O supremo tribunal federal aceitou julgar o pedido de ação direta de inconstitucionalidade
do § 12 do art. 28 da Lei 9.504/97 a expressão "sem individualização dos doadores", que alterou a Lei 9.504/1997, a lei de 2015 deixava explícito a efetivação das “doações ocultas” da forma que o candidato e o partido não precisasse especificar a operação realizada, podendo apenas justificar com “ transferência dos partidos” e “transferência aos candidatos”, dificultando assim o controle das verbas e doações dos recursos doados, podendo desequilibrar os resultados das eleições e obstruindo os princípios republicanos de moralidade. A câmara de deputados alegou que as verbas não são só para o financiamento dos candidatos mas também para o financiamento dos partidos, e que o partido desta forma deve ter a liberdade para decidir sobre a destinação dos recursos. Em sessão o Supremo Tribunal Federal suspendeu até o julgamento final a expressão “sem individualização dos doadores”. A invisibilidade das informações podem contribuir com atores invisíveis que podem ter influência em todo o processo de decisão, de acordo com os próprios interesses. A divulgação dos dados dos doadores são fundamentais para o eleitor que pode assim identificar as intenções do candidato e pode se certificar de suas promessas, pode contribuir com a verificação da legitimidade do processo eleitoral e ajudando a combater a corrupção A ação julgada é imprescindível para a proteção dos valores de transparência no sistema de democracia representativo, pois o acobertamento de dados ou informações podem esconder formas de corrupções internas. Foi acordado então por maioria de votos, procedente a inconstitucionalidade de todo o § 12 do art. 28 da Lei 9.504/97.