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Livro Eletrônico

Aula 00

Radiologia para Odontologia - Curso Regular para Prefeituras (Odontologia) - 2019

Professor: Ana Luiza Julio


Ana Luiza Julio
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AULA 00: FILMES RADIOGRçFICOS, PROCESSAMENTO E FATORES


DE FORMA‚ÌO DA IMAGEM RADIOGRçFICA

SUMçRIO PçGINA

1. Apresenta•‹o da professora 1

2. Apresenta•‹o do curso 2

3. Cronograma 4

4.Princ’pios da forma•‹o da imagem radiogr‡fica 5

5. Propriedades dos raios X 11

6. Unidades de medidas (unidades de dose) 12

7. Aparelhos de raios X odontol—gicos 13

8. Filmes radiogr‡ficos 16

9. Propriedades dos filmes radiogr‡ficos 22

10. Processamento radiogr‡fico 26

11. Composi•‹o da solu•‹o reveladora e fixadora 33

12.Deteriora•‹o das solu•›es de processamento 36

13. Erros mais comuns em exames radiogr‡ficos 37

14. Resumo 45

15. Quest›es 50

16. Gabarito 52

17. Refer•ncias Bibliogr‡ficas 53

APRESENTA‚ÌO DA PROFESSORA

Profa.Ana Luiza
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Ol‡, pessoal!!! Tudo bem?


ƒ com imenso prazer que iniciaremos nossos estudos em
Radiologia em Odontologia. Mas antes de come•ar gostaria de me
apresentar para os que ainda n‹o me conhecem.
Meu nome Ž Ana Luiza Rego Julio de Matos, sou dentista na
For•a AŽrea Brasileira, especialista em Dent’stica Restauradora e
Acupuntura, mestre em Ci•ncias da Saœde. Tenho experi•ncia com
doc•ncia tanto em cursos de gradua•‹o quanto p—s gradua•‹o, alŽm de
elaborar materiais para concursos pœblicos e palestras. Minhas grandes
paix›es s‹o lecionar e a Medicina Tradicional Chinesa.
Acredito muito no trabalho em equipe e tenho certeza que juntos:
voc•, eu e a equipe do EstratŽgia, formaremos um time de sucesso. O
esfor•o aqui ser‡ intenso para construirmos um material completo e
adequado facilitando seus estudos e tornando o aprendizado o mais
agrad‡vel poss’vel. A sua conquista Ž o nosso principal objetivo.
O seu desfio como concursando Ž o meu desafio como professora do
EstratŽgia e ambos queremos obter sucesso, concorda? Por isso n‹o
medirei esfor•os para que alcance sua t‹o almejada aprova•‹o (e
nomea•‹o). ƒ fundamental iniciarmos desde j‡ uma rela•‹o de parceria e
confian•a. Comprometo-me a disponibilizar n‹o apenas um material
escrito, mas sim um material com diferencial, com uma linguagem clara,
de f‡cil leitura e com os enfoques estrategicamente selecionados para o
seu aprendizado e memoriza•‹o. Como somos parceiros, dependo da sua
dedica•‹o e esfor•o para que nosso objetivo seja alcan•ado. A
caminhada nem sempre Ž f‡cil, mas com persist•ncia e empenho,
o sucesso Ž certeiro!!

APRESENTA‚ÌO DO CURSO

Uma das dœvidas que temos quando resolvemos estudar para algum
concurso Ž por onde estudar. Estudar sozinho por meio de leitura de
livros e manuais da disciplina em quest‹o ou por um material elaborado

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especialmente para concursos? E essa eu consigo te responder sem


dœvida alguma. Voc• atŽ pode estudar sozinho, mas lembre-se que os
livros e manuais s‹o feitos para uma aprendizagem acad•mica e com isso
voc• n‹o ir‡ focar no que realmente Ž importante, muitas vezes n‹o
aproveitando seu tempo que nesse momento Ž precioso. Recorrer ao
apoio especializado Ž certamente o caminho mais proveitoso. Tenho total
convic•‹o da excelente qualidade do material do EstratŽgia. Nossas
apostilas foram muito estudadas antes de serem disponibilizadas.
Analisamos cuidadosamente os materiais dispon’veis, as tend•ncias das
principais bancas, focando no que realmente Ž importante, facilitando
assim, ao m‡ximo, sua memoriza•‹o com uma linguagem informal e
quest›es comentadas ao longo das aulas.
Nosso material ser‡ todo baseado em fontes de informa•‹o e
refer•ncias bibliogr‡ficas confi‡veis e atuais. N‹o utilizaremos para essa
disciplina uma refer•ncia espec’fica e œnica, visto que a maioria das
bancas, hoje em dia, n‹o tem mencionado sua bibliografia recomendada
de forma expl’cita no edital. Mas tenha certeza que nosso material ser‡ o
mais completo poss’vel e sempre que julgarmos pertinente,
mencionaremos as refer•ncias.
Isto Ž, otimizar seu aprendizado Ž fundamental para o sucesso. A
corrida aqui Ž contra o tempo... precisamos fazer render cada segundo.
Para te ajudar no direcionamento do estudo, as aulas s‹o o mais direta
poss’veis, focando nos principais pontos sem deixar de falar partes
importantes para uma boa compreens‹o e memoriza•‹o. Estudamos a
fundo o perfil da banca, com o que ela mais gosta de cobrar, a linha de
pensamento utilizada (j‡ que na odontologia temos uma vasta quantidade
de autores com teorias propostas de formas diferentes), uma linguagem
simples e muitos exerc’cios. Com isso, facilitamos o seu trabalho,
direcionando seu estudo e deixando para voc• a parte da dedica•‹o,
disciplina e concentra•‹o.
AlŽm disso, o nosso curso conta com o f—rum de dœvidas, onde voc•
ter‡ contato direto comigo e com os outros professores para te ajudar no

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que for preciso: dœvidas, inseguran•as, incentivos, sugest›es, cr’ticas e


opini›es. O seu sucesso Ž nossa principal meta e trabalhar em equipe
nesse caso Ž muito importante.
Nossa principal meta nesse momento e que voc• fa•a uma prova
tranquila, conseguindo resolver com confian•a todas as quest›es e obter
100% de acertos nas quest›es da matŽria. Para isso, os alunos
matriculados no curso ter‹o acesso ao seguinte conteœdo:

a) Material em pdf atualizado com os principais pontos abordados pelos


concursos sobre Biosseguran•a.
b) Quest›es comentadas de v‡rias bancas.
c) Figuras para facilitar a memoriza•‹o dos principais t—picos da
disciplina.
d) F—rum de dœvidas.

Seguiremos o seguinte cronograma:

AULA CONTEòDO
AULA 00 -Breve introdu•‹o sobre a radiologia na Odontologia
-Princ’pios da forma•‹o da imagem radiogr‡fica
-Propriedades dos raios-x
-Unidades de medida
-Aparelhos de raio-X
-Filmes radiogr‡ficos
-Processamento radiogr‡fico
-Erros mais comuns em exames radiol—gicos
AULA 01 -Radioprote•‹o
-Legisla•‹o aplicada a Odontologia
AULA 02 TŽcnicas radiogr‡ficas na Odontologia (parte I)
AULA 03 - TŽcnicas radiogr‡ficas na Odontologia (parte II)
AULA 04 - Princ’pios da interpreta•‹o radiogr‡fica

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AULA 05 - Interpreta•‹o radiogr‡fica (parte I)


AULA 06 - Interpreta•‹o radiogr‡fica (parte II)

Ent‹o vamos come•ar? Animados? Rumo ˆ aprova•‹o!!!!

Ana Luiza Julio

PRINCêPIOS DA FORMA‚ÌO DA IMAGEM RADIOGRçFICA

Essa parte da matŽria Ž um pouco mais pesada pois demanda


alguns conhecimentos de f’sica. Vou tentar colocar de uma maneira um
pouco mais simples e sem aprofundar demais.
Radiografia Ž o uso de radia•‹o ionizante, frequentemente os raios-
X, para produzir a transmiss‹o da imagem de um objeto em um material
fotossens’vel (normalmente filme). A radiografia, o registro final da
imagem, acontece em uma pel’cula especial, por um processo fotogr‡fico.
Os raios-X, assim como a luz vis’vel, irradiam-se a partir de fontes,
em linhas retas, em todas as dire•›es, atŽ que sejam detidos por uma
superf’cie absorvente. Por este motivo, o tubo de raios-X est‡ situado em
um alojamento de metal, blindado, que detŽm a maioria da radia•‹o X.
Somente uma pequena quantidade de raios œteis saem do tubo, atravŽs
de uma janela ou abertura na estrutura do mesmo. Estes raios
constituem o que se chama de feixe prim‡rio. O centro geomŽtrico do
feixe prim‡rio Ž chamado de raio central.
Uma das principais propriedades dos raios-X Ž a sua capacidade de
penetrar na matŽria. Entretanto, nem todos os raios-X que penetram na
matŽria contŽm energia suficiente para atravess‡-la. Uma boa parte dos
raios que penetram na matŽria s‹o por ela absorvidos, enquanto que o
restante dos raios a atravessam. Tecnicamente, diz-se que os raios que

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atravessam determinado corpo s‹o por ele transmitidos. O fator


determinante da quantidade de raios-X que ser‹o absorvidos e a
quantidade que ser‡ transmitida em determinado material Ž,
fundamentalmente, a densidade deste material. Assim, quanto mais
denso o material, menor ser‡ a quantidade de raios-X que o atravessar‡,
ou seja, menor ser‡ o seu ’ndice de transmiss‹o. Por outro lado,
materiais menos densos absorver‹o menos raios-X, tendo maior ’ndice de
transmiss‹o.
Para que o processo possa ter utilidade pr‡tica na Odontologia, Ž
necess‡rio que se possa fazer um registro vis’vel desta imagem. Isto Ž
conseguido atravŽs do uso de filmes fotogr‡ficos sens’veis aos raios-X. Os
filmes radiogr‡ficos planos modernos s‹o compostos de uma pel’cula
pl‡stica transparente, recoberta nos dois lados por uma emuls‹o sens’vel
ˆ luz e aos raios-X. Tal emuls‹o, quando atingida pela luz ou por raios-X,
sofre uma modifica•‹o f’sico-qu’mica. Quanto maior a intensidade de
raios-X ou luz que atingem a emuls‹o, maior Ž a modifica•‹o que a
mesma sofre. Sendo assim, esta Ž a forma atualmente usada para
converter a imagem aŽrea, invis’vel, em uma imagem radiogr‡fica vis’vel.
Para que a imagem impressa no filme radiogr‡fico fique acess’vel, o
mesmo precisa, ainda, passar por um processo de revela•‹o. Neste
processo, as modifica•›es f’sico-qu’micas sofridas pela emuls‹o, em seus
diversos n’veis de intensidade, dependendo do padr‹o de intensidades de
raios-X da imagem aŽrea, convertem-se em uma figura vis’vel.

