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BOVINOCULTURA

MARIA EDUARDA CABRAL


Apostila com base nas anotações realizadas em sala de aula e com os
slides disponibilizados pela profª Cristiane Abade. O presente conteúdo
não é de minha autoria.
2.

3.

Qual o perfil da produção de leite Rebanho bovino nacional


no Brasil?
É o segundo maior rebanho efetivo do mundo, encontra-se
atrás somente da Índia.
O perfil são propriedades pequenas com uma agricultura
familiar. O leite é uma atividade comum nessas propriedades,
elas possuem animais pouco selecionados geneticamente, a
ordenha é realizada a mão e a produção leiteira por animal é
baixa. Mesmo os maiores produtores leiteiros no Brasil, não
são tão grandes quanto em outros países.
O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo, o padrão
de produção é baixo no Brasil, sendo que possuímos um grande
potencial.

Por que o pequeno produtor escolhe


Houve uma redução de 1,5% do rebanho de 2016 para 2017,
o leite? ocorreu essa redução, pois em 2017 houve escândalos
relacionados a adulteração do leite, foi um ano atípico no clima,
Escolhe por ser uma mão de obra familiar, não escolhe por houve mudanças no preço do leite e muita gente decidiu sair
causa do preço do leite, pois seu preço não é alto. Eles da área por causa da produtividade.
escolhem, pois o espaço da propriedade é limitado e não dá
para criar gado de corte, o leite é tirado todos os dias e os
laticínios pagam a cada 10 dias. Vacas ordenhadas
Também é escolhido por causa do dinheiro do leite ser relativo
ao que foi produzido. 17,06 milhões em 2017.
8% do total de bovinos nos país.
Qual o maior desafio da cadeia
Queda de 13% relação ao ano anterior.
leiteira no país?
É a produtividade que está relacionada com o manejo e
eficiência, falta tipificação nas propriedades.
por que o leite?

Produtividade
A vaca fica 365 dias em lactação, para fins de cálculos,
1.
arredonda-se para 300 dias.
2015: 1.639 litros/vaca/ano 5,4 litros/vaca/dia. laticínios, então, aumentou porque os produtores começaram
a entregar o leite coletado para os laticínios).
2016: 1.709 litros/vaca/ano 5,6 litros/vaca/dia. O leite se importa em pó, pois a produção de leite não supre
2017: 1.963 litros/vaca/ano 6,5 litros/vaca/dia. a demanda do Brasil. as indústrias de sorvete e outras que
acabam importando.
contagem!

100
20 10
50

ex.: 100 vacas em lactação +50% Produção brasileira de leite 2017


50% = 50 animais de 100 vacas.
A propriedade tem 150 animais.
elevação de 4,1% em relação a 2016.

queda na rentabilidade do produtor;


queda no preço pago;
aumento preço de insumos.

Ocorreu um aumento da produtividade em 2017, pois os


animais ruins saíram da atividade. A produtividade está
péssima , uma boa produção depende da raça. Caso seja um
pequeno produtor, 10 litros/dia está bom, médio produtor em
torno de 15 a 18 litros/dia e grande produtor, 40 litros/dia.
Não é tão difícil o pequeno produtor chegar a
produzir 10 litros por dia, para que isso
aconteça, tem que investir em uma boa
nutrição, o que falta é a tecnificação.
No Sul, a produtividade chega a 3.284,6 litros/vaca/ano, o
que dá aproximadamente 10,9 litros/dia, esses números são,
praticamente, por conta da boa produção de Castro.

Produção brasileira de leite por ano


De 1990 para 2017, ocorreu um aumento da produção leiteira,
pois houve uma abertura de mercado. Aumentou a quantidade
de leite que passava na inspeção (o IBGE coleta dados dos
Região Sudeste

SEGUNDA MAIOR PRODUÇÃO EM 2017.


 34,2% do total.
 1% menos que 2016.
MINAS GERAIS MAIOR PRODUTOR DE LEITE DO
PAÍS
 8,9 bilhões de litros de leite.
 0,6% redução no ano.
 por conta da sua alta produção de leite, temos uma
grande produção de queijos.
 Minas Gerais tem muitas “quebradas”, produz muito
com zebuínos.
Região Sul

LIDERANÇA NA PRODUÇÃO NACIONAL 2017.


Região Centro Oeste
 11,97 bilhões de litros. Apresentou queda nos últimos anos (foi a região que
 redução de 3,9% comparado a 2016. mais perdeu em produção de leite).
 35,7% da produção nacional.
APRESENTOU QUEDA NOS ÚLTIMOS ANOS.
RIO GRANDE DO SUL:  produção caiu 13,7% em 2016-17.
 segundo maior produtor.  Mato Grosso do Sul queda 20,35% em 2016-17.
 4,5 bilhões de litros de leite.  perfil da produção dessa região: corte e
 redução de 1,3% agricultura.
PARANÁ: GOIÁS É O QUARTO MAIOR ESTADO PRODUTOR.
 terceiro maior produtor do país.  4,9 bilhões.
 4,4 bilhões de litros de leite.  aumentou 1,9%
 redução de 6,1%  passando a frente de Santa Catarina.

CASTRO:
264 2017 Ocorreu uma queda do preço do leite, lei da
oferta e da procura: em janeiro tem pasto à
vontade, por conta disso, a produtividade
aumenta, no meio do ano sobre pois a  ainda utilizado em cruzamento.
produtividade diminui com a seca.
Londrina
Produtor que trabalha com preço tem vida curta, o que
trabalha com margem consegue reduzir o custo, com a Celso Garcia cid.
nutrição (exemplo), através disso, de 70% pode cair
para 50%.

Começa uma nova era da produção de bovinos de


corte no Brasil, é usado mais cruzamento de raça do
que raça pura.

Produtividade brasileira

2013 – 250 hectares – 100 vacas + 45 bezerros (170


kg).
2016 – 140 hectares – 100 vacas + 65 bezerros
(200kg).
 a diminuição dos hectares é devido ao melhoramento
Rebanho brasileiro genético, o boi não precisa mais ficar solto no pasto,
isso não dá lucro.
No rebanho de corte temos produtores de cria, recria e
engorda, também temos aqueles que fazem os 3 ciclos. O produtividade/hectare: aumento 283%
perfil do produtor é diferente do leite. produtividade/vaca: aumento 172%
218 milhões de cabeças em 2017.  isso devido a investimento.
2° maior rebanho do mundo (1° - Índia).
24 meses tem que ganhar 300 kg para o abate!
1° maior rebanho comercial.
A idade ideal para o abate é 24 a 36 meses. Quanto mais
velho, mais duro será a carne.
Evolução histórica da pecuária de
corte Brasil
DOMESTICAÇÃO DOS BOVINOS: 2010:
 1ª finalidade: tração;  5% abatidos – menos de 2 anos.
 2ª finalidade: leite;  55% abatidos – mais de 3 anos.
 3ª finalidade: carne. 2017:
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: surgimento dos  15% abatidos – menos de 2 anos.
frigoríficos, aumento do consumo da carne.  25% abatidos – mais de 3 anos.
1500: colonizadores trazem gado bovino para o Brasil. PESO:
 primeiros animais da raça caracu.  2010: 16,5@
 rusticidade.  2017: 17,4@
Virada do ciclo pecuário.
Quantos quilos pesam esses
Redução preços.
animais?
16,5@ = 247,50 Kg.
17,4@ = 261 Kg.
1@ = 15Kg

Ciclo pecuário

Estatística de abate – bovinos

Abatidas 30,83 milhões de cabeças de bovinos sob algum


tipo de serviço de inspeção sanitária.
Aumento de 3,8% (+1,13 milhão de cabeças) em relação
ao ano anterior.
Esse foi o primeiro crescimento anual após três quedas
consecutivas na série histórica anual do abate de bovinos.

