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PALAVRAS-CHAVE Abordagem de processamento da informacio Antecipagio espacial Antecipacao temporal Armazenamento sensorial de curto prazo (ASCP) Estereétipos da populacao (das pessoas) Lei de Hick Memoria Meméria de curto prazo (MCP) Meméria de longo prazo (MLP) Pré-periodo ‘Tempo de movimento (TM) ‘Tempo de reagao (TR) Tempo de reagao de escolha Tempo de resposta TR simples PERFIL DO CAPITULO Abordagem do processamento de informagao Tempo de reacdo e tomada de decisio Sistemas de meméria Resumo OBJETIVOS DO CAPITULO © Capitulo 2 descreve a conceitualizagio de como as decisSes so toriadas na realiza¢o das hat motoras. Este capitulo vai ajudé-lo a compreender > 2 abordagem do processamento da informacdo, > os.estagios que ocorrem durante 0 processamento da informacao, > 08 varios fatores que influenciam a velocidade do processamento de informacio, » © papel da antecipagao na aceleracdo da velocidade de resposta e > sistemas de meméria e seus papéis na performance motora. O batedor estava pronto dessa vez, O lan- sador havia acabado de lancar trés bolas lentas em curva em sequéncia. Embora o batedor tivesse dois strikes contra ele, sentiu-se confiante porque Pensou que o préximo arremesso seria uma bola répida, e estava preparado para ela. A medida que © arremesso aproximava-se dele, movimentava-se Para frente e comecava a balancar o taco para que ele encontrasse a bola, mas logo percebeu que essa era outra curva. Ele nao conseguiu modificar o ba- Jano em tempo e 0 taco cruzou a base principal bem antes de a bola chegar. O lancador venceu-o novamente, Como a previsdo falha do rebatedor interferiu om sua performance? Que processos foram neces- sérios para reparar a acdo? Até que ponto o estrosso do jogo interferiu? Certamente uma grande proveu. pasado do executante habilidoso 6 a avaliagao da informagéo, que leva a tomada de decisto sobre tebatedor ao bater na bola. Sem diivida, uma das caracteristicas mais im- Portantes da performance yi @ habilidosa 6 decidir o que fazer (e 0 que nao fazer) em situacdes on essas decisdes so necessérias de mancirs da e previsivel. Afinal de contas, 0 arremoss beisebol mais maravilhosamente executadi a primeira base 6 ineficaz se 0 arremesso tiv. de ter sido direcionado para outro lugar. Es pitulo considera fatores que contribuem pars «= sas capacidades de tomada de decisio, incl. © processamento de informagdes ambientais guns dos fatores que contribuem para a decis real. Comegamos com uma abordagem geral pa compreender como o sistema motor usa a infor G40, 0 que formaré a base do modelo conceit performance humana, ABORDAGEM DO PROCESSAMENTO DE INFORMACAO Pesquisadores acharam titil pensar sobre 0 - Ro como um processador de informagdes: Semelhante a um computador. A informe 8presentada para o humano como input vst" tégios do processamento dentro do sistem E ess? humano geram uma série de operagées anne informacao; ¢ a resposta subsequente (0u!P" Input Output [FIGURA 2.1 Abordagem simplificada de processa mento de informacdo a0 pensamento sobre a perfor mance humana. movimento habilidoso. Essa simples abordagem do processamento da informagao 6 mostrada na Figura 2.1, A principal meta dos pesquisadores interes- sados na performance de habilidades motoras 6 entender a natureza especffica dos processos no quadro rotulado “Humano” na Figura 2.1. Existem muitas maneiras de abordar esse problema; uma, particularmente util, supée que existem estégios de processamento da informagio separdveis pelos quais a informagao deve passar no seu caminho entre input e output. Para 0s nossos propésitos, te- mos trés desses estdgios: > Identificagao do estimulo ‘Ao da