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Dr.

Paulo Tavares
ABMA CO
Janeiro de 2019
Curso Básico em São Paulo
“Eu era um tesouro oculto e fiz o mundo para revelá-lo a mim
mesmo Eu era um tesouro oculto, fiz o mundo para revelá-lo
a mim mesmo”*
 Na antroposofia temos que levar em conta que o
mundo teve um início e que, tanto ele quanto o ser
humano tem um propósito a cumprir.
 Também levamos em conta que o homem e o
mundo sensorial que conhecemos foram feitos uma
para o outro e não existiriam um sem o outro
 A divindade, para revelar-se fez o mundo e o
homem. – *Citação islâmica sobre o surgimento do mundo
Deus Arquiteto do Universo, Bible moralisée

Bíblia francesa da metade do século XIII


Procura em teu próprio ser e encontras o universo

Procura no imperar do mundo e encontras a ti próprio

Note o pulsar do pêndulo entre o si próprio e o universo

A ti se revela a entidade do cosmo do ser humano

A entidade do ser humano do cosmo.

Procura no interior de tua alma e encontras o enigma do

universo e então confia na vida e por ela deixa-te ensinar

Tu vives então a solução do enigma do universo.


http://www.sab.org.br/steiner/aforismos-old.htm R. Steiner
Evolução
 Antigo Saturno – Calor  Consciência mineral
 Antigo Sol – Ar  Consciência vegetal
 Antiga Lua – Água  Consciência animal
 Terra atual – Terra  Consciência humana
 Futuro Júpiter  Consciência imagética
 Futuro Vênus  Consciência inspirativa
 Futuro Vulcano  Consciência intuitiva
O desenvolvimento da Terra atual
 Período Polar se destaca da grande massa gasosa
Saturno

 Na fase inicial da Hiperborea liberta-se Júpiter. Na


fase medial o Sol e Marte saem juntos

 Do sol, no final da fase Hiperborea saem Vênus e


Mercúrio

 Na fase Lemúrica sai a Lua da Terra


Os mundos
 Mundo sensorial.
Físico:Fogo, Ar, Água e Terra
Etérico: Calor, Luz, Quimismo e vida
 Mundo Astral
 Devachan inferior
 Devachan superior
Por que voltar?
 No auge do processo de desencarnação, na
chamada meia noite cósmica, o mundo dos deuses
revela ao homem a magnífica imagem cósmica do
homem universal, do que ele virá a ser ao concluir
sua trajetória rumo a si mesmo. Da maneira que ele
foi pensado pelos deuses e sem interferências
Em cada esfera, um destino
 Esta imagem constitui o germe espiritual do seu
futuro corpo físico. Esta imagem germinal vai
tomando caminho de volta através das esferas dos
astros desde Saturno até a Lua e detendo-se em
cada uma de acordo com o seu carma
Sistema Ptolomaico

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Hierarquias
As esferas celestes
O modelo
 Em cada uma destas esferas ou “paradas” o Eu
humano acumula substâncias de natureza astral que
foram deixadas em seus desencarnes anteriores

 Estas modificam a imagem original que migra da


meia noite cósmica, trazendo uma nova imagem que
será o modelo para a construção de um novo corpo
físico
O corpo astral e o físico
 Este conjunto, formado pela imagem arquetípica do
homem cósmico e modificada pela aquisição de novas
imagens recebidas em cada esfera, constitui o novo
corpo astral do ser humano que traz em si, o modelo
para o corpo físico que irá ser implantado no ventre
materno
 Este modelo lutará contra a corrente hereditária e com
as adversidades do meio ambiente após o nascimento
até sete anos de idade para se impor
Third Scientific Lecture-Course: Astronomy -
Steiner
 É muito fácil discernir, nos tempos antigos, esse sentimento
da natureza gestual dos movimentos dos corpos celestes.
Quando minha mão se move no ar não vou apenas calcular
seu caminho, mas neste caminho vejo uma expressão da
alma
 Assim, o observador de antigamente via, no caminho da Lua,
uma expressão da vida da alma. Em todos os movimentos
dos corpos celestes ele viu as expressões de uma dinâmica
da natureza da alma
 https://wn.rsarchive.org/Lectures/Dates/19210103p01.html
Third Scientific Lecture-Course: Astronomy -
Steiner
 Também em épocas anteriores os homens não falavam de
corpos celestes isolados, em planetas. Eles falavam de
esferas planetárias. Falaram das várias esferas pertencentes
aos corpos celestes. Eles distinguiram a esfera da Lua, a
esfera de Mercúrio, a esfera de Vênus, a esfera do Sol, a
esfera de Marte, a esfera de Júpiter, a esfera de Saturno e a
oitava esfera - o Céu das Estrelas Fixas. distinguia essas oito
esferas e via nelas algo que se expressava em gestos
exteriores...
 https://wn.rsarchive.org/Lectures/Dates/19210103p01.html
 “Mas, mesmo se as ideias atualmente em voga a

