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Material Digital do Professor

Língua Portuguesa – 7º ano


1º bimestre – Sequência didática 1

Jogos teatrais
Duração: 3 aulas
Referência do Livro do Aluno: Unidade 1, Leitura 1

Relevância para a aprendizagem


Nesta sequência didática, o objetivo é levar os alunos a retomar e ampliar o estudo sobre
textos dramáticos a fim de elaborar uma encenação que explore modos de interpretação. Os alunos
deverão analisar um texto dramático, percebendo suas características e elencando-as coletivamente
em um quadro. Em seguida, eles devem recriar a cena do trecho estudado, propondo novas
interpretações dentro da encenação.

Objetivos de aprendizagem
• Retomar e ampliar o estudo de um texto dramático, identificando suas características.
• Compreender o que é uma encenação e como acontecem os jogos teatrais.
• Refletir sobre o comportamento respeitoso e cooperativo durante a encenação.
• Organizar a encenação, improvisando a interpretação da cena proposta por meio de
rubricas e das falas dos personagens.
• Apresentar uma encenação em forma de jogos teatrais, explorando modos diferentes de
interpretação.

Objetos de conhecimento e habilidades (BNCC)


Objetos de conhecimento Habilidades
(EF69LP52) Representar cenas ou textos dramáticos, considerando, na
caracterização dos personagens, os aspectos linguísticos e paralinguísticos das
falas (timbre e tom de voz, pausas e hesitações, entonação e expressividade,
Produção de textos orais variedades e registros linguísticos), os gestos e os deslocamentos no espaço
cênico, o figurino e a maquiagem e elaborando as rubricas indicadas pelo autor
por meio do cenário, da trilha sonora e da exploração dos modos de
interpretação.
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e
por outras produções culturais do campo e receptivo a textos que rompam com
Adesão às práticas de leitura seu universo de expectativas, que representem um desafio em relação às suas
possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas
marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas
orientações dadas pelo professor.
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Língua Portuguesa – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 1

Desenvolvimento
Aula 1 – Reconhecendo o texto dramático
Duração: cerca de 45 minutos.
Local: sala de informática.
Organização dos alunos: em duplas.

Recursos e/ou material necessário: projetor, computadores, lousa, giz, dicionários, cadernos, lápis e borracha e cópias do
texto dramático.

Sugestão de texto dramático:


O Mambembe, de Arthur Azevedo.
Disponível em: <http://www.teatronaescola.com/~teatrona/index.php/banco-de-pecas/item/o-mambembe-arthur-
azevedo3>.
Acesso em: 5 set. 2018.

Atividade 1: Levantamento de conhecimentos prévios (10 minutos)

Inicie a aula fazendo um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema
da aula, perguntando, por exemplo, se eles já assistiram a uma produção teatral, qual era e se
gostaram. Retome que o teatro é uma linguagem artística com objetivos diversos, como denunciar
questões de cunho social e político, expor determinadas realidades, levar o público à reflexão, à fruição
e ao entretenimento, ao apresentar seus pontos de vista e/ou fantasias. Pergunte também que
características fazem parte da produção teatral, que é a encenação do texto dramático. Eles devem
falar sobre a importância das falas em um texto teatral e dos elementos cênicos, como figurino, cenário
e iluminação. Pergunte-lhes de que forma os atores desenvolvem suas personagens. Leve os alunos a
perceber que o texto dramático escrito é o ponto de partida para que os elementos cênicos ganhem
vida.

Atividade 2 – Leitura de texto dramático (25 minutos)

Pergunte aos alunos, então, se eles conhecem Artur Azevedo (1855-1908) e se já leram algum
livro dele. Diga-lhes que se trata de um dos escritores fundadores da Academia Brasileira de Letras,
com mais de 100 peças teatrais encenadas no Brasil e em Portugal. Foi um dos maiores incentivadores
da criação do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e explorava de forma bem-humorada, em seus textos,
o cotidiano da vida na periferia carioca e suas relações sociais. Uma das obras mais marcantes desse
autor é Mambembe, escrita originalmente em 1904 e encenada na virada do século XIX para o XX. Com
linguagem simples e boa capacidade de comunicação com o público, a obra traz elementos da comédia
de costumes e da farsa com todos os seus ingredientes típicos, como amores e supostas traições.

Informe aos alunos que a obra está disponível para download no link sugerido em Recursos e
Material necessário. Diga que será apresentado um trecho dessa peça teatral, que permite conhecer
alguns personagens e uma parte da situação que estão envolvidos. Apresente o trecho a seguir,
projetando-o e lendo-o em voz alta com dois alunos voluntários. Então, leia as marcações de cena e
rubricas e oriente os alunos a ler as falas dos personagens Malaquias e Eduardo.
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1º bimestre – Sequência didática 1

ATO PRIMEIRO

Quadro 1

Sala de um plano só em casa de dona Rita. Ao fundo, duas janelas

pintadas. Porta à esquerda dando para a rua, e porta à direita dando para

o interior da casa.