FATORES DE FORMA‚ÌO DA IMAGEM RADIOGRçFICA

●Fatores GeomŽtricos: Os raios X s‹o similares ˆ luz, e por


caminharem em linha reta est‹o sujeitos aos princ’pios de forma•‹o de
imagens que regem a —ptica geomŽtrica. Os fatores geomŽtricos
dependem da posi•‹o da fonte de raios X, do objeto e do filme. S‹o cinco
os princ’pios fundamentais que quando seguidos corretamente, produzem
imagens radiogr‡ficas de melhor qualidade.

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1¼ princ’pio: o tamanho do ponto focal deve ser o menor poss’vel,


ou seja, quanto menor a ‡rea focal, melhor a nitidez do objeto
radiografado (ideal seria um ponto focal).;
2¼ princ’pio: a dist‰ncia foco-objeto deve ser m‡xima;
3¼ princ’pio: a dist‰ncia objeto-filme deve ser m’nima;
4¼ princ’pio: o raio central deve passar pelo centro do objeto;
5¼ princ’pio: o plano guia do objeto e o plano filme devem ficar
paralelos

●Fatores EnergŽticos: s‹o os fatores relacionados com a fonte


produtora dos raios X.
- Miliamperagem (mA): Est‡ relacionada com a densidade
radiogr‡fica. ƒ a corrente do tubo de raios X que vai aquecer o filamento
do catodo, produzindo uma nuvem de elŽtrons, que ser‹o acelerados para
alvo (anodo), em que ser‹o freados bruscamente para a produ•‹o de
raios X. Em outras palavras: est‡ relacionada a quantidade de elŽtrons
que fica ao redor do filamento (c‡todo) dos tubos de raios X, quando por
esse circuito passa energia.
-Tempo de exposi•‹o(s): quantidade de tempo que os raios X s‹o
emitidos pelo tubo, sendo medido em segundos ou seus decimais.
Juntamente com a miliamperagem constitui o bin™mio mA/s, estando
tambŽm relacionado com a densidade radiogr‡fica. O seu aumento eleva
a densidade radiogr‡fica (escurece a radiografia) pelo aumento de raios
que chega ao filme. Quando multiplicamos a quantidade de raios X
emitida pelo tubo (mA) pelo tempo de exposi•‹o da radiografia(s),
obteremos o mAs. Esta medida Ž um dos modos de identificar a
quantidade total de raios X que chega ao filme, podendo ser reproduzida
em qualquer tipo de aparelho de raios X.
-Dist‰ncia: a dist‰ncia entre a fonte de radia•‹o e objeto respeita a
Lei inversa do quadrado da dist‰ncia, isto Ž, quando um feixe de radia•‹o
incide em um objeto, a quantidade de radia•‹o que este recebe por
unidade de superf’cie varia na raz‹o inversa do quadrado da dist‰ncia. A

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medida que nos distanciamos da fonte de produ•‹o dos raios X eles s‹o
mais divergentes e decrescem de intensidade. Portanto, ˆ medida que
diminui a dist‰ncia entre o filme e a fonte de radia•‹o (mais pr—ximos),
aumenta-se a intensidade de raios X no filme.
-Quilovoltagem(kV): Ž a tens‹o entre catodo e anodo, respons‡vel
pela acelera•‹o dos elŽtrons e, consequentemente, pela qualidade dos
feixes de raios X, influenciando o contraste na imagem radiogr‡fica. Isto
Ž, Ž a quantidade de energia respons‡vel pela acelera•‹o dos elŽtrons
entre o c‡todo e ‰nodo dos tubos de raios X. Logo, Ž respons‡vel pela
qualidade dos raios X, pois se esta diferen•a de potencial for pequena, de
40 a 50 kV, os raios X formados ter‹o comprimentos de onda mais longos
e pequeno poder de penetra•‹o (menos penetrantes).

FêSICA DAS RADIA‚ÍES

A radia•‹o Ž a proje•‹o no espa•o de qualquer forma de energia,


seja corpuscular ou eletromagnŽtica. A radia•‹o eletromagnŽtica Ž a
propaga•‹o de energia atravŽs do espa•o, acompanhada de campos de
for•a magnŽticos e elŽtricos, n‹o possuindo massa e deslocando na
velocidade da luz. O comprimento de onda Ž o que diferencia os tipos de
radia•‹o dentro do espectro eletromagnŽtico, determinando dessa forma
um maior ou menor poder de penetra•‹o destas radia•›es, pois quanto
menor o comprimento de onda, maior o poder de penetra•‹o. Em ordem
crescente de comprimento de onda, dentro do espectro eletromagnŽtico,
temos: raios gama Ð raios X Ð raios ultravioleta Ð luz vis’vel Ð raios
infravermelhos Ð micro-ondas Ð ondas de r‡dio.

Intera•‹o dos Raios X com a MatŽria

Quando os raios X atingem o tecido do paciente, a radia•‹o pode


ser completamente espalhada, sem perda de energia; absorvida, com
perda total de energia; espalhada, com alguma absor•‹o e perda de

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energia; ou transmitida, sem qualquer altera•‹o. A transmiss‹o desses


raios X atravŽs do corpo do paciente depende da densidade e da
espessura do tecido, alŽm do coeficiente de atenua•‹o de massa.
-Absor•‹o fotoelŽtrica: ocorre quando a energia da radia•‹o Ž igual
ˆ energia de liga•‹o dos elŽtrons da matŽria, causando um
desaparecimento total do feixe de radia•‹o e ioniza•‹o da matŽria.
(Absor•‹o pura)
-Espalhamento n‹o modificado: ocorre quando a energia da
radia•‹o Ž a menor do que a energia de liga•‹o dos elŽtrons da matŽria,
causando um desvio da trajet—ria do feixe de radia•‹o sem modifica•‹o
de sua energia. (espalhamento puro)
-Espalhamento Compton: ocorre quando a energia de radia•‹o Ž
maior do que a energia de liga•‹o dos elŽtrons da matŽria, causando a
ioniza•‹o da matŽria juntamente com a produ•‹o de um feixe de radia•‹o
espalhado (secund‡rio), com uma energia menor do que a incidente.
(absor•‹o e espalhamento)

O espelhamento Ž a mudan•a de dire•‹o de um f—ton com ou sem


perda de energia. Quando apenas parte da energia Ž perdida e o f—ton Ž
deslocado para uma trajet—ria diferente, n—s chamamos de espalhamento
Compton. Quando a trajet—ria do f—ton Ž defletida pela proximidade do
nœcleo sem que haja perda de energia, n—s chamamos espalhamento n‹o
modificado.

QUESTÌO:01

CADAR 2010

Leia o trecho abaixo e assinale a alternativa que preenche as lacunas


correta e respectivamente:

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Segundo Freitas, o primeiro requisito para produ•‹o de raios X Ž uma


fonte geradora de ___________. Esses dever‹o ser _________, ganhar
energia cinŽtica, o que Ž realizado pela diferen•a de potencial (tens‹o)
aplicada aos dois p—los de um tubo de raios X.
a) elŽtrons Ð acelerados;
b) pr—tons Ð acelerados;
c) elŽtrons Ð agrupados;
d) elŽtrons Ð desacelerados.

Coment‡rios: De acordo com Freitas, para a produ•‹o de raios X, tr•s


requisitos b‡sicos s‹o necess‡rios: uma fonte geradora de elŽtrons, uma
fonte aceleradora de elŽtrons e um alvo ou anteparo para que, com o
choque dos elŽtrons acelerados, ocorra a produ•‹o dos raios X.
GABARITO: A

PROPRIEDADES DOS RAIOS X

●Produzem fluoresc•ncia e fosforesc•ncia em v‡rias subst‰ncias, tais


como o tungstato de c‡lcio, o platino-cianeto de b‡rio, etc;
●Podem sensibilizar filmes radiogr‡ficos;
●Os raios X propagam-se em linha reta com velocidade igual ˆ da luz no
v‡cuo (3 x 108 m/s);
●N‹o sofrem reflex‹o e refra•‹o;
●Os raios X n‹o s‹o desviados pela a•‹o de um campo magnŽtico ou
elŽtrico;
●Produzem ioniza•‹o nos sistemas biol—gicos, alterando o metabolismo
celular, mitose e produzindo quebras cromoss™micas;
●S‹o invis’veis;
●S‹o divergentes.
●Podem penetrar em corpos opacos: l’quidos, s—lidos e gases.

