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Apostila

Roteadores CISCO
Guia de Comandos

Organização: Prof. Luiz Augusto de Almeida Constancio

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Índice:

Introdução...............................................................................................................................3
Bibliografia..............................................................................................................................3
Fontes Complementares de Consulta....................................................................................3
Configuração Básica...............................................................................................................4 1.
Interface Linha de Comandos......................................................................................4 2.
Comandos Básicos ......................................................................................................6
Configurações de Roteamento.............................................................................................14 3.
Configurando Rota Estática.......................................................................................14 4.
Configurando RIP.......................................................................................................17 5.
Configurando EIGRP..................................................................................................19 6.
Configurando OSPF ...................................................................................................21 7.
Comandos Opcionais.................................................................................................27 8.
Configurações Opcionais do RIP...............................................................................28 9.
Configurações Opcionais do EIGRP..........................................................................31 10.
Configurações Opcionais do OSPF...........................................................................34
Configuração para WAN .......................................................................................................37 11.
Configurando HDLC ...................................................................................................37 12.
Configurando PPP......................................................................................................37 13.
Configurando Frame Relay ........................................................................................39 Exercícios
Complementares.................................................................................................44 14. Cenário
1:....................................................................................................................44 Simulador
Dynamips / Dynagen...........................................................................................45 15.
Apresentação..............................................................................................................45 16.
Instalação....................................................................................................................45 17.
Cenários de Rede Virtual: Network Files...................................................................46 18.
Utilizando o Dynamips / Dynagen..............................................................................49 19.
Exemplos de Cenários de Rede Virtual .....................................................................52

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Introdução
Esta apostila foi elaborada para a ajudar os alunos do curso Tecnologia em Redes de
Computadores. Sua principal função é a de orientar no trabalho com um conjunto de comandos
básicos necessários para a realização da configuração do IOS dos roteadores do fabricante
CISCO.
A motivação para a criação deste material foi a de agrupar, numa referência de consulta rápida, um
conjunto de tópicos que irão ajudar na realização das atividades de laboratório. Ela deve ser
utilizada como um guia de consulta complementar e nunca como um substituto dos livros de
referência indicados pelos professores.
Para auxiliar na tarefa de testar as configurações de roteadores apresentadas foi incluído um
capítulo sobre o emulador de roteadores Dynamips / Dynagen. Estes dois programas são softwares
livres, regidos pela licença GPL, e são duas ferramentas muito úteis para o treinamento de quem
busca as certificações CCNA, CCNP e CCIE.
Cabe destacar que todos os exemplos e exercícios incluídos nesta apostila foram testados
utilizando estes programas instalados num computador com o sistema operacional Windows XP
Service Pack 2 e equipado com um processador AMD Duron 1 GHz e com 512 MB de memória.
Esta configuração de computador foi escolhida de forma proposital para comprovar que o uso do
emulador de roteadores Dynamips / Dynagen é viável mesmo em computadores desatualizados e
incentivar os alunos a utilizarem estas ferramentas.
Na organização desta apostila foram utilizadas diversas partes de textos publicados na Internet e
em livros de autores consagrados. Ela não é uma “obra inédita”, ou seja, o seu conteúdo foi
construído através da tradução de algumas partes de diversos textos, citados na bibliografia e nas
fontes complementares de consulta, e de uma cuidadosa revisão e adequação do conteúdo destes
textos para as necessidades de algumas disciplinas do curso.
Prof. Luiz Constancio

Bibliografia
[Emp08] EMPSON, Scott. CCNA Portable Command Guide, Second Edition. Indianapolis, USA.
Cisco Systems, 2008.
[Bon05] BONEY, James. Cisco IOS in a Nutshell, 2nd Edition. USA. O'Reilly, 2005 [Doo06]
DOOLEY, Kevin e Brown, Ian. Cisco IOS Cookbook, 2nd Edition. USA. O'Reilly, 2006
ANUZELLI, Greg. Dynamips / Dynagen Tutorial. Documentation Revision 1.11.0 disponível em (
http://dynagen.org/tutorial.htm#_Toc176827648 )

Fontes Complementares de Consulta


Cisco CCNA – CCXP – Blog sobre os exames Cisco mantido por Marco A. Filippetti (
http://blog.ccna.com.br/ )
Nexthop – Blog com informações interessantes sobre Cisco, Juniper, Linux, e outros assuntos (
http://blog.nexthop.com.br/ )
Blindhog.net – Tips and Video Tutorials – Linux, Windows, Cisco, Dynamips and others (
http://www.blindhog.net/ )

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Configuração Básica
1. Interface Linha de Comandos
Atalhos para a entrada de comandos
Route>enable Digitar uma forma reduzida do comando é
suficiente desde que não haja dúvida sobre
Router>en qual comando é desejado.
Router#configure terminal
Router#config t

Para as provas de certificação é recomendado conhecer a sintaxe completa dos comandos.


Uso da tecla <?> para obter ajuda

Router>? Lista todos os comandos disponíveis no modo


corrente.
Router#?

