Professional Documents
Culture Documents
Paixão Pela Pureza
Paixão Pela Pureza
PELA
ureza
Conheça os Puritanos
Conheça os Puritanos
Joel R. Beeke
e
Randall J. Pederson
Beeke, Joel R.
Paixão pela Pureza: conheça os Puritanos / Joel R. Beckc
c Randall J. Pederson; (tradução: Odayr Olivetti] - Sao Paulo:
Publicações Evangélicas Selecionadas, 2010.
ISBN: 978-8563905-01-7־
10-09174 CDD-285.92
índices para catálogo sistemático:
1. Puritanos: Biografia 285.92
Dedicatória dos Autores
25
PAIXAO I’ HLA PU R EZA
26
Indice
27
PAIXAO P E L A PUREZA
Edward Polhill.......................................................................586
Matthew Poole.......................................................................589
John Preston..........................................................................593
Nathanael Ranew .................................................................600
Edward Reynolds..................................................................603
Thomas Ridgley....................................................................608
Ralph Robinson.....................................................................611
Richard Rogers......................................................................613
Timothy Rogers.....................................................................617
Henry Scudder......................................................................622
Obadiah Sedgwick.................................................................624
Samuel Sewall........................................................................629
Thomas Shepard...................................................................634
John Shower .......................................................................642
Richard Sibbes.......................................................................645
Henry Smith..........................................................................654
William Spurstowe................................................................662
Richard Steele........................................................................668
Solomon Stoddard.................................................................673
Lewis Stuckley......................................................................680
George Swinnock..................................................................683
Joseph Symonds....................................................................685
Edward Taylor.......................................................................687
Thomas Taylor.......................................................................694
Robert Traill..........................................................................698
John Trapp.............................................................................703
George Trosse.........................................................................706
Ralph Venning.......................................................................710
Nathaniel Vincent.................................................................714
Thomas Vincent....................................................................717
Thomas Watson.....................................................................722
William Whitaker.................................................................733
Michael Wigglesworth..........................................................735
John Winthrop......................................................................740
28
índice
29
ΡΑ ΙΧAO P E L A PU R EZA
30
Prefácio
31
PAIXAO P E L A PU R EZA
32
Prefácio
Definição de Puritanismo
Qual é o sentido preciso do termo puritano? Muitos hoje
empregam o termo para descrever um ramo do cristianismo
rabugento e legalista, que beira ao fanatismo. Grande parte
desse estereótipo é produto dos sentimentos contrários aos
puritanos do século dezenove. Embora as culturas subsequentes
tenham expressado várias opiniões sobre os puritanos, é útil
registrar uma breve história do termo e avaliar 0 movimento
tão objetivamente quanto possível.
O termo puritano foi empregado pela primeira vez na
década de 1560, com referência àqueles protestantes ingleses
que consideravam as reformas feitas sob o reinado da rainha
Elizabeth incompleta e clamavam por uma “purificação” (da
palavra grega katharos, “puro”). Sua conotação negativa é
derivada do fato de ser uma tradução do termo latino catharus
(puritano) ou cathari (puritanos, de katharos), título dado aos
33
PAIXAO PHLA PU R EZA
34
Prefácio
35
PAIXAO P E L A PU R EZA
36
Prefácio
37
PAIXAO PELA PU REZA
38
Prefácio
39
PAIXAO P E L A PU R EZA
40
Prefácio
41
EAIXAO P E L A PU REZA
1 Uso chaves para distinguir dos colchetes empregados pelo autor. Nota der
tradutor.
42
Prefácio
Onde Começar
Se você está apenas começando a 1er os puritanos, comece
lendo Heaven Taken by Storm, por Thomas Watson, The Fear
of God, por João Bunyan, Keeping the Heart, por John Flavel,
Precious Remedies Against Satan’s Devices, por Thomas Brooks,
e Glorious Freedom, por Richard Sibbes, e depois passe a ler as
obras por John Owen, Thomas Goodwin e Jonathan Edwards.
Quanto às fontes que o introduzirão ao estilo de vida e à
teologia dos puritanos, comece pela obra por Leland Ryken,
Santos do Mundo: Os Puritanos Como Eles Eram Realmente, São
José dos Campos, Editora Fiel, 1992, Peter Lewis, The Genius
of Puritanism (Morgan, Pensilvânia: Soli Deo Gloria, 1997),
e Erroll Hulse, Quem Foram os Puritanos? (São Paulo, PES,
2004). Passe então a ler a obra por James I. Packer intitulada
Entre os Gigantes de Deus: Uma Visão Puritana da Vida Cristã,
São Jose dos Campos, Editora Fiel,1996.
Temos lutado para tornar o nosso guia útil, tanto
para os que estão apenas começando a ler os puritanos
como para os mais adiantados na teologia e nos estudos
puritanos. Consequentemente, haverá algum material que o
principiante vai achar difícil compreender, e outro material
que os mais adiantados vão achar bastante elementares.
Em geral, no entanto, esperamos que este livro seja um
guia informativo e estimulante para todos os que estão
procurando saber mais sobre os teólogos puritanos e sobre
43
PAIXAO P E L A PU R EZA
44
Prefácio
45
PAIXAO PHLA PU R EZA
46
Prefácio
47
PAIXAO P E L A PU REZA
Reconhecimentos
Nossos agradecimentos ao Rev. Ray B. Lanning pela
assistência editorial e principalmente por nos fornecer um
glossário de palavras e acontecimentos do século dezessete
oriundos da Escócia Presbiteriana, da Inglaterra puritana e da
Nova Inglaterra, talvez desconhecidos dos leitores modernos.
Esperamos que você ache útil este glossário, particularmente
quando estiver lendo o material biográfico. Somos gratos,
também, a Phyllis TenElshof pela editoração; a Gary den
Hollander, Kate DeVries, Sharia Kattenberg, Dr. Robert
Oliver, Rev. John Thackway, Dr. Fred van Lieburg e Kelly
Ziegler pela leitura das provas; a Alastair Roberts por sua
assistência durante uma internação; a Linda den Hollander
pela digitação que fez; e a Jay T. Collier por sua ajuda nos
detalhes do acabamento final. Sinceros agradecimentos ao Dr.
Jan VanVliet por colaborar no verbete sobre William Ames,
ao Rev. Cornelius Pronk por seu trabalho como co-autor
do verbete sobre Theodorus Frelinghuysen, e ao Dr. Torn
Schvvanda por ajudar no verbete sobre Isaac Ambrose.
Agradecemos a Iain Murray suas minuciosas sugestões em
resposta aos nossos dois primeiros projetos, e por instilar em
nós amor pela literatura puritana por meio das reimpressões
48
Prefácio
49
ΡΑ ΙΧAO P E L A PU R EZA
50
Ilustrações
51
PAIXAO P E L A PU REZA
Teólogos Escoceses
Thomas Boston.............,775 George Gillespie......... ...826
Ebenezer Erskine.........,809 Andrew Gray............... ...834
Ralph Erskine.............. .. 809 Samuel Rutherford..... ... 852
52
Abreviaturas e
Endereços dos Editores
53
PAIXAO PK LA PURF.ZA
54
Abreviamos e Endereços dos Editores
55
PAIXÃO P E L A PU REZA
56
Abreviamos e Endereços dos Editores
57
PAIXAO P E L A PU REZA
58
Biografías Puritanas
e
Resenhas de Livros
Os puritanos não eram incultos e ignorantes. Em sua grande
maioria, formaram-se em Oxford e em Cambridge - muitos
deles eram membros do corpo docente de faculdades, e alguns
deles foram presidentes ou diretores das melhores faculdades
das duas universidades. Em conhecimento de hebraico, grego
e latim, em poder como pregadores, expositores, escritores e
críticos, os puritanos, em seu tempo, não estavam em segundo
lugar em relação a ninguém. Suas obras ainda falam por eles
nas estantes de todas as bibliotecas teológicas bem supridas.
Seus comentários, suas exposições, seus tratados sobre teologia
prática, casuística e experimental são incomensuravelmente
superiores às dos seus adversários no século dezessete.
Em resumo, aqueles que expõem os puritanos a escárnio,
apresentando-os como homens superficiais e iletrados, só
estão expondo a sua própria superficialidade, a sua própria
ignorância dos fatos históricos e o caráter extremamente
raso da sua própria leitura.
Os puritanos, como um corpo, fizeram mais para elevar
0 caráter nacional do que qualquer classe de ingleses que já
viveram. Ardorosos amantes da liberdade civil, e dispostos a
morrer em sua defesa - vigorosos na direção de assembléias,
e não menos vigorosos no campo de batalha - temidos em
todas as partes da Europa, enquanto unidos, invencíveis na
terra pátria - grandes com suas penas, e não menores com suas
espadas - temendo Deus muitíssimo, e temendo os homens
pouquíssimo - eles foram uma geração de homens que nunca
receberam do seu país a honra que merecem.
J.C. Ryle (introdução a Works, de Thomas Mantón, 2:xi)
Breve História do
Puritanismo Inglês
61
PAIXAO P E L A PU R EZA
62
Breve História do Puritanismo Inglês
63
PAIXAO P E L A PU REZA
64
Breve História do Puritanismo Inglês
65
PAIXAO P E L A PUREZA
66
Breve História do Puritanismo Inglês
67
PAIXAO P E L A PUREZA
68
Thomas Adams
(1583-1652)
69
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
70
Thomas Adams
71
PAIXAO PKLA PU R EZA
72
Thomas Adams
73
Henry Ainsworth
(1569-1622)
74
I ferny Ainsworth
75
ΡΑΙΧ AO P E L A PUREZA
76
Henry Airay
(1560-1616)
77
PAIXAO P E L A PUREZA
78
Joseph Alleine
(1634-1668)
79
PA IXAO P E L A PUREZA
80
Joseph A llá n e
81
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
82
Joseph A llá n e
83
PAIXAO P E L A PUREZA
84
Joseph Alleine
85
ΡΑΙΧ AO ΡΗ LA PUREZA
86
Richard Alleine
(1611-1681)
87
PAIXAO P E L A PUREZA
88
Richard A lleine
89
PAIXAO PHLA PU R EZA
90
Richard Alíem e
91
V in c e n t A lsop n asceu em S o u th C o llin g h a m , N o ttin g h a m
s h ire , em 1630, filh o de G eo rg e e de J u d ith A lsop. Seu pai
se rv iu com o p áro co em S o u th C o llin g h a m . A lsop fre q u e n to u a
escola s e c u n d á ria de U p p in g h a m , e se m a tric u lo u n o St. J o h n ’s
C ollege, C a m b rid g e , em 1648. T o rn o u -se p ro fe sso r a s s is te n te
na E scola O a k h a m , R u tla n d , e, em 1657, c aso u -se com a filh a
de B e n ja m in K in g , o m in is tro local, q u e in flu e n c io u A lsop
p ara a b ra ç a r v ig o ro s a m e n te o p u rita n is m o . N o m e sm o an o
A lsop o b te v e a re s p o n s a b ilid a d e p a ro q u ia l de L a n g h a m , u m a
p a ró q u ia n as v iz in h a n ç a s de O a k h a m .
P o r v o lta de 1660, A lsop se rv iu à co n g re g a ç ã o de W ilby,
N o rth a m p to n s h ire , m as foi ex p u lso em 1662 p o r não
c o n fo rm id a d e . C o n tin u o u a p re g a r p riv a d a m e n te na área, e
foi c o n fin a d o p o r seis m eses n u m a cadeia de N o rth a m p to n
p o r o ra r com u m a pesso a e n fe rm a . E m 1672, p ô d e m in is tr a r
em sua casa em G e d d in g to n , sob a D ec la ra ç ã o de In d u lg ê n c ia .
Ele su c e d e u a T h o m a s C ra w to n , Jr., co m o m in is tro da T o th ill
S treet, W e stm in ste r, em 1677, e se rv iu ali até su a m o rte em
1703. D e p o is da m o rte de A lso p , C alam y foi seu sucessor.
A lsop foi p a rtic u la rm e n te c o n h e c id o em seu te m p o
com o um á v id o p o le m is ta e “ lib e rta d o r dos d is s id e n te s da
92
Vincent Alsop
93
Isaac Ambrose
(1604-1664)
94
Isaac A mbrose
1 A s s e m b l é i a o u c o n v e n ç ã o 1 'u n e io n a n d o c o m o tr ib u n a l. N o t a d o tra d u to r.
95
PAIXÃO P E L A PUREZA
96
Isaac A mbrose
97
PAIXAO PHLA PUREZA
98
William Ames
(1576-1633)
1 R a m i s t a : d e P e t e r R a m u s ( P i e r r e d e I ,a R a m é e ) , n a t u r a l d a P i c a r d i a , p r o v í n c i a
francesa (1 5 1 5 -1 5 7 2 ). P erseg u id o por sua ló g ica in o v ad o ra, e d ep o is de
co n v ertid o ao p ro testan tism o , p erseg u id o p elo ze lo c o m q u e d efen d ia as
d o u t r i n a s d a R e f o r m a , f o i u m d o s q u e m o r r e r a m d u r a n t e o “ m a s s a c r e d e S.
B a r t o l o m e u ” , e m 2 4 d e a g o s t o d e 1 5 7 2 ( " d i a d e S . B a r t o l o m e u ” ). N o t a d o
trad u to r.
99
WILLIAM AMES
William Ames
101
PAIXAO PH LA PURHZA
102
William Ames
103
PAIXAO P E L A PUREZA
104
William Ames
105
ΡΑΙΧA ü P E L A PUREZA
106
William Ames
107
PAIXAO P E L A PUREZA
108
William Ames
109
PAIXAO P E L A PUREZA
5 R e fe r e n te a c o n tr o v é r s ia ( C a ld a s A u le le ). N o ta d o tra d u to r.
110
William Ames
111
PAIXAO P E L A PUREZA
112
W illiam Ames
113
Robert Asty
(1642-1681)
114
Roben A u y
115
PAIXAO P E L A PUREZA
116
R ic h a rd B a k e r n asceu em S is s in g h u rs t, K e n t, de u m a
fa m ília rica. Seu pai, J o h n B aker, tin h a serv id o com o
m e m b ro do p a rla m e n to (1554,1555) e e ra ad v o g ad o , e sua
m ãe, C a th e rin e , e ra filh a de R e g in a ld S co tt, de Scots H all,
A sh fo rd , K e n t. R ic h a rd in g re sso u no H a r t H a ll, O x fo rd ,
co m o m e m b ro da C â m a ra dos C o m u n s , com dezesseis anos
de id ad e. P o s te rio rm e n te sa iu de O x fo rd p a ra e s tu d a r d ire ito
em L o n d re s , e viajo u ao c o n tin e n te p a ra a p re n d e r lín g u a s e
c o n h e c e r o u tra s c u ltu ra s .V oltou p a ra O x fo rd p a ra c o m p le ta r
u m g ra u de m e stre em 1594.
B a k e r se rv iu co m o m e m b ro da C ám a ra dos C o m u n s p o r
A ru n d e l em 1593 e p o r E a st G rin s te a d em 1597, e foi feito
cav a leiro p o r Ja m e s I e m l6 0 3 . F o i m u ito e s tim a d o p o r suas
p ro eza s in te le c tu a is , p a rtic u la rm e n te na lógica e n a filosofía.
P o r a lg u m te m p o se rv iu co m o juiz de paz, p o r M id d le se x ,
e e n tã o , em 1620, foi feito p rin c ip a l x erife de O x fo rd sh ire .
T am b ém foi L o rd e de M id d le A sto n e de o u tra s te rra s de
E ssex, G lo u c e s te rsh ire , K e n t e O x fo rd sh ire .
C aso u -se com M a rg a re t M a in w a rin g , filh a de Sir G eorge
M a in w a rin g de Ig h tfie ld , S h ro p s h ire , a p e sa r de isto sig n ific a r
q u e ele d ev eria a tu a r co m o fia d o r das s u b sta n c ia is d ív id as da
117
ΡΛΙΧΑΟ P E L A PUREZA
118
h
William Bates
(1625-1699)
119
PAIXAO P E L A PUREZA
120
William Bates
121
PAIXAO P E L A PUREZA
122
Richard Baxter
(1615-1691)
123
RICHARD BAXTER
Richard Baxter
125
PAIXÃO P E L A PUREZA
126
Richard Baxter
127
PAIXAO P E L A PUREZA
128
Richard Baxter
1 O d e c re to d iv in o d e re p ro v a ç ã o d o s n ã o eleito s. N o ta d o trad u to r.
129
PAIXAO PKLA PUREZA
130
Richard Baxter
131
PAIXAO P E L A PU R EZA
132
Richard Baxter
133
PAIXAO P E L A PUREZA
134
Richard Baxter
135
PAIXAO P E L A PU R EZA
136
Lewis Bayly
(c. 1575-1631)
137
PAIXAO PHLA PURH/ Λ
138
Lewis Bayly
139
PAIXAO P E L A PU R EZA
140
Paul Baynes
(c. 1573-1617)
141
ΡΑΙΧ AO PHLA I’ UR1-ZA
142
Paul Bavncs
143
R o b e rt B o lto n n asc e u em 1572 em B la c k b u rn , L a n c a s h ire .
Foi a d m itid o n o L in c o ln C ollege, O x fo rd , em 1592, m as
logo se tra n s fe riu p a ra o B rasen o se C ollege, O x fo rd , o n d e se
fo rm o u com o g ra u de B a ch a rel em A rtes em 1596. E m 1602
ele se to rn o u m e m b ro do c o rp o d ire tiv o de B rase n o se . L o g o
se firm o u co m o um c o m p e te n te p re le to r u n iv e rs itá rio , e
ta m b é m com o u m b em d o ta d o lógico, lin g u is ta e filósofo.
D e p o is de o u v ir W illia m P e rk in s p ro fe rir o co m eço de
um d isc u rso , B o lto n c h a m o u -o de “ su je ito vazio e á rid o , u m
e ru d ito e m in e n te m e n te m e d ío c re ” . L o g o d e p o is, p o ré m ,
D eu s c o n v e n c e u B o lto n dos seus p eca d o s p o r m e io de suas
co n v ersas com T h o m a s P eacock, seu colega de m o ra d ia .
C o m o u m dos seus b ió g rafo s escreve, “O S e n h o r foi so b re
ele com o u m g ig a n te , p e g o u -o p elo pescoço, s a c u d iu -0 e 0 fez
em p ed aço s, co m o fez com Jó ; a ç o ito u -o e o la n ç o u p o r te rra ,
com o fez com P a u lo , p o n d o d ia n te dele a feia visão d o s seus
pecados, q u e p eso u ta n to n ele q u e ele b e rro u de d o r no co ração ,
e o a te m o riz o u ta n to q u e , com o o o uvi dizer, ele se le v a n to u
da cam a d u ra n te a n o ite p o r p u ra a n g ú s tia de e s p írito ” (M.
Bolton’s Last and Learned Work of the Four Last Things, [1635J,
pp. 15,16). V ários m eses m a is ta rd e , B o lto n foi p o sto em
144
Roben Bolton
145
PAIXAO P EL A PUREZA
146
Roben fíolton
147
PAIXAO P E L A PU R EZA
148
Roben Bolton
149
Samuel Bolton
150
Samuel Bolton
151
EAIXAO P E L A PUREZA
152
Sam uel Bolton
153
John Boys
(1571-1625)
154
John Boys
155
Anne Bradstreet
(1612-1672)
156
Anne Bradstreet
157
PAIXAO PH LA PURHZA
158
William Bridge
(1600-1670)
159
PAIXAO P E L A PU R EZA
160
William Bridge
161
PAIXÃO P E L A PUREZA
162
William Bridge
163
Thomas Brooks
(1608-1680)
164
Thomas Brooks
165
PAIXAO P E L A PUREZA
166
Thomas Brooks
167
PAIXAO P E L A PUREZA
168
Thomas Brooks
1 J o g o d e p a la v ra s: B ro o k s, ria c h o s. N o ta d o trad u to r.
169
John Bunyan
(1628-1688)
170
JOAO BUNYAN
PAIXAO PHLA PUREZA
172
John tíunyan
173
PA IXA ü P E L A PUREZA
174
John Runyan
175
PAIXAO P E L A PUREZA
176
John Runyan
177
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
escreveu The Life and Death ofMr. Badman, descrito como “ uma
série de instantâneos retratando as atitudes e práticas comuns
contra as quais Bunyan pregava regularmente” (Oxford DNB,
8:707). Dois anos depois ele publicou The Greatness of the Soul
e The Holy War. Hm 1685, ele publicou a segunda parte de
Pilgrim’s Progress, que fala da peregrinação de Cristiana, A
Caution to Stir Up to Watch Against Sin, e Questions About
the Nature and the Perpetuity of the Seventh-day Sabbath.
Nos últimos três anos de sua vida, Bunyan escreveu mais
dez livros, dos quais os mais conhecidos são The Pharisee and
the Publican, The Jerusalem Sinner Saved, The Work of Jesus
Christ as an Advocate, The Water of Life, Solomon’s Temple
Spiritualized e The Acceptable Sacrifice. Muitos desses livros
foram reproduzidos em brochura por William Frasher na
década de 1960 por meio da Reiner Press, em Swengel,
Pennsylvania. Não estão listados separadamente neste livro
porque estão incluídos nas Works de Bunyan.
Em 1688, Bunyan morreu subitamente, devido a uma febre
que 0 apanhou quando viajava num tempo frio. No seu leito de
morte ele disse aos que se reuniram ao redor dele: “Chorem,
não por mim, mas por vocês. Eu vou para o Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo, que, sem dúvida, pela mediação do seu bendito
Filho, vai me receber, embora sendo eu um pecador; ali espero
que dentro de não muito tempo nos encontraremos para
cantarmos o novo cântico e ali permanecermos eternamente
felizes, {no} mundo sem fim” (Works of Bunyan, l:lxxviii).
Depois de dizer a seus amigos que o seu maior desejo era estar
com Cristo, ergueu as mãos para o céu e clamou: “Toma-me,
pois eu venho a Ti!” e então morreu. Foi sepultado em Bunhill
Fields, perto de Thomas Goodwin e de John Owen.
178
John Butty a η
180
John Runyan
4 T e r m o la tin o . N o ta d o tra d u to r.
181
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
182
Anthony Burgess
(m. 1664)
183
PAIXAO P EL A PUREZA
184
Anthony Burgess
185
PAIXAO PHLA PUREZA
186
Anthony Burgess
187
PAIXAC) P E L A PU R EZA
188
ft
Jeremiah
Burroughs
189
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
190
Jeremiah Burroughs
191
PAIXAO P E L A PUREZA
192
Jeremiah Burroughs
193
PAIXAO PEL A PU R EZA
194
Jeremiah Burroughs
195
PAIXAC) P E L A PUREZA
196
Nicholas Byfield
(1579-1622)
197
PAIXAO P E L A PUREZA
198
Nicholas By field
199
Thomas Cartwright
(1535-1603)
200
Thomas Cartwright
201
PAIXAO P E L A PU R EZA
202
Thomas Carticrighl
203
PAIXAÜ P E L A PU R EZA
204
Joseph Caryl
(1602-1673)
205
PAIXAO P E L A PUREZA
206
Joseph Caryl
207
PAIXAO P E L A PU REZA
208
Joseph Caryl
209
PAIXÃO PELA PU REZA
210
Thomas Case
(1598-1682)
211
PAIXAO P E L A PU REZA
212
Thomas Case
213
ΡΑ ΙΧAO P E L A PU REZA
214
Thomas Case
215
Stephen Charnock
216
Stephen Chamock
217
PAIXAO P E L A PU R EZA
218
Stephen Charnock
219
PAIXAO P E L A PUREZA
220
David Clarkson
( 1622 ־1686 )
221
PAIXAO P E L A PUREZA
222
Thomas Cobbet
(1608-1686)
223
ΡΑΙΧ AO ΡΗ LA PUREZA
224
Elisha Coles
(c. 1608-1688)
225
PAIXAO P E L A PUREZA
226
John Cotton
(1584-1652)
227
JOHN COTTON
John Colton
229
ΡΑ ΙΧAO P E L A PUREZA
230
John Cotton
231
PAIXAO P E L A PUREZA
2 32
John Cotton
233
ΡΑ ΙΧAO PELA PUREZA
234
John Cotton
235
PAIXAO P E L A PU REZA
236
John Colton
Two Sermons: God’s Mercy Mixed with His Justice , and The
True Constitution of a Particular Visible Church (Arno; 150
páginas; 1972). Impresso primeiro em Londres em 1641 e em
1642 respectivamente, estes dois sermões mostram com clareza
as idéias de Cotton sobre os atributos de Deus e sobre a igreja
local. No livro The True Constitution, Cotton argumenta em
prol da sua causa baseado nas Escrituras, citando numerosos
textos como apoio. Estes dois sermões estão entre os mais
influentes que Cotton pregou.
237
Tobias Crisp
(1600-1643)
238
Tobias Crisp
239
PAIXAO P E L A PUREZA
240
Tobias Crisp
241
PAIXAO P E L A PU R EZA
242
John Davenant
J
o h n D a v e n a n t e ra filh o de u m e m in e n te n e g o c ia n te , te n d o
n a sc id o n o d ia 20 de m a io de 1572, n a W a tlin g S treet,
L o n d re s . Q u a n d o estav a com q u in z e an o s de id a d e , D a v e n a n t
in g re sso u no Q u e e n ’s C ollege, C a m b rid g e , o n d e o b te v e o g rau
de B a c h a re l em A rte s em 1591 e u m g rau de m e stre em 1594,
E m 1597, foi e le ito m e m b ro do c o rp o d o cen te. R ecebeu o grau
de B a c h a re l em T eologia em 1601 e o d o u to ra d o em teologia
em 1609. N o m e sm o a n o ele foi n o m e a d o P ro fe sso r de Teologia
na escola L a d y M a rg a re t, p o sição q u e m a n te v e p o r doze anos.
E m 1609, D a v e n a n t foi in s titu íd o com o re ito r de F le e t,
L in c o ln s h ire , e em 1612, de L e a k e , N o ttin g h a m s h ire . M as
C a m b rid g e c o n tin u o u s e n d o seu lar, e p r in c ip a lm e n te ali ele
to rn o u -s e c o n h e c id o co m o d e fe n so r da o rto d o x ia c alv in ista.
D a v e n a n t se rv iu n u m a v a rie d a d e de p o sto s im p o rta n te s.
E m 1613, u rna c o m itiv a real, de v isita a C a m b rid g e pelo
c a sa m e n to da p rin c e sa E liz a b e th com F re d e ric k V, elegeu
D a v e n a n t m o d e ra d o r d e u m a d is p u ta te o ló g ica q u e o c o rria
c o s tu m e ira m e n te em tais ocasiões. E m 1614, ele foi eleito
p re s id e n te do Q u e e n ’s C ollege. E le p re s id iu as o b ra s de
c o n s tru ç ã o realiz a d a s n a escola, m as foi cada vez m ais afastado
das a tiv id a d e s da escola p o r sua c re sc e n te re p u ta ç ã o com o
teó logo e p o r seus d ev eres n a co rte.
243
PAIXAO P E L A PU REZA
244
John D avenant
245
PAIXAO PELA PUREZA
246
Arthur Dent
(1553-1607)
247
PAIXAO PHLA PU R EZA
248
Arthur Dent
1 T e r m o s g r e c o - la ti n o s c u jo s e n tid o literal é, r e s p e c ti v a m e n t e . T e ó lo g o . A m i g o
d a B o n d a d e ( q u e a m a a b o n d a d e ) . Ig n o ra n te , e C o n tr a d ito r (o q u e fala c o n tra ).
N o ta d o trad u to r.
249
Edward Dering
(c. 1540-1576)
250
E dw ard Dering
251
PAIXAO P E L A PU R EZA
1 C â m a r a d a E stre la . S u p r e m o T ribunal In g lê s q u e se o r ig in o u n o m í n i m o n o s
tem p o s d o rein ad o d e E d w a rd III ( q u e r e i n o u d e 1327 em d ian te). N e ssa
é p o c a a ju stiça era e x e r c id a e m W e s tm in s te r, n a " c h a m b r e d e e s to ilc s ” , n o m e
p r o v a v e lm e n te in sp ira d o p e la d e c o r a ç ã o d o teto . N o ta d o trad u to r.
252
E dw ard Dering
253
Thomas Doolittle
h o m a s D o o little n asceu n a c id a d e de K id d e rm in s te r,
T W o rc e ste rsh ire . Q u a n d o estava na escola s e c u n d á ria
de K id d e rm in s te r, D o o little o u v iu R ic h a rd B a x te r p re g a r
serm õ es q u e p o s te rio rm e n te fo ram p u b lic a d o s co m o The
Saints’ Everlasting Rest, (1653). E sses d isc u rso s le v aram à
co n v ersão de D o o little n o in íc io da d écad a de 1640; d a í p o r
d ia n te ele ch a m a v a B ax ter de seu “ p ai em C ris to ” .
L ogo d ep o is da co n v e rsã o , D o o little d e ix o u sua o cu p aç ão
com o a s s is te n te de u m a d v o g ad o do c o n d a d o , q u e ex ig ia q u e
ele tra b a lh a sse n o d o m in g o . B ax ter in c e n tiv o u D o o little a
e n tra r n o m in is té rio . P a ra p re p a ra r-s e , D o o little e s tu d o u
n o P e m b ro k e H a ll, C a m b rid g e , o b te n d o 0 g ra u d e B a c h a re l
em A rte s e m 1653 e u m g ra u d e m e s tre e m 1656. S eu
p r e c e p to r foi W illia m M o ses, q u e p o s te rio rm e n te foi ex p u lso
de P em b ro k e .
D o o little ra p id a m e n te g a n h o u re p u ta ç ã o co m o um g ra n d e
p regador. E m 1653, rec e b e u a o rd e n a ç ã o p re s b ite ria n a , m as
a ssu m iu c o m p ro m is s o com St. A lfege, L o n d o n W all, u m a
co n g reg ação da Ig reja da In g la te rra q u e ele se rv iu até ser
expulso p o r não c o n fo rm id a d e em 1662. Seu m in is té rio ali
foi e m in e n te m e n te b e m su c e d id o . E m 1657, ele escrev eu
254
Thomas Doolittle
255
PAIXAO P E L A PUREZA
256
Thomas Doolittle
257
PAIXAO PELA PUREZA
258
George Downame
(c. 1563-1634)
259
EAIXAO PELA PUREZA
260
George Downtime
261
John Downame
(m. 1652)
262
John Downtime
263
PAIXAO P E L A PU R EZA
264
Daniel Dyke
(m. 1614)
265
PAIXAO P E L A PUREZA
266
D aniel D vke
Michael and the Dragon; or, Christ Tempted and Satan Foiled
(OP; 253 páginas; 1996). Esta obra foi publicada pela primeira
vez em 1616 como parte de 7ivo Treatises, the one of Repentance,
the other of Christ’s Temptations. Foi reimpresso por John Beale
em 1635. Contém três partes: preparação para combater o
diabo, o combate propriamente dito, e a resposta de Cristo
às tentações de satanás.
Na primeira parte, Dyke mostra como o Senhor equipa
os verdadeiros crentes para a batalha contra satanás c como
a Palavra de Deus e os sacramentos {as ordenanças} nos
habilitam a progredir. Dyke explica catorze doutrinas nessa
preparação para a batalha. Na segunda parte, Dyke mostra
como o diabo procura desacreditar a Palavra de Deus e a nossa
confiança nessa Palavra. A última parte supre os crentes de
numerosas maneiras sobre como lidar com satanás e seus ardis.
Embora não tão detalhado como o livro de Thomas
Brooks, Precious Remedies against Satan’s Devices, o tratado de
Dyke é quase igualmente útil. Num aspecto ele supera Brooks,
pois coloca a tentação do crente num contexto cristocêntrico,
ensinando pelas Escrituras que devemos lidar com satanás
como Cristo lidou.
