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Resumo Aula 02

Até uma certa época, acreditava-se que o átomo era a menor unidade em que a
matéria podia ser subdividida. Entretanto, posteriormente., tornou-se conhecido que o
átomo é composto de unidades ainda menores. Atualmente, é possível subdividir o
átomo e explorar a sua estrutura interna.
Entretanto, é necessário considerar-se a estrutura geral do átomo, a fim de se tomar
conhecimento dos fatores que governam as propriedades dos materiais.
Propriedades gerais da matéria.

 Massa; é uma propriedade relacionada com a quantidade de matéria e é


medida geralmente em quilogramas (Kg). A massa é a medida da inércia,
quanto maior a massa maior a inércia.
 Volume; a quantidade de matéria presente em um corpo.
 Divisibilidade; permite que o objeto, mesmo ao ser fracionado em pequenas
partes mantenha suas propriedades.
 Impenetrabilidade; duas ou mais matérias não ocupam o mesmo lugar no
espaço ao mesmo tempo, ou seja, uma matéria não consegue penetrar o
espaço da outra.
 Compressibilidade; propriedade da matéria que consiste em ter volume
reduzido quando submetida a determinada pressão.
 Elasticidade; propriedade que a matéria tem de retornar ao seu volume inicial
após cessada a força que causa a compressão.
 Descontinuidade; serve para dizer que existem espaços na matéria que não
podem ser vistos a olho nu.
 Inércia; é a propriedade de todo e qualquer corpo, que faz com que ele
permaneça parado, exceto se alguma força atua sobre ele.
O átomo é composto por um núcleo circundado por elétrons. O núcleo é composto por
prótons e nêutrons. A carga do elétron é convencionada negativa. Um próton possui
uma carga que é numericamente igual à do elétron, só que de sinal oposto. O fato de
o nêutron ser eletricamente neutro, sugere que o mesmo pode ser considerado como
uma combinação mais íntima de um próton e um elétron.
Os materiais são constituídos por átomos, que no estado sólido, se mantêm unidos por
ligações química e primárias e secundárias. Esse tipo de ligação afeta as propriedades
químicas e físicas do material.
As propriedades dos materiais dependem do arranjo de seus átomos. Estes arranjos
podem ser classificados em estruturas moleculares, isto é, agrupamento e átomos,
estruturas cristalinas, isto é, um arranjo repetitivo de átomos, e estruturas amorfas,
isto é, estruturas sem nenhuma regularidade. Os materiais sólidos podem ser
classificados em cristalinos ou não cristalinos de acordo com a regularidade na qual os
átomos ou íons se dispõem em relação à seus vizinhos.
Em um material cristalino uma molécula tem uma regularidade estrutural, porque as
ligações covalentes determinam um número específico de vizinhos para cada átomo e
a orientação no espaço dos mesmos formando uma estrutura tridimensional.
Nos materiais não cristalinos ou amorfos não existe ordem de longo alcance na
disposição dos átomos.
A compreensão de muitas das propriedades físicas dos materiais está baseada no
conhecimento das forças Interatômicas que unem os átomos, prendendo os. A
grandes distâncias, as interações entre eles são desprezíveis; no entanto, à medida
que os átomos se aproximam, cada um exerce forças sobre o outro. Essas forças são
de dois tipos, atrativa e repulsiva.
A força líquida FL entre os dois átomos é exatamente a soma das componentes de
atração e de repulsão, isto é;
FL = FA + FR
Quando FA e FR se anulam, ou se tornam iguais, não existe qualquer força líquida ou
resultante, isto é;
FA + FR = 0

Atrativa
Repulsiva

Uma ligação iônica é encontrada em compostos cuja composição envolve tanto


elementos metálicos como não-metálicos, ou seja, elementos que estão localizados
nas extremidades horizontais da tabela periódica. Os átomos de um elemento metálico
perdem facilmente os seus elétrons de valência para os átomos não metálicos. Os
elementos químicos que realizam ligação iônica apresentam algumas características
específicas. Ou seja, são moléculas sólidas e os a organização dos átomos acontece
para que retículos cristalinos sejam formados, além de serem solúveis na água.
A ligação covalente é direcional; isto é, ela ocorre entre átomos específicos e pode
existir somente na direção entre um átomo e o outro que participa no
compartilhamento de elétrons. Quando os átomos se unem por ligação covalente
formam substâncias covalentes ou moleculares.
A ligação metálica, o último tipo de ligação primária, é encontrada em metais e suas
ligas. Foi proposto um modelo relativamente simples que muito se aproxima do
esquema de ligação.
Ligações secundárias existem entre virtualmente todos os átomos ou moléculas, mas
a sua presença pode ficar obscurecida se qualquer um dos três tipos de ligação
primária estiver presente. A ligação secundária fica evidente para os gases inertes,
que possuem estruturas eletrônicas estáveis, e ainda entre suas moléculas, em
estruturas moleculares que são ligadas covalentemente. Apresentam propriedades de
ductibilidade, maleabilidade e condutividade elétrica.
Nas estruturas cristalinas, os átomos (ou íons) são considerados como se fossem
esferas sólidas que possuem diâmetros bem definidos. Isso é conhecido como o
modelo da esfera rígida atômica, no qual as esferas que representam os átomos
vizinhos mais próximos se tocam entre si.
A ordenação atômica em sólidos cristalinos indica que pequenos grupos de átomos
formam um padrão repetitivo. Toma-se conveniente subdividir a estrutura em
pequenas entidades que se repetem, chamadas células unitárias.
As células unitárias para a maioria das estruturas cristalinas são paralelepípedos ou
prismas que possuem três conjuntos de faces paralelas. Assim sendo, a célula unitária
consiste na unidade estrutural básica ou bloco de construção básico da estrutura
cristalina e define a estrutura cristalina em virtude da sua geometria e das posições
dos átomos no seu interior.
A estrutura cristalina encontrada em muitos metais possui uma célula unitária com
geometria cúbica, com os átomos localizados em cada um dos vértices e nos centros
de todas as faces do cubo. Esta é adequadamente chamada de estrutura cristalina
cúbica de faces centradas.
Outro tipo comum de estrutura cristalina encontrada em metais também possui uma
célula unitária cúbica, com átomos localizados em todos os oito vértices e um único
átomo localizado no centro do cubo. Esta é conhecida por estrutura cristalina cúbica
de corpo centrado (CCC).
Nem todos os metais possuem células unitárias com simetria cúbica. A última
estrutura cristalina comumente encontrada nos metais que possui uma célula unitária
com o formato hexagonal. As faces superior e inferior da célula unitária são compostas
por seis átomos que formam hexágonos regulares e que se encontram em torno de
um único átomo no centro. É chamada de estrutura cristalina hexagonal compacta.

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