Router#c? Lista todas as possibilidades de comandos


que começam com a letra c.
clear clock

Router#cl? Lista todas as possibilidades de comandos


que começam com as letras cl.
clear clock

Router#clock ? Lista todos os subcomandos para este


comando.
Set

Mensagens de erro
Router#clock Informa que o comando necessita de alguns
parâmetros que não foram informados.
% Incomplete Command

Router#confg t O caracter ^ indica um erro (entrada inválida)


na digitação de um comando.
^
% Invalid input detected at '^' marker.

Ajuda através do teclado


Router#terminal editing Habilita o uso da ajuda através do teclado.

Router#terminal no editing Desabilita o uso da ajuda através do teclado.

A condição padrão do comando terminal editing é habilitado.

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Teclas de atalho
<Ctrl> <A> Move o cursor para o início da linha.

<Ctrl> <B> ou <seta esquerda> Move o cursor um caracter para a esquerda.

<Ctrl> <D> Apaga o caracter a esquerda do cursor.

<Ctrl> <E> Move o cursor para o fim da linha.

<Ctrl> <F> ou <seta direita> Move o cursor um caracter para a direita.

<Ctrl> <K> Apaga os caracteres da posição do cursor até


o final da linha.

<Ctrl> <U> Apaga a linha.

<Ctrl> <W> Apaga a palavra a esquerda do cursor.

<Ctrl> <X> Apaga os caracteres da posição do cursor até


o início da linha.

<Ctrl> <P> ou <seta acima> Retorna os comandos armazenados no


histórico.

<Ctrl> <N> ou <seta abaixo> Avança os comandos armazenados no


histórico.

<TAB> Completa a entrada do comando.

A tecla <TAB> é utilizada para completar a entrada de um comando e, se os caracteres forem


únicos para o comando, o complemento da digitação será automático.
Histórico de comandos
Router#terminal history size (number) Indica que um determinado número de
comando será armazenado (máximo: 256
comandos).

Router#no terminal history size (number) Retorna ao valor padrão de 10 comandos


armazenados.

O aumento da quantidade de comandos armazenados no histórico de comandos implica em


aumento do consumo de memória do roteador e pode prejudicar o seu desempenho.
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2. Comandos Básicos
Modos do roteador
Router> Modo usuário.

Router# Modo privilegiado (modo EXEC)

Router(config)# Modo de configuração global.

Router(config-if)# Modo de configuração de interface.

Router(config-subif)# Modo de configuração de sub-interface.

Router(config-line)# Modo de configuração de linha.

Router(config-router)# Modo de configuração do roteador.

Existem outros modos e nem todos os comandos funcionam em todos os modos. Se um comando
for digitado de forma correta e como resultado for apresentada uma mensagem de erro é
recomendável verificar em que modo o roteador esta operando.
O modo usuário permite uma visão limitada da configuração do roteador e não permite a realização
de nenhuma configuração.
O modo privilegiado (modo EXEC) permite uma visão completa da configuração do roteador e
permite a passagem para os outros modos de configuração.
Modo Setup
Router#setup Ativa o modo Setup.

O ao ligar o roteador o modo Setup inicia automaticamente se não existir uma configuração de
inicialiazação (startup configuration) presente. Neste modo as repostas que estiverem dentro de
colchetes, [ ], são as respostas padrão (default) e para aceitar basta pressionar a tecla <Enter>.
Pressionando as teclas <Ctrl> <C> o processo de Setup é interrompido.
O modo Setup não permite a completa configuração do roteadoreo e o seu uso é uma prática não
recomendada. As perguntas iniciais do modo Setup devem ser respondidas com não (no), como
apresentado abaixo:
Would you like to enter the initial configuration dialog? [yes] : no
Would you like to enable autoinstall? [yes] : no
Autoinstall é uma características que procura, através de broadcast, os valores de configuração
para todas as interfaces do roteador.
Comando enable
Router>enable Altera do modo usuário para o modo
Router# privilegiado. Modo privilegiado (modo EXEC).

Comando disable
Router#disable Desabilita o modo privilegiado e retorna para o
modo usuário.
Router>
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Comando exit
Router>exit No modo usuário e no modo privilegiado
realiza o logout do usuário.
Router#exit

Router(config-if)#exit Nos outros modos move para um nível acima.


Router(config)#exit
Router#

Coomando end
Router(config-if)#end Desabilita os modos de configuração e retorna
para o modo privilegiado (modo EXEC). Seu
Router(config-line)# end uso equivale as teclas <Ctrl> <Z>.
Router(config-router)# end

Comando logout
Router>logout Realiza o logout do usuário.
Router#logout

Transição entre os modos do roteador

Comando configure terminal


Router#configure terminal Ativa o modo de configuração global.
Enter configuration commands, one
per line. End with CNTL/Z

Deve ser digitado um comando de configuração por linha e para sair devem ser digitadas as teclas
<Ctrl> <Z> ou também pode ser utilizado o comando end.
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Configurando o nome do roteador


Router(config)#hostname Cisco Configura um nome para o roteador.
Cisco(config)#

Configurando senhas
Router(config)#enable password cisco Configura senha para o comando enable.

