Professional Documents
Culture Documents
2017 Baldisserotto Fisiologia de Peixes Aplicada A Piscicultura
2017 Baldisserotto Fisiologia de Peixes Aplicada A Piscicultura
FISIOLOGIA DE PEIXES
APLICADA À PISCICULTURA
3ª edição
B177f
B177f Baldisserotto,
Baldisserotto,Bernardo
Bernardo
Fisiologia
Fisiologiade depeixes
peixesaplicada
aplicadaààpiscicultura
piscicultura//
Bernardo
Bernardo Baldisserotto. – 3. ed. – SantaMaria
Baldisserotto. – 3. ed. – Santa Maria::
Ed.
Ed.dadaUFSM,
UFSM,2013. 2013.
352
352 p.p.::il.
il.;;21
21cm.
cm.
ISBN: 978-85-7391-262-3
1.1.Piscicultura
Piscicultura 2.2.Fisiologia
Fisiologiaanimal
animal 3.3.Peixes
Peixes
4.4.Zootecnia
Zootecnia 5. Criação de peixes I.I.Título.
5. Criação de peixes Título.
CDU
CDU639.3
639.3
597:591.1
597:591.1
Ficha
Fichacatalográfica
catalográficaelaborada
elaboradapor
porMaristela EckhardtCRB-10/737
MaristelaEckhardt CRB-10/737
Biblioteca Central - UFSM
Biblioteca Central - UFSM
Direitos reservados à
2 DIGESTÃO ................................................................................19
2.1 Introdução ...........................................................................19
2.2 Estrutura do sistema digestório ........................................20
2.2.1 Cavidade bucal e faringe ...........................................20
2.2.2 Esôfago ........................................................................24
2.2.3 Estômago.....................................................................25
2.2.4 Intestino ......................................................................26
2.2.5 Pâncreas e vesícula biliar ..........................................31
2.3 Enzimas digestivas..............................................................32
2.4 Hormônios gastrintestinais e neurotransmissores com
atuação nos processos digestórios....................................35
2.5 Motilidade e esvaziamento do trato digestório ..............38
2.6 Absorção de nutrientes ......................................................39
2.6.1 Estrutura do intestino ...............................................40
2.6.2 Absorção de proteínas ...............................................41
2.6.3 Absorção de carboidratos .........................................43
2.6.4 Absorção de lipídios ..................................................44
2.6.5 Absorção de fósforo inorgânico (Pi) .......................46
7
B e r nard o B a l d iss e rotto
4 TEMPERATURA ......................................................................79
4.1 Introdução ...........................................................................79
4.2 Controle da temperatura corporal ...................................80
4.3 Adaptações à variação da temperatura ............................81
4.3.1 Ajustes comportamentais..........................................81
8
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
4.3.2 Tolerância....................................................................81
4.3.3 Preferência ..................................................................85
4.3.4 Ajustes fisiológicos .....................................................91
5 OSMORREGULAÇÃO ............................................................95
5.1 Introdução ...........................................................................95
5.2 O ambiente aquático ..........................................................95
5.3 Osmorregulação na água do mar .....................................98
5.4 Osmorregulação na água doce........................................104
5.5 Osmorregulação em ovos, embriões e larvas ................110
5.6 Migração entre ambientes de diferentes salinidades ...113
5.7 Exercício e osmorregulação ............................................120
5.8 Hipóxia e osmorregulação...............................................121
5.9 pH e osmorregulação .......................................................123
5.10 Dureza da água e osmorregulação ...............................129
5.11 Matéria orgânica dissolvida e osmorregulação ..........137
7 ENDOCRINOLOGIA ............................................................157
7.1 Introdução .........................................................................157
7.2 Hipotálamo-hipófise ........................................................158
7.2.1 Hormônios liberados pelo hipotálamo e armazenados
na neuroipófise ........................................................159
7.2.2 Hormônios liberados pelo hipotálamo que
alteram a produção e/ou liberação de hormônios
da adenoipófise ........................................................160
7.2.3 Hormônios da adenoipófise ...................................161
9
B e r nard o B a l d iss e rotto
8 REPRODUÇÃO ......................................................................181
8.1 Introdução .........................................................................181
8.2 Gônadas .............................................................................181
8.2.1 Testículos ..................................................................181
8.2.2 Ovários ......................................................................183
8.3 Diferenciação sexual ........................................................184
8.4 Fertilização e estratégias de desova e espermiação ......185
8.4.1 Tipos de fertilização ................................................185
8.4.2 Estratégias de reprodução .......................................186
8.4.3 Tipos de desenvolvimento oocitário .....................186
8.4.4 Tipos de desova ........................................................187
8.5 Endocrinologia da reprodução .......................................187
10
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
9 CRESCIMENTO .....................................................................231
9.1 Introdução .........................................................................231
9.2 Parâmetros para análise do crescimento .......................231
9.3 Influência de fatores bióticos no crescimento...............234
9.3.1 Tamanho ...................................................................234
11
B e r nard o B a l d iss e rotto
BIBLIOGRAFIA...........................................................................287
ANEXO
11.1 Nomes populares e científicos de teleósteos citados ........343
12
Apresentação
— 3ª E diç ão —
13
1
Fisiologia e Piscicultura:
qual a Relação?
