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TCC - Esthefany Watson 2016
TCC - Esthefany Watson 2016
Boa Vista-RR
Março / 2016
1
1
Boa Vista-RR
Março / 2016
ESTHEFANY KEYTTE FILGUEIRA WATSON
2
Aprovada em _____/_____/______.
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
Prof. João Bosco Pereira Duarte – (Orientador)
Departamento de Engenharia Civil
Universidade Federal de Roraima – UFRR
_________________________________________
Profa. Dra. Gioconda S. Souza Martinez
Departamento de Engenharia Civil
Universidade Federal de Roraima – UFRR
________________________________________
Prof. Dr. Pedro Alves da Silva
Departamento de Engenharia Civil
Universidade Federal de Roraima – UFRR
Boa Vista-RR
Março/2016
3
“Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o
Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.”
Josué 1:9
4
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por estar sempre presente durante toda essa caminhada
da minha graduação, me concedendo sabedoria e me dando força pra vencer cada dificuldade.
Agradeço ao meu orientador, professor Bosco, o qual me cativou no início do curso com
o seu jeito de ministrar aulas, que tanto me incentivou dando conselhos, por ter se dedicado a
este trabalho e por me fazer ver que eu podia ir além do que eu imaginava.
Agradeço a minha família por tamanha dedicação e apoio durante todos esses anos, me
dando sempre suporte e acreditando no meu potencial. Agradeço por terem me incentivado a
cursar essa faculdade, pra glória de Deus. E por entenderem as minhas ausências em casa até
mesmo nos fins de semana.
Agradeço aos meus amigos que sempre estiveram presentes me dando suporte,
caminhando comigo e por terem contribuído com este trabalho e com a minha graduação. Em
especial ao Rômulo Sá, Celino Juvêncio, Deny Wilson Braz e Eduardo Conceição meus
companheiros de luta, obrigada por toda a paciência e companhia durante esses anos.
5
RESUMO
A utilização de estruturas metálicas na construção civil tem sido utilizada com frequência em
obras de grande e pequeno porte. Algumas de suas vantagens é a redução do tempo de
construção, aumento da produtividade, obra limpa, racionalização no uso de materiais e mão de
obra. Com a mudança gradativa na cultura brasileira, com relação a esta tecnologia de
construção, já que mais de 80% da população está na faixa litorânea, combinado com o a ideia
de que metal não combina com ambiente marinho, tem-se um preconceito sendo diminuído.
Com estes fatos, ocorre uma necessidade crescente de profissionais capacitados para
dimensionamento de estrutura metálica. Como objeto pedagógico, e técnico ao mesmo tempo,
elaborou-se neste trabalho uma planilha eletrônica, a fim de facilitar a verificação dos perfis
metálicos comerciais, quanto aos vários esforços no qual este elemento estrutural está sujeito.
Nesta planilha eletrônica, compara-se os momentos, esforços normais (tração e compressão),
permitidos pela peça a ser dimensionada, com os seus respectivos esforços máximos,
verificando e informando se o perfil resiste a carga a qual estará submetida em projeto. Nesta
planilha, também tem a possibilidade de criar um memorial descritivo de projeto para
construção de um galpão metálico, fornecendo valores de carregamento, ou arquitetônico.
ABSTRACT
The use of metal structures in civil constructions has been frequent on large and small projects.
Some of its advantages are the reduction of the construction time, productivity increase, clean
work, rationalization of the use of materials and labor. With the gradual change in Brazilian
culture, with respect to this construction technology, since 80% of the population is on the
coastal belt, combined with the idea that metal does not match the marine environment, there
is a prejudice being diminished. With these facts, there is a growing need for professionals to
dimension the metal structure. As an educational object, and technical at the same time, an
electronic spreadsheet was elaborated on this work in order to facilitate the examination of
commercial metal profiles, as to how the various efforts in which this structural element is
subjected to. This spreadsheet compares the moment, normal strains (tension and compression),
allowed by the piece to be scaled, with their respective maximum efforts, verifying and
reporting whether the profile withstands the load which will be submitted to in the project. This
spreadsheet also has the ability to crate a descriptive memorial project to build a metal shed,
providing load or architectural values.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Residência familiar em estrutura metálica. ............................................................... 14
Figura 2. Projeto de casa popular em estrutura metálica. ......................................................... 14
Figura 3. Tensões internas variando do campo elástico ao campo plástico.............................. 16
Figura 4. Perfil I. ...................................................................................................................... 17
Figura 5. Valores de g e s para uma peça de espessura t sujeita a tração. ................................ 22
Figura 6. Distribuição das tensões normais nas barras à flexão simples. ................................. 32
Figura 7. Variação de Mn com relação a λ. .............................................................................. 33
Figura 8. Dimensões para um (a) Perfil Soldado série CVS e (b) Laminado........................... 41
Figura 9. Elemento de barra biapoiada para dimensionamento a flexão. ................................. 43
8
LISTA DE QUADROS
Quadro 1.Tensões de escoamento fy e última fu para os aços mais comuns, usando em
estrutura metálica. ..................................................................................................................... 21
Quadro 2. Valores de k para a determinação dos comprimentos de flambagem de barra