Router(config)#enable secret cisco Configura senha encriptada para o comando


enable.

Router(config)# line console 0 Ativa o modo de configuração de linha da


porta console 0.
Router(config-line)#password Configura senha para a porta console
console Router(config-line)#login 0. Ativa a verificação da senha.

Router(config)# line vty 0 4 Ativa o modo de configuração de linha dos


terminais virtuais de 0 até 4.
Router(config-line)#password Configura senha para os terminais
telnet Router(config-line)#login virtuais. Ativa a verificação da senha.

Router(config)# line aux 0 Ativa o modo de configuração de linha da


porta auxiliar 0.
Router(config-line)#password Configura senha para porta auxiliar
backdoor Router(config-line)#login 0. Ativa a verificação da senha.

Utilizar o comando enable password é uma prática não recomendada. O uso do comando enable
secret é muito mais interessante.
Configurando encriptação de senha
Router(config)#service password-encryption Ativa encriptação de senhas.

Router(config)#no service Desativa encriptação de senhas.


password encryption

Se a encriptação de senhas for ativada, todas as senhas já definidas permanecem encriptadas.


Utilizar o comando service password-encryption é uma prática recomendada.
Selecionando interface para configuração
Router(config)#interface fastethernet 0/0 Seleciona a interface fast ethernet 0/0.

Router(config)#interface fastethernet 0/1 Seleciona a interface fast ethernet 0/1.

Router(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.

Router(config)#interface serial 0/1 Seleciona a interface serial 0/1.

Router(config)#interface (nome) (número) Seleciona a interface (nome) (número).


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Configurando interface serial


Router(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.

Router(config-if)#description Serial 0/0 Configura uma descrição para a interface.

Router(config-if)#ip address 192.168.10.1 Configura o endereço IP da interface.


255.255.255.0

Router(config-if)#clock rate 56000 Configura o clock rate da interface

Router(config-if)#no shutdown Ativa a interface.

O comando clock rate é utilizado somente para a configuração da interface serial que está
conectada ao cabo DCE. Cada enlace serial precisa, obrigatoriamente, ter um valor de clock rate
configurado.
Configurando interface fast ethernet
Router(config)#interface fastethernet 0/0 Seleciona a interface fast ethernet 0/0.

Router(config-if)#description Fast Ethernet Configura uma descrição para a interface.


0/0

Router(config-if)#ip address 192.168.20.1 Configura o endereço IP da interface.


255.255.255.0

Router(config-if)#no shutdown Ativa a interface.

Criando uma mensagem do dia (Message of the Day – MOTD banner)


Router(config)#banner motd # Roteador do O caracter # é o delimitador da mensagem e
Lab. Redes de Computadores # não pode ser utilizado no corpo da mensagem.

Router(config)#no banner motd Desabilita a apresentação do MOTD banner.

O MOTD banner é apresentado na tela inicial do roteador.


Criando uma mensagem de login (login banner)
Router(config)#banner login # Somente O caracter # é o delimitador da mensagem e
Pessoal Autorizado! # não pode ser utilizado no corpo da mensagem.

Router(config)#no banner login Desabilita a apresentação do login banner.

O login banner é apresentado antes da verificação de acesso para login (uma senha de console
ou de terminal virtual deve estar habilitada).
Atribuindo um nome para um endereço IP
Router(config)#ip host london 172.16.1.3 Atribui um nome para o endereço IP informado.
Permite que o nome atribuído ao endereço IP seja utilizado nos comandos Telnet ou ping. No caso
do comando Telnet basta digitar o nome atribuído.

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Comando no ip domain-lookup
Router(config)#no ip domain-lookup Desabilita a tentativa de resolução automática
de nome para comandos não reconhecidos.

A configuração padrão do roteador habilita a tentativa de resolver qualquer palavra, que não for
reconhecida como um comando válido, como um nome de um servidor DNS no endereço padrão
255.255.255.255. No caso de não ser configurado um servidor DNS no roteador, esta característica
deve ser desabilitada.
Comando logging synchronous
Router(config)#line console 0 Ativa o modo de configuração de linha da porta
console 0.
Router(config-line)#logging synchronous Habilita o logging synchronous.

Com o logging synchronous habilitado as informações enviadas pelo roteador para a tela do
console não interrompem a digitação de comandos.
Comando exec-timeout
Router(config)#line console 0 Ativa o modo de configuração de linha da porta
console 0.
Router(config-line)#exec-timeout 0 0 Configura o tempo limite para logout por
inatividade.

A configuração exec-timeout 0 0 (0 minutos e 0 segundos) significa que não ocorre logout por
inatividade. Apesar de ser conveniente para a realização de exercícios de laboratório é uma prática
não recomendada em ambiente de produção. O valor padrão é de 10 minutos e 0 (zero) segundos
(exec-timeout 10 0).
Comando do
Router(config)#do show running-config Permite executar um comando do modo
privilegiado (modo EXEC) no modo de
configuração.

Salvando configuração
Router#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória
NVRAM.

Router#copy running-config tftp Salva a configuração atual no servidor TFTP.