7,87 milhões de toneladas de carcaças de bovinos.


Aumento de 4,3% em relação do ano interior.
Média de 248,9 kg/carcaça.
Aumento da participação de fêmeas no abate.
Preço médio da arroba bovina foi de r$ 138,81 em 2017
Balanço da bovinocultura de corte variando de r$ 122,80 a r$ 150,72.
No comparativo 2017/2016, verificou-se redução de
2018 9,22% do preço médio da arroba bovina.
2018 tinha perspectiva de um ano promissor. Aumento 12,1% exportação.
No entanto o cenário mudou ao longo do ano. Principal destinos Hong Kong, China e Egito.
Maior oferta de fêmeas. Mesmo com a saída da Venezuela da lista dos principais
parceiros comerciais do brasil no mercado de carne bovina
em 2017, o brasil conseguiu outros mercados e até
mesmo crescer suas exportações em relação a 2016.

Abatidas 8,28 milhões de cabeças de bovinos sob algum


tipo de serviço de inspeção sanitária.
7,1% maior que a registrada no trimestre imediatamente
anterior (afetado pela greve dos caminhoneiros).
3,7% maior que a do 3° trimestre de 2017.
2,11 milhões de toneladas de carcaças bovinas.
254,4 kg/carcaça.
Aumento da proporção de machos abatidos.

Perspectivas para 2019


Abate de excedente de animais gordos em 2017 e 2018
manterá disponibilidade de animais enxuta.
Dependência de aquecimento da economia para Tipos zootécnicos
valorização da @ bovina.
Expectativa de aumento da exportação. É a conformação que torna o animal altamente utilizável
em determinado gênero de exploração.
Para 2019 é esperado aumento de 20% na exportação
de animais vivos.  característica que define quando o animal é de corte
e de leite.
 perímetro torácico é importante para peso!
CRIAÇÃO DE BOVINOS: 2 finalidades principais: carne
e leite.
 GIR: dupla aptidão, tanto para carne quanto para leite,
ALGUM TEMPO ATRÁS: valorização de fator racial.
 10 anos atrás tinha uma valorização de raças,
ultimamente utiliza-se a mistura de raças para
potencializar o desenvolvimento do animal, é um
cruzamento industrial (ex. cruzamento de nelore –
rusticidade – com angus).
ATUALMENTE: seleção e cruzamento visando Característica fundamental: ADAPTAÇÃO AOS
produtividade. TRÓPICOS.

Características exteriores indicam com bastante precisão ORIGEM EUROPEIA.


a aptidão de um animal para carne. BRITÂNICA: origem na Inglaterra e Escócia.
 conformação: forma cilíndrica (maior cobertura  característica fundamental: precocidade.
muscular), estrutura relativamente grande e corpo
alongado (não vê ponta óssea).  Hereford, Alberdeen/Red Angus, Devon e Shorthorn.
 bom rendimento de carcaça, para isso deve ter: CONTINENTAL origem no Continente Europeu.
boa capacidade respiratória, digestória e  característica fundamental: ganho de peso.
circulatória.  Charolês, Simental e Limousin.
 harmoniosamente inseridos: saem do pescoço e
entram na espádua, não vê várias “quebradas”.
Diferenças morfo-fisiológicas entre
 bom aprumo para ter uma boa conformação de
casco e não causar problemas. as subespécies bovinas
 aspecto geral: corpo musculoso, sem saliências ósseas,
linha dorso-lombo-garupa reta, alongada, larga e
coberta por músculos, pele macia solta e elástica.
 cabeça: pequena, focinho largo e narinas abertas, olhos
bem separados, pêlos finos e sedosos.
 pescoço: curto e musculoso, bem unido a cabeça e
harmoniosamente inserido às espáduas.
 tronco: cilíndrico, peito desenvolvido e não saliente,
tórax amplo, costelas bem arqueadas e afastadas
entre si, garupa comprida e larga, cauda inserida
paralelamente à garupa e todo o corpo liso sem Raças europeias
saliências ósseas coberto de músculos.
 membros: bom aprumo, ossatura desenvolvida mas não
grosseira e boa cobertura muscular.

O que é raça?
É um grupo de indivíduos com características semelhantes.
As raças sintéticas ou compostas são aquelas criadas
pelo homem a partir de cruzamentos.
São bovinos originados do nordeste da Escócia e a sua

Origem das raças bovinas produção é voltada para a carne. Apresenta alta
fertilidade, proporciona maior rendimento ao pecuarista
pelo número de bezerros nascidos. Apresentam excelente
ganho de peso, sendo mais eficientes e produtivos,
ORIGEM NO CONTINENTE ASIÁTICO (Índia).
alcançando a idade de abate mais cedo. Capacidade de Originário da Inglaterra com aptidão para gado de corte.
boa acumulação e distribuição de gordura no tecido A raça apresenta apenas pelagens simples, vermelho e
intermuscular, que garante também a resistência, por branco e pelagens duplas, rosilho e bragado ou vermelho e
exemplo, em período de seca. branco.

A cabeça deve ser mediana, dorso e lombo devem ser


longos e amplos, devem evidenciar músculos e nunca
gordura abaixo da pele.

Origem da Inglaterra, possui dupla aptidão, para corte e


leite. Pelo amarelo alaranjado com cor de rubi, resistentes
ao frio e umidade e, precoces.

Conhecida desde 1725, essa raça de bovino de corte é


originada da Inglaterra. No início do século XIX,
ocorriam as pelagens: vermelha de cara branca, vermelha
de cara salpicada, cinza e clara, porém a pelagem “pampa”
se impôs e hoje é considerada a “marca da pureza” da
raça.

Sua performance e praticidade e lucratividade combinadas,


faz dessa raça a mais abundante em diversas regiões do
mundo. São resistentes ao extremo em condições adversas e Raça originária da França, apresentam uma ótima
bastante eficientes em regime de pasto. adaptação a vários climas e também a diferentes tipos de
forragens, tem uma pelagem característica que é passado
para a progênie e é bastante utilizado em cruzamentos com
outras raças.

Foi utilizado primordialmente para a produção de carne,


mas também apresenta boas condições para leite.
A raça teve sua origem na Itália, tem como sua
característica a pelagem branca porcelana, hoje é
considerada uma das maiores raças bovinas no mundo, é
uma raça que quando comparada se mostra superior a
ganho de peso e a proporção de crescimento após sua
desmama, por esses motivos ela vem sendo utilizada no
Sua origem é o sudoeste da França. cruzamento com a raça Nelore no Brasil, pois produz
Características: pelagem amarelo claro, com áreas mais novilhos precoces e pesados.
claras em torno dos olhos, focinho e extremidade dos
membros, facilidade de parto e são animais de médio porte,
A aptidão é para a produção de carne.

Origem italiana, possui algumas características da raça,


como por exemplo: dupla musculatura no qual aumenta o
rendimento de carne, tem seu traseiro avantajado com
músculos bem definidos e aparentes, possui pele e ossos
finos, resultando em maior rendimento de carcaça, possui
dupla aptidão (utilizado para produção de carne e leite).

Introduzido na Itália depois do século V d.C. Apresentam


elevada capacidade de ganho de peso, possuem
precocidade sexual e possuem boa capacidade de dissipar o
calor, são bovinos de corte. Originário da Bélgica, sua aptidão é a produção de carne,
suas principais características são: músculos proeminentes,
baixa estatura, podendo apresentar coloração azul, branca
e às vezes negra.
Sua origem é na Índia, possui dupla aptidão (carne e leite).
Suas linhagens de leite com fêmeas acima dos 900 Kg,
rusticidade, fertilidade, precocidade e boa habilidade
materna.