CENA I

MALAQUIAS, moleque, depois EDUARDO

(Ao levantar o pano, a cena está vazia. Batem à porta da esquerda.)

MALAQUIAS (Entrando da direita.) — Quem será tão cedo? Ainda não deu oito
horas! (Vai abrir a porta da esquerda.) Ah! é seu Eduardo!

EDUARDO (Entrando pela esquerda.) — Adeus, Malaquias. Quedê dona Rita?


Já está levantada?

MALAQUIAS — Tá lá dentro, sim, sinhô.

EDUARDO — E dona Laudelina?

MALAQUIAS — Inda tá drumindo, sim, sinhô.

EDUARDO — Vai dizer a dona Rita que eu quero falar com ela.

MALAQUIAS — Sim, sinhô. (Puxando conversa.) Seu Eduardo onte tava bom
memo!

EDUARDO — Tu assististe ao espetáculo?

MALAQUIAS — Ora, eu não falho! Siá dona Rita não me leva, mas eu fujo e
vou. Fico no fundo espiando só!

EDUARDO — Gostas do teatro, hein?

MALAQUIAS — Quem é que não gosta do que é bão? Que coisa bonita quando
seu Eduardo fingia que morreu quase no fim! Xi! Parecia que tava morrendo memo.
Só se via o branco do olho! E dona Laudelina ajoelhada, abraçando seu Eduardo! Seu
Eduardo tava morrendo, mas tava gostando, não é, seu Eduardo?

EDUARDO — Gostando, por quê? Cala-te!

MALAQUIAS — Então Malaquia não sabe que seu Eduardo gosta de dona
Laudelina?

EDUARDO — E ela?... Gosta de mim?


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Língua Portuguesa – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 1

MALAQUIAS — Eu acho que gosta... pelo meno não gosta de outro... eu sou
fino; se ela tivesse outro namorado, eu via logo. Aquele moço que mora ali no chalé
azu, que diz que é guarda-livro, outro dia quis se engraçá com ela e ela bateu coa jinela
na cara dele: pá... eu gostei memo porque gosto de seu Eduardo, e sei que seu Eduardo
gosta dela!
Disponível em: <www.teatronaescola.com/~teatrona/index.php/banco-de-pecas/item/o-mambembe-arthur-azevedo>.
Acesso em: 8 set. 2018.

Peça aos alunos que expliquem o que entenderam do enredo da cena I (do Quadro 1) em
poucas palavras, levantando hipóteses. Espera-se que eles tenham percebido que Eduardo é ator e
está com uma peça em cartaz, e Malaquias é um funcionário da casa de dona Rita. E parece que
Eduardo tem uma relação platônica com Laudelina, tendo chegado na casa dela bastante cedo,
parecendo nervoso. Peça-lhes que procurem no dicionário o significado da palavra “mambembe” e se
haveria relação com algum personagem. Os alunos devem associar o significado de mambembe (grupo
teatral de baixa qualidade) a Eduardo, pelo fato de ele ser ator. Pergunte à turma se é possível inferir
quem é o protagonista da peça. Espera-se que os alunos digam que é Eduardo, pois o título da peça
provavelmente se refere a ele.

Ainda na fase de levantamento de hipóteses, pergunte aos alunos se é possível notar algumas
características no texto apresentado que o diferem de gêneros como contos, novelas e romances. Eles
devem perceber que há a indicação do nome dos personagens antes das falas e a divisão do texto em
atos e cenas, com a presença de diálogos. Peça-lhes que leiam novamente a cena, prestando atenção
às passagens escritas entre parênteses. Os alunos devem perceber que há uma indicação do
comportamento da personagem em cena ou uma descrição do cenário e sobre o que ocorre nele. Diga
aos alunos que o nome dessas descrições é rubrica, também chamada de “indicação de cena”. As
rubricas servem para descrever o que acontece durante a atuação das personagens, orientando os
profissionais cênicos, como diretor, ator, cenógrafo.

Peça aos alunos que releiam mais uma vez a cena, procurando o tempo verbal predominante
nas falas e nas rubricas. Os alunos devem responder que, em geral, os verbos estão no presente do
indicativo, expressando a ação que acontece no momento, como em: “Então Malaquia não sabe que
seu Eduardo gosta de dona Laudelina?”.

Releia o trecho “— E ela?... Gosta de mim? Eu acho que gosta... pelo meno não gosta de
outro...”, e pergunte à turma o que as reticências indicam na fala da personagem. Os alunos devem
dizer que elas expressam incerteza e insegurança, indicando que as personagens hesitaram ao falar
sobre um assunto que as constrangia.