A linguagem deste livro é antiga, mas os assuntos de
que trata sáo relevantes para hoje. Dyke argumenta que é
impossível ser cristão sem confrontar-se com satanás e
sem travar guerra diariamente contra a tentação. Quando
Deus Se torna real na alma, satanás torna-se igualmente real.
267
PAIXAO P E L A PUREZA
1 D e P e t r u s R a m u s ( P i e r r e d e L a R a m e e , 151 .1 5 7 2 - ) ר. H u m a n i s t a , m a t e m á t i c o
e filó so fo fra n c ê s, c ritic o u fo rte m e n te A ristó te le s . " T u d o o q u e A r is tó te le s
d is s e é m e n tira " , d is s e ele. N o ta d o tra d u to r.
268
Jonathan Edwards
(1703-1758)
269
JONATHAN EDWARDS
Jonathan Edwards
271
PAIXAO P E L A PU R EZA
272
Jonathan Edwards
273
PAIXAO PHLA PU R EZA
274
Jonathan Edwards
1 Já n a q u in ta e d iç ã o e m p o r tu g u ê s , p e la P liS .
275
PAIXAO P E L A PU REZA
276
Jonathan Edwards
277
PAIXAO P E L A PU REZA
278
Jonathan Edwards
279
PAIXAO P E L A PU R EZA
280
Jonathan Edwards
281
Jonathan Edwards
282
Jonathan Edwards
283
PAIXAO PHLA PU R EZA
284
Jonathan Edwards
285
PAIXAO P E L A PUREZA
286
Jonathan Edwards
287
PAIXAO P E L A PU R EZA
288
Jonathan Edwards
289
PAIXAO P E L A PU R EZA
290
Jonathan Edwards
291
PAIXAO P E L A PU R EZA
292
Jonathan Edwards
293
PAIXAO P E L A PU R EZA
294
Jonathan Edwards
295
PAIXAO PELA PUREZA
296
Jonathan Edtvards
297
PAIXAO P E L A PUREZA
298
Jonathan hdwards
299
I’AIXAO P E L A PUREZA
*The Glory and Honor of God (B&H; 387 páginas; 2004). Este
é o segundo volume de uma série de sermões não publicados
300
Jonathan Hdioards
301
PAIXAO PHLA PURIÍZA
302
Jonathan Edzcards
303
PAIXAO P E L A PUREZA
304
Jonathan Edwards
305
PAIXAO P E L A PUREZA
306
Jonathan Edwards
307
PAIXAO P EL A PUREZA
308
Jonathan Edwards
309
PAIXAO P E L A PUREZA
310
Jonathan Edwards
311
PAIXAO PKLA PUREZA
312
Jonathan Edwards
313
PAIXAO P E L A PUREZA
314
Jonathan Edwards
315
John Eliot
(1604-1690)
316
John Eliot
1 M a r a v i l h a s tie C r i s t o n a A m e r i c a . E m la t i m n o o r i g i n a l . N o t a d o tr a d u to r .
317
PAIXAO P EL A PU R EZA
318
John Eliot
319
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
nativos que ele não temia por sua vida. Uma vez, quando foi
desafiado por um nativo americano, um cacique, com uma
faca, Eliot disse: “ Estou interessado na grande obra de
Deus, c Ele está comigo, de modo que não tenho medo dos
caciques peles-vermelhas. Eu vou em frente, e você, toque
-me, se é que se atreve” (Ola Winslow, John Eliot: Apostle to the
Indians, p.l).
A obra de Eliot prosperou até o começo da Guerra do
Rei Felipe, em 1675. Temendo por suas vidas, numerosos
nativos convertidos mudaram-se para uma ilha situada na
enseada de Boston. Muitos morreram ali. O mesmo esquema
repetiu-se noutras cidades, onde os indios (“que oravam”)
eram destruídos, ou por guerreiros das tribos ou por colonos
irados. Tristemente, os índios que oravam eram considerados
inimigos tanto dos ingleses como dos índios nativos; só Eliot
e alguns outros lutaram por eles durante a guerra. Por fim,
as catorze povoações que oravam foram eliminadas.
Após a guerra, os nativos americanos sobreviventes
voltaram para Natick. Eliot tentou recomeçar, reconstruindo
Natick e outras três povoações, apesar da desconfiança dos
ingleses. A princípio parecia que a experiência de Eliot no Novo
Mundo ainda teria sucesso, mas o esforço anteriormente feito
nunca foi recuperado. No século dezenove não restou nenhum
convertido capaz de ler a Bíblia na língua massachusett.
Cotton Mather escreveu a primeira biografia de Eliot,
intitulada The Life and Death of the Renowned Mr. John Eliot,
who was the first preacher of the gospel to the Indians in America
with an account of the wonderful success which the gospel has had
amongst the heathen in that part of the world, and of the many
strange customs of the pagan indians in New England, (1691). Ele
retrata Eliot como um homem de grande piedade e de sincera
dedicação. “Ele foi um homem que viveu no céu estando na
terra”, Mather escreve. Eliot incentivava outros a orar. Seu
amor para com índios e ingleses só era limitado por seus
recursos; ele insistia com os membros de sua congregação
320
John Eliot
321
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
■* E n t e n d o que sig n ifica: P u b licação da p rim e ira g ram ática da lín g u a dos
a b o r íg e n e s d a A m é r ic a d o N o rte . N o ta d o tra d u to r.
322
Edward Fisher
(m. 1655)
323
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
1991). Publicada pela primeira vez era 1645, esta obra foi
revista consideravelmente nos dois próximos anos e até 1650
passou por sete edições. Foi escrita na forma de diálogo,
no qual Evangelista desempenha o papel principal. Suas
respostas a perguntas e a objeções de outros apresentam
o “âmago / a medula” (“marrow”) ou os princípios mais
importantes da teologia reformada. Outros personagens
incluem: Neophytus (cristão recém-convertido), Nomista
(um legalista) e Antinomista (um antinomiano). A meta de
Fisher era intermediar entre os legalistas e os antinomistas,
assinalando “ 0 caminho intermediário, Jesus Cristo, recebido
verdadeiramente e trilhado responsavelmente”.
Os diálogos de Fisher atendiam a questões do seu tempo,
tais como a oferta da graça, a certeza e a fé salvadora, a aliança
da graça e a fé, a preparação para a graça e o arrependimento
evangélico, a necessidade de haver santidade, e as boas obras
em relação à salvação. Extensas notas feitas por Thomas
Boston e um apêndice de perguntas e respostas apresentadas
pelos doze homens do âmago “Marrowmen” são de valor
incalculável.
Esta obra desempenhou importante papel na chamada
“Controvérsia do Amago”, entre os teólogos escoceses (1717
1723). Em 1717, William Craig, um estudante de teologia, fez
uma queixa à Assembléia Geral da Igreja da Escócia contra
uma das proposições que o Presbitério de Auchterarder exigia
que os candidatos ao ministério subscrevessem como “o Credo
de Auchterarder” . A proposição, cuja intenção era proteger
contra a preparação para a salvação,1 dizia: “Creio que não
é bom nem ortodoxo ensinar que precisamos abandonar 0
pecado para vir a Cristo e colocar-nos em aliança com Deus”.
A Assembléia Geral concordou com Craig, declarando a
proposição “errônea e muito detestável”. Disse ela que a
324
Edw ard Fisher
2 M o is é s A m y ra ld o de S a u m u r (A m y ra u t, p ro fe s so r na e sc o la d e te o lo g ia
d e S a u m u r , !■ 'rança, e m m e a d o s d o s é c u l o d e / e s s e t e ) . H l e a l t e r o u o e s q u e m a
calv in ista sobre a p red estin açã o em d o is p o n to s: (1) S u sten tav a que a
v o n tad e é su b serv ien te ao in te le c to , u m a v e z q u e o p e c a d o c o m e ç o u no
in telecto e d e p o is p a s s o u à v o n ta d e , e d iz ia q u e a a ç ã o irresistív el d e D eu s
so b re a v o n ta d e d o h o m e m d á -s e p e la ilu m in a ç ã o d o in telecto . (2 ) A m y ra ld o
in tro d u z iu a id eia do u n iv ersalism o h ip o tético da graça. Reconhecendo,
porém , a in escru tab ilid ad e da eleição d iv in a, A m y rald o en ten d ia que,
in d e p e n d e n te m e n te d o a n ú n c io d o e v a n g e lh o , h á n a n a tu re z a e na h istó ria
u m a in d istin ta re v e la ç ã o d a g ra ç a d e D e u s, só p o ssív e l d e v id o a o sa crifício de
C r is to , q u e p r e s t o u p e r f e ita s a t is f a ç ã o á ju s tiç a d iv in a , lis te é, n a t u r a l m e n t e ,
u m r e s u m o su c in to . N o ta d o trad u to r.
325
PAIXÃO PKLA PUREZA
326
E dw ard Fisher
J O u t r o i m p o r t a n t e m e m b r o cia e n t ã o r e n o m a d a f a m í l i a E r s k i n e f o i K b e n z e r
(ou E benezer) E rsk in e (1 6 8 0-1756), um dos líd eres do m o v im en to
que o casio n o u a "M arro w C o n tro v ersy ". Segundo A. H. N ew m an, um
c o n t e m p o r â n e o d e E rs k in e d e c la r o u : " N u n c a vi ta n ta m a je s ta d e d e D e u s c m
n en h u m h o m e m c o m o em E b en ezer E rsk in e" (Λ Manual o f Church History,
V o l . 11, p . 6 0 8 ) . N o t a d o t r a d u t o r .
327
PAIXAO PEL A PUREZA
328
John Flavel
(1628-1691)
329
JOHN FLAVEL
John Flavel
331
PAIXAO P E L A PUREZA
332
John Flavel
333
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
334
John Flavel
335
ΡΑΙΧ AO PKLA PUREZA
336
John H avel
The Fountain of Life (GM; 556 páginas; 1977). Este livro, cujo
subtítulo é, “Uma Exibição de Cristo em Sua Glória Essencial
e Mediatária”, contém quarenta e dois sermões sobre as
riquezas dos ofícios e dos estados de Cristo. O livro oferece
uma abrangente cristologia com teor devocional. Só o capítulo
3, sobre a aliança entre o Pai e 0 Filho, já vale 0 preço do livro.
Também contém quinze sermões sobre os sofrimentos de
Cristo, desde o Jardim do Getsêmani até o Seu sepultamento.
O livro rivaliza com o de Friedrich W. Krummacher, The
Suffering Savior, quanto à paixão experimental e à profundidade.
Diz Flavel que este livro foi escrito “num tempo de grandes
“interrupções” [perseguições]”. Sem dúvida, sua fé foi
grandemente fortalecida por suas reflexões sobre os grandes
sofrimentos do seu glorioso Salvador.
337
PAIXAO P E L A PUREZA
338
John Flavel
339
PAIXAO P E L A PUREZA
340
Thomas Ford
(1598-1674)
341
PAIXAO PKLA PURHZA
342
Thomas Ford
343
William Gearing
(c. 1625-C.1690)
344
William Gearing
345
Richard Gilpin
(1625-1700)
346
Richard Gilpin
347
PAIXAO P E L A PUREZA
348
Richard Gilpin
349
Thomas Goodwin
(1600-1679)
350
THOMAS GOODWIN
PAIXAO P E L A PUREZA
352
Thomas Goodwin
353
PAIXAO PHLA PUREZA
354
Thomas Goodwin
355
Thomas Goodwin
356
PAIXAO P E L A PU R EZA
357
Thomas Goodwin
358
PAIXAO P E L A PUREZA
359
Thomas Goodwin
360
PAIXAO P E L A PU R EZA
dos seus escritos, que ele não estudava palavras, mas sim
assuntos. Seu estilo é simples e familiar; mas muito difuso,
rústico e tedioso”. E preciso ter paciência para ler Goodwin;
contudo, juntando profundidade e redundância, cie dá uma
sensação de paixão e experiência. A paciência do leitor será
amplamente recompensada.
Como 0 principiante deve proceder na leitura das obras de
Goodwin? Eis a sugestão de um plano: Observação: os livros
assinalados com f foram impressos ao menos uma vez desde
a década de 1950.
361
Thomas Goodwin
362
ΡΛΙΧΑΟ PI-LA PIJRLZA
363
Thomas Goodwin
364
PAIXÃO PKLA PUREZA
365
PAIXAO P E L A PUREZA
366
Thomas Gouge
( 1605 ־1681 )
367
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
368
Thomas Gouge
seu pai, que ele usava para ajudar os pobres. Depois de dar
partes dessa propriedade a seus filhos, ficou com uma renda
de 150 libras por ano. Dessa quantia ele dava dois terços
para a obra de caridade e vivia com 50 libras.
Seguindo as pegadas de seu pai, Gouge publicou adicionais
manuais de cristianismo prático, inclusive A Word to Sinners
and a Word to Saints (1668), livro que aguilhoa as consciências
dos salvos e dos que não são salvos, instigando-os à prática
dos seus deveres morais, e The Young Man’s Guide Through the
Wilderness oj this World to the Heavenly Canaan, (1670), tratado
sobre conduta e sobre deveres espirituais para aprendizes.
Em 1672, ele publicou The Principles of the Christian Religion
Explained to the Capacity of the Meanest, catecismo prático
baseado em parte no Breve Catecismo de Westminster.
Nesse mesmo ano, Thomas Gouge decidiu seguir o plano
de Joseph Alleine para a evangelização de Gales; passou
grande parte dos últimos anos de sua vida trabalhando ali. A
miséria e a ignorância das pessoas incitaram a sua compaixão.
Ele tinha dois alvos. Primeiro, queria ensinar as crianças
pobres a ler e escrever inglês e instruí-las no Breve Catecismo
e nos princípios da fé reformada. Por isso estabeleceu escolas,
contratou professores e educou milhares de crianças. Por
volta de 1675, ele tinha estabelecido oitenta e sete escolas
para caridade em todo o território, com exceção de um único
condado. Segundo, queria providenciar livros edificantes
para adultos pobres. Para implementar isso, ele fundou o
Associação Galesa em 1674, junto com Stephen Hughes e
Charles Edwards, por meio da qual levantava fundos dentre
pessoas de bom nível social e comerciantes de Londres e de
Gales para imprimir e distribuir milhares de Bíblias, folhetos
e livros na língua galesa, material produzido por ele e por
escritores como Richard Baxter, Lewis Bayly e Arthur Dent.
Depois de queixar-se de problemas do coração durante
algumas semanas, Thomas Gouge morreu enquanto dormia
no dia 29 de outubro de 1681, com setenta e seis anos de idade.
369
PAIXAO P E L A PUREZA
370
William Gouge
(1575-1653)
371
PAIXAO P E L A PUREZA
372
PAIXAO P E L A PUREZA
373
William Gouge
374
William Gouge
375
PAIXAO P E L A PUREZA
376
Richard Greenham
(c. 1542-1594)
377
PAIXAC) P E L A PUREZA
378
Richard Greenham
’־J o h n R y l a n d s ( I SO I - 1 S S S ) . i n d u s t r i a l e f i l a n t r o p o b r i t â n i c o . N o t a d o t r a d u t o r .
379
PAIXAO PHLA PUREZA
380
Richard Greenham
381
PAIXAO P E L A PUREZA
382
Richard Greenham
383
PAIXAO P E L A PUREZA
384
William Greenhill
(1598-1671)
385
PAIXAO P E L A PUREZA
386
William Greenhill
1 C a te c is m o R a c o v ia n o : C ra c o v ia n o , d e C ra c o v ia . K ra c ó w e m po lo n ês. N ota
d o trad u to r.
387
PAIXÃO PHLA PUREZA
388
William Greenhill
389
Obadiah Grew
(1607-1689)
390
Obadiah Grew
391
PAIXAO P E L A PUREZA
392
William Gurnall
(1616-1679)
393
PAIXAO P E L A PUREZA
394
William Gurnall
395
PAIXAO P E L A PUREZA
396
Joseph Hall
397
PAIXAO PKLA PURI-ZA
398
Joseph H all
399
PAIXÃO P E L A PUREZA
400
Joseph Hal!
401
PAIXAO P E L A PU R EZA
402
George Hamond
(c. 1620-1705)
403
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
404
George Hamond
405
Nathanael Hardy
(1619-1670)
406
Nathanael Ilardv
407
Robert Harris
(1581-1658)
408
Roben Hanis
409
PAIXAO P E L A PUREZA
410
Roben 11anis
411
Matthew Henry
(1662-1714)
412
M A TTH EW HENRY
PAIXÃO PHLA PUREZA
414
M atthew Henry
415
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
416
M atthew Henrv
417
M atthew Henry
418
M atthew Henry
419
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
420
M atthew Henry
421
PAIXAO P EL A PUREZA
422
M atthew Henry
423
Philip Henry
(1631-1696)
424
Philip ¡lenrv
425
ΡΑΙΧ AO R ELA PUREZA
426
Philip Henry'
427
ΡΛΙΧΑΟ P E L A PUREZA
428
Philip Henry
429
Oliver Heywood
430
Oliver Ilevwood
431
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
432
Oliver Heywood
433
PAIXAO P E L A PUREZA
434
O liver Heywood
The Family Altar (SOO 568 ,׳páginas; 1999). Nesta obra extensa
(volume 4 de suas Works), Heywood trata primariamente da
família. Começa com a aliança pessoal feita com Deus no
batismo, e depois descreve a importância e 0 dever do culto
em família. Ele fala das maneiras pelas quais Deus lida com as
famílias em todas as Escrituras e na história, e então encerra
com a relação entre os que permanecem na terra enquanto
seus entes queridos estão no céu.
Sobre esta obra John Howe escreveu: “O propósito é
persuadir e engajar os que são cabeças e dirigentes de famílias
a tomarem a resolução de Josué de que, façam 0 que fizerem
435
PAIXAO P E L A PUREZA
436
Arthur Hildersham
437
PAIXAO P E L A PUREZA
438
Arthur Hildenham
439
Robert Hill
(m .1623)
440
Roben H ill
441
I’AIXAO P E L A PUREZA
442
Thomas Hooker
(1608-1680)
443
PAIXAO P E L A PU R EZA
444
Thomas Hooker
445
FA IX AO PH LA PURHZA
446
Thomas Hooker
447
PAIXAO P E L A PUREZA
448
Thomas Hooker
449
PA IX ΛΟ PHI. A PURHZA
450
Thomas Hooker
451
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
452
Thomas Hooker
453
Ezekiel Hopkins
454
Ezekiel Hopkins
455
FAI X AO P E L A PUREZA
456
John Howe
(1630 -1705)
J
o h n H o w e n asceu no d ia 17 de m a io de 1630, em
L o u g h b o ro u g h , L e ic e s te rs h ire . Seu pai era um m in is tro
q u e tin h a s im p a tia s pelo p u rita n is m o e que, em 1634, foi
s u sp e n so do m in is té rio p ela A lta C o rte de C oncessões p o r o ra r
p u b lic a m e n te ro g a n d o “q u e D e u s m a n tiv e sse o p rín c ip e na
relig iã o v e rd a d e ira , do q u e h o u v e m o tiv o p a ra te m o r” , p ara
q u e não se desse o caso de q u e “ o jovem p rín c ip e não fosse
c ria d o n o p a p is m o ” . O s H o w e fu g ira m p ara a Irla n d a em
1635, v iv e ra m lã d u ra n te a re b e liã o irla n d e s a de 1641 e depois
v o lta ra m p a ra a In g la te rra a in d a no in ic io da d éca d a de 1640
p ara se e sta b e le c e re m em L a n c a sh ire .
H o w e o b te v e u m g rau de b a c h a re l cm 1648 no C h ris t’s
C ollege, C a m b rid g e . F oi in flu e n c ia d o ali pelo p u rita n o
H e n ry F ie ld , e p o r H e n ry M o re e R a lp h C u d w o rth , q u e eram
se g u id o re s de P la tã o em C a m b rid g e . D e p o is H o w e foi p ara 0
B rase n o se C ollege, O x fo rd , o n d e o b te v e u m g rau de m e stre
em 1652. N esse an o ele ta m b é m foi e leito m e m b ro do corpo
d o c e n te n o M a g d a le n C ollege, o n d e T h o m a s G o o d w in era
p re s id e n te . Hie se to rn o u m e m b ro da igreja c o n g reg a cio n al
q u e G o o d w in p asto rea v a. D u ra n te esses an o s, ele esboçou um
liv ro de te o lo g ia p a ra seu uso p a rtic u la r, e p o u co se d esviou
das suas ênfases no tra n s c o rre r da sua vida.
457
PAIXAO PEL A PUREZA
458
John Howe
459
EAIXAO P E L A PUREZA
460
John H(ruie
461
PAIXAO P E L A PUREZA
462
John Ilow e
463
ΡΑΙΧ AO PH LA PUREZA
464
John Howe
465
PAIXAO P E L A PUREZA
466
John Ilow e
467
h o m a s Ja c o m b n asc e u em 1623 n as p ro x im id a d e s de
T M e lto n M ow bray, L e ic e s te rs h ire . R eceb eu su a ed u ca ção
no M agdalen H all, O x fo rd , e no St. J o h n ’s, C am b rid g e,
receb en d o um grau de b ach a rel em 1644. Foi eleito p ara fazer
p a rte e se to rn a r m e m b ro do T rin ity C ollege, o n d e obteve
um g rau de m e stre em 1647. N esse m esm o ano recebeu um a
o rd en ação p re s b ite ria n a e se m u d o u para L o n d re s p ara serv ir
com o capelão de E liz a b e th C ecil, a C o n d essa de Exeter. P ersistiu
no serviço a esta p iedosa m u lh e r d u ra n te q u a re n ta anos.
Ja c o m b to rn o u -s e p a s to r de St. M a rtin L u d g a te , L o n d re s ,
em 1650. Q u a tro an o s d ep o is, caso u -se com P h e b e M e lla r na
St. B rid e, L o n d re s . E m 1659, foi n o m e a d o c o n s u lto r de u m a
com issão in c u m b id a de e x p u lsa r “ m in is tro s in s u fic ie n te s e
ig n o ra n te s ” . M ais ta rd e n esse an o e no in íc io de 1660, ele foi
um dos m in is tro s q u e d e ra m b o a s-v in d a s à p o s sib ilid a d e da
v olta do rei ao tro n o . N o an o s e g u in te , ele foi la u re a d o com
u m d o u to ra d o cm teo lo g ia em C a m b rid g e p o r m a n d a to real, e
foi d e sig n a d o p a ra re v isa r o Livro de Oração Comum. V isto q u e
era um p re s b ite ria n o d e v o to , le v a n to u m u ita s o bjeções ao liv ro
de oração. Seus c o m e n tá rio s fo ram re c e b id o s com re sp e ito até
p o r aqueles q u e d isc o rd a v a m dele. N esse m e sm o a n o ele se rv iu
com o m e m b ro de u m a co m issã o ju n to à C o n fe rê n c ia de Savoy.
468
Thomas Jacomb
469
PA IXAO P E I .A PIJRHZA
470
James Janeway
(1636-1674)
471
PAIXÃO P E L A PUREZA
472
James Janeway
473
William Jenkyn
( 1613 ־1685 )
474
William Jfcnkyn
475
PAIXAO P E L A PUREZA
orar com toda e qualquer visita, até com sua filha, e nem para
batizar seu pequeno neto lhe permitiram sair da prisão. Ele
lamentou: “Um homem tanto pode ser efetivamente morto
em Newgate como em Tyburn”.1
A saúde de Jenkyn deteriorou-se rapidamente na cadeia.
A corte real não mostrou misericórdia. “Jenkyn será um
prisioneiro enquanto ele viver”, foi a resposta à petição
enviada à corte para a sua soltura.
Quatro meses após sua detenção, Charles zombeteiramente
pediu a seus músicos para tocarem Jenkyn’s Farewell, certa
noite no Palácio de Whitehall. “Por favor, Majestade”, disse
um nobre, “Jenkyn tem sua liberdade” . Surpreso, o rei
respondeu: “Ora, e quem lhe deu a liberdade?” O homem
replicou: “Alguém maior que Vossa Majestade, o Rei dos reis
- Jenkyn morreu”. A data foi 19 de janeiro de 1685.
Mais de 150 carruagens acompanharam o corpo de Jenkyn
ao cemitério não conformista de Bunhill Fields. Ali, a filha de
Jenkyn, Elizabeth, distribuiu anéis de luto com a inscrição:
“William Jenkyn, assassinado em Newgate”. A inscrição em
latim no túmulo de Jenkyn assim se traduz:
476
William Jenkyn
477
Edward Johnson
(1598-1672)
478
Edward Johnson
479
ΡΑΙΧ AO PKLA PUREZA
480
Benjamin Keach
481
PAIXAO P E L A PUREZA
482
Benjamin Keach
483
PAIXAO PHLA PU R EZA
484
Benjamin Keach
485
Edward Lawrence
(1627-1695)
486
E dw ard Lawrence
487
PAIXAO P E L A PUREZA
488
John Lightfoot
(1602-1675)
J
o h n L ig h tfo o t, h e b ra ísta e e ru d ito b íb lic o , n asceu em 1602
em S to k e -o n -T re n t. Seu pai foi T h o m a s L ig h tfo o t, que
se rv iu co m o v ig á rio d u ra n te tr in ta e seis an o s em U tto x e ter,
S ta ffo rd sh ire . Sua m ãe, E liz a b e th B ag n all, e ra p ro c e d e n te de
u m a fa m ília p ro e m in e n te em N e w c a stle -u n d e r-L y m e . Em
1617, L ig h tfo o t in g re sso u no C h r is t’s C ollege, C a m b rid g e ,
o n d e p asso u a te r im e n sa ap rec iaçã o p elas lín g u a s an tig a s e
so b re ssa ía em o ra to ria .
D e p o is de re c e b e r seu g rau de b a c h a re l em 1621, L ig h tfo o t
se rv iu p o r d o is an o s co m o a s s is te n te n u m a escola em R ep to n ,
D e rb y s h ire . F o i o rd e n a d o d iá c o n o em L ic h fie ld , e recebeu
o g ra u de M e stre em A rtes no a n o se g u in te . E m 1626, foi
e m p o ss a d o n a p a ró q u ia d e N o r to n - in - H a le s , S h ro p s h ire ,
o n d e Sir R o w lan d C o tto n 0 n o m e o u com o seu capelão
d o m é stic o . C o tto n a n im o u L ig h tfo o t a e s tu d a r h e b ra ic o e
lín g u a s re la c io n a d a s.
L ig h tfo o t to rn o u -s e re ito r de S to n e, S ta ffo rd h ire , p or
v o lta de 1627. C o m e ço u sua c a rre ira de e s c rito r q u a n d o estava
ali. A li ta m b é m se casou com u m a v iúva, Joyce C o p w o o d , em
1628, com q u e m teve q u a tro filh o s e d u as filh as, em acréscim o
aos três filh o s q u e ela tro u x e ra c o n sig o q u a n d o se casou.
489
PA1XA0 PI-LA PURKZA
490
John Lightfoot
491
PAIXAO PHI. A PUREZA
492
Christopher Love
(1618-1651)
493
FAIXA() P E L A PUREZA
494
Christopher Love
495
PAIXAO P E L A PUREZA
496
Christopher Love
497
PAIXÃO PKLA PURHZA
498
Christopher Love
499
PAIXAO P E L A PUREZA
500
Christopher Love
501
William Lyford
(1597-1653)
502
William Lyford
503
Thomas Mantón
(1620-1677)
504
THOM AS M ANTON
PAIXAO P E L A PUREZA
506
Thomas Mamou
507
PAIXAO PHLA PUREZA
508
Thomas Mantón
509
PAIXAO P E L A PURKZA
510
Thomas Mantón
511
PA IXAO P E L A PUREZA
512
Edward Marbury
(m. 1655)
513
PAIXAO P E L A PU R EZA
514
Walter Marshall
(1628-1680)
515
PAIXAO P E L A PU R EZA
516
Waller M arshall
517
PAIXAO P E L A PUREZA
518
Waller M arshall
519
Cotton Mather
(1663-1728)
520
COTTON M ATHER
PAIXAO P E L A PURHZA
522
Cotton Mather
523
ΡΑΙΧ AO PKLA PUREZA
525
PAIXAC) P E L A PUREZA
526
Cotton M ather
527
PAIXAO P E L A PUREZA
528
Cotton Mather
529
PAIXAO P E L A PUREZA
530
Cotton Mather
531
PAIXAO P E L A PU R EZA
532
Increase Mather
(1639-1723)
I n c re a se M a th e r n asceu no d ia 21 de ju n h o dc 1639 em
D o rc h e s te r, M a ssa c h u se tts. F oi c ria d o c o n fo rm e o e x p lícito
p u r ita n is m o de seu p ai, R ic h a rd M a th e r. E le e s tu d o u sob Jo h n
N o rto n cm B o sto n , d e p o is in g re sso u no H a rv a rd C ollege com
a id a d e de doze an o s e rec e b e u o g rau de B ach a rel em A rtes
em 1656. A lg u n s m eses a n te s da sua g ra d u a ç ã o , su a m ãe, à
m o rte , p e d iu -lh e q u e se to rn a sse m in is tro , m a is ou m e n o s na
m e sm a o casião em q u e ele c h eg o u à c erteza da fé. S eg u in d o
os desejos de sua m ãe, ele p re g o u seu p rim e iro serm ão no dia
cm q u e c o m p le to u d e z o ito an o s de id ad e. S em an as d e p o is, ele
foi p a ra a In g la te rra e d e p o is p a ra a Irla n d a , o n d e com eçou a
e s tu d a r n o T rin ity C ollege, em D u b lin . O b te v e u m g rau de
m e s tre em 1658, e e n tã o p a sso u a p re g a r n a I n g la te rra e na
ilh a d e G u e rn s e y a té à R e sta u ra ç ã o .
M a th e r v o lto u p a ra B o sto n , M a ssa c h u se tts, em 1661.
Seis ig rejas lh e p e d ira m q u e fosse seu p asto r, m as ele p re fe riu
tra b a lh a r com seu p ai em D o rc h e ste r. E m m a rç o de 1662,
M a th e r c aso u -se com M ary, filh a de J o h n C o tto n , e s tre ita n d o
os laços d e u n iã o de d u a s in flu e n te s fa m ília s p u rita n a s .
T iv e ra m sete filh a s e trè s filh o s q u e so b re v iv e ra m à in fân cia.
U m filh o , N a th a n ie l, m o rre u com a id a d e de d eze n o v e anos,
os o u tro s d o is, C o tto n e S am u el, to rn a ra m -s e m in is tro s .
533
PAIXAO PHI,A PIJRHZA
534
Increase M ather
535
PAIXAO P E L A PUREZA
536
Increase Mather
537
PAIXAO P E L A PUREZA
538
Increase Mather
539
Richard Mather
(1596-1669)
540
Richard M ather
541
PAIXAO RELA PUREZA
542
Richard Mather
543
Samuel Mather
(1626-1671)
544
Samuel Mather
545
PAIXAO P E L A PUREZA
546
Matthew Mead
(1629-1699)
547
PAIXAO P E L A PU R EZA
548
M atthew Alead
549
PAIXÃO PHI.A PUREZA
550
Christopher Ness
(1621-1705)
551
PAIXAO PHLA PUREZA
552
John Norton
(1606-1663)
553
PAIXAO P E L A PURKZA
N a m e s m a p á g in a . A p o llo n iu s , A p p o lo n iu s . N o ta d o trad u to r.
