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Ficheiro 000
Ficheiro 000
E
TECNOLÓGICO
TEMA: A Hominização
Processo de Hominização
Outubro 2021
IMP.GE.88.0
Hominização é o processo evolutivo que conduziu, a
partir de um primata ainda desconhecido, à forma atual
do homem, quer física quer intelectualmente. A
evolução destes primatas caracteriza-se por um
aumento do volume cerebral e pelo desenvolvimento
das respetivas faculdades. ...
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Onde foram encontrados os fósseis de hominídeos
mais antigos?
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2º Anaximadro de Mileto, (Séc.VI.a.C) dizia que o
homem surgiu através de animais de outras
espécies, mas não argumentava a sua teoria.
3º Empedócles (Séc. VI.a.C) dizia que os organismos
não viaveis eram eliminados, mas sobreviviam aqueles
correctamente formados.
Surge assim no Séc. XVIII, teorias sustentadas por
naturalistas que deram alguma resposta de forma cabal
e cientifica a justificar a evolução dos hominídeos, são
eles:
Jean Baptiste de Lamarck (1744-1829), foi o pai da
teoria evolucionista (teoria que defende que o homem
é fruto da evolução das espécies), preocupava-se com o
estudo dos animais, vegetais e fosseis, ele foi conhecido
pela obra Filosofia Zoologica, e ao mesmo tempo
conhecido como sendo o fundador da teoria
espontânea.
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Carlos Lineu (Sueco, 1707-1778), dizia que todas as
espécies são diversas a partir da diversidade de
forma como foram criadas desde o principio.
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Frederick Engels (alemão, 1820-1895), aprofundou
a teoria de Darwin, mais acentua o factor social,
quando dizia que o homem é um ser social, mas que
evolui com trabalho. A teoria de Frederich Engels,
destaca a adaptabilidade da espécie humana que
faz menção ao instrumento que se define por
prolongamento orgânico, ou auxiliar da mão. Para
ele (F.Engels) deu maior importância ao factor
social, e, na sua obra «o papel do trabalho na
transformação do macaco em homem» afirma que
o trabalho é a primeira condição básica da vida
humana, e num grau total podemos dizer que o
trabalho criou o homem.
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A teoria desses naturalistas concilia com a
Religião Brahamanista, Índia. Que diz: “Havia um
homem gigante que tinha mil olhos, mil cabeças,
mil pés, os sacerdotes reuniram para que este
gigante morresse. Assim, o gigante ao morrer,
rompeu-se em pedaços e se foi formando tudo
quanto na natureza existe.
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Processo de Hominização
(Do homem primitivo ao homo sapien-sapien)
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Pesavam entre 25 e 65 quilos, o tipo medio do
Australopithecus africanus devia pesar, em
adulto, cerca de 35 quilos. O seu crânio
abrigava um cérebro que correspondia
aproximadamente ao dos grandes antropoides
e que pesava cerca de 500 gramas. Isto pode
ser facilmente calculado a partir do volume
interno da cavidade craniana. O que, porem, já
o diferenciava fortemente do chimpanzé, que
era o que lhe sucedia em tamanho, era a sua
postura vertical. O Australopithecus utilizava,
quando muito, mas apenas excepcionalmente,
o apoio das mãos na locomoção. A partir do
comprimento relativo dos braços e pernas
deduz-se, inequivocamente, que o
Australopithecus marchava na vertical. Com a
evolução para esta forma precursora do
Homem completava-se, pois, um passo
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essencial: trata-se da verticalização do corpo.
A fase do «andar sobre os nós dos dedos»
estava ultrapassada. A marcha na vertical,
equilibrada, observa-se no chimpanzé e no
gorila numa forma ainda rudimentar. É com
esforço que este se mantêm na posição vertical
e não podem percorrer grandes distancia
apenas sobre os membros posteriores.
Precisam, para o efeito, do apoio das grandes
«pernas» anteriores, que neles desempenham
de facto funções que são próprias das mãos,
mas que, no entanto, não se desenvolveram
como verdadeiros braços. Para o gorila e o
chimpanzé, isto não significa qualquer
desvantagem, porque eles vivem predominante
nas florestas e realizam uma grande parte da
sua actividade em cima das árvores.
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Permanecem relativamente pouco tempo no solo.
Quando isso acontece, porem, balançam os
braços, aparentemente demasiado longos, para
manterem o equilíbrio com alguma dificuldade.
O Australopithecus já ultrapassara este estádio. Os
espécimes deste grupo sabiam andar na vertical e
utilizavam as extremidades anteriores como
braços, sem ter de «segurar» sempre ao solo. Os
seus pés estavam adaptados à marcha – e não
para trepar -, os braços eram demasiado fracos
para suportarem a forte e permanente tensão
muscular que se verifica, inevitavelmente, com a
suspensão nos ramos das árvores.
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O Homo habilis, é o contemporâneo do
Australopithecus, tinha uma capacidade craniana
de 800 cm3 e o que caracteriza como habilis era
que já fabricavam instrumentos rudimentares de
pedra, é considerado como um dos primeiros
caçadores.
O Homo Erectus, possuía uma estatura directa e
marcha bípede, a sua capacidade craniana era 760
a 1225 cm3, este já realizava expansão geográfica
para fora do meio tropical que era o seu habitat
normal. Em função desta migração geográfica foi
tendo algumas denominações:
Ex: na ilha de Java, era chamado de Pitecantropo
(macaco- homem);
Na china, era conhecido de Sinantropo;
Na África (Argélia) era conhecido de Atlantropo;
Na Europa (Alemanha) era conhecido de
Manerantropo.
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Habitava nas margens dos rios, grutas e nas árvores.
O Homo erectus, ate aqui é tido como o verdadeiro
pilar da evolução humana, pelas transformações
anatómicas significativas também pela distribuição
de outros continentes; também conhecido pela
intensificação do desenvolvimento tecnológico e
intelectual, pois foi este Hominídeo que descobriu o
«Fogo», aperfeiçoou os utensílios líticos (pedra) e dos
ossos.
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O Homo Sapiens, primitivo, (paleantropiano, homem
de Neandertal (lago da Alemanha) - sábio, sabedor.
Homem de Neandertal, pois foi descoberto num
pequeno vale da Alemanha Neandertal, era
conhecido por todo mundo, excepto na América,
aperfeiçoou a indústria lítica ou clássica, vivia em
grupo de 50 0u 60 pessoas, aperfeiçoou a linguagem,
apresentavam preocupações metafisicas (enterros de
corpos), faziam também rituais.
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O Homo Sapiens Sapiens, (muito sabedor),
também é tido como Cro-Magnon, (sul da frança),
na ultima glaciação este homem saiu do sul da
França a pé até na América.
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