15
B e r nard o B a l d iss e rotto
16
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
17
2
Digestão
2.1 Introdução
19
B e r nard o B a l d iss e rotto
20
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
21
B e r nard o B a l d iss e rotto
22
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
23
B e r nard o B a l d iss e rotto
2.2.2 Esôfago
24
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
2.2.3 Estômago
25
B e r nard o B a l d iss e rotto
2.2.4 Intestino
26
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
27
B e r nard o B a l d iss e rotto
28
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
29
B e r nard o B a l d iss e rotto
Hábito
Espécie Qi Qa (cm2/g) Ei (mg/cm2)
alimentar
Serrasalmus
marginatus carnívoro 1,07 - -
piranha9
Astyanax fasciatus
onívoro 0,73 - -
lambari3
Astyanax altiparanae
onívoro-
lambari-do-rabo- 1,37 - -
insetívoro
-amarelo9
Trachelyopterus galeatus onívoro-
0,96 - -
bagre-mole9 insetívoro
Chirostoma estor carnívoro
0,29 - -
silverside7 zooplantófago
Rhamdia quelen
onívoro 0,65-0,76 0,21 -
jundiá3,8
Brycon orbignyanus
onívoro 1,03-1,17 - -
piracanjuba4
Leporinus friderici
onívoro 1,30 - -
piau3
Ictalurus punctatus
onívoro 1,60 0,11 130,0
bagre-americano1
Cyprinus carpio
onívoro 2,10 0,32 89,0
carpa-comum1
Hoplosternum
littorale onívoro 1,36 0,18 -
tamoatá8
Hypostomus
plecostomus herbívoro 15,89 - -
cascudo3
Ctenopharyngodon
idella herbívoro 1,90-2,78 0,32-0,58 111,0
carpa-capim1,8
Tilapia rendalli
herbívoro 5,80 0,69 46,0
tilápia1
Steindachnerina
detritívoro 9,46 - -
brevipinna6
Tabela elaborada com base em dados de 1- Buddington, Chen e Diamond (1987);
2- Menin e Mimura (1992); 3- Barbieri, Peret e Verani (1994); 4-5 Seixas Filho
et al. (2000, 2001); 6- Giora e Fialho (2003); 7- Ross et al. (2006); 8- Becker et al.
(2010); e 9- Peretti e Andrian (2008).
30
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
31
B e r nard o B a l d iss e rotto
32
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
33
B e r nard o B a l d iss e rotto
34
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
35
B e r nard o B a l d iss e rotto
36
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
37
B e r nard o B a l d iss e rotto
38
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
39
B e r nard o B a l d iss e rotto
40
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
41
B e r nard o B a l d iss e rotto
42
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
43
B e r nard o B a l d iss e rotto
44
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
45
B e r nard o B a l d iss e rotto
46
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
47
B e r nard o B a l d iss e rotto
48
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
49
B e r nard o B a l d iss e rotto
50
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
51
B e r nard o B a l d iss e rotto
52
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
53
3
Respiração e Circulação
3.1 Introdução
55
B e r nard o B a l d iss e rotto
Tempo de
CL50 CM
Espécies S (%) T (oC) exposição
(mg/L) (mg/L)
(dias)
Hoplias malabaricus1 0,4-0,5 4,6-5,9 0,8* 21-23 1
Prochilodus lineatus 2
0,3-0,5 3,7-6,0 1,0 25-27 1
Leiostomus xanthurus3 0,7 - 1,8-2,7 - 4
Deltistes luxatus4 1,62 - - 20 4
Deltistes luxatus
2,10 - - 20 4
(larva)4
Chasmistes brevirostris4 1,34 - - 20 4
Chasmistes brevirostris
2,09 - - 20 4
(larva)4
Rhamdia quelen5 0,52 6,7 1,68 22 4
Cyprinodon variegatus6 0,33 - - 24 40 min
(Continua)
56
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
Tempo de
CL50 CM
Espécies S (%) T (oC) exposição
(mg/L) (mg/L)
(dias)
Fundulus heteroclitus6 0,23(6h) - 1,0 25 7(CM)
Sciaenops ocellatus
1,8 - - 29 1
(larva)7
Morone saxatilis7 1,6 - - 19-20 4
Syngnathus fuscus7 1,5 - - 20 1
Pleuronectes americanus 7
1,4 - - 20 4
Paralichthys dentatus 7
1,6 - - 24 3
Brevoortia tyrannus7 1,2 - - 19 4
1 - Parma de Croux (1983); 2 - Parma de Croux (1995); 3 - Wannamaker e Rice
(2000); 4 - Saiki, Monda e Bellerud (1999); 5 - Braun et al. (2006); 6 - Nordlie
(2006); 7- Miller, Poucher e Coiro (2002).