Por fim, pergunte aos alunos se há a presença de um narrador e se o texto se estrutura como
em uma narrativa, com introdução, desenvolvimento e conclusão. Os alunos devem reparar que não
há alguém que narra o texto, apenas as falas e as rubricas conduzem as cenas, e que não há divisão na
estrutura como em uma narrativa.
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1º bimestre – Sequência didática 1

Atividade 3 – Características do texto dramático (10 minutos)

Sistematize com os alunos as características do texto dramático lido em uma tabela como a
sugerida a seguir e peça-lhes que a copiem em seus cadernos para o apoio em atividades futuras.

Características do texto dramático Exemplo


“Aquele moço que mora ali no chalé azu, que diz que é
Ligada à oralidade, próxima da fala,
guarda-livro, outro dia quis se engraçá com ela e ela bateu
Linguagem podendo apresentar linguagem da
coa jinela na cara dele: pá... eu gostei memo porque gosto de
época e regionalismos.
seu Eduardo.”
Expressam gestos ou comportamentos,
Rubricas indicando o que acontece em cena ou o “EDUARDO (Entrando pela esquerda.) — Adeus, Malaquias.”
que se passa no cenário.
“MALAQUIAS (Entrando da direita.) — Quem será tão cedo?
Marcadas com o nome das personagens
Falas Ainda não deu oito horas! (Vai abrir a porta da esquerda.) Ah!
antecedendo as rubricas.
é seu Eduardo!”
Presença de verbos no tempo presente, “Eu acho que gosta... pelo meno não gosta de outro...”
Verbos expressando ações que ocorrem “Quem será tão cedo? Ainda não deu oito horas! (...) Ah! é
naquele momento. seu Eduardo!”
Indica quando há hesitação na fala das
personagens, expressando dúvidas e “MALAQUIAS — Eu acho que gosta... pelo meno não gosta de
Pontuação
incertezas, por exemplo, e variações na outro...”.
entonação.

Aula 2 – Produzindo jogos teatrais


Duração: cerca de 45 minutos.
Local: em sala de aula.
Organização dos alunos: em grupos, de acordo com a quantidade de integrantes necessários para a encenação.
Recursos e/ou material necessário: cadernos, folha pautada, lápis, borracha, lousa e giz.

Atividade 1: Encenação (15 minutos)

Inicie a aula retomando as anotações sobre o texto dramático e suas características. Pergunte
aos alunos qual é o objetivo de um texto dramático. Eles devem dizer que é a representação ou a
encenação a um público. Proponha, então, que as próximas atividades se destinem à encenação de
cenas da peça Mambembe.

Diga aos alunos que eles deverão criar novas situações de atuação baseadas no texto original
por meio de jogos teatrais. Pergunte-lhes se sabem o que são jogos teatrais. Esclareça que os jogos
cênicos, de caráter performativo, são baseados em um trecho de um texto dramático escrito ou são
organizados por possibilidades dramáticas, tanto por meio de situações abordadas na peça como por
outras motivações, como preparação, vivência, improvisação etc. Explique que essa atividade visa à
aproximação com a encenação por meio de uma atividade lúdica, uma experimentação. Diga-lhes que,
para esse objetivo ser alcançado, todos devem respeitar as atuações dos colegas e que os
comportamentos esperados são:
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1º bimestre – Sequência didática 1

• O público deve permanecer em silêncio durante as encenações.


• Não será permitida qualquer atitude de desrespeito com os colegas.
• Todos têm liberdade para atuar de acordo com seu processo criativo.
• É permitido o uso de improvisações, utilizando a criatividade durante os diálogos.
Explique aos alunos que a atividade irá se dedicar a uma cena curta de Mambembe, como a
Cena I do Quadro I estudada na aula anterior, na qual Eduardo procura por dona Laudelina e conversa
com Malaquias.

Organize a turma em grupos, de acordo com a quantidade de componentes necessários para


a encenação. Entregue a cena escolhida para os grupos que se candidatarem à improvisação em
material impresso. Informe à turma que aqueles que não estiverem se apresentando devem fazer
parte da plateia, assistindo à apresentação dos colegas.

Pergunte-lhes se é possível identificar o local onde a cena ocorre. No caso da Cena I, os alunos
devem dizer que esta se passa na sala da casa de dona Laudelina. Proponha, então, a seguinte variação
do tema: cada grupo deve apresentar as falas dessas personagens em diferentes situações, como:
dentro de um ônibus, na praia, em um naufrágio ou o que mais a imaginação permitir. A criação desse
momento é livre e o local sugerido na encenação deverá ser identificado pelos colegas. Explique à
turma que, nesse momento, o jogo cênico acontece de forma criativa, permitindo a livre interpretação
de um lugar por meio dos gestos das personagens.

