Professional Documents
Culture Documents
COMPILADO Da N1 DE LH 7.+venturipdf
COMPILADO Da N1 DE LH 7.+venturipdf
1- Questão 1: Seu Osmano, 85 anos, obeso, deu entrada na sala vermelha do hospital São
Vicente de Paula em Bom Jesus do Itabapoana apresentando taquidispneia em associação a
tiragem intercostal e cervical. Havia dificuldade em formar frases completas, fala
entrecortada e parou no 3 quando solicitado em contar de 1 a 10.Cianose de extremidades
+/4+, tosse produtiva e murmúrio reduzido em base de hemitórax direito em associação
com crepitações no terço médio. Foram aferidos Tax 38,5ºC, fC 130 bpm , PA 135 x 70
Mmhg , Spo2 80 %. Durante o atendimento foi ofertado O2 via máscara de Hudson (em
tenda) ao paciente e solicitada coleta de gasometria arterial: (2,0 pontos)
B) Após avaliação sequencial do paciente grave, há necessidade de via aérea avançada para
este paciente? Se afirmativo, descreva de forma objetiva e sequencial o procedimento escolhido
RESPOSTA: O paciente precisa de uma via aérea avançada e, para o caso acima, seria a
Intubação Orotraqueal (IOT). Para a realização da IOT, deve ser feita uma pré oxigenação
no paciente, seguida de sedação com etomidato e succinilcolina. Após a sedação, deve
ser feita a laringoscopia, com a lâmina de Macintosh ou de Miller, à escolha do médico,
passagem do tubo após encontro do local adequado, acoplagem ao dispositivo
respiratório e verificação da posição do tubo com estetoscópio, para garantir que o tubo
não tenha seletivado um pulmão ou o ido ao esôfago.
B - São indicações para estabelecimento de via aérea definitiva por intubação orotraqueal,
EXCETO:
a) Fraturas maxilofaciais graves.
b) Hematoma cervical em expansão. (intuba usando o colar cervical ou com pouca mobilizção)
c) Apneia.
d) TCE com ECG<8.
R: A
Questão 5: Em relação aos dispositivos de manipulação básica das vias aéreas: (2,0 pontos)
A - Sobre as cânulas orofaríngeas, assinale a alternativa INCORRETA:
a) As cânulas orofaríngeas estão disponíveis em vários tamanhos, de modo que para se
escolher a de tamanho adequado, mede-se da ponta do nariz até o ângulo da mandíbula ou até
o lóbulo da orelha.
b) Inserir uma cânula orofaríngea em um paciente pode estimular o vômito e, como tal, aumentar
o risco de broncoaspiração.
c) Ao inserir uma cânula orofaríngea em pacientes com idade igual ou inferior a 8 anos,
recomenda-se a utilização de um abaixador de língua para evitar qualquer traumatismo no palato
duro.
d) A cânula orofaríngea não protege contra aspiração.
R: A
Questão 6: Jorge, de 30 anos, não fumante, foi admitido na emergência com febre alta há dois
dias, tosse produtiva, escarro purulento, dispneia progressiva e taquipneia. Após realização
de radiografia de tórax, confirmou-se o diagnóstico de pneumonia bacteriana. A gasometria
arterial realizada na admissão, em ar ambiente mostrou: pH = 7,25; PaCO2 = 50 mmHg; PaO2
= 51 mmHg; SatO2 = 87%; e HCO3 = 22 mEq/L. (2,0 pontos)
TUBO LARINGEO: As vantagens do tubo laríngeo são similares aquelas do tubo esofago
traqueal, porém é mais compacto e menos complicado de inserir. São mais fáceis de manuseio e
inserção que o Tubo endotraqueal. Tem menos chance de broncoaspiração que a mascara
laringea e fornece confiável ventilação. O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal
horizontal com pescoço em posição neutra (não olfativa). O operador se coloca ao lado da
cabeça, com o polegar na orofaringe pinçando a língua contra a mandíbula e abrindo a boca o
máximo possível. O uso de laringoscópio, com a finalidade de elevar a mandíbula, facilita a
inserção e diminui a incidência de complicações. Inserir às cegas, até que a marca de referência
esteja alinhada com os dentes incisivos. Caso haja resistência à progressão, mudar a técnica.
