Professional Documents
Culture Documents
Boletim Tecnico 2,4D
Boletim Tecnico 2,4D
INICIATIVA 2,4-D
HISTÓRICO
• O 2,4-D é um dos herbicidas mais comuns e antigos utilizados na agricultura;
• Tem mais de 70 anos de mercado e 40.000 estudos realizados por diferentes instituições
de pesquisas;
• Seu uso vem crescendo devido a sua função de ferramenta insubstituível na dessecação
das plantas daninhas e restos culturais, antes da semeadura da nova cultura;
• São comercializados cerca de 120 milhões de litros do produto no mundo, dos quais
20 milhões no Brasil.
CARACTERÍSTICAS
FISIO-QUÍMICAS
NOME QUÍMICO E FÓRMULA ESTRUTURAL
FORMULAÇÕES
• Sólido cristalino, o 2,4-D se apresenta comercialmente em fórmulas líquidas.
• Atividade biológica herbicida e concentração dos herbicidas fenoxiacéticos estão
presentes na parte ácida da molécula.
FORMULAÇÕES ÉSTERES
Ácido 2,4-D com um álcool são absorvidos mais fácil e rapidamente pelas plantas. Estas
formulações ésteres são mais apropriadas para climas temperados.
Especificações Amina Éster
Solubilidade em água Alta Baixa
Forma mais comum Dimetilamina (DMA) Éster Butílico
Forma Líquida Líquida
Volatilidade Não volátil Volátil
Absorção Horas Minutos
Obs: no Brasil não é mais comercializada a formulação Éster, somente a formulação Amina não volátil.
VOLATILIDADE
Uma maior pressão de vapor indicará maior facilidade de a molécula passar ao estado
gasoso. Ou seja, os produtos são classificados de acordo com a pressão de vapor. No caso
específico do 2,4-D, os ésteres são considerados voláteis enquanto a amina é não volátil.
Pressão de vapor
Produto
(mm Hg a 25˚ C)
Éster Butílico de 2,4-D 2,3 x 10-3
Éster Iso-octílico de 2,4-D 3,0 x 10-4
Propanil 4,0 x 10-5 Volátil
Sorgo Arroz
Milho Cana-de-açúcar
Trigo Silvicultura
Frutíferas Gramados
RESUMO
• Produto utilizado sozinho ou em associação com outros herbicidas;
• Sozinho, controla seletivamente as plantas daninhas de folhas largas;
• Não há relato no Brasil de nenhum caso de resistência de plantas daninhas ao 2,4-D;
• Tem papel fundamental no controle da soja voluntária (resistente a outros herbicidas).
PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS
Bidens pilosa, Raphanus Picão-preto, Nabo, Nabiça, Aplicar no período após o início do perfilhamento
Trigo 1,0 -1,5 raphanistrum, Euphorbia Amendoim-bravo, Leiteira e antes do emborrachamento. Uso em pós-emergência
heterophylla, Galinsoga parviflora. Picão-branco, Fazendeiro. das plantas invasoras.
Sida rhombifolia,
Guanxuma, Mata-pasto,
Bidens pilosa,
Picão-preto, Trapoeraba, Aplicar de 7 a 15 dias antes da semeadura (plantio direto). Obs.: usar
Soja Commelina benghalensis,
1,0 -1,5 Amendoim-bravo, Leiteira, menores doses para plantas infestantes menos desenvolvidas e as
(plantio direto) Euphorbia heterophylla,
Corda-de-viola, Corriola, maiores para as mais desenvolvidas.
Ipomoea purpurea,
Poaia, Poaia-branca.
Richardia brasiliensis.
Sida rhombifolia,
Guanxuma, Mata-pasto,
Biden pilosa, Pós-emergência: aplicar no período após o início do perfilhamento e
Arroz 1,0-1,5 Picão-preto, Trapoeraba,
Commelina benhalensis, antes do emborrachamento.
Amendoim-bravo, Leiteira.
Euphorbia heterophylla.
Aeschynomene rudis, Angiquinho, Pinheirinho Aplicar em pós-emergência com as plantas infestantes no estágio de
Arroz
0,3 Ipomoea aristolochiaefolia, Corda-de-viola, Corriola 3 a 5 folhas. O produto deve ser aplicado com pouca ou sem água de
(irrigado)
Aeschynomene denticulata. Angiquinho, Pinheirinho. irrigação.
RESTRIÇÕES DE USO
Apesar de não ser fitotóxico, o 2,4-D pode causar fitotoxicidade nas culturas quando aplicado
em época inadequada ou em doses diferentes das recomendadas. Hoje, o maior problema é a
deriva, devido à aplicação inadequada.
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
DERIVA
É o movimento do produto para um local diferente do planejado, durante ou após a
aplicação. Muitas vezes, acontece por aplicações em condições climáticas adversas ou por
pulverizadores inadequados. A deriva pode ser classificada como:
DERIVA DE VAPOR:
O produto se move para fora do alvo depois da aplicação.