A configuração de funcionamento (running configuration) é a configuração ativa do roteador,
armazenada na memória RAM e é perdida se o roteador for desligado ou reinicializado.
A configuração de inicialiazação (startup configuration) é a configuração que é carregada na
memória RAM durante o processo de inicialização do roteador e fica armazenada na memória
NVRAM (nonvolatile memory – memória não volátil).
Apagando configuração
Router#erase startup-config Apaga a configuração armazenada na
memória NVRAM.

O comando erase startup-config apaga a condição de configuração armazenada na memória


NVRAM e “zera” a condição de configuração do roteador.

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Comando show
Router#show ? Lista todas as opções para este comando.

Router#show clock Mostra a data e a hora configuradas.

Router#show interfaces Mostra todas as informações sobre todas as


interfaces.

Router#show interface serial 0/0 Mostra todas as informações sobre a interface


especificada.

Router#show ip interface Mostra todas as informações sobre a


configuração IP de todas as interfaces.

Router#show ip interface brief Mostra um resumo das informações sobre a


configuração IP de todas as interfaces.

Router#show ip route Mostra toda a tabela de roteamento.

Router#show hosts Mostra os nomes e os endereços IP dos hosts


que podem ser conectados.

Router#show history Mostra todos os comandos armazenados.

Router#show version Mostra informações sobre a versão do IOS.

Router#show arp Mostra a tabela ARP

Router#show protocols Mostra informações sobre os protocolos


configurados.

Router#show startup-config Mostra a configuração na memória NVRAM.

Router#show running-config Mostra a configuração na memória RAM.

A última linha apresentada pelo comando show version informa o registrador de configuração.
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Exemplo 1: Configuração básica do roteador

Configuração do roteador Boston:


Router>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Router#clock set 18:30:00 15 May 2007 Configura hora e data.

Router#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Router(config)#hostname Boston Configura um nome para o roteador.

Boston(config)#no ip domain-lookup Desabilita a tentativa de resolução automática


de nome para comandos não reconhecidos.

Boston(config)#banner motd # Roteador Configura uma mensagem.


Boston. #

Boston(config)#enable secret cisco Configura senha encriptada para o comando


enable.

Boston(config)#service password-encryption Ativa encriptação de senhas.

Boston(config)#line console 0 Ativa configuração da porta console 0.

Boston(config-line)#logging synchronous As informações enviadas pelo roteador não


interrompem a digitação de comandos.

Boston(config-line)#password console Configura senha para a porta console 0.

Boston(config-line)#login Ativa a verificação da senha.

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Boston(config-line)#line vty 0 4 Ativa configuração dos terminais virtuais de 0


até 4.
Boston(config-line)#password telnet Configura senha para os terminais virtuais de
0 até 4.

Boston(config-line)#login Ativa a verificação da senha.

Boston(config-line)#line aux 0 Ativa configuração da porta auxiliar 0.

Boston(config-line)#password backdoor Configura senha para porta auxiliar 0.

Boston(config-line)#login Ativa a verificação da senha.

Boston(config-line)#exit Retorna ao modo de configuração global.

Boston(config)#no service Desativa encriptação de senhas.


password encryption

Boston(config)#interface fastethernet 0/0 Seleciona a interface fast ethernet 0/0.

Boston(config-if)#description Rede 10.0/24 Configura uma descrição para a interface.

Boston(config-if)#ip address 172.16.10.1 Configura o endereço IP da interface.


255.255.255.0

Boston(config-if)#no shutdown Ativa a interface.

Boston(config-if)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0/0.

Boston(config-if)#description Rede 20.0/30 Configura uma descrição para a interface.

Boston(config-if)#ip address 172.16.20.1 Configura o endereço IP da interface.


255.255.255.252

Boston(config-if)#clock rate 56000 Configura o clock rate da interface

Boston(config-if)#no shutdown Ativa a interface.

Boston(config-if)#exit Retorna ao modo de configuração global.

Boston(config)#ip host buffalo 172.16.20.2 Atribui um nome para o endereço IP informado.

Boston(config)#exit Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

Exercício 1: Configuração básica do roteador


Usando o exemplo de configuração do roteador Boston, configure os roteadores Buffalo e Bangor.

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Configurações de Roteamento
3. Configurando Rota Estática
Comando ip route
Router(config)#ip route Indica que para atingir a rede de destino
172.16.20.0 255.255.255.0 172.16.20.0, máscara 255.255.255.0, os
172.16.10.2 pacotes devem ser enviados para o endereço
IP 172.16.10.2

Router(config)#ip route Indica que para atingir a rede de destino


172.16.20.0 255.255.255.0 serial 172.16.20.0, máscara 255.255.255.0, os
0/0 pacotes devem ser enviados para a interface
serial 0/0

Router(config)#no ip route 172.16.20.0 Exclui a rota informada.