Insuflar o balonete proximal (orofaríngeo) com 40 a 85ml para o tamanho 37F e 40 a 100ml no
41F, selando as cavidades oral e nasal. A seguir, o balonete distal é insuflado com 5 a 12ml para
o tubo esôfago-
traqueal 37F e 5 a 15 ml, para o 41F. Testar a ventilação no lúmen azul, mais longo (cuja
extremidade distal termina em fundo cego). Se a ausculta pulmonar for positiva, é sinal que o
tubo esôfago-traqueal ganhou posição esofágica, o que ocorre em 94 a 99% das vezes. Se os
sons pulmonares não forem audíveis, provavelmente o tubo esôfago-traqueal ganhou posição
traqueal. Se ventilando pelo lúmen azul, a ausculta de sons pulmonares for negativa e
apresentar distensão gástrica, o tubo esôfago-traqueal ganhou posição traqueal. Neste caso,
conectar o sistema de ventilação ao lúmen transparente, mais curto, e manter a ventilação como
um tubo traqueal convencional.
TUBO ENDOTRAQUEAL: Um tubo ET é um tubo com balão de uso único que facilita o
fornecimento de uma alta concentração de oxigênio e um volume corrente selecionado para
manter a ventilação adequada; a colocação requer a visualização das cordas vocais do paciente.
Forneça oxigenação e ventilação e posicione o paciente. Avalie a probabilidade de difícil
colocação do tubo ET com base na anatomia do paciente. Monte e verifique todos os
equipamentos necessários (tubo ET e laringoscópio). Escolha um tamanho apropriado de tubo
ET. Em geral, um tubo de diâmetro interno de 7,5 a 8,00 mm é usado para homens adultos e um
tubo de diâmetro interno de 7,0 a 7,5 mm é usado para mulheres adultas. Escolha o tipo
apropriado (reta ou curva) e o tamanho da lâmina do laringoscópio (Figuras 11A e B). Teste a
integridade do manguito do tubo ET. Abra a boca do paciente usando a técnica do polegar e
indicador. Insira a lâmina do laringoscópio e visualize a abertura glótica. Desobstrua as vias
respiratórias, se necessário. Insira o tubo ET e observe-o passar pelas cordas vocais. Encha o
manguito do tubo ET para obter uma vedação adequada.
Ao exame físico:
Exames Complementares:
Hgb 10 g/dl
Htc 35%
Leuco 3400/mm3
Linf 500/mm3
Plq 100.000/mm3
Gasometria arterial:
Ph 7,50
Pco2 25 mmHg
Po2 60 mmHg
Be -5 mmol/L
Hco3 19 Meq/L
Primeiramente, é importante que a cena esteja segura e para isso precisamos isolar o
paciente para não haver contaminação dos outros pacientes. Posteriormente, é feita a
avaliação AVDI (sinais de alerta, verbalização, dor e inconsciência, respectivamente). Logo
podemos observar que o paciente está consciente e devemos avaliar o MOVE desse
paciente. Isso significa que o M representa a monitorização da pressão artéria, frequência
respiratória, saturação de o2, temperatura e frequência cardíaca. O O significa
oxigenoterapia, e de acordo com o quadro clinico do paciente saturando a 82% de O2, ele
se encontra com hipoxemia e para aumentar a saturação dele devemos introduzir a
mascara reinalante com o objetivo de ofertar FiO2 para o paciente (início com 10L de O2,
OBJETIVANDO 93 a 94% DE SATURAÇÃO). O V significa a venóclise que é a administração
de medicamento EV e por fim, E que corresponde ao exame físico avaliando os sinais
vitais. Portanto dependendoda resposta do paciente, é necessário introduzir ventilação
invasiva e pedir outros exames para melhor prognóstico do paciente.
