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Alergia À Proteína Do Leite, Substituindo em Receitas e Cardápios
Alergia À Proteína Do Leite, Substituindo em Receitas e Cardápios
1.INTRODUÇÃO………………………………………………………………………. 02
2. MATERIAIS E MÉTODO………………………………………………………...… 02
3.REFERENCIAL TEÓRICO………………………………………………………… 03
4.DISCUSSÕES …………………………………………………………………….. 06
5.CONCLUSÃO ……………………………………………………………….…….. 06
6.REFERÊNCIAS ……………………………………………………………….….. 07
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1.INTRODUÇÃO
Hoje, sabe-se que inúmeras pessoas possuem alergia à proteína do leite,
podendo nascer com ela ou desenvolvê-la durante o crescimento, no entanto, o alvo
principal são as crianças (GRUPTA, Ruchi S. et. al. 2011). Portanto, essas pessoas
que não podem consumir o leite de origem animal têm que recorrer às substituições,
sendo leites a base vegetal, como soja, coco, amêndoas, arroz, aveia, etc. O leite
de origem animal é rico em proteína (caseína), gordura, potássio e vitaminas e,
principalmente, o cálcio, indispensável para o crescimento e desenvolvimento dos
ossos. O leite vegetal, apesar de ter outros tipos de nutrientes, não consegue
alcançar a mesma quantidade de cálcio presente no leite animal
Muitos alimentos são produzidos à base de leite animal, logo, há necessidade
de fazer modificações para que os intolerantes à lactose, os alérgicos à proteína do
leite e os veganos consigam experimentar as preparações sem sentirem o
desconforto da limitação.
Já na questão nutricional, pode-se afirmar que só o “leite” vegetal não é
suficiente para suprir essa necessidade. Existem diversas opções para fazer essas
substituições, nenhuma delas conseguirá alcançar o verdadeiro sabor do leite. Por
isso, a dificuldade em se adaptar é difícil, principalmente para aqueles que
desenvolvem a intolerância depois dos 20 anos, pois já estão acostumados com o
leite de vaca e seus derivados.
Então o objetivo desta pesquisa bibliográfica é analisar a melhor opção
nutricional e sensorial já existente no mercado para os consumidores conseguirem
fazer a substituição da melhor forma possível sem desconforto.
2. MATERIAIS E MÉTODO
O método utilizado para este trabalho foi através da revisão bibliográfica de
artigos e pesquisas existentes sobre o assunto. Utilizando o site acadêmico,
disponível gratuitamente pela plataforma GOOGLE que seleciona os artigos,
buscando através das palavras chaves: APLV, Intolerância à lactose, substituição,
leite de vaca, leite vegetal e soja. Logo, foi feita a seleção do que era mais
importante para a construção deste.
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3.REFERENCIAL TEÓRICO
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Como tratamento, para o intolerante, por se tratar de um problema enzimático,
estão disponíveis remédios como a enzima lactase, bem eficiente, ajudando a
quebra e absorção da lactose, se for feito o consumo do leite de forma moderada. E
ainda tem disponível no mercado opções de leites e seus derivados sem lactose.
Diferente do alérgico que não têm essa opção e precisa fazer a total exclusão
do leite, e substituir, tendo uma boa dieta, sempre se atentando à leitura dos rótulos
das embalagens e ao consumo de comidas fora de seu domicílio.
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O leite de soja é um dos mais conhecidos, rico em proteínas e por ser baixo em
gorduras é indicado para dietas com foco na diminuição do colesterol. Para
crianças, só através de prescrição médica a partir de 6 meses, antes disso, os
lactentes fazem uso através da fórmula com proteína da soja. (Vieira MC, et al. 2006
apud MACITELLI, Milena Ribeiro, 2011).
