1445,028 41,6 41,6 26,5 21,0 12,5 9,5 289.529,179
165 1527,421 42,6 42,6 27,2 21,8 12,8 9,5 307.907,496
170 1611,669 43,5 43,5 28,0 22,5 13,1 9,5 326.851,300
175 1697,738 44,5 44,5 28,7 23,3 13,4 9,5 346.360,590
60 16,80 307,725 20,5 16,8 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 47.500,881
65 369,105 22,3 18,2 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 55.747,562
70 418,288 24,0 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 64.653,977
75 474,753 25,5 21,5 17,2 13,7 10,0 9,5 9,5 74.220,126
80 534,790 27,1 23,4 18,2 14,6 10,7 9,5 9,5 84.446,011
85 598,132 28,6 25,3 19,2 15,4 11,3 9,5 9,5 95.331,629
90 664,707 30,1 27,2 20,2 16,3 11,9 9,5 9,5 106.876,982
95 734,350 31,6 29,1 21,2 17,2 12,5 9,5 9,5 119.082,070
100 806,998 33,1 30,9 22,2 18,0 13,1 9,5 9,5 131.946,892
105 882,582 34,6 32,7 23,2 18,9 13,7 9,5 9,5 145.471,448
110 961,040 36,0 34,4 24,2 19,7 14,3 9,5 9,5 159.655,739
115 1042,307 37,4 36,1 25,1 20,6 14,9 9,5 9,5 174.499,764
120 1129,585 38,8 37,8 26,1 21,5 15,5 9,9 9,5 190.003,524
125 1220,879 40,2 39,5 27,1 22,5 16,0 10,2 9,5 206.167,018
130 1315,091 41,5 41,1 28,0 23,6 16,5 10,6 9,5 222.990,247
135 1412,067 42,9 42,7 29,0 24,6 17,1 11,0 9,5 240.473,210
140 1511,407 44,2 44,2 30,0 25,6 17,6 11,3 9,5 258.615,907
141 1531,376 44,4 44,4 30,2 25,8 17,7 11,4 9,5 262.323,615
60 19,20 388,691 23,5 19,7 16,9 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 54.286,721
65 463,939 25,5 21,3 18,3 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 63.711,499
70 530,375 27,4 23,5 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 73.890,259
75 603,403 29,4 25,8 20,8 17,4 13,7 10,0 9,5 9,5 84.823,002
80 680,754 31,1 28,0 22,0 18,5 14,5 10,7 9,5 9,5 96.509,726
85 762,436 32,9 30,1 23,3 19,6 15,4 11,3 9,5 9,5 108.950,433
90 848,264 34,7 32,3 24,5 20,7 16,2 11,9 9,5 9,5 122.145,122
95 938,161 36,4 34,4 25,7 21,8 17,1 12,5 9,5 9,5 136.093,794
100 1032,056 38,1 36,4 26,9 22,9 17,9 13,1 9,5 9,5 150.796,447
105 1129,996 39,8 38,4 28,1 24,0 18,7 13,7 9,5 9,5 166.253,083
110 1232,983 41,5 40,4 29,3 25,3 19,5 14,3 9,5 9,5 182.463,701
115 1339,963 43,1 42,4 30,5 26,6 20,3 14,9 9,5 9,5 199.428,302
119 1430,442 44,4 43,9 31,5 27,6 20,9 15,4 9,8 9,5 213.542,849

J-8 Tabelas e folhas de cálculos

J-8.1 As espessuras típicas de chapas de costado para vários tamanhos de tanque, para as condições de teste
hidrostático, são listadas nas Tabelas 39, 40, 41 e 42. Estas espessuras são baseadas na aplicação do procedimento
descrito neste Anexo aos tanques de acordo com esta Norma básica e aos tanques de acordo com os Anexos E e G. As
Tabelas foram anexadas apenas para ilustração; elas não devem ser usadas para isentar o fabricante de suas
responsabilidades em calcular e fornecer as espessuras de costado requeridas.

J-8.2 Consta do item J-9 deste Anexo um cálculo passo a passo, que exemplifica a aplicação do procedimento do ponto
variável de projeto, feito apenas para a condição de teste hidrostático. No exemplo o procedimento é aplicado para um
tanque de acordo com o Anexo G (100 m x 19,2 m), para determinar as espessuras de chapas do costado dos três
primeiros anéis.

J-9 Exemplo de aplicação do procedimento de ponto variável de projeto na determinação das espessuras do
costado

J-9.1 Dados

- condição: Teste hidrostático

- tanque: De acordo com o Anexo G

- diâmetro do Tanque: D = 100 m

- altura do Tanque: H = 19,2 m

- número de Anéis: 8

- eficiência de solda: E = 1,0

- tensão Admissível de Teste Hidrostático: Tt = 2110 kgf/cm2

- densidade: G = 1

- altura dos Anéis: 2,4 m

J-9.2 Cálculo da espessura do primeiro anel (e1)

Para condição de projeto e1 = e1p mas não maior do que ep

Para condição de teste e1 = e1t mas não maior do que et

50D(H − 0,3) 50 x100 x18,9


et = = = 44,787mm
TtE 2110

 0,222D H  50HD  0,222 x100 19,2   50 x100 x19,2 


e1t = 1,06 −  = 1,06 − x
 H TtE  TtE  19,2 2110   2110 

e1t = 43,209 mm portanto e1 = 43,209 mm Espessura do 1º anel


J-9.3 Cálculo da espessura do segundo anel (e2)

44,721h1 44,721x 2,4


Y= = = 1,633
De1 100 x 43,209

(I) Y  1,375 → e2 = e1

(II) 1,375  Y  2,625 → e2 = e2a + (e1 − e2a )

 Y 
 2,1 − 
 1,25 

(III) Y  2,625 → e2 = e2a

Deve então ser calculado o valor de e2a, e com este entra-se na expressão II, para achar-se e2.