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QUESTÌO:02

CADAR Ð 2010

Analise as proposi•›es abaixo, assinale V para verdadeiro ou F para falso


e, em seguida, assinale a alternativa que areenta a sequ•ncia CORRETA.
A radia•‹o X possui v‡rias propriedades comuns no espectro vis’vel, entre
elas:
( ) possui a velocidade da luz no v‡cuo;
( ) Ž convergente;
( ) Ž desviada por campos elŽtricos e magnŽticos;
( ) pode sensibilizar chapas fotogr‡ficas
a) F Ð F Ð V Ð F
b) V Ð V- F Ð F
c) V Ð F Ð F Ð V
d) F Ð F Ð F Ð V

Coment‡rios: A radia•‹o X possui algumas propriedades como:


deslocarem em linha reta, possuir a mesma velocidade que a luz no
v‡cuo, serem divergentes, n‹o serem desviadas por campos elŽtricos e
magnŽticos, tem a capacidade de sensibilizar filmes ou chapas
fotogr‡ficas. Essas propriedades s‹o comuns ˆ luz vis’vel. AlŽm dessas
propriedades os raios X possuem propriedades espec’ficas como: s‹o
invis’veis, podem penetrar corpos opacos, n‹o sofrem reflex‹o nem
refra•‹o, podem produzir ioniza•‹o em sistemas biol—gicos e produzem
fluoresc•ncia e fosforesc•ncia em certas subst‰ncias.
GABARITO:C

UNIDADES DE MEDIDAS (unidades de dose)

Os termos mais importantes em dosimetria incluem:

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● Dose de exposi•‹o (R): Ž a quantidade de radia•‹o capaz de ionizar


1cm3 de ar. Atualmente a unidade foi substitu’da por C/kg
(1R=2,58x104C/kg). Vale ressaltar que o R n‹o Ž uma unidade de dose e
sim de radia•‹o.
● Dose de Absor•‹o (d): Rad (Radiation Absorved dose): Ž a
quantidade de radia•‹o absorvida pelos tecidos irradiados, ou seja,
radia•‹o emitida menos a de sa’da. Atualmente se utiliza o Cray (Gy),
que Ž 100 vezes maior que o rad. pois corresponde ˆ absor•‹o de 1 joule
por quilo de tecido.
● Kerma (Gy): unidade de medida da exposi•‹o em um material de
massa definida.
● Dose equivalente (HT): Rem (Roentgen equivalente men): Ž uma
medida que permite a mensura•‹o da efetividade radiobiol—gica (RBE)
dos diferentes tipos de radia•‹o, ou seja, a absor•‹o de energia dos
tecidos humanos, combinando os aspectos f’sicos e biol—gicos.
Atualmente se utiliza o Sievert (Sv) 100 vezes maior que o rem.

De tal maneira que a equa•‹o acima encontrada poderia ser escrita


como: 1 R = 1 rad = 1 rem = 0,01 Gy = 0,01 Sv.

● Dose equivalente efetiva e.: permite a compara•‹o de diferentes


tipos de radia•‹o em diferentes partes do corpo. Estima o risco biol—gico
em humanos (Sv). E=HTxWt onde Wt = fator de peso tecido. Quando o
simples termo dose e utilizado isoladamente, e a dose efetiva (E).

APARELHOS DE RAIOS X ODONTOLîGICOS

Os aparelhos de Raio X, devem apresentar como requisitos ideais as


seguintes caracter’sticas:
- ser seguro e preciso;

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-capaz de gerar raios X com uma varia•‹o de energia desejada e


com adequados mecanismos para a dissipa•‹o de calor;
-pequeno;
-de f‡cil manipula•‹o e posicionamento;
-est‡vel, equilibrado e firme sempre que o cabe•ote for
posicionado;
-dobr‡vel e f‡cil de guardar;
-simples de operar e adequado para o emprego como filmes
convencionais e sensores digitais;
-robusto.

Existem diversos modelos e marcas, no entanto, s‹o basicamente


constitu’dos por quatro parte:
- BASE: fixa ou m—vel (preso a parede ou ao pr—prio equipo
odontol—gico);
-CORPO DO APARELHO: possui partes elŽtricas e eletr™nicas
gerais do aparelho (autotransformador-l‰mpada piloto, estabilizador de
corrente, regulador de voltagem, regulador de miliamperagem, marcador
de tempo, volt’metro-amper’metro, seletores de quilovoltagem e
miliamperaem;
-BRA‚O ARTICULAR: Ž a parte respons‡vel pelos movimentos do
cabe•ote de raios X no plano vertical e horizontal;
-CABE‚OTE: Ž a parte do aparelho respons‡vel pela produ•‹o dos
Raios X.

PRINCIPAIS COMPONENTES DO CABE‚OTE

-Goni™metro: Dispositivo na lateral do cabe•ote com o objetivo de


determinar a angula•‹o vertical na tŽcnica bissetora.

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-Transformador de baixa tens‹o: Transforma a corrente de 110


volts para 8 a 10 volts.

-Transformador de alta-tens‹o: Transforma a corrente de 110 volts


para 60.000 ou 70.000 volts.

-Ampola de raios X: Respons‡vel pela produ•‹o dos raios X.


-Catodo: parte negativa da ampola, respons‡vel pela
produ•‹o da nuvem de elŽtrons pelo aquecimento de um filamento de
tungst•nio.
- Anodo: parte positiva da ampola, que possui uma placa de
tungst•nio, em que os elŽtrons acelerados do catodo se chocam para a
produ•‹o de calor e raios X.

- îleo: preenche internamente o cabe•ote, com a fun•‹o de


resfriamento da ampola e isolante tŽrmico.

-Blindagem: camada de chumbo colocada na parte interna do


cabe•ote, com a fun•‹o de absorver os raios X produzidos no seu interior.

-Filtro adicional de Alum’nio: tem a fun•‹o de absorver do feixe


principal, os raios X, com baixo poder de penetra•‹o.

-Colimador ou diafragma de chumbo: Placa de chumbo colocada na


sa’da do cabe•ote, com o objetivo de determinar a forma e o di‰metro do
feixe central na sa’da do localizador.

-Localizador: Dispositivos que servem para orientar os pontos de


incid•ncia, nas diferentes tŽcnicas intrabucais. S‹o cil’ndricos e abertos na
extremidade com comprimento m’nimo de 20cm.

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A imagem a seguir representa uma ilustra•‹o do tubo de raio X ou


ampola, com destaque para o filamento de catodo (polo negativo), onde
sera formado a nuvem de elŽtrons.

QUESTÌO:03

CADAR 2010

Assinale a alternativa que apresenta o componente do aparelho de raios X


localizado no cabe•ote:
a)estabilizador de corrente
b)tubo de raios X
c)marcador de tempo
d)autotransformador

Coment‡rios: Vamos aproveitar para relembrar os componentes do


cabe•ote: goni™metro, transformadores de alta e baixa tens‹o, o tubo de
raios X, o —leo e a c‰mara de expans‹o, a blindagem, o filtro adicional de
alum’nio, o colimador de chumbo e o localizador.
GABARITO: B

FILMES RADIOGRçFICOS

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CONSTITUI‚ÌO DOS FILMES RADIOGRçFICOS

As pel’culas radiogr‡ficas modernas s‹o fundamentalmente


constitu’das por:
●Base: hoje em dia Ž feita de poliŽster, flex’vel, translœcida com a
fun•‹o de servir de suporte para a emuls‹o. ƒ um suporte plano e
transparente feita de poliŽster azulada ou esverdeada. Na sua superf’cie
est‡ presente um picote de alto relevo (convexo), que tem a fun•‹o de
indicar o lado do paciente.
●Camada adesiva: serve de uni‹o entre a base e a emuls‹o.
●Emuls‹o: Gelatina e gr‰nulos de prata comp›em a chamada
emuls‹o, que recobre a base com uma camada de espessura uniforme e
delgada. A gelatina que recobre a base e Ž feita a partir de pele e ossos
de animais possuindo a capacidade de n‹o se dissolver na ‡gua frio, mas
capaz de absorver ‡gua, deixando penetrar no seu interior, os produtos
qu’micos que modificam os cristais de prata expostos aos Raios Ð x. A
gelatina Ž impregnada de diminutos de cristais de sais halogenados
(brometo ou iodeto) de prata.
Quando atingidos pelos f—tons de radia•‹o X, os cristais de brometo
de prata se ionizam e passam a constituir a imagem latente, ou seja, uma
imagem n‹o vis’vel por meios f’sicos ordin‡rios, mas que ap—s o processo
de revela•‹o apresentam o objeto radiografado. Esta imagem se observa
com a luz transmitida por um negatosc—pio.
●Camada protetora: camada de gelatina que tem a fun•‹o de
proteger a emuls‹o de for•as mec‰nicas durante a manipula•‹o do filme.

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●Embalagem: composto por:


-papel preto: protege o filme da luz;
-l‰mina de chumbo: absorve parte da radia•‹o secund‡ria
produzida pelos tecidos do paciente alŽm de diminuir o vŽu ou fog na
imagem radiogr‡fica. Ajuda a reduzir o emba•amento da imagem.
-envelope pl‡stico: protege da luz e umidade. Na parte posterior
dos filmes radiogr‡fico intrabucais existe uma lingueta ou corte em V,
onde ele deve ser aberto, para o processamento. Nesta face existe a
indica•‹o do tipo de filme quanto ˆ sensibilidade, quantidade (simples ou
duplo), marca, etc.

TIPOS DE FILMES RADIOGRçFICOS

Os filmes radiogr‡ficos podem ser classificados como:

1.! Quanto a sua utiliza•‹o:


-Intrabucais: periapicais (nœmero 1), interproximais (nœmero 2) e
oclusais (nœmero 3);
-Extrabucais: s‹o utilizados dentro de chassis radiogr‡ficos em
diferentes tŽcnicas extrabucais;
-Dos’metros: utilizados para verificar a dose da radia•‹o recebida
por um profissional, baseado no seu grau de escurecimento.

2.! Quanto ao tamanho:


Como os filmes de exposi•‹o direta intra-oral possuem diversas
indica•›es e s‹o usados tanto em adultos como em crian•as pequenas,

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eles s‹o feitos de v‡rios tamanhos. A composi•‹o dos filmes Ž id•ntica em


cada caso. Quanto ao tamanho, as pel’culas intra-orais podem ser
apresentadas segundo a classifica•‹o USA Standard Institute, em
tipo/tamanho, em ordem numŽrica

-Radiografias periapicais: s‹o usadas para registrar coroa, raiz e


peri‡pice. Os filmes podem ter tr•s tamanhos: 0 para crian•as pequenas
(22 × 35 mm); 1, que Ž relativamente estreito e usado para incid•ncias
dos dentes anteriores (24 × 40 mm); e 2, o tamanho padr‹o de filme
usado para os adultos (31 × 41 mm). A figura abaixo mostra as
radiografias de tamanho periapical a direita e a oclusal a esquerda.