Sua origem é portuguesa e apresenta dupla aptidão, suas


características são: pelagens em vários tons de amarelo,
orelhas pequenas, umbigo curto e sem prolapso de
prepúcio.

Raças zebuínas

Sua origem é indiana, é um animal dócil, tem um bom


rendimento de corte, possui fundo branco com manchas
vermelhas que variam de tonalidade.

Possui dupla aptidão: carne e leite.

Raças compostas

Originados na costa oriental da Índia. Os animais nelores


são sadios e vigorosos, sua ossatura é leve, robusta e forte,
com musculatura compactada e bem distribuídas.
Apresentam pelagem curta, branca ou cinza-clara, densa e
modelada, sendo que os machos apresentam o pescoço e o
cupim normalmente mais escuros. A pele é preta ou escura,
solta, fina, flexível, macia e oleosa. Sua aptidão é corte.
Origem americana (Louisiana – EUA), a raça sintética é
a junção de Alberdeen angus e Brahman. Com aptidão
para carne, apresenta como características: precocidade,
resistência a ectoparasitas, adaptabilidade a condições de
clima e meio-ambiente adversas, elevado potencial materno,
com partos facilitados.
Origem na Flórida (EUA), suas características são: É a primeira raça bovina paranaense, incorporando o

fertilidade, habilidade materna, precocidade e avanço genético das raças Charolês, Caracu, Alberdeen

temperamento dócil, volume e qualidade da carne com a angus e Canchim. Suas características são: resistentes aos

capacidade de adaptação aos trópicos, resistência aos carrapatos, boa habilidade materna e apresentam pelagem

ectoparasitas, rusticidade e rendimento de carcaça. Tem inespecífica, podendo ser preto, bege, branca ou marrom. É

carcaça bem conformada, bom perfil muscular, alto uma raça com aptidão para corte.

rendimento de corte comestíveis e, o que é mais importante,


tem cobertura de gordura e marmorização.

Originados nos EUA, resultado do crescimento de Gir,


Guzerá, Nelore e Krishna Valley, sua aptidão é para
corte.

Olhos pretos e elípticos, pelagens branca e cinza em


algumas regiões do corpo, narinas bem separadas,
dilatadas em formato de vírgula. Adaptado as mais
diversas condições climáticas.

Cruzamento de N’dama com Red poll, apresenta dupla


aptidão, suas características são: não possuem cornos,
possuem pelos curtos na cor marrom preta e vermelha, tem
uma alta habilidade materna e é dócil.
Origem brasileira, cruzamento entre Gado Mocho
nacional e animais de origem indiana. É um gado de
excelente conformação para corte, notável aptidão
maternal, docilidade e seletividade. Raça de dupla aptidão,
tem ótimo ganho de peso e caráter mocho.

Introdução
PROCESSO DE INTENSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO:
ser mais eficiente, aumentar o rendimento e diminuir o
custo.
REGIÕES CENTRO-OESTE E NORTE: mais baratos.
QUESTÃO DO DESMATAMENTO: 18% desmatado,
mas não é só pela pecuária (se passar de 20% começa a
ter problemas climáticos relacionado ao desmatamento).
Origem brasileira (Minas Gerais), a partir da fusão entre
GENÉTICA.
Gir, Guzerá e Nelore. Aptidão para carne, suas
PRODUÇÃO.
características são: habilidade materna, rendimento de
CUSTO.
carcaça e conversão alimentar.
RENDIMENTO.

Raça japonesa
Sistemas de produção
Variedade de ecossistemas.
Diversidade socioeconômica.
Vários sistemas de produção de corte.
Classificação por “regimes alimentares”.
 extensivo: alimentação somente a pasto.
 semi-intensivo: alimentação a pasto mais cocho.
 intensivo: só confinamento.

Origem japonesa, aptidão para corte, suas características


são: pelagem black (marmoreio) e brown (maior tamanho
de carcaça).

Tamanho mediano, chifres e não se observa definição


muscular, carne nobre com extremo marmoreio.
Utilização de pastagens nativas e cultivadas, alguns novilhas: 20 x 0,5 = 10 UA
extensivistas suplementam com sal mineral, pois a vacas: 1 x 50 = 50 UA
pastagem degradada é deficiente de mineral.
touros: 1,25 x 10 = 12,5 UA
Única fonte de alimentos energéticos e proteicos.
7,5 + 10 + 50 + 12,5 = 80 UA.
Pastagens podem ser deficientes em:
se calculasse por cabeça, calcularia 30 a mais. A
 fósforo, zinco, sódio, cobre, cobalto e iodo.
unidade animal conta as diferenças de categorias,
 cobalto e selênio.
ajuda para calcular a comida e etc.
Suplementação mineral.
Regiões subtropicais:
Pastagens nativas
 predomínio cria.
Regiões: norte, nordeste, centro-oeste e sul. indicadores
 presença também de recria e engorda. de
Variam entre:  melhor qualidade da pastagem nativa. desempenho
 estratos herbáceos (gramíneas e leguminosas).  0,5 a 1 UA/ha.
 arbustivo-arbóreo (plantas de médio porte).
Pastagens cultivadas
Regiões tropicais:
 pastagens nativas. O proprietário escolhe a pastagem adequada. Cria, recria e
indicadores engorda relacionado ao tipo de pastagem.
 cria. de
Regiões tropicais:
 baixa incidência de recria e engorda. desempenho
 0,5 – 2,5 UA/ha.
 0,1 – 0,3 UA/ha.
 pastagens degradadas: baixa produtividade.
1 UA (Unidade Animal) = vaca de 450Kg de peso
vivo  pastagens irrigadas: ganhos superiores.
 Brachiaria e Panicum principais gêneros de gramíneas.
 Sthylozanthes e Arachis pastagens usadas
consorciadas.
 característica perene
UA REBANHO = soma do peso Regiões subtropicais:
450  cultivo forma complementar.
SE NÃO SOUBER PESO USAR TABELA DE  azevém e aveia gramíneas.
APROXIMAÇÃO:  trevos leguminosas.
Bezerros 0-1 ano = 0,25 UA
Novilhos 1-2 anos = 0,5 UA
Novilhos 2-3 anos = 0,75 Coloca um concentrado no cocho, só que o que falta no pasto
é colado no cocho. Usa subproduto.
UA Vaca e bois = 1 UA
Se tem um manejo de pastagem bom, não precisa usar silagem
Touros = 1,25 UA no inverno. O animal tem que passar por uma adaptação
exemplo: uma propriedade tem 30 bezerros de 8 alimentar aos poucos.
meses, 20 novilhas de 1,5 anos, 50 vacas e 10 touros
(110 animais na propriedade):