554
John Norton
555
PAIXAO P E L A PU R EZA
556
John Norton
557
John Owen
(1616-1683)
558
JO H N O W EN
PAIXAO P E L A PU R EZA
560
John Owen
561
PAIXAO P E L A PU R EZA
562
John Owen
563
PAIXAO P E L A PU R EZA
564
John Owen
565
PAIXAO P E L A PU REZA
566
John Owen
567
Edward Pearse
(c. 1633-1673)
568
E dw ard Pearse
569
William Pemble
(1591-1623)
illia m P e m b le , e ru d ito te ó lo g o e a u to r c a lv in is ta , n a sc e u
W filh o de u m clérig o p o b re em 1591, em E g e rto n , K e n t.
R eceb eu su a ed u ca ção no M a g d a le n C ollege, O x fo rd , o n d e
R ic h a rd C ap el, u m p u r ita n o , foi seu p re c e p to r. P e m b le o b te v e
0 g ra u de B a c h a re l em A rte s em 1614 e e n tã o se tra n s fe riu p a ra
0 M a g d a le n H a ll, o n d e se to rn o u u m n o tá v e l le ito r e p re c e p to r
em teologia. R ec e b e u seu g ra u de M e s tre em A rte s em 1618.
P e m b le foi u m b e m d o ta d o e sp e c ia lista em h e b ra ic o .
E le u sava esse c o n h e c im e n to com g ra n d e v a n ta g e m p a ra
e x p lic a r p assag en s d ifíceis das E s c ritu ra s , co m o se vê em
Solom on’s R ecantation a n d Repentance (1627), u m c o m e n tá rio
de E clesiaste s; A Short a n d Sw eet Exposition upon the First
N in e Chapters o f Z a ch a n a h (1629); e The Period o f the Persian
M onarchy (1631), exp licação das p a rte s m a is d e sa fia d o ra s de
E sd ras, N e e m ia s e D a n ie l.
E le foi ta m b é m u m fam oso p re g a d o r e u m e x c e le n te
escrito r. E m A n Introduction to the Worthy R eceiving the
Sacram ent (1628), P e m b le a rg u m e n ta em fav o r d e fre q u e n te
c o m u n h ã o e de c u id a d o so ex am e p essoal. E m Tractatus de
providential D e i (1631), P e m b le e x p lica a p ro v id ê n c ia com o
“ a ação de D e u s n a p re se rv a ç ã o , n o g o v e rn o e n a d isp o siç ã o
570
William Pemble
571
PAIXAO P E L A PU R EZA
572
William Perkins
(1558-1602)
573
W IL L IA M P E R K IN S
W illiam Perkins
1 M a té r ia s e n tã o n ã o c o n s id e r a d a s p r o p r ia m e n te c ie n tífic a s . N o ta d o tra d u to r.
575
PAIXAO P E L A PU R EZA
576
William Perkins
577
PAIXAO P E L A PU R EZA
578
William Perkins
579
PAIXAO P E L A PU R EZA
580
W illiam Perkins
581
PAIXAO P E L A PU R EZA
582
W illiam Perkins
583
PAIXAO P E L A PU R EZA
584
William Perkins
585
Edward Polhill
(c. 1622-c. 1694)
586
E dw ard Polhill
587
PAIXAO P E L A PU R EZA
588
Matthew Poole
(1624-1679)
589
M ATTH EW POO LE
M atthew Poole
591
PAIXAO P E L A PU R EZA
592
John Preston
(1587-1628)
T o h n P re s to n n asc e u no d ia 27 de o u tu b ro de 1587 em U p p e r
J H e y fo rd , n a p a ró q u ia de B u g b ro o k e , N o rth a m p to n s h ire .
Seu p ai, u m a g ric u lto r, m o rre u q u a n d o P re s to n tin h a doze
an o s de id a d e . U m tio m a te rn o p ro v e u os e stu d o s de P re s to n no
K in g ’s C ollege (1604-1606) e n o Q u e e n ’s C ollege, C a m b rid g e
(1606,1607), o n d e p rim a ria m e n te e s tu d o u filosofia. D e p o is de
o b te r 0 g ra u de B a c h a re l em A rte s em 1607, P re s to n to rn o u -s e
m e m b ro do c o rp o d o c e n te do Q u e e n ’s (1609) e p re b e n d e iro
da L in c o ln C a th e d ra l (1610). M ais o u m e n o s n essa época, ele
d e c id iu e s tu d a r m e d ic in a e a s tro lo g ia [isto é, a stro n o m ia ],
q u e n e sse te m p o e ra tid a c o m o serv a da m e d ic in a .
E m 1611, P re s to n re c e b e u o g ra u d e M e s tre e m A rtes.
P o u co d e p o is d isso , D e u s le v o u P re s to n à co n v e rsã o p o r
m e io d a p re g a ç ã o de J o h n C o tto n . P re s to n , ju n to co m o u tro s
e s tu d a n te s , v in h a m o u v ir C o tto n p a ra rid ic u la riz a r seu estilo
sim p le s d e ex p o sição . D u r a n te esse p e río d o , C o tto n s e n tiu -s e
le v ad o p o r D e u s p a ra p ro c la m a r u m s e rm ã o sim p le s e d ire to ,
m u ito e m b o ra s a b e n d o q u e n ã o re c e b e ría m u ito aplau so .
S u s p iro u ro g a n d o ao S e n h o r: “ S e n h o r, te n h o c a lc u la d o 0
c u s to , p e rm ite -m e c a lc u la r isto co m o u m a p e rd a p a ra T i” . M ais
ta rd e n e ssa n o ite , P re s to n b a te u à su a p o rta . D e u s lh e tin h a
593
PAIXAO P E L A PU R EZA
594
John Preston
595
PAIXAO P E L A PU R EZA
596
John Preston
597
John Preston
598
John Preston
599
Nathanael Ranew
(c. 1602-1677)
600
Nathanael Ranew
601
PAIXAO P E L A PU R EZA
602
Edward Reynolds
(1599-1676)
, d w a rd R e y n o ld s, b isp o de N o rw ic h , n asceu em
׳S o u th a m p to n em 1599. R ece b eu sua e d u ca ção n o M e rto n
C o lle g e , O x fo rd , o n d e o b te v e o g ra u de B a c h a re l e m A rte s
em 1618. T o rn o u -se m e m b ro do c o rp o d o c e n te em 1620,
graças à su a h a b ilid a d e em greg o , n o s d eb ates e em o ra tó ria .
M a is ta rd e , re c e b e u o g ra u d e M e s tre em A rte s (1624) e o
g ra u de D o u to r em T eologia (1648) em C a m b rid g e .
R e y n o ld s to rn o u -s e p re g a d o r n a L in c o ln I n n , L o n d re s , e
u m d o s cap elães do rei em 1622. E m 1628, to rn o u -s e v ig á rio de
A ll S a in ts, N o r th a m p to n ; d e p o is, em 1631, re ito r de B ra u n s to n ,
N o r th a m p to n s h ir e , o n d e p e rm a n e c e u p o r q u ase tr in ta anos.
Q u a n d o irro m p e u a g u e rra civ il, ele o b te v e a re p u ta ç ã o de ser
u m a voz de m o d e ra ç ã o , m o s tra n d o -s e d isp o sto a a c o m o d a r
su as id é ia s à p o lític a da Ig reja. P re s b ite ria n o p o r convicção,
não o b s ta n te q u is m a n te r a u n id a d e da Ig re ja n a c io n a l, e
a rg u m e n ta v a em p ro l de u m a fo rm a u m ta n to m a is b ra n d a
de e p isc o p a d o q u e a c o m o d asse cren ç as p re s b ite ria n a s . E le
e m itiu su as co n v icçõ es n o liv ro A Sermon Touching the Peace
and Edification of the Church (1638).
E m 1643, ele foi d e sig n a d o p a ra s e rv ir com o teó lo g o na
A ssem b leia de W e stm in ste r. E m b o ra fosse de p o u c o falar,
603
PAIXAO P E L A PU R EZA
604
E dw ard Reynolds
605
PAIXAO P E L A PU R EZA
606
E dw ard Reynolds
607
Thomas Ridgley
(1667-1734)
608
Thomas Ridgley
609
PAIXAO P E L A PU R EZA
610
Ralph Robinson
(1614-1655)
611
PAIXAO P E L A PU R EZA
Christ All and In All (SDG; 627 páginas; 1992). Esta obra
foi impressa pela primeira vez em 1660, após a morte de
Robinson, sob a direção de Simeon Ashe, Edmund Calamy e
William Taylor. Foi reimpressa em 1834 e em 1868.
O volume contém cinquenta e três sermões sobre Cristo
como a verdadeira vida do crente, e manto, protetor, médico,
luz, pastor, videira, poderoso salvador, orvalho, principal
pedra angular, sol da justiça, ungüento precioso, consolação,
e mirra.
A exposição que Robinson faz deste assunto vai ao cerne
da fé e da certeza do crente. Os editores escrevem em sua
introdução: “Com a exposição que o autor faz das metáforas
das Escrituras que revelam Cristo familiarmente, além das
numerosas noções que raiarão no entendimento, o cristão
sério e reflexivo terá grande proveito em suas meditações
ocasionais” .
A suficiência de nosso Senhor e Salvador é continuamente
questionada hoje em dia. Os leitores da obra de Robinson
certamente terão seus corações aquecidos e suas vidas
desafiadas por sua clara apresentação de Cristo. Em vista da
plena suficiência de Cristo, o pecador só pode ser impressionado
por sua própria insuficiência e sentir-se concitado a unir-se
Àquele que é tudo e em tudo.
612
Richard Rogers
(1551-1618)
613
PAIXAO P E L A PU R EZA
614
Richard Rogers
615
PAIXAO P E L A PU R EZA
616
Timothy Rogers
(1658-1728)
617
PAIXAO P E L A PU REZA
618
Timothy Rogers
619
PAIXAO P E L A PU REZA
620
Timothy Rogers
621
Henry Scudder
(c. 1 5 8 5 1 6 5 2 ) ־
e n ry S c u d d e r re c e b e u o g ra u de B a c h a re l em A rte s em
H 1603 e o de M e s tre em A rte s em 1606 do C h r is t’s C ollege,
C am b rid g e . D o is an o s d e p o is, ele se casou com B rid g e tt, filh a
de G eo rg e H u n t, re ito r de C o llin g b o u rn e D u c is , W ilts h ire , e
c u n h a d a de W illia m W h ately . Fda m o rre u q u a n d o tin h a p o u c o
m ais de v in te anos de id a d e , d e ix a n d o u m a filha.
D e p o is S c u d d e r se rv iu co m o m in is tro em D ra y to n ,
O x fo rd sh ire , d u ra n te a lg u n s a n o s, e ali foi m u ito a p re c ia d o
p o r su a p ie d a d e ex em plar. E m D ra y to n ele se to rn o u am ig o
ch eg a d o de R o b e rt H a rris e de W illia m W h ately . E les se
e n c o n tra v a m s e m a n a lm e n te p a ra e s tu d o da B íblia.
E m 1631, S c u d d e r p u b lic o u su a m a is c é le b re o b ra , The
Christian’s Daily Walk. D o is an o s m a is ta rd e , em s e g u id a
à m o rte de seu sogro, S c u d d e r se to rn o u re ito r do g ra n d e
re b a n h o de C o llin g b o u rn e D u c is , o n d e p e rm a n e c e u d u r a n te
v in te an o s, até su a m o rte .
E m m aio de 1642, S cudder foi ratificado pelo p arla m en to
com o p re le to r para W arm inster. N o m ês seg u in te ele foi co m is
sionado p ara agir com o m em b ro da A ssem bléia de W estm inster.
Serviu ali fielm ente, p re sid in d o um com itê que fez a revisão de
provas dos textos p rep arad o s p ara a C onfissão de Fé.
622
Henry Scudder
623
Obadiah Sedgwick
(c. 1600-1650)
624
Obadiah Sedgwick
625
PAIXAO P E L A PU R EZA
626
Obadiah Sedgwick
627
PAIXAO P E L A PU R EZA
628
Samuel Sewall
(1652-1730)
629
PAIXAO P E L A PU R EZA
630
Sam uel Sew all
631
PAIXAO P E L A PU R EZA
não pago para conseguir terra que a seguir foi transferida para
um ministério americano nativo. Ele doou terras também
para uma casa de reuniões em Kingston e para Harvard, para
expansão da área edificada, e fez doações generosas para um
fundo escolar para alunos americanos nativos em Harvard.
Em 1700, Sewall escreveu The Selling ofJoseph: A Memorial
(1700), em oposição ao tráfico de escravos africanos na colônia.
O livro de Sewall descrevia diversos casos em que a liberdade
era prometida por proprietários de escravos, somente para
ser negada depois. Embora as idéias de Sewall tenham sido
rejeitadas pela sociedade do seu tempo, ele conseguiu ajudar
na promulgação de uma lei que legalizou os casamentos dos
afro-americanos.
Hannah Sewall morreu em 1717. Dois anos mais tarde,
Sewall casou-se com Abigail, viúva de James Woodmansy e
de William Tilley. Em 1722, Sewall casou-se com Mary Gibbs,
viúva de Robert Gibbs, comerciante de Boston.
Sewall morreu em Boston em 1730. Em seu trabalho
público, ele sempre promoveu os ideais puritanos. Quando
Harvard perdeu suas amarras conservadoras no início da
década de 1700, Sewall ajudou a estabelecer Yale com base em
princípios puritanos. Entre as suas últimas palavras houve a
expressão do seu desejo de “seguir o Comandante da minha
salvação” até o fim.
The Diary o f Sam uel Sew all (Farrar, Straus & Giroux;
1.254 páginas; 1973). Sewall escreveu muitas obras, mas este
diário foi sua maior realização literária. Aqui Sewall revela as
complexidades de suas múltiplas atividades e dos interesses e
realizações da colônia numa época crucial. Cobrindo o período
de 1674 a 1729 (com uma lacuna entre 1677 e 1684), 0 diário
provê também uma sondagem íntima de sua vida e do seu
tempo. É de incalculável valor ver Sewall, não somente como
632
Sam uel Sew all
633
Thomas Shepard
(1605-1649)
634
Thomas Shepard
635
PAIXAO P E L A PU REZA
636
Thomas Shepard
637
PAIXAO P E L A PU R EZA
638
Thomas Shepard
The Parable of the Ten Virgins (SDG; 640 páginas; 1994). Este
livro, publicado dez anos após a morte de Shepard (1660), é o
desenvolvimento de uma série de sermões que Shepard pregou
entre 1636 e 1640, destinados a repelir 0 erro antinomista
promovido por Anne Hutchinson e seus seguidores, segundo
0 qual a santificação não é criticamente decisiva quanto à
certeza da fé. Por exemplo, Shepard escreve: “A poderosa
operação realizada por Cristo há de vencer tuas luxúrias, mas
isso deve levar-te a negligenciar a luta?” (pp. 250, 251).
A presente edição de Ten Virgins é reimpressa do volume
2 de um conjunto de três volumes das obras de Shepard
publicado em 1853. Em quarenta e um penetrantes sermões
sobre Mateus 25:1-13, Shepard considera a diferença entre
conversões verdadeiras e espúrias. Este livro é de particular
importância hoje no sentido de que confronta o clima
dominante do “crença fácil”.
Ten Virgins não é uma leitura fácil, porém, e pode
desanimar os crentes recém-convertidos que buscam certeza.
Seria melhor que eles lessem primeiro Religious Affections
{A Genuína Experiência Espiritual}, de Jonathan Edwards.
Como a respeito se expressa Lloyd-Jones, “Edwards... com
toda a análise que faz, e com todo o seu exame, interrogatorio
e questionamento, nunca nos deixa confusos e desanimados
como faz Thomas Shepard em seu estudo da parábola das
Dez Virgens”. (“Jonathan Edwards e a Crucial Importancia de
Avivamento” , em Os Puritanos: Suas Origens e Seus Sucessores,
p.372).2
De maneira interessante, Jonathan Edwards, em sua obra
Religious Affections, citou mais vezes a obra de Shepard, Ten
Virgins, do que qualquer outra fonte. Contudo, a obra Ten
Virgins continua constituindo um desafio pelo qual os crentes
maduros podem mapear o crescimento na fé e na graça,
atentos à advertência de John Gerstner em seu prefácio da
639
PAIXAO P E L A PU R EZA
640
Thomas Shepard
641
John Shower
642
John Shower
643
PAIXAO P E L A PU R EZA
644
ic h a rd S ib b es n asc e u em 1577 em T o sto ck , S uffolk, no
^co n d ad o p u r ita n o da v e lh a In g la te rra . F o i b a tiz a d o na
ig reja p a ro q u ia l de T h u r s to n , e foi à escola ali. Q u a n d o cria n ça,
ele am av a os liv ro s. Seu p a i, P a u l S ib b es, tra b a lh a v a d u ro com o
c a rp in te iro de c a rrru a g e n s e ro d a s, e, de a c o rd o com Z a c h a ry
C a tlin , u m b ió g ra fo de S ib b es, seu c o n te m p o râ n e o , e ra “ u m
b o m e ín te g ro c ris tã o ” , m a s ficou irrita d o com 0 in te re s se de
seu filh o p o r liv ro s. E le p ro c u ro u c u ra r seu filh o da c o m p ra
de liv ro s o fe re c e n d o -lh e fe rra m e n ta s de c a rp in ta ria de ro d as,
m as o ra p a z n ão foi d issu a d id o . C o m 0 ap o io de o u tro s,
S ib b es foi a d m itid o no St. J o h n ’s C ollege, em C a m b rid g e ,
co m d e z o ito an o s de id a d e. R ece b eu o g ra u de B a c h a re l em
A rte s em 1599, u m a b o lsa u n iv e rs itá ria em 1601 e 0 g ra u de
M e s tre em A rte s em 1602. E m 1603, ele foi c o n v e rtid o sob
a p re g a ç ã o de P a u l B ay n es, a q u e m S ib b es ch a m a v a seu “ pai
n o e v a n g e lh o ” . B ay n es, le m b ra d o m a is p o r seu c o m e n tá rio
s o b re a E p ís to la aos E fésio s, s u c e d e u a W illia m P e rk in s n a
St. A n d re w s C h u rc h , em C a m b rid g e .
I n g la te rra em N o rw ic h , em 1608. E le foi e sc o lh id o com o
u m dos p re g a d o re s do college em 1609 e o b te v e 0 g ra u de
B a c h a re l em T eologia em 1610. D e 1611 a 1616, ele se rv iu com o
645
PAIXAO P E L A PU R EZA
646
Richard Sibbes
647
PAIXAO P E L A PU R EZA
648
Richard Sibbes
649
PAIXAO P E L A PU R EZA
650
Richard Sibbes
em nós, depois que Ele nos preparou como uma casa para
Ele morar e para nela ter descanso e prazer, Ele também se
faz, de fato, um conselheiro em todas as nossas dúvidas, um
consolador em todas as nossas tristezas, um procurador em
todos os nossos deveres, um guia em todo o curso da nossa
vida, até quando passarmos a morar com Ele para sempre no
céu, para o que tende a sua habitação aqui em nós”.
O quinto volume oferece ensino sobre passagens de
Romanos, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses e 1
Timóteo. Contém sermões sobre várias das mais ricas e mais
conhecidas palavras de Paulo, tais como Romanos 8:28 e
Gálatas 2:20, e trata de assuntos como a arte do contentamento,
a vida de fé, 0 poder da ressurreição de Cristo, 0 fim do cristão,
a obra do cristão, e a providência de Deus. Mais conhecidos
são seus sermões intitulados “A Fountain Sealed” (Ef. 4:30)
e “The Fountain Opened” (1 Tim. 3:16).
Este volume salienta os privilégios dos crentes, tais como
a comunhão com Cristo, a habitação do Espírito, a certeza da
fé, e a glória futura. Quase duzentas páginas são dedicadas aos
ensinos em Filipenses que salientam a cidadania celestial. Em
toda parte, neste volume, Sibbes comprova sua reputação como
“um pregador cristocêntrico”. Ele escreve: “A obra especial
do nosso ministério é expor abertamente Cristo, erguer a
tapeçaria e desdobrar os mistérios de Cristo. Labutemos, pois,
para falar sempre algo sobre Cristo ou sobre o que tenda a isso.
Quando falarmos da lei, que ela nos conduza a Cristo, quando
tratarmos dos deveres morais, que estes nos ensinem a andar
de modo digno de Cristo”.
O sexto volume contém dezoito sermões sobre uma grande
variedade de assuntos, incluindo a vida pactuai fiel, a reforma
de Josias, a busca de Deus com bom êxito, as consolações do
santo, luto espiritual, e a conversão de Lídia. “A Heavenly
Conference between Christ and Mary after His Ressurrection”
(João 20:16) representa a teologia puritana em sua melhor
expressão. Por exemplo, quando fala da constância do amor
651
PAIXAO P E L A PU R EZA
The Bruised Reed (BTT; 128 páginas; 1998). Este tratado sobre
0 pecador abatido é uma das melhores obras de sua espécie. Em
dezesseis capítulos, Sibbes expõe Isaías 42:3: “A cana trilhada
não quebrará, nem apagará o pavio que fumega: em verdade
produzirá o juízo”. Richard Baxter disse que Deus usou a
leitura deste tratado para efetuar a sua conversão. Martyn
Lloyd-Jones escreveu: “Nunca deixarei de ser agradecido
a Richard Sibbes, que foi um bálsamo para a minha alma
num período da minha vida em que eu trabalhava demais e
estava dolorosamente exausto, e, por isso, estava, de maneira
incomum, sujeito às investidas do diabo... Vi nesse tempo que
Richard Sibbes, conhecido em Londres, no início do século
dezessete, como 0 “Celestial Doutor Sibbes”, foi um remédio
infalível... The Bruised Reed me aquietou, me abrandou, me
confortou, me encorajou e me curou” .
652
Richard Sibbes
653
Henry Smith
(1560-1591)
e n ry S m ith , u m dos p re g a d o re s m a is p o p u la re s da
H In g la te rra n o século d ezesseis, foi c h a m a d o p o r seus
c o n te m p o râ n e o s de “o lín g u a de p ra ta S m ith ” , p o r sua
e x tra o rd in á ria o ra tó ria . N a tu ra l de W ith c o te , L e ic e s te rs h ire ,
p o r v olta de 1560, S m ith era 0 filh o m a is velh o de E ra s m u s
S m ith . P ro c e d e n te de u m a h o n o rá v e l lin h a g e m fa m ilia r de
L e ic e s te rs h ire , foi h e rd e iro de u m p a trim ô n io co n sid e rá v e l.
E m 1573, ele foi a d m itid o com o m e m b ro c o m u m do Q u e e n s
C ollege, C a m b rid g e , m as n ão p e rm a n e c e u ali m u ito tem p o .
Três an o s d ep o is, ele se tra n s fe riu p a ra o L in c o ln C ollege,
O x fo rd , o n d e se g ra d u o u co m o B ach a rel em A rtes em 1579. E le
c o n tin u o u co m seus estu d o s sob R ic h a rd G re e n h a m , re ito r de
D ry D ra y to n , C a m b rid g e s h ire , com q u e m ele re s id iu e de q u em
a p re n d e u m ais c o m p le ta m e n te os p rin c íp io s do p u rita n is m o .
In ic ia lm e n te S m ith foi m in is tro da Ig re ja da In g la te rra ,
m as fico u c re s c e n te m e n te in s a tis fe ito co m v ária s p rá tic a s e
c e rim ô n ia s, logo se d e c id in d o p e lo tra b a lh o de p re le to r. P o r
alg u m te m p o S m ith foi ativ o n a H u s b a n d s B o sw o rth C h u rc h ,
q u e o p e ra v a sob o p a tro c ín io d e seu p a i, e m b o ra n ã o seja c e rto
se ele se to r n o u re ito r ali. E n q u a n to e s tu d a v a co m G re e n h a m ,
as suas te n d ê n c ia s a n tie p is c o p a is se in te n s ific a ra m . E n tr e ta n to ,
654
Henry Smith
655
PAIXAO P E L A PU R EZA
656
Henry Smith
657
PAIXAO P E L A PU R EZA
658
Henry Smith
659
PAIXAO P E L A PU R EZA
660
Henry Smith
661
William Spurstowe
(c. 1605-1666)
662
W illiam Spurstowe
663
PAIXAO P E L A PU R EZA
664
William Spurstowe
665
PAIXAO P E L A PU R EZA
666
W illiam Spurstowe
667
R ic h a rd S teele, filh o de u m a g ric u lto r c h a m a d o R o b e rt
S teele, n asceu n a lo c a lid a d e de C la y cro ft, em B a rth o m le y ,
C h e sh ire , em 1629. R ece b eu sua ed u ca ção n a escola s e c u n d á ria
de N o rw ic h e d e p o is foi a d m itid o n o St. J o h n ’s C ollege,
C a m b rid g e , em 1642, o n d e re c e b e u 0 g ra u de B a c h a re l em
A rtes em 1650, e o de M e s tre em A rte s n o a n o se g u in te . E m
1656, rec e b e u 0 g ra u de M e s tre em A rte s de O x fo rd .
S teele foi su ce sso r de T h o m a s P o rte r co m o r e ito r em
H a n m e r, F lin ts h ir e , em 1654. P re s b ite ria n o n a p rá tic a , S teele
asso cio u su a p a ró q u ia co m 0 clássico q u a rto p re s b ité rio , de
S h ro p sh ire , q u e 0 h a b ilito u a e sta r e n tre os p re s b íte ro s q u e
p a rtic ip a ra m d a o rd e n a ç ã o do seu am ig o de to d a a v id a ,
P h ilip H e n ry . T rin ta an o s d e p o is, ele p a rtic ip o u ta m b é m da
o rd e n a ç ã o do filh o de P h ilip , M a tth e w H en ry .
E m 1660, S teele foi in tim a d o a c o m p a re c e r às Sessões
do T rib u n a l de F lin t (A ssizes) com P h ilip H e n ry , p o r n ão
le re m 0 Livro de Oração Comum. S ua c o n d iç ã o de ré u s c aiu no
m ês s e g u in te , q u a n d o C h a rle s d e c la ro u u m a in d u lg ê n c ia de
to le râ n c ia . N a p rim a v e ra s e g u in te , S teele foi o u tr a vez le v ad o
à p re s e n ç a do tr ib u n a l, d e sta vez em H a w a rd e n . E le r e n u n
c io u a seu p o sto e s u s te n to d e v id o ao A to d e U n ifo rm id a d e ,
668
Richard Steele
669
PAIXAO P E L A PU R EZA
670
Richard Steele
671
PAIXAO P E L A PU R EZA
672
Solomon Stoddard
(1643-1729)
673
PAIXAO P E L A PU R EZA
674
Solo »1071 Stoddard
ser governados por normas cristãs, mas aos quais faltava uma
verdadeira experiência religiosa. Após anos de argumentação,
Stoddard persuadiu também a sua igreja a oferecer a Ceia
do Senhor para todos os que não tinham abertamente
uma vida pecaminosa e a acatar essa ordenança como um
possível meio de receber a graça salvífica de Deus.
A abordagem de Stoddard foi sem precedentes, e logo a
maioria das igrejas da Nova Inglaterra estava tomando essa
direção. Chamada “stoddardismo” pelos estudiosos modernos,
os críticos corretamente argumentavam que essa prática
diminuía a santidade das ordenanças como símbolos e selos
para o povo pactuai de Deus e abria a porta para uma geração
de indivíduos espiritualmente presunçosos. Seus efeitos
de longo alcance foram desastrosos, como posteriormente
Jonathan Edwards descobriría.
O stoddardismo não foi adiante sem oposição. Increase e
Cotton Mather fizeram veemente resistência a ele em público
e pela imprensa. Increase Mather denunciou Stoddard por
levar o congregacionalismo em direção ao presbiterianismo e
por perder a distinção entre a igreja como uma comunidade
de pessoas regeneradas e a comunidade secular. Não obstante,
Stoddard foi amplamente seguido por ministros e igrejas
no oeste de Massachusetts e de Connecticut. Sua influência
espalhou-se particularmente por meio do ministério de seu
filho mais velho, Anthony, em Connecticut, e do trabalho de
cinco pastores que se casaram com suas filhas. Por intermédio
dessas filhas, 0 clã Stoddard veio a ser a elite socio-religiosa do
oeste da Nova Inglaterra na primeira metade do século dezoito.
Dizia-se que a fama de Stoddard ultrapassou a dos dois Mather.
Timothy Dwight, neto de Stoddard, disse que Stoddard tinha
“mais influência do qualquer outro clérigo da província”.
Quando Stoddard morreu, foi elogiado na região onde morava
e na outrora hostil Boston como um patriarca que caíra.
Stoddard publicou vigorosos argumentos em prol das
suas inovações doutrinárias em dois temas que refletem os
dois lados de sua personalidade profissional. Um motivo era
675
PAIXAO P E L A PU R EZ A
676
Solomon Stoddard
677
PA IXA O P E L A PU R EZA
678
Solomon Stoddard
679
Lewis Stuckley
(c. 1621-1687)
680
L ew is Stuckley
681
PAIXAO P E L A PU R EZA
682
George Swinnock
(1627-1673)
683
PA IXA O P E L A PU R EZA
684
Joseph Symonds
(m. 1652)
685
PAIXAO P E L A PU R EZA
686
Edward Taylor
(c. 1642-1729)
687
PAIXAO P E L A PU R EZA
688
E dw ard Taylor
689
PAIXAO P E L A PU R EZA
690
E dw ard Taylor
691
PAIXAO P E L A PU R EZA
692
E dw ard Taylor
693
Thomas Taylor
(1576-1632)
h o m a s T ay lo r n a sc e u em 1576 em R ic h m o n d , Y o rk sh ire.
T Seu p a i, u m m a g is tra d o local, m o s tra v a g ra n d e b o n d a d e
p a ra co m os p u rita n o s e o u tro s m in is tro s d a p a rte n o rte da
In g la te rra , q u e tin h a m sid o ex p u lso s d e seus p ú lp ito s . T h o m a s
o b te v e do C h r is t’s C ollege, C a m b rid g e , o g ra u de B a c h a re l em
A rtes em 1595 e 0 de M e stre em A rte s em 1598. E le se rv iu
com o m e m b ro do c o rp o d o c e n te (1599-1604) e co m o p re le to r
em h e b ra ic o (1601-1604), a n te s d e in g re s s a r n o m in is té r io , se
b e m q u e te n h a co m e ç a d o a p re g a r com v in te e u m a n o s de
id ad e. P ro v a v e lm e n te se rv iu co m o cap elão de W illia m , Lord
R u ssell, de T h o r n h a u g h , a q u e m d e d ic o u sua ed ição da o b ra
de W illia m P e rk in s , Exposition upon Jude. T ay lo r foi u m dos
m ais áv id o s d isc íp u lo s de P e rk in s .
Q u a n d o estava com v in te e cin co anos de id a d e, T aylor
p reg o u d ia n te da ra in h a E liz a b e th u m serm ão que lh e g ran je o u
a rep u ta ção de “ u m m u ro de b ro n z e c o n tra 0 p a p a d o ” . E m 1608,
ele d e n u n c io u o d u ro tra ta m e n to d ad o pelo b isp o B a n cro ft
aos p u rita n o s . Taylor foi sile n c ia d o p o r alg u m te m p o p o r
S am uel H a rs n e tt, q u e aco m p a n h a v a B a n cro ft n as suas v isitas
m e tro p o lita n a s.
E provável que T aylor te n h a serv id o com o m in is tro
694
Thomas Taylor
1 R e g iã o e x te n s a e fo rte n a I d a d e M é d ia , re d u z id a a u rn a z o n a d o b a ix o R e n o
d e p o is d o s T r a ta d o s d e V e s te la lia ( 1 6 4 8 ). N o t a d o tra d u to r.