isoladas. .................................................................................................................................... 24
Quadro 3. Divisão por classe de acordo com o índice de esbeltez. .......................................... 26
Quadro 4. Valores de b e t para elemento não-enrijecidos ....................................................... 29
Quadro 5. Valores dos parâmetros para o cálculo do coeficiente Qs. ...................................... 30
Quadro 6. Valores de b e t para elemento enrijecidos. ............................................................. 31
Quadro 7. Valores dos parâmetros para cálculo de bef/t. ......................................................... 32
9
LISTA DE VARIÁVEIS
k Parâmetro de flambagem;
𝑀𝑒 Momento elástico;
𝑅𝑛 Resistência nominal;
λ Parâmetro de esbeltez;
ÍNDICE
1.0 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 13
1.1 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 15
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 15
1.2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ............................................................................. 15
2.0 CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DE UMA PERFIL METÁLICO .............. 16
2.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 16
2.2 PROPRIEDADE GEOMÉTRICA DOS PERFIS ..................................................... 16
2.2.1 Linha neutra da seção ........................................................................................... 16
2.2.2 Linha neutra plastificada ...................................................................................... 17
2.2.3 Área da seção transversal ..................................................................................... 17
2.2.4 Centro de gravidade de seções planas.................................................................. 17
2.2.5 Momento de inercia de seções planas .................................................................. 17
2.2.6 Momento polar de inercia de seções planas ........................................................ 18
2.2.7 Produto de inercia de seções planas ..................................................................... 18
2.2.9 Momento de resistência elástico 𝑊𝑥 .................................................................... 19
2.2.10 Módulo de resistência plástico𝑍𝑥 ....................................................................... 19
2.2.11 Constante de torção (𝐼𝑡) ...................................................................................... 19
2.2.12 - Constante de empenamento (𝐼𝜔) ..................................................................... 20
3. PEÇAS TRACIONADAS .................................................................................................. 20
3.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 20
3.2 DIMENSIONAMENTO ............................................................................................... 20
4. BARRAS COMPRIMIDAS ............................................................................................... 24
4.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 24
4.2 PARÂMETRO DE ESBELTEZ .................................................................................. 24
4.3 TENSÃO CRÍTICA ..................................................................................................... 25
4.4 CLASSES ...................................................................................................................... 26
Fonte: ABNT ........................................................................................................................ 26
4.5 DIMENSIONAMENTO DE BARRAS COMPRIMIDAS ........................................ 27
4.6 FLAMBAGEM LOCAL .............................................................................................. 28
5. PEÇAS SUJEITAS E FLEXÃO SIMPLES ..................................................................... 32
5.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 32
5.3 ESTADO LIMITE ........................................................................................................ 34
5.3.1 Flambagem local da alma (FLA) .......................................................................... 34
5.3.2 Flambagem local da mesa (FLM)......................................................................... 34
5.3.3.Flambagem lateral por torção (FLT) ................................................................... 34
5.4 ROTEIRO DE CÁLCULO .......................................................................................... 36
5.4.1 VIGA NÃO ESBELTA: ......................................................................................... 36
12
1.0 INTRODUÇÃO
porte, mas não uma carga térmica bastante prolongada, provocada pela queima do combustível
da aeronave. Neste caso, a estrutura era revestida por um isolamento térmico, que tinha a
capacidade de suportar altas temperaturas, em um intervalo de tempo bem inferior do que
ocorreu no dia do atentado terrorista.
É notório dizer que a cultura da tecnologia das construções no Brasil está deixando de
ser engessada. Tem-se o surgimento de construções com arquitetura mais arrojadas, onde a
metálica predomina esta mudança. A grande maioria em concreto armado, está sendo
configurada para um aspecto moderno com implantação de peças metálicas. Pode-se colocar
como exemplo, os vários aeroportos e estádios de futebol construídos ou reformados no Brasil
para a copa do mundo de futebol no ano de 2014.
Figura 1. Residência familiar em estrutura metálica.
Neste trabalho, desenvolveu-se um fasto referencial teórico, descrito no capítulo II, para dar
suporte a elaboração da planilha eletrônica exposta no capítulo III, deste monografia.
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
2.1 INTRODUÇÃO
Define-se como linha neutra da seção, como a linha que separa uma situação de
compressão para tração, em peças sujeitas a flexão pura, ou seja, nela a tensão normal é nula.