resposta > Programagao do movimento Essa andlise de est4gios da performance ge- ralmente supde que a informagao periférica entra no sistema e 6 processada no primeiro estdgio. Quando, ¢ apenas quando, esse estagio concluiu suas operagées, 0 resultado passa para o segundo estdgio, cujo processamento ¢ finalizado e entao 0 resultado do segundo estégio 6 passado para o ter ceiro estagio e assim por diante, Uma suposicao fundamental 6 que os estagios sao nao sobrepostos, 0u seja, todo o processamento em um determinado estigio 6 concluido antes de o produto de classifi- cacao ser passado para o proximo estdgio; ou seja, © processamento em dois estagios diferentes nao Pode ocorrer ao mesmo tempo. Esse proceso fi- nalmente resulta em um output ~ a agéo. O que Scorre nesses estagios de processamento? Aprendizagem @ Performance Motora 24 Estagio de identificacao do estimulo Pe esse primeiro estagio o problema do siste- ma 6 de f idir se um estimulo foi apresentado e, se foi, qual 6 ole. Assim, a identificagdo do estimulo 6 rincipalmente um estégio sensorial, que analisa as nformagoes ambientais a partir de uma variedade do origens, como visio, aud i 5 ‘io, audigao, toque, cinestesia olfato. Os componente i iad ou dimensées separadas desses estimulos, so consideradas “montadas” neste estdgio, como a combinagéo de extremidades @ cores que formam uma representagio de um carro no tréfico. Os padrées de movimento também sao detectados, como, por exemplo, se outros objetos estiio movendo-se, em que diregaio ¢ com que rapi- dez, ¢ assim por diante, como seria necessério para dirigir um carro em tréfego pesado. Acredita-se que o resultado desse estagio 6 parte de uma representa- Gao do estimulo, sendo que essa informagao é pas- sada para o préximo estagio — selegao da resposta Estagio de selecdo da resposta ‘As atividades do estagio de selegio da resposta comegam apés 0 estdgio de identificacao do es- timulo fornecer informages sobre a natureza do estimulo ambiental. Esse estagio tem a tarefa de decidir que resposta fazer, dada a natureza da si- tuagdo e o ambiente. No exemplo de dirigir, a es- colha de respostas disponiveis pode ser ultrapas- sar outro vefculo, reduzir a marcha ou fazer uma manobra de desvio. Assim, esse estagio requer um tipo de processo de transigao entre input sensorial ¢ output de movimento. Estagio de programacao do movimento Esse ultimo estégio comega seu processamento apés receber a decisio sobre que movimento fa- zer como determinado pelo estagio de selegao da rosposta. O estigio de programagao do movimento tem a tarofa do organizar o sistema motor para fazer 6 movimento desejado. Antes de produzir um mo- vimento, o sistema deve preparar os mecanismos de nfveis mais baixos no tronco cerebral e na me- dula espinal para agdo e deve recuperar e organi- ar um programa motor que subsequentemente iré controlar o movimento. No exemplo de dirigir um ‘carro, se 0 estagio de selegdo da resposta determi- nou que uma resposta de frenagem era necesséria, ontéo, a organizagdo do programa motor responsé- 22 _ Richard A schmidt @ Timothy D: Lee ; os usam hé muitas décadas pari gto de frear ocorreria sadoros usaty Para aprender vel pela execugto do ume acl or hee | bro ossos ostégios, Iremos examinar 0 TR em m1 rats detalhos para compreender como funcig, No extégio de programagto do movin Expansao do modelo conceitual alguns detalhos a nogto sim Figura 2.2 adicions scene y oda informagao descrito 1a ples de processament pr snchuindo os estagios do processamen: Figura 2 fond descrito. Bssa elaboragao 6 a primeira re elo conceitual, que detalharemos de nosso mod a " jongo do texto, a0 introduzirmos ideias mais fun- damentais da performance