Além dos danos nas lavouras vizinhas e de contaminar o meio ambiente, a deriva reduz a
eficiência do produto (menor dose aplicada).
TAMANHO DA GOTA
Tamanho da gota, temperatura, umidade do ar, velocidade e direção do vento devem ser
respeitados. Gotas maiores (acima de 300µm), pressão de trabalho ideal, umidade superior
a 55% e temperatura abaixo de 30°C evitam a deriva.
Ventos de 5 km/h
3
M
e
20 microns
t
r 50 microns
o 100 microns
s 150 microns
400 microns
EXEMPLO:
Com uma barra de pulverização a 3 m de altura, ventos de 5km/h, uma gota de 400µm
desloca-se lateralmente apenas 2,4 m, enquanto que uma de gota de 20µm desloca 321 m.
DURABILIDADE DA GOTA
Uma gota de 50µm a uma temperatura de 30ºC, dura apenas 3,5 segundos e não atinge o alvo.
Condições Ambientais
Temperatura: 20˚ C Temperatura: 30˚ C
Tamanho das
Umidade Relativa do Ar: 80% Umidade Relativa do Ar: 50%
gotas (µm)
Duração das gotas Distância de queda Duração das gotas Distância de queda
(segundos) (metros) (segundos) (metros)
50 12,50 0,13 3,50 0,032
100 50,00 6,70 16,0 1,8
200 200,00 81,70 85,0 21,0
Fonte: adaptado de MATHEUS, 1979
PONTAS
Auxiliam na prevenção da deriva.
Líquido Líquido
AR AR
PRINCIPAIS FABRICANTES:
Micron-Pulsar, Bicos KGF, MagnoJet, TeeJet, Hypro, Lechler, Albuz, Agrotop, ABBA, Arag.
TIPOS DE PONTAS
ABSORÇÃO E TRANSLOCAÇÃO
Etapas da absorção
• A aborção do 2,4-D pela planta é feita tanto pelas folhas como pelas raízes;
• Uma vez absorvida pela folha, as enzimas rapidamente promovem a transformação,
produzindo ácido 2,4-D, forma em que atua na planta;
• O ácido 2,4-D move-se pelo xilema (transporte de água) e floema
(transporte de nutrientes);
• Posteriormente, é distribuído para os meristemas (ponto de crescimento) e outras partes
do desenvolvimento;
• Uma dose letal do produto acumula-se nos meristemas, produzindo a morte dos tecidos
e, posteriormente, da planta.
ATENÇÃO!
• Apesar da rápida translocação, o 2,4-D age vagarosamente;
• Condições ambientais podem reduzir a atividade do herbicida;
• Boas condições resultam em um controle melhor.
SELETIVIDADE
A seletividade do 2,4-D é determinada por um conjunto de fatores:
• Maturidade da planta: a tolerância aumenta com a idade;
• Velocidade de crescimento: quanto mais rápido a planta cresce, mais é suscetível;
• Inativação: espécies tolerantes possuem enzimas que promovem a inativação do 2,4-D;
• Penetração na planta: gramíneas e algumas espécies de folhas largas mostram tolerância;
• Diferenças morfológicas: localização do floema e meristemas em gramíneas tendem a
limitar o movimento do 2,4-D no floema para os pontos de crescimento.
Demais fatores:
• Condições de crescimento: se a aplicação é feita dentro das recomendações, incidentes
serão evitados;
• “Stress” da cultura pode afetar a tolerância;
• Clima frio e úmido, frio e seco ou quente e seco diminuem o metabolismo da planta;
• Dose de aplicação e uso de surfactantes devem ser respeitados;
• Combinação de 2,4-D e outros produtos podem afetar a tolerância;
• Pouca ou nenhuma atividade biológica em insetos, nematoides ou patógenos de plantas.
SINTOMAS DE FITOTOXIDADE
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA
OPACIDADE DA CÓRNEA,
I <5 < 20 < 10 < 40 REVERSÍVEL OU NÃO EM 07 DIAS, CORROSIVO < 0,2
IRRITAÇÃO PERSISTENTE
SEM OPACIDADE DA CÓRNEA,
II 5 - 50 20 - 200 10 - 100 40 - 400 IRRITAÇÃO REVERSÍVEL IRRITAÇÃO SEVERA 0,2 - 2,0
EM 07 DIAS
SEM OPACIDADE DA CÓRNEA,
III 50 - 500 200 - 2000 100 - 1000 400 - 4000 IRRITAÇÃO REVERSÍVEL IRRITAÇÃO MODERADA 2,0 - 20
EM 72 HORAS
SEM OPACIDADE DA CÓRNEA,
IV > 500 > 2000 > 1000 > 4000 IRRITAÇÃO REVERSÍVEL IRRITAÇÃO LEVE > 20
EM 24 HORAS
Obs.: o dado mais agravante classifica o produto
Como o parâmetro mais agravante é o que define a classe toxicológica do produto, o 2,4-D
é classe I, porque apresenta irritação ocular.