bezerros: 30 x 0,25 = 7,5 UA


Base alimentar:
 pastagens nativas e cultivadas.
 suplementos minerais.
 suplementos proteicos e energéticos.
 de acordo com cada fase de crescimento.
Objetivo: pecuária de ciclo curto.
1. Fontes energéticas: milho, sorgo, aveia e milheto. Confinamento.
2. Fontes proteicas: farelo de soja, farelo de algodão Terminação de machos.
e farelos de glúten de milho. Cria, recria e engorda.
3. Subprodutos da agroindústria: farelo de arroz, polpa Custos altos.
cítrica e casquinha de soja.
Eficiência alimentação
4. Resíduos: cervejaria e fecularia. Volumoso:concentrado - 60:40.
Início do período seco até início do período chuvoso.
Creep feeding
Ano todo.
Suplementação de bezerros a partir de 60 dias de idade Duração:
ou antes, instalação no pasto que impede o acesso das
vacas.  60 a 110 dias: acabamento de carcaça.
A cria é uma fase crítica, suplementa a vaca e o bezerro,  peso de entrada: 350kg.
sendo o creep feeding, faz um cercadinho para os  peso de abate: 470kg.
bezerros.  24 a 36 meses.
 desvantagem: custo e manejo. 240 dias: novilhos super precoce.
 o correto seria o creep feeding móvel. confinamento com animais de diferentes
produtores que se paga a “diária” dos animais até o abate.
1. Volumoso: silagem de milho, silagem de sorgo,
cana-de-açúcar e silagem de gramíneas.
Tipo zootécnico Animais mais “magros”.
Úbere: tamanho.
É a conformação que torna o animal altamente utilizável  raças europeias é importante a inserção do úbere
em determinado gênero de exploração.
no abdome! úbere tem que estar inserido
harmoniosamente no abdômen.
 zebuínos: úbere mais longo.
Importância da produção.
 ligamento inserido no meio do quarto para facilitar a
Conhecimento de cada animal. ordenha, de preferência o teto reto no meio do quarto
e bem inserido.
Animal com aparência de aptidão leiteira, mas baixa
produção.
Raça
O contrário também acontece.
Características exteriores importantes: É um grupo de indivíduos com características
semelhantes.
 exemplo: capacidade digestiva.
É importante analisar o úbere e a veia mamária que o irriga. O
tipo zootécnico significa que a vaca terá uma boa produção.

Conformação Origem das raças


1. Zebuínos (Bos taurus indicus): origem no
continente asiático.
2. Taurinos (Bos taurus taurus): origem europeia.
 britânica: origem na Inglaterra e Escócia.
 continental: origem no continente Europeu.

Raças taurinas

Aparência geral

Animal atraente.
Feminilidade.
Cabeça fina e de tamanho médio.
Focinhos largos e narinas grandes.
Pescoço longo e descamado.
Frísia, Holanda.
Peito estreito.
grande porte, separação nítida das
Tórax amplo. manchas, pele rósea, corpo comprido, cobertura muscular,
produção, ambiente e ectoparasitas.
Abdome volumoso e bem colocado.
mucosas pretas, cabeça média e olhos grandes e pretos,
membros relativamente curtos, adaptação e parasitas.

Vale dos Rios Mosa, Reno e Yessel, Holanda.


Ilha do Guernsey, Inglaterra.
grande porte, separação nítida das
manchas, pele rósea, corpo comprido, cobertura muscular, pequeno porte, pelagem malhada
produção, ambiente e ectoparasitas. (predomina amarelo), extremidades, úbere, ventre e
vassoura do rabo branco, cabeça média com olhos grandes,
gordura no leite, relativamente rústica e rara no Brasil.

Ilha de Jersey, Inglaterra.


pequeno porte, pelagem parda (pardo-
escuro) a amarelo-claro, pelagem mais escura nas
extremidades e face, cabeça pequena com olhos Escócia.
proeminentes, chifres para frente, qualidade do leite (5 –
6% gordura) e relativamente rústica. vermelho e branco, porte médio, boa
produção e rara no Brasil.

Raças zebuínas

Suíça.
pelagem cinza escura preferível, parda
clara e parda escura são aceitáveis, cascos pretos e
Índia.
pelagem com variedade de cores e
padrão, pele escura, cabeça média, marrafa, orelhas médias
e pendentes, boa produção e rusticidade.

Introdução
Precisa de manejo de ordenha, a estrutura tem que adequar
cada fase de criação. Dar atenção setorizada, mas tratar a
propriedade como um todo, visa fechar o sistema de maneira
eficiente.
Manejo diário.
Ordenhas.
Animais.
Índia.
Qualidade do leite.
dócil, pele escura, pelagem cabeça,
pescoço, quartos posteriores e extremidades mais escuras, Manejo de bezerras.
orelhas médias e pendentes, chifre em lira, boa produção e Exigências alimentares.
rusticidade.
Sistemas de criação
Raças sintéticas

Da para criar vaca a pasto, não somente a pasto pois a sua


exigência é maior, ou seja, tem uma exigência nutritiva maior
que o corte.



Sistemas de confinamento

Funciona bem na maternidade.


Integra lavoura, pecuária e floresta, normalmente planta
Eucalipto, sua vantagem é o conforto térmico, tem que achar –
um pasto que se adeque a sombra excessiva (isola as árvores).

Depois da sala de ordenha, coloca a vaca na sala de


alimentação para que esta não deite e dê mastite (sala de
alimentação está presente em produtores de médio porte).

A melhor cama é a de areia, mas a sua desvantagem é a


limpeza.
Sistemas de ordenha


Fatores que determinam a escolha
da área das instalações

Possibilidade de se adequarem níveis de terraplanagem.


Suprimento de água.
Proximidade com áreas de produção de volumoso.
Fluxo do gado para a ordenha.
Localização elevada.
Tipo de solo.
Orientação em relação ao sol.
Comportamento dos ventos.
Distância dos vizinhos.
Possibilidade de expansões.

Conforto animal

Qualidade do ar – pé direito.
Descanso x alimentação.

Higiene x limpeza.
Introdução

Veterinário tem papel importante no desenvolvimento de


uma propriedade. Piso.
Instalações: base para se alcançar um manejo Umidade.
eficiente.
 objetivos do empreendimento.
 tudo deve ser decidido em função do sistema de Sombra.
produção escolhido, tecnologia aplicável e
comercialização do produto. Ventilação forçada.

Em uma situação ideal: determinar metas de Nebulização.


produção e produtividade; aquisição de uma propriedade Aspersão.
adequada; projeto das instalações; proporcionar condições para
produção econômica; aumentar a eficiência da mão-de-obra;
máquinas e equipamentos: eficiente!!!; potencial de produção dos
animais; aproveitamento do esterco; prever futuras expansões.
Material: telha barro; telhas alumínio e térmicas; telhas
de zinco.
Culmeeira aberta.

Aspectos gerais das instalações

Concreto: evitar a exposição da brita.


Inclinação 2%.
Textura.
Frisos.
Borracha.
Sombra sem passagem de um lado para outro.
Sombra no meio do pasto com passagem de um lado para
outro.
Sala de alimentação.
Sala de ordenha.
Confinamento.

Pé-direito: 3,5 a 5m.


Inclinação: 33%
Temperatura: 15 – 25°C.
Material: fibra ou concreto.
60 – 85 cm.
Altura vacas em lactação.
Limpeza frequente.
Fixo vs móvel.
Cocho no corredor: atente-se a largura do corredor.

Consumo de água (animal/dia)

Fábrica de ração.
Silos.
Móvel ou fixo. Hospital.
Sala de alimentação: Bezerras e novilhas.
 canzil.
Hospital/maternidade
 60 – 75cm/animal.
 inclinação/mureta/revestimento.

Coberto.
Inclinação.
Furo.
Ureia.
Criação de bezerras  70 km2 de desmatamento na Amazônia Legal.
 Redução de 30% em relação ao ano anterior.
 Queda relacionada ao período chuvoso.
 Dificulta o corte da floresta.

Funciona apenas no bioma amazônico.