3.2 Respiração
57
B e r nard o B a l d iss e rotto
58
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
59
B e r nard o B a l d iss e rotto
60
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
61
B e r nard o B a l d iss e rotto
62
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
63
B e r nard o B a l d iss e rotto
64
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
65
B e r nard o B a l d iss e rotto
66
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
67
B e r nard o B a l d iss e rotto
68
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
69
B e r nard o B a l d iss e rotto
3.4 Hipóxia
70
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
71
B e r nard o B a l d iss e rotto
72
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
73
B e r nard o B a l d iss e rotto
74
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
75
B e r nard o B a l d iss e rotto
76
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
77
B e r nard o B a l d iss e rotto
78
4
Temperatura
4.1 Introdução
79
B e r nard o B a l d iss e rotto
80
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
4.3.2 Tolerância
81
B e r nard o B a l d iss e rotto
82
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
83
B e r nard o B a l d iss e rotto
84
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
4.3.3 Preferência
85
B e r nard o B a l d iss e rotto
86
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
87
B e r nard o B a l d iss e rotto
88
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
89
B e r nard o B a l d iss e rotto
90
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
91
B e r nard o B a l d iss e rotto
92
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
93
B e r nard o B a l d iss e rotto
94
5
Osmorregulação
5.1 Introdução
95
B e r nard o B a l d iss e rotto
96
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
97
B e r nard o B a l d iss e rotto
Figura 5.1 – Esquema geral dos fluxos de íons e água nos teleósteos adap-
tados à água do mar. Em preto: influxo ou absorção. Em cinza: efluxo ou
excreção. b: brânquias, bu: bexiga urinária, e: esôfago, i: intestino e r: rim
98
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
99
B e r nard o B a l d iss e rotto
100
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
101
B e r nard o B a l d iss e rotto
102
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
103
B e r nard o B a l d iss e rotto
Peixes que vivem na água doce sempre têm seus fluidos cor-
póreos mais concentrados que o meio em que vivem (são hiperosmó-
ticos em relação ao meio), de modo que enfrentam dois problemas
básicos: entrada excessiva de água por osmose e perda de íons por
difusão. Portanto, todo o seu trabalho em termos de osmorregulação
consiste em evitar ao máximo possível a perda de íons (ou ter meca-
nismos eficientes para captar íons do meio) e eliminar todo o excesso
de água (ou evitar sua entrada no corpo) (Figura 5.4).
104
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
Figura 5.4 – Esquema geral dos fluxos de íons e água nos teleósteos adap-
tados à água doce. Em preto: influxo ou absorção. Em cinza: efluxo ou
excreção. b: brânquias, bu: bexiga urinária, r: rim e td: trato digestório
105
B e r nard o B a l d iss e rotto
106
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
107
B e r nard o B a l d iss e rotto
Figura 5.5 – Esquema geral dos fluxos de íons nas células de cloreto e
pavimentosas das brânquias de teleósteos adaptados à água doce. Os
círculos representam sistemas de transporte. Traços pontilhados: difu-
são, jp: junções proteicas ligando as células branquiais, ma: membrana
apical, mb: membrana basolateral e ac: anidrase carbônica, enzima es-
sencial para a combinação CO2 + H2O
108
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
109
B e r nard o B a l d iss e rotto
110
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
111
B e r nard o B a l d iss e rotto
112
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
113
B e r nard o B a l d iss e rotto
114
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
115
a transferência do sargo (Sparus sarba) da água do mar (33%o) para 6%o provoca uma
redução dos níveis plasmáticos de Na+ e Cl-, os quais retornam aos valores pré-
transferência em 24 horas. Além disso, há um aumento do diâmetro e espessura do tubo
B e r nard o B a l d iss e rotto
coletor em 10-20 horas, indicando uma elevação do volume do filtrado glomerular para
aumentar a eliminação de água pela urina. Depois de trinta dias, o número de glomérulos
o número de glomérulos filtrantes praticamente dobra. Peixes
filtrantes praticamente dobra. Peixes que vivem em estuários onde a salinidade muda
que vivem em
constantemente estuários
apresentam onde a salinidade
concentrações muda constantemente
iônicas plasmáticas proporcionalmente maiores
apresentam concentrações iônicas
em salinidades mais elevadas (Figura 5.6). plasmáticas proporcionalmen-
te maiores em salinidades mais elevadas (Figura 5.6).
300
300
b
a
[Na+] no plasma (mmol L -1)
26 29 34
24
0 5
200 200
29 34
26
24
150
-
150
5
0
100 100
0 100 200 300 400 500 0 100 200 300 400 500 600
- -1
[Na+] na água (mmol L-1) [Cl ] na água (mmol L )
Figura 5.6 − Curvas de regulação para Na+ (a) e Cl- (b) no plasma da
corvina Micropogonias furnieri (▲) e do bagre Genidens barbus (○)
coletados em águas com diferentes salinidades no canal de São Gon-
çalo (RS). A linha tracejada representa a linha isoiônica (a variação
da concentração do íon no plasma seria igual à variação da concen-
tração na água do mar). Os números junto das linhas indicam a sali-
nidade. Pode-se verificar que ambas as espécies hiperregulam o Na+ e
Cl- plasmáticos na duas menores salinidades e hiporregulam nas de-
mais salinidades. Equações que representam as linhas: M. furnieri (Na+:
y=214,52+0,051x, r2=0,87; Cl-: y=130,45+0,110, r2=0,94). G. barbus
(Na+: y=223,74+0,048x, r2=0,70; Cl-: y=150,56+0,133x, r2=0,98). Onde:
x = concentração na água do mar e y = concentração no plasma
Fonte: adaptada de Becker et al. (2011).
116
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
117
excreção de Cl- (rever Figura 5.2). O processo é semelhante no intestino da enguia
europeia: o aumento da osmolaridade do lúmen intestinal pela ingestão de água salgada
ativaria o simporte Na+/K+/2Cl-, localizado na membrana apical, o que resultaria em um
B e r nard o B a l d iss e rotto
aumento da absorção intestinal de Cl- (rever Figura 5.3). A transferência de F. heteroclitus
adaptados à água do mar para a água doce provocaria o inverso: redução da osmolaridade
das célulasinchamento
plasmática, da membrana das célulasopercular, inibição
da membrana doinibição
opercular, simporte Na+/
do simporte
+ + - -
KNa+/2Cl e consequente redução da excreção de Cl-.
- e consequente redução da excreção de Cl .