humana. vamonte, esses estdgios estao todos incluf- dos no sistema de informagao humana e no sio Ghretamente observaveis sob circunstancias usuais. No entanto, varios métodos laboratoriais possibi- litam aos cientistas aprender sobre esses estdgios. © tempo de reagao (abreviadamente TR) 6 uma das ferramentas mais importantes que os pesqui ao BE ento no pe estagi i humana, Nsamento soba . ® performance processamento da informagao. TEMPO DE REACAO E TOMADA DE DECISAO, ele e ee RRE Uma medida importante de performance que ca.a volocidade o a eficécia da tomada de deci 0 intervalo de TR - 0 intervalo de tempo que pa, apés um estimulo subitamente apresentadc, quentemente nfo previsto até 0 comego da rosy. ta. O conceito e a avaliagao do TR sao important, porque representa uma parte de alguns eventos dia a dia, como frear rapidamente em resposta um evento nao previsto no trafego; ao respond, para sogurar um copo que foi acidentalmente dr rubado; e, no esporte, em eventos como as cor das de velocidade, em que um tom auditivo ser como estimulo para comecar a corrida. ‘Um ditado antigo diz que uma imagem va mais que mil palavras. Isso certamente é cc . mado pela foto redesenhada de uma corrida ant’: (Figura 2.3) reimpressa de Scripture (1905). 0 ju.» do lado esquerdo da foto jé disparou a arma, talve2 algumas centenas de milissegundos antes, com: voc pode ver pela posigiio da fumaga da pistol elevada acima do juiz. E 0s corredores ainda est parados em suas posigdes de preparo e apenas as Ta esto comegando a se mover. A foto ilustra b oatraso substancial envolvido no TR. Ser capaz minimizar 0 TR nessa situagao é crucial pats inicio ao movimento téo rapidamente quanto pe sivel. Pelo fato de o TR ser um componente damental de muitas habilidades, nado ¢ sup" dente que muita atengdo de pesquisa tenhe s\" direcionada para ele. _ Mas o TR também tem um significado rico importante, que 6 a principal razdo de ele tet atrafdo tanta atengao para a pesquisa. No entan!® algumas vezes, ha confusdo sobre o que oT *' como ele 6 medido. Para revisar, os pesquis#¢*" definem o intervalo de TR de maneixa multe“ dadosa; 6 o porfodo de tempo que comecs 4 © estimulo 6 primeiramente apresentado ¢ quando a resposta do movimento come¢? cual que 0 intervalo de TR nao inclui o tempo 4 jo mado para completar o movimento, come il Aprendizagem e Performance Motora__ 23 I FIGURA 2.3 Ilustracdo de atraso do TR em um inicio de corrida; 0 tiro para 0 inicio foi dado, mas os tstBo ern suas marcas devido 20 atraso no processamiento do sinala part do disparo da arma (o atta no intervalo do tempo de reacio). na Figura 2.4. Esse periodo de tempo desde o final do TR até a conclusio do movimento é em geral chamado de “tempo de movimento” (ou simples- mente TM). Portanto, termos como “TR de freio” usados para descrever 0 tempo que uma pessoa leva para pressionar o pedal do freio no carro so tecnicamente incorretos, pois o tempo usado para pressionar o freio inclui o tempo para o movimento do pé a partir do acelerador até pressionar o freio, 0 que ocorre apés o intervalo de reagao. O que muitos chamam de TR do freio 6 na verdade o total de TR mais TM —o que é chamado de tempo de resposta. 