Mata Atlântica

291Km² em 1 ano!!!
1º BAHIA - 3.997 ha
2º MINAS - 7.410 ha
3º PARANÁ - 3.545 ha
“O setor produtivo voltou a avançar sobre
nossas florestas, não só na Mata Atlântica, mas
em todos os biomas, após as alterações
realizadas no Código Florestal e o
Amazônia subsequente desmonte da legislação ambiental
brasileira. Pode ser o início de uma nova fase
Janeiro 2018: de crescimento do desmatamento, o que não
podemos aceitar”.
 Relatório SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento).
1. O que é Amazônia Legal?
É um conjunto de Estados, sendo eles os
Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima,
Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões
A taxa de desflorestamento anual da Mata situadas ao norte do paralelo 13° S, dos
Atlântica reduziu de 1985 até 2016. Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do
meridiano de 44° W, do Estado do Maranhão.

CAR – Cadastro Ambiental Rural 2. O que é Área de Preservação Permanente (APP)?


Área protegida, coberta ou não por
vegetação nativa, com a função ambiental de
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a
Auxilia no processo de regularização ambiental de estabilidade geológica e a biodiversidade,
facilitar o fluxo gênico de fauna e flora,
propriedades e posses rurais. proteger o solo e assegurar o bem-estar das
Levantamento de informações georreferenciadas do populações humanas.
imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção 3. O que é reserva legal?
Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescentes de Área localizada no interior de uma
vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de propriedade ou posse rural, delimitada nos
interesse social e de utilidade pública. termos do art. 12, com a função de assegurar
o uso econômico de modo sustentável dos
OBJETIVO: traçar um mapa digital a partir do qual recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a
são calculados os valores das áreas para diagnóstico conservação e a reabilitação dos processos
ambiental. ecológicos e promover a conservação da
biodiversidade, bem como o abrigo e a
 recuperação de áreas degradadas. proteção de fauna silvestre e da flora nativa.
 fomenta a formação de corredores ecológicos e a 4. Qual é a área de mata em cursos d’água de 50 metros?
conservação dos demais recursos naturais. 100 (cem) metros, para os cursos d'água que
tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos)
Novo código florestal Lei nº 12.651 de metros de largura.
5. Qual é a área de cobertura nativa que deve ser mantida
25 de maio de 2012 na Amazônia Legal e demais regiões do país?
Art. 12o. Todo imóvel rural deve manter área
Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as com cobertura de vegetação nativa, a título
Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação
dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de das normas sobre as Áreas de Preservação
Permanente, observados os seguintes
2006; revoga as Lei nºs 4.771, de 15 de setembro de percentuais mínimos em relação à área do
1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida imóvel:
Provisória nº 2.166- 67, de 24 de agosto de 2001; e dá
I. localizado na Amazônia Legal:
outras providências.
a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado
em área de florestas;
b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel
situado em área de cerrado;
c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em
área de campos gerais;
II. localizado nas demais regiões do País:
20% (vinte por cento).
 Colostro dá 10% do peso vivo -> vai
precisar de 4 litros! -> ofertado de 6 a
12 horas após o parto.

Os bovinos apresentam placenta epiteliocorial que não


permite transferência materno-fetal.
Cuidados ao nascimento
Ao nascer a bezerra, devemos ajudar o animal a respirar, COLOSTRO PRINCIPAL FONTE DE
limpar as vias aéreas, colocar em decúbito esternal e IMUNOGLOBULINAS PARA AS
massagem, curar o umbigo e depois colostro. BEZERRAS.
O umbigo é curado por vários dias até cair. O colostro que serve para passar a imunidade é o da primeira
IMEDIATAMENTE APÓS O NASCIMENTO: ordenha, se ordenhar depois de 12 horas, o colostro perde
suas qualidades, aumenta a produção leiteira que dilui as
Limpar vias aéreas. imunoglobulinas.
Decúbito esternal.
Não suspender os animais pelas patas traseiras.
Estimular respiração.
Absorção de imunoglobulinas
Curar umbigo.
COLOSTRO!!!! – é importante nos até 12 – 24 horas após o parto.
bovinos porque não ocorre a transferência
dos anticorpos durante a gestação. O
colostro deve ser ingerido antes de 6 horas
que houve a parturição, pois após 6 horas As imunoglobulinas são absorvidas no .
ocorre um fechamento das vilosidades e
diminui a absorção de imunoglobulinas. Composição do colostro

Causas de variação na concentração de


imunoglobulinas no colostro:

Primeira ordenha.
Concentração diminui após o parto mesmo sem ordenha.
Períodos secos inferiores a 30 dias.
Parto precoce ou indução de parto.
Número de lactações.
Alta produção na primeira ordenha.

EXEMPLO: Diferenças raciais.


 Bezerra com 40 kg (holandesa preto e Estresse pelo calor,
branco).
Mastite.

Formas de administração
Toda propriedade fazer um , ou seja,
Método mais eficaz, porém, influenciada pela capacidade de procedimento operacional padrão.
mamar e pelo vigor dos bezerros ao nascer.

Um bom método, porém, exige tempo e paciência. Banco de colostro

Colostros de boa qualidade são armazenados em sacos


plásticos de 1 ou 2 kg e congelados.
Primeira e segunda ordenhas.
Armazenamento: 3 anos, temperatura de15 a –20ºC.

O descongelamento deve ser feito cuidadosamente em


banho-maria até que o colostro atinja 37 ºC.
Analisa o colostro e guarda aqueles que são bons para as
bezerras e os médios para os bezerros, guarda esse
colostro em uma garrafa PET, coloca as informações
PARA COLOSTRO NÃO! sobre dia para sabermos a validade, que é de 3 anos.
pode causar falsa via.
Só funciona na amamentação até o desmame.
Goteira esofágica: só funciona se a
cabeça estiver estendida.
Colostrômetro

Maiores volumes.
Pode ser administrado via sonda caso o bezerro não
consiga ingerir tudo o que precisa.

QUAL A MELHOR QUANTIDADE?


Jasper e weary (2002) observaram um aumento de 63% no
ganho de peso de bezerras alimentadas ad libitum quando
comparado ao modo convencional de amamentação (10% pv).
E concluíram que a alimentação ad libitum por mamadeira pode
permitir que os bezerros aumentem consumo e tenham maior
ganho de peso sem efeitos negativos no consumo de comida
sólida após a desmama.
Leite descarte para bezerras
Substitutos do leite – sucedâneos
Não alimentar bezerras recém-nascidas com leite
descarte.
Utilização de acordo com o preço.
Leite de descarte por antibiótico pode deixar resíduos nos
ATENÇÃO NO PREPARO DO PRODUTO!!!
bezerros.
SUCEDÂNEO: é um leite em pó. Mois caro que o leite
Não deixar o leite descarte muito tempo sem
refrigeração. de descarte, sua vantagem é que não cria resistência ao
antibiótico e tem que ser balanceado, a desvantagem é
Descartar o leite que estiver excessivamente que a diluição é difícil.
sanguinolento ou com aparência incomum.
Silagem de colostro
Pasteurização do leite fornecido as
bezerras O processo de fermentação natural foi desenvolvido como
uma forma econômica de armazenamento, para se
A pasteurização reduz a contaminação do leite de maximizar o uso e minimizar as perdas do colostro,
descarte comumente oferecido aos bezerros e constituindo-se em potente substituto ao leite (MODESTO
consequentemente reduz a incidência de doenças nesses et al., 2002).
animais. Segundo Mancio et al (2005) o colostro fermentado é
Pasteurizar o colostro a fim de evitar a contaminação das capaz de promover ganho de peso da mesma magnitude
bezerras por patógenos pode reduzir a quantidade de IgG que o sistema tradicional de produção.
dependendo do tempo de pasteurização, quantidade de Não substitui colostro, só a amamentação, é leite
leite pasteurizado e qualidade inicial do colostro. fermentado.
Se pasteurizar o colostro ele perde
toda a sua propriedade, ou seja, mata
as imunoglobulinas.
No desmame (90 dias), espera que a bezerra dobre
o peso que nasceu, nesse caso, 80kg, ela tem que
É a fase mais crítica. Desmama bezerro de leite com 60 a 120 ganhar 440g por dia.
dias, enquanto que o de corte é de 6 a 8 meses.
1 dia ------------ x
Temos dois tipos de desmama: gradual e abrupta.
90 dias ---- 40 kg
Introdução gradual de alimentos x = 0,444 kg X 1000g = 444g.
sólidos