695
PAIXAO P E L A PU R EZ A
696
Thomas Taylor
697
Robert Traill
(1642-1716)
698
Roben Traill
699
PAIXAO P E L A PU R EZA
700
Roberl Traill
701
PA IXA O P E L A PU R EZA
702
John Trapp
J o h n T ra p p n a sc e u em 1601 em C ro o m e d ’A b ito t,
W o rc e ste rsh ire . E ra filh o de N ic h o la s T ra p p , de K em psey,
a rw ic k sh ire . Seu tio , S im o n T rap p , e seu p a sto r, J o h n B allam ,
fo ram os p rim e iro s p ro fe sso re s de T rap p . D e u s u so u B allam ,
q u e p o s te rio rm e n te T ra p p c h a m a v a “m e u p a i e s p iritu a l”,
co m o u m in s tr u m e n to em sua co n v ersão .
T ra p p foi p a ra W o rc e ste r co m o a lu n o da escola real p a ra sua
ed u ca ção p ré -u n iv e rs itá ria . D e p o is de se r “ o p rim e iro a lu n o
da escola” , ele foi p a ra o C h r is t’s C h u rc h , em O x fo rd , com a
id a d e de d eze ssete an o s. T ra p p o b te v e o g ra u de B a ch a rel em
A rtes em 1622 e 0 de M e s tre em A rte s em 1624.
E m 1622 T rap p foi m o n ito r d o c e n te da escola de S tra tfo rd
-u p o n -A v o n . D o is a n o s m a is ta rd e , ele se to r n o u o d ire to r.
T ra p p c o n tin u o u a s e rv ir à escola em d ife re n te s e sp e c ia lid a d e s
“ até c h e g a r à id a d e dos cabelos b ra n c o s ” . E le foi m u ito
re s p e ita d o p o r m u ito s , in c lu s iv e p elo g e n ro de W illia m S h a k e s
p eare , q u e e ra u m dos a lu n o s de T rap p . E le d escrev eu T rapp
co m o “ n ã o in fe rio r a n in g u é m p o r su a p ie d a d e e c u ltu ra ” .
E m 1624, T rap p c aso u -se com M a ry G ib b a rd , com q u em
teve d o ze filh o s. Q u a tro de seu s filh o s m o rre ra m d u ra n te os
doze p rim e iro s an o s de seu c a sa m e n to . E ssas p e rd a s m o tiv a ra m
703
PA IXA O P E L A PU R EZA
704
John Trapp
705
George Trosse
( 1631־1713)
706
George Trosse
707
PA IXA O P E L A PU R EZA
708
George Trosse
late minister of the gospel in Exon {pp. 120, 121). Trosse foi
sepultado no cemitério da igreja de St. Bartholomew, Exeter.
Edmund Calamy, amigo chegado de Trosse, escreveu: “Muito
lhe foi perdoado, e ele muito amou” .
709
Ralph Venning
(1622-1674)
de id ad e. P e rs u a d id o p o r J o h n D o d a n ã o e m ig ra r p a ra a N o v a
In g la te rra , H u g h e s m u d o u -s e p a ra D e v o n , o n d e foi r e ito r de
T avistock. Seu p rim e iro c o n v e rtid o ali foi R a lp h V en n in g .
M ais ta rd e V e n n in g escrev eu q u e H u g h e s foi “g e n til co m ig o
com o u m a am a c a rin h o s a m e n te c u id a de su as c ria n ç a s ”
(V enning, Mysteries and Revelations, p refácio ).
N a sc id o em D e v o n s h ire , filh o de F ra n c is e J o a n V en n in g ,
R a lp h V e n n in g rec e b e u sua ed u ca ção n o E m m a n u e l C ollege,
C a m b rid g e . E le o b te v e o g ra u de B a c h a re l em A rte s e m 1646
e 0 de M e s tre em A rte s em 1650.
V e n n in g se rv iu co m o p re le to r em St. O la v e ’s, S o u th w a rk ,
p o r cerca de doze a n o s, o n d e veio a se r c o n h e c id o co m o u m
p re g a d o r ex ce len te. A li ele p u b lic o u v ário s liv ro s, in c lu s iv e
The New Command Renewed (1650) e Canaan's Flowings,
(1653). E m seu m in is té rio , ele d e u ên fase à v id a c ris tã p rá tic a ,
p rin c ip a lm e n te em d a r a ju d a aos p o b res. E le c o le to u m ilh a re s
de lib ra s p a ra os n ece ssitad o s.
D u ra n te 0 p e río d o do P ro te to ra d o , V e n n in g foi d e sig n a d o
710
Ralph Venning
711
PAIXAO P E L A PU R EZA
712
Ralph Venning
713
a th a n ie l V in c e n t n asc e u em C o rn w a ll, d e J o h n V in c e n t,
N u m m in is tro n ã o c o n fo rm ista , e de sua m u lh e r, S arah .
E le foi o irm ã o m ais novo de T h o m a s (v er abaixo). M e n in o
b r ilh a n te , N a th a n ie l m e m o riz a v a e re p e tia se rm õ e s co m sete
an o s de id ad e. G ra d u o u -s e n a C h ris t C h u rc h , em O x fo rd ,
com o B a c h a re l em A rte s em 1656 e co m o M e s tre em A rte s em
1657. F o i e n tã o n o m e a d o capelão do C o rp u s C h ris ti C ollege.
V in c e n t foi o rd e n a d o co m a id a d e de v in te e u m a n o s e
se to rn o u p á ro c o de L a n g le y M a ris h , B u c k in g h a m s h ire .
E x o n e ra d o pelo A to de U n ifo rm id a d e de 1662, p a sso u trê s an o s
com o capelão p a rtic u la r do Sir H e n ry B lo u n t e de su a m u lh e r,
H e ste r, em T itte n h a n g e r, H e r tfo rd s h ire , a n te s de m u d a r
-se p a ra L o n d re s , em 1666. U m a g ra n d e casa de re u n iõ e s foi
c o n s tru íd a n a F a r th in g A lley, S o u th w a rk , p a ra a c o m o d a r as
m u ltid õ e s q u e v in h a m o u v i-lo pregar. Isso c h a m o u a a te n ç ã o
das a u to rid a d e s , q u e se p u s e ra m a acossá-lo. C e rta o casião ,
so ld ad o s com m o sq u e te s c e rc a ra m seu p ú lp ito . Q u a n d o
V in c e n t se n e g o u a p a ra r de p reg ar, os so ld a d o s o tira ra m do
p ú lp ito p u x a n d o -o p elo s cabelos e o a rra s ta ra m p elas rú as. E le
foi m u lta d o e m a n d a d o p a ra a p risã o . A pós v ário s m e ses de
e n c a rc e ra m e n to , foi se n te n c ia d o ao b a n im e n to do p a ís, m as
u m a falh a do p ro c e sso im p e d iu a execu ção da se n te n ç a .
714
Nathaniel Viticent
715
PAIXAO P E L A PU R EZA
716
Thomas Vincent
(1634-1678)
717
PAIXAO P E L A PU R EZA
718
Thomas Vincent
719
PAIXAO P E L A PU R EZA
720
Thomas Vincent
721
Thomas Watson
(c. 1620-1686)
722
TH O M A S W A TSO N
PAIXAO P E L A PU R EZA
724
Thomas Watson
agem para o bem. Ele escreve: “Saber que nada causa real daño
aos piedosos é motivo de consolação, mas receber a certeza
de que todas as coisas que acontecem irão cooperar para o seu
bem, que suas cruzes serão transformadas em bênçãos, que
as chuvas de aflições vão aguar a seca raiz com sua graça
e a farão florescer mais - isso pode encher seus corações de
alegria até transbordarem” .
Se alguém perguntar, “Por que acontecem coisas más a boas
pessoas?”, ou, “Como posso saber se fui chamado por Deus?”,
ofereça-lhes este livro. Seus capítulos sobre o amor de Deus, a
vocação eficaz, e 0 propósito de Deus, são especialmente úteis
para o entendimento de Romanos 8:28. O capítulo 5, sobre
“testes do amor de Deus”, é particularmente penetrante.
725
PAIXAO P E L A PU R EZA
726
Thomas Watson
727
PAIXAO P E L A PU R EZA
728
Thomas Watson
729
PAIXAO P E L A PU R EZA
A Plea for the Godly and Other Sermons (SDG; 480 páginas;
1997). Esta coleção, que contém parte da melhor obra de
Watson, inclui: “Comfort for the Church”, “The Happiness
of Drawing Near to God”, “The Tongue, a World of Iniquity”,
“The Mystical Temple”, “Christ All in All”, “The Perfume of
Love”, “A New Creature”, “The Heavenly Race” , “The Fiery
Serpents”, e o sermão de despedida de Watson.
Religion Our True Interest (BB; 144 páginas; 1992). Esta obra
consiste de anotações de Watson sobre Malaquias 3:16-18.
Oferece útil ensino sobre conversação religiosa, pensamento
centralizado em Deus, a disposição de Deus para com Seu
povo, e o temor da Deus, que Watson define como “ reverenciar
e adorar a santidade de Deus, e colocar-nos sempre sob a Sua
sagrada inspeção”. Hoje estamos dolorosamente necessitados
730
Thomas Watson
1 O e x e r c í c i o e a g i n á s t i c a . N o t a cio t r a d u t o r .
731
PAIXAO P E L A PU R EZA
732
illia m W h ita k e r n asc e u em 1548 em H o lm e , nas
W p ro x im id a d e s de B u rn le y , L a n c a s h ire , se n d o ele 0
te rc e iro filh o de T h o m a s W h ita k e r, ch efe de u m a fam ília
da classe m é d ia co m su as ra íz e s ali d esd e 0 sécu lo catorze.
W illia m re c e b e u su a ed u ca ção a c a d ê m ic a n a St. P a u l’s
S chool e n o T rin ity C ollege, C a m b rid g e , o n d e o b te v e o g rau
de B a c h a re l em A rte s em 1568 e o de M e stre em A rtes em
1571. E le foi n o m e a d o m e m b ro in fe rio r do c o rp o d o c e n te
em 1569 e m e m b ro s u p e rio r do c o rp o d o c e n te em 1571. E le
o b te v e u m g ra u de te o lo g ia em O x fo rd em 1578. W h ita k e r era
u m in fa tig á v e l e s tu d io so das E s c ritu ra s , de c o m e n ta rista s da
B íb lia e dos esco lá stico s m e d iev ais. E le se to rn o u p ro fesso r
de te o lo g ia em C a m b rid g e , em 1579, e n o a n o s e g u in te foi
n o m e a d o c h a n c e le r em St. P a u l’s. T o rn o u -s e d ire to r do St.
J o h n ’s C ollege, C a m b rid g e , em 1586, e foi la u re a d o com 0 g rau
de D o u to r em T eologia em 1587.
W h ita k e r foi u m h á b il e s c rito r c a lv in is ta e u m p o d ero so
cam p eão p r o te s ta n te c o n tra 0 p a p a d o . C o m o d ire to r do St.
J o h n ’s C ollege, su a e s c ru p u lo s a im p a rc ia lid a d e g ra n je o u -lh e
o afeto dos m e m b ro s do colégio, m u ito s dos q u a is se h a v ia m
o p o sto à su a n o m e a ç ã o d e v id o a su as co n v icçõ es p u rita n a s .
733
PAIXAO P E L A PU R EZA
734
Michael Wigglesworth
(1631-1705)
735
PAIXAO P E L A PU R EZA
736
M ichael Wigglesworth
737
PAIXAO P E L A PU R EZA
738
M ichael Wigglesworth
739
John Winthrop
(1588-1649)
740
John Winthrop
741
PAIXAO P E L A PU R EZA
742
John Winthrop
743
PAIXAO P E L A PU R EZA
744
John Winthrop
745
APÊNDICE 1
Coleções de Escritos P úntanos
[Os puritanos] foram grandes eruditos, alguns dos maiores
que a Igreja da Inglaterra produziu, eruditos proeminentes,
homens piedosos, retos e santos. Eis aqui uma descrição deles
nas palavras do Rev. Robert Halle}■׳: “Elogiar a pregação de
Baxter, a teologia de Owen, o gênio de Howe, a cultura de
Goodwin, o raciocínio de Charnock, os sermões de Bates,
a devoção de Flavel, as meditações de Isaac Ambrose, as
exposições de Matthew Poole, os labores de Oliver Heywood,
a vida de Joseph Alleine! Não, certamente não! Não cabe
a mim elogiar os homens que tanto fizeram para tornar
a Inglaterra 0 que ela é... Eles deixaram suas profundas e
indeléveis impressões na história da nossa terra, e em todas
as suas instituições... Eles deram a seu país e a seus domínios,
numa linguagem que, mais do que qualquer outra, promete
tornar-se universal, uma literatura religiosa tão reflexiva,
tão devota e tão prática, que tanto os conformistas como os
não conformistas piedosos reconhecem, tão subordinada às
Escrituras que ela constitui a riqueza da nossa Igreja [e] e a
força dos nossos pregadores”
Assim foram estes homens, grandes e poderosos eruditos,
vigorosos pregadores, homens de caráter e força de convicção,
homens de coragem. Eles provaram isso. Quando tantos
episcopais fugiam em busca de segurança e para preservar
suas vidas, da Peste e, uns três anos mais tarde, do Incêndio
de Londres, estes foram os homens que permaneceram e
pregaram ao povo, e formaram congregações em torno de si,
provando quão maravilhosos e nobres homens eles eram.
- D. Martyn Lloyd-Jones
(1662-1962, Evangelical Library Lecture, 1962)
748
Coleções de Escritos Puritanos
749
PAIXAO P E L A PU R EZA
750
Coleções de Escritos Puritanos
751
PAIXAO P E L A PU R EZA
752
Coleções de Escritos Puritanos
753
PAIXAO P E L A PU R EZA
754
Coleções de Escritos Puritanos
755
PAIXAO P E L A PU R EZA
Generation” (1679).
• John Danforth, “The Vile Profanations of
Prosperity by the Degenerate among the People
of God” (1704).
• Thomas Prince, “Earthquakes the Works of God
and Tokens of His Just Displeasure” (1727).
״ John Webb, “The Duty of a Degenerate People
to Pray for the Reviving of God’s Work” (1734).
• Increase Mather, “The Wicked Man’s Portion”
(1675).
• Samuel Willard, “Impenitent Sinners Warned
of Their Misery and Summoned to Judgment”
(1698) .
• John Williams, “Warnings to the Unclean”
(1699) .
• Cotton Mather, “The Valley of Hinnom” (1717).
• Benjamin Colman, “It is a Fearful Thing to Fall
into the Hands of the Living God” (1726).
• Thomas Foxcroft, “A Lesson of Caution to
Young Sinners” (1733).
756
Coleções de Escritos Puritanos
757
PAIXAO P E L A PU R EZA
758
Coleções de Escritos Puritanos
• O s q u a tro v o lu m e s de se rm õ e s p re g a d o s em
C rip p le g a te fo ra m p u b lic a d o s s e p a ra d a m e n te . O
p rim e iro v o lu m e foi p u b lic a d o em 1661 com o
The Morning Exercise at Cripplegate: or several
Cases of Conscience practically resolved by sundry
Ministers. O se g u n d o v o lu m e , A Supplement
to the Morning exercise at Cripplegate: or several
more Cases of Conscience practically resolved, foi
p u b lic a d o em 1674. O te rc e iro , p u b lic a d o em
1682, foi A Continuation of Morning Exercise
Questions and Cases of Conscience, e o q u a rto ,
p u b lic a d o em 1690, foi Casuistical Morning
Exercises. C ada v o lu m e in c lu i u m p refácio e
se rm ã o de S am u e l A nnesley.
״O v o lu m e 5, in titu la d o The Morning Exercise
methodized; or certain chiefHeads and Points of the
Christian Religion opened and improved in divers
Sermons, in c lu i se rm õ e s p re g a d o s em St. G iles-
in - th e F ie ld s em 1659. E les fo ra m p u b lic a d o s
o rig in a lm e n te em 1660. T h o m a s C ase escrev eu
o p re fá c io e o p rim e iro se rm ã o d e ste v o lu m e.
E a m e lh o r c o m p ila ç ã o de te o lo g ia s is te m á tic a
p u r ita n a já e sc rita , m as, d e s a fo rtu n a d a m e n te ,
é f re q u e n te m e n te n e g lig e n c ia d o n o s e stu d o s
p u rita n o s . O s ú ltim o s seis se rm õ e s co m eçam
a e x p o r os e rro s d o u trin á rio s do c a to lic ism o
ro m a n o .
• O ú ltim o v o lu m e , in titu la d o The Morning Exercise
against Popery: or the principal Enors of the Church
ofRome detected and Confuted, in a Morning Lecture
preached lately in Southwark (1675), foi e d ita d o
759
PAIXAO P E L A PU R EZA
p o r N a th a n ie l V in c e n t. N ic h o ls e screv eu so b re
e ste v o lu m e : “ P o r c o m p e te n te s ju izes ele s e m p re
te m sid o ju lg a d o u m liv ro p a d rã o so b re a q u ela
g ra n d e c o n tro v é rsia , re c e n te m e n te re a v iv a d a ” .
A crescid o s ao v o lu m e 6 c o n s ta m ex c e le n te s
ín d ic e s de a u to re s, de te x to s e d e a ssu n to s.
760
Coleções de Escritos Puritanos
761
PAIXAO P E L A PU R EZA
• S am u e l B o lto n so b re o c a rá te r te rrív e l do
p e c a d o (“ P ecad o : O M al sem P a r ” ).
״N a th a n ie l V in c e n t so b re os passo s da
co n v e rsã o (“A C o n v e rsã o d e u m P e c a d o r” ).
• T h o m a s W atso n so b re o h o m e m em b u sc a de
D e u s (“A C oisa In d is p e n s á v e l” ).
• R ic h a rd V ines so b re “ T h e P a sso v e r” e “ T h e
F r u it a n d B e n e fit o f W o rth y R e c e iv in g ” .
״E d m u n d C alam y so b re “ T h e L o r d ’s S u p p e r is a
F e d e ra l O r d in a n c e ” e “ T h e E x p re ss R en ew al o f
O u r C h ris tia n V ows” .
• T h o m a s W a d sw o rth s o b re “ I t is E v e ry
C h ris tia n ’s In d is p e n s a b le D u ty to P a rta k e o f th e
L o r d ’s S u p p e r” .
״J o se p h A lle in e so b re “ S e lf-E x a m in a tio n ” .
762
Coleçoes de Escritos Puritanos
• T h o m a s W a tso n so b re “ T h e M y ste ry o f th e
L o r d ’s S u p p e r” .
E s ta n o tá v e l a n to lo g ia so b re a C eia do S e n h o r re ú n e
m u ito m a te ria l raro . A o b ra m o s tra q u e os m in is tro s p u ri-
ta ñ o s e q u ilib ra v a m as ên fases e x p e rim e n ta is e p rá tic a s ao
p ro m o v e re m a e s p iritu a lid a d e re fo rm a d a co m rela ção à Ceia.
יD e R a lp h V en n in g , “ T h e N ew C o m m a n d m e n t
R e n e w e d ”, q u e s a lie n ta o m a n d a m e n to de C risto
q u e n o s im p e le a a m a r o n o sso p ró x im o com o a
n ó s m esm o s.
• D e T h o m a s M a n tó n , “ L o v e O n e A n o th e r ” , que
ex p õ e 1 Jo ão 3:11, s a lie n ta n d o q u e a q u ele n ão
a m a n ão é n a s c id o d e D e u s.
• D e J o se p h C ary l, “ T h e N a tu re a n d P rin c ip le s
o f L o v e as th e E n d o f th e C o m m a n d m e n t”, q u e
e x p lica q u e o a m o r flu i de u m co raç ão p u ro , de
u rn a b o a c o n s c iê n c ia e de fé n ã o fin g id a (1 T im .
1:5).
• D e J o h n B all, “ T h e H o ly E x e rc ise o f L o v e ”,
q u e d e fin e o q u e é a m o r s a n to , m o s tra com o
in c itá -lo e q u a is são os s in a is q u e p ro v a m q u e é
o v e rd a d e iro am or.
763
PAIXAO P E L A PU R EZA
• T h e S a in ts ’ D a ily E x e rc ise ” , de J o h n P re s to n
(cin c o se rm õ e s so b re 1 Tess. 5:17).
• “T h e S p irit o f P ra y e r” , de N a th a n ie l V in c e n t
(so b re Ef. 6:18).
• “ S ecret P ra y e r” , de S am u e l L e e (so b re M at. 6:6).
״C o tto n M a th e r, “ T h e P re s e n t S ta te o f N ew -
-E n g la n d ” (1690).
» J o h n W illia m s, “ G o d in th e C am p ” (1707).
• T h o m a s S y m m e s, “ L o v ew ell L a m e n te d ” (1723).
• W illia m M c C le n a c h a n , “ th e C h ris tia n W a rrio r”
(1745).
• G ilb e rt T e n n e n t, “ T h e N e c e ssity o f P ra is in g
764
Coleções de Escritos Puritanos
G o d fo r M e rc ie s R e c e iv e d ” (1745).
• S am u e l D a v ie s, “ V irg in ia ’s D a n g e r a n d R e m e d y ” .
765
PAIXAO P E L A PU R EZA
• S ua ex ce lên cia
• Seu m in is té rio
• Suas lim ita ç õ e s
N o p re fá c io , G eo rg e M c C e a rm o n d iz q u e e sta o b ra a ju d a
“ os c re n te s a d e se n v o lv e re m e s u s te n ta re m efetiv a c o m u n h ã o
c o n te m p la tiv a com D e u s p o r m e io d a le itu ra d a B íb lia e
de oração p riv a d a .” [Ela] tra z as m a rc a s de u m a ex p ressão
a m a d u re c id a e de p ro fu n d a e s p iritu a lid a d e . E a b e n ç o a d a e
d is tin ta m e n te d ife re n te d a p lé to ra d e le v ia n o s e frív o lo s
g u ia s d e v o c io n a is d is p o n ív e is em n o sso s dias.
766
APENDICE 2
Teólogos Escoceses
N ão p e d im o s d esc u lp a s p o r tr a ta r os escoceses sob o te rm o
geral “ P u r ita n o s ” . É su fic ie n te ju s tific a tiv a q u e a p a la v ra foi
e m p re g a d a co m re fe rê n c ia aos escoceses n o p ró p rio sécu lo
d ezessete. P o r e x em p lo , R o b e rt B oyd, d ire to r do G lasgow
C ollege, foi a c u sa d o d e ser p u r ita n o em 1621, e S am u e l
R u th e rfo rd , p re g a n d o n a E scó cia, p ro v a v e lm e n te n a d écad a
de 1630, d iz: “ M u ito s se e n v e rg o n h a m de p ro fe s s a r C ris to e
de co n fe ssa r Seu n o m e ; n ã o q u e re m s e r c h a m a d o s p u r ita n o s ” .
P o r c o n s e g u in te , P e te r H e y ly n n ão estav a c ria n d o n e n h u m
p re c e d e n te q u a n d o , em sua History of the Presbyterians,
p u b lic a d a em 1670, ele fala dos “p re s b ite ria n o s o u facção
p u rita n a , n o d o m ín io da E scó cia” .
- Ia in H . M u rra y , The Puritan Hope, p p . xxiv, xxv.
768
Introdução: Os Puritanos da Inglaterra e
os Presbiterianos da Escócia
769
PAIXAO P E L A PU R EZA
770
Hugh Binning
( 1627 ־1653 )
771
PAIXAO P E L A PU R EZA
772
Hugh Binning
773
Thomas Boston
(1676-1732)
774
TH O M A S BOSTON
PAIXAO P E L A PU R EZA
776
Thomas Boston
777
PAIXAO P E L A PU R EZA
778
Thomas Boston
779
PAIXAO P E L A PU R EZA
780
Thomas Boston
781
PAIXAO P E L A PU R EZA
782
Thomas Boston
783
PAIXAO P E L A PU R EZA
o tra b a lh o , e 0 m u n d o v in d o u ro . E ste v o lu m e in c lu i ta m b é m
“ T h e A rt o f M a n -fis h in g ” .
O v o lu m e 6 c o n té m 280 p á g in a s so b re “ M isc e lla n e o u s
Q u e s tio n s ” e “ M isc e lla n e o u s T ra c ts” , dos q u a is q u a se cem
p á g in a s são d e d ic a d a s ao a s s u n to do b a tism o . E ste v o lu m e
in c lu i ta m b é m d ezesseis se rm õ e s s o b re v á rio s a s s u n to s ;
os serm õ es so b re ab n e g a ç ã o e a r re p e n d im e n to são o b ra s
m a g istra is.
O v o lu m e 7 in c lu i b re v e o b ra de B o sto n in titu la d a
“ E x p lic a tio n o f th e F ir s t P a rt o f th e A sse m b ly ’s S h o rte r
C a te c h ism ” , “ T h e M a rro w o f M o d e rn D iv in ity ”, de E d w a rd
F ish e r, a c o m p a n h a d a de n o ta s de B o sto n (v er a c im a ), e n o v e
serm õ es. A lta m e n te re c o m e n d á v e is são os se rm õ e s de B o sto n ,
“ T h e E v e rla s tin g E s p o u s a ls ” (O s. 2:19) e “ T h e M y ste ry o f
C h ris t in th e F o rm o f a S e rv a n t” (F il. 2:7).
O v o lu m e 8 c o n té m “ H u m a n N a tu r e ” e “ T h e C o v e n a n t
o f G ra c e ” (v er a b aix o ); o v o lu m e 9, c in q u e n ta e cin c o se rm õ e s
co m m e scla de a s s u n to s ; o v o lu m e 10, d e z o ito s e rm õ e s so b re
os n o m e s e os a trib u to s de C risto , c in c o se rm õ e s so b re a v id a
c ris tã e dez serm õ es s o b re v á rio s a s su n to s. O v o lu m e 11 o ferece
seis d isc u rso s so b re a oração , u m lo n g o tra ta d o so b re a a lia n ç a
das o b ra s, e u m tra ta d o so b re je ju m e c o n triç ã o n a v id a p esso al
e n a da fam ília. O v o lu m e fin a l c o n té m as fam osas Memoirs de
B o sto n (v er abaixo).
E ste é u m e x c e le n te c o n ju n to de liv ro s p a ra le itu ra ,
p a r tic u la rm e n te p a ra os m in is tro s do ev an g e lh o . O s se rm õ e s
d e B o sto n são m o d e lo s d e só lid a exegese c o m b in a d a com
p ie d a d e e a d m o e sta ç ã o e x p e rim e n ta is .
784
Thomas Boston
785
PAIXAO P E L A PU R EZA
786
Thomas Boston
c irc u n s tâ n c ia s co m o o b ra de D e u s é o ú n ic o m e io de o b te r
v e rd a d e iro c o n te n ta m e n to .
D o n K is tle r escrev e so b re e sta o b ra : “ B o sto n n ã o c o m ete
o e rro de te n ta r d e s n e c e ss a ria m e n te p ro te g e r a re p u ta ç ã o
d e D e u s , n e m de ir ao e x tre m o o p o sto de faze r de D e u s u m
e s p e c ta d o r c o m p assiv o , m as in ú til. A n te s, B o sto n coloca D eu s
n o c e n tro e m o s tra q u e E le e stá a tiv a m e n te en v o lv id o ta n to
n o s a c o n te c im e n to s co m o n a so lu ção d e le s” . The Crook in the
Lot, q u e c o n té m u m n o v o g u ia de e s tu d o , se ria u m ex ce len te
p re s e n te p a ra a lg u é m q u e e stá p a s s a n d o p o r ág u as tu rb u le n ta s .
787
PAIXAO P E L A PU R EZA
788
Thomas Boston
789
PAIXAO P E L A PU R EZA
u m a série de se rm õ e s p re g a d o s em m a is de d o is a n o s s o b re o
S alm o 89:3 e 1 C o rin tio s 15:45, foi o p rim e iro liv ro d e B o sto n
p u b lic a d o d ep o is da su a m o rte . B o sto n se s e n tiu m o v id o a
p re g a r so b re a a lia n ç a d a g raça d ep o is de le r a o b ra de H e r m a n
W its iu s in titu la d a Economy of the Covenants. B o sto n d iv id iu
su a o b ra n o s s e g u in te s títu lo s : as p a rte s da a lia n ç a ; a e s tr u tu ra
da a lia n ç a da g raça ; as p a rte s c o m p o n e n te s da a lia n ç a ; a
a d m in is tra ç ã o da a lia n ç a ; a p ro v a salv ífica p esso al, s o b re o
“ e sta r em ” a lia n ç a , e o m e io p a ra “ fazer e s ta r e m ” - faze r os
p e c a d o re s e sta re m p esso al e sa lv ific a m e n te n a a lian ça .
B o sto n e x p lica q u e a a lia n ç a da g raça visa s o m e n te aos
eleito s; é a re sp o sta d e D e u s ao ro m p im e n to q u e o h o m e m
fez com a a lia n ç a das o b ras. E le e m p re g a as ex p ressõ es a lia n ç a
da re d e n ç ã o e a lia n ç a da g raça p a ra d e n o m in a r os d o is la d o s
da alian ça . B o sto n n ão a c re d ita v a q u e a a lia n ç a da re d e n ç ã o
é s e p a ra d a da a lia n ç a da g raça , n e m q u e seja “ u m a a lia n ç a
d e n tro da a lia n ç a ”, co m o a lg u n s teó lo g o s e n s in a v a m . C o m o
ac o n te c e com a a lia n ç a das o b ra s, h á d o is p a rtic ip a n te s n e s ta
a lian ça : D e u s o P a i, re p re s e n ta n d o a p a rte o fe n d id a , e C risto ,
o se g u n d o (o u 0 ú ltim o ) A dão, re p re s e n ta n d o os eleito s.
A a lia n ç a da g raça foi e s ta b e le c id a n a e te rn id a d e s e g u n d o
0 c o n se lh o da T rin d a d e , d iz B o sto n . O p la n o e os o b je to s da
salvação fo ra m e sta b e le c id o s a n te s de o h o m e m se r c ria d o .
As Pessoas da D e id a d e tê m fu n ç õ e s d ife re n te s n o p la n o de
salvação: 0 P ai e sc o lh e os o b je to s da salvação, 0 F ilh o os
re d im e , e 0 E s p írito os s a n tific a , a p lic a n d o a re d e n ç ã o .
C ris to é a C abeça re p re s e n ta tiv a da S ua s e m e n te do
m e sm o m o d o co m o A dão o foi da su a s e m e n te , d iz B o sto n .
As c o n d iç õ e s da a lia n ç a e n tre o P ai e o F ilh o são as m a is
im p o rta n te s ex ig id as n a p rim e ira a lia n ç a - a o b e d iê n c ia
p e rfe ita - e a penalidade da d e s o b e d iê n c ia de A d ão a s e r p ag a
em C risto . O s e g u n d o A d ão e n tro u em a lia n ç a co m D e u s em
favor dos S eus eleito s. E le estev e o n d e o p rim e iro A d ão estev e,
m as foi b e m s u c e d id o o n d e o p rim e iro A d ão fracasso u .
N a ú ltim a seção do seu tra ta d o so b re a a lian ça da graça,
790
Thomas Boston
791
David Dickson
(1583-1662)
792
D a v id Dickson
793
PAIXAO P E L A PU R EZA
794
D a v id Dickson
795
PAIXAO P E L A PU R EZA
796
D a v id Dickson
797
James Durham
(1622-1658)
a m e s D u r h a m , u m a d a s m a is b r i l h a n t e s m e n te s
d a E s c ó c ia , n a s c e u n u m la r ric o . F o i o f ilh o m a is
v e lh o d e A le x a n d e r D u r h a m e d e H e le n R a m s a y , f ilh a
d o a r q u id iá c o n o d e D u n k e ld . D u r h a m e s tu d o u n a
U n iv e r s id a d e d e S t. A n d re w , m a s n ã o se g r a d u o u , e a fim
d e p o d e r s e g u ir n a v id a c o m o u m fid a lg o r u r a l.