repeito da hereditariedade parecem bastante


superficiais, existe o fato de o ser humano possuir as
qualidades transmitidas. Esse é um dos lados da
questão. Muitas vezes ele precisa lutar contra estas
qualidades, desprendendo-se delas para alcançar
aquilo que traz como disposições implantadas por sua
existência pré-natal”.
 Steiner, R – Mistérios iniciáticos... GA 232 –
Antroposófica, São Paulo – 1º edição. 2009. Pag. 20.
 “O segundo aspecto reside no que o ser humano adquire

pela educação e pelo convívio com seus próximos e


também com a natureza exterior. É o que se chama de
adaptação do ser humano às condições exteriores –
usando um conceito concebido pela observação dos reinos
inferiores. Vocês bem sabem que a ciência moderna
considera como os impulsos mais importantes para os
seres vivos a hereditariedade e a adaptação”
 Steiner, R – Mistérios iniciáticos... GA 232 – Antroposófica, São

Paulo – 1º edição. 2009. Pag. 20


 “ Ora, a linhagem hereditária, o conjunto de qualidades
que se transmite aos descendentes oferece justamente
aos seres arimânicos os pontos de ataque contra a
natureza humana. Enquanto o ser humano carrega
impulsos hereditários em excesso, sua corporalidade
não permite que seu Eu se aproxime
convenientemente. O mistério de certos indivíduos
reside o fato de possuírem em escala excessiva esses
impulsos transmitidos por hereditariedade”.
 Steiner, R – Mistérios iniciáticos... GA 232 – Antroposófica, São
Paulo – 1º edição. 2009. Pag. 23
Adaptação
 Os seres luciféricos trabalham mas nas questões de
adaptação às intempéries do meio ambiente. Lembrar-se
de contar sobre criação de meninos em Esparta e
Atenas. As diferenças dos que eram expostos à luz solar
e tornavam-se comunicativos e aos que eram esfregados
com azeite e areia para tornar a pele áspera e rígida.

 Entra nesta situação a questão educacional, o convívio e


o ambiente anímico
 “Da morte a um novo nascimento ele pertence ao cosmos,
como na terra ele pertence aos elementos Ar, Água e
Terra. Assim, enquanto ele está passando por uma vida
entre a morte e um novo nascimento, ele entra na região das
influências cósmicas. Pois os planetas enviam não apenas
as forças físicas do que a astronomia ensina, como a
gravitação e outras, mas também forças espirituais. Com
esses poderes espirituais do cosmos o homem está
conectado, cada pessoa de uma maneira especial de acordo
com sua própria individualidade”.
 Steiner, R. Direção espiritual do home e da humanidade. Steiner elib 3º
palestra
 https://wn.rsarchive.org/Books/GA015/English/AP1970/GA015_c03.html
Os símbolos
 A interpretação dos símbolos na realidade, não tem
sentido. (...) O comportamento justo frente aos símbolos
é de criá-los e vivê-los, assim como as fábulas, lendas e
contos não devem ser acolhidos unicamente de maneira
abstrata, mas nos identificando com eles. Há sempre no
ser humano algo pelo qual se pode fundir em todas as
imagens do conto.
 Steiner, Rudolf 1924
Arquétipos planetários
 Temos uma visão materialista sobre o céu que nos recobre

 Os antigos tinham uma noção de um céu vivo

 O centro do mundo para o humano é a Terra e é daqui que ele


sente as influências do que ocorre no cosmo.

