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Faculda des Integradas de Bauru – FIB

2023
2023

OS EFEITOS DA PANDEMIA NA VIDA UNIVERSITÁRIA


Larissa Felício Delasta¹; Leonardo Ribeiro Teles De Souza¹; Mateus Sousa Silva¹; Wallace De Souza
Marques¹; Carolina Tarcinalli Souza2

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Alunos de Psicologia – Faculdades Integradas de Bauru – FIB
Professora do curso de Psicologia – Faculdades Integradas de Bauru – FIB –
2

caroltar11@hotmail.com

Grupo de trabalho: PSICOLOGIA.

Palavras-chave: Ansiedade na Vida Universitária, Efeitos da Pandemia, Estudantes


na Pós pandemia

Introdução: Em um período pós pandemia, os jovens vêm enfrentando diversas


dificuldades em lidar com as mudanças, sobretudo, na vida universitária. Seja pelas
mudanças no ensino, seja pelas consequências emocionais e sociais causadas pela
pandemia, fica evidente a necessidade em se discutir a inserção dessa geração no
ensino superior. A implementação de novos recursos e adaptações no método de
ensino, altera diretamente na rotina e no psicológico dos universitários. O excesso
de cobrança, inclusive, pode desencadear problemas ligados a ansiedade, o que
afeta o seu desempenho nas aulas e sua motivação no curso. Essa ansiedade pode
se manifestar de diversas maneiras, como sintomas físicos, tais como sudorese,
taquicardia, tremores e, ainda, como pensamentos negativos e preocupações
excessivas. Diante desse novo cenário, é importante compreender e enxergar novas
formas para lidar com os novos universitários que ingressam nesse meio acadêmico
com incertezas e adaptações constantes.

Objetivos: Compreender como as mudanças geradas pela pandemia afetam os


novos universitários

Relevância do Estudo: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é difícil de ser


reconhecido devido à falta de informações e conscientização da sociedade, o que
leva a complicações de desenvolvimento durante a infância, adolescência e parte da
vida adulta. Muitos adultos têm o autismo e nem sabem disso, pois estão na parte
menos comprometida do espectro. Alguns fatores que dificultam a percepção do
espectro são as variações de graus e intensidade de sintomas do TEA, bem como a
falta de exames laboratoriais. A consequência da falta de diagnóstico precoce pode
impactar em muitos aspectos da vida de um adulto. Portanto, obter o diagnóstico e
tratamento correto é um caminho para minimizar os danos do TEA e melhorar a
qualidade de vida.

Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica das publicações


indexadas em sites de buscas como Scielo, Google Acadêmico, com as seguintes
palavras-chave: Transtorno do Espectro do Autismo, Idade adulta, Autismo no
Adulto.

Resultados e discussões: Em países de baixa ou média renda, como o Brasil, o


diagnóstico tardio é mais comum devido a barreiras socioeconômicas e de acesso à
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saúde. Mesmo em países desenvolvidos, o diagnóstico tardio pode ocorrer devido a
comorbidades que mascaram os traços autistas e outros fatores socioeconômicos e
étnicos. Alguns adultos com TEA podem apresentar boas habilidades de linguagem
e aprendizado, mas ainda assim apresentar problemas nessas áreas quando as
demandas sociais se tornam demasiadas. Além disso, as mulheres apresentam uma
taxa maior de diagnóstico tardio, pois os sintomas e comportamentos são muitas
vezes mais contidos.
O diagnóstico tardio do TEA pode levar a diversas consequências, como a limitação
da autonomia nas atividades diárias e a diminuição da qualidade de vida. Além
disso, o TEA pode apresentar comorbidade com outros transtornos, como transtorno
de déficit de atenção com/sem hiperatividade, transtorno de ansiedade, depressão e
distúrbios sensoriais, bem como com deficiência intelectual (DI), o que pode agravar
a sintomatologia do TEA e contribuir para comportamentos estereotipados,
repetitivos e suicida. A comorbidade com DI também pode aumentar o risco de
desenvolvimento de demência, como a doença de Alzheimer, especialmente após os
40 anos de idade.
Vale ressaltar que, embora o diagnóstico possa ser tardio, ele pode trazer um senso
de alívio para as pessoas que passaram a vida inteira sem saber que tinham
autismo. Isso ocorre porque o diagnóstico formal aumenta o senso de auto aceitação
e auto compreensão, aponta novas estratégias de intervenção para melhorar a
qualidade de vida, ajuda a reter o senso de normalidade e a dissipar dúvidas sobre
si mesmos. Além disso, o diagnóstico permite que as pessoas se integrem em
comunidades autistas, reduzindo a culpa por estar fora do padrão social esperado e
dando forma às suas biografias. No entanto, ser diferente dos outros ainda pode
causar ansiedade, e o diagnóstico não apaga traumas e dificuldades do passado.

Conclusão: Pode-se concluir que o diagnóstico tardio em adultos com TEA pode ter
diversas consequências negativas. A falta de diagnóstico pode levar a dificuldades
em lidar com as demandas sociais e profissionais, causando um estresse
significativo. Essas dificuldades podem levar a problemas emocionais e
comportamentais, como ansiedade, depressão e isolamento social e outras
comordidades. Portanto, é importante que o diagnóstico de TEA seja realizado o
mais cedo possível, a fim de evitar ou minimizar essas consequências negativas e
garantir que os indivíduos com TEA tenham acesso às intervenções e tratamentos
adequados. Outra questão a ser analisada é a prevalência de estudos que abordam
o autismo sob o enfoque na infância. Estatisticamente, poucos são os artigos que se
referem à adolescência e à fase adulta do autista.

Referências
Guedes. N. P. S. A Produção Científica Brasileira sobre Autismo na Psicologia e na
Educação. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ptp/a/wHQxZZWnLQKtnJS447QfpFb/?format=html Acesso
em:
29 de abril de 2023.
Menezes.M. Z. M. O DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
NA FASE ADULTA. Disponível em:
http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0025 -
76802019000200004 Acesso em: 29 de abril de 2023.
Nalin. L. M. et al. Impactos do diagnóstico tardio do transtorno do espectro autista
em adultos. Disponível em: https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-
BR&as_sdt=0%2C5&q=Impactos+do+diagn%C3%B3stico+tardio+do+transtorno+do
+espectro+autista+em+adultos&btnG= Acesso em: 02 de abril de 2023.
Ramirez. D. T; Pedreiros. C. I; Pedreros. G. I. Comprometimento Cognitivo
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em: http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?pid=S2631 -
25812020000200092&script=sci_arttext Acesso em: 29 de abril de 2023.
Steyer, S; Lamoglia, A; Bosa, C. A. A Importância da Avaliação de Programas de
Capacitação para Identifi cação dos Sinais Precoces do Transtorno do Espectro
Autista – TEA. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/tpsy/a/tXkQDGZFZp58zSSmg7MTgSd/abstract/?lang=pt
Acesso em: 29 de abril de 2023.

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