Figura 3. Tensões internas variando do campo elástico ao campo plástico.
Define-se linha neutra plastificada a que divide a seção em duas áreas com valores iguais.
𝐼𝑥 = ∫ 𝑦 2 𝑑𝐴 ...(2.1)
18
𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 2 𝑑𝐴 ...(2.2)
𝐽𝑝 = 𝐼𝑥 + 𝐼𝑦 = ∫ 𝑦 2 𝑑𝐴 + ∫ 𝑥 2 𝑑𝐴 ...(2.3)
𝐼
𝑟𝑥 = √ 𝐴𝑥 ...(2.5)
𝐼𝑦
𝑟𝑦 = √ 𝐴 ...(2.6)
𝐼𝑥
𝑊𝑥 = ...(2.7)
𝑥𝑚𝑎𝑥
E em relação ao eixo y:
𝐼𝑦
𝑊𝑦 = 𝑦 ...(2.8)
𝑚𝑎𝑥
E determinado como duas vezes o momento estático de área em relação a linha neutra.
Seu valor é determinado na obtenção do binário, de uma seção toda plastificada, que
determina o valor para Mpl. Para uma peça com área retangular bxh, o valor para Mpl é dado
pela equação:
ℎ ℎ 𝑏ℎ²
𝑀𝑝𝑙 = (𝑏 2 𝑓𝑦 ) 2 = 𝑓𝑦 ...(2.9)
4
Em que:
𝑏ℎ²
𝑍𝑥 = ...(2.10)
4
Para esta característica geométrica, tem-se a definição para perfis aberto e perfis
20
1
𝐼𝑡 = 3 ∑𝑏𝑡 3 ...(2.11)
4𝐴𝑚1 2
𝐼𝑡 = 𝑑𝑠 ...(2.12)
∫
𝑡
Em que: b e t são, respectivamente, a largura e espessura das chapas que constitui o perfil, Am
é a área da superfície delimitada pela linha media da seção do perfil e s o comprimento desta
linha.
Dada por:
𝐼𝜔 = ∫𝐴 𝜔 𝑑𝐴 ...(2.13)
Em que: 𝜔 é a área setorial principal em cada ponto da linha média da seção, tomando o
centroide como polo.
3. PEÇAS TRACIONADAS
3.1 INTRODUÇÃO
3.2 DIMENSIONAMENTO
𝑅𝑑𝑡 = 𝛷𝑡 𝑅𝑛 = 𝛷𝑡 𝐴𝑛 𝑓𝑢 , ...(3.1)
com 𝛷𝑡 = 0,75.
𝑅𝑛 Resistência nominal;
𝐴𝑛 Área nominal;
𝑓𝑢 Resistência a ruptura.
b) Escoamento
Quadro 1.Tensões de escoamento fy e última fu para os aços mais comuns, usando em estrutura
metálica.
Aços 𝑓𝑦 𝑓𝑢
1
Para peças com extremidades rosqueadas. (𝛷 = 2“ ou 12 mm), sua resistência a tração
é dada por:
𝑅𝑑𝑡 = 𝛷𝑡 𝑅𝑛 = 𝛷𝑡 (0,73𝑎0,8)𝐴𝑔 𝑓𝑦 , ...(3.2)
22
com 𝛷𝑡 = 0,65
Em que: (0,73 a 0,8) representa a relação entre área bruta 𝐴𝑔 e área efetiva 𝐴𝑒𝑓 .
𝑠2
𝐴𝑛 = [𝑏 − ∑(𝑑 + 1,5𝑚𝑚 + 2,0𝑚𝑚) + ∑(4𝑔)]𝑡 ...(3.3)
Estes valores são representados na peça sujeita a tração exposta na figura abaixo.
Fonte: www.casec.ufpr.br
Os valores acrescido ao diâmetro dos furos corresponde a 1,5 mm, para folga máxima entre
furo padrão e parafuso e 2,0 mm danificação devido ao puncionamento.