D u r h a m fo i c o n v e r tid o lo g o d e p o is d e h a v e r se c a sa d o
co m A n n a D u r h a m , d e D u n ta r v ie . E le c h e g o u a u m a p r o f u n d a
c o n v ic ç ã o re lig io s a q u a n d o e s ta v a v is ita n d o p a r e n te s d e
su a e sp o sa e m A b e r c o r n , p e r to d e E d im b u r g o . S u a s o g ra o
p e r s u a d iu a ir à ig re ja n o s á b a d o a n te r io r à c e le b ra ç ã o da
C eia d o S e n h o r. D u r h a m r e lu ta n te m e n te fo i, m a s fic o u
m u ito im p r e s s io n a d o c o m o c u lto . T e n d o v o lta d o p a ra casa,
d isse , à so g ra : “ O m in is tr o p re g o u m u ito s e r ia m e n te h o je ,
e n ã o é p re c is o in s is tir c o m ig o p a r a e u ir à ig re ja a m a n h ã ” .
N a m a n h ã s e g u in te , E p h r a im M e lv ille p re g o u b a s e a d o e m
1 P e d ro 2 :7 : “ E a s s im , p a r a v ó s, os q u e c re d e s , é p re c io s a ” .
D e p o is d e o u v ir a p re g a ç ã o s o b re a p le n itu d e e a p re c io s i-
d a d e d e C ris to , D u r h a m fo i h a b ilita d o a “ u n ir - s e a C r is to ”
p e la fé e a s e n ta r - s e à M e s a d o S e n h o r. P o s te r io r m e n te
D u r h a m ir ia re fe rir-s e a M e lv ille c o m o “ m e u p a i” .
798
Jam es Durham
799
PAIXAO P E L A PU R EZA
800
Jam es Durham
801
PAIXAO P E L A PU R EZA
802
James Durham
803
PAIXAO P E L A PU R EZA
804
Jam es Durham
805
ΡΑΙΧ AO ΡΗ LA PUREZA
806
James Durham
807
Ebenezer Erskine Ralph Erskine
(1680-1754) (1685-1752)
808
EAIXAO FHLA PUREZA
810
Ebcnezer Erskinc & Ralph Erskine
811
PAIXAO P E L A PU R EZA
812
Ebenezer Erskine & Ralph Erskine
813
ΡΑ ΙΧAtO P E L A PUREZA
814
Ebenezer Erskine & Ralph Erskine
815
PAIXAO P E L A PUREZA
816
Ebenezer Erskine & Ralph Erskine
817
PAIXÃO P E L A PU R EZA
ao p o n to de, no o u to n o de 1752, a m u lh e r de R a lp h E rs k in e
p e d ir-lh e que d im in u ísse o ritm o e passasse m ais te m p o com a
fam ília, pois agora ele estava com sessen ta e sete anos de idade.
E le p ro m e te u fazê-lo, m as n o m ês se g u in te ficou m u ito d o e n te
e m o rreu . Suas ú ltim a s palavras foram : “ V itó ria, v itó ria ,
v itó ria !”
M as E b e n e z e r logo o seg u iría. D e p o is de d e z o ito m eses
de fraq u eza e d o en ça , ele m o rre u no d ia p rim e iro de ju n h o de
1754, com s e te n ta e trê s a n o s de id a d e , após q u a se c in q u e n ta
e u m an o s fiéis v iv id o s no m in is té rio .
818
Ebenezer Erskine & Ralph Erskine
819
PAIXAO P E L A PU R EZA
820
Ebenezer Erskine & Ralph Erskine
821
ΡΑ ΙΧAO P E L A PUREZA
A p p ro a c h in g D a rk n e s s ” , b a sead o em Je re m ia s 13:16 (“ D ai
g ló ria ao S e n h o r vosso D e u s, a n te s q u e v e n h a a e s c u rid ã o ” ),
R a lp h E rs k in e a p re s e n to u seis p o n to s de in fo rm a ç ã o , d o is de
exam e in tro sp e c tiv o , cin co p o n to s de ex o rta ção e seis p o n to s
de c o n selh o . P o r causa da n a tu re z a do te x to , n e n h u m a seção
de co n so lo foi o ferecida.
E sse m é to d o h o m ilé tic o m u ita s vezes levava a u m a ex te n sa
série de serm õ es so b re u m só texto. P o r ex e m p lo , R a lp h
E rs k in e p ro fe riu c ato rze serm õ es so b re a oração b asead o s em
R o m a n o s 12:12, treze se rm õ es so b re o v iv e r c ristã o b asead o s
em C o lossenses 2:6 ; n o v e serm õ es so b re u m c o n c e ito p ró p rio
elevado, b asead o s em P ro v é rb io s 30:12; e o ito se rm õ es so b re
“T h e H a p p y C o n g re g a tio n ” , b asead o s em G ên esis 49:10.
O s serm õ es de E rs k in e c o m b in a v a m exp o sição d o u trin á ria
e e x p e rim e n ta l. D o u trin a ria m e n te , eles fo calizav am os
g ra n d e s e c e n tra is te m a s do c ris tia n is m o : a P essoa e a o b ra
de C risto , o p eca d o e a salvação, fé e e sp e ra n ç a , e a g raça de
D eu s. E x p e rim e n ta lm e n te , eles tra ta v a m de a s s u n to s co m o
con so lação , certeza, a ssistê n c ia nas trib u la ç õ e s e os p riv ilé g io s
de serm o s cristãos.
O s E rs k in e são m ais c o n h e c id o s p o r se rm õ e s que,
m a n te n d o -s e na lin h a da tra d iç ã o escocesa, fo calizam as
pro m essas de D eu s. A C o n fissão E scocesa, de 1560, falava
de u m a “ fé se g u ra n as p ro m e ssa s de D e u s ” . E s c rito s com o
Exposition of the X II Small Prophets, de G eo rg e H u tc h e s o n ,
Great and Precious Promises, de A n d re w G ray, e Great Concern
of Salvation, de T h o m a s H a ly b u rto n , e n g ra n d e c e ra m as
p ro m e ssa s de D eu s. “ D e u s o b rig a -S e a n ó s com as Suas
p ro m e ssa s”, H a ly b u rto n escrevera.
M as os E rs k in e en fa tiz a v a m as p ro m e ssa s até m a is do
q u e esses e sc rito re s. “ Q u e é o e v a n g e lh o sen ão u m a p alav ra
de p ro m e ssa ? ” , in d a g o u E b e n e z e r E rs k in e (1:262). “ T ire m
a p ro m e ssa da B íb lia ” , escrev eu R a lp h E rs k in e , e tira rã o o
e v a n g e lh o ” (5 :1 1 8 ), p o is “ 0 e v a n g e lh o e a p ro m e s s a são u m a
e a m e sm a coisa” (5:235).
822
Ebenezer Erskine & Ralph Erskine
823
PAIXAO P E L A PUREZA
824
Ebenezer Erskine & Ralph Erskine
825
George Gillespie
(1613-1648)
826
George Gillespie
827
PAIXAO P E L A PUREZA
828
George Gillespie
829
PAIXAO P E L A PUREZA
830
b em co m o do E sta d o ; c o n s e q u e n te m e n te , não d ev eria e x istir
n e n h u m g o v e rn o ou d is c ip lin a eclesiástica in d e p e n d e n te .
E m re sp o sta , G ille sp ie a rg u m e n to u re a firm a n d o o clássico
c o n -c e ito re fo rm a d o se g u n d o o q u a l, d esd e q u e o E sta d o e a
Ig reja fo ra m in s titu íd o s p o r D e u s, seg u e -se q u e “ a fin a lid a d e
s u p re m a do m a g is tra d o é a g ló ria de D e u s com o R ei das
n açõ e s” , e q u e a S ua g ló ria é m e lh o r se rv id a p o r “ u m a Igreja
livre n u m E sta d o liv re ” . C o m o o m a g istra d o g o v ern a no
in te re s se de D e u s, ele deve im p o r o b e d iê n c ia à lei m o ra l, à
q u al to d o s os h o m e n s e n açõ es estão o b rig a d o s em v irtu d e de
seu re la c io n a m e n to com D e u s co m o C riad o r.
831
George Gillespie
832
Andrew Gray
(1633-1656)
833
U n iv e rs id a d e de St. A n d rew s
C a te d ra l de G lasgow
PAIXÃO P E L A PUREZA
835
A ndrew Gray
836
PAIXAO P E L A PUREZA
• C in c o serm õ es so b re com o c o m b a te r 0 o rg u lh o
e s p iritu a l (2 Cor. 12:7a)
• Q u a tro so b re o ra r c o n tra a te n ta ç ã o (2 Cor. 12:8)
• T rês so b re o m é to d o pelo q u al D e u s re s p o n d e à
oração (2 Cor. 12:9)
• T rês so b re p rec io so s re m é d io s c o n tra as
a rtim a n h a s de sa ta n á s (2 Cor. 2:11)
837
Andrew Gray
A lg u n s dos serm õ es in d iv id u a is m a is n o tá v e is in c lu e m
“ T h e N e c e ssity a n d E x ce lle n cy o f D e lig h tin g in G o d ” (Sal.
37:4), “ T h e M a n s io n s o f G lo ry P re p a re d for B eliev ers (João
14:2), “ T h e C h ris tia n ’s C ase a n d E x e rc ise in th e N ig h t o f
D e s e rtio n (C an t. 3:1), “ T h e In te rc o u rs e o f D iv in e L o v e
B etw een C h ris t a n d H is C h u rc h ” (C an t. 2:1,2), e “ T h e
N ecessity a n d A d v a n ta g e o f L o o k in g U n to J e s u s ” (Is. 45:22).
O v o lu m e c o n c lu i co m u m a c a rta e n v ia d a p o r G ray, do le ito
d e m o rte , p a ra Lord W aristo n .
R e c o m e n d a m o s fo rte m e n te esta ob ra. J u n ta m e n te com
The Works, ela c o m p le ta a re im p re ssã o dos e sc rito s de G ray,
com exceção de u n s p o u co s serm ões.
838
William Guthrie
(1620-1665)
839
PAIXAO P E L A PUREZA
da p a ró q u ia e ra m h o rro ro sa s. Im p e ra v a a ig n o râ n c ia . As
pessoas n ão te m ia m a D eu s. M u ito s ald eães se re c u sa v a m a
c o m p a re c e r aos cu lto s n a igreja e não q u e ria m to m a r te m p o
com c a teq u ese ou com c u lto fam iliar. N ão o b s ta n te , G u th rie
serv iu d ilig e n te m e n te co m o p astor. A té o ferece u d o is x e lin s a
u m h o m e m q u e p re fe ria ir caçar p a s s a rin h o s , se ele p ro m e te sse
fre q u e n ta r a igreja. N o p ró x im o D ia do S e n h o r, o h o m e m
veio à igreja. G u th rie p ro m e te u -lh e a m e sm a q u a n tia p a ra a
se m a n a se g u in te . O h o m e m n u n c a m ais falto u à igreja. F oi
c o n v e rtid o e m ais ta rd e to rn o u -s e p re s b íte ro da igreja.
Sob os v in te e u m an o s do seu m in is té rio em F e n w ic k ,
a c id a d e re c e b e u n o v o d e r r a m a m e n to d o E s p ír ito . A n o v a
ig re ja ficava rep le ta . C e n te n a s de p essoas to rn a ra m -s e
fre q u e n ta d o re s re g u la re s, re n a s c e ra m , e cresc e ra m n a graça
e no c o n h e c im e n to de C risto Jesu s. M a tth e w C ra w fo rd , q u e
era o m in is tro em E astw o o d , d isse q u e G u th rie “ c o n v e rte u
e c o n firm o u m u ito s m ilh a re s d e alm as, e foi c o n s id e ra d o
o m a io r p re g a d o r p rá tic o da E scó cia” (c ita d o p o r M a tth e w
V ogan, “ W illia m G u th r ie ” , Free Church Witness, [M arço
de 2003J, p. 4. G eo rg e H u tc h e s o n , q u e a ssistia G u th rie na
c e le b ra ç ã o da C e ia do S e n h o r, d isse q u e , se h o u v e u m a ig re ja
ch eia de sa n to s n a face da te rra , foi em F en w ick .
G u th rie caso u -se com A gnes C a m p b e ll u m an o d ep o is de
se e sta b e le c e r em F en w ick . M e n o s de u m an o d e p o is de casado,
ele foi c h a m a d o p a ra s e rv ir co m o capelão do e x é rc ito escocês,
d u ra n te a G u e rra C ivil. Q u a n d o G u th rie ficou g ra v e m e n te
e n fe rm o , a n te s de p a rtir, sua esposa d eix o u de p re o c u p a r-s e
com sua se g u ra n ç a na g u erra. E la s u je ito u -s e à s o b e ra n ia de
D eu s, c o m p re e n d e n d o q u e seu m a rid o estav a n as m ã o s de
D e u s em to d o e q u a lq u e r lugar. G u th rie foi p re se rv a d o d u ra n te
0 te m p o q u e p asso u no e x é rc ito e v o lto u p a ra a su a p a ró q u ia .
G u th rie so freu n u m e ro so s m ales físicos re la c io n a d o s com
estresse. E le p ro c u ro u v en cê-lo s, em p a rte , p ra tic a n d o a pesca
e a caça de aves. M esm o d u ra n te a caça ele d is c u tia v erd a d e s
e s p iritu a is com seus c o m p a n h e iro s de esp o rte.
840
William Guthrie
841
PAIXAO P E L A PUREZA
842
William Guthrie
843
Thomas Halyburton
(1674-1712)
844
Thomas Halyburton
845
PAIXAO P E L A PUREZA
846
Thomas Halyhunon
2 P ro p ic ia to r io . N o ta d o tra d u to r.
847
PAIXAO P E L A PUREZA
848
Thomas Halyburton
849
PAIXAO P E L A PUREZA
850
Thomas Halyburton
851
Samuel Rutherford
i l h o m a i s v e lh o d e u m c o n h e c i d o f a z e n d e ir o , S a m u e l
F R u th e rfo rd n a sce u em 1600 e m N is b e t, R o x b u rg h s h ire .
S e u s p a is n o t a r a m s e u s d o n s i n t e l e c t u a i s e a c r e d i t a r a m q u e
D e u s o c h a m a ria p a ra o m in is té rio , a p e sa r d e r a ra m e n te
fa la re m s o b re C ris to d e m a n e ir a e x p e rim e n ta l. P o s te r io r m e n te
R u th e r f o r d e s c re v e u q u e e m se u lu g a r d e n a s c im e n to “ C ris to
e r a r a r a m e n t e m e n c i o n a d o n o t o c a n t e a a lg u m a r e a l i d a d e o u
p o d e r d a p i e d a d e ” ( Letters , p . 6 8 0 ). R u t h e r f o r d fo i e d u c a d o ,
p rim e iro em Je d b o ro u g h , e d e p o is na U n iv e rs id a d e de
E d i m b u r g o , o n d e fo i e x c e l e n te c m l a t i m e g r e g o , e o b t e v e o
g r a u d e M e s t r e e m A r t e s e m 16 2 1 .
E m 1 6 2 3 , R u t h e r f o r d fo i e l e i t o p a r a s e r v i r c o m o p r o f e s s o r
de h u m a n id a d e s e m E d im b u r g o , c o m r e s p o n s a b ilid a d e s d e
p r e c e p t o r q u a n t o a o l a t i m . D o i s a n o s d e p o is , e le fo i f o r ç a d o a
r e n u n c i a r p o r t e r p r o c e d i d o i m p r o p r i a m e n t e c o m u m a jo v e m
c h a m a d a E u p h a m e H a m ilto n , c o m q u e m s u b s e q u e n te m e n te
se c a s o u . A p a r e n t e m e n t e , D e u s usou esse in c id e n te p a ra
in ic ia r o u p ro m o v e r a su a c o n v e rsã o . N u m a c a rta a R o b e rt
S tu a rt (1 6 3 7 ), R u th e r f o r d escrev eu : “T endes um a g ran d e
v a n ta g e m n a c a m in h a d a p a ra 0 céu p o r te rd e s p a rtid o p a ra a
p o r t a lo g o c e d o . A g i n d o c o m o u m to lo , c o m o a g i, e u p e r m i t i
852
Samuel Rutherford
853
PAIXAO P E L A PUREZA
854
Sam uel Rutherford
855
PAIXAO P E L A PUREZA
856
Sam uel Rutherford
857
PAIXAO P E L A PUREZA
858
Sam uel Rutherford
859
ΡΑ ΙΧA ü P E L A PUREZA
860
Samuel Rutherford
861
PAIXAO P E L A PUREZA
862
Sam uel Rutherford
863
PAIXAO P E L A PUREZA
864
Henry Scougal
(1650-1678)
865
PAIXAO P E L A PU R EZA
866
Henry Scougal
867
PAIXAO P E L A PU R EZA
’־P u b l i c a d o c m p o r t u g u ê s p o r P u b l i c a ç õ e s K v a n g é l i c a s S e l e c i o n a d a s , t r a d u ç ã o
d e O d a y r O liv e tti. P rim e ir a e d iç ã o :2 0 0 7 . N o ta d o tra d u to r.
868
Henry Scougal
869
PAIXAO P E L A PUREZA
870
Henry Scougal
871
APÊNDICE 3
Teólogos da Pós-R eform a H olandesa
P ara p ro m o v e r seu p ro g ra m a de re fo rm a ativ a , p esso al,
e s p iritu a l eclesiástiea e soeial, os e sc rito re s da Nadere
Reformatie { P ó s-R e fo rm a H o la n d e sa } p ro d u z ira m p a rte da
m e lh o r e m ais p ro fu n d a lite ra tu ra da tra d iç ã o p ro te s ta n te .
A lém d isso , urna vez q u e a p ie d a d e re fo rm a d a h o la n d e sa se
d e sen v o lv e u da o rto d o x ia re fo rm a d a e in c lu iu e n tre os seus
fu n d a d o re s e e x p o e n te s v á rio s te ólogos o rto d o x o s e ru d ito s -
tais co m o G is b e rtu s V oetius, P e tru s van M a s trie h t e J o h a n n e s
H o o rn b e e k - as o b ras da Nadere Reformatie n ão dão e v id ê n c ia
do tip o de a n ta g o n is m o e n tre a te o lo g ia e a p ie d a d e p ró p ria
da fase p ie tis ta do lu te ra n is m o alem ão. A n te s, os p ro p o n e n te s
da Nadere Reformatie o fe re c ia m um e q u ilíb rio de d o u tr in a e
p ie d a d e , com o ta m b é m de te o lo g ia e v id a , ra ra m e n te ig u a la d o
na h is to ria da Igreja.
- T h e D u tc h R e fo rm e d T ra n s la tio n S ociety
874
Introdução à Pós-Reforma Holandesa
O c a lv in is m o h o la n d ê s n ã o flo re s c e u p r o f u s a m e n te a té q u e
foi c u ltiv a d o p e lo S ín o d o d e D o r t (1618,1619) e fo rta le c id o
p e la Nadere Refórmente, p rim a ria m e n te um m o v im e n to do
sécu lo d eze ssete e do in íc io do século d ezo ito p aralelo ao
p u rita n is m o in g lês, ta n to no te m p o com o no c o n te ú d o . A
Nadere Refomiatie d a ta de W ille m T ee llin c k (1579-1629), m u ita s
vezes c h a m a d o de p ai do re fe rid o m o v im e n to , e ste n d e n d o -se
até seu s m a is b rilh a n te s c o la b o ra d o re s, A le x a n d e r C o m rie
(1706-1774) e T h e o d o ru s v an d e r G ro e (1705-1784).
O s e ru d ito s re sp o n sá v e is pelo p e rió d ic o Documentaúeblad
Nadere Reformatie o ferecem a se g u in te d e fin iç ã o da Nadere
Reformatie:
875
ΡΑΙΧ AO P E L A PU R EZA
876
Introdução à Pós-Reforma Holandesa
A P ó s-R e fo rm a H o la n d e s a ta m b é m te m sid o c h a m a d a
“ P u r ita n is m o H o la n d ê s ” . L o g o à p rim e ira v ista isso parece
ú til, p o sto q u e a Nadere Reformatie é a c o n tra p a rte h o la n d e sa
do p u rita n is m o inglês. O elo e n tre esses d o is m o v im e n to s é
fo rte , h is tó ric a e te o lo g ic a m e n te . K e ith S p ru n g e r d e m o n stro u
q u e d u ra n te o sécu lo deze ssete d eze n as de m ilh a re s de cre n te s
a n g lo -e sc o ceses de p e rsu a sã o p u rita n a v iv e ra m n a H o la n d a .
E sses c re n te s re p re s e n ta v a m cerca de q u a re n ta congregações
e 350 m in is tro s .
O s teó lo g o s do p u rita n is m o in g lês e da P ó s-R efo rm a
H o la n d e s a se re sp e ita v a m m u tu a m e n te . E les e n riq u e c e ra m
u n s aos o u tro s pelo c o n ta to pessoal e p o r seu s esc rito s, ta n to
em seu s tra ta d o s em la tim co m o em m u ito s liv ro s tra d u z id o s
do in g lês p a ra o h o la n d ê s. F a la n d o dos e sc rito s p u rita n o s em
in g lês tra d u z id o s p a ra o h o la n d ê s de 1598 a 1622, W illem op’t
H o f d iz: “ U m to ta l de 114 ed içõ es foi la n ç a d o de 60 trad u ç õ es.
E sta s 60 tra d u ç õ e s d iz ia m re sp e ito a... v in te e d o is au to re s
ingleses... D o is a u to re s são n u m e ric a m e n te p re e m in e n te s
e n tre eles: C o w p er (18 ed içõ es de 10 tra d u ç õ e s) e P e rk in s (71
ed içõ es de 29 tra d u ç õ e s). R e a lm e n te , P e rk in s eclip sa, so z in h o ,
to d o s os d e m a is to m a d o s ju n to s... C atálo g o s de leilões m o stra m
q u e U d e m a n s p o ssu ía 20 liv ro s p u rita n o s em la tim e 57 em
in g lês. S im ila rm e n te , V oetius p o ssu ía 30 o b ras p u rita n a s em
la tim e 270 em inglês... U m a e s tim a tiv a a p ro x im a d a re fe re n te
ao p e río d o de 1623-1699 dá 260 n ovas tra d u ç õ e s, 580 edições
e 100 n o v o s tra d u to re s ” (Engelse piètislische geschriften in het
Nederlands, pp. 636-637, 640, 645). M ais liv ro s teológicos
re fo rm a d o s fo ra m p u b lic a d o s no século d ezessete n a H o la n d a
do q u e em to d o s os o u tro s países ju n to s.
O s te ólogo s p u rita n o s in g leses e os da P ó s-R efo rm a
H o la n d e s a tin h a m ta m b é m o b je tiv o s sim ila re s: fo m e n ta r
a p ie d a d e e x p e rim e n ta l p o r m eio da g lo rificaç ão de D eu s e
a p re c isã o ética nos in d iv íd u o s , nas igrejas e nas nações.
C o n tu d o , a p esar das p e rsp e c tiv a s sim ila re s , o p u rita n is m o
in g lê s e a Nadere Reformatie d e se n v o lv e ra m , h istó ric a e
877
PAIXAO P E L A PU R EZA
878
Wilhelmus à Brakel
(1635-1711)
1 A s se m b lé ia ou c o n s e lh o eclesiástico c o m c a p a c id a d e d e trib u n a l. N o ta d o
trad u to r.
879
W IL H E L M U S A B R A K E I
Wilhelmus à Brakel
881
PAIXAO P E L A PU R EZA
g irav a em to rn o de Ja c o b u s K o e lm a n , a rd o ro s o teó lo g o da
P ó s-R e fo rm a q u e p ro m o v ia fo rtes m e d id a s se p a ra tista s.
Q u a n d o K o e lm a n v isito u L e e u w a rd e n , à B rak el o d e ix o u
p re g a r do seu p ú lp ito c o n tra os desejos do C o n s is to rio , pelo
q u e ele foi re p re e n d id o p ela Classis de L e e u w a rd e n em 1677.
H v e n tu a lm e n te , à B ra k e l e n tro u em c o n flito co m o g o v e rn o
so b re K o e lm a n p o rq u e o g o v e rn o h a v ia d e p o sto K o e lm a n
do ofício, e à B rak el a c re d ita v a q u e “ n e n h u m c o rp o p o lític o
tin h a a u to rid a d e p a ra d e p o r m in is tro s ” . O g o v e rn o s u sp e n d e u
à B rak el de to d o s os seus d ev eres m in is te ria is p o r q u a tro
sem an a s, m as à B rak el re c u so u -se a p a ra r de p re g a r e de
tra b a lh a r. P o r ú ltim o , à B rak el a ssin o u u m a d e claraçã o na
q u al p ro m e te u re s p e ita r o g o v e rn o e e x o rta r o u tro s a re sp e itá -
10 ־ta m b é m . O c o n flito to d o veio a se r c o n h e c id o p o r to d a
p a rte da H o la n d a , e a fam a de à B rak el e s p a lh o u -s e n as ig rejas
p o r su a defesa dos d ire ito s da Igreja.
F in a lm e n te , à B rak el c o m b a te u D a v id F lu d v an G iffe n ,
um m in is tro s e g u id o r de C o c c e iu s3 e q u e p re g o u do p ú lp ito de
à B rak el em 1679 q u e o S alm o 8 e ra u m a p ro fe c ia do a d v e n to
d e C risto . C o m o o se rm ã o g ero u in sa tisfa ç ã o , à B ra k e l p re g o u
so b re 0 m e sm o S alm o no d o m in g o se g u in te com b ase n u m a
p o sição m ais c la ssic a m e n te re fo rm a d a . E le p u b lic o u seu
serm ão sob o títu lo de Davids Hallelujah, ofte lof des Heeren
in den achtste Psalm, verklaert, (1680), {A leluia de D a v i, ou os
L o u v o re s do S e n h o r no S alm o 8 E x p o sto } . D e p o is q u e van
G iffen e à B rak el fo ram re c o n c ilia d o s, à B rak el a c re sc e n to u à
sua p rim e ira p u b lic a ç ã o u m e x te n so tra ta m e n to da a lia n ç a da
g raça em Halleluja, ofte Lof des Heeren over het genadeverbond
opgesteld (1681), { A leluia, ou os L o u v o re s do S e n h o r re la tiv o s
à A lia n ça da G raça}.
D e p o is de v in te e u m a n o s de m in is té rio e x e rc id o em
F rie s la n d , à B ra k e l a c e ito u u m c h a m a d o p a s to ra l em 1683
! Convém lem b rar q u e Jo h a n n e s C o e e e iu s (1 6 0 3 -1 6 6 9 ) . te ó lo g o e h eb raísta
h o lan d ês, foi u m dos p rin cip ais e x p o e n te s da te o lo g ia federal (siste m a
b a s e a d o n a a lia n ç a ). N o ta d o tra d u to r.
882
Wilhehnus à Brakel
883
PAIXAO P E L A PUREZA
884
Wilhelmus à Brakel
eu m e s u b m e to s e re n a m e n te a E le ” . N o d ia 30 de o u tu b ro de
1711 à B ra k e l m o rre u , co m s e te n ta e seis an o s de idade. D a n ie l
L e R o y e A b ra h a m H e lle n b ro e k p re g a ra m em seu fu n eral.
A B rakel foi um po p u lar e p ro em in en te rep resen tan te da Pós-
-R eform a H olandesa de m en talid ad e p u ritan a. Ele foi tão am ado
en tre seu povo por seu m in istério paternal, tanto do p u lp ito como
em sua obra pastoral, que m uitos lhe cham avam carinhosam ente
“Pai B rakel” . Esse títu lo h o n o rário ainda hoje perm anece
indelével nos lares de m uitos holandeses na H olanda, os quais
ain d a leem sua obra clássica e apreciam a tradição pu ritan a
exp erim en tal, p ietista, que ele tão h ab ilm en te representou.
885
PAIXAO P E L A PU REZA
886
Wilhelmus à Brakel
887
Alexander Comrie
(1 7 0 6 -1 7 7 4 )
l e x a n d e r C o m r i e n a s c e u n o d i a 16 d e d e z e m b r o d e 1 7 0 6
A e m P e r t h , f il h o d e P a t r i c k C o m r i e , u m a d v o g a d o , e d e
R a c h e ll V a u s e . S e u s p a is q u e r i a m q u e e le s e g u is s e a c a r r e i r a
d o se u b is a v ô , A n d re w G ray , e d o p a d ra s to d e s u a m ã e , G e o rg e
H u tc h e s o n , no m in is té rio p re s b ite ria n o . Q uando jo v e m ,
C o m r i e fo i c a t e q u i z a d o p o r E b e n e z e r e R a l p h E r s k i n e , e fo i
g r a n d e m e n t e i n f l u e n c i a d o p e lo s e s c r i t o s d e T h o m a s B o s to n .
C o m r i e a b a n d o n o u s e u s e s t u d o s q u a n d o e s ta v a c o m v i n t e
a n o s d e i d a d e p o r d i f i c u l d a d e s f i n a n c e i r a s . E l e fo i p a r a a
H o la n d a , o n d e tra b a lh o u p a ra u m c o m e rc ia n te d e R o tte r d a m .
T rês a n o s d e p o is , e le se m a t r i c u l o u na U n iv e rs id a d e de
G ro n in g e n , o n d e e s tu d o u so b A n th o n iu s D rie s s e n e C o rn e liu s
v a n V e ls e n . E m 1 7 3 3 , t r a n s f e r i u - s e p a r a L e i d e n p a r a e s t u d a r
f ilo s o f ia so b W . J. ,s - G r a v e n s a n d e . Foi la u re a d o com o
d o u t o r a d o e m f ilo s o f ia e m 1 7 3 4 d e p o i s d e h a v e r c o m p l e t a d o
u m e s tu d o c r ític o d o p e n s a m e n to d e D e s c a rte s , in titu la d o
D e moralitatis fundam ento et natura virtutis { D a m o r a l i d a d e
c o m o f u n d a m e n to e n a tu r e z a d a v ir tu d e ) .
C o m rie fo i e n tã o e le i to m in is tro da p a ró q u ia de
W o u b r u g g e , o n d e fo i p a s t o r p o r t r i n t a e o i to a n o s , a té 1 7 7 3 , o
a n o a n te r io r a su a m o rte , tr a b a lh a n d o f ie lm e n te e n tr e p e sso a s
888
Alexander Comrie
889
PAIXAO P E L A PU R EZA
890
Alexander Comrie
891
PAIXAO P E L A PU R EZA
p ró p ria v o n ta d e p o d e se r d is c e rn id o , é u m sin a l de q u e a fé
não está em ex ercício. D e u s de fato p e rm ite q u e as pessoas
se firm e m so b re seus p ró p rio s pés e d eem a lg u n s passos, até
b a te re m com a cabeça, to m b a re m e se fe rire m a tal p o n to q u e
terão q u e v o lta r com v e rg o n h a ; m as aq u ela p e q u e n a v id a , sem
poder, é re a lm e n te a v id a da fé, s u s te n ta d a co m o u m fraco
c o rd e iro n o s b raço s e n o colo de C risto (Is. 4 0 :1 1 )” (p. 88).