255.255.255.0

Qualificador permanet
Router(config)#ip route 172.16.20.0 O qualificador permanet mantêm uma rota
255.255.255.0 172.16.10.2 estática na tabela de roteamento mesmo que a
permanet interface seja desabilitada (shutdown) e/ou o
cabo de ligação seja removido.
Router(config)#ip route
172.16.20.0 255.255.255.0 serial
0/0 permanent

Distância administrativa
Router(config)#ip route Permite especificar uma distância
172.16.20.0 255.255.255.0 administrativa para uma rota estática.
172.16.10.2 200
Router(config)#ip route
172.16.20.0 255.255.255.0 serial
0/0 200

Distância administrativa é uma medida da confiabilidade da rota e pode assumir valores de 0 (rota
absolutamente confiável) até 255 (rota absolutamente não confiável). O valor padrão para uma rota
estática é 1.
Configuração de rota padrão
Router(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 Indica que todos os pacotes destinados para
172.16.10.2 uma rede que não conste da tabela de
roteamento sejam enviados para o endereço
IP 172.16.10.2.

Router(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 Indica que todos os pacotes destinados para
serial 0/0 uma rede que não conste da tabela de
roteamento sejam enviados para a interface
serial 0/0.

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Exemplo 2: Configuração de rota estática


Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 1 e serão
apresentadas apenas as configurações relativas as rotas estáticas.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Boston#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Boston(config)#ip route Indica que para atingir a rede de destino


172.16.30.0 255.255.255.0 172.16.30.0, máscara 255.255.255.0, os
172.16.20.2 pacotes devem ser enviados para o endereço
IP 172.16.10.2

Boston(config)#ip route Indica que para atingir a rede de destino


172.16.40.0 255.255.255.0 172.16.40.0, máscara 255.255.255.0, os
172.16.20.2 pacotes devem ser enviados para o endereço
IP 172.16.10.2

Boston(config)#ip route Indica que para atingir a rede de destino


172.16.50.0 255.255.255.0 172.16.50.0, máscara 255.255.255.0, os
172.16.20.2 pacotes devem ser enviados para o endereço
IP 172.16.10.2

Boston(config)#exit Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

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Configuração do roteador Buffalo:


Buffalo>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Buffalo#configure terminal Ativa o modo de configuração global.


Buffalo(config)#ip route 172.16.10.0 Indica que para atingir a rede de destino
255.255.255.0 serial 0/1 172.16.30.0, máscara 255.255.255.0, os
pacotes devem ser enviados para a interface
serial 0/0/1

Buffalo(config)#ip route 172.16.50.0 Indica que para atingir a rede de destino


255.255.255.0 serial 0/0 172.16.40.0, máscara 255.255.255.0, os
pacotes devem ser enviados para a interface
serial 0/0/1

Buffalo(config)#exit Retorna ao modo privilegiado.

Buffalo#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

Configuração do roteador Bangor:


Bangor>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Bangor#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Bangor(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 Indica que todos os pacotes destinados para
serial 0/1 uma rede que não conste da tabela de
roteamento sejam enviados para a interface
serial 0/0/1.

Bangor(config)#exit Retorna ao modo privilegiado.

Bangor#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

Exercício 2: Configuração de rota estática


Refazer a configuração dos roteadores seguindo o seguinte critério:
a) Os 3 roteadores configurados utilizando os comandos usados na configuração do roteador
Boston
b) Os 3 roteadores configurados utilizando os comandos usados na configuração do roteador
Buffalo
c) Os 3 roteadores configurados utilizando os comandos usados na configuração do roteador
Bangor

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4. Configurando RIP
Comandos mandatórios
Route(config)#route rip Habilita o protocolo de roteamento RIP.

Route(config)#no route rip Desabilita o protocolo de roteamento RIP.

Route(config-router)#network 172.16.0.0 Define o endereço de rede que será publicado.

Route(config-router)#no network 172.16.0.0 Remove o endereço de rede.

Só é necessário publicar o endereço de rede classful e não de todas as sub-redes, ou seja:


Router(config-router)#network 172.16.0.0 e não Router(config-router)#network 172.16.10.0.
Habilitando RIP versão 2
Route(config-router)#version 2 Habilita o envio e o recebimento de pacotes
RIP versão 2.

O padrão dos roteadores Cisco é receber pacotes das versões 1 e 2 do RIP e somente enviar
pacotes da versão 1. O comando version 2 impõem que o roteador somente envie e receba
pacotes da versão2 do RIP.
Verificando RIP
Router#show ip route rip Mostra as rotas do RIP na tabela de
roteamento.

Route#show ip rip database Mostra o conteúdo da base de dados do


protocolo RIP.

Comandos para resolução de problemas


Route#debug ip rip Mostra todas as atividades do protocolo RIP.

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Exemplo 3: Configuração do RIP


Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 1 e serão
apresentadas apenas as configurações relativas ao protocolo RIP.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Boston#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Boston(config)#route rip Habilita o protocolo de roteamento RIP.

Boston(config-router)#version 2 Habilita RIP versão 2.

Boston(config-router)#network 172.16.0.0 172.16.0.0 é o endereço da rede (classful) que


será publicado.

Boston(config-router)#exit Retorna ao modo de configuração global.

Boston(config)#exit Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

Exercício 3: Configuração do RIP


Usando o exemplo de configuração do RIP para o roteador Boston, configure o RIP nos roteadores
Buffalo e Bangor.

