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Introducao ao Modelo Singular: por onde comeg¢car? we INSTITUTO 1s (eG) PAN; MAYRA GAIATO Apresentacao: Um jeito especial e organico de cuidar dos pequenos! Er coR lero Aa eas Eee eae coe leo kel Reel onal ial) 0 Modelo Singular, um método pensado e criado pela Mayra Galato e que transformou a forma como culdamos dos pequenos no espectro. PONE Ulloa eee i acta token ed ee Moe] EE yer tel CoML eee Le elie meio Mg eRe CRA elo Oe EL tear ek ye elle ae olel alo <-To Ral lat lat Meee Real lale- me leet io RIB Tele lmdels toned Processo. Isso porque os pequenos precisam crescer sabendo que [ole neo eee ee oR To Meo eo e tot nae um vinculo e estabelecer uma relacdo prazerosa e com muito ordeal tet PNT Re encom deta oe 9 eee ete Ree Mel Lord eater MLR eMC oe Ltt aol also ao) organica para todos que estao envolvidos no processo. Fazendo roma een Wik alte ale Eo ello acrianga consegue explorar todo o seu potencial. Re) oy) Por fim, somado a Isso, os pals, responsavels e culdadores sao essenclals nessa caminhada! Devemos sempre lembrar de estender os culdados ao amblente familiar @ A escola, para que os pequenos estejam sempre evoluindo, Ua ieteller Tel T- lua sli ielm O tempo é precioso e deve ser aproveltado a cada segundo, por Isso, nao pode ser desperdi¢ado. Assim, podemos aprender sobre o TEA com um novo olhar, ¢ o principal: ajudar as crlancas a evoluirem. Melted re Re) (er) Sumario Apresentacao: Um jeito especial e organico de cuidar dos pequenos! joys Modelo Singular: o que é? os Antes de tudo: organize o ambiente! ey Passo 1: Observar 08 Passo 2: Aproximar 1 Passo 3: Espelhar acs Passo 4: Tocar We Passo 5: Instigar 19 pete Reo ue Ls Pal Passo 7: Reforcar yea Passo 8: Repetir 26 peek AUC Pao] er ecem OMcy Lei Le Els} Encerramento a Modelo Singular: o que 6? PNT Mae deteltole nore Rot ae Relat Rea a eed cele ord os nossos culdados. Todas as pessoas envolvidas no processo terapéutico sdo capacitadas para entender os comportamentos dos pequenos e, posterlormente, adaptar e aplicar as estratéglas alee Weel E leeks [oRe clue et tM Selita Esse método de ensino desenvolvido no Instituto Singular NTR Sele T UR Cie eT © Andllse do Comportamento Aplicada (ABA): Abordagem terapéutica baseada em evidénclas que busca ensinar novas habludades ¢/ou reduzir comportamentos disruptivos; ig-relt dime) le] ke- alles a6) sah ee Neuroclénclas: Campo de estudo que investiga 9 funclonamento do cérebro humana, fornecendo ete Cae bette Tale Lol oH Modelo Denver de Intervencao Precoce: Abordagem que coloca a familla e os Interesses da crian¢a no centro, Impulsionando Coe Sel conc Peete oko ee ne Toe ee ee ted Naturalistas, uma metodologla que embasa nossas Intervengdes fornece os melhores resultados para os pequenos. ree es enamel Cet WEL Tan ee Cia xe) totalmente baseado em comprovacées clentificas. Apesar de ser gulado por passos, nado tem o objetivo de encalxar as criangas num. padrao definido pela socledade, pelo contrario! oN elms eek Cae Cogs te lI rere WC Cees Lok Wate Lorn compreendidos e respeltados como sao, e o nosso papel é estimular ure een rol nee Reel Tec ket Baten) e fase da vida! [tele ME eel al tee Cod a e tel Cet LT e de multa qualidade para que possam ser colocadas em pratica. Antes de tudo: organize o ambiente! Date Reto ee eee tere Ceere oD ERE UL ete toe Te lat Ce leP) FRc lue-Ms(-8- |e -ile lem As vezes, a crlanca pode estar Imersa em uma atividade multo interessante, podendo ser dificil atrair a sua aten¢ao. Entao, organize o espaco: evite locals com muitos barulhos distintos, De eee yor Mo Lote a Re eo are Rehr rer Reiser Meee eel RUE LiL es Esses objetos, entéo, podem ser trocados semanalmente. ER oN eed Lee Le ee icon smal ale) celulares, tvs, tablets... Eles podem atrair facilmente a atencdo das ait ate ee ee eRe RE eel Ee act aaa) responsavel, dosado e com monitoramento. Pe eleanor oRLeed apenas nas clinicas. Dessa forma, busque Inclulr as atividades no dia a dia da crianca. Seja no banho, na hora do