𝐴𝑒 = 𝐶𝑡 𝐴𝑛 ...(3.6)
23
2
𝐶𝑡 = 0,9Para perfis I ou H em que 𝑏𝑓 ⩾ 3 𝑑
2
𝐶𝑡 = 0,85Para perfis I e H em que 𝑏𝑓 < 3 𝑑
Para se ter um projeto de flambe de ligação de peças tracionadas, tem-se que obedecer
algumas disposições construtivas:
𝐿
𝜆=𝑟 ...(3.7)
4. BARRAS COMPRIMIDAS
4.1 INTRODUÇÃO
𝜋 2 𝐸𝐼
𝑃𝑐𝑟 = ….(4.1)
𝐿2𝑓𝑙
𝑘𝐿
𝜆= ...(4.2)
𝑟
𝐿𝑓𝑙 = 𝑘𝐿 ...(4.3)
Vinculações
Fonte: ABNT
A carga crítica de Euler, exposta na equação 4.1, agora é dada em função do parâmetro
de flambagem, pela seguinte equação:
𝜋 2 𝐸𝐼
𝑃𝑐𝑟 = (𝑘𝐿)2 ...(4.4)
𝐼 = 𝑟 2𝐴 ...(4.5)
𝜋 2 𝐸𝑟 2 𝐴
𝑃𝑐𝑟 = ...(4.6)
(𝑘𝐿)2
Portanto, pode-se agora com a área da seção transversal inserida, determinar a tensão
26
critica, já que o valor da carga Pcr está sendo dividida pela área A, dada por :
𝑃𝑐𝑟 𝜋2 𝐸
= 𝑘𝐿 2 ...(4.7)
𝐴 ( )
𝑟
Finalmente:
𝜋2 𝐸
𝑓𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜 = ...(4.8)
𝜆2
4.4 CLASSES
Para efeito da norma NB14, as seções são designadas por classe, dependendo da relação
largura/espessura de seus elementos componentes sujeitas a compressão. As descrições desta,
está representada no Quadro a seguir:
Quadro 3. Divisão por classe de acordo com o índice de esbeltez.
Classe
Fonte: ABNT
27
Φ𝑐 𝑁𝑛 = Φ𝑐 ρ𝑄𝐴𝑓𝑦 ...(4.10)
Em que:Φ𝑐 é 0.9;
̅
λ
Para determinar o valor do coeficiente ρ, tem-se que determinar o valor de λ̅ = 𝐸
=
π√
𝑄𝑓𝑦
𝑘𝐿
𝑟
𝐸
...(4.11)
π√
𝑄𝑓𝑦
1
ρ = β − √β² − λ̅² ...(4.12)
Sendo que:
28
1
β = 2λ̅² (1 + λ̅² + α√(λ̅² − 0.04)) ...(4.13)
O valor de αé tabelado, e sua tabela consta em um das planilhas deste trabalho, já que
o mesmo depende do tipo da seção e o eixo de flambagem.
Neste caso tem-se que determinar o coeficiente Qs, que relaciona a tensão crítica de
flambagem fcritica com a tensão de escoamento do material fy. Ou seja:
𝑓𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜
𝑄𝑠 = ...(4.14)
𝑓𝑦
Para elemento não enrijecidos, com os valores dados no quadro 5.3, calcula-se os
seguintes índices:
𝑏
λ= ...(4.15)
𝑡
𝐸
λ𝑝 = 𝑝√𝑓 ...(4.16)
𝑦
𝐸
λ𝑟 = 𝑞 √ ...(4.17)
𝑓𝑦
Se λ ⩽ λ𝑝 , tem-se 𝑄𝑠 = 1.0;
𝐵
Se λ𝑝 < λ ⩽ λ𝑟 , tem-se 𝑄𝑠 = 𝐴 − 𝐸
λ
√𝑓
𝑦
29
𝐸 1
Se λ > λ𝑟 , tem-se 𝑄𝑠 = 𝐶
𝑓𝑦 λ²
A largura b é a metade da
largura total da mesa.
intermitente
𝐴𝑒𝑓
𝑄𝑎 = ...(4.18)
𝐴
1
𝐴𝑒𝑓 = 𝐴 − 𝐴 ∑(𝑏 − 𝑏𝑒𝑓 )𝑡 ...(4.19)
Resultando:
1 𝑏 𝑏𝑒𝑓
𝑄𝑎 = 1 − 𝐴 ∑( 𝑡 − )𝑡² ...(4.20)
𝑡
𝑏𝑒𝑓
Se λ ⩽ λ𝑝 , tem-se = λ;
𝑡
𝑏𝑒𝑓 𝐴 𝐵
Se λ > λ𝑝 , tem-se = (1 − )
𝑡 √𝑓 λ√𝑓
Fonte: http://www.cesec.ufpr.br/metalica/10/10-texto.htm
5.1 INTRODUÇÃO
Uma barra sujeita a flexão simples, tem-se uma distribuição linear das tensões normais
atuando, passando de um estado de compressão (negativo) para um estado de tração (positivo),
ou vice-versa, dependente da concavidade da deformada. O ponto onde o valor desta tensão é
nulo, chama-se de linha neutra, que para o caso de perfil metálica, coincide com o centro de
massa do perfil.
Na ação de um momento atuando, este gera uma tensão máxima no ponto mais distante
da linha neutra, e caso o valor da mesma seja inferior a tensão de escoamento do material (f y),
chama-se este momento de Me, ou seja, momento elástico (Figura 5.1 (a)).