J-9.3.1 Determinação de e2a

a) 1º ciclo

H = 16,8 m

50 x100 x16,5
es = = 39,100mm
2110

ei = 43,209 mm

K = 1,105

C = 0,051

Des = 62,530

CH = 0,859

x1 = 1,128 m

x2 = 0,859 m

x3 = 1,706 m

x - MIN (x1 , x2 , x3) = 0,859 m

50 x100 x (16,8 − 0,859 )


e tx = = 37,776mm
2110

Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx

b) 2º ciclo

H = 16,8 m

es = 37,776 mm

ei = 43,209 mm

K = 1,144

C = 0,069

Des = 61,462

CH = 1,162
x1 = 1,210 m

x2 = 1,162 m

x3 = 1,677 m

x = 1,162 m

etx = 37,056 mm

Começa-se o 3º ciclo, fazendo es = etx

c) 3º ciclo

H = 16,8 m

es = 37,056 mm

ei= 43,209 mm

K = 1,166

C = 0,079

Des = 60,873

CH = 1,333

x1 = 1,257 m

x2 = 1,333 m

x3 = 1,661 m

x = 1,257 m

etx =36,832 mm e2a = 36,832 mm (valor adotado, por apresentar boa aproximação)

J-9.3.2 Determinação de e2

 Y 
e2 = e2a + (e1 - e2a )  2,1 - 
 1,25 

 1,633 
e2 = 36,832 + (43,209 - 36,832)  2,1 - 
 1,25 

e2 = 41,894 mm Espessura do 2º anel

J-9.4 Cálculo da espessura do terceiro anel (e3)

a) 1º ciclo

H = 14,4 mm

es = 33,412 mm

ei = 41,894 mm

K = 1,254

C = 0,118

Des = 57,803

CH = 1,703
x1 = 1,333 m

x2 = 1,703 m

x3 = 1,577 m

x = MIN (x1, x2, x3) = 1,333 m

etx = 30,964 mm

Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx

b) 2º ciclo

H = 14,4 m

es = 30,964 mm

ei = 41,894 mm

K = 1,353

C = 0,160

Des = 55,645

CH = 2,297

x1 = 1,494 m

x2 = 2,297 m

x3 = 1,518 m

x = MIN (x1, x2, x3) = 1,494 m

etx= 30,583 mm

Começa-se o 3º ciclo fazendo es = etx

c) 3º ciclo

H = 14,4 m

es = 30,583

ei = 41,894

K = 1,370

C = 0,166

Des = 55,302

CH = 2,394

x1 = 1,521 m

x2 = 2,394 m

x3 = 1,509 m

x = MIN (x1, x2, x3) = 1,509 m

etx = 30,548 mm
Portanto, este valor de etx é satisfatório por ser considerada razoável a aproximação.

e3 = 30,548 mm

Anexo K - FOLHA DE DADOS


K-1 Objetivo

A Folha de Dados apresentada a seguir, como sugestão, composta de 3 páginas, é para uso do comprador por ocasião
da encomenda de tanques que devam atender às exigências desta Norma.

K-2 Esclarecimentos

K-2.1 As condições que devem ser atendidas estão apresentadas de forma adequada e podem ser definidas quer
introduzindo as informações nos espaços apropriados para tal ou assinalando a opção desejada nos casos em que
houver possibilidade de uma seleção.

K-2.2 Estão previstos espaços para serem preenchidos com os dados relativos ao tanque e seus componentes
determinados por cálculos ou ditados pela experiência de fabricação. Devem ser fornecidas informações adicionais
relativas aos pertences e acessórios do tanque.
K-2.3 A finalidade do quadro FOLHA DE, é identificar um conjunto de Folha de Dados preenchidas para um grupo de
tanques que possuam parte de seus dados comuns a todos eles. Nestes casos será necessário usar uma ou mais
“Páginas” em duplicata, ou triplicata, etc., para os dados não comuns; e o quadro em questão caracteriza o conjunto
formado.
K-2.4 O quadro situado na parte inferior esquerda da “Página 1/3” destina-se ao registro e descrição das revisões feitas
na Folha de Dados.

K-2.5 A Folha de Dados não aborda questões inequivocamente definidas por esta Norma ou que sejam de natureza
contratual.

K-3 Comunicações das revisões

Durante a construção o fabricante e/ou montador devem fornecer ao comprador cópias de todas as revisões feitas na
Folha de Dados para que este fique informado das características reais do tanque fabricado e/ou montado.

You might also like