almoco, de se arrumar Para salr... Qualquer momento pode ser produtivo e prazeroso para estimular o desenvolvimento! We) o7 Quando pensamos no processo terapéutico, multas vezes queremos pular etapas e partir diretamente para a Interven¢ao, para as brincadelras, conversas... Porém, nos esquecemos que o principal, antes de tudo, é estabelecer um vinculo com a crianca e observar os Seus comportamentos. Quando agimos sem a prévia observacao, podemos “perder” a crianca, porque nao estamos agindlo de uma forma interessante Para ela. Dai, ela se afasta, vira as costas... Agora, vamos observar a crian¢a, sem Interagir. Assim, poderemos entender quals S40 os sentimentos gerados por cada acao que faz ou néo a crianca querer continuar uma atividade. Por vezes, a crianca que esta no espectro pode encontrar dificuldades para fazer contato, estabelecer Interagées ese comunicar. Por Isso, a etapa de observacdo é tao Importante, pols encontramos a forma de nos aproximar dessa crian¢a com mals naturalidade e facilidade. E importante que nenhuma demanda seja dada a crian¢a, pols ela precisa ficar 4 vontade, ou seja, na sua zona de conforto. Oo Oo Me) a9 Mas como fazer? 1. Observar a crian¢ga: @ Entendao que é do interesse dela; e@ Veja para onde ela olha, 0 que ela gosta de mexer; @ Perceba o que a Incomoda. Pe ee ae tl @ Olhe para si mesmo! Para culdar do outro, precisamos estar confortavels com nés mesmos; e@ Entenda se existe alguma ansiedade da sua parte; @ Compreenda seus sentimentos em relacao a crian¢a que esta com vocé; e@ Concentre sua atencao no momento presente; @ Mapele o que vocé espera ao final da atividade. Aobservacao é o ponto principal para construir TRU) URS T1: [lin eed Ko 10 Apartir de agora, nos aproximamos da crianca, mantendo uma distancia confortavel dela. E importante manter uma distancia para nao Invadir o espaco da crianca e mostrar que ha multo respelto envolvido. Isso evitara possivels desregulacdes emocionals. O objetivo central aqui 6 que as crlancas se acostumem com a nossa presenga e, 20s poucos, passem a gostar da nossa companhia. Nesse momento, o concelto-chave é: precisamos seguir a lideranca da crianc¢a. © que Isso significa? Precisamos fazer mals vezes o que ela gosta ¢ tem Interesse, ¢ evitar o que ela nao gosta! Mas como se aproximar? Podemos narrar as suas ages, emitir sons compativels com © momento, descrever o que ela esté fazendo... Tudo Isso prestando multa atencao as reacdes e respostas corporals da criang¢a, respeltando, claro, o limite de proximidade, para que consigamos perceber se a nossa presenca esta sendo acelta. Se © pequeno demonstrar algum tipo de desconforto, volte ao passo Iniclal. We 12 Algumas dicas: Sigaa lideranga da crian¢a; Evite fazer perguntas; Narre a brincadetra; Perceba os movimentos corporals; Nao Inclua demandas nas brincadelras. Lembre-se sempre: somos nés que estamos entrando na brincadeira do pequeno, e nao o contrdario! Aproxime-se com carinho e respeito! Agora que ja aprendemos a observar e estamos nos aproximando, que tal fortalecer ainda mals o lago que esta sendo criado? Seremos um espeltho para a crian¢a. Vamos Imitar todas as suas acdes @ fazer comentarios em sua voz. Quando fazemos Isso coplando as acdes, promovemos um Interesse diferente naquela crianga. Se o pequeno sorrir, mostrar Interesse, “balxar a guarda" ou apenas olhar ja sao otimos sinals! E Importante lembrar que as crlangas autistas podem ser mals sensivels sensorlalmente, por isso, tenha culdado e respelte os Umites. Imitar o comportamento da crianca mostra que valorizamos as suas atitudes ¢ torna a brincadelra multo mals Interessante. Almita¢ao 6 um pré-requisito para o desenvolvimento de novas habilidades. Com o tempo, a crianca percebe que pode, e deve, nos Imitar também, tornando as acdes do dia a dia multo mals simples. Lembrando que todos os passos sdo cumulatlvos, ou seja, se, nesse momento, a crianca ficar desconfortavel, nao hesite em voltar ao Passo anterior e analisar como seguir de outra forma. Kp 15 Dica: Se a crianca