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Thayna Siqueira Teles

Registro acadêmico – 1778957


Turma – 233201A12

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.394

O supremo tribunal federal aceitou julgar o pedido de ação direta de inconstitucionalidade


do § 12 do art. 28 da Lei 9.504/97 a expressão "sem individualização dos doadores", que
alterou a Lei 9.504/1997, a lei de 2015 deixava explícito a efetivação das “doações ocultas”
da forma que o candidato e o partido não precisasse especificar a operação realizada,
podendo apenas justificar com “ transferência dos partidos” e “transferência aos
candidatos”, dificultando assim o controle das verbas e doações dos recursos doados,
podendo desequilibrar os resultados das eleições e obstruindo os princípios republicanos de
moralidade.
A câmara de deputados alegou que as verbas não são só para o financiamento dos
candidatos mas também para o financiamento dos partidos, e que o partido desta forma
deve ter a liberdade para decidir sobre a destinação dos recursos. Em sessão o Supremo
Tribunal Federal suspendeu até o julgamento final a expressão “sem individualização dos
doadores”.
A invisibilidade das informações podem contribuir com atores invisíveis que podem ter
influência em todo o processo de decisão, de acordo com os próprios interesses. A
divulgação dos dados dos doadores são fundamentais para o eleitor que pode assim
identificar as intenções do candidato e pode se certificar de suas promessas, pode contribuir
com a verificação da legitimidade do processo eleitoral e ajudando a combater a corrupção
A ação julgada é imprescindível para a proteção dos valores de transparência no sistema
de democracia representativo, pois o acobertamento de dados ou informações podem
esconder formas de corrupções internas.
Foi acordado então por maioria de votos, procedente a inconstitucionalidade de
todo o § 12 do art. 28 da Lei 9.504/97.

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