É importante oferecer forragens adequadas e palatáveis para


bezerros jovens afim de promover, crescimento,
comportamento normal e rápido ajuste ao pastejo quando
movidos para o pasto.
Funciona quando tem pouco bezerro, no caso da desmama
abrupta da 2L de manhã e 2L a tarde, quando der 60 dias
desmama, o problema é o estresse.
A desmama gradual é a melhor de se fazer.
BEZERRA, 40 KG, HPB -> 4 litros de
colostro.
Dá concentrado desde o primeiro dia, pois
quanto antes dar, melhor é!
 1º dia: colostro.
 2º dia ao 10º dia: 2L de manhã e 2L de
tarde, coloca colostro também.
 11º dia ao 20º dia: 2L de manhã e tarde
mais concentrado (em torno de 100g de
concentrado).
 21º dia ao 30º dia: 2L de manhã e tarde
mais 300g de concentrado mais ou menos. Desmama gradual
 31º dia ao 40º dia: 2L de manhã e tarde,
mais ou menos 500g a 800g de
concentrado.
 41º dia ao 50º dia: 2L de manhã e tarde  Ganho de peso, consumo de matéria seca e eficiência
mais 1000g (comeu 1kg de concentrado, já alimentar foi melhor em bezerros desmamados com
pode diminuir a ingestão de leite). esse método comparado ao convencional (KHAN et al.,
 51º dia ao 60º dia: 2L de manhã e 1L a 2007).
tarde, come mais ou menos 1.200g.
 61º dia ao 70º dia: 2L de manhã e nada a
tarde de leite, mais ou menos 1.500g.
 71º dia ao 80º dia: 1L de manhã e nada a
tarde, mais ou menos 1.800g. Pode ocorrer perda de peso.
 81º dia ao 90º dia: só concentrado, mais Mudança para o pasto –
ou menos 2000g.
Tem que fazer a secagem gradual para não dar mastite,
vai reduzindo a qualidade da alimentação, ordenha 1 vez na
semana, caso seque bem, passar o antibiótico de secagem.
No , faz o preparo do animal para não ter
deficiência de cálcio e pelo balanço energético negativo.
Período de lactação longo mostra problemas reprodutivos
para emprenhar.
Vaca sem conseguir emprenhar pode ser porque está
muito magra.
o problema é pela
falta de bezerras, que ele poderia inseminar e vender
prenha.
CUIDAR DA ALIMENTAÇÃO DAS VACAS EM
TODOS OS PERÍODOS!!

Balanço Energético Negativo


Lactação

período de produção de leite.


O ideal é a vaca parir uma vez por ano.
A vaca fica 10 meses em lactação, em torno mais ou
menos de 300 dias.
A vaca entra no cio a cada 21 dias.
A gestação da vaca é de 9 meses.
A meta do produtor é produzir uma bezerra por ano por Pico de lactação no terceiro mês após a parturição, no
vaca. mesmo período tem que inseminar e emprenhar!

A vaca que pariu no mês de janeiro, conta o mês que pariu A ingestão de matéria seca, o seu pico é no quinto mês,
e vai até outubro. na fase de pico da lactação não temos o pico de ingestão,
isso significa que a vaca não consegue ingerir o suficiente
Insemina ela em março, pois 21 dias após a parturição o para o pico de lactação, fazendo o
útero estará involuindo, insemina ela no mês seguinte (no , com isso, melhoramos a qualidade do alimento
segundo cio), antes de inseminar, deve examinar o muco.
para diminuir a distância entre os dois picos.
Insemina no segundo cio para dar tempo da vaca se
No seu pico de lactação perde a sua condição corporal por
recuperar.
usar sua reserva energética, ou seja, sua gordura, quando
Caso emprenhe em março, ela irá parir em dezembro. diminui a produção leiteira, começa a aumentar a ingestão,
pois a exigência leiteira está menor.
De outubro até novembro é o período seco (tem que ser
60 dias), para recuperar o úbere.
Escore corporal diz onde está a reserva de gordura da
vaca.
Quando chega no pico de lactação, ela estará produzindo
mais do que a sua capacidade digestória, por conta disso,
começa a retirar da sua reserva energética.
Balanço: vaca não consegue ingerir, pois não tem
capacidade digestória o suficiente para o seu pico de
lactação.
SINAIS DE CIO: tem comportamento de
monta, ela aceita a monta, identifica o cio
de manhã e só insemina a tarde para
pegar o período certo de ovulação (ocorre de
8 a 10 horas após o cio), se passar de 12
horas, tem uma grande probabilidade de
falhar.
Curvas de lactação

lactação fechada, já no período seco.


lactação aberta.
lactação fechada descarte.
Demorou para emprenhar, pode ter tido Acontecia balanço energético negativo, por conta disso,
problema no bezerreiro, ela deveria ter
caia rápido, a alimentação estava desequilibrada.
emprenhado em 2005 (deveria chegar com
350kg se for holandesa e 250kg se for
Jersey para ser inseminada) e ganhado em
2006.

Curva de lactação

Redução no 11º mês, arrastou a lactação e, com isso, teve Curvas de lactação
dificuldade em emprenhar.
A falha é a lactação muito longa, pois não conseguiu
emprenhar.
Se ficasse prenha no período certo, teria que fazer
gradualmente o período seco.
Bovino abate de 14 a 16
superprecoce meses
Bovino precoce 22 a 24 meses
Bovino normal 36 meses
Manejo reprodutivo é a junção do manejo reprodutivo  o problema de passar o tempo para abater é arcar
nutricional e sanitário/racional/geral. com o custo da castração e o produtor se abater
A produtividade é o centro de toda tensão da propriedade, o antes, terá menos manejo.
produtor tem que ter uma eficiência reprodutiva e produtiva.
a desmama de corte é de 6 a 8 meses, em média
de 7 meses para ficar no pé da vaca.
EXEMPLO: Existem 3 métodos para emprenhar a vaca, sendo eles:
Uma propriedade que contém 100 vacas, o 1. coloca os touros junto com as vacas,
produtor vai querer o máximo de vacas a quantidade de vaca para cada touro dependerá dos
prenhas, ou seja, 80 vacas prenhas, 20 de exames, porém, normalmente, um touro cobre 30 vacas.
descarte e 2% mortalidade.
2. tem um touro rufião
O objetivo do produtor é ter 100 vacas, se ele mandar 20
(possui um desvio lateral do pênis), o touro rufião
vacas para o corte ele terá que repô-las com o bezerro.
apresenta a função de montar as vacas para saber se
PUBERDADE
elas estão ou não no cio.
IDADE 1ª CRIA
 rufião normalmente é sem raça.
INDÍCE FERTILIDADE
 ao montar, o rufião marca a vaca, não controla
INTERVALO ENTRE PARTOS hormonalmente, é importante a nutrição.
dia em que ela pariu até o dia que 3.
emprenhou. usa para reduzir o manejo, estimula a vaca para entrar
no cio e fazer com que ciclem todas juntas.
A gestação de uma vaca dura 9 meses!