892
Theodorus Jacobus Frelinghuysen
(1691-1747)
893
ΡΑΙΧ AO PK LA PUREZA
894
Theodorus Jacobus Frelinghuysen
895
PAIXAO P E L A PU R EZA
8%
Theodoras Jacobus Frelinghuysen
897
PAIXAO P E L A PU R EZA
898
Theodorus Jacobus Frelinghuysen
899
PAIXAO P E L A PU R EZA
900
Abraham Hellenbroek
(1658-1731)
901
ABRAHAM H ELLEN BRO EK
Abraham Hellenbroek
903
PAIXAO P E L A PU R EZA
904
Abraham Hellenbroek
905
PA IXA O P E L A PU R EZA
906
Johannes
Hoornbeek
( 1 6 1 7 -1 6 6 6 )
Tohannes H o o r n b e e k ( o u H o o r n b e e c k ) n a s c e u e m H a a r le m
I e ra 1617, p o u c o a n te s d o in íc io d a r e u n iã o d o re n o m a d o
S í n o d o d e D o r t ( 1 6 1 8 ,1 6 1 9 ). U m d o s te ó lo g o s m a is c u lt o s
d a P ó s - R e f o r m a H o l a n d e s a , e le f o i u m a c r i a n ç a p r o d í g i o ,
t e n d o i n i c i a d o s e u e s t u d o d e l a t i m a o s s e is a n o s d e id a d e .
A o s d e z e s s e is , e s t u d o u t e o l o g ia e m L e i d e n , s o b a d o c ê n c ia d e
A n t o n i u s W a la e u s . S u b s e q u e n t e m e n t e , fo i e s t u d a r t e o lo g ia
n a U n i v e r s i d a d e d e U t r e c h t , s o b G i s b e r t u s V o e tiu s , p o r q u e m
e le fo i g r a n d e m e n t e i n f l u e n c i a d o .
H o o r n b e e k fo i o r d e n a d o p a r a 0 m i n i s té r i o e m M u h lh e im -
- o n - t h e - R h i n e e m 1639. L o g o d e p o is d e r e c e b e r 0 d o u to r a d o
e m te o lo g ia , e m 164 3 , t o r n o u - s e p r o f e s s o r d e V e lh o T e s ta m e n to
e m U t r e c h t , e t a m b é m fo i n o m e a d o p r e g a d o r a li e m 1645. E m
U t r e c h t (e s u b s e q u e n t e m e n te e m L e i d e n ) , H o o r n b e e k d e ix o u
p r o v a d e q u e e r a u m t r a b a l h a d o r in c a n s á v e l e u m te ó lo g o d e
m u it o s in te r e s s e s , fa m o s o p o r s u a e r u d i ç ã o o r to d o x a , s u a te o lo g ia
p r á t i c a e s e u a m o r p e la s m is s õ e s . P o s s u in d o m u ito s ta le n to s d a d o s
p o r D e u s , d o m i n o u tr e z e id io m a s e e s c r e v e u v o lu m o s a m e n te .
I m p o r t a n t e s o b r a s d o s a n o s q u e p a s s o u e m U t r e c h t , to d a s
a s q u a i s m u i t o b e m r e c e b i d a s p e lo s o r t o d o x o s d o s e u te m p o ,
in c lu e m as s e g u in te s : um m a n u a l p rá tic o d e h o m il é t i c a ,
907
PAIXAO P E L A PU REZA
908
Johannes Hoorheek
909
PAIXAO P E L A PU R EZA
910
Jacobus Koelman
(1 6 3 1 -1 6 9 5 )
a c o b u s K o e l m a n n a s c e u e m 1631 e f o i e d u c a d o e m U t r e c h t ,
J o n d e o b t e v e s e u d o u t o r a d o e m f ilo s o f ia q u a n d o e s ta v a c o m
v i n t e e q u a t r o a n o s d e i d a d e , e d e p o is e s tu d o u te o lo g ia s o b a
d o c ê n c i a d e G i s b e r t u s V o e tiu s , A n d r e a s E s s e n iu s e J o h a n n e s
H o o r n b e e k . E l e s a iu d a u n iv e rs id a d e e m 1656 c o m o um
c o n v i c t o s e g u i d o r d e V o e tiu s . N e s s e m e s m o a n o e le t r a d u z i u 0
l i v r o d e C h r i s t o p h e r L o v e , The Conflict between Flesh and Spirit.
D e 1 6 5 7 a 1 6 6 2 , K o e l m a n s e r v i u c o m o c a p e lã o n a s e m b a i x a
das h o la n d e s a s , p r im e ir o em C o p e n h a g u e , D in a m a rc a , e
d e p o is e m B r u x e la s . D e 1 6 6 2 a 1 6 7 4 , e le fo i m i n i s t r o d a
c o n g r e g a ç ã o r e f o r m a d a d e S lu is , a t u a l F l e m i s h Z e e la n d , m a s
n a q u e l e t e m p o e r a u m a d a s á r e a s g o v e r n a d a s p e lo s E s ta d o s
G e r a i s , c h a m a d o s T e r r i t ó r i o s G e r a is . E m S lu is , e le a m p l i o u
s u a v is ã o e m p r o l d a P ó s - R e f o r m a H o l a n d e s a . E le v e io a s e r
um f e r r e n h o d e f e n s o r d e s s a v is ã o p r e g a n d o , e s c r e v e n d o e
t r a d u z i n d o t e ó l o g o s i n g le s e s e e s c o c e s e s p a r a 0 h o la n d ê s .
K o e lm a n se o p u n h a à in te r f e r ê n c ia g o v e rn a m e n ta l n a
v i d a d a I g r e j a e m d i v e r s a s f r e n t e s . E le r e j e it a v a 0 d ire ito d o
g o v e r n o d e c h a m a r m i n i s t r o s e d e s e le c io n a r p r e s b í t e r o s e
d i á c o n o s . L u t a v a c o n t r a a s u a d e f i c i e n t e v is ã o d o v i v e r c r is tã o
e s u a n e g l i g ê n c i a q u a n t o à m a n u t e n ç ã o d a d i s c i p l i n a c r i s tã
911
PAIXAO P E L A PU R EZA
em c o n ju n to co m a a d m in is tra ç ã o d as o rd e n a n ç a s. O p u n h a -s e
fo rte m e n te à o b se rv â n c ia de dias de festa c e le b ra d o s n o s c u lto s,
co m o ta m b é m às o raçõ es fo rm a is, m e c â n ic a s e irre v e re n te s .
A o p o sição g e ro u oposição . D e 1673 a 1675, os o p o n e n te s
de K o e lm a n tra b a lh a ra m p elo seu d e s p o ja m e n to , e fin a lm e n te
tiv e ra m sucesso. E m ju n h o de 1675 K o e lm a n p e rd e u o seu
p a sto ra d o e foi b a n id o de F la n d re s , e em n o v e m b ro do m e sm o
an o p e rd e u sua esposa.
P o r alg u m te m p o , K o e lm a n n ã o teve n e n h u m m e io de v id a
estab e lecid o . Q u a n d o a p e rse g u iç ã o a u m e n to u , e v e n tu a lm e n te
se esta b e le c e u em A m s te rd a m sob a p ro te ç ã o do p re fe ito ,
C o n ra d v an B e u n in g e n . P assava o te m p o e n s in a n d o classes
em várias ig rejas, d irig in d o c o n v e n tíc u lo s em d iv e rsas
casas, e sc re v e n d o liv ro s ou tra d u z in d o o b ra s p u r ita n a s p a ra
0 h o la n d ê s e e n g a ja n d o -s e em itin e rá rio s d e p reg aç ão em
G ro n in g e n e em F rie s la n d , a b e rto s p a ra ele p o r W ilh e lm u s
à B rakel. E v e n tu a lm e n te , q u ase to d o s os sín o d o s le g isla ra m
c o n tra ele, p ro ib in d o q u e lh e p e rm itis s e m p reg ar, e n s in a r ou
re a liz a r c o n v e n tíc u lo s.
A lém do ap o io de à B ra k e l, K o e lm a n re c e b e u e n c o ra ja m e n to
de J o d o c u s Van L o d e n s te in . E m b o ra Van L o d e n s te in n ão
c o n c o rd a sse co m a fero z o p o sição à o b se rv â n c ia d o s dias de
festa da ig reja, ap o iav a p le n a m e n te su as ênfases e s p iritu a is e
su a co n v icção de q u e o g o v e rn o n ã o d e v e ria in te r f e r ir n a v id a
da Igreja.
E m 1691, K o e lm a n v o lto u p a ra U tre c h t, su a c id a d e
n a ta l, o n d e , e m b o ra a in d a im p e d id o de p re g a r e de d irig ir
c o n v e n tíc u lo s, teve p e rm is sã o p a ra p re g a r em la re s, d ir ig ir
ex posições b íb lic a s (“ B ijb e lle z in g e n ” ), e e n s in a r catecism o .
A li, ta m b é m , ele c o n tin u o u a e sc re v e r e tr a d u z ir liv ro s. P o r
ocasião de su a m o rte , em 1695, co m se sse n ta e trê s an o s de
id a d e, ele tin h a e s c rito q u a re n ta e q u a tro liv ro s e tra d u z id o
v in te e trê s v o lu m e s de teó lo g o s in g leses e escoceses
(in c lu siv e C h ris to p h e r L o v e , S am u e l R u th e rfo rd , T h o m a s
H o o k e r, W illia m G u th rie , H u g h B in n in g e J o h n B ro w n ).
912
Jacobus Koelman
913
PAIXAO P E L A PU REZA
914
Jacobus Koelman
915
Jean Taffin
e a n T a f f in , u m d o s p i o n e i r o s d a f r o u x a m e n t e o r g a n i z a d a
n o c e n t r o - s u l d a B é lg ic a ) . D e n i s , s e u p a i, e r a u m p r o e m i n e n t e
a d v o g a d o , e u m m a g i s t r a d o m u n i c i p a l , e s u a m ã e fo i C a t h e r i n e
A le g a m b e . J e a n f o i u m d e s e te f ilh o s .
D e p o i s d e r e c e b e r e d u c a ç ã o p o r m e io d e u m p r e c e p t o r
f a m i l i a r a l t a m e n t e q u a l i f i c a d o , T a f fin fo i p a r a a U n i v e r s i d a d e
d e L e u v e n , o n d e f ic o u e x p o s to às f o n te s c lá s s ic a s e p a t r í s t i c a s e
ao h u m a n i s m o c r i s tã o d e E r a s m o . D e p o i s e le se t r a n s f e r i u p a r a
a U n i v e r s i d a d e d e P á d u a , n a I t á l i a , e d a li, e m 1 5 5 4 , fo i s e r v i r
c o m o s e c re tá rio e b ib lio te c á rio d e A n to in e P e r r e n o t, b is p o d e
A t r e c h t ( q u e p o s t e r i o r m e n t e v e io a s e r 0 c a r d e a l G r a n v e lle ) .
N e s s a p o s iç ã o , q u e e le m a n t e v e p o r t r ê s a n o s , T a f fin fo i a p r e s e n
ta d o a m u i t a s p e s s o a s p r o e m i n e n t e s , in c l u s iv e m e m b r o s d a
n o b r e z a e l í d e r e s p o l í t i c o s e c iv is . M u i t o p r o v a v e l m e n t e , e le
fo i c o n v e r t i d o à fé r e f o r m a d a d u r a n t e e s s e s a n o s .
C o n v e r t i d o , T a f f in r e n u n c i o u a s u a p o s iç ã o , d e u a s s i s
tê n c i a p o r c u r t o p e r í o d o d e t e m p o a u m a ig r e ja r e f o r m a d a
e m A n t u é r p i a ( 1 5 5 7 ) , e , t e n d o - s e t o r n a d o a ti v o n a s “ ig r e ja s
916
Jean Taffin
917
PAIXAO P E L A PU REZA
918
Jean Taffin
919
PAIXAO P E L A PU R EZA
920
Willem Teellinck
( 1 5 7 9 -1 6 2 9 )
i ll e m T e e llin c k , f r e q u e n te m e n te c h a m a d o “0 pai da
W P ó s - R e f o r m a H o l a n d e s a ” , n a s c e u n o d ia 4 d e j a n e i r o d e
1579 e m Z e rik z e e , a c id a d e p r in c ip a l d a ilh a d e D u iv e la n d ,
Z e e l a n d , d e u m a f a m í l i a p i e d o s a e p r o e m i n e n t e . E l e fo i 0 m a is
n o v o d e o i t o f il h o s . S e u p a i, J o o s t T e e l l in c k , q u e s e r v i u c o m o
p r e f e i t o d e Z e r i k z e e d o i s a n o s a n t e s d o n a s c i m e n t o d e W ille m ,
m o rr e u q u a n d o W ille m tin h a q u in z e a n o s d e id a d e . S u a m ã e ,
J o h a n n a d e J o n g e , s o b re v iv e u a se u m a rid o q u in z e a n o s , m as
m u i t a s v e z e s f ic a v a d o e n t e q u a n d o W i l le m e r a jo v e m . W ille m
re c e b e u b o a e d u c a ç ã o e m su a ju v e n tu d e ; e s tu d o u d ire ito em
S t. A n d r e w s , n a E s c ó c ia ( 1 6 0 0 ) e n a U n i v e r s i d a d e d e P o i ti e r s ,
n a F r a n ç a , o n d e e le o b t e v e u m d o u t o r a d o e m 1 6 0 3 .
N o a n o s e g u in te , T e e llin c k p a s s o u n o v e m e se s c o m a
c o m u n i d a d e p u r i t a n a n a I n g l a t e r r a . O f a to d e le m o r a r c o m
u m a f a m í l i a p i e d o s a e m B a n b u r y e d e f ic a r e x p o s to à p i e d a d e
p u r i t a n a - v i v i d a p o r m e i o d e c u l t o d o m é s t ic o c o m to d a a
f a m í li a , o r a ç ã o p r i v a d a , d i s c u s s õ e s s o b r e s e r m õ e s , o b s e r v â n c ia
d o Sabbath, j e j u m , c o m p a n h e i r i s m o e s p iritu a l, e x a m e in
tro s p e c tiv o , p ie d a d e d e c o ra ç ã o , e b o a s o b ra s - im p re s s io n o u
p r o f u n d a m e n te T e e llin c k e fo i u s a d o p a ra a s u a c o n v e rsã o .
U m i n e x t i n g u í v e l z e lo p e la v e r d a d e d e D e u s e p e la p i e d a d e
921
PAIXAO P E L A PU R EZA
922
Willem Teellinck
923
PAIXAO P E L A PU R EZA
924
Willem Teellinck
925
PAIXAO P E L A PU R EZA
926
Willem Teellinck
927
PAIXAO P E L A PU R EZA
928
Willem Teellinck
H e lle n ; em 1636, em G ro n in g e n , p o r N a th a n a e l R o o m a n ;
em 1642, em G ro n in g e n , p o r J a n C la esen ; e em 1971, em
D o r d r e c h t, p o r J. E v an d e n Tol. E sse ú ltim o la n ç a m e n to ,
e d ita d o p o r J. v a n d e r H a a r (d a e d ição d e 1636), foi u sad a
c o m o a b a se p a ra e sta tra d u ç ã o .
The Path of True Godliness, a m a is im p o rta n te o b ra de
T e e llin c k s o b re a s a n tific a ç ã o , é, n o e s tilo p u r ita n o , u m
m a n u a l s o b re c o m o p r a tic a r a p ie d a d e . T e e llin c k d iv id iu
e s ta o b ra e m n o v e seçõ es, q u e ele c h a m o u “ liv ro s ” , e d ep o is
s u b d iv id iu os liv ro s em o ite n ta e u m “ c a p ítu lo s ” .
Livro 1. D e s d e q u e m u ito s se g a b a m d e su a fé, m a s não
tê m n e n h u m c o n h e c im e n to salv ífico da v e rd a d e , T e e llin c k
s e n te a n e c e ss id a d e de c o n s id e ra r trê s a s s u n to s n e s te liv ro :
( 1 ) 0 q u e é a v e rd a d e ira p ie d a d e ; (2) co m o os c re n te s d ev em
c o n d u z ir - s e n a p r á tic a d a p ie d a d e , e (3) p o r q u e o e x e rc íc io
d a v e rd a d e ira p ie d a d e é d a m á x im a im p o rtâ n c ia .
Livro 2. O se g u n d o liv ro d is c u te o re in o das tre v a s, que
se o p õ e à p rá tic a da p ie d a d e . O s trê s p rin c ip a is p o d e re s desse
re in o são a n o ssa p ró p ria c a rn e d e p ra v a d a , o m u n d o e 0 diabo.
Livro 3. T e e llin c k m o s tra co m o o re in o da graça, em
c o n tra s te co m o re in o das trev a s, p ro m o v e a p ie d a d e . 0
re in o da g raça p o s su i trê s p o d e re s: o e s p írito re n o v a d o , q u e
faz g u e rra c o n tra a c a rn e ; a Ig re ja de D e u s, q u e c o m b a te 0
m u n d o ; e o E s p írito de D e u s, q u e se o p õ e ao d iab o . C ad a u m
desses p o d e re s p o ssu i trê s d o n s q u e se o p õ e m a seu in im ig o no
re in o das tre v a s e o v en ce m .
Livro 4. O liv ro q u a tro m o s tra -n o s com o re a g ir a esses
d o is re in o s. S e m p re d ev em o s m a n te r em m e n te os trê s m ais
im p o rta n te s p ro p ó s ito s da v id a : a g ló ria de D e u s, a salvação de
n o ssa s p ró p ria s alm as e a p ro m o ç ã o da salvação de o u tro s. A
seg u ir, T e e llin c k ex p lica q u e 0 re in o das trev a s p ro c u ra d is tra ir
e a fa sta r as pessoas dos re a is p ro p ó s ito s da v id a in flu e n c ia n d o
-as a v iv e re m sem s e q u e r c o n h e c e re m esses p ro p ó s ito s , a
b u s c a re m p ro p ó s ito s e rrô n e o s o u a b u sc a re m os p ro p ó sito s
c e rto s, m a s co m u m coração d iv id id o .
929
PAIXAO P E L A PU R EZA
930
Willem Teellinck
931
Theodoms
van der Groe
( 1 7 0 5 -1 7 8 4 )
h e o d o r u s v a n d e r G r o e é u m d o s ú l ti m o s e m a is c o n h e c id o s
T r e p r e s e n t a n te s d a P ó s - R e f o r m a H o la n d e s a . D e p o is d e f r e
q u e n ta r u rn a e s c o la e le m e n ta r e u rn a e sc o la p a ra o e s tu d o d e
la tim e m s u a c id a d e n a ta l, S w a m m e r d a m , e le e s tu d o u te o lo g ia
e m L e i d e n a p e d id o d e s e u p a i, q u e ta m b é m e ra m in is tr o . O s d o is
p ro fe s s o re s q u e m a is 0 i n f lu e n c ia r a m f o ra m J o h a n n e s à M a r c k ,
e m h i s t ó r ia d a I g re ja , e T aco H a jo v a n d e n H o n e r t, e m d o g m á tic a .
V an d e r G ro e to rn o u -s e c a n d id a to ao m in is té rio e m 1729.
E m 1730, fo i e m p o s s a d o c o m o p r e g a d o r e m R ijn s a te r w o u d e ,
u m a c id a d e z in h a ao s u l d a H o la n d a . D u r a n te o se u p r im e ir o
p a s to ra d o , fo i c o n v e rtid o p o d e r o s a m e n te p o r D e u s q u a n d o
e s ta v a c o m t r i n t a a n o s d e i d a d e , f a t o q u e i n f l u e n c i o u p r o
f u n d a m e n te a s u a p re g a ç ã o . A m o rte e m A d ã o e a v id a e m
C ris to v ie ra m a s e r o s se u s te m a s p r in c ip a is . C o m o o b s e rv a
u m b ió g ra fo , “ E c o a v a e m to d a a s u a p re g a ç ã o : c o n s id e r a r tu d o
c o m o p e r d a e e s te r c o , e x c e to o c o n h e c i m e n t o d e C r i s t o . N ã o
a d m i r a q u e s u a m a n e i r a d e p r e g a r t e n h a e n c o n t r a d o o p o s iç ã o ” .
E m 1740, v a n d e r G ro e a c e ito u u m c h a m a d o p a s to r a l p a ra
K ra lin g e n , o n d e p re g o u f ie lm e n te to d o 0 c o n s e lh o d e D e u s
n o s r e s t a n t e s q u a r e n t a e q u a t r o a n o s d e s u a v id a . E l e p r e g a v a
u m e v a n g e lh o se m g rilh õ e s , m a s ta m b é m a d v e rtia c o n tr a o
932
Theodorus van der Groe
933
PAIXAO P E L A PU R EZA
934
Johannes VanderKemp
(1664-1718)
J
o h a n n e s V a n d e rK e m p é m a is c o n h e c id o co m o u m “ a n tig o
e s c rito r” h o la n d ê s (oude schrijver) p o r seus serm õ es so b re
o C a te c ism o de H e id e lb e rg , q u e tê m sid o re im p re sso s em
h o la n d ê s m a is fre q u e n te m e n te do q u e q u a lq u e r das dezenas
de liv ro s d e se rm õ e s so b re o catecism o .
J o h a n n e s n a sc e u d e C o rn e lls V a n d e rK e m p e de T rijn tje van
A n d e l em m a rç o d e 1664, e foi b a tiz a d o em 20 de m arço. O pai
de J o h a n n e s m o rre u em 1673, e a m ãe dele s u s te n to u a fam ília
co m o fa b ric a n te de c h ap é u s. G raças à sua e n g e n h o s id a d e ,
J o h a n n e s p ô d e e s tu d a r teologia.
V a n d e rK e m p c a n d id a to u -s e ao m in is té rio em 1691, e
p a sso u em seu ex am e clássico n o d ia 18 de ju lh o de 1692. F oi
o rd e n a d o n esse m e sm o a n o com o p a s to r da ig reja re fo rm a d a
de D ir k s la n d , o n d e p e rm a n e c e u d u r a n te to d o s os v in te e seis
a n o s do seu m in is té rio . N o d ia 17 de n o v e m b ro de 1718, ele
c aiu b ru s c a m e n te so b re 0 p ú lp ito e n q u a n to estava p re g a n d o
so b re 1 P e d ro 4 :11: “ Se a lg u ém falar, fale se g u n d o as p alavras
d e D e u s ; se a lg u é m a d m in is tra r, a d m in is tre se g u n d o 0 p o d e r
q u e D e u s d á; p a ra q u e em tu d o D e u s seja g lo rific a d o p o r
{ m eio de} Jesu s C ris to , a q u e m p e rte n c e a g ló ria e 0 p o d e r
p a ra to d o o se m p re . A m é m ” . E le m o rre u p o u c a s h o ra s m ais
ta rd e , d e ix a n d o sua m u lh e r, A lid a R ogge.
935
PAIXAO P E L A PU R EZA
936
Johannes VanderKemp
937
Gisbertus Voetius
(1589-1676)
938
G IS B E R T U S V O E T IU S
PAIXAO P E L A PUREZA
em H e u s d e n , H o la n d a , no seio de u m a p ro e m in e n te fa m ília
o riu n d a da W estp h a lia e de p e rsu a sã o re fo rm a d a . Seu
avô tin h a m o rrid o n u m a p risã o e sp a n h o la p ela causa do
ev an g e lh o ; seu pai escap o u p o r p o u co de s im ila r d e s tin o no
m ês em q u e G is b e rtu s n a sc e u , a p en a s p a ra se r m o rto o ito
an os d ep o is, q u a n d o lu ta v a pelo p rín c ip e M a u ríc io . N ão
s u r p re e n d e n te m e n te , G is b e rtu s e m b e b e u -s e da d o u tr in a e
das conv icçõ es re fo rm a d a s d esd e ced o na in fân c ia.
V oetius e s tu d o u teo lo g ia na U n iv e rs id a d e de L e id e n
de 1604 a 1611, q u a n d o ali se c o n c e n tra v a o p o n to focal da
crise a rm in ia n a . E le foi p a rtic u la rm e n te in flu e n c ia d o pelas
preleçõ es de F ra n c is c u s G o m a ru s , u m só lid o c a lv in ista . E le
a ssistiu ta m b é m prele çõ es de J a c o b u s A rm in iu s e de o u tro s
p ro fe sso re s c u ja o rto d o x ia foi p o s ta em d ú v id a . M a is ta rd e
ele escre v e ría : “ S erei u m a g ra d e c id o d is c íp u lo d e G o m a ru s
até o fim da m in h a v id a ” .
N om eado p re le to r de lógica e n q u a n to era alu n o em L eid en ,
Voetius defendeu a teologia reform ada o rtodoxa em seu ensino.
Em term os de m etodologia, ele p en d eu para o a risto telism o
h u m a n ista de L eid en , antes que para 0 ram ism o, o qual insistia
no papel não au tô n o m o e p u ra m e n te in stru m e n ta l da filosofia.
Voetius não aceitou a convicção de ou tro s calvinistas, com o
W illiam A m es, os quais achavam que P eter R am us era um guia
m ais seguro do que A ristóteles, q u an to à m etodologia para
fazer teologia. Ele estava convencido de que 0 n eo -aristo telism o
tin h a absorvido tu d o o que havia de valor no ram ism o e,
co n seq u en tem en te, considerava a controvérsia ram ista supérflua.
Já em seus an o s em L e id e n , V oetius m o s tro u ag u d o
in te re sse p o r um m o d e lo m a is p ie tis ta de teologia. E le leu
A Imitação de Cristo, de T h o m a s à K e m p is, com p ro fu n d a
apreciação. D a q u e le te m p o em d ia n te , d o is e le m e n to s lu ta ra m
p o r p re e m in ê n c ia em su a v id a e o b ra : u m e sc o la stic ism o
re fo rm a d o in te le c tu a l e u m a p ie d a d e s e m e lh a n te ao e s p írito
da devotio moderna (devoção m o d e rn a ), u m a fo rm a de v id a
e s p iritu a l e x e m p lific a d a no clássico de à K em p is.
940
G¡sbertus Voetius
941
PAIXAO P E L A PU R EZA
n a c io n a l. U m a f r u s tr a d a te n ta tiv a fe ita p e lo g o v e rn o
n a c io n a l d e e n v ia r H u g o G r o tiu s , e s ta d is ta e te ó lo g o b a s ta n te
c o n h e c id o , a H e u s d e n p a ra in f lu e n c ia r a m a g is tr a tu r a lo cal
d u r a n te u m a e le iç ã o , le v o u o c o n s is to rio d e H e u s d e n a
v in g a r-s e d e m itin d o G re v iu s . O g o v e rn o , e n tã o , c o m p e liu a
re in s ta la ç ã o d e G re v iu s , o q u e le v o u a u m a c is m a d e c la ra d a
q u e só foi d e b e la d o p e la re v o lu ç ã o o ra n g is ta .
O d u ro tra b a lh o de V oetius n o c o m b a te aos e rro s do
ro m a n ism o e do a rm in ia n is m o o b te v e p a ra ele, a p e sa r da sua
ju v e n tu d e , u m a n o m e a ç ã o p a ra o S ín o d o in te rn a c io n a l de D o rt
(1618-1619). D u a s coisas de in te re s se vêm à to n a d u r a n te seu
te m p o em D o rt: p rim e iro , su a ação m ais p r o e m in e n te foi sua
defesa de J o h a n n e s M acco v iu s, cu ja c o n ce p ção su p ra la p s á ria da
p re d e s tin a ç ã o era de n a tu re z a m a is lo g ic a m e n te ríg id a do q u e
a de m u ito s o u tro s delegados. V oetius re c o rre u à a u to rid a d e de
W illiam A m es, q u e tin h a ex p re ssa d o c o n fia n ç a nas in te n ç õ e s
de M acco v iu s, e m b o ra la m e n ta sse a sua te rm in o lo g ia .
S eg u n d o , m ais ta rd e V oetius escrev eu a p re c ia tiv a m e n te so b re
a e s tre ita a m iz a d e e sta b e le c id a com v ário s d eleg ad o s in g leses
n o tá v eis p o r su a ênfase à te o lo g ia e à p rá tic a p u rita n a s .
A in flu ê n c ia e a e s ta tu ra de V oetius a u m e n ta ra m d ep o is
de D o rt. E m d iv e rsas ocasiões d u r a n te a d éc a d a de 1620,
o S ín o d o P ro v in c ia l da H o la n d a M e rid io n a l o n o m e o u
d e p u ta d o p a ra as q u e stõ e s re la c io n a d a s com o S ín o d o de D o rt,
tais com o c u id a r dos a rq u iv o s do S ín o d o ; e n v o lv im e n to com
a ap ro v ação do d o c u m e n to fin a l de D o r t so b re a O rd e m da
Ig reja ; p a rtic ip a ç ã o co m o m e m b ro da co m issã o e n c a rre g a d a
de e x p u rg a r L e id e n da in flu ê n c ia a rm in ia n a ; lid a r co m a
m a n u te n ç ã o de c o n v e n tíc u lo s pela facção a r m in ia n a em v ário s
lu g a re s; tra ta r do caso de G e rh a rd u s V ossius, p áro c o da escola
de la tim de D o rd re c h t, cu jo liv ro so b re o p e la g ia n ism o d eu
m u n iç ã o aos a rm in ia n o s p a ra suas co n v icçõ es n ão re fo rm a d a s.
S egue-se q u e, ig u a lm e n te , V oetius c o n q u is to u re n o m e
com o e s c rito r d u ra n te os an o s q u e p asso u em H e u s d e n . Suas
g u e rra s p a n fle tá ria s c o n tra c a tó lic o s ro m a n o s e a rm in ia n o s
942
Gisbenus Voetius
943
PA IXA Ü PHLA I’ URKZA
944
Gisbertus Voetius
945
PAIXAO P E L A PU R EZA
c o m p le ta m e n te in d e p e n d e n te do E sta d o e de to d o p a tro n a to .
N a q u a lid a d e de teó lo g o p o lê m ic o , a p o sição firm e de
V oetius e seus v e e m e n te s a ta q u e s o iso la ram . A so lid ã o o
a tin g iu em tais ocasiõ es, m as ele via isso co m o o p re ç o q u e
ele fora c h a m a d o a p a g a r p o r a s s u m ir u m a p o sição de firm e
re sistê n c ia em p ro l da v e rd a d e re fo rm a d a , b íb lic a . C o n tu d o ,
p assad as a lg u m a s déca d as, em U tre c h t u m g ru p o de a m ig o s
e de e stu d a n te s , a p e lid a d o de “ c írc u lo de U tr e c h t” , p asso u a
a p re c ia r e a a p o ia r suas con v icçõ es. P o r o casião de su a m o rte ,
no d ia p rim e iro de n o v e m b ro de 1676, d e d ic a d o s v o ecian o s
se e n c o n tra v a m em to d a s as u n iv e rs id a d e s e em to d a s as
p ro v ín c ia s eclesiásticas da H o la n d a . E le foi p ra n te a d o p o r
m ilh a re s, p rin c ip a lm e n te p elo c írc u lo d e U tre c h t, e foi
se p u lta d o na ig reja q u e h oje é u m a c a te d ra l c a tó lic o -ro m a n a
de U tre c h t.
C o rn e lis G e n tm a n d isse a c e rta d a m e n te , a re s p e ito de
V oetius, em seus fu n e ra is, q u e ele foi “ u m g ig a n te e n tre
os p io n e iro s q u e a b rira m tr ilh a s ” . P o r m e io de seus d o is
im p o rta n te s ofícios de p ro fe sso r e p re g a d o r, V oetius fez de
U tre c h t u m a fo rtaleza da o rto d o x ia . S eus e sc rito s d is s e m in a ra m
o seu p e n s a m e n to p o r to d a p a rte da H o la n d a e a lé m -fro n te ira s .
Sua in flu ê n c ia n a u n iv e rs id a d e era tão g e n e ra liz a d a q u e
m u ita s vezes ela era c h a m a d a Academia Voeciana. V oetius
tem sid o s u b e s tim a d o com o teólogo e sco lá stico re fo rm a d o e
e x p e rim e n ta l n a H o la n d a e em to d a a E u ro p a , e m a is a in d a
pelos e ru d ito s b ritâ n ic o s e n o rte -a m e ric a n o s . E m b o ra não
sen d o c ria d o r de u m a n o v a te o lo g ia, ele foi u m c o m p e te n te
s is te m a tiz a d o r q u e in flu e n c io u m ilh a re s de cristã o s. A lém
disso , ele foi u m in s tr u m e n to n a p re p a ra ç ã o de c e n te n a s de
m in is tro s q u e, s e g u in d o su as p eg ad a s, lu ta ra m p a ra m a n te r
u m a h a rm o n io s a u n iã o do e sc o la stic ism o com a p ie d a d e .