0 intervalo de TR 6 uma medida das dura- ces acumuladas dos trés estégios sequenciais e nao sobrepostos de processamento observados na Figura 2.2, Qualquer fator que aumente a duragao de um ou mais desses estdgios iré, portanto, es- tender 0 TR. Por essa razio, 0s cientistas interes- sados no processamento da informagao usaram 0 ‘TR como uma medida das velocidades do proces- Ver luzes de treio Iniciar liberagao atletas ainda 4 contido samento nesses estdgios. Adiante, uma discussio de como as alteragdes no TR podem nos informar sobre os estagios de processamento. Fatores que influenciam a tomada de decisao Existem muitos fatores que influenciam o TR, variando desde a natureza da informagio do timulo apresentada até a natureza do movimento exigida pelo executante. Alguns dos fatores mais importantes relacionados com a performance hu- mana sao considerados nessa segao. Numero de alternativas de estimulo-resposta Considere o seguinte exemplo envolvendo o ato de dirigir um carro, No seméforo, o nimero de poss fessionar pedal do treio TLFIGURA 2.4 MensuracSo do tempo de reagéo, tempo de movimento e tempo de resposta para pressionay © pedal do freio no carro. i jmulos e respostas. jama de possiveis estim jorista uma ampla g fego apresenta 20 moti ituagbes de emergéncia que requerem uma aplaiten Seas ag oar g0 pesado. Eventos inesperados de vérios vefculos redot server resposta evasiva em g al é mi pare emplificar as possiveis aches probleméticas.que podem ocorrer, em paracao com tréfego extrem nte leve ou Um dos fatores mais importantes que in- luenciam o tempo de inicio de uma agSo’6.0 ni mero de estisnulos (cedaum tendo sua propria ses pode possive momento. Ex desse ti posta). que mente ocorrer a qualquer ‘perimentos laboratoriais controlados ipo, geralmente, envolvem vérios estimulos Possiveis, como luzes ¢ vérias respostas diferontes das quais o individuo pode escolher, coma pres- Seam diferentes teclas dependendo de que ite ao estimulo foi ilum inada. A Figura 2.5 ilustr: mental tipica em que vito luzes possiveis nel de resposta com Pondentes. Embora a Uma Configuracio experi. 8 gama de estimulos contém ie Podem acender @ um pai. Cito teclas de resposta cosnos. 9s olto luzes de estimulos ¢ ro, clas de resposta sejam observadas em cada — do experimento, 0 pesquisador a Pante sobre o ntimero do alternativas de —— -resposta (E-R) do qual esperar um estimulo = luz subitamente iluminada) em qualquer bloquei dado de tentativas. Por exemplo, na Figura 2 = © participante saberia que qualquer uma das - tro luzes do meio poderia ser acesa, o que — ria a resposta de pressionar a tecla designada das teclas correspondents. Observe, no entanto, - m qualquer tentativa dada, apenas uma luz > estimulo seré iluminada, entao, apenas uma ted Precisa ser pressionada. ‘sso 6 chamado de tempo de reagdo de sco” tha, em que 0 executante deve escolher uma Fes posta de um subgrupo de possiveis movimentos predeterminados, Geralmente, o executante duesital de alerta, seguido de um pré-periodo d¢ duracao imprevisivel (p. ex., 2, 3 ou 4s, sendo que G ordem é randomicamente determinada), f ° estimulo de reagéo 6 subitamente apresentado, ass Namero de alternativas E-R = 2 ® Numero de alternativas E-R = 4 ‘Numero de alternativas E-R = 8 eee 0° %, ; HFIGURA 2.5 Diferentes combinagdes de numero de altemativas estimulo-resposta. Os quadros representam stimulos visuals potenciais; os circulos representam 3 teclas @ pressionar em cesposta a esses estimulos. AS cinasrepredentam os eventos ER que s80 possves Cores pretas representam as teclas de nao estimulo ¢ N80 resposta Performance Motora__ 25 (i edida que 0 nimero de pos c 1m aumento ¢ a qualquer “A situagio mais répida envolve apenas “um estimutlo ¢ uma resposta, chamada de TR sime » base da Lei de Hick co na Pesquisa 2.2) Cor ado ne Figura 2.6, 6 fe au mentar de cerca de 190 ms com TR si 1 Figura 2.6 para mais de 300 ms para um caso de duas escolhas am au no tempo mi sério para pr de estimulo para a resposta! A medida que mero de escolhas torna-se maior, adicionar esco- thas extras ainda aumenta TR, mas o¢ aumentos tornam-se cada vez menores de 9 a 10 escolhas pode s cere Mesmo es dade sucesso em mi +4 * 700 600 500 E 400 E 300 200 100 ‘12 34h 'N (numero de alternatives E-R) ‘entre 9 niimero. de possivels 6 Relagio I FiGURA 2 o Re aga aiternativas de estimulo-respot reagio. Roumpiesss, eas vn woszas, eo Schmid a une 201% Dacoe de Meshal Estagios de processamento de Donders Juragoes das atividades mentais remonta hd anos, © um dos primero, as duragdos das a taperimontos envolvendo humanos foi realizado polo médico holandés F.