A resistência a flexão simples Mn é definida por vários estados limites, cada um deles, em
função de um determinado parâmetro λ.
É causada pelas tensões normais, provocadas pelo momento fletor na alma do perfil.
5.3.2 Flambagem local da mesa (FLM)
É causada pelas tensões normais de compressão, provocada pelo momento fletor na mesa
comprimida.
É causada por flexão lateral e por torção, provocando deslocamentos perpendiculares ao plano
de carregamento.
ℎ 𝐸
Ocorre quando: 𝜆 = 𝑡 ⩽ 5,6√𝑓
𝑤 𝑦
35
𝛷𝑏 𝑀𝑛 , onde: 𝛷𝑏 = 0,9
Primeira condição:
Se λ ≤ λp, usar
Mn = Mpl = Zx.fy; ...(5.1)
Segunda condição:
Terceira condição:
Se λ > λr, usar Mn = Mcr; Onde: Mcr não é válido para vigas não esbeltas.
As características geométricas deste trabalho estão baseadas de acordo com o livro Estrutura
Metálicas de Pinheiro,A.C. da Fonseca Bragança de 2005. Somente o coeficiente de
empenamento foi recalculado pela equação logo abaixo informada pela NBR 8800/2008 para
perfil I, página 135. Com finalidade de confirmar os valores dos coeficientes informado pelo
livro de ANDRADE, P.B., “Curso básico de estruturas de aço”, 2° edição, IEA Editora, 1994.
Para este coeficiente na planilha adotou-se o valor da calculado.
𝐼𝑦 (𝑑 − 𝑡𝑓)²
𝐶𝑤 =
4
36
Para a viga ser considerada não esbelta deve ser atendida a seguinte condição:
ℎ 𝐸
≤ 5,6√𝑓 ...(5.3)
𝑡𝑤 𝑦
ℎ
𝜆=𝑡 ...(5.4)
𝑤
𝐸
𝜆𝑝 = 3,5√𝑓 ...(5.5)
𝑦
Ao comparar os resultados verifica-se quais das expressões, das condições acima, deve ser
usada para calcular o valor do momento nominal.
𝐸
No caso da segunda condição temos , 𝜆𝑟 = 5,5√𝑓 e 𝑀𝑟 = 𝑊𝑥 𝑓𝑦
𝑦
𝑏𝑓
𝜆= ...(5.6)
𝑡𝑓
𝐸
𝜆𝑝 = 0,38√𝑓 ...(5.7)
𝑦
Ao comparar os resultados verifica-se quais das expressões, das condições acima, deve ser
usada para calcular o valor do momento nominal.
𝐸
𝜆𝑟 = 𝛼 √𝑓 e Mr = Wx.( fy – fr ).
𝑦 −𝑓𝑟
Na terceira condição,
𝛽𝑊𝑥 𝐸
𝑀𝑐𝑟 = ...(5.8)
𝜆²
𝐸
𝜆𝑝 = 1,75. √𝑓 ...(5.10)
𝑦
𝑟𝑦 - raio de giração
1 1 2𝑘
𝜆𝑟 = 𝐶𝑏 . 𝜋. 𝜇. √2 + 2 . √1 + 𝐶 e 𝑀𝑟 = 𝑊𝑥 (𝑓𝑦 − 𝑓𝑟 ).
𝑏 .𝜇
𝑀 𝑀
𝐶𝑏 = 1,75 + 1,05(𝑀1 ) + 0,3(𝑀1 )² ...(5.11)
2 2
Define-se a relação M1/M2 como positiva, quando estes momentos têm o mesmo sentido de
torração, e negativa, quando têm sentidos opostos.
12,5.𝑀𝑚á𝑥
𝑐𝑏 = 2,5.𝑀 ...(5.12)
𝑚á𝑥 +3.𝑀𝐴 +4.𝑀𝐵 +3.𝑀𝐶
𝑀𝑟 𝐶𝑏 𝜋𝜇 𝑘π
𝑀𝑐𝑟 = √(1 + ( )²) ...(5.13)
𝜆 λ
e
𝑀𝑟 = 𝑊𝑥 (𝑓𝑦 − 𝑓𝑟 ) ...(5.14)
Em que:
𝐸 𝐴𝑖
𝜇 = 𝑀𝑟 . √ 2,6𝑇 ...(5.15)
1 2,6𝐶𝑤
𝑘=𝑟 √ ...(5.16)
𝑦 𝑖𝑇
𝐸 ℎ
Para a viga ser considerada esbelta deve ser atendida a seguinte condição: 5,6√𝑓 < 𝑡
𝑦 𝑤
Neste caso, a verificação da Flambagem Local da Alma (FLA) fica automaticamente atendida
ao serem verificados a Flambagem Local da Mesa (FLM) e a Flambagem Lateral por Torção
(FLT).