Seu e n s in o ta m b é m a tra iu m u ito s e s tu d a n te s p re s b ite ria n o s
escoceses e n ão c o n fo rm ista s ingleses. P a ra m u ito s d o s seus
a lu n o s, su a te o lo g ia v eio a s e r u m p ro g ra m a d e ação. S eus
id e a is fo ram fo rm u la d o s n a q u ilo q u e se to rn o u c o n h e c id o
946
Gisbertus Voetius
947
Herman Witsius
(1 6 3 6 -1 7 0 8 )
e r m a n W it s ( l a t i n i z a d o c o m o W i t s i u s ) n a s c e u n o d ia 12
H d e f e v e r e ir o d e 1 6 3 6 c m E n k h u i z e n , d e p a is t e m e n t e s
a D e u s , q u e d e d i c a r a m s e u p r i m o g ê n i t o a o S e n h o r . S e u p a i,
N i c h o l a s W it s , e r a u m h o m e m d e a l g u m r e n o m e , t e n d o s id o
p r e s b íte r o p o r m a is d e v in te a n o s , m e m b r o d o c o n s e lh o d a
c id a d e d e E n k h u i z e n , e a u t o r d e p o e s ia d e v o c io n a l. A m ã e d e
W i t s i u s , J o h a n n a , e r a f il h a d e H e r m a n G e r a r d , p a s t o r d u r a n t e
t r i n t a a n o s d a ig r e ja r e f o r m a d a d e E n k h u i z e n . F o i d a d o a o
H e rm a n o m esm o n o m e que 0 seu avô, co m a o raç ã o d e q u e
e le i m i t a s s e s e u e x e m p l o d e p i e d a d e .
W i t s i u s c o m e ç o u s e u s e s t u d o s d e l a t im c o m c in c o a n o s d e
id a d e . T r ê s a n o s m a i s t a r d e , s e u t io , P e t e r G e r a r d , n o t a n d o o s
d o n s d o m e n i n o , c o m e ç o u a a g i r c o m o s e u p r e c e p to r . N a é p o c a
e m q u e W i t s i u s e m p r e e n d e u o s e s t u d o s t e o ló g ic o s e m U t r e c h t ,
c o m q u i n z e a n o s d e i d a d e , p o d i a f a la r l a t i m í l u e n t e m e n t e , le r
g reg o e h e b ra ic o , e tin h a m e m o riz a d o n u m e ro s a s p a s sa g e n s d as
E s c r i t u r a s e m s u a s l í n g u a s o r i g i n a i s . E m U t r e c h t , e le e s t u d o u
s ir í a c o e á r a b e s o b J o h a n n e s L e u s d e n e te o lo g ia s o b J o h a n n e s
H o o r n b e e k , a q u e m e le c h a m a v a “ m e u m e s t r e d e i m o r r e d o u r a
le m b ra n ç a ” . T a m b é m e s tu d o u so b A n d re a s E s s e n iu s , a q u e m
e le h o n r a v a c o m o “ m e u p a i n o S e n h o r ” , e s o b G i s b e r t u s
V o e tiu s , a q u e m e le c h a m a v a “ o g r a n d e V o e tiu s ” .
948
Herman Witsius
949
PAIXAO P E L A PU R EZA
950
Herman Witsius
W itsiu s o b se rv o u : “ C a m in h á v a m o s ju n to s, em c o m u n h ã o ,
p a ra a casa de D eu s. N ão so m e n te fre q u e n tá v a m o s os cu lto s
u n s dos o u tro s , m as ta m b é m as aulas de c a te c ism o u n s dos
o u tro s e o u tro s serv iço s p ú b lic o s, de m o d o q u e o q u e um
serv o de D e u s p o d ia te r e n s in a d o n o d ia a n te rio r, os o u tro s
c o n firm a v a m e re c o m e n d a v a m à co n g reg a ção no p ró x im o d ia” .
Sob a in flu ê n c ia desses q u a tro m in is tro s , “ to d a s as espécies
de p rá tic a s d e v o c io n a is flo re sc e ra m , a p ie d a d e a u m e n to u e a
u n id a d e do po vo de D e u s foi re a lç a d a ”, escrev eu W itsiu s.
D e p o is de se rv ir em G oes, W itsiu s foi p a ra 0 seu q u a rto
en c a rg o p a s to ra l, L e e u w a rd e n , o n d e se rv iu sete a n o s (1668
1675). E m 1672, c h a m a d o “A n o do D e s a s tre ” (rampjaar)
p o rq u e a re p ú b lic a h o la n d e sa foi atac a d a p o r q u a tro in im ig o s
(F ra n ç a , In g la te rra , e os e le ito ra d o s alem ãe s de K o ln e
M ü n s te r), W its iu s g a n h o u re n o m e p o r seu fiel m in is té rio em
p le n a crise. J o h a n n e s à M a rc k , fu tu ro colega, d isse a resp e ito
de W its iu s q u e n ã o c o n h e c ia n e n h u m o u tro m in is tro cujos
la b o re s fossem tão a b e n ç o a d o s p o r D e u s. E m 1673, W itsiu s
de n o v o fo rm o u u m a e q u ip e co m u m re n o m a d o colega -
d e sta vez, W ilh e lm u s à B ra k e l, co m q u e m s e rv iu d o is anos.
E m L e e u w a rd e n , W its iu s d e s e m p e n h o u u m p a p e l c rític o ,
in te r m e d ia n d o d is p u ta s e n tre V oetius e M aresiu s.
E m 1675, W its iu s foi c h a m a d o p a ra ser p ro fe sso r de
teologia. E le se rv iu n essa o cu p aç ão o re sto de sua vida,
p rim e iro em F ra n e k e r (1675-1680) e d ep o is em U tre c h t (1680
1698), e fin a lm e n te em L e id e n (1698-1707). L o g o d ep o is de
sua c h e g a d a a F ra n e k e r, a u n iv e rs id a d e de lá la u re o u W itsiu s
com u m d o u to ra d o em teologia. Seu d isc u rso in a u g u ra l,
On the Character of a True Theologian (1675), q u e foi o u v id o
p o r e s tu d a n te s e e s tu d io so s de to d a a p ro v ín c ia , d e u ênfase
à d ife re n ç a e n tre u m teó lo g o q u e só c o n h e c e o seu a ssu n to
e s c o lá stic a m e n te e u m teó lo g o q u e c o n h e c e o seu a ssu n to
e x p e rim e n ta lm e n te . Sob a lid e ra n ç a de W itsiu s a u n iv e rs id a d e
co m eço u a flo resce r co m o u m lu g a r p ró p rio p a ra e s tu d a r
te o lo g ia, p r in c ip a lm e n te d ep o is da c h eg a d a do p ro fe sso r de
951
PAIXAO P E L A PUREZA
v in te e u m a n o s de id a d e , J o h a n n e s à M a rc k , em 1678. A
escola logo a tra iu e s tu d a n te s de to d a a E u ro p a .
D u ra n te a su a d o c ê n c ia em F ra n e k e r, a te n sã o e n tre os
v oecianos e os co cc eian o s so freu u m a escalada. A p re o c u p a ç ã o
de W itsiu s co m essa c o n tro v é rsia m o v e u -o a p u b lic a r De
Oeconomia Foederum Dei cum Hominibus (1677), p u b lic a d o
pela p rim e ira vez em in g lês em 1736 co m o The Economy of
the Covenants between God and Man, comprehending a Complete
Body of Divinity. E sse liv ro foi re im p re s so n u m e ro s a s vezes,
m ais re c e n te m e n te em d o is v o lu m e s pela d e n D u lk C h ris tia n
F o u n d a tio n em 1990 (v er abaixo).
G o v e rn a n d o a sua te o lo g ia siste m á tic a pelo c o n c e ito
da a lian ça , W itsiu s faz uso de m é to d o s c o cc eian o s, e m b o ra
m a n te n d o e s s e n c ia lm e n te a te o lo g ia voeciana. E m su a o b ra
so b re as a lian ça s, W itsiu s a rg u m e n to u c o n tra o c a to lic ism o
ro m a n o , 0 a rm in ia n is m o , 0 so c in ia n is m o e aq u eles teó lo g o s
p ro te s ta n te s h o la n d e se s q u e, com H u g o G ro tiu s , tin h a m
tro c a d o u m a te o lo g ia b a s e a d a n a sola scriptura p o r u m a
v isã o s a c ra m e n ta l, in s titu c io n a liz a d a da Ig re ja b a se a d a nas
trad içõ es q u e p a v im e n ta v a m 0 c a m in h o de v o lta a R om a.
A se g u ir W itsiu s foi p a ra U tre c h t, o n d e tra b a lh o u p o r
d ezo ito an o s com o p ro fe sso r e p astor. E s tu d a n te s de to d a
p a rte do m u n d o p ro te s ta n te fre q u e n ta v a m suas p rele ç õ e s;
m a g istra d o s iam o u v ir os seus serm õ es. E m d u a s ocasiões,
seus colegas o h o n ra ra m c o n fia n d o -lh e a d ire ç ã o da u n iv e rs i
d ad e (1686, 1697).
E m 1685, os E sta d o s G erais n o m e a ra m W itsiu s co m o
delegado p a ra re p re s e n ta r 0 g o v e rn o h o la n d ê s n a co ro ação de
Jam es II e p a ra s e rv ir co m o capelão da E m b a ix a d a da H o la n d a
em L o n d re s . E n q u a n to estava lá, ele c o n h e c e u o a rc e b isp o de
C a n tu á ria , co m o ta m b é m v ário s teó lo g o s p ro e m in e n te s . E le
e stu d o u a te o lo g ia p u rita n a e sua im p o rtâ n c ia co m o p a c ific a d o r
cresceu n a In g la te rra . P o s te rio rm e n te , a Ig reja in g lesa
c o n v id o u -o p a ra se rv ir co m o m e d ia d o r e n tre a n tin o m ia n is ta s
e n e o n o m ia n is ta s - os p rim e iro s a c u sa n d o os o u tro s de
952
Herman Witsius
953
PAIXAO P E L A PUREZA
954
Herman Witsius
955
PAIXAÜ P E L A PU R EZA
su a a u to rid a d e ; o p ap el fu n d a m e n ta l d o s a rtig o s; e a n a tu re z a
da fé salv ad o ra. A a u to rid a d e do c re d o é g ra n d e , m as não
su p re m a , d isse W itsiu s. E le c o n té m a rtig o s fu n d a m e n ta is
q u e se lim ita m às v e rd a d e s “ sem as q u a is n e m a fé n e m 0
a rre p e n d im e n to p o d e m e x is tir” e “ a cu ja rejeição D e u s a n e x o u
u m a am eaça de d e s tru iç õ e s ” . D ific ilm e n te se p o d e d e te rm in a r
o n ú m e ro d o s a rtig o s f u n d a m e n ta is . A lg u n s n ã o fa z e m
p a rte do c o n te ú d o do c re d o , m as são e x tra íd o s de p a d rõ e s
d o u trin á rio s m ais ex ten so s.
W itsiu s falou ta m b é m dos atos da fé salv a d o ra , a firm a n d o
qu e o “p rin c ip a l a to ” da fé é o de “ re c e b e r C risto p a ra
ju stificação , san tific a ç ã o e c o m p le ta salv aç ão ” . E le s a lie n to u
qu e a fé re ce b e “ u m C risto c o m p le to ”, e q u e “ E le n ão p o d e ser
Salvador, a n ão se r q u e ta m b é m seja S e n h o r” . E le re a firm o u a
v alid ad e da o b te n ç ã o da c erteza da fé p o r c o n c lu sõ e s silo g ístic a s
e d is tin g u iu a fé te m p o rá ria da fé salv ad o ra . V isto q u e a fé
te m p o rá ria p o d e p e rm a n e c e r até 0 fim da v id a da pesso a q u e
a te m , W itsiu s p re fe ria c h a m á -la fé p re s u m id a . E sses tip o s de
fé d ife re m em seu c o n h e c im e n to da v e rd a d e , em su a ap licaç ão
do ev an g e lh o , em seu gozo e em seus fru to s (1:56-60).
A p a rte re s ta n te da o b ra segue u m a ex p o sição de 800
p ág in as, p á g in a p o r p á g in a , do c re d o , se g u id a de m a is d e 200
p ág in as de n o ta s a c re sc e n ta d a s p elo tra d u to r. N a o b ra in te ira
o a u to r s u p e ra -se n a exegese, p e rm a n e c e fiel à d o g m á tic a
re fo rm a d a sem se to rn a r esco lá stico d e m a is, e, q u a n d o a
ocasião favorece, expõe v ária s h eresia s. Seu c a p ítu lo fin a l,
so b re a v id a e te rn a é, talvez, 0 m a is su b lim e . S uas ap licaç õ es,
na co n clu sã o , re su m e m sua a b o rd a g e m :
956
Herman Witsius
• T ra b a lh e m o s d ilig e n te m e n te p a ra n ão su c e d e r
q u e não c h e g u e m o s lá.
• C o n so le m o -n o s com a e sp e ra n ç a da g ló ria no
m e io de to d a s as nossas a d v e rsid a d e s.
• A n d e m o s de m o d o d ig n o d ela, le v a n d o u m a
v id a celestia l n e ste m u n d o (2 :x v i, 470-483).
957
PAIXAO P E L A PU R EZA
958
Herman IVitsius
959
ΡΑ ΙΧAO P E L A PU REZA
960
Herman Witsius
vez, o p e ra a re g e n e ra ç ã o . A re g e n e ra ç ã o é a in fu s ã o d a n o v a
v id a n a p esso a e s p iritu a lm e n te m o rta . A ssim , a in c o rru p tív e l
s e m e n te da P ala v ra é to rn a d a fru tífe ra pelo p o d e r do E sp írito .
W its iu s a rg u m e n to u q u e os c h a m a d o s “ p re p a ra tiv o s ” p ara
a re g e n e ra ç ã o , tais co m o q u e b ra n ta m e n to da v o n ta d e , séria
c o n sid e ra ç ã o da lei e co n v icção do p eca d o , e te m o r do in fe rn o
e o d e se sp e ra r da salvação, são fru to s da reg en e ra ção , e não
dos p re p a ra tiv o s , q u a n d o o E s p írito os usa p a ra c o n d u z ir os
p e c a d o re s a C ris to (3.6.11-15).
O p rim e iro ato d e sta no v a v id a é a fé. P o r sua vez, a fé p ro d u z
v ário s atos: (1) c o n h e c e r C risto , (2) a s s e n tir ao ev an g e lh o , (3)
a m a r a v e rd a d e , (4) te r fo m e e sede de C risto , (5) re c e b e r C risto
p a ra a salvação, (6) re c lin a r-s e so b re C risto , (7) re c e b e r C risto
co m o S e n h o r, e (8) a p ro p ria r-s e das p ro m e ssa s do ev an g elh o .
O s trê s p rim e iro s atos são c h a m a d o s atos p re c e d e n te s ; os
o u tro s trê s, ato s essen c ia is, os dois ú ltim o s , atos su b se q u e n te s.
W its iu s é s o lid a m e n te re fo rm a d o so b re a ju stificaç ão pela
fé s o m e n te . E le fala so b re os eleito s d e c la ra n d o que esses são
ju stific a d o s, n ão so m e n te n a m o rte e re ssu rre iç ã o de C risto ,
m as já n a d ád iv a da p rim e ira p ro m e ssa do ev an g e lh o em
G ê n e sis 3:15. As ap licaçõ es da ju stificaç ão ao c re n te in d iv id u a l
o c o rre m em sua reg e n e ra ç ã o , n o trib u n a l da c o n sc iê n c ia , na
c o m u n h ã o d iá ria com D e u s, após a m o rte , e n o D ia do Juízo.
A sa n tific a ç ã o é a o b ra de D e u s pela q ual o p eca d o r
ju stific a d o é c re s c e n te m e n te “ tra n s fo rm a d o da to rp e z a do
p eca d o à p u re z a da im a g e m d iv in a ” (3.12.11). A m o rtific a ç ã o
e a vivificação m o s tra m a a m p la ex ten sã o da san tificação .
A g raça, a fé e o a m o r são m o tiv o s p a ra o c re sc im e n to em
s a n tid a d e . As m e tas e os m e io s da san tific a ç ã o são ex p licad o s
em d e ta lh e . N ão o b s ta n te , u m a vez q u e os c re n te s n ão alcan çam
a p erfeição n e sta vida, W itsiu s c o n c lu i e x a m in a n d o a d o u trin a
do p e rfe c c io n ism o . D e u s não n o s c o n ce d e perfeição n e sta vida
p o r q u a tro razões: p a ra m o s tra r a d ife re n ç a e n tre te rra e céu,
g u e rra e triu n fo , la b u ta e d e sc a n so ; p a ra n o s e n s in a r p aciên cia,
h u m ild a d e e c o m p a ix ã o ; p a ra n o s e n s in a r q u e a salvação é
961
PAIXAO P E L A PUREZA
962
Herman IVitsius
963
PAIXAO PHLA PU R EZA
964
APÊNDICE 4
Fontes Secundárias sobre os Puritanos
“N ossos liv ro s p o d e m ser v isto s o n d e n ó s ja m ais se rem o s
o u v id o s. E les p o d e m p re g a r o n d e o a u to r n ã o p o d e , e (o q u e
é m e lh o r) q u a n d o ele está a u s e n te .” E sta p re d iç ã o feita p o r
u m dos g ra n d e s p u rita n o s já se c u m p riu m u ita s vezes. U m
ím p io clérig o galês, faze n d o c o m p ra s n u m a feira n o século
d ezo ito , c o m p ro u u m a rtig o q u e p o r acaso foi e m b ru lh a d o
com u m a p á g in a rasg ad a de u m v elh o in fo lio p u rita n o . A
le itu ra d a q u e la p á g in a lev o u à real co n v e rsã o d a q u e le h o m e m .
C om o disse L u te ro : “ sa ta n á s o d eia o uso de p e n a s ” , e n u n c a
h o u v e p e n a s m a is p o d e ro sa s a serv iço da causa de D e u s do
que as q u e fo ram u tiliz a d a s p elo s te ólogos p u rita n o s do sécu lo
dezessete. T am p o u co seus liv ro s so b re v iv e ra m à su a u tilid a d e .
E m b o ra os v o lu m es o rig in a is e stejam d esg a sta d o s com a id a d e ,
as v erd a d e s q u e n eles se a ch a m são tão n ovas co m o os n o vos
fo rm ato s n o s q u ais eles estão se n d o d iv u lg a d o s a tu a lm e n te .
- J o h n B re n tn a ll
966
Fontes Secundárias sobre os Puritanos
967
PAIXAO P E L A PUREZA
968
Fontes Secundárias sobre os Puritanos
969
PAIXAO P E L A PU R EZA
970
Fontes Secundárias sobre os Puritanos
971
PAIXAO PHLA PURKZA
972
Ponies Secundárias sobre os Puritanos
973
PAIXAO P E L A PU R EZA
n o v a m e n te co m o C o n fe rê n c ia W e s tm in s te r em 1971 sob a
lid e ra n ç a do D r. M a rty n L lo y d -Jo n e s, os en saio s, de 1971 até
hoje, tê m sid o re im p re sso s em b ro c h u ra s a n u a is de cerca de
cem p ág in a s cad a p o r T e n tm a k e r P u b lic a tio n s . J u n to s fo rm a m
u m p recio so recu rso .
974
APÊNDICE 5
“A Grande Tradição” : Uma Palavra
final sobre o Puritanismo e sobre a
nossa necessidade atual
977
PAIXAO PK LA PU R EZA
978
“A Grande Tradição”:...
G r ã - B r e ta n h a e do G ra n d e D e s p e rta m e n to n a N o v a In g la te rra
sa b ia m d isso m u ito b em , e lia m , p e n sa v a m , o rav am , falavam
e ag iam de ac o rd o com esse e n te n d im e n to . O fato de os
e v an g é lic o s a tu a is e s ta re m tão g ra n d e m e n te d e sco n ec tad o s
co m su a p r ó p r ia h is tó r ia , e a ssim n ã o p o d e re m d is c e rn ir
q u ã o p e q u e n o s , á rid o s, le v ia n o s, su p e rfic ia is e in fa n tis eles
são, c o m p a ra d o s com aq u eles de q u e m a ssu m e m esse n o m e , é
u m d o s m a is b e r r a n t e s d o s n o s s o s a t u a is d e f e ito s , q u a n to
m a is se c o n tin u a re m c o n s ta n te m e n te a serem sem seq u er
n o ta d o s ” .
979
Glossário de Termos, Expressões e
Eventos Presentes neste Guia
Ray B. Banning
A b re v ia tu ra s:
I.I. = Ig re ja da In g la te rra ; I.E . = Ig reja da E scocia;
q.v. = la tim : quod vide, “ v er isso ” .
981
PAIXAO P E L A PU R EZA
T e sta m e n to co m o n o rm a de v id a p a ra os c re n te s sob o
N ovo T e sta m e n to , em o p o sição ao c o n c e ito so b re a lei
e n s in a d o n a C o n fissão de F é de W e stm in ste r, C ap. X IX ,
“D a L ei de D e u s ” .
Archdeacon {A rq u id iá c o n o } : (I.I.) oficial da Ig re ja abaix o
do b isp o q u a n to à h ie ra rq u ia , o q u a l s u p e rin te n d e os
deões (q.v.), n a q u e la p a rle da d iocese (q.v.) e sta b e le c id a
com o a rq u id ia c o n ia , com p o d e r p a ra im p o r c e n su ra s
eclesiásticas.
Aristotelianism {A ris to te lia n is m o } : re fe re -se à fo rm u la ç ã o
c ristã do c o n h e c im e n to e da teo lo g ia de a c o rd o com o
m é to d o do filósofo g rego A ristó te le s (384-322, a.C .),
fo rm u la ç ã o d e se n v o lv id a d u r a n te o p e río d o m e d ie v a l
e q u e era p ro p rie d a d e in te le c tu a l c o m u m de c a tó lic o s
ro m a n o s e p ro te s ta n te s n o te m p o da R eform a.
Arminianism {A r m in ia n is m o } : d o u trin a da salvação to rn a d a
p o p u la r p elo teólogo h o la n d ê s J a c o b u s A rm in iu s (1560
1609), d e s c a rta n d o o e n te n d im e n to re fo rm a d o so b re
a s o b e ra n ia d iv in a , a in c a p a c id a d e h u m a n a , a eleição
g racio sa e a ex p iação p a rtic u la r, com o fim de a c o m o d a r
-se à n o ção de a u to n o m ia h u m a n a , ou “ liv re -a rb ítrio ” , e
p ro p o r a no ção de ex p iação u n iv e rs a l, e m b o ra n e g a n d o
a salvação u n iv e rsa l. O s se g u id o re s h o la n d e se s de
A rm in iu s , q u e ta m b é m d e sc a rta ra m a d o u trin a re fo rm a d a
da p e rse v e ra n ç a dos sa n to s, era m c o n h e c id o s co m o
“ r e m o n s tra n te s ” p o rq u e re s u m ia m suas id é ia s em cin c o
p o n to s co m o sua “ re m o n s tra n c e ” ou p ro te s to c o n tra os
e n s in o s c o n fe ssio n a is da igreja n a c io n a l. O Synod of Don
(q.v.) r e u n iu - s e e m 1618 p a ra d e lib e ra r s o b re o d e safio
d o s r e m o n s tra n te s .
Articles of Perth { A rtig o s de P e rth } : (I.E .) c in c o a rtig o s
a d o ta d o s p ela A ssem b léia G eral da I.E ., re u n id a em P e rth
em 1618, p o r in stig a ç ã o do rei Ja m e s, im p o n d o usos da I.I.
982
Glossário
983
PAIXAO PKLA PUREZA
984
Glossário
985
PAIXAO P E L A PU R EZA
986
Glossário
987
PAIXAO P E L A PU R EZA
os D ez M a n d a m e n to s de Ê x o d o 20:1 -1 7 ; ver ta m b é m
D e u te ro n ô m io 4:13 e 10:4.
Declarations of Indulgence: v er Indulgence, Declarations of
Diocese: (I. I.) te rrito rio g o v e rn a d o p o r u m b isp o p a rtic u la r,
ta m b é m c o n h e c id o co m o “ sé” ou “ b is p a d o ” , co m o a
u n id a d e b ásica do g o v e rn o ep isco p a l da Ig re ja , d iv id id a em
p a ró q u ia s, q u e p o d e m ser a g ru p a d a s em a rq u id ia c o n ia s e
d e c a n a to s co m o s u b -u n id a d e s da d io c ese ; ver Archdeacon,
Dean, Episcopacy (q.v.).
Dissent, Dissenters { D is s e n tim e n to , D is s id e n te s } : te rm o s
e m p re g a d o s p a ra in d ic a r v ário s g ru p o s e in d iv íd u o s q u e
ex p ressav am d esac o rd o ou d is s e n tim e n to q u a n to à fé, ao
cu lto ou à p o lític a “ co m o pela lei e s ta b e le c id o s ” p a ra as
igrejas n a c io n a is da In g la te rra e da E scócia. O s d is s id e n te s
ta m b é m era m c h a m a d o s Nonconformists (q.v.).
Divine, Divinity { D iv in o , D iv in d a d e } : a q u i e m p re g a d o s
com re fe rê n c ia a “ te ó lo g o ” e “ te o lo g ia ” . A A sse m b lé ia de
W e s tm in s te r foi u m c o rp o de teó lo g o s, n a m a io ria c lérig o s,
e m b o ra h a v e n d o e n tre eles a lg u n s te ólogos leigos.
Ejection: Ver Great Ejection.
Episcopacy, Episcopalians { E p isc o p a d o , E p isc o p a is} :
do g rego episkopos, q u e sig n ific a “ s u p e rv is o r” ou
“s u p e r in te n d e n te ” . O s ep isc o p a is co lo cam o p o d e r de
g o v ern o e de d is c ip lin a da Ig re ja n a s m ã o s de b isp o s,
cada q u al s o b e ra n o em sua sé ou d io cese, e to d o s u n id o s
com o h ie ra rq u ia da Ig re ja ou “g o v e rn a n te s s a c e rd o ta is ”
ou “ m in is te ria is ” . T odos os b isp o s p o d e m se r c h a m a d o s
“p re la d o s ” , m as a lg u n s b isp o s tê m m a is p re s tíg io e
a u to rid a d e e, d aí, são c h a m a d o s “ p re la d o s ” p o r se re m
e x altad o s acim a dos d em ais. A lg u n s são “ p rim a d o s ”
p o rq u e estão n u m a c a te g o ria s u p e rio r à de to d o s os
o u tro s. O a rc e b isp o de York é “ P rim a d o da I n g la te rra ” , e
988
Glossário
989
PAIXAO P E L A PU R EZA
990
Glossário
991
PAIXAO P E L A PUREZA
992
Glossário
993
PAIXAO PHI.A PUREZA
994
Glossário
995
PAIXAO P E L A PU R EZA
p re b e n d a é p a rte da re n d a de u m a c a te d ra l ou de u m a
igreja co leg iad a, p ag a co m o e s tip ê n d io a u m m e m b ro do
clero lig ad o a d ita c a te d ra l ou ig reja; o re c e b e d o r de u m a
p re b e n d a é, p o is, u m p re b e n d á rio .
Prelacy { P relazia} : às vezes u m te rm o q u e in d ic a h o s tilid a d e
pelo Episcopacy (q.v.).
Preparationism { P re p a ra c io n ism o } : te n d ê n c ia de a lg u n s
p u rita n o s de p ro p o re m v ária s coisas q u e o p e c a d o r p re c isa
fazer, vário s estad o s pelos q u a is p re c isa passar, ou v ário s
sin ais ou m a rc as q u e p re c isa b u s c a r em si m e sm o , a n te s
da fé salv a d o ra em C risto . D essa m a n e ira 0 p e c a d o r se
p re p a ra p a ra a graça, e m b o ra seja c o n v e n c id o de q u e a in d a
não re c e b e u a graça. O p re p a ra c io n is m o s a lie n ta a m a n e ira
c o m u m p ela q u al D e u s c o n d u z p e c a d o re s a C risto , isto é,
m e d ia n te a co n v icção de p eca d o e a p erc e p ç ã o p esso al da
p e rd a da ju stiç a p ró p ria ; te n d e a b a ix a r a re p re s e n ta ç ã o
da g a ra n tia da fé c o n tid a n a p ro m e ssa d o ev an g e lh o . Ver
Marrow Controversy, Marrowmen.
Presbyterian, Presbyterianism {P re b ite ria n o , P re s b ite ria n is -
m o}: do greg o , presbuteros, “ p re s b íte ro ” ou “ a n c iã o ” , e
presbutenon, “p re s b ité rio ” . O s p re s b ite ria n o s s u s te n ta m
(1) que “ b is p o ” e “p re s b íte ro ” são u sa d o s u m p elo o u tro n o
N ovo T e sta m e n to p a ra re fe rir-s e a m in is tro s da P a la v ra ;
(2) ju n to com os m in is tro s da P a la v ra h a v ia n a Ig re ja , ta n to
no V elho com o n o N o v o T e sta m e n to s, o u tro s g o v e rn a n te s
da Ig reja , ta m b é m c h a m a d o s a n c iã o s; (3) q u e C risto
d e te rm in o u u m g o v e rn o p a ra a S ua Ig re ja n a s m ãos desses
oficiais; (4) q u e esses o ficiais d ev em e x e rc e r o seu p o d e r
em c o n ju n to , p o r m e io dos c o n se lh o s ou a sse m b lé ia s da
Ig reja ; e (5) q u e, assim co m o se e n c o n tra m n as E s c ritu ra s
igrejas locais, m e tro p o lita n a s , p ro v in c ia is e n a c io n a is ,
assim ta m b é m h a v ia asse m b lé ia s lo cais, m e tro p o lita n a s ,
p ro v in c ia is e n a c io n a is p a ra g o v ern á-las. N a p rá tic a esses
996
Glossário
Probationer { C a n d id a to em p ro v a} : (I.E .) D o la t i m , p ro b a re ,
“ p ro v a r” , ou “d e m o n s tr a r ” , re fe rin d o -s e aos c a n d id a to s
à o rd e n a ç ã o p a ra o m in is té rio , os q u a is d ev em p rim e iro
p a ssa r p o r p ro v as e re c e b e r licen ça p a ra p re g a r nas
ig rejas co m o c a n d id a to s em e x p e riê n c ia , d a n d o prova
ou d e m o n stra ç ã o de su a c a p a c id a d e e a p tid ã o p a ra serem
o rd e n a d o s , na e sp e ra n ç a de re c e b e re m um c h a m a d o de
igreja.
Proctor: F o rm a sin c o p a d a de “ p ro c u ra to r” { p ro c u ra d o r} ,
u m o ficial a c a d êm ico das u n iv e rs id a d e s de O x fo rd e
C a m b rid g e ; pesso a in c u m b id a com a ta re fa de im p o r
d is c ip lin a aos a lu n o s, a g in d o com o re p re s e n ta n te das
a u to rid a d e s u n iv e rs itá ria s.
Prolocutor: (I.I.). D o la tim , p ro lo q u o r, “ falar p o r ” , ou “ fa la r”
{com o o ra d o r} ; títu lo oficial do m o d e ra d o r ou d irig e n te
997
PAIXAO P E L A PUREZA
998
Glossário
R e c to r M a g n if ic u s : la tim , “ G o v e rn a n te E x a lta d o ”
{ M ag n ífic o R e ito r} , títu lo a c a d êm ico d ad o ao d ire to r de
u m a u n iv e rs id a d e n o c o n tin e n te e u ro p e u .