estiver com estereotiplas, Imite também, mas d@ uma fungao diferente ao movimento repetitivo. Exemplo: se ela estiver girando um brinquedo, cante uma musica sobre rodar. Aqul ainda nado € o momento de Incluir os nossos pedidos! We 16 2 Passo 4: Tocar Agora, © pequeno j4 se sente confortavel corm a nossa presenca. Podemos, entao, evolulr a nossa aproximag¢ao: partiremos para o toque. Nosso objetivo, aqui, ¢ fortalecer o vinculo, aumentar a conflanca e relaclonar a sensac4o prazerosa com a presenca de uma outra pessoa na brincadeira. Para lsso, podemos realizar as brincadelras sens6rlo-socials. Um 6timo exemplo disso é brincar de fazer cOcegas. Essa brincadeira é excelente para gerar risadas, compartilhar bons momentos ¢ sentir a conflan¢a mutual! Neste momento, continuamos a fazer o que a crianga quer sem impor nenhuma demanda, mas agora temos © conforto suficlente Para fazer brincadelras sensorlals e socials ao mesmo tempo. Alguns exemplos de brincadelras: cocegas, bolinha de sabao, rolar no chao, tocar Instrumentos musicals... Como tempo, o proprio pequeno pedira as brincadelras! A unlao entre a felicidade das brincadelras e a Interagao social 6 extremamente importante para o sucesso do desenvolvimento Infantil! Ko 18 Falta pouco para darmos 0 passo de Inserir demandas nas atividades! Antes disso, precisamos adiclonar pausas Incitatlvas nas brincadelras! Apesar do nome complicado, Isso significa que, a partir de agora, vamos Incentivar a crian¢a a buscar, por nés, os atos comunicativos. Esses atos podem ou nao ser verbals! A partir da linguagem verbal endo verbal, vamos estimular que a Intera¢do social agora parta da crlanca. Isso faré com que os pequenos entendam a Importancla das Interacées socials. Esse comportamento, ao longo do tempo, val se tornar comum, eo pequeno entendera que ele pode expandir os atos comunicativos para outras situacées da sua rotina. Todas as acdes da crianca sao manelras de se comunicar, como se ela falasse “Olllleee, eu quero brincar, eu estou aqui Para Instigar esses comportamentos, ao longo das atividades, faca Pausas no auge da brincadelra, esperando pelo ato comunicativo. O cérebro atipico tem dificuldade de enxergar as Interacdes socials como algo prazeroso. Por Isso, valorize essa etapa e reforce multo quando a acao acontecer! x KD 20 Ufal Depols de multo observar, se aproximar, construlr um laco ¢ obter conflanga, chegou a hora de Inserir as demandas nas atlvidades com base em nosso Programa Comportamental! Como vimos em todos os outros passos, é essenclalter sintonla com as criancas durante © processo, e aqui ela sera ainda mals Imprescindivel. Isso porque, além de dar nossas demandas, precisamos reforcar comportamentos, o que sé é possivel se conhecermos multo bem a crian¢a. Para Inserir as demandas, segulremos todos os passos anterlores, mas, agora, além disso, comecaremos a fazer pedidos durante as atividades. Chamaremos essa demanda de uma “varlacao” da atividade. Ao longo da brincadelra, por exemplo, vamos propor uma pequena mudan¢a viavelno momento, para estimular o pequeno. Quando a crianga cumprir a demanda, precisamos refor¢ar esse comportamento. Comemore! mp 22 Apés Isso, voltamos ao ciclo: Introduzir uma nova demanda, reforcar evoltar para a brincadelira. E essenclalja ter em maos o Programa Comportamental Personalizado realizado pelos profissionals da equipe, pols ele é um gula para Identificar as dreas que mals precisam de atencao, por exemplo. Além disso, é importante que a demanda seja explicita é muito precisa, para que a resposta seja rapida e assertiva. De uma manelra geral, o reforco é extremamente importante nesse processo! KD 23 A motivacao move todas as pessoas! Quando somos motivados e conseguimos cumprir uma tarefa, temos a sensacado de superar um desaflo e de missado cumprida! Com as criancas, o cenario é o mesmo. Elas precisam ser motivadas Para continuarem se desenvolvendo. © cérebro dos pequenos precisa captar a Informacao de que o comportamento realizado apés © nosso comando fol positivo. Os