Para iniciarmos essas verificações é preciso definir a distância entre os enrijecedores (a) e
calcular o parâmetro de esbeltez máxima (𝜆𝑚á𝑥 ). A esbeltez de suas almas deve satisfazer essa
condição:
ℎ
≤ 𝜆𝑚á𝑥 ...(5.17)
𝑡𝑤
𝑎
Quando: ≥ 1,5
ℎ
0,48𝐸
Utiliza-se,𝜆𝑚á𝑥 =
√𝑓𝑦 (𝑓𝑦 +11,5)
𝐸
Quando: 5,6√𝑓 , o valor adotado para o coeficiente 𝑘𝑝𝑔 = 1.
𝑐𝑟
ℎ
Quando:𝑡 , o valor adotado para o coeficiente é dado por:
𝑤
𝐴𝑤 ℎ 𝐸
𝑘𝑝𝑔 = 1 − 0,0005 ( − 5,6√ )
𝐴𝑓 𝑡𝑤 𝑓𝑐𝑟
Figura 8. Dimensões para um (a) Perfil Soldado série CVS e (b) Laminado.
(a) (b)
Fonte: Andrade,2008.
Para as expressões acima, o valor de 𝑓𝑐𝑟 deve ser calculado da seguinte forma:
Quando:𝜆 ≤ 𝜆′𝑝
𝑓𝑐𝑟 = 𝑓𝑦
1 𝜆−𝜆′𝑝
𝑓𝑐𝑟 = 𝑓𝑦 (1 − 2 𝜆′𝑟−𝜆′𝑝) ...(5.18)
𝑐𝑝𝑔
𝑓𝑐𝑟 = ...(5.19)
𝜆²
𝑏𝑓
Calcular o parâmetro de esbeltez: 𝜆 =
2𝑡𝑓
𝐸
Calcular o parâmetro correspondente a plastificação: 𝜆′𝑝 = 0,38√𝑓
𝑦
𝐸
Calcular o parâmetro correspondente ao início do escoamento:𝜆′𝑟 = 0,37√𝑓
𝑦
𝐿
Calcular o parâmetro de esbeltez: 𝜆 = 𝑟𝑏
𝑇
𝐸
Calcular o parâmetro correspondente a plastificação:𝜆′𝑝 = 1,75√𝑓
𝑦
𝐶 𝐸
Calcular o parâmetro correspondente ao início do escoamento: 𝜆′𝑟 = 4,44√ 𝑓𝑏
𝑦
6.1 INTRODUÇÃO
43
Fonte: Andrade,2008.
7.1 INTRODUÇÃO
Dimensões
Pefil d (mm) bf (mm) tf (mm) tw (mm) h (mm)
*550 x 75 550,0 250,0 12,50 6,30 525,00
rT iT ec U P Cw
cm cm⁴ mm m²/m kg/m cm⁶
6,65 37,00 5,00 2,09 75,00 2351125,1
Verificação da esbeltez
h= 525,00 mm
ℎ 𝐸 h/tw = 83,33 Verificação da condição
≤ 5,6 (condição para Não Esbelta) Não esbelta
𝑡𝑤 𝑓𝑦 𝐸
5,6 = 160,36
𝑓𝑦
CONDIÇÃO: NÃO ESBELTA
Flambagem local da Alma (FLA)
ℎ Verificação
λ= λ= 83,33 𝐸
𝑡𝑤 λ<λp λ𝑟 = 5,5 = -
𝑓𝑦
𝐸 Não precisa calcular λr
λ𝑝 = 3,5 λp= 100,22
𝑓𝑦
Verificação se Mn ≤ 1,25.Wx.fy: OK
Flambagem Local da Mesa (FLM)
Verificação α= 0,62
𝑏𝑓
λ= = 20,00 λ>λp fr= 11,5 KN/cm² 1,15E+08 Pa
𝑡𝑓
Precisa calcular λr
Verificação
𝐸 𝐸 Mcr= (βWxE)/ λ²= - KN.cm
λ𝑝 = 0,38 = 10,88 λ𝑟 = 𝛼 = 24,16
𝑓𝑦 𝑓𝑦 − 𝑓𝑟 λ< λr
Verificação de esbeltez: Mr= Wx.(fy-fr)= 25893 KN.cm 258,93 KN.m
Como: λ>λp Mpl= Zx.fy = 52.850,00 KN.cm 528,5 KN/m²
λ< λr
φ = 0,9
Mn= Mpl-(Mpl-Mr).((λ-λp)/(λr-λp)) = 343,39 KNm
Como: - Quando: λp < λ ≤ λr Mn= Mpl-(Mpl-Mr).((λ-λp)/(λr-λp))
Mn = Mcr Mr= Wx.(fy-fr)
Mn= - Quando: λ > λr Mn = Mcr
Resistência de cálculo ao Mom. Fletor Mcr= (βWxE)/ λ²
φMn= 309,05 KNm Não OK! Adotar novo tf. Para Perfil laminado β= 0,67
Observação: β adotado= 0,38
Para Perfil soldado β= 0,38
Verificação se Mn ≤ 1,25.Wx.fy: OK
Obs: Se adotar um novo tf tem que mudar os dados do perfil e verificar se vai passar em (FLA).