¢. Dom srenad. A Logica dos “fatoros aditivos” do Donders ora do q sobre as du, orm 168, A login tigios podoria ser compreendida adicionando, ou subtraindo, s ragdo®dos varios estigios p tempo tomado para exigéncias elpectficas da ina etugpaa uals eres na Figura 2.5. A ilustragio na Figura 2.6a representa iG Gi quate ease participante é pressionar a tecla de resposta tio rapidamente q ° possivel quando 9 estimulo anterior aparece. Nenhum outro estimulo apareceré ¢ nenhuma outra res ta seni necesséria ~ a tarefa 6 meramente responder téo rapidamente quanto posstye} nessa situagdo, De acordo com Donders, uma tarefa como essa (que ele chamou de tipo ‘ou que atualmente é chamada de TR simples) exige apenas 0 processo de dete do estimulo”, jé que o realizador sabe a resposta a ser dada antes de o estimulo vir, Compare essa tarefa com outra em que o participante tem de responder ao sinal, como na Figura 2.5a, com um pressionamento répido da tecla. No entanto, nessa tarefa (um tipo C, atualmente chamado de “reagao vai/nao vai"), um dos outros es, timulos aparecerd algumas vezes. A tarefa do participante 6 ndo responder com um Pressionamento de botdo nesses ensaios, mas responder apenas quando o est{imulo especificado aparece. Donders raciocinou que essa tarefa também exigia deteccao do estimulo, como na tarefa tipo A. Mas, além disso, essa tarefa requer que o par- ‘icipante realize um processamento de “identificagao do estimulo” = identificando cathe ae nal? £01 aquele especificado antes da resposta. Assim, a diferenca em TR entre as duas tarefas supostamente exigiu o estagio adicional de identificagao do estimulo. Finalmente, Donders considerou um terceit (atualmente chamada de tarefa de TR d Pode ser ° odo abraii de Senn do ns Ae extavadiotamonte no cance a lea porendheagem Pertormance Meters 27 Explorag3o adicional 1. De acordo com a légica de Donders. se 0 TR do tipo A foi de 150 ms, 0 TR tipo B foi de 240 ms, ¢ 0 TR de tipo C foi de 180 ms. quais seriam as duraches da identi- ficacdo do estimulo e estagios de selecko de respostas? 2. Donders foi o primeiro a explorar 0 conteddo ¢ os trabalhos dos estégios do pro- cessamento de informagto por meio do rearranjo das condiches da tarefa para que fossem capazes de adicionar ou subtrair exigéncias de processamento especificas de maneira sistemética. Contudo, a abordagem néo ocorre sem problemas. Exami- ne criticamente as seguintes suposicies deste método: a. Que os estégios do processamento estio dispostos em série. sem sobreposigiies no tempo. b. Que, em comparagSo com a reagio A. a tarefa de reacto do tipo C requer apenas estégio adicional de reconhecimento do estimulo, ¢ nenhum outro; uma supo- sicdo andloga envolve as tarefas de tipo B eC ¢ 0 estégio de selecao da resposta. Até que ponto vocé acha que essas suposicées esto corretas? A Lei de Hick Hé mais de um século, Merkel (1885, citado por Woodworth, 1938) pediu que alguns individuos em um experimento de TR de escolha pressionassem uma tecla de reago quando um de 10 possiveis estimulos fossem apresentados. Os merais arébicos de tentativa.) ‘Os resultados de Merkel s4o mostrados na Figura 2.6, em que o TR de escolha ¢ estimulo-resposta. Observe plotado como uma fungdo do ndmero de alternativas de ve, medida que o nimero