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5. Configurando EIGRP
Comandos mandatórios
Route(config)#route eigrp 100 Habilita o protocolo de roteamento EIGRP e
define o número do sistema autônomo.

Route(config)#no router eigrp 100 Desabilita o protocolo de roteamento EIGRP


para o sistema autônomo informado.

Route(config-router)#network 172.16.0.0 Define o endereço de rede que será publicado.


(1)

Route(config-router)#no network 172.16.0.0 Remove o endereço de rede.

No EIGRP o sistema autônomo define a fronteira entre grupos de roteadores que compartilham
informações. Roteadores de um sistema autônomo devem usar o mesmo valor (de 1 até 65.535).
(1) Só é necessário publicar o endereço de rede classful e não de todas as sub-redes, ou seja:
Router(config-router)#network 172.16.0.0 e não Router(config-router)#network 172.16.10.0.
Verificando EIGRP
Route#show ip route eigrp Mostra as rotas do EIGRP na tabela de
roteamento.

Route#show ip eigrp neighbors Mostra a tabela de vizinhos.

Route# show ip eigrp neighbors detail Mostra a tabela de vizinhos com detalhes.

Route#show ip eigrp interfaces Mostra informações de cada interface.

Route#show ip eigrp interfaces serial 0/0 Mostra informações da interface especificada.

Route#show ip eigrp interfaces 100 Mostra informações das interfaces associadas


ao sistema autônomo 100.

Route#show ip eigrp topology Mostra a tabela de topologia.

Route#show ip eigrp traffic Mostra o número e o tipo de pacotes enviados


e recebidos.

Comandos para resolução de problemas


Route#debug eigrp fsm Mostra as atividades do EIGRP relacionadas
com as métricas do feasible successor.

Route#debug eigrp packet Mostra as atividades dos pacotes EIGRP.

Route#debug eigrp neighbor Mostra as atividades relacionadas como os


vizinhos EIGRP.

Route#debug ip eigrp notifications Mostra as notificações dos eventos do EIGRP.

19 de 53

Exemplo 4: Configuração do EIGRP


Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 1 e serão
apresentadas apenas as configurações relativas ao protocolo EIGRP.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Boston#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Boston(config)#router eigrp 100 Habilita o protocolo de roteamento EIGRP e


define o número do sistema autônomo.

Boston(config)#network 172.16.0.0 Define o endereço de rede que será publicado.

Boston(config-router)#exit Retorna ao modo de configuração global.

Boston(config)#exit Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

Exercício 4: Configuração do EIGRP


Usando o exemplo de configuração do EIGRP para o roteador Boston, configure o EIGRP para os
roteadores Buffalo e Bangor.

20 de 53
6. Configurando OSPF
Comandos mandatórios
Route(config)#route ospf 123 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e
define o número do identificador de processo.
(1)

Route(config-router)#network Define a interface que será publicada. (2) (3)


172.16.10.0 0.0.0.255 area 0

(1) O identificador de processo é um número entre 1 e 63.535 e não é relacionado com o valor da
área do OSPF.
(2) Área do OSPF define um grupo de roteadores. A área 0 é o backbone que interliga as outras
áreas e é obrigatória.
(3) A wildcard mask é utilizada para identificar a interface. Este comando deve ser lido da seguinte
forma: qualquer interface com endereço IP 172.16.10.x deve ser colocada na área 0.
Uso de wildcard masks
A wildcard mask identifica qual interface associada a um endereço IP deve ser associada à uma
área.
Regra da wildcard mask:

− bit da wildcard mask igual à zero significa que o valor correspondente do endereço IP deve
ser considerado;

− bit da wildcard mask igual à um significa que o valor correspondente do endereço IP não
deve ser considerado.
Exemplos : (a) IP = 172.16.10.0 wildcard mask = 0.0.255.255
172.16.10.0 = 10101100.00010000.00001010.00000000
0.0.255.255 = 00000000.00000000.11111111.11111111
Resultado = 10101100.00010000.--------------.------------- = 172.16.--.-- Significa que qualquer
endereço IP entre 172.16.0.0 e 172.16.255.255 deve ser considerado. (b) IP = 172.16.8.0
wildcard mask = 0.0.7.255
172.16.8.0 = 10101100.00010000.00001000.00000000
0.0.7.255 = 00000000.00000000.00000111.11111111
Resultado = 10101100.00010000.00001-----.------------- = 172.16. 00001---.-- Significa que
qualquer endereço IP entre 172.16.8.0 e 172.16.15.255 deve ser considerado. Exemplos do
comando network com diferentes wildcard mask:

Route(config-router)#network Qualquer interface com endereço IP


172.16.10.1 0.0.0.0 area 0 172.16.10.1 deve ser colocada na área 0

Route(config-router)#network Qualquer interface com endereço IP 172.16.x.x


172.16.10.0 0.0.255.255 area 0 deve ser colocada na área 0

Route(config-router)#network Qualquer interface com qualquer endereço IP


0.0.0.0 255.255.255.255 area 0 deve ser colocada na área 0

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Verificando OSPF
Route#show ip ospf Apresenta as informações básicas sobre os
processos do protocolo OSPF.