-Radiografias interproximais ou bite-wing: s‹o usadas para registrar a


coroa dos dentes da maxila e da mand’bula em uma imagem. Muito
utilizados para auxiliar no diagn—stico da c‡rie dent‡ria em regi›es
interproximais, alŽm de avaliar a altura do osso alveolar. O filme de
tamanho nœmero 2 Ž mais indicado para adultos; o tamanho 1, Ž indicado
para crian•as. Em crian•as pequenas, o tamanho 0 pode ser utilizado. Um
tamanho de nœmero 3, relativamente longo, tambŽm est‡ dispon’vel. O
filme para bite-wings pode apresentar uma asa de papel projetada do
meio do filme sobre a qual o paciente oclui para manter o filme.

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-Radiografias oclusais: utilizado para mostrar ‡reas maiores na maxila ou


na mand’bula do que as observadas no filme periapical. Estes filmes
tambŽm s‹o usados para obter proje•›es ortogonais ˆs proje•›es
periapicais convencionais. ƒ tr•s vezes maior que o filme nœmero 2 (57 ×
76 mm).
A figura abaixo mostra uma tabela contendo o tamanho dos filmes
intrabucais para conhecimento, normalmente os concursos n‹o cobram
isso de forma t‹o detalhada, mas vale saber.

3.! Quanto ˆ quantidade:


O filme radiogr‡fico intra-oral contŽm uma ou duas pel’culas de
filme, sendo que o duplo serve como um registro duplicado que pode ser
enviado para conv•nios odontol—gicos ou para outro profissional.
-Simples: um filme na embalagem
-Duplo: dois filmes na mesma embalagem

Artefatos utilizados nas tŽcnicas extrabucais

Os filmes extrabucais utilizam dois acess—rios que devemos


conhecer: o chassi e as placas intensificadoras ou Žcrans.
As radiografias extrabucais mais comuns em odontologia s‹o as
panor‰mica, cefalomŽtrica e outras proje•›es do cr‰nio. Para essas
proje•›es o filme Žcran Ž usado com Žcrans intensificadores (descritos
para reduzir a exposi•‹o do paciente. O filme Žcran Ž diferente do filme

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odontol—gico intrabucal. Ele Ž projetado para ser sens’vel ˆ luz vis’vel


porque Ž colocado entre dois Žcrans intensificadores quando a exposi•‹o
Ž feita. O Žcran intensificador absorve os raios X e emite luz vis’vel, que
exp›e o filme Žcran. A presen•a do Žcran intensificador cria um sistema
receptor de imagem que Ž de 10 a 60 vezes mais sens’vel aos raios X do
que o filme sozinho. Portanto, o uso de Žcrans intensificadores significa
uma redu•‹o substancial na dose de radia•‹o a que o paciente Ž exposto.
Os Žcrans intensificadores s‹o utilizados com filmes para praticamente
todas as radiografias extrabucais, incluindo panor‰micas, cefalomŽtricas e
proje•›es do cr‰nio.
Geralmente, o poder de resolu•‹o dos Žcrans est‡ relacionado ˆ sua
velocidade, sendo que, quanto menor a velocidade do Žcran, maior Ž o
poder de resolu•‹o e vice-versa. O Žcran intensificador n‹o Ž usado em
radiografias intrabucais com filmes periapicais ou oclusais, porque seu uso
reduziria a resolu•‹o da imagem resultante, o que Ž necess‡rio para
muitas anomalias dent‡rias. Em todas as aplica•›es na odontologia, os
Žcrans intensificadores s‹o usados em pares, um em cada lado do filme, e
s‹o posicionados dentro de um chassi. O objetivo do chassi Ž segurar
cada Žcran intensificador em ’ntimo contato com o filme radiogr‡fico para
maximizar a nitidez da imagem. Muitos chassis s‹o r’gidos, mas tambŽm
podem ser flex’veis.

-Chassi: Ž o estojo pl‡stico ou met‡lico onde o filme Ž


acondicionado para a realiza•‹o da radiografia extrabucal.
-Placas intensificadoras (Žcrans): placas de f—sforo fuorescente, que
emitem luz quando sensibilizadas pelos raios X, reduzindo o tempo de
exposi•‹o necess‡rio para obten•‹o da radiografia.

QUESTÌO: 04

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CADAR 2010

Assinale a alternativa que apresenta a parte dos filmes radiogr‡ficos em


que podem ser encontrados os componentes: gelatina e halogenetos de
Ag.
a)Base
b)Envolt—rio preto
c)Emuls‹o
d)L‰mina de chumbo

Coment‡rios: quest‹o para ajudar a relembrar os constituintes do filme.


Base: fun•‹o de servir de suporte para a emuls‹o
Camada adesiva: respons‡vel pela uni‹o da emuls‹o ˆ base
Emuls‹o: Gelatina e gr‰nulos de prata comp›em a chamada emuls‹o, que
recobre a base com uma camada de espessura uniforme e delgada.
L‰mina de chumbo: diminui a dose de radia•‹o secund‡ria
Envolt—rio preto: evitar a sensibiliza•‹o do filme ela luz.
GABARITO: C

PROPRIEDADES DOS FILMES RADIOGRçFICOS

Processar um filme exposto aos raios X faz com que ele fique
escurecido na ‡rea exposta. O grau e o padr‹o de escurecimento do filme
dependem de alguns fatores tais como a energia e a intensidade do feixe
de raios X, a composi•‹o do objeto radiografado, a emuls‹o do filme
utilizado e as caracter’sticas do processamento do filme.
Vamos falar agora um pouco sobre as principais caracter’sticas de
imagem dos filmes radiogr‡ficos. Aten•‹o porque as bancas de concurso
gostam de cobrar essa parte da matŽria, principalmente porque ela pode
gerar uma confus‹o se voc• n‹o estiver bem certo do que significa cada
uma delas.

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- DENSIDADE RADIOGRçFICA
A densidade radiogr‡fica Ž o grau total de escurecimento de um
filme exposto. Indica a quantidade de radia•‹o que incidiu no filme.
Quando a exposi•‹o do filme aumenta, sua densidade —ptica aumenta. A
densidade radiogr‡fica Ž influenciada pela exposi•‹o, pela espessura e
pela densidade do objeto.

-CONTRASTE RADIOGRçFICO
Contraste radiogr‡fico Ž um termo que descreve as varia•›es de
densidades em uma radiografia, sendo definido como a diferen•a de
densidades entre as ‡reas claras quanto escuras na radiografia. Assim,
uma radiografia que mostra tanto ‡reas claras quanto escuras possui um
alto contraste.

- SENSIBILIDADE RADIOGRçFICA
A sensibilidade ou velocidade radiogr‡fica refere-se a quantidade de
radia•‹o necess‡ria para produzir uma imagem com densidade padr‹o. A
sensibilidade do filme Ž fortemente controlada pelo tamanho dos cristais
halogenados de prata e pelo seu conteœdo de prata. Os filmes que
requerem pouca exposi•‹o aos raios X para produzir uma imagem s‹o
considerados como sens’veis. A sensibilidade dos filmes radiogr‡ficos
intra-orais Ž indicada por uma letra que designa um grupo em particular.
Apenas filmes D ou mais sens’veis s‹o apropriados para radiografias
intra-orais. Apesar de a sensibilidade do filme poder ser ligeiramente
aumentada pelo processamento do filme numa alta temperatura, isso Ž
alcan•ado ˆ custa do aumento do velamento e da granula•‹o da imagem.
O processamento em uma solu•‹o saturada pode abaixar a sensibilidade
efetiva. ƒ sempre prefer’vel utilizar uma solu•‹o de processamento nova
e seguir o tempo e a temperatura de processamento recomendados.

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- LATITUDE DO FILME
ƒ a capacidade de um filme de ser tanto subexposto como
superexposto e ainda produzir imagens aceit‡veis para o diagn—stico.
!
-Detalhe
A imagem radiogr‡fica deve visualizar com minœcias suas
estruturas, apresentando contornos precisos, sem distor•‹o.

QUESTÌO: 05

AOCP Ð EBSERH - 2014

Sobre alguns conceitos utilizados em radiologia, relacione as colunas e


assinale a alternativa com a sequ•ncia correta.
1. Densidade
2. Contraste
( ) fundamentalmente definido(a) em fun•‹o da miliamperagem e do
tempo
( ) diferen•a entre as tonalidades do cinza
( ) grau de escurecimento de uma radiografia
( ) a quilovoltagem Ž o œnico par‰metro controlado pelo cl’nico que afeta
esta qualidade
a) 1 Ð 2 Ð 2 Ð 1.
b) 1 Ð 2 Ð 1 Ð 2.
c) 2 Ð 2 Ð 1 Ð 1.
d) 2 Ð 1 Ð 2 Ð 1.
e) 1 Ð 1 Ð 2 Ð 2.

Coment‡rios: A densidade Ž definida pela miliamperagem e pelo tempo


de exposi•‹o. ƒ o grau total de escurecimento do filme. Indica a
quantidade de radia•‹o que incidiu no filme.

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O contraste descreve as varia•›es de densidades em uma radiografia, as


varia•›es de claro e escuro, expressa nas tonalidades de cinza. A
quilovoltagem Ž o œnico par‰metro controlado pelo cl’nico que afeta esta
qualidade.
GABARITO: B

!
QUESTÌO:06

AOCP Ð EBSERH - 2014

Se for aumentado o tempo de exposi•‹o na tomada radiogr‡fica


anal—gica, tem-se
a) uma pel’cula mais clara, com aumento da densidade.
b) uma pel’cula mais escura, com aumento da densidade.
c) uma pel’cula clara.
d) uma pel’cula mais escura, com diminui•‹o da densidade.
e) uma pel’cula mais clara, com diminui•‹o da densidade.

Coment‡rios: A densidade tem rela•‹o direta com o tempo de exposi•‹o,


isto Ž, quanto maior o tempo de exposi•‹o, mais escura a radiografia e
maior Ž sua densidade.
GABARITO:B

QUESTÌO:07

IBFC Ð TRE/AM - 2014

A radiografia para ser interpretada precisa ter as condi•›es necess‡rias


de qualidade. Portanto, antes de ser iniciada a interpreta•‹o imp›e-se a
an‡lise da qualidade da radiografia (ROSA;TAVARES, 2004).
Considerando os fatores envolvidos na qualidade das radiografias,
assinale a alternativa falsa.

