A identidade cultural na pós-modernidade

Stuart Hall

 “(...)as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social,
estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo
moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. ” (p.7)

 Crise de identidade

 “Identidades modernas estão sendo descentradas”

 3 concepções de identidade:
1. Sujeito do Iluminismo: “individualismo”
2. Sujeito Sociológico: “interatividade”
3. Sujeito pós-moderno: “”móvel”

 Globalização e o impacto sobre a identidade cultural (p.14)

 Descontinuidades: “pluralidades nos centros de poder” (p.16)

 “(...) a classe não pode servir como um dispositivo discursivo ou uma categoria
mobilizadora através da qual todos variados interesses e todas as variadas
identidades das pessoas possam ser reconciliadas e representadas. ” (pp.20-21)

 Identificação tornou-se politizada (p.21)

 “Mas à medida em que as sociedades modernas se tornavam mais complexas,

elas adquiram uma forma mais coletiva e social. ” (p.29)

 “O indivíduo passou a ser visto como mais localizado e ‘definido’ no interior

dessas grandes estruturas e formações sustentadoras da sociedade moderna. ”
(p.30)

I. Darwinismo
II. Surgimento das ciências sociais

 “(...), embora o sujeito esteja sempre partido ou dividido, ele vivencia sua
própria identidade como se ela estivesse reunida e ‘resolvida’, ou unificada,
como resultado da fantasia de si mesmo como uma pessoa ‘unificada’ que ele
 formou na fase do espelho. Essa, de acordo com o pensamento psicanalítico, é a
origem contraditória da ‘identidade’. ” (p.38)

 “(...), quanto mais coletivo e organizado a natureza das instituições da

modernidade tardia, mais o isolamento, a vigilância e a individualização do
sujeito individual. ” (p43)

 “(...). Segue-se que a nação não é apenas uma entidade política, mas algo que
produz sentidos – um sistema de representação cultural. ” (p.49)

 Identidade Nacional: “comunidade imaginada”

 Invenção da tradição;
 Mito Fundacional;

 “(...)Ele [discurso da cultura nacional] constrói identidades que são colocadas,

de modo ambíguo, entre passado e futuro. ” (p.56)

 “(...) não importa quão diferentes seus membros possam ser em termos de classe,
gênero, ou raça, uma cultura nacional busca unifica-los uma identidade cultural,
para representa-los todos como pertencendo à mesma família nacional. ” (p.59)

 Ela [cultura nacional] é também uma estrutura de poder “cultural”;

 Hegemonia Cultural unificada;

 “Em vez de pensar as culturas nacionais como unificadas, deveríamos

pensa-las como constituindo um dispositivo discursivo que representa a
diferença como unidade ou identidade. ” (p.61-62

 Único povo > ETNIA

 “As nações modernas são, (...), hibridas culturais. ” (p.62)

 GLOBALIZAÇÃO:

 “(...). Assim, tanto a tendência à autonomia nacional quanto a tendência à

globalização estão profundamente enraizadas na modernidade. ” (p.68)

 Destruição do espaço através do tempo

 “(...)Os fluxos culturais, entre as nações e o consumismo global criam

possibilidades de ‘identidades partilhadas’. (...)”(p.74)

 “Quanto mais a vida social se torna mediada pelo mercado global (...), mais as
identidades tornam desvinculadas – desalojadas – de tempos, lugares, história e
tradições específicos e parecem ‘flutuar livremente’. ” (p.75)
 Difusão do Consumismo > Supermercado Cultural

 Homogeneização Cultural: Homogeneização das identidades global

 Identificações Universalistas

 A Mensagem do Consumismo Global

 MIGRAÇÕES

 “Esta formação de ‘enclaves’ étnicas minoritários no interior de estado-

nação do Ocidente levou a uma ‘pluralização’ de culturas nacionais e
identidades nacionais. ”(p.83)

 “(...) a possibilidade de que a globalização possa levar a um fortalecimento de

identidades locais ou à produção de novas identidades. ” (.84)

 “Racismo Cultural”: inglesismo; coletes amarelos;

 “(...) a globalização pode acabar sendo parte daquele lento e desigual, mas
continuada, descentramento do Ocidente. ”(p.97)