𝐸
λ𝑝 = 1,75. = 50,11 𝑀𝑟 𝐶𝑏 𝜋𝜇 𝑘𝜋
𝑓𝑦 119,64 𝑀𝑐𝑟 = 1 + ( )² = 30723,00348
𝜆 𝜆
Verificação de esbeltez:
Como: λp < λ e -
Mn= Mpl-(Mpl-Mr).((λ-λp)/(λr-λp)) = 191,68 kNm Como: λ > λr
Como: - Mn=Mcr= 30723,00
Mn= Zx.fy = - kNm φMn= 27650,70 kNm
Resistência de cálculo ao Mom. Fletor
φMn= 172,51 kNm Não passou! Adotar novo perfil
Verificação se Mn ≤ 1,25.Wx.fy: OK
Neste caso, nota-se que o perfil escolhido não passou na flambagem lateral por torção porque
o momento de resistência foi inferior ao momento gerado devido a carga que está sendo aplicada.
Logo adotou-se um novo perfil para verificação.
Para uma nova avaliação optou-se pela mudança do perfil para o 550 x 100. Faz-
se o mesmo procedimento com o novo perfil, onde obtêm-se os seguintes resultados:
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Adotando perfil 550X100
Dimensões
Pefil d (mm) bf (mm) tf (mm) tw (mm) h (mm)
*550 x l00 550,0 250,0 19,00 6,30 512,00
rT iT ec U P Cw
cm cm⁴ mm m²/m kg/m cm⁶
6,84 119,00 6,00 2,09 99,90 3487798,8
Verificação da esbeltez
h= 512,00 mm
ℎ 𝐸 h/tw = 81,27 Verificação da condição
≤ 5,6 (condição para Não Esbelta) Não esbelta
𝑡𝑤 𝑓𝑦 𝐸
5,6 = 160,36
𝑓𝑦
Verificação se Mn ≤ 1,25.Wx.fy: OK
Flambagem Local da Mesa (FLM)
Verificação α= 0,62
𝑏𝑓
λ= = 13,16 λ>λp fr= 11,5 KN/cm² 1,15E+08 Pa
𝑡𝑓
Precisa calcular λr
Verificação
𝐸 𝐸 Mcr= (βWxE)/ λ²= - KN.cm
λ𝑝 = 0,38 = 10,88 λ𝑟 = 𝛼 = 24,16
𝑓𝑦 𝑓𝑦 − 𝑓𝑟 λ< λr
Verificação de esbeltez: Mr= Wx.(fy-fr)= 36342 KN.cm 363,42 KN.m
Como: λ>λp Mpl= Zx.fy = 73.375,00 KN.cm 733,75 KN/m²
λ< λr
φ = 0,9
Mn= Mpl-(Mpl-Mr).((λ-λp)/(λr-λp)) = 670,26 KNm
Como: - Quando: λp < λ ≤ λr Mn= Mpl-(Mpl-Mr).((λ-λp)/(λr-λp))
Mn = Mcr Mr= Wx.(fy-fr)
Mn= - Quando: λ > λr Mn = Mcr
Resistência de cálculo ao Mom. Fletor Mcr= (βWxE)/ λ²
φMn= 603,24 KNm OK! Para Perfil laminado β= 0,67
Observação: β adotado= 0,38
Para Perfil soldado β= 0,38
Verificação se Mn ≤ 1,25.Wx.fy: OK
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Obs: Se adotar um novo tf tem que mudar os dados do perfil e verificar se vai passar em (FLA).