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a) A maior ou menor concentra•‹o de prata na pel’cula determina a


tonalidade da radiografia, ou seja, o seu grau de enegrecimento. A isso se
chama densidade
b) A observa•‹o da radiografia mostra que a densidade varia de uma ‡rea
para outra ‡rea da pel’cula. A estava varia•‹o de densidade chama-se
contraste radiogr‡fico.
c) As linhas de contorno da imagem representada t•m que aparecer com
tra•os precisos, buscando o m‡ximo de fidelidade.
d) Uma radiografia deve ser considerada tecnicamente boa quando
apresenta um m‡ximo de detalhe e um grau m’nimo de densidade e
contraste.

Coment‡rios: Excelente quest‹o para frisar o aprendizado no que se


refere a contraste, densidade e qualidade da radiografia. As alternativas
a, b e c trazem as defini•›es de densidade, contraste e o que uma
radiografia precisa ter de defini•‹o. Amos ao erro da nossa alternativa D?
A radiografia deve ser considerada tecnicamente boa quando apresenta
um m‡ximo de detalhe e um grau MƒDIO de densidade e contraste.
GABARITO:D

PROCESSAMENTO RADIOGRçFICO

Na aula de hoje essa Ž a parte mais importante, ou seja, a mais


cobrada nos concursos dentre os t—picos que vimos atŽ agora. Ent‹o
aten•‹o!!!

Processamento Ž o termo genŽrico usado para descrever a


sequ•ncia de eventos requisitados para converter a imagem latente
invis’vel, contida na emuls‹o do filme sensibilizado ou nos sensores
digitais de estado solido ou nas placas de fosforo, em uma imagem

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vis’vvel em preto-e-branco, seja no filme radiogr‡fico ou na imagem


digital.

CåMARA ESCURA
Para o processamento das pel’culas necessitamos de instala•‹o
adequada, solu•›es de qualidade e empregar mŽtodos de revela•‹o
padronizados. Para um correto processamento radiogr‡fico, Ž necess‡rio
um local em que a luz que atinja o filme seja de tal maneira filtrada para
um comprimento de onda que n‹o influa em sua emuls‹o e n‹o provoque
velamento na radiografia.

-Tipos de c‰mara escura:


1. port‡til;
2. quarto;
3. labirinto.

1.! Port‡til:
Usada nos consult—rios odontol—gicos. ƒ uma caixa de acr’lico escuro
totalmente vedado ˆ luz branca, em cujo interior colocam-se quatro
recipientes contendo revelador, fixador e ‡gua (2 recipientes). Aberturas
com mangas de el‡stico nas extremidades, por onde se introduzem os
bra•os para manuseio, podendo ser usada em pequenas demandas.

2.! Quarto
Uma depend•ncia ˆ prova de luz, recipientes para solu•›es
reveladoras, fixadora e ‡gua corrente. Equipamentos: ilumina•‹o de
seguran•a, constando de lanternas de seguran•a com l‰mpadas comuns
(geralmente de 15 watts), filtros adequados a cada filme com cor
recomendada pelo fabricante do filme, que vai se processar.

3.! Labirinto:

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Nada mais que uma c‰mara escura com os equipamentos e acess—rios


retro descritos, diferenciado pelas maneiras f‡cil e pr‡tica que o operador
encontra ao adentr‡-la, pois a entrada Ž uma forma de corredor que
quebra a luz exterior, livrando as tarefas de abrir e fechar a porta. Este
corredor de acesso deve ter suas paredes pintadas de preto.

MƒTODOS DE PROCESSAMENTO (REVELA‚ÌO)

Tr•s mŽtodos podem ser usados para revelarmos radiografias, os


dois primeiros manuais e o terceiro como o pr—prio nome diz, autom‡tico:
1. mŽtodo visual ou inspecional ou por reflex‹o;
2. mŽtodo temperatura/tempo;
3. Autom‡tico.

1.! Visual ou inspecional ou por reflex‹o:


A legisla•‹o brasileira pro’be esse mŽtodo de processamento, mas
vamos saber como funciona. Este mŽtodo n‹o Ž utilizado na rotina cl’nica,
e sim por tŽcnicos especializados. Consiste em colocar os filmes no
revelador e observ‡-los a cada momento sob a luz de seguran•a, numa
dist‰ncia de mais ou menos 20 cm. No momento em que os filmes
tornam-se t‹o escuros que seja dif’cil distinguir a estrutura dent‡ria da
estrutura —ssea, a revela•‹o est‡ suficiente. Observar que os corpos
radiopacos, tais como pontes, incrusta•›es, coroas e outros, produzem
imagens que jamais ficar‹o escuras, visto que estes objetos opacos
impedem a exposi•‹o daquela parte do filme aos raios X e que, portanto,
a solu•‹o reveladora n‹o reduzir‡ os sais de prata. Depois de
suficientemente revelados, os filmes s‹o retirados do revelador, lavados
em ‡gua e colocados em solu•‹o fixadora. Quando o aspecto leitoso do
filme desaparece, a fixa•‹o est‡ terminada, todavia, deve continuar pelo
menos atŽ completar 10 minutos. Os filmes, em seguida, s‹o colocados
num banho de ‡gua corrente para serem lavados. Os filmes, ent‹o, s‹o
postos a secar e a seguir, montados.

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2.! Temperatura/tempo:
Considerado o mŽtodo mais confi‡vel, devendo o profissional
verificar a temperatura do revelador. Na sequ•ncia deve verificar na
tabela do fabricante do filme, o tempo necess‡rio para deixar o filme
imerso no revelador. A temperatura ideal de revela•‹o Ž de 20¼C,
devendo o filme ficar imerso por cinco minutos, e quanto maior a
temperatura do revelador, menor o tempo de imers‹o. A lavagem
intermedi‡ria deve ser de trinta segundos e o tempo no fixador deve se
de dois a quatro minutos, ou o dobro do tempo de clareamento (tempo
necess‡rio para que o filme perca o aspecto leitoso), e a lavagem final
deve ser de dez minutos em ‡gua corrente.

3.! Autom‡tico:
O processamento Ž feito de forma automatizada por m‡quinas que
fazem o transporte de filme por meio de cilindros para o revelador, em
seguida para o fixador, pois no processamento autom‡tico n‹o existe
lavagem intermedi‡ria, do fixador o filme Ž levado para lavagem final e
secagem. O tempo de processamento total Ž em torno de 2 a 7 minutos,
estando o filme pronto para ser avaliado. Esse processamento ocorre de
forma r‡pida, pois trabalham com solu•›es mais concentradas e com
altas temperaturas, permitindo uma redu•‹o consider‡vel e de forma
padronizada do processamento radiogr‡fico.

ETAPAS DO PROCESSAMENTO

1.! Revela•‹o
2.! Lavagem intermedi‡ria
3.! Fixa•‹o
4.! Lavagem final
5.! Secagem

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1.Revela•‹o: Ž o processo no qual a solu•‹o reveladora ir‡


converter os sais de prata sensibilizados pelos raios X em prata met‡lica
na cor negra, gerando as imagens radiolœcidas (pretas/cinzas). Quando a
radiografia Ž colocada no revelador, a emuls‹o se intumesce e absorve
uma grande quantidade de solu•‹o.

2. Lavagem intermedi‡ria: pode ser feito em ‡gua para remo•‹o


dos res’duos da solu•‹o reveladora. No entanto, o uso de uma solu•‹o
levemente ‡cida, ao invŽs de ‡gua, para a lavagem intermedi‡ria Ž muito
mais eficiente, pois neutraliza imediatamente o revelador alcalino,
fazendo com que a revela•‹o cesse logo ap—s mergulharmos a radiografia
neste banho intermedi‡rio. O tempo de perman•ncia do filme nessas
solu•›es Ž de 20 segundos.

3.Fixa•‹o: A a•‹o do liquido fixador Ž dissolver os sais de prata que


n‹o foram expostos aos raios X, permanecendo imunes ao revelador,
gerando as imagens radiopacas. Outra fun•‹o Ž endurecer a gelatina para
que o filme apresente resist•ncia ˆ abras‹o e seque rapidamente.

4.Lavagem final: Ž feita com ‡gua corrente, com a fun•‹o de


remover da superf’cie do filme qualquer remanescente de solu•‹o
reveladora ou fixadora. Caso seja insuficiente, a radiografia ao longo do
tempo passa a ficar com um aspecto amarelado ou marrom.

5. Secagem: Processo de remo•‹o de toda umidade da superf’cie do


filme.

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QUESTÌO: 08

IBFC Ð EBSERH - 2016


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Processamento Ž o termo geral usado para descrever a sequ•ncia de
eventos requeridos para converter a imagem latente, contida na emuls‹o
sensibilizada do filme, em uma imagem radiogr‡fica vis’vel e permanente.
O processamento manual deve obedecer ˆs seguintes etapas:
a) Revela•‹o, lavagem intermedi‡ria, fixa•‹o e lavagem final
b) Fixa•‹o, lavagem intermedi‡ria, revela•‹o e lavagem final
c) Revela•‹o, lavagem e fixa•‹o
d) Revela•‹o, fixa•‹o, lavagem intermedi‡ria e lavagem final
e) Fixa•‹o, revela•‹o e lavagem final

Coment‡rios: Essa Ž f‡cil, nŽ? As etapas do processamento manual s‹o:


revela•‹o, lavagem intermedi‡ria, fixa•‹o e lavagem final, podendo ter
expresso na quest‹o secagem tambŽm.
GABARITO:A
!
QUESTÌO:09

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FGV Ð TJ/AM Ð 2014

Leia o fragmento a seguir.


