• Todos os objetos de conhecimento são importantes em sua
totalidade e especificidades, contudo o objeto Matrizes Estéticas Culturais é complexo e abrangente pois reúnem várias conjunturas de características estéticas e estudos de sociedades e suas culturas. • O ensino de Arte têm uma base sustenta na construção do conhecimento a partir das estéticas culturais, desenvolvendo uma interação crítica com os alunos de acordo com a complexidade e pluriversalidade que há no mundo:
• “A Arte propicia a troca entre culturas e favorece o reconhecimento
de semelhanças e diferenças entre elas” (BNCC, p. 193) Fruição e a Estesia
• Para tanto, sabemos que todo ser humano passa pelo
processo de desenvolvimento estético visual. Este por sua vez desenvolve a fruição e intensifica a estesia, com o tempo esse processo passa a ser tão fluída que é imperceptível racionalmente, já que envolve inicialmente o lado direito do cérebro (criatividade e emoção) e posteriormente realiza as conexões com o lado esquerdo (razão e análise). Estética e a Experiência
• Para avançarmos é necessário
compreender o que é estética e como ela nos influencia diretamente no nosso cotidiano. A Estética deriva do grego αισθητική (aisthésis) que significa: “Doutrina do conhecimento sensível” “Percepção, sensação”
Ou seja, a estética está ligada às novas
vivências, experiências sensitivas e de outras impressões que assim, podemos conceber uma crítica com uma compreensão do conjunto de diversidade que há na complexidade do mundo. Visões Plurais
• É preciso ter cautela com a apresentação de
uma história única e muitas vezes erudita. Essa confusão e priorização de uma matriz estética cultural única, maximiza as diferenças nos indivíduos que estão em processo de aprendizagem.
• Vamos ter visões plurais?!
• “O entendimento de que as produções
estéticas configuram-se a partir das múltiplas inter-relações culturais, com as suas diversas especificidades, geram possibilidades de enriquecimento mútuo e, também, podem minimizar as diferenças” (Blauth, p. 42, 2007) Competências Específicas x Artes Integradas
• Matrizes estéticas culturais
• 3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte. • A arte promove sensações estéticas compreendendo as contextualizando, assim sendo, desproveem os preconceitos.
Sensações e Percepções = Cultura
Julgamento é relativo aos valores que apreendemos Habilidade - Matrizes estéticas culturais
• Matrizes estéticas culturais
• (EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais. Grupo Infantil do Espaço de Dança Infantil Daniela Guimarães, no Congresso Mineiro, 2017 • Criação de projeto de dança árabe (dança do ventre) abordando as vestimentas, língua, músicas, contação de história dos imigrantes, feitura e o consumo de pães e seus derivados. Alunos do Colégio Nossa Senhora do Rosário em Campo Grande, 2013 Habilidade - Matrizes estéticas culturais • Matrizes estéticas culturais • (EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte (arte, artesanato, folclore, design etc.) • Conhecer as particularidades dos alunos acrescenta nas relações interculturais e propõe novas narrativas como criar projetos que enalteçam as estéticas, já que os alunos nessa fase estão gradualmente ampliando Projeto “Solte o cabelo e prenda o preconceito” suas possibilidades de relacionamento social enfrentando o bullying e racismo na escola de Porto Alegre. e a compreensão corporal.
LEI 10.639 / 2003 - Nos estabelecimentos de
ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Pratique Já!
• Artigo: Multiculturalismo, Diversidade e Direitos Humanos
• ALMEIDA, Rogério de; BECCARI, Marcos. Fluxos culturais: arte,
educação, comunicação e mídias. São Paulo: FEUSP, 2017. • BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. • BARBOSA, Ana Mae; CUNHA, Fernanda Pereira da (Org.). Abordagem Triangular no Ensino das Artes e Culturas Visuais. São Paulo: Cortez, 2010. • BACICH, L.; MORAN. J. (Org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. • BOAL, Augusto. A Estética do Oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. Bibliografia
• CAUQUELIN, A. Arte Contemporânea, Uma Introdução. São
Paulo: Martins Fontes, 2005 • Equipe educacional da Editora (FTD). BNCC na prática. – 1ª Edição, São Paulo, 2018. • CAMPBELL, Joseph. O poder do Mito. 25ª ed. São Paulo: Palas Athena, 2007. • COSTA, Cristina. Questões de Arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico. 2ª ed. Reformada. São Paulo: Moderna, 2004. • ECO, Umberto. História do Feio. Portugal: Difel, 2007. Bibliografia
• Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular:
educação é a base. Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_11 0518_versaofinal_site.pdf Acesso em: 19 dez. 2020. • Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base, Ensino Médio. Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view =download&alias=85121-bncc-ensino- medio&category_slug=abril-2018-pdf&Itemid=30192 Acesso em: 19 dez. 2020. • NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1999.