Route#show ip ospf interface Apresenta as informações sobre os processos


do protocolo OSPF para todas as interfaces.

Route#show ip ospf interface serial 0/0 Apresenta as informações sobre os processos


do protocolo OSPF para a interface informada.

Route#show ip ospf border-routers Apresenta informações sobre os roteadores de


borda e de fronteira.

Route#show ip ospf neighbor Apresenta informações sobre os roteadores


vizinhos.

Route#show ip ospf neighbor detail Apresenta informações detalhadas sobre os


roteadores vizinhos.

Route#show ip ospf database Apresenta informações sobre a base de dados


do OSPF.

Route#show ip ospf database nssa-external Apresenta informações sobre o estado dos


links externos NSSA.

Comandos para resolução de problemas


Route#clear ip ospf counters Apaga os contadores do OSPF.

Route#clear ip ospf process Apaga todos os processo do OSPF, forçando


a sua reconstrução de todas as tabelas.

Route#debug ip ospf events Apresenta todos os eventos OSPF.

Route#debug ip ospf adjacency Apresenta os estados OSPF e a eleição de DR


e BDR.

Route#debug ip ospf packets Apresenta todos os pacotes OSPF.

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Exemplo 5: Configuração do OSPF (Área única)


Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 1 e serão
apresentadas apenas as configurações relativas ao protocolo OSPF.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Boston#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Boston(config)#router ospf 1 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e


define o número do identificador de processo.

Boston(config-router)#network 172.16.10.0 Qualquer interface com endereço IP


0.0.0.255 area 0 172.16.10.x deve ser colocada na área 0.

Boston(config-router)#network 172.16.20.0 Qualquer interface com endereço IP


0.0.0.255 area 0 172.16.20.x deve ser colocada na área 0.

Boston(config-router)#<CTRL> <Z> Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na


memória NVRAM.

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Configuração do roteador Buffalo:


Buffalo>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Buffalo#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Buffalo(config)#router ospf 1 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e


define o número do identificador de processo.

Buffalo(config-router)#network 172.16.0.0 Qualquer interface com endereço IP 172.16.x.x


0.0.255.255 area 0 deve ser colocada na área 0. (1)

Buffalo(config-router)#<CTRL> <Z> Retorna ao modo privilegiado.


Buffalo#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na
memória NVRAM.

(1) Uma única publicação para as 3 interfaces.


Configuração do roteador Bangor:
Bangor>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Bangor#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Bangor(config)#router ospf 1 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e


define o número do identificador de processo.

Bangor(config-router)#network 172.16.40.2 Qualquer interface com endereço IP


0.0.0.0 area 0 172.16.40.2 deve ser colocada na área 0. (2)

Bangor(config-router)#network 172.16.50.1 Qualquer interface com endereço IP


0.0.0.0 area 0 172.16.50.1 deve ser colocada na área 0. (2)

Bangor(config-router)#<CTRL> <Z> Retorna ao modo privilegiado.

Bangor#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na


memória NVRAM.

(2) Esta é a forma mais precisa de informar uma interface para publicação pelo OSPF.
Exercício 5: Configuração do OSPF (Área única)
Refazer a configuração dos roteadores seguindo o seguinte critério:
a) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Boston
b) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Buffalo
c) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Bangor

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Exemplo 6: Configuração do OSPF (Múltiplas Áreas)


Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 1 e serão
apresentadas apenas as configurações relativas ao protocolo OSPF. O roteador Boston representa
a área 1, o roteador Buffalo representa a área 0 e o roteador Bangor a área 2.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Boston#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Boston(config)#router ospf 1 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e


define o número do identificador de processo.

Boston(config-router)#network 172.16.10.0 Qualquer interface com endereço IP


0.0.0.255 area 1 172.16.10.x deve ser colocada na área 1.

Boston(config-router)#network 172.16.20.0 Qualquer interface com endereço IP


0.0.0.255 area 0 172.16.20.x deve ser colocada na área 0.

Boston(config-router)#<CTRL> <Z> Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na


memória NVRAM.

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Configuração do roteador Buffalo:


Buffalo>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Buffalo#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Buffalo(config)#router ospf 1 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e


define o número do identificador de processo.

Buffalo(config-router)#network 172.16.0.0 Qualquer interface com endereço IP 172.16.x.x


0.0.255.255 area 0 deve ser colocada na área 0. (1)
Buffalo(config-router)#<CTRL> <Z> Retorna ao modo privilegiado.

Buffalo#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na


memória NVRAM.

(1) Uma única publicação para as 3 interfaces.


Configuração do roteador Bangor:
Bangor>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Bangor#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Bangor(config)#router ospf 1 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e


define o número do identificador de processo.

Bangor(config-router)#network 172.16.40.2 Qualquer interface com endereço IP


0.0.0.0 area 0 172.16.40.2 deve ser colocada na área 0. (2)

Bangor(config-router)#network 172.16.50.1 Qualquer interface com endereço IP


0.0.0.0 area 2 172.16.50.1 deve ser colocada na área 0. (2)

Bangor(config-router)#<CTRL> <Z> Retorna ao modo privilegiado.