 O ideal grego era a Eudaimonia (do grego antigo: εὐδαιμονία)


que literalmente significa o estado de ser habitado por um
bom daemon, um bom gênio. A imitação do equilíbrio do
Cosmo
A vitalidade, a vida
 A vida não é um fenômeno puramente terrestre. É um
encontro de forças.
 Forças cósmicas - Forma

 Forças terrestres - Substância


 Telúricas
Elementos para a vida

 Ritmo - Cósmico

 Água - Tira o peso, faz o elo

 Luz - Traz a forma, configura

 Substâncias – Dá o suporte material para a


vida
Nosso desafio hoje

Aprender a ver os arquétipos espirituais onde vemos o céu

Relacionar –se com estes arquétipos com o pensamento lógico


e imagético ao mesmo tempo

Perceber que o imagético não é o fantasioso

Nosso mundo interno vale mais, muitas vezes, que o mundo


externo. O símbolo -, “junto”, Sym mais ballein, “lançar, jogar,
atirar”.
Encarnacão - excarnação
 Nascimento: Dá início ao processo de escarnação

 Morte: É o final do processo de encarnação

 Duas correntes:

 Corrente da encarnação

 Corrente da escarnação

 É uma polaridade complementar. Não existe uma sem a


outra
Atuação espiritual
 Lua – Esfera de atuação dos Anjos

 Mercúrio – Esfera de atuação dos Arcanjos

 Vênus – Esfera de atuação dos Arqueus

 Sol – Espíritos da forma – Exusiaii

 Marte – Espíritos do movimento – Dynameis

 Júpiter – Espíritos da sabedoria – Kyriotetes

 Saturno – Atuação dos Tronos – Vontade


Atuação espiritual
Atuação das dinâmicas planetários no Ser
humano
 Nos órgãos internos do corpo humano: exercendo uma
atividade formativa e mantenedora da forma do órgão.
Depois atua no funcionamento.
 Em nossa alma: dando-lhe qualidades anímicas
específicas que começam a esboçar-se a partir dos 14
anos
 Em nosso espírito, pois a junção dos sete processos forma
a estrutura para um Eu humano se evidenciar no sensorial
Zodíaco
 As forças do ciclo do zodíaco são forças formadoras, do
mundo astral. O corpo astral do ser humano é
premeditado na esfera do zodíaco e vai sendo formado ao
perpassar toda as esferas planetárias

 Responsáveis pela configuração externa do homem


O zodíaco e o homem
Hierarquias cósmicas
1. Serafins - Amor
Querubins - Harmonia
Tronos – Vontade
2. Kyriotetes ou Dominações - Sabedoria
Dynameis ou Virtudes - Movimento
Exusiaii ou Potestades – Forma
3. Arqueus ou Principados - Tempo
Arcanjos – Grupos e nações
Anjos - Indivíduos
Atuação das hierarquias
Primeira
hierarquia
Segunda
hierarquia

Terceira
hierarquia
Tabela
AS FORÇAS PLANETÁRIAS NA

BIOGRAFIA
Biografia e planetas
BIBLIOGRAFIA
Medicina antroposófica – Victor Bott VOL I e II
A imagem do Homem como base da arte médica
O homem no limiar Bernard Livergood - Antroposófica
Medicina antroposófica – Um paradigma para o seculo XXI.
Wesley Aragão - Antroposófica
As sete qualidades anímicas como caminho para o
entendimento – Apostila ABPA
Teosofia
Ciência oculta
O conhecimento dos mundos superiores
Indicação de leituras
A Divina comédia – Dante Aligheri

As deusas e a mulher


 Os deuses e os homens
O masculino ferido
Editora Paulus – Jungianos

Mitologia Grega – Junito Brandão Vol I, II e III


Esferas I – Peter Sloterdijk

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