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Autor:
Ricardo Sampaio, Jefferson de
Souza Correia, Roberto Cambraia
Costa, Amanda Alves, Heloísa
Tondinelli, Camila Damázio,
Elizabeth Menezes de Pinho Alves,
Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra,
Maria Clara de Lima Leal,
Guilherme Carvalho, Leonardo
Mathias
20 de Dezembro de 2021
Neste material, trazemos uma seleção de bizus da disciplina de Direito Constitucional para o concurso
para Analista Tributário da Receita Federal do Brasil.
Certamente, não esgotaremos o edital. Nosso objetivo aqui é trazer um material conciso, com os
assuntos mais exigidos em provas da área fiscal, considerando as principais bancas organizadoras –
FCC, FGV e CEBRASPE.
@amanda.perpetuo
@profleomathias
05126190342 - Giovanna
2262967Noleto Cavalcante
Ricardo Sampaio, Jefferson de Souza Correia, Roberto Cambraia Costa, Amanda Alves, Heloísa Tondinelli, Camila Damázio, Elizabe
Aula 06
ANÁLISE ESTATÍSTICA
O edital para Auditor Fiscal da Receita Federal exigiu os seguintes assuntos dentro da ementa de
Direito Constitucional:
Abaixo, conforme as últimas provas da área fiscal, de 2015 a 2020, aplicáveis pelas três principais
bancas organizadoras e dentre as quais pode estar a substituta da ESAF – FCC, FGV e CEBRASPE:
Como nosso objetivo é focar nos pontos mais presentes em provas, focaremos nos 4 principais
assuntos, que serão apresentados conforme a ordem em que aparecem na Constituição Federal.
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Aula 06
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e
do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania; Para
decorar:
III - a dignidade da pessoa humana;
V - o pluralismo político.
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios:
I - independência nacional;
IV - não-intervenção;
VI - defesa da paz;
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Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e
cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de
nações.
O art. 5° da CF/88 é bem exigido em provas da área fiscal, por isso sua leitura imprescindível.
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
Princípio da igualdade - tratamento igual aos que estão em condições equivalentes e desigual aos
que estão em condições diversas, dentro de suas desigualdades.
Súmula Vinculante nº 37 do STF: “Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia.”
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
Princípio da legalidade - os particulares só podem ser obrigados a agirem ou a se omitirem por lei, já
o Poder Público só pode fazer o que é permitido pela lei.
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VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta
e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Escusa de confiança – todos têm o direito de manifestar sua crença religiosa e convicções filosófica e
política, mas esta liberdade poderá ser restringida pelo legislador. Em caso de descumprimento da
obrigação legal e da prestação alternativa, a pessoa poderá ser privada de seus direitos.
6. Inviolabilidade domiciliar
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Interceptação telefônica - captação de conversas telefônicas feita pela autoridade policial, sem
o conhecimento de nenhum dos interlocutores. Depende:
Ordem judicial.
Existência de investigação criminal ou instrução processual penal.
Lei que preveja as hipóteses e a forma em que poderá ocorrer.
8. Direito de reunião
Fins pacíficos.
Realização em locais abertos ao público.
Não poderá frustrar outra reunião convocada anteriormente para o mesmo local.
Desnecessidade de autorização.
Necessidade de prévio aviso à autoridade competente.
9. Liberdade de associação
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
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ii. Desapropriação: por necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, com prévia
indenização em dinheiro.
iii. Casos em que desapropriação não indenizará em dinheiro: para reforma agrária, imóvel urbano
não edificado que não cumpriu sua função social, cultivo de plantas psicotrópicas ou exploração
de trabalho escravo.
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira
em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável
a lei pessoal do "de cujus";
i. Nem sempre será aplicada a lei brasileira à sucessão de bens de estrangeiros localizados no
País; caso a lei estrangeira seja mais benéfica aos sucessores brasileiros, esta será aplicada.
ii. Mandado de segurança – em caso de falta de resposta à petição ou negativa ilegal da certidão.
i. O Tribunal do Júri, cujos jurados são cidadãos do município, tem competência para julgar
crimes dolosos contra a vida e a ele é assegurado:
Plenitude de defesa;
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ii. Não alcança os detentores de foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição
Federal. A competência do tribunal do júri prevalecerá sobre o foro por prerrogativa de função
estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.
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Inafiançável
Racismo Imprescritível
Pena de reclusão.
Inafiançáveis.
Tortura, tráfico ilícito de
Insuscetíveis de graça ou anistia.
entorpecentes, terrorismo e
Respondem tanto os mandantes como os que poderiam
crimes hediondos.
evitá-los e se omitiram.
Ação de grupos armados, Inafiançável
civis ou militares Imprescritível.
15. Extradição
ii. Súmula vinculante n° 28: É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito
tributário.”
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iii. STF entende que a decisão condenatória em segunda instância já não mais permitirá a
execução provisória da pena.
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Aprovados por 3/5 dos membros de cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos de
votação.
Organização do Estado
Recomenda-se a leitura dos arts. 21 a 24 da CF/88 que trazem as competências dos entes federados.
i. União, Estados, Distrito Federal e Municípios - todos autônomos, com capacidade de auto-
organização, autolegislação, autoadministração e autogoverno.
ii. STF julga conflitos entre União e Estados, ou entre Estados, mas não os que envolvam
Municípios.
==2287b7==
Municípios limítrofes.
ii. Competências privativas da União – têm natureza legislativa e, por lei complementar, podem
ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal.
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iii. Competência comum – possuem natureza administrativa e todos os entes atuam de forma
paralela, sem subordinação entre eles.
iv. Competência legislativa concorrente da União, Estados e Distrito Federal - na falta de lei da
União sobre normas gerais, os Estados exercerão competência plena. A superveniência de lei
federal suspenderá a eficácia da lei estadual (não se fala em revogação) apenas no que for
contrária àquela.
vi. Competência dos Municípios – legislam sobre assuntos de interesse local e suplementam a
legislação federal e estadual no que couber, além de, administrativamente, atuarem em
matérias de interesse local.
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Administração Pública
i. Administração Direta - conjunto de órgãos públicos que integram os entes políticos e que
exercem as tarefas administrativas do Estado de forma centralizada.
ii. Administração Indireta - Estado atua de forma descentralizada, por meio de entidades com
personalidade jurídica própria. Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de
Economia Mista.
Impessoalidade:
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os atos praticados pelo agente público não são imputados a ele, mas ao órgão ou
entidade em nome do qual ele age.
Eficiência:
ii. Princípios Implícitos: controle judicial dos atos administrativos, autotutela, presunção da
segurança jurídica, motivação, razoabilidade e proporcionalidade, continuidade do serviço
público.
Autotutela - súmula nº 473 STF: A Administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los,
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.”
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i. Responsabilidade Civil do Estado é objetiva - obrigação e indenizar os danos causados por seus
agentes, independente de terem agido com dolo ou culpa.
ii. Afasta ou atenua obrigação: culpa exclusiva ou concorrente da vítima, caso fortuito ou força
maior, fato exclusivo de terceiros.
iii. Abrange:
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