O processamento da pel’cula radiogr‡fica Ž o procedimento executado
para a revela•‹o e obten•‹o de uma imagem radiogr‡fica. A tŽcnica de
processamento mais usada nos consult—rios odontol—gicos Ž a _____.
Esta tŽcnica pode ser realizada de dois modos: _____, que Ž o mŽtodo
mais amplamente utilizado e o _____, onde Ž necess‡rio controlar e
estabilizar as temperaturas do banho revelador.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
a) manual Ð autom‡tico Ð temperatura/tempo
b) autom‡tica Ð tempo/fator Ð temperatura/tempo
c) manual Ð inspecional Ð temperatura/tempo
d) manual Ð inspecional Ð tempo/fator
e) autom‡tica Ð inspecional Ð temperatura/tempo

Coment‡rios: como vimos na nossa aula, a tŽcnica de processamento


mais utilizada Ž a manual, podendo ser inspecional ou
temperatura/tempo. Lembrando que a tŽcnica inspecional n‹o Ž
autorizada no Brasil.
GABARITO:C

QUESTÌO:10

AOCP Ð FUNDASUS - 2015

A pel’cula radiogr‡fica anal—gica possui uma emuls‹o que endurece


durante o processo de revela•‹o. Em qual etapa do processo este
endurecimento ocorre?
a) Fixa•‹o.
b) Revela•‹o.

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c) Enxague.
d) Secagem.
e) Lavagem.

Coment‡rios: Relembrando o que vimos na nossa aula: Fixa•‹o: A a•‹o


do liquido fixador Ž dissolver os sais de prata que n‹o foram expostos aos
raios X, permanecendo imunes ao revelador, gerando as imagens
radiopacas. Outra fun•‹o Ž endurecer a gelatina para que o filme
apresente resist•ncia ˆ abras‹o e seque rapidamente.
GABARITO:A!

QUESTÌO:11

AOCP Ð FUDASUS - 2015

Em um processamento radiogr‡fico anal—gico (tempo/temperatura), qual


Ž o primeiro tanque que devemos mergulhar a pel’cula?
a) Fixador.
b) çgua.
c) Revelador.
d) Secador.
e) Am™nia.

Coment‡rios: Em todos os processamentos radiogr‡ficos o primeiro


tanque em que o filme deve ser mergulhado Ž o revelador.
GABARITO:C

!
COMPOSI‚ÌO DA SOLU‚ÌO REVELADORA E FIXADORA

!
A seguir vamos falar um pouco sobre os componentes das solu•›es
reveladoras e fixadoras.

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SOLU‚ÌO REVELADORA
A solu•‹o reveladora alcalina deve ser preparada na concentra•‹o
recomendada pelo fabricante. A solu•‹o reveladora e oxidada pelo ar e,
assim, sua efic‡cia diminui. As solu•›es n‹o devem ser utilizadas por
mais de 10 a 14 dias, independentemente do nœmero de filmes
processados durante esse tempo. Se o processo de revela•‹o for mantido'
por muito tempo, maior quantidade de prata se depositara e a radiografia
ficara muito escura. Por outro lado, se o tempo de revela•‹o for curto
demais, a radiografia ficara muito clara.
O TEMPO de revela•‹o (em solu•›es novas) depende da
TEMPERATURA da solu•‹o. O tempo recomendado, em geral, e de 5
minutos a 20¡C. Se a temperatura estiver muito alta, a revela•‹o ser‡
r‡pida, o filme poder‡ ficar muito escuro e a emuls‹o poder‡ ser
danificada. Se a temperatura estiver muito baixa, a revela•‹o ser‡ lenta e
o filme ficara claro.

- Agentes redutores: convertem os sais halogenados de prata


sensibilizados pelos raios X em prata met‡lica negra.
- Elon/ Fenidona: possui alto potencial redutor, agindo rapidamente.
-Hidroquinona: possui baixo pontencial redutor, tem a•‹o lenta.
- Agente acelerador ou alcalinizante: ativa a a•‹o dos redutores e
mantŽm o meio alcalino (pH12), essencial para promover o amolecimento
da gelatina da emuls‹o.
- Carbonato de s—dio: menos energŽtico (solu•›es lentas)
- Hidr—xido de s—dio: mais energŽtico (solu•›es energŽticas)
-Agentes conservantes ou antioxidante:
-Sulfito de s—dio: previne a oxida•‹o da solu•‹o reveladora em
presen•a de oxig•nio.
-Agente restringente ou balanceador:

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-Brometo de pot‡ssio: controla a a•‹o da subst‰ncia reveladora e


evita o velamento, pois n‹o permite a a•‹o dos redutores sobre os sais de
prata n‹o expostos aos raios X.
-çgua destilada: ve’culo da solu•‹o

Solu•‹o fixadora
A solu•‹o fixadora deve ser preparada na concentra•‹o
recomendada pelo fabricante. Trata-se de uma solu•‹o ‡cida, de modo
que sua contamina•‹o com o revelador deve ser evitada. O tempo ideal
de fixa•‹o e o dobro do tempo de clareamento, como j‡ mencionamos
anteriormente.

-Agentes clareadores: solventes de prata que eliminam da emuls‹o os


sais de prata n‹o revelados, fixando a imagem.
-Hipossulfito de s—dio
-Tiossulfato de am™nia
-Agente conservante ou antioxidante:
-Sulfito de s—dio: previne a oxida•‹o da solu•‹o reveladora em
presen•a de oxig•nio
-Agente acidificante do meio:
-çcido acŽtico: Ž necess‡rio para a•‹o correta dos componentes do
fixador, alŽm de neutralizar a a•‹o alcalina do revelador que foi
transportada pela emuls‹o do filme.
-Agente endurecedor: impede o amolecimento da gelatina durante a
lavagem ou secagem no ar quente.
-Alœmen do pot‡ssio ou Cloreto de alum’nio
-çgua destilada: ve’culo da solu•‹o

DETERIORA‚ÌO DAS SOLU‚ÍES DE PROCESSAMENTO

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!

O pH da solu•‹o reveladora Ž por volta de 12, quando o revelador


fica degradado seu pH passa para 10 e sua colora•‹o passa de amarelo
claro para marrom acastanhado, devendo ser descartado. J‡ o pH da
solu•‹o fixadora Ž por volta de 4, e quando o fixador fica degradado seu
pH passa para 5,5 e sua colora•‹o passa de translœcida para um aspecto
leitoso, devendo ent‹o ser descartado.

- Degrada•‹o: Ž influenciada diretamente pela oxida•‹o devido ao


contato com o ar, quantidade de filmes processados, tempo de preparo e
contamina•‹o da solu•‹o
-Exaust‹o: ocorre exclusivamente com a quantidade de filmes
processados.
!
QUESTÌO:12

UFF Ð UFF Ð 2009

Com rela•‹o ˆs subst‰ncias reveladoras e fixadoras para filmes de RX, a


alternativa correta Ž:
a) o brometo de pot‡ssio presente no fixador evita o velamento;
b) uma caracter’stica evidente de degrada•‹o Ž o odor;
c) a hidroquinona presente no revelador Ž respons‡vel pelo contraste;
d) o revelador atua nos sais de prata que n‹o foram sensibilizados pelo
RX;
e) a a•‹o do fixador Ž fixar os sais de prata que n‹o foram expostos ao
RX.

Coment‡rios: O brometo de pot‡ssio Ž respons‡vel por evitar o


velamento do filme, mas est‡ presente no revelador e n‹o no fixador,
como diz a alternativa. J‡ na letra B uma caracter’stica da degrada•‹o
das subst‰ncias reveladoras e fixadoras Ž a altera•‹o da cor. A alternativa
d e e est‹o invertidas, isto Ž, o fixador que atua nos sais n‹o

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!

sensibilizados e o revelador nos sais sensibilizados. Nossa alternativa


correta Ž a letra C.
GABARITO:C
!
!
!
ERROS MAIS COMUNS EM EXAMES RADIOGRçFICOS

Uma radiografia deve ser considerada tecnicamente boa quando


apresenta um m‡ximo de detalhe e um grau mŽdio de densidade e
contraste.
Os erros cometidos durante qualquer fase do processo para
obten•‹o do exame radiogr‡fico, acarretar‡ em preju’zos para o
professional. Inicialmente devido ao tempo despendido para identifica•‹o
do erro e sua corre•‹o, depois pelo gasto com repeti•›es desnecess‡rias
e exposi•›es adicionais para o paciente.
ƒ importante o cuidado em todas as fases do processo de confec•‹o
do exame, muitos erros s‹o cometidos pelo n‹o cumprimento das etapas
durante a aplica•‹o da tŽcnica radiogr‡fica, pela presa ou desaten•‹o ao
executar o exame radiogr‡fico.

●Em rela•‹o ao processamento:


-Na Manipula•‹o do Filme
●Arranh‹o no Filme
A manipula•‹o inadequada do filme poder‡ provocar arranh›es no filme,
que dependendo grau de injœria podem ser radiopacos e/ou radiolœcido.
Radiopaco = Remove a Gelatina
Radiolœcido = N‹o Remove a Gelatina

●Press‹o Excessiva da Unha


Diferente do que acontece na coloca•‹o do filme, este erro normalmente
ocorre, devido a uma for•a exagerada para retirar a pel’cula de pvc, que Ž
utilizada como controle de infec•‹o, para remover a asa de mordida nas

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radiografias interproximais ou mesmo no momento da abertura para


retirada do filme radiogr‡fico de dentro de sua embalagem pl‡stica
(envolt—rio), exercendo-se uma press‹o exagerada com a unha sobre
este filme.
Dependendo da press‹o exercida pela unha a imagem radiogr‡fica poder‡
ser:
Radiopaca = Remove a Gelatina
Radiolœcida = N‹o Remove a Gelatina

●Impress‹o Digital
Durante a manipula•‹o do filme dentro da c‰mara escura, Ž necess‡rio
que as m‹os do operador estejam secas, livres de l’quidos como revelador
ou fixador.
A imagem radiogr‡fica deste erro ser‡ a marca da impress‹o digital do
operador no filme radiogr‡fico.

●Eletricidade Est‡tica
No momento do processamento do exame radiogr‡fico devemos ficar
atentos, pois o ambiente muito seco (baixa umidade relativa do ar), como
ocorre no inverno, associado a uma abertura brusca do filme do seu
inv—lucro, das caixas de embalagens ou dos chassis porta-filme (no caso
dos extra-orais), podem provocar uma pequena carga de eletricidade
est‡tica que atinge o filme no local onde foi originado.
A imagem radiogr‡fica deste erro Ž comparada a uma Ò‡rvore de galhos
secosÓ.