de pares aumentou, houve um aumento pronunciado em ‘TR (quase 120 ms; ver Figura 2.6) de N = 1 para N = 2; este aumento torna-se mende ‘alternativas 6 aumentado em diregdo a 10 (de N = 9 para > continua Al do oquagao a + b Log (ND, em que TRebéa curva. mplica que o TR fei de Hick em forma 6; TR do escolha 700 a in: tersoogo d An escolha aumenta em uma de uantia constante toda vex que o mimero d Qetimulo-resposta (N) 6 je alternatives: de ¢ dobro E do (p. ex. de N= 2 para N = 4, Poy em que 0 Log,(N) ¢ 1 ou 2, ros pectivamente; ou de N = 8 para eo N = 16, em que Log,(N) = 36 4, respectivamente). Isso leva e a uma importante interpreta- gio da lei de Hick: 2 3 bo 1 2 4 wn IFIGURA 2.7. Lei de Hick: relagdo estivel que existe entre TR de escolha e ntimero de alternativas de estimu- lo-resposta (N) 6 recolocada em gréfico usando dados de Merkel da Figura 2.6, com TR de escolha como fun- 0 de Log,iN). Reimer, om ater, Se Sch «Lew 2 Dados de Mera A (a duracao necessdria responder a uma das alternativas); ou seja, essa operagao (dobrar N) aumenta oTRde escolhe a uma quantidade constante. Essa quantidade constante é a curva da relagio Jog conhecida como Lei de Hick. Exploracao adicional 1. Como 0 conceito de “incerteza” Lei de Hick? relaciona-se com @ quantidade de informagdo na 2. Cite dois fatores que poderiam influenciar na magnitude da Hick e descreva como as variagdes magni curva (b) da Lei de Prrieyit nesses fatores seriam propensas a aumentar ou 4 ipatibilidade de estimulo-resposta Um impestante daapalealst tl aneaaaa ‘lst lia ETA ORE ance Motora__ 29 | dos estimulos e resposta 4 -9 as @ = © DH] sipwtveis Coma Mapeamento Mapeamento er ree Esterestipos populacionais TAIGURA 28. Relaio ene dois estiruos e duasres- Existom muitos tipos de compatibilidad néo apenas 0 mapeamento espacial. Por ex rranjo & direita (b) plo, para aumentar o volume de um apa iz 1 frequentemente realiza- WAstociagées ap adidas, como apertar um interruptor para baixo para apagar 3 luz, so frequent las Sem consciéncia até que nossas expectativas sejam violadas. richard A. Schmidt e Timothy D um ventilado! Jocidade de aa amos © na Europa, essa Te- mais umentar a veloci ou Pamérica do Norte, ¢ . ender a luz; ra cima para a Pars é invorsa. No entanto, aaa! » 0 mapean dificil argumentar que oT — enta uma rela mente arbitréria. igo provavel é aprendida ~ algu- disso, @ as uamos de maneira habitual devido @ mas vezes, atua tual devid mas vmrendizagem cultural espoctfica, chamada i esterestipos populacionais. i savais comuns. Vermelho 6 frequentemente a pare ou perigo, verde a siga ou segu- ou para oe mento do estimulo naturalmente inve ¢ resposta Te] Jo uma pura em vez existente, ¢ ‘avel 6 pul associado ~~ PRATICA 2.1 como muitas outras luzes em nosso ambiente Os pequuenos LED (light-emitting diodes) em n'® de café so vermelhos enquarn® café esta sendo feito e ficam verdes quando y «,° tanto, tendemos a nfo prestar atencio a esses pa rodtipos em nossas atividades didrias a relagao esperada soja violada, sas maquina 8 menos guy Quantidade de pratica ome a aaa Interruptores de luz ‘A compatibilidade estimulo resposta (E-R) e os esterestipos populacionais séo uma parte muito grande de nossa existéncia diéria. Em geral, nds a percebemos apenas em situagdes em que surgem quest6es inesperadas. Um exemplo comum ocorre quando entramos em um cOmodo e acionamos 0 interruptor para acender a luz ou um banco de luzes. Na cultura norte-americana (mas nao em algumas outras partes do mundo), acendemos as luzes acionando o interruptor para cima; colocando-o para baixo apa- gamos as luzes. Agimos assim quando entramos em um cOmodo e tendemos a néo conferir um pensamento a ago. No entanto, um