/K /2Cl
Quanto maior a salinidade a que o peixe está exposto, maior a concentração iônica
Quanto maior a salinidade a que o peixe está exposto, maior
no conteúdo gastrintestinal (Figura 5.7).
a concentração iônica no conteúdo gastrintestinal (Figura 5.7).
300 300
A B
240 240
Na+ (mmol L-1)
180 180
120 120
60 60
0 0
0 7 14 21 28 35 0 7 14 21 28 35
300 300
C D
240 240
Cl- (mmol L-1)
180 180
120 120
60 60
0 0
0 7 14 21 28 35 0 7 14 21 28 35
Salinidade Salinidade
st
ai
mi
pi
118
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
119
B e r nard o B a l d iss e rotto
120
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
121
B e r nard o B a l d iss e rotto
2000
( mol/kg.h)
1000
(mmol/kg.h)
+
0
Na+Na
ab a a
dede
a a a a
b b b
líquido
ab
Fluxolíquido
ab b b
-1000
b
Fluxo
a
-2000 A
1 24 48 120
2000
1000
( mol/kg.h)
0
(mmol/kg.h)
c b
b ab
-1000 a a
a a b
b b a
Cl-Cl-
-2000 ab
a
líquidodede
Fluxolíquido
-3000
-4000
Fluxo
b
-5000
B
a
-6000
1 24 48 120
Figura 5.8 – Fluxos líquidos de Na+ (A) e Cl- (B) em juvenis de jundiá
+
aclimatados
ra 5.8 – Fluxos líquidosa 6,0demg/L
Naoxigênio Cl- (B)e em
(A) edissolvido transferidos
juvenisparadeaquários
jundiá aclimatado
com diferentes níveis de oxigênio dissolvido. Valores positivos indicam
L oxigênio dissolvido e transferidos para aquários com diferentes níveis de o
influxo, e negativos, efluxo. Letras diferentes sob as barras indicam dife-
lvido. Valores
rençapositivos
significativaindicam influxo, epor
entre os tratamentos negativos, efluxo.deLetras
análise de variância duas diferentes
s indicam diferença significativa entre
vias e teste de Tukey (P < 0,05) os tratamentos por análise de variância
e teste de Tukey
Fonte: (P < 0,05)
Rosso, Bolner e Baldisserotto (2006).
e: Rosso, Bolner e Baldisserotto (2006).
122
pH E OSMORREGULAÇÃO
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
5.9 pH e osmorregulação
123
B e r nard o B a l d iss e rotto
124
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
125
B e r nard o B a l d iss e rotto
100
causando
hemoglobina e dasuma falha
proteínas circulatória
plasmáticas, queuma
causando levafalha
o peixe à morte.
circulatória A o peixe
que leva
redução
à morte. do pH
A redução desencadeia
do pH umaumento
desencadeia um aumento da excreção
da excreção de H+ e NH4+,
urinária
urinária
de Ho +pHe da
reduzindo NH , reduzindo o pH da urina para compensar
+ para compensar esse problema (Figura 5.9).
urina
4
esse
problema (Figura 5.9).
2,0 10
A
C
Fluxo urinário (mL/kg.h)
9
1,5
pH da urina
8
1,0
7
0,5
6
0,0 5
3 4 5 6 7 8 9 10 3 4 5 6 7 8 9 10
10
pH da água
B
9
pH plasmático
5
3 4 5 6 7 8 9 10
pH da água
126
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
127
B e r nard o B a l d iss e rotto
128
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
129
B e r nard o B a l d iss e rotto
130
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
131
B e r nard o B a l d iss e rotto
132
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
133
foram testados) não altera a sobrevivência de juvenis de jundiá em pHs neutros ou
levemente ácidos e alcalinos, mas em pHs extremos a adição de Ca2+ aumenta a
sobrevivênciaB e(Figura
r nard o B a l d iss e rotto
5.11).
100 pH
3,75
10,00
10,50
Mortalidade (%) 80
60
40
20
0
0 100 200 300 400 500 600
134
108
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
200 200
0 0
-200 -200
( mol/kg.h)
( mol/kg.h)
+
Na++ (mmol/kg.h)
Na+ +(mmol/kg.h)
-400 -400
*
-600 -600
FluxoNa
Fluxo Na
-800 -800
Fluxo
Fluxo
-1000 -1000 *
+ +
-1200
A -1200
+ B
-1400 -1400
2 4
2000 2000
1000 1000
( mol/kg.h)
Cl ( mol/kg.h)
Fluxo Cl- (mmol/kg.h)
0 0
+
-
Fluxo Cl
Fluxo
*
Fluxo
-2000 -2000
-3000 -3000
C + D
-4000 -4000
2 4 2 4
100 100
+ + +
0
( mol/kg.h)
0
( mol/kg.h)
FluxoKK+ (mmol/kg.h)
Fluxo KK+(mmol/kg.h)
-100 +
+
* -100
+
+
-200
+
*
Fluxo
-200
Fluxo
-300
-300
-400 E F
-400
2 4 2 4
água preta
água preta - água preta 3,5
água preta - água branca
135
109
B e r nard o B a l d iss e rotto
200 200
0 0
-200 * -200
mol/kg.h)
mol/kg.h)
NaNa+ +((mmol/kg.h)
Na+ ((mmol/kg.h)
-400 -400
-600 -600 +
+
+
Na
-800 -800
Fluxo
Fluxo
*
Fluxo
Fluxo
-1000 -1000
-1200 + -1200
+
+
-1400 A -1400 B
2 4 2 4
1000 1000
500 500
+
( mol/kg.h)
( mol/kg.h)
+
+ +
*
Cl-- (mmol/kg.h)
*
Cl- (mmol/kg.h)
0 0
-
FluxoCl
Fluxo Cl
-500 -500
Fluxo
Fluxo
-1000 -1000
-1500 -1500
D
2 4 2 4
200 200
100
+ 100
( mol/kg.h)
*
( mol/kg.h)
0 0
KK+ (mmol/kg.h)
K +(mmol/kg.h)
-100 -100
+
+
FluxoK
Fluxo
Fluxo
+
Fluxo
-200 -200
*
+ +
-300 -300
*
E + F
-400 -400
2 4 2 4
água branca
água branca - água preta
água branca - água preta 3,5
136
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
137
6
Resíduos Nitrogenados
139
B e r nard o B a l d iss e rotto
140
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
1/2
O2 + NO2- NO3-
6.1 Amônia
141
B e r nard o B a l d iss e rotto
NH3 + H+ NH4+
142
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
143
B e r nard o B a l d iss e rotto
144
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
145
B e r nard o B a l d iss e rotto
146
variação é bem menor (Figura 6.3). Para saber se a concentração de amônia total da água de
cultivo que se está utilizando está abaixo do limite letal, é necessário medir o pH e calcular
a concentração de NH3 da água a partir do valor de amônia total determinado (a maioria dos
medidores e kits determinam apenasFis iolparâmetro).