NOEL
Estudo Resultado
(Não se observa efeito)
Negativo para o teste.
Mutagenicidade
Não causa mutação genética.
Teratogenicidade
Coelho - Materno 30 mg/kg p.c./dia Não é teratogênico.
Coelho - Desenvolvimento 90 mg/kg p.c./dia
Ratos - Materno 25 mg/kg p.c./dia Não é teratogênico.
Ratos - Desenvolvimento 75 mg/kg p.c./dia
Reprodução Não provoca efeitos na
5 mg/kg
1 Geração - Ratos reprodução.
Neurotoxicidade ----------
Carcinogenicidade Não houve evidências de efeitos
5 mg/kg p.c./dia carcinogênicos.
Ratos (2 anos) Não houve evidências de efeitos
5 mg/kg p.c./dia
Camundongos (2 anos) carcinogênicos.
1 mg/kg p.c./dia Não houve evidências de efeitos
Cães (1 ano) carcinogênicos.
> 85 é excretado via urina.
O 2,4-D não é metabolizado,
Metabolismo ---------- é rapidamente excretado, com
meia-vida de aproximadamente
5 horas após doseamento oral.
Baseado nos diversos estudos, pode-se afirmar que o perfil toxicológico do 2,4-D não apresenta riscos seguindo as indicações de uso.
TOXICIDADE AGUDA
A toxicidade do 2,4-D tem sido extensivamente analisada. Além disso, o 2,4-D tem passado
por constantes reavaliações pelos principais órgãos normalizadores mundiais.
EXEMPLOS DA DL 50
Substância química DL 50 mg i.a./kg P.V.
Álcool etílico (bebidas alcoólicas) 10.000
Cloreto de sódio (sal de cozinha) 4.000
Aspirina (remédio) 1.000
2,4-D ácido 699
Cafeína 192
Nicotina (cigarro) 1
Toxina botulínica (contaminante alimentar) 0,00001
Avaliação toxicológica realizada pela Organização Mundial da Saúde (FAO/OMS)
Análises feitas nos anos 1970, 1971, 1974, 1975 e 1996, mostraram que:
• Metabolismo e excreção: 85 a 94% são excretados, não metabolizados pela urina em 48
horas (é absorvido, distribuído e excretado);
• Toxicidade aguda: Aminas e ésteres dos sais de 2,4-D são levemente tóxicos via oral e
dermal. Apenas a formulação amina produz severa irritação ocular;
• Toxicidade crônica: o resultado do estudo mostrou o NOEL estabelecido de 1mg/kg de
peso corporal/dia, dose que não ocasionou efeitos adversos em um período de 2 anos;
a) Carcinogenicidade: não houve evidência;
b) Mutagenicidade: não são mutagênicos;
c) Reprodução: não causa efeitos congênitos nem afeta o processo reprodutivo.
Avaliação toxicológica realizada pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA)
Desde 1988 foram realizados 270 estudos visando a reavaliação de 2,4-D. Todos foram
avaliados e aprovados pela EPA, não apresentando riscos para a saúde humana quando seus
usuários seguem as instruções de rótulo do produto.
Avaliação toxicológica realizada pela Agência Regulamentadora do Canadá
A Agência Regulamentadora do Canadá (PMRA) determinou que o 2,4-D atende às rígidas normas
de saúde e segurança e, como tal, pode continuar a ser comercializado e utilizado naquele país.
Resumo dos estudos de ecotoxicidade
O 2,4-D apresenta poucos riscos para a vida animal e organismos aquáticos.
TOXICOLOGIA AMBIENTAL
Uma das substâncias mais avaliadas do mundo, com 40.000 trabalhos realizados, o 2,4-D
passa por constantes avaliações ecotoxicológicas.
COMPORTAMENTO
NO AMBIENTE
COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Degradação no solo
Apenas perto de 6% do 2,4-D é deslocado da folha e chega diretamente ao solo ou é levado
das plantas logo após a aplicação, sendo rapidamente degradado. Ao contato com a planta,
o 2,4-D é absorvido, degradado e deslocado da superfície foliar. A mais importante forma de
degradação é a microbiana.
2. Persistência no solo
• Resultados comprovam que é improvável que o 2,4-D atinja lençóis freáticos;
• Meia-vida curta e pouco móvel no solo (6 dias em solos leves e 8, em solos com alto teor
de matéria orgânica);
• Profundidade máxima: até 30 cm (solos argilosos) e até 60 cm (solos com baixo teor
de matéria orgânica);
• Meia-vida em águas naturais é de 2 a 4 semanas ou até menos, e 1 dia em áreas de arroz
irrigado;
• Considerado um produto biodegradável, não é persistente no solo, água ou vegetação.