A)Cânula orofaríngea
B)Tubo orotraqueal
C)Ventilação não invasiva com pressão positiva
D)Máscara de Hudson
11- Nas emergências médicas, a monitorização da oximetria de pulso é uma medida não invasiva
que vem sendo considerada como o “quinto sinal vital”. A principal vantagem dessa medida é:
(VALOR = 0,5)
A)possibilitar uma medida direta da quantidade de oxigênio dissolvida no plasma.
B)possibilitar a determinação do nível de saturação da hemoglobina com oxigênio (SaO2).
C)permitir a avaliação direta da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2).
D)permitir uma avaliação fidedigna do nível de ventilação.
Caso clínico :
Floriano 78 anos, hipertenso e tabagista, é trazido pela família ao serviço de emergência no qual
você é o médico plantonista. Os familiares relatam que subitamente o paciente adotou um
comportamento muito “estranho”, e passou a ter dificuldade na comunicação e na
deambulação.
Ao realizar a avaliação inicial você leva o paciente para a sala vermelha e percebe que mesmo
encontra-se com o quadro neurológio alterado, porém não está inconsciente. Em seguida
aplica o “MOVE”.
PA �� 150 x 85 mmHg FC �� 81 bpm
FR �� 18 irpm SatO2 �� 98% em ar ambiente
Exame físico cardiovascular e respiratório sem alterações.
Escala de Coma de Glasgow = 7 pontos.
12-Em relação ao manejo das vias aéreas deste paciente, qual seria a conduta mais adequada?
Justifique sua resposta (PONTUAÇÃO= 1,5).
RESPOSTA: A conduta mais adequada para esse caso seria intubação orotraqueal, tendo em
vista que no exame físico do paciente, mesmo que com boa saturação, ele pontua na escala de
coma de Glasgow 7 pontos, ou seja, rebaixamento do nível de consciência (dificuldade na
comunicação e na deambulação), sendo um fator para caso de intubação orotraqueal, com o
objetivo de proteger a via aérea do paciente. Vale ressaltar que antes de começar o
procedimento é válido analisar a cena do local, observando se está seguro para realização da
IOT. O médico deve utilizar os EPIS adequados, separar os materiais e medicações que serão
necessários, avaliação constante dos sinais vitais, além de posicionar o paciente de maneira
adequada e realizar uma pré-oxigenação antes da IOT. No final, é de extrema relevância avaliar
se o tubo está no local correto.
13- No seu primeiro plantão como médico residente, você realiza o atendimento a um paciente
com quadro de insuficiência respiratória refratária ao manejo básico, opta então por realizar a
intubação orotraqueal. Posteriormente realiza o exame físico para a confirmação da intubação
orotraqueal. Observa-se sons em região epigástrica e murmúrio vesicular abolido no tórax.
Diante deste quadro, qual a hipótese diagnóstica e a sua conduta: (PONTUAÇÃO= 1,5).
RESPOSTA: A hipótese diagnóstica principal é a intubação da região esofágica, tendo como
conduta a extubação dessa área, oxigenação e uma nova intubação orotraqueal, certificando no
final se o tubo realmente está no local correto.
14- Durante a intubação orotraqueal, você opta por utilizar a lâmina reta. Qual posicionamento
correto desta lâmina na cavidade oral: (valor = 0,5)
a) A lâmina deve apoiar-se na face faríngea da epiglote
b) A lâmina reta deve apoiar-se na valécula
c) A lâmina reta deve pressionar o ligamento hioepiglótico
d) A lâmina deve apoiar-se na face laríngea da epiglote
a) PaO2
b) PvO2
c) SaO2
d) SvO2
a) Ventilação Alveolar
b) Troca gasosa pulmonar
c) Transporte de O2
d) Transporte de CO2
a) Ventilacao Alveolar
b) Troca gasosa pulmonar
c) Transporte de O2
d) Transporte de CO2
a) Ventilação Alveolar
b) Troca gasosa pulmonar
c) Transporte de O2
d) Transporte de CO2
a. A diretiva primaria e manter a pressao nas vias aereas estavel. Para isso o
cuidador deve regular o ventilador com fluxo decrescente no valor aproximado de 1
litro/ kg peso do paciente.