este o g i a de Pe ixe s Apli
Esse é umc a ddetalhe
a à Pis ciimportante,
c u ltur a pois o
pH de um tanque de cultivo pode variar diariamente em duas unidades de pH se a
pHalcalinidade
variar defor 7 abaixa.
9, a quantidade deoNH
Se, por exemplo, no tanque
pH variar
3
de 7 a 9,irá variar emde
a quantidade NH3 no
tanque irá variar em cinquenta vezes, mesmo que a amônia total não mude.
cinquenta vezes, mesmo que a amônia total não mude.
10
NH3
NH4+
NH3+NH4+
8
CL50-96h (mg/L)
0
6,0 7,5 8,2
pH da água
Além
Além dodo pHpHe temperatura,
e temperatura,
os níveisos
de níveis
oxigêniode oxigênio
também afetam tam-
a toxicidade da
bém afetam
amônia. Altosa níveis
toxicidade da amônia.
de NH3 causam edema eAltos níveis dedeNH
hiperplasia/fusão causam
lamelas,
3 o que leva a um
edema
aumentoe hiperplasia/fusão
da espessura lamelar.de lamelas,
Desse modo, oa que leva
difusão do aoxigênio
um aumen-nas brânquias é
147
B e r nard o B a l d iss e rotto
Tempo de
CL Dureza
Espécies pH exposição
(mg/L) (mg CaCO3/L)
(dias)
Cyprinus carpio1 0,93 7,5 147,0 4
Rhamdia quelen2 1,45 7,5 20,0 4
Oncorhynchus mykis 3
0,2 - - 4
Salmo trutta3 0,2 - - 4
Morone saxatilis x Morone chrysops3 0,32 - 12,5 4
Morone saxatilis x Morone chrysops 3
0,6 - 200,0 4
Deltistes luxatus4 0,78 8,0 34,7 4
Deltistes luxatus (larva) 4
0,48 8,0 34,7 4
Chasmistes brevirostris4 0,53 8,0 34,7 4
Chasmistes brevirostris (larva) 4
1,06 8,0 34,7 4
Salminus brasiliensis5 1,83 7,9-8,0 45,0-50,0 4
Astyanax altiparanae 6
0,66 8,5 - 1
Piaractus mesopotamicus6 0,85 8,5 - 1
Prochilodus lineatus 6
0,74 8,5 - 1
Paracheirodon axelrodi7 0,51 7,6 - 4
Rachycentron canadum (22‰)8 1,13 7,8 656,0 4
Paralichthys orbignyanus 9
0,19 - - 4
Paralichthys orbignyanus (30‰)9 0,67 - - 4
Mugil platanus 10
0,58 7,34 - 4
Mugil platanus (15‰)10 0,84 7,72 - 4
Mugil platanus (30‰) 10
0,84 7,76 - 4
Trachinotus marginatus (5‰)11 0,66 7,3 - 4
Trachinotus marginatus (10‰) 11
1,87 7,7 - 4
Trachinotus marginatus (30‰)11 1,06 8,1 - 4
148
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
149
B e r nard o B a l d iss e rotto
150
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
6.2 Nitrito
151
B e r nard o B a l d iss e rotto
152
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
Tempo de
CL Cl- Dureza
Espécies pH exposição
(mg/L) (mg/L) (mg CaCO3/L)
(dias)
Brycon amazonicus1 0,86 0,35 6,7-7,0 23-29 4
Oreochromis niloticus2
28,2 35,0 7,98 139,0 4
Oreochromis niloticus2 44,7 70,0 7,98 139,0 4
Paracheirodon axelrodi 3
1,1 - 6,70 - 4
Anguilla anguilla4 84,0 - - - 7
Anguilla anguilla
974,0 - - - 7
(água mar)4
Rhamdia quelen5 20-24,6 11,3 7,6 18,5 4
Ctenopharyngodon idella 6
1,68 2,8-6,0 - - 4
Oncorhynchus mykiss7 11,2 10 7,4-8,1 35,0 4
Rachycentron canadum
210* 14900 7,8 632,0 4
(22‰)8
Acipenser baeri9 130,0 130,5 7,3 130,0 3
Trachinotus marginatus
39,94 3,3 7,4 - 4
(5‰)10
Trachinotus marginatus
116,68 69,4 7,8 - 4
(10‰)10
Trachinotus marginatus
37,55 231,1 8,1 - 4
(30‰)10
Colossoma macropomum11 1,82 0,5 7,2 4,3 4
(Continua)
153
B e r nard o B a l d iss e rotto
Tempo de
CL Cl- Dureza
Espécies pH exposição
(mg/L) (mg/L) (mg CaCO3/L)
(dias)
Pangasianodon
74,25 10,6 - - 4
hypophthalmus12
Paralichthys orbignyanus13 24,01 - - - 4
Paralichthys orbignyanus
30,57 - - - 4
(30‰)13
Mugil platanus14 1,51 - 7,34 - 4
Mugil platanus (15‰)14 36,17 - 7,72 - 4
Mugil platanus (30‰) 14
35,89 - 7,76 - 4
Odontesthes argentinensis
199,3 - - - 4
(larvas, 35‰)15
1- Avilez et al. (2004); 2- Wang et al. (2006b); 3- Oliveira et al. (2008); 4- To-
masso (1994); 5- Lima et al. (2011); 6- Espina e Alcaraz (1993); 7- Kroupova
et al. (2008); 8- Rodrigues et al. (2007), 9- Huertas et al. (2002), 10- Costa et
al. (2008); 11- Costa et al. (2004); 12- Lefevre et al. (2011); 13- Bianchini, Wa-
sielesky Jr. e Miranda Filho (1996); 14- Sampaio, Wasielesky e Miranda (2002);
15- Sampaio, Pissetti e Morena (2006). * 30% mortalidade, CL 50% não obtida.
154
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
6.3 Nitrato
155
B e r nard o B a l d iss e rotto
156
7
Endocrinologia
7.1 Introdução
157
B e r nard o B a l d iss e rotto
7.2 Hipotálamo-hipófise
158