Verificação se Mn ≤ 1,25.Wx.fy: OK
Flambagem Local da Mesa (FLM)
Verificação α= 0,62
𝑏𝑓
λ= = 13,16 λ>λp fr= 11,5 KN/cm² 1,15E+08 Pa
𝑡𝑓
Precisa calcular λr
Verificação
𝐸 𝐸 Mcr= (βWxE)/ λ²= - KN.cm
λ𝑝 = 0,38 = 10,88 λ𝑟 = 𝛼 = 24,16
𝑓𝑦 𝑓𝑦 − 𝑓𝑟 λ< λr
Verificação de esbeltez: Mr= Wx.(fy-fr)= 36342 KN.cm 363,42 KN.m
Como: λ>λp Mpl= Zx.fy = 73.375,00 KN.cm 733,75 KN/m²
λ< λr
φ = 0,9
Mn= Mpl-(Mpl-Mr).((λ-λp)/(λr-λp)) = 670,26 KNm
Como: - Quando: λp < λ ≤ λr Mn= Mpl-(Mpl-Mr).((λ-λp)/(λr-λp))
Mn = Mcr Mr= Wx.(fy-fr)
Mn= - Quando: λ > λr Mn = Mcr
Resistência de cálculo ao Mom. Fletor Mcr= (βWxE)/ λ²
φMn= 603,24 KNm OK! Para Perfil laminado β= 0,67
Observação: β adotado= 0,38
Para Perfil soldado β= 0,38
Verificação se Mn ≤ 1,25.Wx.fy: OK
Obs: Se adotar um novo tf tem que mudar os dados do perfil e verificar se vai passar em (FLA).
𝐸
λ𝑝 = 1,75. = 50,11 𝑀𝑟 𝐶𝑏 𝜋𝜇 𝑘𝜋
𝑓𝑦 158,55 𝑀𝑐𝑟 = 1+( )² = -
𝜆 𝜆
Verificação de esbeltez:
Verificação se Mn ≤ 1,25.Wx.fy: OK
Neste caso, observar-se que o perfil passou em todas as verificações e pode ser adotado como
solução. Nota-se que os momentos de resistência da peça foi maior do que o momento devido
ao carregamento da viga.
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d) Gerar um relatório para análise mais minuciosa;
g) Planilha com informações muito concentrada, tornando-a cansativa na análise dos dados.
Neste, foi colocado como proposta de formatação da planilha, lincá-la em planilhas menores,
de forma que as mesmas ficassem menos densa e de fácil leitura;
i) Determinar os diagramas de esforço normal, cortante e momento fletor, para um pórtico dado.
Incluindo, para esse fim, a resolução do mesmo por qualquer método, bem como identificando
os valores máximos deste esforço.
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8.0 CONCLUSÕES
Neste trabalho ocorreu uma utilização espontânea da planilha elaborada, por vários
acadêmicos do curso de engenharia civil. Alunos estes, que cursavam as disciplinas da área de
estruturas, bem como, aqueles que já cursarão a disciplina de estrutura metálica. Várias
sugestões foram recebidas, é quando possível, acarretou uma nova versão com as propostas
implementadas. Noutros casos, os pedidos eram definidos como incoerentes, e por último, os
bastante interessantes para o trabalho, mas que não havia tempo hábil para sua implantação na
planilha. Ficando estes para futuros projetos de pesquisa na área de dimensionamento de peças
metálicas.
Preparar uma planilha sem ter uma interação com o público-alvo, que é o acadêmico de
engenharia, é um desafio para o programador. Neste trabalho, colocou-se à disposição de alunos
que cursam, ou já cursaram a disciplina estrutura metálica, a planilha para conferência,
sugestões e críticas. Este procedimento acarretou na obtenção de excelentes propostas para
futuros trabalho. Destacando-se o pedido de se criar uma planilha para determinação de carga
de vento de acordo com a norma NBR-6123 - Forças devidas ao vento nas edificações, Este
item, carga de vento, é concordante com discentes como um assunto de compreensão difícil
pelo fato de se ter variáveis empíricas.
Outra proposta de desenvolver este trabalho, fruto das sugestões recebidas, também
interessante e desafiadora, é a utilização de planilha eletrônica para elabora todo projeto
estrutural em aço, de acordo com o projeto arquitetônico dado. Sendo inserido todos os dados
importante para a execução desta tarefa, o acadêmico pode compará-lo com o resultado obtidos
em outros softwares comerciais. É importante lembrar que, os softwares que tem na sua
composição uma planilha eletrônica, os mesmos têm a linguagem de programação Basic
inserida. Isto acabou com a ideia que o formato de matrizes e vetores em uma planilha era
engessada a apenas um tamanho. Neste caso, tem-se a possibilidade de calcular uma tesoura,
por exemplo, discretizadas por vários valores de número de nós. Percebe-se que a resolução da
estrutura, por exemplo, pelo método da rigidez, fica praticamente possível, sendo determinada
o carregamento de projeto nos vários elementos metálicos.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BELLEI, I. H., PINHO, F. O., PINHO, M. O.,” Edifícios de múltiplos andares em aço“, 1°
Edição, PINI,2004
SILVA, V. P., PANNONI, F. D., “Estrutura de aço para edifícios” 1° Edição. Editora Edgard
Blucher,2012.
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