interruptor de luz que foi instalado de cabega para baixo vai nos trazer a questo a atengao consciente. Uma questo semelhante ocorre a respeito da organizagao espacial dos inter suptoes ex relagio as localizagées espaciais das luzes no local que eles controlam. Spb rot ate ea ee que tem uma luz perto de vocé, uma no meio ioaieeaa k , controladas por trés interruptores em um painel na parede pr6xima da porta que vocé usa i tuptor vocé acionaria para acender a h OT ee ee a luz do meio? Um painel que foi “mapeado de ;Mneira compat{vel” teré o interruptor mais préximo controlando a luz mais proxima, 'o controlando a luz do meio e assim por diante. Mas com que especial quando oc Os exemplos p do pedal do aceler Tos m ‘orre o inesperado., oderiam continuar, Por como o velejador de competigao habilidoso quase que, instantaneamente move acai .dolome.para a direita quando o barco dove virar para a esquer dagPesquisas tém demonstrado quo dois fatoros importantes que afetam 0 TR de escolha sio (a) a natureza ow @ quantidade de pritica ou ambas, © (b) a compatibilidade estimulo-resposta. Para um determinado mimero de alternativas de estimulo resposta, quanto maior © nivel de pratica, geral mente menor o TR sera. Em geral, a prética reduz a inclinagao do aumento do TR a medida que o ni- mero de alternativas estfmulo-resposta aumenta. Isso significa que hé apenas um pequeno efeito de pritica no TR simples, mas hé efeitos muito gran- des da prética no TR de escolha. Com quantidades extremamente grandes de pratica, executantes de alto nivel podem produzir reagdes que se aproxi- mam do processamento automético; essas reagdes s&o muito répidas e sio pouco desaceleradas, se 6 que 0 so, & medida que o niimero de escolhas de E-R aumenta mais. Isso se adapta bem a experiéncia prética. Para um motorista iniciante, a conexao entre a apresen- tagao de uma luz vermelha para parar ea resposta de pressionar o pedal do freio 6 muito desajeitada No entanto, apés centenas de horas de pritica de diregao, a ligacdo entre a luz vermelha eo pedal do freio torna-se extremamente natural, levando qua- se automaticamente ao movimento. WApritica pode superar os atrasos de processamento causados pela baixa co um navegador habilidoso sabe mover o leme para a direcio oposta & senate 31 ‘Aprendizagem e Performance Motora Antecipacao para minimizar atrasos Uma maneira fundamental de os executantes lida- longos de ‘TR6aantecipagao: utante.altamente-habilidoso nbiente,e.quando prove o que val acontecer no iré ocorrer, «enti consegue realizar varias ativi- dados. de, processamento-dainformagéo.antes:do ostimuloeO homem da linha de defesa no futebol americano, que detecta alguma coisa na forma \dica que uma jogada do agir do oponei que de corrida iré acontecer reage rapidamente e in- terrompe a jogada para evitar uma grande perda Um motorista de c xperiente que faz via- gens longas sabe que muitos motoristas de carro jo compreendem a distancia de um veiculo de 18 rodas ¢ faz uma mudanga de pista evasiva para evitar um carro de movimentagio lenta ¢ um po- tencial acidente. Possoas altarionite Habilitadas saber quats’es- timulos. provavelmente.serdo. apresentados,onde cles iréo.aparecer.e quando iro ocorrer, de modo que essas pessoas podem prever as agdes neces rias-para:tomé-las"Armado com essa informagio, um executante pode organiza movimentos anteci- pados, concluindo algumas ou todas as atividades de processamento da informagao em geral condu- zidas durante a selegao da resposta ou estigio de programagao do:movimento. Isso possibilita ao aminha all smpatibilidade estimulo-resposta. Por “qual o barco precisa ser virado.

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