reforcadores Intrinsecos sdo aqueles que fazem parte da propria atividade. Utilizaremos esse reforco para a crianca ter a motivacao de atender ao nosso pedido, mas, logo em segulda, voltar para a atividade que estava. Também podemos utilizar os reforg¢adores socials, come palmas, comemoracdes € eloglos! Nem sempre apenas eles funcionam, entao, podemos, tambem, utilizar os reforcadores extrinsecos, como brinquedos especials. Tenha muita atencao: as vezes, na hora de realizar a demanda, a crlanga pode ficar mals séria e concentrada. Precisamos sempre observar se a alegrla ¢ a diverséo retornam quando a brincadelra volta. Caso contrarlo, a crianca pode estar sendo sobrecarregada. Oreforco anda lado a lado com a demanda! oO O KD 2° Sabe aquele ditado que diz: “A repeticao leva a perfelcao”? Aqul, Isso faz todo sentido! A repeticao ¢ o caminho para o aprendizado e o desenvolvimento Infantil Isso porque ela permite a fixa¢ao de um comportamento e de um aprendizado. E essenclalrepetir todas as mesmas acdes por, pelo menos, 3 vezes durante uma sessao. Repetir o ciclo da brincadelra, demanda ¢ reforco estimula aconsolidacdo dos aprendizados nos pequenos. Esse fluxo pode parecer desaflador, mas 4 medida que vocé ganha experléncia e se familiariza com os 10 passos do Modelo Singular, tudo se torna mals facil! Essa repeticao também serve para vocé! Coma leltura, o estudoe aaplicacao do método, vocé se tornarad mals habilidoso e conflante, de modo a superar os desaflos Iniclals da jornada. Quer dominar os passos? Estude, aplique e repita sempre o processo! [e) cD 2 Assim como todas as tarefas, também precisamos, aqul, de um Iniclo, um melo eum fim. O encerramento explicito das atividades beneficla a organizacao do cérebro em relacao ao momento vivido, garantindo o armazenamento das Informacées. Em se tratando dos pequenos no espectro, entao, manter essa sequénclia logica de raclocinio é essenclial para que ele entenda que © Momento de atencéo e aprendizado exigira esforco, mas também se encerrara. O modo como vocé encerrard as atividades depende do encaminhamento da sessao. E importante lembrar que essa é uma etapa que também merece respelto, pacléncla e dedicacao. Dé sentido a esse momento e envolva o pequeno nessa finalizacao! x 29 Vocé conseg Depols de todo esse processo, agora é o momento de vocé registrar todo o processo para fazer um bom acompanhamento da evolu¢ao da crianca. Essa etapa é mals direcionada aos profissionals, que realizam as documentacées das sessées. Todavia, também pode te ajudar a dar continuldade para os estimulos e para o acompanhamento da equipe. Além disso, registrar também funciona como o nosso préprio reforcador. Quando vemos uma evolucao, Isso nos motiva acontinuar Incentivando o pequeno, ¢ quando vemos as. dificuldades, conseguimos ser alnda mals assertivos nos atrasos. Registre tudo! Transforme as dividas em certezas! O Kp 31 Encerrament O nosso método fol criado com base em estudos profundos e comprovados da Neurocléncia, sobretudo da area da PTT ies) F-E-14 allel elon Nosso principal objetivo é estimular o desenvolvimento com alegrla eeu eRe ele et Ral Ll Rei eRe Rolfe) dos nossos pequenos. Esse materlal é apenas uma pequena Introducdo aos conteudos CO ities cert a cel leler Rel ater melo a tetas R 1 Ce LOC utilizamos ha anos em nossas clinicas e que tém dado tantos resultados positivos. Para aplicar tudo Isso da forma correta e obter éxito no processo, CY ore itt meee ake e oR EE) 1 ek) método todos os dias e que te ajudardo com qualquer adversidade que possa surgir no caminho., Vocé podera vivenciar Isso com o nosso novo curso: Modelo Singular: BOR reer Co Wet OMe ie cr Lema ECT ey ainda Ira aproveltar muuultas dicas preciosas ao longo da jornada CET cles [e ted Entao, fique de olho! © curso estar disponivel no nosso site a partir le RCE: a a ERE Us Ua Eg WE em ae eee aa rete) e facilitado para as nossas criancas! Até breve! oO a Ey. We ee SINGULAR MAYRA GAIATO. Betis ert reed

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