Comportamento na água
Um dos 6 herbicidas aprovados pela EPA para uso em ambientes aquáticos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O 2,4-D
• Primeiro herbicida seletivo sintetizado;
• Mais de 40.000 estudos desenvolvidos ao redor do mundo;
• Um dos herbicidas mais utilizados no mundo;
• Excelente controle de plantas daninhas aliado ao custo baixo de sua utilização (relação
custo-benefício altamente favorável ao agricultor);
• Um dos principais meios de manejo da resistência de plantas daninhas aos diferentes
herbicidas;
• Reavaliação feita pela EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos) concluiu
que o produto apresenta de baixa a moderada toxicidade aguda;
• Não é mutagênico, carcinogênico ou teratogênico e não causa efeitos hormonais;
• Em avaliação da FAO e da Organização Mundial da Saúde, o produto apresenta baixo risco
agudo para peixes, invertebrados aquáticos e algas; no ambiente terrestre, não se verificou
efeitos deletérios a micro-organismos, minhocas e vertebrados e invertebrados terrestres;
• A Agência Regulamentadora do Canadá (PMRA) concluiu que atende às rígidas normas
ambientais e de saúde e segurança;
• No Brasil, está registrado há mais de 40 anos, sendo recentemente adequado à nova
legislação brasileira;
• Recomendado para uso na cultura da soja pelas Comissões Oficiais de Pesquisa de Soja, das
regiões Sul e Central, bem como nas áreas de Cerrado;
• Além da soja, é bastante utilizado nas culturas de milho, trigo, arroz, café, cana-de-açúcar e
nas pastagens;
• A retirada do 2,4-D do mercado significaria 413% a mais nos gastos com o controle de
plantas daninhas;
• As empresas que comercializam o 2,4-D oferecem suporte completo para o uso correto
do produto.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Andrei, E. (1999). Compêndio de defensivos agrícolas. 6ª ed. São Paulo: Organização Andrei
Editora. p. 671.
Adegas, F. S. & Osipe, R. 2008. Benefícios biológicos e econômicos do uso de herbicidas à
base de 2,4-D no Brasil. p. 36.
Campbell, P.J. (1997). JMPR 1997. 2,4-dichlorophenoxyacetic acid (2,4-D), salts and esters.
p. 253 - 346.
Deuber, R. (1992). Ciência das plantas daninhas. Fundamentos: FUNEP. p. 431.
Dow AgroSciences (1998). 2,4-dichlorophenoxyacetic (2,4-D). Technology Transfer.
Resource Guide. p. 50.
Dow AgroSciences (1998). Manual de produtos.
Dow Elanco (1997). A truly versatile herbicide. A manual for formulators, distributors,
dealers and applicators.
Meister Publishing Company (1996). Farm Chemicals Handbook.
Foloni, L.L. (1996). Avaliação do potencial de risco de produtos 2,4-D - revisão e
recomendações. Campinas. p. 40.
Rodrigues, B.N. (1998). Guia de Herbicidas - 4ª edição.
Hammond, L.E. (1998). 2,4-D Reference Materials - Dow AgroSciences - USA
IPCS (1989). Environmental Health Criteria 84 - 2,4-D - Dichlorophenoxyacetic acid (2,4-D) -
Environmental Aspects. p. 91.
Lorenzi, H. (1994). Manual de identificação e controle de plantas daninhas: plantio direto e
convencional. 4ª ed. Nova Odessa: Editora Plautarum. p. 299.
Osipe, R. & Osipe, J. B. (2009) Desmistificado. Revista Cultivar. Grandes Culturas. n. 117: p.
16-18, Fevereiro 2009.
Page, D.L. (1996). In wheat life. p. 59 - 61.
Page, D.L. (1996). 2,4-D passes EPA re-registration muster - Wheat Life. p. 3.
Rodrigues, B.N.; Almeida, F.S. (1998). Guia de herbicidas. 4ª ed. Londrina: IAPAR. p. 648.
Spray Drift Task Force (1997). A summary of ground application studies.
Spray Systems (1998). Catálogo 46 M - BR/P. Produtos de pulverização para agricultura.
Vidal, R.A. (1997). Herbicidas: mecanismos de ação e resistência de plantas. Porto Alegre.
p. 47 - 54.
Vieira, J.C. Apostila 2,4-D.
Weed Science Society of America (1994). Herbicide Handbook. p. 77 - 81.
WHO (1998) - Pesticides residues in food - 1997 - Evaluations 1997 Part II - Toxicological
and Environmental. p. 359.
.
Acesse o site e saiba mais
www.iniciativa24d.com.br