●Grampo Sujo
Este erro ocorre devido aos l’quidos do processamento radiogr‡fico n‹o
terem sido completamente retirado durante o processamento, provocando
escorridos na radiografia.
Mancha Radiopaca = Contamina•‹o pelo Fixador
Mancha Radiolœcida = Contamina•‹o pelo Revelador

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●Velo de Luz
O velo de luz Ž um erro que acontece devido a uma exposi•‹o acidental
do filme radiogr‡fico a exposi•‹o de luz e normalmente ocorre devido a:
¥Abrir o Filme com a Luz Branca Acesa.
¥Fresta de luz na C‰mara Escura.
¥Defici•ncia na C‰mara Escura Port‡til.
¥Rasgo nas mangas.
¥Fresta no acr’lico.
¥Luz de Seguran•a Inadequada.
¥Filtro Danificado.
A imagem radiogr‡fica poder‡ apresentar-se total ou parcialmente velada
(escura).

-Na Revela•‹o
●N’vel Baixo de Revelador
Este erro ocorre devido a radiografia n‹o estar completamente imersa no
l’quido do revelador. Consequentemente a ‡rea que n‹o entrou em
contato com o l’quido do revelador, n‹o sofrer‡ a a•‹o do mesmo.
A imagem radiogr‡fica deste erro Ž de uma ‡rea completamente sem
imagem (radiopaca), correspondente a ‡rea n‹o imersa no revelador.

●Super-revela•‹o
No processamento manual do tipo tempo-temperatura, existe uma tabela
(indicada pelo fabricante0pela qual o operador sabe de acordo com a
temperatura da ‡gua o tempo que o filme dever‡ ficar imerso no
revelador.
Outros fatores podem interferir neste erro, alŽm de se deixar a radiografia
dentro do l’quido do revelador muito alŽm do tempo necess‡rio
(recomendado), tais como:
¥Revelador muito concentrado.
¥Revelador muito quente.

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¥Term™metro descalibrado.
¥Rel—gio Impreciso.
A imagem radiogr‡fica deste erro caracteriza-se por um aumento na
densidade da radiografia (imagem escura).

●Sub-revela•‹o
Neste caso o filme radiogr‡fico permanece menos tempo do que o
necess‡rio (recomendado) no revelador. Outros fatores podem tambŽm
interferir nestes erros, tais como:
¥Revelador pouco concentrado.
¥Revelador inativo.
¥Term™metro descalibrado.
¥Rel—gio impreciso.
A imagem radiogr‡fica deste erro caracteriza-se por uma diminui•‹o na
densidade da radiografia (imagem clara).

●Super-exposi•‹o com Sub-revela•‹o


Este procedimento Ž normalmente utilizado pelo profissional para
apressar o resultado de uma radiografia, ou porque o l’quido do revelador
est‡ inativo.
Radiografias que sofrem doses elevadas e s‹o reveladas com rapidez,
abaixo do tempo necess‡rio, apresentam ap—s determinado tempo
imagens (manchas) radiopacas na radiografia, como um aspecto de
nŽvoa.

●Reticula•‹o
Quando o profissional necessita de um processamento mais veloz, um dos
recursos que pode ser utilizado Ž o aquecimento da solu•‹o processadora
(revelador), porŽm este aquecimento n‹o deve ultrapassar os 30¼C, sob o
risco de danificar a emuls‹o (gelatina).
A reticula•‹o normalmente ocorre devido:
¥Uso do Revelador muito quente.

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!

¥Diferen•a brusca de temperatura.


A imagem radiogr‡fica Ž de mœltiplas eleva•›es, correspondente ao
enrugamento da gelatina.

-Na Fixa•‹o
●N’vel Baixo de Fixador
Este erro ocorre devido a radiografia, ap—s ter passado pelo revelador e a
lavagem intermedi‡ria, n‹o ficar completamente imersa no l’quido do
fixador. A imagem radiogr‡fica deste erro Ž de uma ‡rea escurecida, sem
imagem (radiolœcida), correspondente a ‡rea n‹o imersa no fixador.
==0==

●Super-fixa•‹o
A imagem radiogr‡fica deste erro Ž de ‡reas radiopacas, de aspecto
irregular, correspondente a ‡rea da emuls‹o que foi removida pelo
fixador.

●Sub-fixa•‹o
A imagem radiogr‡fica deste erro Ž de uma ‡rea de aspecto esverdeado/
desfocado no centro da radiografia.

●Filme Colado na Parede do Tanque


A imagem radiogr‡fica deste erro Ž de uma ‡rea (que pode estar presente
em qualquer regi‹o do filme) de aspecto irregular, e tamanho variado,
escurecida/radiolœcida. Esta ‡rea corresponde a regi‹o do filme que ficou
colada na parede do tanque.

-Na Lavagem Final


●Manchas Amarronzadas ap—s Determinado Tempo
Este erro ocorre devido principalmente:
¥Pouco Tempo de Lavagem.
¥çgua Parada.
¥çgua Contaminada de Revelador.

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A imagem radiogr‡fica deste erro Ž de manchas amarronzadas ou


acastanhadas, por toda superf’cie da radiografia.

-Na Secagem
●Filme Colado em Outro
●Filme Colado em Papel
Ocorre devido a radiografia no processo de secagem ficar pr—xima a
papel.
Este erro poder‡ nos fornecer a imagem escura (do papel) em uma
determinada regi‹o.

Como cuidados nesta fase do processamento para evitar erros,


devemos tomar alguns cuidados simples.
1.! Seguir as recomenda•›es do fabricante de solu•›es processadoras
(revelador e fixador), quanto: concentra•‹o da solu•‹o,
temperatura, tempo de revela•‹o;
2.! Deve-se medir sempre a temperatura do revelador antes da
revela•‹o. Cabe lembrar que quanto mais alta for a temperatura do
seu revelador menor ser‡ o tempo de processamento e que
temperatura acima de 30¼C pode ocasionar erros.
3.! As solu•›es devem ser regeneradas ou trocadas quando necess‡rio,
e nem serem utilizadas fora do prazo de validade. O uso de
solu•›es processadas inativas, alŽm de provocar erros na imagem,
por muitas vezes, induz ao profissional aumentar a dose para
conseguir uma imagem radiogr‡fica, que em rela•‹o a prote•‹o ao
paciente n‹o Ž permitido. Alguns fatores influenciam a durabilidade
das solu•›es processadas: tempo de preparo, quantidade de uso,
oxida•‹o das solu•›es processadoras, volume das solu•›es
processadoras.
4.! O fator determinante que indica o momento da troca das solu•›es
processadoras (revelador e fixador) Ž a densidade das imagens

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radiogr‡ficas obtidas. Quando a imagem obtida estiver mais clara


que o normal, esse Ž o momento de trocar as solu•›es.

●Erros no armazenamento:
Devemos tomar cuidado no armazenamento dos filmes
radiogr‡ficos, como: manter em local fresco (ap—s a abertura da caixa,
d• prefer•ncia a conserva•‹o dos filmes dentro da geladeira), longe de
radia•›es ionizantes, sem press›es sobre os filmes, deixar os mais
antigos por cima (prestar aten•‹o a validade dos filmes).
Estes cuidados mant•m os filmes radiogr‡ficos em boas condi•›es
de uso atŽ mesmo aumentando sua vida œtil.

●Alguns aspectos da imagem e seus erros mais comuns que ainda n‹o
foram mencionados

>Imagem radiogr‡fica de mœltiplas bolinhas radiopacas Ð


desprendimento da gelatina denominada de flocos de algod‹o. Aspecto
radiogr‡fico de filme vencido.
>Imagem radiogr‡fica de manchas escuras pelo filme Ð quando o filme
Ž submetido a altas temperaturas durante o transporte e estocagem
dos filmes.
>Erros nas tomadas das radiografias Ð acontecem devido a desaten•‹o
com a anamnese com o paciente verificando a presen•a de objetos
met‡licos e posicionamento incorreto do filme (muito baixo, muito alto,
filme curvado, filme dobrado, filme invertido, entre outros).

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RESUMO

TIPOS DE FILMES RADIOGRçFICOS

Os filmes radiogr‡ficos podem ser classificados de v‡rias maneiras,


mas citaremos abaixo duas formas bem importantes:

¨A classifica•‹o dos filmes de acordo com a utiliza•‹o pode ser:


-Intrabucais: periapicais (nœmero 1), interproximais (nœmero 2) e
oclusais (nœmero 3);
-Extrabucais: s‹o utilizados dentro de chassis radiogr‡ficos em
diferentes tŽcnicas extrabucais;
-Dos’metros: utilizados para verificar a dose da radia•‹o recebida
por um profissional, baseado no seu grau de escurecimento.

¨A classifica•‹o de acordo com o tamanho:


Como os filmes de exposi•‹o direta intra-oral possuem diversas
indica•›es e s‹o usados tanto em adultos como em crian•as pequenas,
eles s‹o feitos de v‡rios tamanhos. A composi•‹o dos filmes Ž id•ntica em
cada caso.
Quanto ao tamanho, as pel’culas intra-orais podem ser
apresentadas segundo a classifica•‹o USA Standard Institute, em
tipo/tamanho, em ordem numŽrica

-Radiografias periapicais: s‹o usadas para registrar coroa, raiz e


peri‡pice.
-Radiografias interproximais ou bite-wing: s‹o usadas para registrar a
por•‹o coronal dos dentes da maxila e da mand’bula em uma imagem.
Elas s‹o ideais para detectar c‡ries interproximais e avaliar a altura do
osso alveolar.

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-Radiografias oclusais: utilizado para mostrar ‡reas maiores na maxila ou


na mand’bula do que as observadas no filme periapical. Estes filmes
tambŽm s‹o usados para obter proje•›es ortogonais ˆs proje•›es
periapicais convencionais.

PROPRIEDADES DOS FILMES RADIOGRçFICOS

- DENSIDADE RADIOGRçFICA
O grau total de escurecimento de um filme exposto Ž chamado de
densidade radiogr‡fica. Indica a quantidade de radia•‹o que incidiu no
filme. Quando a exposi•‹o do filme aumenta, sua densidade —ptica
aumenta. A densidade radiogr‡fica Ž influenciada pela exposi•‹o, pela
espessura e pela densidade do objeto.