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
159
B e r nard o B a l d iss e rotto
160
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
161
B e r nard o B a l d iss e rotto
162
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
163
B e r nard o B a l d iss e rotto
164
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
165
B e r nard o B a l d iss e rotto
7.3 Tireoide
166
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
167
B e r nard o B a l d iss e rotto
168
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
169
B e r nard o B a l d iss e rotto
170
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
171
B e r nard o B a l d iss e rotto
7.5 Pâncreas
7.5.1 Insulina
172
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
173
B e r nard o B a l d iss e rotto
7.5.2 Glucagon
7.5.3 Somatostatina
7.5.4 Amilina
174
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
7.7 Coração
175
B e r nard o B a l d iss e rotto
176
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
7.8 Pineal
177
B e r nard o B a l d iss e rotto
178
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
7.12.1 Guanilinas
7.12.2 Leptina
179
8
Reprodução
8.1 Introdução
8.2 Gônadas
8.2.1 Testículos
181
B e r nard o B a l d iss e rotto
182
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
8.2.2 Ovários
183
B e r nard o B a l d iss e rotto
184
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
185
B e r nard o B a l d iss e rotto
186
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
187
B e r nard o B a l d iss e rotto
188
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
189
B e r nard o B a l d iss e rotto
190
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
191
B e r nard o B a l d iss e rotto
192
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
193
B e r nard o B a l d iss e rotto
194
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
195
B e r nard o B a l d iss e rotto
196
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
197
B e r nard o B a l d iss e rotto
198
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
199
B e r nard o B a l d iss e rotto
8.5.5 Feromônios
200
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
201
B e r nard o B a l d iss e rotto
202
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
203
B e r nard o B a l d iss e rotto
204
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
205
B e r nard o B a l d iss e rotto
206
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
207
B e r nard o B a l d iss e rotto
208
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
209
B e r nard o B a l d iss e rotto
210
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
8.6.1 Antiestrógenos
211
B e r nard o B a l d iss e rotto
212
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
213
B e r nard o B a l d iss e rotto
2) Inibidores da dopamina
214
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
215
B e r nard o B a l d iss e rotto
8.6.3 Gonadotrofinas
1) Extrato hipofisário
216
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
2) Gonadotrofinas de mamíferos
217
B e r nard o B a l d iss e rotto
8.6.4 Esteroides
218
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
219
B e r nard o B a l d iss e rotto
220
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
221
B e r nard o B a l d iss e rotto
222
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
223
B e r nard o B a l d iss e rotto
224
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
225
B e r nard o B a l d iss e rotto
226
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
227
B e r nard o B a l d iss e rotto
8.8.3 Salinidade
8.8.5 Substrato
228
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
229
B e r n a r d o B a l d i s s e r o tto
8.8.7 pH
230
9
Crescimento
9.1 Introdução
231
B e r nard o B a l d iss e rotto
em que:
Pt1 = peso total médio da amostra no instante t1;
Pt2 = peso total médio da amostra no instante t2 (subsequente a t1);
t = tempo em dias.
em que:
temp = temperatura;
PI = peso inicial;
PFP = peso final previsto.
232
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
FC = P_
C3
em que:
P = peso;
C = comprimento.