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4.DISCUSSÕES
De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Food Science and
Technology, dentre as opções de leite vegetal; leite de coco, de soja, de arroz e de
amêndoa, a melhor opção para a substituição do leite de vaca seria o de soja, mas
pelo sabor que lembra feijão, não foi bem aceito, então a segunda opção foi o de
amêndoa, tanto no sabor quanto no nutricional. As outras duas opções, leite de
coco e de arroz, contém menos nutrientes, mas não serão descartadas, pois podem
ser opções para alérgicos à soja e à amêndoa e utilizados em receitas.
Em relação à falta ou escassez de cálcio, ela pode ser resolvida com a farinha
da casca do ovo, que é uma fonte secundária de cálcio e de fácil acesso (NAVES,
Maria M. Veloso et. al. 2007). Outros vegetais como brócolis, espinafre e couve, que
contêm boas quantidades do mineral. Como exposto na tabela, cada 100 gramas de
brócolis, por exemplo, fornece 113 miligramas de cálcio — e ainda tem a vantagem
de ser melhor absorvido do que o cálcio do leite de vaca. Por sua vez, 100 gramas
de couve refogada contém 410 miligramas do mineral.
Diante disso, pode-se ver que a couve é um grande alimento na dieta dos
alérgicos. A alergia do leite, sim, causa uma deficiência em cálcio e nutrientes onde
o alérgico precisará suprir com vegetais e legumes ricos em cálcio buscando o que
for ideal para a dieta, mesmo alguns não contendo na mesma proporção, é
fundamental a sua inclusão. Em casos mais graves, o alérgico além de ter alergia a
proteína do leite também desenvolve a alergia a proteína da soja sendo assim um
simples contato na pele com leite ou derivados já causa reação alérgica. E para
quem não gosta desses vegetais, o milho, que é mais aceitável, também tem uma
quantidade considerável de cálcio.
5.CONCLUSÃO
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que algumas pessoas também adquirem essa alergia ao passar do tempo
(GRUPTA, Ruchi S. et. al. 2011). Causando vários desconfortos abdominais
intestinais e até placas vermelhas no corpo.
Por ser uma alergia que não contém remédios, e o leite é um dos ingredientes
fundamental para o dia a dia das pessoas, o hábito alimentar com ele está em
diversos alimentos e refeições. Logo, a opção para melhor substituir o leite de vaca,
tanto no sabor quanto no nutricional, é o leite de amêndoa, não dispensando outros
suplementos e dietas. Para preparos, o mais indicado foi o leite de coco, por conter
mais gordura e pelo sabor, assim, esses ingredientes causam um bom sabor e um
agradável aroma.
Diante do cenário, o melhor tratamento é a dieta adequada e um cuidado
específico quando criança ao sair de casa, da sua rotina, levando em consideração
que ela ficará bem mais vulnerável a ter contato com esses alimentos.
Lendo todos os trabalhos e artigos podemos afirmar que seria a grande
descoberta científica encontrar um tratamento ou até mesmo um medicamento para
o alérgico, pois seria de grande benefício para muitas pessoas.
6.REFERÊNCIAS
Muniz LC, Madruga SW, Araújo CL. Consumo de leite e derivados entre adultos e
idosos no Sul do Brasil: um estudo de base populacional. Ciência Saúde Coletiva.
2013.
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IORI, Mariane et. al. Benefícios dos Leites Vegetais + Receitas. Youtube,
04/04/2018. Disponível em: <Você Bonita>. Acesso em: 04/01/2023.
Vanga SK, Raghavan V. How well do plant based alternatives fare nutritionally
compared to cow's milk? J Food Sci Technol. 2018
Macitelli, Milena Ribeiro. Alergia à proteína do leite de vaca – São Paulo 2011.
CASÉ, Fabiana; DELIZA, Rosires; ROSENTHAL, Amauri et. al. Produção de 'leite' de
soja enriquecido com cálcio. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 2005.
FILHO, Wilson Rocha; SCALCO, Mariana Faria; PINTO, Jorge Andrade. Alergia à
proteína do leite de vaca. UFMG Belo Horizonte, MG, 2014.