PS Gestação IEP Estação de monta


10,5 meses 9,5 meses 20 meses
Dura em torno de 3 a 4 meses.
3,5 meses 9,5 meses 13 meses
Fazer estação de monta na época das
2,5 meses 9,5 meses 12 meses
águas, pois favorece a vaca para que

consiga emprenhar mais rápido, além de ter
comida disponível, o bezerro irá nascer no
 período seco e desmamado na época das
águas.

taxa de mortalidade, natalidade, peso, Ideal


idade do abate, estação de monta e etc.
vaca 80% pare quem emprenhou emprenhou
é um período do ano que concentra todas
entrou das emprenhou em em janeiro
as vacas para emprenhar na mesma época, dessa forma,
na vacas em dezembro
singulariza o serviço e diminui os custos.
estação prenhas novembro
 consegue prestar atenção em todas as fases.
de monta
Em fevereiro desmama quem pariu em agosto. Ao chegar no abatedouro, tem que ter um jejum hídrico para
diminuir o volume do trato digestório.
Abril desmama quem pariu em setembro.
Se for desmamado em fevereiro, coincide com a mãe na
fase de emprenhar com o bezerro ao pé. Reduzir o conteúdo gástrico para facilitar a evisceração e
repor as reservas de glicogênio muscular.
Real
Os animais devem permanecer em
Em janeiro, 40% das vacas emprenharam, em descanso e dieta hídrica nos CURRAIS DE
fevereiro vai estar com mais ou menos 50% das MATANÇA de 18 a 24 horas, podendo
vacas prenhas, se arrastar por 4 até 6 meses na este período ser reduzido em função da
estação de monta, esse bezerro pode nascer junto menor distância percorrida (quando
menor que duas horas).
com a próxima estação de monta, precisando de
mais de duas equipes, pois vai desmamar a partir
de fevereiro e o produtor não vai conseguir Perda de peso vivo e carcaça
singularizar o trabalho.
conteúdo do trato digestório
O produtor tem que estar com a nutrição corresponde a 12 a 25% do PV.
adequada e tudo certo.
Durante os 21 dias (período de ciclo da vaca), temos Documentação para embarque
o crescimento do folículo, mas a progesterona está
alta, dessa forma, faz o folículo regredir. Além dos documentos do motorista e do veículo, são
também necessários os documentos dos animais, dentre
eles:
 as guias de trânsito de animal (GTAs);
 as notas fiscais do produtor (com informações sobre
a origem e o destino dos animais);
 em alguns casos, os documentos de identificação
animal;
Manejo de bovinos até o abatedouro  há ainda situações em que são exigidos outros
documentos, como por exemplo atestados de
Importante cuidado em todas as fases da criação! sanidade específicos.

Terminação e abate têm interferência direta na qualidade


de carcaça.
Acompanhamento. é rastreado desde o nascimento do
Funcionários. animal até o seu abate, possuindo dessa forma, todo um
histórico do animal no sistema.
Abatedouro.
SISBOV que faz o rastreamento, a rastreabilidade é um
Bovino superprecoce, se gera estresse durante o diferencial para agregar valor na carne.
transporte para o abate, terá lesão na carne.
Um lote de bovinos para o abate, não pode misturar os Embarque
lotes, pois gera estresse.
Acesso aos currais em boas condições -> é primordial para
Descanso e dieta hídrica o embarque.
Escalonamento da chegada de veículos na fazenda. É cada vez mais frequente encontrar veículos com as
 escalação de quando o caminhão vai embarcar o laterais e a parte detrás dos compartimentos de carga
animal. completamente fechados. Há dois motivos para isto:
 os animais ficam menos agitados durante o
Boas condições ao motorista: transporte;
 água;  há redução no lançamento de fezes e urina nas
 banheiro; estradas. Por outro lado, o fechamento das laterais
 alimentação e descanso em locais mais distantes. traz o problema de reduzir a ventilação nos
compartimentos de carga, que se agrava quando o
Caminhão: veículo está parado. Além disso, cria dificuldades para
 caminho mais rápido para chegar no abatedouro. a inspeção dos animais durante a viagem.
Para minimizar o problema de ventilação é recomendado
Características do caminhão evitar paradas longas e, sempre que possível estacionar
os veículos em locais sombreados, protegendo os animais
Caminhão fechado nas laterais, quando da radiação solar direta.
parado NÃO ventila, quando a viagem é
longa tem que parar em um boitel, para o Para facilitar a inspeção dos animais é recomendado
abate não compensa, pois perde peso vivo deixar um vão de 8 cm à altura de 40cm do piso do
durante o trânsito. compartimento de carga.
O Paraná ficando livre de febre aftosa sem
vacinação, fecha fronteiras. Nos casos em que se optar por cobrir o compartimento
de carga, essa cobertura deve ser feita com telas de
Fácil limpeza e desinfecção. sombreamento (na medida de 50 ou 70%). Nunca use
Não possuir bordas salientes ou cortantes. lonas para cobrir os compartimentos de carga, pois elas
impedem o fluxo de ar, aumentando a temperatura e o
Piso deve ser antiderrapante. nível de amônia, com efeitos negativos sobre os animais.
Portas com no mínimo 90 cm de largura. Os pisos dos compartimentos de carga devem ser
cobertos com um tapete de borracha e sobre o tapete
deve ser instalada uma grade de ferro quadriculada (com
quadrados de 30 a 35 cm de lado).

O transporte de bovinos é geralmente realizado em três


tipos de veículos, que se diferenciam principalmente em
relação aos compartimentos de carga, são eles:
 com três eixos, conhecido
como “truck”;
Densidade de transporte
 , conhecido como carreta, com
um ou dois pisos de compartimento de carga;
 , conhecido como “bi- 250 0,33
trem”, composto por dois compartimentos de cargas 400 0,44
independentes, ambos com um ou dois pisos. 450 0,47
500 0,51 Mistura de lotes: se necessário, fazer com 24h antes do
550 0,54 embarque para facilitar o manejo.
600 0,57
Comportamento dos bovinos
Densidade de transporte:
 600 kg/m2 (não recomendado); O embarque e desembarque de bovinos para abate é um
 400 kg/m2; dos pontos mais críticos na produção pois pode gerar
lesões que comprometem qualidade da carcaça.
 200 kg/m2;
Por isso é muito importante que se observe o
 360 kg/m2.
comportamento dos animais.
Pode ocorrer perda de 1% a 8% peso em jornada de até
Manejo racional é muito importante para um bom
48h.
resultado.

° 2,35m.
° 5,51m.
° 2,45m.
500Kg.
0,51m/cabeça.
QUANTOS ANIMAIS CABEM POR
COMPARTIMENTO?
2,35 + 5,51 + 2,45 = 10,31
10,31/0,51 = 20 animais.
Se tivessem 250kg, a conta seria:
10,31/0,33 = 31 animais.
- o 0,33 é o espaço linear para 250kg.

Estresse no transporte

Contenção.
Movimentação.
Embarcadouro

Ideal: plataforma de embarque na altura do caminhão. Desembarque


Inclinação até 20 graus. Iluminação: refugam quando coagidos a entrar em
Piso antiderrapante: travas de 10 cm de altura, fixadas a corredores ou seringas escuras.
cada 30 cm.
Reflexões e brilho de metais e poça d´água também
impedem o movimento dos animais.
Contrastes: refugam se houver contraste grande.

Movimentos bruscos.
Barulho excessivo.

Lesões em carcaças
 reduzir a sujidade e carga contaminante superficial;
 promover vasoconstrição periférica e vasodilatação
interna.
dificulta a entrada dos bovinos no restrainer.