233
B e r nard o B a l d iss e rotto
9.3.1 Tamanho
234
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
235
B e r nard o B a l d iss e rotto
236
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
237
B e r nard o B a l d iss e rotto
238
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
239
B e r nard o B a l d iss e rotto
240
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
241
B e r nard o B a l d iss e rotto
242
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
243
B e r nard o B a l d iss e rotto
244
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
245
B e r nard o B a l d iss e rotto
246
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
247
B e r nard o B a l d iss e rotto
248
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
249
B e r nard o B a l d iss e rotto
250
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
251
B e r nard o B a l d iss e rotto
252
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
9.4.1 Temperatura
253
Temperatura de 34oC, além de diminuir o crescimento, aumenta a mortalidade nessa
espécie. Quando o fornecimento de alimento é ilimitado, um aumento de temperatura
provoca um aumento da taxa de crescimento específico e da ingestão de alimento até um
B e r nard o B a l d iss e rotto
determinado limite. A partir desse limite, a taxa de crescimento específico e a ingestão
declinam abruptamente, como observado para o bijupirá (Figura 9.6).
aumento da taxa de crescimento específico e da ingestão de ali-
mento até um determinado limite. A partir desse limite, a taxa
de crescimento específico e a ingestão declinam abruptamente,
como observado para o bijupirá (Figura 9.6).
40
d e
A e d
c c
30 b d
c
Peso final (g)
b
20
b
a a * a
10
0
0 25 50 75 100
1.6
B a
1.4 c d
a b
Conversão alimentar (g/g)
1.2 d
b c
1.0 b
a c
0.8
0.6
#
0.4
0.2
0.0
25 50 75 100
16
22 Consumo (% saciedade)
28
254
Figura 9.5 – Peso final e conversão alimentar do linguado Cynoglossus semilaevis mantido
por sessenta dias em diferentes temperaturas e com diferentes taxas de arraçoamento.
Diferentes letras sobre as barras indicam diferença significativa entre as diferentes taxas de
arraçoamento na mesma temperatura. * - peixes morreram após 15 dias, # - valor negativo
Fonte: elaborada com dados de Fang, TiangFiseiol
Dong
o g i a(2010).
de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
5,0
4,5
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
22 24 26 28 30 32 34 36
Temperatura (oC)
A temperatura
conforme ótima
a espécie, o estágio para o crescimento
de desenvolvimento normalmente
do peixe (Tabela está
9.1) e o fotoperíodo.
Geralmente exemplares mais jovens têm uma temperatura ótima mais elevada. Por
um pouco abaixo da temperatura em que há o máximo de inges-
exemplo, no alabote (Hippoglossus hippoglossus), a temperatura na qual o crescimento é
tãomais
deeficiente
alimento. A temperatura ótima varia conforme a espécie, o
é 14oC para exemplares de 10-60 g, 10,6oC para 100-500 g e 5,5oC para 3-5
estágio de desenvolvimento
kg. No jundiá, do de
a incubação pode ser feita peixe (Tabela
21 a 30 o 9.1) emenores
C (temperaturas o fotoperíodo.
não testadas)
Geralmente exemplares mais jovens têm uma temperatura
e, quanto maior a temperatura, menor o tempo do incubação. Algumas malformações ótima são
mais elevada.
observadas em Por exemplo,
larvas incubadas noa 30alabote
o
(Hippoglossus
C. Contudo, hippoglossus),
a melhor temperatura para o
desenvolvimento oocitário é 25,6oC. Larvas de Austrolebias nigrofasciatus crescem mais
a temperatura na qual o crescimento é mais eficiente é 14oC para
exemplares de 10-60 g, 10,6oC para 100-500 g e 5,5oC para 3-5 kg.
No jundiá, a incubação pode ser feita de 21 a 30oC (temperatu-
ras menores não testadas) e, quanto maior a temperatura, menor
o tempo do incubação. Algumas malformações são observadas em
larvas incubadas a 30oC. Contudo, a melhor temperatura para o
desenvolvimento oocitário é 25,6oC. Larvas de Austrolebias nigro-
fasciatus crescem mais em 22 que em 16oC, mas a temperatura óti-
ma para seu crescimento ainda não foi determinada. Contudo, em
Austrolebias wolterstorfii, a melhor temperatura para larvas é 24°C
e, para adultos, baixa para 21oC (Tabela 9.1).
255
B e r nard o B a l d iss e rotto
256
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
257
B e r nard o B a l d iss e rotto
258
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
259
B e r nard o B a l d iss e rotto
260
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
261
B e r nard o B a l d iss e rotto
9.4.4 Turbidez
262
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
263
B e r nard o B a l d iss e rotto
9.4.5 Salinidade
264
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
265
B e r nard o B a l d iss e rotto
1- 15 dias, inicial 17,6 g, 28oC, pH 7,6-7,8 - Chen et al. (2009); 2- 56 dias, ini-
cial 5,9-6,0 g, 27oC – Resley; Webb; Holt (2006); 3- Trinta dias, inicial 1,5-2,5 g,
21oC – Rocha et al. (2005); 4- Cinquenta dias, inicial 0,35 g, 25oC – Tsuzuki et
al. (2007); 5- Noventa dias, inicial 176 g, 22oC – Sampaio; Bianchini (2002); 6- 28
dias, inicial 1,3-2,4 mg, 20oC − Tsuzuki et al. (2000).
266
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
9.4.6 pH
267
B e r nard o B a l d iss e rotto
9.4.7 Dureza
268
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
269
B e r nard o B a l d iss e rotto
80
a
Sobrevivência (%)
60 b
b
40 c
20
d
A
c
c e c
0
0 100 200 300 400 500 600
8
a a
b
b
6
Comprimento (mm)
B
0
0 100 200 300 400 500 600
271
B e r nard o B a l d iss e rotto
0.4
Mortalidade (%)
40
0.3
30
0.2
20
10 0.1
0 0.0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
Figura
Figura 9.9 –9.9 – Efeito
Efeito da concentração
da concentração demortalidade
de NH3 na NH3 na mortalidade e ganho
e ganho de peso de de
de juvenis
pesoapós
jundiá de 45juvenis
dias de jundiá após 45 dias
Fonte: Miron et al. (2011).