-CONTRASTE RADIOGRçFICO
Contraste radiogr‡fico Ž um termo genŽrico que descreve as
varia•›es de densidades em uma radiografia. ƒ definido como a diferen•a
de densidades entre as ‡reas claras quanto escuras na radiografia. Assim,
uma radiografia que mostra tanto ‡reas claras quanto escuras possui um
alto contraste.

- SENSIBILIDADE RADIOGRçFICA
A sensibilidade ou velocidade radiogr‡fica refere-se a quantidade de
radia•‹o necess‡ria para produzir uma imagem com densidade padr‹o.
Os filmes que requerem pouca exposi•‹o aos raios X para produzir uma
imagem s‹o considerados como sens’veis. A sensibilidade dos filmes
radiogr‡ficos intra-orais Ž indicada por uma letra que designa um grupo
em particular. O filme radiogr‡fico mais sens’vel dispon’vel atualmente

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tem a classifica•‹o de sensibilidade F. Apenas filmes D ou mais sens’veis


s‹o apropriados para radiografias intra-orais.

- LATITUDE DO FILME
ƒ a capacidade de um filme de ser tanto subexposto como
superexposto e ainda produzir imagens aceit‡veis para o diagn—stico.
!
-DETALHE
A imagem radiogr‡fica deve visualizar com minœcias suas
estruturas, apresentando contornos precisos, sem distor•‹o.

ERROS MAIS COMUNS EM EXAMES RADIOGRçFICOS

●Em rela•‹o ao processamento:

-Na Manipula•‹o do Filme

●Arranh‹o no Filme
●Press‹o Excessiva da Unha
●Impress‹o Digital
●Eletricidade Est‡tica
●Grampo Sujo
Mancha Radiopaca = Contamina•‹o pelo Fixador
Mancha Radiolœcida = Contamina•‹o pelo Revelador
●Velo de Luz
O velo de luz Ž um erro que acontece devido a uma exposi•‹o acidental
do filme radiogr‡fico a exposi•‹o de luz e normalmente ocorre devido a:
¥Abrir o Filme com a Luz Branca Acesa.
¥Fresta de luz na C‰mara Escura.
¥Defici•ncia na C‰mara Escura Port‡til.
¥Rasgo nas mangas.
¥Fresta no acr’lico.

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¥Luz de Seguran•a Inadequada.


¥Filtro Danificado.
A imagem radiogr‡fica poder‡ apresentar-se total ou parcialmente velada
(escura).

-Na Revela•‹o
●N’vel Baixo de Revelador
A imagem radiogr‡fica deste erro Ž de uma ‡rea completamente sem
imagem (radiopaca), correspondente a ‡rea n‹o imersa no revelador.

●Super-revela•‹o
¥Revelador muito concentrado.
¥Revelador muito quente.
¥Term™metro descalibrado.
¥Rel—gio Impreciso.
A imagem radiogr‡fica deste erro caracteriza-se por um aumento na
densidade da radiografia (imagem escura).

●Sub-revela•‹o
Neste caso o filme radiogr‡fico permanece menos tempo do que o
necess‡rio (recomendado) no revelador. Outros fatores podem tambŽm
interferir neste erros, tais como:
¥Revelador pouco concentrado.
¥Revelador inativo.
¥Term™metro descalibrado.
¥Rel—gio impreciso.
A imagem radiogr‡fica deste erro caracteriza-se por uma diminui•‹o na
densidade da radiografia (imagem clara).

●Super-exposi•‹o com Sub-revela•‹o


Radiografias que sofrem doses elevadas e s‹o reveladas com rapidez,
abaixo do tempo necess‡rio, apresentam ap—s determinado tempo

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imagens (manchas) radiopacas na radiografia, como um aspecto de


nŽvoa.

●Reticula•‹o
Quando o profissional necessita de um processamento mais veloz, um dos
recursos que pode ser utilizado Ž o aquecimento da solu•‹o processadora
(revelador), porŽm este aquecimento n‹o deve ultrapassar os 30¼C, sob o
risco de danificar a emuls‹o (gelatina).
A reticula•‹o normalmente ocorre devido:
¥Uso do Revelador muito quente.
¥Diferen•a brusca de temperatura.
A imagem radiogr‡fica Ž de mœltiplas eleva•›es, correspondente ao
enrugamento da gelatina.

-Na Fixa•‹o
●N’vel Baixo de Fixador
Ocorre quando a radiografia, ap—s ter passado pelo revelador e a lavagem
intermedi‡ria, n‹o ficar completamente imersa no l’quido do fixador. A
imagem radiogr‡fica deste erro Ž de uma ‡rea escurecida, sem imagem
(radiolœcida), correspondente a ‡rea n‹o imersa no fixador.

●Super-fixa•‹o
Caso a radiografia fique muito tempo no l’quido do fixador, este acaba
fazendo com que peda•os da gelatina sejam removidos da base.
A imagem radiogr‡fica deste erro Ž de ‡reas radiopacas, de aspecto
irregular, correspondente a ‡rea da emuls‹o que foi removida pelo
fixador.

●Sub-fixa•‹o
A imagem radiogr‡fica deste erro Ž de uma ‡rea de aspecto esverdeado/
desfocado no centro da radiografia.

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●Filme Colado na Parede do Tanque


A imagem radiogr‡fica deste erro Ž de uma ‡rea (que pode estar presente
em qualquer regi‹o do filme) de aspecto irregular, e tamanho variado,
escurecida/radiolœcida. Esta ‡rea corresponde a regi‹o do filme que ficou
colada na parede do tanque.

-Na Lavagem Final


●Manchas Amarronzadas ap—s Determinado Tempo
Este erro ocorre devido principalmente:
¥Pouco Tempo de Lavagem.
¥çgua Parada.
¥çgua Contaminada de Revelador.
A imagem radiogr‡fica deste erro Ž de manchas amarronzadas ou
acastanhadas, por toda superf’cie da radiografia.

-Na Secagem
●Filme Colado em Outro
●Filme Colado em Papel
Este erro poder‡ nos fornecer a imagem escura (do papel) em uma
determinada regi‹o.

Vamos fazer alguns exerc’cios sem a nossa ajuda? Qualquer dœvida,


estamos ˆ disposi•‹o via f—rum.

1)Assinale a alternativa que apresenta o comprimento CORRETO de


onda da radia•‹o:
a) 1 a 0,1 angstrom

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b)0,01 a 0,1 angstrom


c)1000 a 10000 angstrom
d)10000 a 100000 angstrom

2)ƒ uma propriedade relacionada aos raios X:


a) serem convergentes;
b) caminharem em linha reta;
c)n‹o poderem penetrar em corpos opacos;
d) sofrerem reflex‹o e refra•‹o em condi•›es normais.

3)Leia o trecho abaixo e assinale a alternativa que preenche as lacunas


correta e respectivamente. Segundo Freitas, os filmes radiogr‡ficos
atuais s‹o protegidos internamente com papel preto e o envolt—rio Ž
de pl‡stico; t•m _____ resist•ncia ˆ luz; s‹o ______ sens’veis aos
raios X e possuem uma prote•‹o contra as radia•›es secund‡rias,
dada por um fina l‰mina de ______.
a) alta Ð pouco Ð chumbo
b) alta Ð muito Ð chumbo
c) baixa Ð muito Ð chumbo
d) alta Ð muito - prata

4) Analise as proposi•›es abaixo, assinale V para verdadeiro ou F para


falso e, em seguida, assinale que apresenta a sequ•ncia correta. Para
a produ•‹o de raios X, alguns elementos s‹o fundamentais.
( ) gerador de elŽtrons;
( ) desacelerador de elŽtrons;
( ) alvo e anteparo
a)! V Ð V Ð V
b)! V Ð F Ð F
c)! F Ð V Ð V
d)! V Ð F - V

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5)Para que uma radiografia tenha realmente uma boa qualidade final,
dever‡ ser processada numa c‰mara escura. Assinale a alternativa que
apresenta o principal requisito para a seguran•a de uma c‰mara
escura:
a)paredes pintadas de preto
b)limpeza;
c)luz de seguran•a
d)term™metros

6)Qual fator influencia no contraste ideal da imagem radiogr‡fica ap—s


a revela•‹o?
a)a temperatura da solu•‹o reveladora
b)o tempo de exposi•‹o do filme
c) as alternativas ÒaÓ e ÒbÓ est‹o corretas
d)N.D.A

7)Todas as radiografias devem apresentar caracter’sticas de imagem


aceit‡veis no que se refere a detalhe, defini•‹o, densidade e contraste.
Assinale a alternativa CORRETA com rela•‹o aos erros que podem
acontecer em uma radiografia de baixa densidade.
1-Exposi•‹o insuficiente ˆ radia•‹o
2-Sub-revela•‹o
3-Temperatura da solu•‹o muito baixa
4- Temperatura da solu•‹o muito alta
5-Vazamento da luz
6-Revelador degradado e/ou exaurido
7-Superrevela•‹o
a)! 1 Ð 2 Ð 3 Ð 6
b)! 1 Ð 3 - 5 Ð 7
c)! 2 Ð 3 Ð 5 Ð 6
d)! 2 Ð 4 Ð 5 Ð 6

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QUESTÌO RESPOSTA
1 A
2 B
3 B
4 D
5 C
6 C
7 A

E ai pessoal, como foram nas quest›es?


Qualquer dœvida estou ˆ disposi•‹o via f—rum.
Por hoje Ž s—... Hora de descansar pra pr—xima aula.
AtŽ a pr—xima!!! For•a, foco e fŽ!!!
Um abra•o em todos.

Ana Luiza

REFERæNCIAS BIBLIOGRçFICAS

1.! Curso de Radiologia em Odontologia, Tavano O., 5» Ed, S‹o Paulo,


2011;
2.! Imaginologia e radiologia odontol—gica, Watanabe P.C.A., 1» ed, rio
de Janeiro, 2012;
3.! Radiologia Odontol—gica. Freitas, A. 6» ed.
4.! Princ’pios de radiologia odontol—gica. Whaites, E. 4»ed, 2009

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5.! Radiologia Oral. Fundamentos e interpreta•‹o. Pharoah. 5» ed.

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