R e g iu s P r o f e s s o r : la tim , “ P ro fe sso r R e a l” ou “ R ég io ”,
c a te d rá tic o de u m a u n iv e rs id a d e d o ta d a ou fu n d a d a pela
coroa.
999
PAIXAO P E L A PUREZA
1000
Glossário
1001
PAIXAO P E L A PUREZA
S o c ia n ia n is m { S o c in ia n ism o } : d o u trin a de S o c in u s, o
teólogo ita lia n o F a u s tu s S o c in u s (1539-1604), q u e, e m b o ra
afirm asse a a u to rid a d e das E s c ritu ra s , negava as d o u trin a s
da T rin d a d e e da D e id a d e de C risto co m o c o n trá ria s
à razão. O so c ic ia n ism o e o d e ísm o d e ra m o rig e m ao
u n ita ris m o e n tre os b a tis ta s e p re s b ite ria n o s in g leses e
e n tre os c o n g re g a c io n a is da N o v a In g la te rra .
S o le m n L e a g u e a n d C o v e n a n t {S olene L ig a e A lia n ç a ¡ : u m
tra ta d o c o n c lu íd o e n tre a In g la te rra e a E scocia em 1643,
“ com v istas á R efo rm a e à D efesa da R elig ião , a H o n ra e
a F e lic id a d e do R ci, e a Paz e S e g u ran ça dos T rês R e in o s,
da E scocia, da In g la te rra e da Irla n d a ” . O s in g leses
p ro c u ra ra m a a ju d a dos escoceses p a ra f ru s tra r a te n ta tiv a
do rei C h a rle s I de re to m a r o tro n o à força. T am b ém
q u e ria m p ro te g e r os d ire ito s e p o d e re s do p a rla m e n to . O s
escoceses e sp erav am q u e fossem s u s te n ta d o s 0 c u lto , a fé
e a o rd e m da E scócia p re s b ite ria n a e esses e s te n d id o s à
In g la te rra . T am b ém an se ia v a m sa lv a g u a rd a r a pesso a e as
p re rro g a tiv a s do rei C h a rle s, n a e sp e ra n ç a de q u e ele fosse
levado a s u b m e te r-se à n o v a o rd e m na G rã -B re ta n h a . O s
a sp ecto s p o lític o s e m ilita re s e ra m p r e d o m in a n te s p a ra
os ingleses, e p o r isso eles d e n o m in a ra m esse tra ta d o u m a
“ liga” ou “ a lia n ç a ” . Q u a n to aos escoceses, co m u m a lo n g a
1002
Glossário
1003
PAIXAO P E L A PUREZA
1004
Glossário
1005
PAIXAO P E L A PUREZA
1006
Bibliografia de Fontes Secundárias
acerca dos Puritanos
1007
PAIXAO P E L A PUREZA
*____. The Quest for Full Assurance: The Legacy of Calvin and
His Successors. {A B usca da P le n a C erte z a da F é: o L e g a d o
de C alv in o e Seus S ucessores}. E d im b u rg o : B a n n e r o f
T ru th T ru st, 1999.
Bell, M . C h arles. Calvin and Scottish Theology: The Doctrine of
Assurance. {C alvino e a T eologia E scocesa: a D o u tr in a da
C erteza}. E d im b u rg o : T h e H a n d s e l P re ss, 1985.
1008
Bibliografia
1009
PAIXAO P E L A PUREZA
1010
Bibliografia
B ro w n , P au l E d w a rd s. “ T h e P rin c ip le o f th e C o v e n a n t in th e
T h e o lo g y o f T h o m a s G o o d w in ” {O P rin c íp io da A liança
n a T eologia de T h o m a s G o o d w in }. D isse rta ç ã o p ara
P h .D ., D re w U n iv e rsity , 1950.
1011
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
B ru g g in k , D o n a ld J. “ T h e T h e o lo g y o f T h o m a s B o sto n ,
1676-1732.” {A T eologia de T h o m a s B o sto n , 1676-1732}.
D isse rta ç ã o p a ra P h .D ., E d im b u rg o , 1956.
B u rrag e, C h a m p lin . The Early English Dissenters in the Light
of Recent Research {O s P rim e iro s D is sid e n te s In g le se s à
L u z de P esq u isa R ecente} (1550-1641). 2 v o lu m es. N o v a
Io rq u e : R u ssell & R u ssell, 1967.
The Writings of Thomas Hooker: Spiritual
B u sh , S arg en t.
Adventure in Ίwo Worlds {Os E sc rito s de T h o m a s H o o k e r:
A v e n tu ra E s p iritu a l em D o is M u n d o s} . M a d iso n :
U n iv e rs ity o f W isc o n sin P re ss, 1980.
1012
Bibliografia
C h a lk e r, W illia m H . “ C alv in a n d S om e S e v e n te e n th C e n tu ry
E n g lis h C a lv in is ts ” {C alvino e A lg u n s C a lv in ista s
In g le se s do Século D ezessete}. D ise rta ç ã o p a ra P h .D .,
D u k e U n iv e rsity , 1961.
1013
PAIXAC) P E L A PUREZA
1014
Bibliografia
1015
PAIXAO P E L A PUREZA
C ro m p to n , G o rd o n D o u g las. “ T h e L ife a n d T h e o lo g y
o f T h o m a s G o o d w in ” {V ida e T eologia de T h o m a s
G o o d w in } . Tese p a ra m e stra d o em te o lo g ia (T h .M .),
G re e n v ille P re s b y te ria n T h e o lo g ic a l S em in ary , 1997.
C ross, W ilfre d O a k la n d . “ T h e R ole a n d S ta tu s o f th e
U n re g e n e ra te in th e M a s sa c h u s e tts B ay C olony, 1629
1729” {O P apel e o E sta d o dos Irre g e n e ra d o s na C o lo n ia
da B aía de M a ssa c h u se tts} . D isse rta ç ã o p a ra P h .D .,
C o lu m b ia U n iv e rsity , 1957.
C u rtis, M a rk H . Oxford and Cambridge in Transition 1558-1642
{O xford e C a m b rid g e em tra n siç ã o , 1558-1642}. O x fo rd :
C la re n d o n P ress, 1959.
D aly, R o b ert. God’s Altar: The World and the Elesh in Puritan
Poetry {O A lta r de D eu s: O M u n d o e a C a rn e n a P oesia
P u rita n a }.B erkeley: U n iv e rs ity o f C a lifo rn ia P re ss, 1978.
D a m ro sc h , L e o p o ld , God’s Plot and Man’s Stories: Studies in the
Fictional Imagination from Milton to Fielding {O P ro je to de
D e u s e as H is tó ria s dos H o m e n s : E s tu d o s da Im a g in a ç ã o
F ic c io n a l de M ilto n a F ie ld in g } . C h icag o : U n iv e rs ity o f
C h icg o P re ss, 1985.
1016
Bibliografia
1017
ΡΑΙΧAO P E L A PUREZA
1018
Bibliografia
D e W ar, M . W. “ H o w F a r is th e W e s tm in s te r A ssem b ly an
E x p re s s io n o f S e v e n te e n th -C e n tu ry A n g lic a n T h e o lo g y ? ”
{A té q u e P o n to a A ssem b leia de W e s tm in s te r é u m a
E x p re ssã o da T eologia A n g lic a n a do Século D ezessete?}.
D isse rta ç ã o p a ra P h .D ., Q u e e n ’s U n iv e rs ity (B elfast),
1960.
D e W itt, J o h R ic h a rd . Jus Divinum: The Westminster Assembly
and the Divine Right of Church Government { D ireito
D iv in o : A A ssem b leia de W e s tm in s te r e o D ire ito D iv in o
do G o v e rn o da Igreja}. K a m p e n : K o k , 1969.
1019
PAIXÃO P E L A PUREZA
D o rio n i, D a n ie l M . “ T h e G o d ly H o u se h o ld in P u r ita n
T h eo lo g y , 1560-1640” {A fam ília p ie d o sa n a te o lo g ia
p u rita n a , 1560-1640}. D isse rta ç ã o p a ra P h .D ., W e s tm in s te r
T h e o lo g ic a l S em in ary , 1986.
1020
Bibliografía
____ . “ T h o m a s H o o k e r a n d th e R e fo rm e d T h e o lo g y : T h e
R e la tio n o f H o o k e r’s C o n v e rsio n P re a c h in g to its
B a c k g ro u n d ” { T h o m a s H o o k e r e a T eologia R efo rm a d a:
R elação e n tre a P reg ação de H o o k e r so b re a C o n v ersão
co m o seu C e n á rio de F u n d o } . D isse rta ç ã o p a ra P h .D .,
L o u is ia n a S tate U n iv e rsity , 1955.
1021
ΡΑΙΧ AO P E L A PUREZA
E v erso n , D o n M a rv in . “ T h e P u r ita n T h e o lo g y o f J o h n O w e n ”
{A T eologia P u rita n a de J o h n O w en }. D is se rta ç ã o p a ra
T h .D ., S o u th e rn B a p tist T h e o lo g ic a l S em in ary , 1959.
E x alto , K. Beleefd geloof: Achí schetsen van gereformeerde theologen
mt de 17e Eeuzv {O E n s in o so b re a F é: O ito E sb o ço s so b re
T eólogos R e fo rm a d o s do S éculo D ezessete} . A m s te rd a m :
T on B o lla n d , 1974.
1022
Bibliografia
a n d In d e p e n d e n t D iv in e ” { T h o m a s G o o d w in , P asto r
P u r ita n o e T eólogo In d e p e n d e n te } . D isse rta ç ã o para
P h .D ., U n iv e rs ity o f C h ic ag o , 1974.
F in c h a m , K e n n e th , ed. The Early Stuart Church, 1603-1642
{A Ig re ja do P e río d o In ic ia l dos S tu a rt, 1603-1642}.
H a m p s h ire : M a c m illa n , 1993.
F u lc h e r, J o h n R o d n e y : “ P u r ita n P ie ty in E a rly N ew E n g la n d :
a S tu d y in S p iritu a l R e g e n e ra tio n fro m de A n tin o m ia n
C o n tro v e rs y to th e C a m b rid g e S y n o d o f 1648 in th e
M a s sa c h u s e tts Bay C o lo n y .” {A P ie d a d e P u rita n a na
N o v a In g la te rra P rim itiv a : E s tu d o so b re a R egeneração
E s p iritu a l, da C o n tro v é rs ia A n tin o m is ta ao S ín o d o de
C a m b rid g e , de 1648, n a C o lo n ia da B aía de M a s s a c h u s e tts }.
D is se rta ç ã o p a ra P h .D ., P rin c e to n U n iv e rsity , 1963.
G a rd in e r, S am u e l R aw son.Histoiy of England from the
Accession of James I to the Outbreak of the Civil War 1603
1642. { H is tó ria da In g la te rra , da A scensão de T iago I ao
I r r o m p im e n to da G u e rra C iv il, 1603-1642}, 10 volum es.
N o v a Io rq u e : L o n g m a n s , G re e n , a n d C o., 1896-1901.
G a rre tt, C h ris tin a H . The Marian Exiles: A Study in the Origins
of Elizabethan Puritanism. {Os E x ílio s de M a ria : E stu d o
das O rig e n s do P u rita n is m o E liz a b e ta n o } . C am b rid g e :
1023
PAIXAO P E L A PUREZA
1024
Bibliografia
1025
PAIXÃO PH LA PUREZA
G reve, L io n e l. “ F re e d o m a n d D is c ip lin e in th e T h e o lo g y
o f J o h n C alv in , W illia m P e rk in s , a n d J o h n W esley: A n
E x a m in a tio n o f th e O rig in a n d N a tu re o f P ie tis m .”
D isse rta ç ã o p a ra P h .D ., T h e H a rtfo rd S e m in a ry
F o u n d a tio n , 1976. { L ib e rd a d e e D is c ip lin a n a Teologia
de João C a lv in o , W illia m P e rk in s e Jo ão W esley: E x am e
da O rig e m e N a tu re z a do P ie tism o } .
1026
Bibliografia
H a g a n s, J. M . “ T h e M a rro w o f M o d e rn D iv in ity a n d th e
C o n tro v e rs y C o n c e rn in g it in S c o tla n d .” Tese p ara
b a c h a re la d o em te o lo g ia (B .D .), T rin ity C ollege, D u b lin ,
1966. {A M e d u la da T eologia M o d e rn a e a C o n tro v é rsia
C o n c e rn e n te a ela n a E scócia}.
1027
PAIXAO P E L A PUREZA
1028
Bibliografia
1029
PAIXAO P E L A PUREZA
H o fm ey r, J o h a n n e s W y n an d . J o h a n n e s H o o rn b e e k als
p o le m ik u s. K a m p e n : K o k , 1975 J o h a n n e s H o o rn b e e k
com o P olêm ico }.
1030
Bibliografia
H u m p h re y , R ic h a rd A lan. “ T h e C o n c e p t o f C o n v e rsio n in th e
1031
PAIXAO P E L A PUREZA
1032
Bibliografia
1033
PAIXAO P E L A PUREZA
K lu n d e r, Ja c k D. “ T h e A p p lic a tio n o f H o ly T h in g s : A S tu d y
o f th e C o v e n a n t P re a c h in g in th e E ig h te e n th C e n tu ry
D u tc h C o lo n ia l C h u r c h .” D isse rta ç ã o p a ra P h .D .,
W e s tm in s te r T h e o lo g ic a l S em in ary , 1984. {A A p licação
das C oisas S an ta s: E s tu d o da P reg ação P a c tu a i n a Ig re ja
C o lo n ia l H o la n d e s a do S éculo D ezo ito } .
K n a p p e n , Μ . M . “ R ic h a rd G re e n h a m a n d th e P ra c tic a l
P u rita n s u n d e r E liz a b e th .” D isse rta ç ã o p a ra P h .D .,
C o rn e ll U n iv e rsity , 1927. { R ic h a rd G re e n h a m e os
P u rita n o s P rá tic o s sob E liz a b e th } .
K n o e p p , W alter T. “J o n a th a n E d w a rd s: T h e W ay o f
S a n c tific a tio n .” D is se rta ç ã o p a ra P h .D ., H a rtfo rd
S e m in a ry F o u n d a tio n , 1937. {O C a m in h o da S a n tific a ç ã o }.
1034
Bibliografia
1035
PAIXAO P E L A PUREZA
1036
Bibliografia
1037
PAIXAO PHLA PUREZA
1038
Bibliografia
I n g la te r r a n o S éculo D ezessete} .
M c C a h a g a n , T h o m a s A rth u r. “ C a rte sia n is m o n a H o la n d a ,
1639-1676: T h e N ew S cience a n d th e C a lv in ist C o u n te r
-R e fo rm a tio n .” D isse rta ç ã o p a ra P h .D ., U n iv e rs ity o f
P e n n s y lv a n ia , 1976. {O C a rte sia n is m o n a H o la n d a , 1639
1676: A N o v a C iê n c ia e a C o n tra -R e fo rm a C a lv in ista }.
M ’C lin to c k , J o h n , e Ja m e s S tro n g . Cyclopaedia of Biblical,
Theological, and Ecclesiastical Literature. 12 v o lu m es. N ova
Io rq u e : H a rp e r a n d B ro th e rs , 1894-1895. { E n cic lo p é d ia
de L ite r a tu r a B íb lica , T eológica e E clesiástica} .
M cC oy, C h a rle s. “ T h e C o v e n a n t T h e o lo g y o f J o h a n n e s
C o c c e iu s.” D isse rta ç ã o p a ra P h .D ., Yale U n iv e rsity , 1957.
{A T eologia da A lia n ça, de J o h a n n e s C occeius}.
1039
PAIXAO P E L A PUREZA
1040
Bibliografia
1041
PAIXAO P E L A PUREZA
S tu d y in J o n a th a n E d w a rd s a n d th e P u r ita n T ra d itio n .”
D isse rta ç ã o p a ra T h .D ., U n io n T h e o lo g ic a l S em inary,
1971. {A scensão do C a lv in ism o E v an g élico }.
1042
Bibliografia
1043
PAIXAO P E L A PUREZA
M u n s o n , C h a rle s R. “ W illia m P e rk in s : T h e o lo g ia n o f
T ra n s itio n .” D isse rta ç ã o p a ra P h .D ., C ase W este rn
R eserva, 1971. !W illia m P e rk in s , T eólogo da T ran sição } .
1044
Bibliografia
C a l v in is m o H o la n d ê s , d e 1 6 0 0 -1 6 5 0 } .
N u tta ll, G e o fre y F. T h e B e g in n in g s o f N o n c o n fo rm ity .
L o n d re s : J .C la rk e , 1964. { C o m e ç o sd a N ã o C o n fo rm id a d e } .
O k i, Id eo . “ E th ic s in S e v e n te e n th C e n tu ry E n g lish
P u r ita n is m .” D isse rta ç ã o p a ra P h .D .. U n io n T h e o lo g ic a l
S em in ary , 1960. {A E tic a no P u rita n is m o In g lê s do Século
D ezessete}.
O ld rid g e , D a rre n . Religion and Society in Early Stuart England.
A ld e rs h o t: A sh g a te, 1998. {R eligião e S o cie d ad e na
In g la te rra do P e río d o In ic ia l dos S tu a rt{ .
* O liv e r, R o b e rt, ed. John Owen: The Man and His Theology.
E d im b u rg o : B a n n e r o f T ru th T ru st, 2002. { Jo h n O w en:
O H o m e m e su a T eologia{.
1045
PAIXAO PHLA PUREZA
1046
Bibliografía
1047
PAIXÃO PHLA PUREZA
1048
Bibliografia
R h o a d e s, D o n a ld H osea. “J o n a th a n E d w a rd s: E x p e rim e n ta l
T h e o lo g ia n .” D isse rta ç ã o p a ra P h .D ., Yale U n v ersity ,
1945. { J o n a th a n E d w a rd s: T eólogo e x p e rim e n ta l} .
1049
PAIXAO P E L A PUREZA
1050
Bibliografia
1051
PAIXAO P E L A PUREZA
L o n d re s do Século D e z e s s e te }.
1052
Bibliografia
S y n o d o f D o n (1618-1619) in L ig h t o f th e H is to ry o f
th is D o c tr in e .” D isse rta ç ã o p a ra P h .D ., U n iv e rs ity o f
St. M ic h a e l’s C ollege, 1985. {A Q u e stã o da R eprovação
n o S ín o d o de D o rt (1618,1619) à L u z da H is s tó ria desta
D o u trin a } .
1053
PAIXAO P E L A PUREZA
1054
Bibliografia
S te e n b lo k , C. Voetius en de Sabatth. G o u d a: G e re fo rm e e rd e
P ers, 1975. (V oetius e 0 Sabbath}.
____ . Gisbertus Voetius zijn leven en werken. 2a ed. G ouda:
G e re fo rm e e rd e P ers, 1976. { G isb e rtu s V oetius: Sua V ida
e suas O b ras{.
S te p h e n , Sir L e slie , e Sir S id n e y L ee , e d ito re s. The Dictionary
of NationalBiography. 22 v o lu m es. L o n d re s : O x fo rd
U n iv e rs ity P re ss, 1449-1450. { D ic io n á rio da B iografia
N a c io n a l} .
1055
PAIXAO PHI.A PUREZA
Stover, D a le A rd e n . “ T h e P n e u m a to lo g y o f J o h n O w en : A
S tu d y o f th e R ole o f th e H o ly S p irit in R e la tio n to the
S h ap e o f a T h e o lo g y .” D isse rta ç ã o p ara P h .D ., M cG ill
U n iv ersity , 1967. {A P n e u m a to lo g ia de J o h n O w en:
E s tu d o da F u n ç ã o do E s p írito S an to com R elação à F o rm a
de u m a Teologia}.
1056
Bibliografia
J a c o b u s F re lin g h u y se n } .
1057
PAIXAO P E L A PUREZA
1058
Bibliografia
1059
Van G o rse l, W. De Ifver voor Zijn Huís. De Nadere Reformatie
en haar belangnjkste vertegenwoordigers. G ro e d e : P ie te rs ,
1981. { Im p o rta n te s e R eto s D e fe n so re s da P ala v ra , de
F o ra e de D e n tro , na P ó s-R e fo rm a H o la n d e sa } .
Van Itte rz o n , G. P Franciscus Gomarus. ,s-G ra v e n h a g e :
M a rtin u s N ijh o ff, 1930.
____ . Het Gereformeerde Leerboek der 17de Eeuw: “Synopsis
Piinons Theologiae.” ,s -G ra v e n h a g e : M a rtin u s N ijh o ff,
1931. (M a n u a l de D o u tr in a R e fo rm a d a do Século
D ezessete}.
____ . Johannes fíogerman. A m s te rd a m : T on B o lla n d , 1980.
Van L ie b u rg , F red . Confessionalism and Pietism: Religious
Reform in Early Modern Europe. M a in z : P h ilip p von
Z a b e rn , 2005. { C o n fe ssio n a lism o e P ie tism o : R efo rm a
R eligiosa na E u ro p a P ré -M o d e rn a } .
____ . Living for God: Eighteent-Gentury Dutch Pietist
Autobiography. P ie tis t a n d W esleyan S eries, N 18 ״. L a n h a m ,
M a ry la n d : S carecrow P re ss, 2006. {V ivendo p a ra D eus:
A u to b io g ra fia P ie tis ta H o la n d e s a do S éculo D ezo ito } .
____ . De Nadere Reformatie in Utrecht ten tijde van Voetius:
Sporen in de gereformeeerde kerkeraadsacta. R o te rd a m :
L in d e n b e rg , 1989. {A P ó s-R e fo rm a H o la n d e s a no T em po
de V oetius: A g u ilh õ e s na E sta g n a d a Ig reja R efo rm a d a} .
Van O o rt, J., e o u tro s. De onbekende Voetius. K a m p e n : K ok,
1989. {S obre D ecla raçõ es de V oetius}.
Van S ch elv en , A art A rn o u t. Het Calvinisme gedurende zijn
bloeitijd. 3 v o lu m e s, A m ste rd ã , W. Ten H av e, 1943-1965.
{O C a lv in ism o e seu F lo re s c im e n to } .
Van’t S p ijk e r, W., ed. De Nadere Reformatie Beschrijving
van haar voornaamste vertegenwoordigers. ,s -G ra v e n h a g e :
B o e k c n c e n tru m , 1986. (A P ó s-R e fo rm a D e s c rita p o r
Im p o rta n te s e R etos D e fe n so re s da P alavra}.
1060
____ . ed. De Nadere Reformatie en het Gereformeerd Piètisme.
’s -G ra v e n h a g e : B o e k e n c e n tr u m , 1989. {A P ó s -R e fo rm a
e o P ie tis m o R efo rm a d o } .
Van V een, S ietse D o u w es. Voor tweehonderd jaren. Schetsen
van het leven onzer Gereformeerde Vaderen. 2a ed. U tre c h t:
K e m in k & Z o o n , 1905. { D u z e n to s A nos Passados.
E sb o ço s das V idas de no sso s P ais R efo rm a d o s} .
Van V la s tu in , W illem . De Geest van opwekking: een onderzoek
naar de leer vande Heilige Geest in de opwekkingstheologie
van Jonathan Edwards (Π03-1758). H e e re n v e e n : G ro en ,
2001. {O E s p írito de E s c la re c im e n to R eal: u m a D efesa
da D o u tr in a do E s p írito S an to M a n ife sta na Teologia de
D e m o n s tra ç ã o S e n tid a e P rá tic a de J o n a th a n E d w ard s} ,
(1703-1758).
V au g h an , A ld e n T. e F ra n c is J. B rem er, ed ito re s. Puritan New
England: Essays on Religion, Society, and Culture. N ew
Y ork: St. M a rtin ’s P re ss, 1977. {N ova In g la te rra P u rita n a :
E n sa io s so b re R elig iã o , S o cie d ad e e C u ltu ra } .
1061
IA C ate q u e se da R efo rm a e da P ó s-R e fo rm a } .
1062
G a.: M e rc e r U n iv e rs ity P re ss, 1987. {A E s p iritu a lid a d e
dos P u rita n o s In g leses M ais R ecen tes}.
* W arfield , B e n ja m in B. The Westminster Assembly and Its Work.
C h e rry H ill: M ack P u b lis h in g , 1972. {A A ssem b leia de
W e s tm in s te r e seu T rab a lh o } .
W a tk in s , O w e n C. The Puritan Experience {A E x p e riê n c ia
P u rita n a } , L o n d re s : R o u tle d g e a n d K eg an P a u l, 1972.
W atts, M ich ae l. The Dissenters: From the Reformation to the
French Revolution. O x fo rd : O x fo rd U n iv e rs ity P re ss, 1992.
{O s D is s id e n te s : D a R efo rm a à R ev o lu ção F ran cesa} .
W eber, M ax. The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism.
T ra d u ç ã o p a ra o in g lês p o r T alco tt P arso n s. N o v a Io rq u e :
R o u tle d g e , 1992. {A É tic a P ro te s ta n te e o E s p írito do
C a p ita lism o } .
W eeks, J o h n . “A C o m p a ris o n o f C alv in a n d E d w a rd s on th e
D o c trin e o f E le c tio n .” D isse rta ç ã o p a ra P h .D ., U n iv e rsity
o f C h ic ag o , 1963. {C o m p aração de C alv in o com E d w a rd s
so b re a D o u tr in a da E leição}.
W eir, D. A. The Origins of the Federal Theology in Sixteenth
-Century Reformation Thought. O x fo rd , C la re n d o m P ress,
1990. {As O rig e n s d a T eo lo g ia F e d e ra l n o P e n s a m e n to
d a R efo rm a do S éculo D ezesseis}.
W eisiger, C ary N e lso n , III. “ T h e D o c trin e o f th e H o ly S p irit
in th e P re a c h in g o f R ic h a rd S ib b es.” D isse rta ç ã o p ara
P h .D ., F u lle r T h e o lo g ic a l S em in ary , 1984. {A D o u trin a
do E s p írito S an to n a P reg açã o de R ic h a rd Sibbes}.
W elles, J u d ith B. “J o h n C o tto n , 1584-1652: C h u rc h m a n an d
T h e o lo g ia n .” D isse rta ç ã o p a ra P h .D ., U n iv e rs id a d e de
E d im b u rg o , 1948. { Jo h n C o tto n , 1584-1652: E clesiástico
e Teólogo}.
W h ite , B. R. The English Separatist Tradition: from the Marian
1063
Martyrs to the Pilgrim Fathers. L o n d re s : O x fo rd U n iv e rs ity
P ress, 1971. {A T rad ição S e p a ra tista In g le sa , dos M á rtire s
sob M a ria aos P ais P e re g rin o s} .
1064
_____ . The lives of Philip and Matthew Henry. E d im b u rg o :
B a n n e r o f T ru th T ru st, 1974. {As V idas de P h ilip e
M a tth e w H e n ry } .
1065
Autores e Títulos
O índice abaixo só inclui os autores sobre os quais foram
escritos artigos biográficos e os títulos de seus livros que foram
reimpressos desde 1956.
1067
ΡΑ ΙΧA ü P E L A PUREZA
1068
Autores e Títulos
1069
PAIXAO P E L A PUREZA
1070
A utores e Títulos
1071
PAIXAO PHLA PU R EZA
1072
Autores e Títulos
1073
PAIXAO P E L A PUREZA
1074
Autores e Títulos
1075
PAIXAO P E L A PU R EZA
1076
Autores e Títulos
1077
PAIXAO P E L A PU R EZA
1078
Autores e Títulos
Seeking God {Em Busca de Deus}, Sincere Convert and the Sound
309 Believer {O Sincero Convertido
Selected Letters of Cotton Mather e o Crente Firme}, 640
{Cartas Seletas de Cotton Ma Sinfulness of Sin {A Gravidade do
ther}, 531 Pecado}, 712
Select sermons { Sermões Seletos}, Singing of Psalms {Cantando dos
836 Salmos}, 342
Select Sermons of Ralph Erskine Smith, Flenry, 658
{Sermões Seletos de Ralph Smooth Stones Taken from Ancient
Erskine}, 825 Brooks {Pedras Polidas Tiradas
Select Works of Thomas Case {Obras de Antigos Ribeiros}, 169
Seletas de Thomas Case}, 214 Soldiery Spiritualized {Tropa Espiri
Selected Writings of Jonathan tualizada}, 765
Edwards { Escritos Selecionados Solitude Improved by Divine Medita
de Jonathan Edwards}, 310 tion { Solidão Aperfeiçoada pela
Selections from the Unpublished Meditação Espiritual}, 601
Writings of Jonathan Edwards Solomon’s Divine Arts {As Artes
{Seleções Tirados dos Escritos Sacras de Salomão}, 402
Não Publicados de Jonathan Song of Solomon {Cantares de
Edwards}, 309 Salomão}, 806
Sermons and Cannonballs { Sermões Soul’s Humiliation {O Quebranta-
e Balas de Canhão}, 760 mento da A lm a},451
Sermon of Repentance {Sermão Soul’s Preparation for Christ {A
sobre Arrependimento}, 250 Preparação da Alma para
Sermons ofJonathan Edwards { Ser- Cristo}, 452
mòcs de Jonathan Edwards},310 Specimen of Divine Truths { Uma
Sermons ofJonathan Edwards: A Amostra das Verdades D ivi
Reader { Sermões de Jonathan n a s}, 906
Edwards: Uma Cartilha}, 311 Spiritual Desertion { O Abandono
Sermons of Matthew Mead { Sermões Espiritual}, 909, 947
de Matthew Mead}, 546 Spiritual Refining {Refinamento
Sermons of Thomas Watson { Ser Espiritual}, 186
mões deThomas Watson}, 731 Spurstowe, William, 666
Sewall, Samuel, 633 Standing in Grace { Permanecendo
Shepard, Thomas, 638 na Graça}, 312
Shorter Catechism Explained from Steele, Richard, 664
Scripture {O Breve Catecismo Stoddard, Solomon, 673
Explicado com Base nas E s Stuckley, Lewis, 680
crituras}, 721 Swinnock, George, 683
Shower, John, 642 Symonds, Joseph, 685
Sibbes, Richard, 645 Taffin, Jean, 916
1079
PAIXAO P E L A PU R EZA
1080
Autores e Títulos
1081
PAIXAC) P E L A PU R EZA
1082
O DR. JO EL R. BEEKE é p re s id e n te e p ro fe sso r de
te o lo g ia s is te m á tic a e de h o m ilé tic a no P u rita n R efo rm e d
T h e o lo g ic a l S em in ary , p a s to r da H e rita g e N e th e rla n d s
R e fo rm e d C o n g re g a tio n em G ra n d R a p id s, M ic h ig a n , e d ito r
de The Banner of Sovereign Grace Truth, d ire to r e d ito ria l de
R e fo rm a tio n H e rita g e B ooks, p re s id e n te da In h e rita n c e
P u b lis h e rs , e v ic e -p re s id e n te da D u tc h R e fo rm e d T ra n sla tio n
Society. E le já escrev eu ou e d ito u c in q u e n ta liv ro s e co lab o ro u
co m m a is de 1.500 a rtig o s so b re a fé re fo rm a d a p a ra livros,
jo rn a is, p e rió d ic o s e e n c ic lo p é d ia s. Seu d o u to ra d o em filosofia
(P h .D .) é em te o lo g ia da R e fo rm a e da P ó s-R e fo rm a , pelo
W e s tm in s te r T h e o lo g ic a l S em inary. F re q u e n te m e n te ele é
c o n v id a d o p a ra fazer prele çõ es em s e m in á rio s e p ara falar
em c o n fe rê n c ia s da fé re fo rm a d a em to d o o m u n d o . Hle e sua
esp o sa M a ry fo ram a b e n ç o a d o s com três filhos.
1083