b. Pode-se tolerar queda no valor da pressao das vias aereas. O que nao pode
ocorrer e a pressao ficar acima da diretiva regulada na PSV. Para isso o aparelho
corta o fluxo que foi fixado previamente, abruptamente se for o caso.
c. Nessa modalidade o ventilador tem o controle da valvula de fluxo, permitindo o
ajuste do fluxo inspiratorio objetivando manter a pressao nas vias aereas controlada. d.
Devido ao fluxo ser livre, o volume corrente desejado pelo paciente sempre sera
entregue sendo uma das qualidades boas dessa modalidade: volume corrente
garantido.
a. Vazamentos na via aerea (oriundos de cuff rompido, fistulas bronco-pleurais etc) sao
compensados pois a meta e entregar o volume corrente pre-fixado.
b. Vazamentos na via aerea (oriundos de cuff rompido, fistulas bronco-pleurais etc) nao
sao compensados pois a meta e entregar o apenas o volume corrente pre-fixado, que
se vazar nao sera utilizado para efetivamente ventilar o pulmao.
c. Vazamentos na via aerea (oriundos de cuff rompido, fistulas bronco-pleurais etc)
sao compensados pois a meta e manter a pressao controlada nas vias aereas durante
determinado periodo de tempo (tempo inspiratorio). Para isso o controle da valvula de
fluxo e do ventilador.
d. Vazamentos na via aerea (oriundos de cuff rompido, fistulas bronco-pleurais etc) nao
sao compensados pois a meta e manter a pressao nas vias aereas, mas como a
ciclagem e a fluxo, se houver vazamento esse fluxo nao caira e o aparelho nao ciclara
ou ciclara muito tardiamente, alterando toda relacao ins:exp e gerando assincronia,
quando nao apneia.
Paciente do sexo feminino, 17 anos, trazida pelo corpo de bombeiros ao pronto atendimento.
Socorrista relata tentativa de auto-extermínio por ingestão de álcool e Benzodiazepínico em
grande quantidade. Responsiva, somente, aos estímulos dolorosos. Quando da
monitorização, uma saturação arterial de oxigênio de 83% chama sua atenção.
30) De forma clara e objetiva, diga qual interface escolheria para fins de suplementação de
oxigênio e o(s) porquê(s):
R: Máscara não reinalante (FiO2 a 100%)
31) Quando do seu exame físico, bradipnéia e uma respiração ruidosa, esta sugestiva de
“queda de língua”, lhe preocupam. Partindo-se do pressuposto que a paciente possui reflexo
nauseoso intacto e havendo a necessidade, imperativa, da abertura e manutenção da perviedade
das vias aéreas, diga qual dispositivo básico escolheria, como definiria seu tamanho e como o
aplicaria: (valor 1,0 pt)
R: Cânula orofaríngea - faz-se medição da cânula da comissura labial até o ângulo da
mandíbula, aplica-se fazendo hiperextensão do pescoço do paciente, elevando seu queixo,
abrindo a boca com a técnica de cantar dinheiro e inserindo com auxílio de lubrificante a
cânula orofaríngea, inserindo pelo palato duro até encontrar o palato mole girando à
cânula, e posicionando corretamente.
33) Paciente deu entrada na emergência do HSJA com rebaixamento do nível de consciência,
sob possibilidade diagnóstica de AVE. Você realiza sua primeira intubação orotraqueal (IOT)
para proteção das vias aéreas deste paciente, e em seguida transporta o paciente para
realização de uma tomografia computadorizada de crânio. Após o retorno da tomografia, já na
sala vermelha, você observa queda da saturação de oxigênio e ausência de expansibilidade
torácica. Diante deste quadro, qual a principal HIPÓTESE DIAGNÓSTICA e a sua CONDUTA?