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Ditadura Militar na Bolívia

(1964-1982)

Caio Dantas Costa//Nº4


Luiz Henrique//Nº32
Thiago Sousa//Nº43
Vinícius Peixoto//Nº40
Período

Estendeu-se de 4 de novembro de 1964 à 10 de outubro de 1982.

Ditadores

Três ditaduras militares se destacaram: as de René Barrientos (1964-1969), a


de Hugo Banzer (1971-1978) e de Luís García Meza (1980-1981).

Participação dos EUA

Junto ao FMI, os EUA estenderam seu projeto econômico, de caráter liberal,


na Bolívia, incluindo apoio financeiro a projetos sociais e a reforma agrária.
Eventualmente, houve pressão de Washington para que houvesse uma desassociação
da Bolívia para com a Revolução Cubana. Financiados com dinheiro estadunidense,
militares bolivianos agiam no interior do país , garantindo um certo apoio popular. A
candidatura de Juan Lechín, do POR, foi barrada pelos EUA e pelos militares.
Por causa da polarização do país e das pressões externas, Víctor Paz decidiu tentar
um terceiro mandato em 1964, tendo como vice o comandante da Força Aérea René
Barrientos. Eventualmente, a influência de Paz enfraqueceu, enquanto Barrientos e o
comandante do exército Alfredo Ovando firmaram um acordo que foi sucedido pelo
golpe, em novembro de 1964.

Número de mortos e desaparecidos

Em sua rede social, Morales apontou que entre 1964 e 1982, período do
regime militar, ao menos 1.392 políticos foram assassinados, 486 pessoas estão
desaparecidas e 2.868 foram exiladas e presas.
Resistência civil

Durante o governo de Barrientos, Che Guevara esteve na Bolívia junto ao


Exército de Libertação Nacional (ELN), mas fracassou. Ainda assim, o ELN
conseguiu apoio dos mineiros, estudantes e até alguns partidos políticos, ainda que
no fim das contas o governo tenha conseguido neutralizar suas atividades, já que o
apoio de estudantes e partidos não levava à uma ação efetiva.
Em 1967, o presidente decretou Estado de Sítio, logo após os crescentes
manifestantes mineiros declararem apoio aos guerrilheiros. Em Oruro, ocorreu uma
grande marcha do proletariado, que há meses não faziam nenhuma movimentação
importante. Eventualmente, o regime conseguiu acabar de vez com as atividades dos
mineiros, em um massacre conhecido como A Noite de São João.
Como resposta, os estudantes se mobilizaram em prol dos mineiros e em apoio
ao ELN, coletando dinheiro para dar medicamentos e alimentos aos mineiros que se
opuseram ao governo. Muitos desses estudantes, inclusive, ingressariam o ELN mais
tarde.

Democratização

A democratização da Bolívia se iniciou em 1978, e se concretizou no início


dos anos 1980, com pressões para que o então presidente militar, Hugo Suarez,
convocasse eleições diretas para a presidência, pressões essas que vinham de
movimentos sociais e instituições do governo.

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