Para que isso aconteça, oriente-os a ler quantas vezes forem necessárias o texto original, que
servirá de base para as improvisações. A leitura de uma parte significativa do texto dramático os
orientará para que se apropriem das características das personagens e possam transpô-las e recriá-las
em outros cenários e situações dramáticas.

Atividade 2 – Organizando os jogos teatrais (30 minutos)

Peça aos alunos que se organizem em grupos para iniciar a encenação dos jogos teatrais.

Os alunos devem ensaiar a cena proposta prestando atenção às rubricas, explorando modos
diferentes de interpretação e considerando aspectos como:
• a caracterização dos personagens;
• gestos;
• deslocamentos no espaço;
• maquiagem e figurino;
• a possibilidade de modificação ou inclusão de falas (improvisação);
• trilha sonora;
• modos de interpretação;
• escolha do novo local onde a cena dramática se desenvolverá.
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Se achar conveniente, peça aos alunos que escrevam um roteiro de atuação a partir das novas
situações dramáticas criadas. Esse roteiro deverá orientar as atuações da próxima aula.

Aula 3 – Apresentação das cenas


Duração: cerca de 45 minutos
Local: pátio da escola
Organização dos alunos: em grupos.
Recursos e/ou material necessário: folhas pautadas, caixa de som, figurinos, maquiagem.

Diga aos alunos que eles terão dez minutos para se prepararem, caso tenham levado figurino
e maquiagem para os personagens. Peça-lhes que aproveitem esse momento também para fazer os
últimos ajustes e retomadas das cenas.

Leve os alunos para apresentar suas encenações no pátio do colégio. Se não for possível, a
atividade pode ocorrer na sala de aula também. A sugestão da apresentação ao ar livre é para que os
alunos se sintam em um ambiente diferente, que lhes proporcione uma sensação de bem-estar e
ludicidade, já que costumam usar os pátios das escolas para brincar. Cada grupo irá dispor de alguns
minutos antes de iniciar sua cena para se prepararem caso tenham levado trilha sonora.

A turma deve permanecer sentada para assistir a um grupo se apresentar, podendo organizar-
se em um semicírculo ou como uma plateia tradicional. Lembre aos alunos que é importante manter
o silêncio durante as apresentações e respeitar as atuações dos colegas. Ao final de cada encenação,
a turma deverá tentar adivinhar o local onde ocorre o diálogo entre os personagens.

Aferição do objetivo de aprendizagem


A avaliação do processo de aprendizagem pode ser realizada por meio das atividades
propostas nesta sequência didática e deve considerar o desenvolvimento individual de cada aluno. A
participação oral na Aula 1, com o levantamento de hipóteses, ideias e conclusões, revela a
compreensão dos alunos sobre os conceitos estudados. A produção dos jogos teatrais, com a
participação dos alunos, revela a dedicação, o empenho e o compromisso deles com o grupo também,
e estes são instrumentos que devem ser avaliados; assim como a encenação do texto dramático, que
mostra o engajamento durante o aprendizado.

Além das atividades desenvolvidas nas três aulas, a aferição também pode ser realizada por
meio das questões a seguir.
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Questões para auxiliar na aferição

Leia o texto abaixo, retirado de Mãe, de José de Alencar, e responda às questões.


ATO PRIMEIRO

Em casa de GOMES. Sala de visitas.

CENA PRIMEIRA

ELISA e GOMES

GOMES - Já estás cosendo, minha filha?

ELISA - Acordei tão cedo... Não tinha que fazer.


JORGE - Mas é necessário ter uma distração.

ELISA - Tinha uma de que muito gostava.

JORGE - Qual?

ELISA - A música, mas...

JORGE - Mas também enfastia. Não é?


Disponível em: <www.teatronaescola.com/index.php/banco-de-pecas/item/mae-jose-de-alencar>. Acesso em: 4 set. 2018.

Glossário

Coser: costurar

1. O trecho apresentado identifica-se com qual gênero textual? Justifique sua resposta com
elementos do texto.

2. No trecho, as reticências aparecem somente nas falas de Elisa, indicando não somente uma
característica de sua personagem, mas a relação que existe entre ela e os outros personagens. Que
características as reticências poderiam indicar?

Gabarito das questões

1. Trata-se de um texto dramático, o que se pode notar por: diálogos marcados pelos nomes das
personagens; rubricas, que apresentam o cenário onde ocorre a cena; indicação da divisão em
atos; marcas de oralidade, como o uso de reticências em “Acordei tão cedo... Não tinha que fazer”.

2. As reticências parecem indicar uma personagem insegura. A fala de Jorge, ao interferir na fala de
Elisa, justificaria o estado de insegurança que a personagem expressa.

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