Fonte: Miron et al. (2011).
Como mencionado no capítulo sobre osmorregulação, tanques de piscicultura com
baixa alcalinidade podem apresentar variações de duas unidades de pH ao longo do dia, o
272
que afeta a proporção de NH3 na água, mesmo com a amônia total permanecendo constante.
Em experimento mantendo o pH constante em 8,0 nos primeiros 29 dias, variando de 7,75 a
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
273
B e r nard o B a l d iss e rotto
Tabela 9.2 – Níveis máximos de NH3 (em mg/L) para o cultivo de algu-
mas espécies de teleósteos. Valores constantes ao longo dos experimen-
tos. Acima desses valores ocorre redução do crescimento
Espécie Concentração Detalhes do experimento
Ictalurus punctatus1 0,06 - 0,12 34 dias de exposição, 23-26oC
0,05 - 0,22 31 dias de exposição, 28oC
Pimephales promelas 1
0,36 - 0,75 1 ano, 24oC
7,2 (ovos)
Sciaenops ocellatus1 larvas: 10 dias
0,26 (larvas)
Oreochromis niloticus2 0,068 75 dias, 20 g, 26-34oC, pH 7,3-7,9
Gadus morhua3 0,006 96 dias, 16,7 g, 13oC, pH 8,0
Dicentrarchus labrax 4
0,26 63 dias, 11 g, 21oC, pH 8,0; 37‰
39 dias, 2 g, 26oC, pH 8,1; dureza 75 mg
Bidyanus bidyanus5 0,06
CaCO3/L (reduz 5% crescimento)
69 dias, 14 g, 8,3oC, pH 8,1; 37‰ (reduz
Anarhichas minor6 0,13
13% peso)
Hippoglossus hippoglossus7 0,06 62 dias, 51,7 g, 12oC, pH 8,0; 34‰
274
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
275
B e r nard o B a l d iss e rotto
276
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
277
B e r nard o B a l d iss e rotto
278
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
279
B e r nard o B a l d iss e rotto
280
comprimento total/s como a melhor velocidade de natação para essa espé
idade de 1,5 x comprimento total/s também aumentou a atividade di
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
20
c
A b
b
b ab
15
Ganho de peso (g)
10
0
0 2 4 6 8 10 12
3,0
B
2,5
Taxa de conversão alimentar
c c
b b
ab
2,0 b
1,5
1,0
0,5
0,0
0 2 4 6 8 10 12
12 TURBULÊNCIA 281
B e r nard o B a l d iss e rotto
9.4.12 Turbulência
282
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
283
B e r nard o B a l d iss e rotto
9.5.5 pH e dureza
284
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
Aa
Aa
Aa
Aa Aa
3
Peso (g)
Ba
Aa
Bb Ba
Ba Ab Bb
0
30 60 120 180
285
B e r nard o B a l d iss e rotto
3.6
3.2
Peso (g)
2.8
2.4
0.0
0 30 60 90 120 150 180
286
Bibliografia
287
B e r nard o B a l d iss e rotto
288
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
289
B e r nard o B a l d iss e rotto
290
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
291
B e r nard o B a l d iss e rotto
292
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
293
B e r nard o B a l d iss e rotto
294
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
295
B e r nard o B a l d iss e rotto
296
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
297
B e r nard o B a l d iss e rotto
298
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
299
B e r nard o B a l d iss e rotto
300
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
301
B e r nard o B a l d iss e rotto
302
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
303
B e r nard o B a l d iss e rotto
304
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
305
B e r nard o B a l d iss e rotto
306
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
307
B e r nard o B a l d iss e rotto
GONZALEZ, R.J. Ion regulation in ion poor waters of low pH. In:
Physiology and biochemistry of the fishes of the Amazon. Val, A.L.;
Almeida-Val. V.M.F.; Randall, D.J. (Eds.). Manaus, INPA, 1996.
pp. 111-121.
308
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
309
B e r nard o B a l d iss e rotto
310
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
311
B e r nard o B a l d iss e rotto
312
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
313
B e r nard o B a l d iss e rotto
314
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
315
B e r nard o B a l d iss e rotto
316
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
317
B e r nard o B a l d iss e rotto
318
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
319
B e r nard o B a l d iss e rotto
320
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
321
B e r nard o B a l d iss e rotto
322
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
323
B e r nard o B a l d iss e rotto
324
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
325
B e r nard o B a l d iss e rotto
326
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
327
B e r nard o B a l d iss e rotto
328
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
329
B e r nard o B a l d iss e rotto
330
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
331
B e r nard o B a l d iss e rotto
332
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
333
B e r nard o B a l d iss e rotto
334
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
335
B e r nard o B a l d iss e rotto
336
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
337
B e r nard o B a l d iss e rotto
338
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
339
B e r nard o B a l d iss e rotto
340
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
341
B e r nard o B a l d iss e rotto
342
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
Anexo
343
B e r nard o B a l d iss e rotto
344
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
345
B e r nard o B a l d iss e rotto
346
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
347
B e r nard o B a l d iss e rotto
348
Fis iol o g i a de Pe ixe s Apli c a d a à Pis ci c u ltur a
349