Abate humanitário

Conjunto de procedimentos técnicos e científicos que


garantam o bem-estar dos animais desde o embarque na
Espera no frigorífico propriedade até a operação de sangria no matadouro-
frigorífico.
Os currais de espera devem propiciar a separação dos
animais em categorias (sexo, idade, etc). Insensibilização
Os currais devem estar localizados nos dois lados de um
corredor central de, no mínimo, 2 m de largura. Colocar o animal em estado de inconsciência, que dure até
o fim da sangria, não causando sofrimento desnecessário
Densidade de 2,5 m2 /450 kg /peso vivo. e promovendo uma sangria tão completa quanto possível.
As cercas devem possuir 2 metros de altura e possuir O animal não pode morrer com a insensibilização.
muretas sanitárias com 30 cm de altura.
Boxes de contenção individualizados.
Possuir seringa e brete de contenção para exame de
fêmeas (idade e gestação) e inspeção de animais suspeitos. Métodos de atordoamento mecânico:
 percussivo penetrativo: pistola com dardo
Condução ao abate cativo. O dardo deve penetrar no córtex cerebral,
através da região frontal;
Piso antiderrapantes.  percussivo não penetrativo: pistola que
Evitar ao mínimo o risco de ferimentos e estresse. provoca um golpe mecânico, sem a penetração do
dardo.
Evitar o uso de bastões elétricos.
Eletronarcose.
Banho O boi morre na sangria, não pode morrer na
insensibilização porquê compromete a carne
com o acúmulo de sangue -> 10% do PV
É obrigatório o banho de aspersão, com água hiperclorada animal é sangue.
a 15 ppm, com jatos dispostos transversalmente,
longitudinalmente e lateralmente com pressão inferior a 3
atm (forma de ducha). Tipos de pistola
Boxes de contenção individualizados. Sinais de insensibilização
Cartucho de explosão (com e sem penetração).
Queda.
Ar comprimido (com e sem penetração).
Sem vocalização.
Sem reflexo reticular.
Língua solta.
Sem tentativa de levantar.
Mandíbula relaxada.

Sangria

Deve ser iniciada logo após a insensibilização do animal


(máximo um minuto após a insensibilização).
É realizada pela secção dos grandes vasos do pescoço, na
altura da entrada do peito.
Na calha de sangria não é permitido nenhuma operação
que envolva mutilação.
O animal deverá permanecer na calha de sangria por no
mínimo 3 minutos.

Esfola - bovinos

Preferencialmente usar a esfola aérea: uso de facas


elétricas ou pneumáticas (esfola manual) ou uso de
máquinas.
Pode ser usada sobre cama elevada (armação de canos
ou tubos galvanizados).
MARMOREIO NÃO É UM PADRÃO DE TIPIFICAÇÃO DE
CARCAÇA.

raça, idade,
sexo.
manejo
nutrição e ambiente.
menor tamanho e deposição de gordura
menos peso.
isolante térmico, diminui
velocidade de resfriamento da carcaça, evitando
desidratação, endurecimento e redução de macie da
carne.
sabor, maciez e
suculência.

 macho: tecido muscular; deposição gordura mais


tardia.
 fêmea: maior quantidade de gordura.
 castração: quantidade intermediária de gordura.

 agrupar produtos com características semelhantes.


 classificar quanto a raça, sexo, maturidade,
acabamento e conformação.
Introdução
É o resultado da seleção genética, o macho é mais abatido  diferenciação das classes.
porquê o preço da fêmea de abate estará menor, entretanto,  hierarquização segundo critérios:
ultimamente, tem se utilizado a fêmea também se ela for bem gordura de cobertura, conformação e marmoreio.
terminada.
superprecoce é de 18 meses, quer que chegue Parâmetros
antes no peso de abate, porém, quer que o animal tenha
musculatura, a gordura subcutânea serve para proteção da
carcaça, sem essa proteção, na câmara fria a carne vai
ressecar, mas gordura em excesso faz essa carcaça
demorar mais tempo para chegar na temperatura. MACHO (M): é o inteiro, ajuda a ganhar massa

A maciez da carne é por causa da gordura intramuscular, essa muscular.


gordura que dá o marmoreio.
MACHO CASTRADO (C): o macho é castrado quando ANIMAL PRECOCE: 2 dentes definitivos.
o produtor não consegue abate-lo precocemente, até 24 Animal com 8 dentes definitivos significa que é um animal
meses. velho.
FÊMEA (F): não necessariamente está doente, pode Taurinos são mais precoces que os zebuínos.
ser as fêmeas que passaram pela estação de monta e
não emprenharam. Dentes de leite (d): primeira
VACA DESCARTE (FV): animais que estão a muito dentição sem queda da
pinça.
tempo na propriedade ou doente.

Dois dentes (2d): até 2


dentes definitivos sem queda
dos primeiros médios da
primeira dentição.

Quatro dentes (4d): até 4


dentes definitivos sem queda
dos segundos médios da
primeira dentição.

Seis dentes (6d): até 6


dentes definitivos sem queda
dos cantos da primeira
dentição.
Conseguimos identifica-la através da dentição, avalia na
carcaça só os dentes incisivos.
 o primeiro dente que perde são as pinças.

Oito dentes (8d): mais de 6


dentes definitivos.
Avaliação subjetiva de perfis que demonstram o
desenvolvimento das massas musculares.
As carcaças de melhor conformação tendem a
apresentar menor proporção de osso e maior porção
É o animal abatido. comestível.
Sangrado. Avaliar na carcaça resfriada:
Esfolado.  = C;
Eviscerado, desprovido de cabeça (separada entre os  = SC;
ossos occipital e atlas).  = Re;
Patas (seccionadas à altura das articulações  = SR;
carpometacarpiana e tarso-metarsiana).  = Co.
Rabada, órgãos genitais externos, gordura perirrenal e
inguinal, ferida de sangria, medula espinhal, diafragma
(fraldinha) e seus pilares (lombinho).
gordura (acabamento) mediano a uniforme.

Avaliação subjetiva da gordura subcutânea ou de


acabamento.
Verificar a distribuição e quantidade de gordura de
cobertura, em locais diferentes da carcaça (a altura da
sexta, nona e décima segunda costelas, na região lombar
e no coxão).

Outros parâmetros
Corte da 9, 10 e 11 costela na meia carcaça esquerda
após 24 horas de resfriamento à - 2°c.
Pesa-se o corte inteiro e realiza a separação visual com
faca do músculo, da gordura e dos ossos, que são
separados para a realização dos cálculos de porcentagem  o objetivo é manter o número de vacas em
lactação.
de cada componente.
 repor 20% rebanho em 2 anos.
 sem comprar animais.
 o que fazer com animais excedentes?
º realizar um acompanhamento dos animais, anotar e
identificar cada uma e sua categoria.
 as 3 novilhas prenhas serão para reposição de
lactação.
 3 animais serão vendidos.
 as 20 novilhas passaram por um plano nutricional para
que atinja o peso necessário para a realização de IA
até a metade do primeiro ano.
Representa a gordura intramuscular. De modo geral,  manter o manejo do restante, com uma boa nutrição.
contribui positivamente no sabor e na maciez da carne.
º descarte de 7 animais.
 serão repostos 7 animais das novilhas que passarão
por IA.
 e o excedente (9 animais) poderia ser utilizada para
aumentar a produção ou coloca-las para venda.

 quantas vacas ele precisa comprar?


200 + 5% = 210 ou 200 X 0,05 = 10 + 200 = 210

210 --- 70%


x – 100%
x = 210 X 100 / 70 = 300 animais

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