Bangor#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na


memória NVRAM.

(2) Esta é a forma mais precisa de informar uma interface para publicação pelo OSPF.
Exercício 6: Configuração do OSPF (Múltiplas Áreas)
Refazer a configuração dos roteadores seguindo o seguinte critério:
a) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Boston
b) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Buffalo
c) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Bangor

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7. Comandos Opcionais
Comando passive-interface
Route(config-router)#passive- Desabilita o envio de atualização pela interface
interface fastethernet 0/0 informada.
Para os protocolos RIP e IGRP o comando passive-interface faz com que a interface receba, mas
não envie, informações de roteamento. Para os protocolos EIGRP e OSPF este comando desabilita
o processamento de roteamento (recebimento e envio) para a interface informada.
O uso deste comando reduz a carga de processamento do roteador.
Interface loopback
Route(config)#interface loopback 0 Cria uma interface loopback denominada
Route(config-if)#ip address 192.168.100.1 0. Configura o endereço IP da interface.
255.255.255.255

Uma interface loopback está sempre na situação up / up e só muda desta situação manualmente.
Este tipo de interface é interessante para uso como identificador de roteador (router id) no OSPF.
Split horizon
Route(config-router)#ip split-horizon Habilita split horizon.

Route(config-router)#no ip split-horizon Desabilita split horizon.

Para a maioria das interfaces o padrão do Split horizon é habilitado.


Sumarização
Route(config-router)#auto-summary Habilita a sumarização de endereços IP.

Route(config-router)#no auto-summary Desabilita a sumarização de endereços IP.

Comando clear

Route#clear ip route * Apaga toda a tabela de roteamento, forçando


a sua reconstrução.

Route#clear ip route a.b.c.d Apaga uma rota específica.

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8. Configurações Opcionais do RIP


Autenticação
Route(config)#key chain romeo Identifica a cadeia de caracteres. (1)
Route(config-keychain)#key 1 Assinala um número de chave para a chave de
autenticação. (2)
Route(config-keychain-key)#key- Define uma chave de autenticação. (3)
string shakespeare
Route(config-keychain-key)#accept- Especifica o período de tempo que a chave de
lifetime start-time {infinite | end-time | autenticação pode ser recebida. (4)
duration seconds}
Route(config-keychain-key)#send- Especifica o período de tempo que a chave de
lifetime start-time {infinite | end-time | autenticação pode ser enviada. (5)
duration seconds}
Route(config-keychain-key)#exit Retorna ao modo de configuração
Route(config)#interface fastethernet 0/0 global. Seleciona a interface fast
Route(config-if)#ip rip authentication key ethernet 0/0.
chain romeo
Habilita a autenticação dos pacotes do RIP
utilizando como cadeia de caracteres o nome
Route(config-if)#ip rip authentication mode romeo. (1)
text
Habilita autenticação para o RIP no formato
ou texto nesta interface. (6)
Route(config-if)#ip rip authentication mode
md5
Habilita autenticação para o RIP no formato
Route(config-if)#<Ctrl> <Z> MD5 nesta interface. (7)
Retorna ao modo privilegiado.

(1) O nome utilizado deve ser obrigatoriamente idêntico ao utilizado no modo de configuração da
interface.
(2) O intervalo de número chaves vai de 0 até 2.147.483.647. Os números chave não precisam ser
consecutivos e pelo menos um valor deve ser definido.
(3) A seqüência de caracteres pode conter de 1 até 80 caracteres alfanuméricos minúsculos e/ou
maiúsculos com a restrição que o primeiro caracter não pode ser numérico.
(4) (5) Comando opcional. O valor padrão de start-time, e também a data mais antiga que é aceita,
é 1 de Janeiro de 1993. O valor padrão para end-time é infinito.
(6) A autenticação em formato texto envia a chave de autenticação (password) em formato
texto e é uma prática não recomendada.
(7) A autenticação em formato MD5 não envia a chave de autenticação (password) em formato
texto e é uma prática recomendada.
Habilitando atualização não periódica
Route(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#ip rip triggered Habilita atualização não periódica.
Route(config-if)#<Ctrl> <Z> Retorna ao modo privilegiado.

Para funcionar, todos os roteadores interligados usando RIP devem utilizar a mesma configuração.
Com a atualização não periódica habilitada, o RIP não envia toda a tabela de roteamento a cada 30
segundo mas só informa quando ocorrer alterações nas rotas.

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Exemplo 7: Configurações opcionais do RIP


Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 3 e serão
apresentadas apenas as configurações opcionais relativas ao protocolo RIP.
Condições de configuração: a tabela de roteamento não deve ser enviada pelas interfaces fast
ethernet, o envio da tabela de roteamento através das interfaces seriais só deve ocorrer quando
houver alguma alteração das rotas e deve ser utilizada a autenticação MD5.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Boston#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Boston(config)#service password-encryption Ativa encriptação de senhas.

Boston(config)#route rip Habilita o protocolo de roteamento RIP.

Boston(config-router)#passive- Desabilita o envio de atualização pela interface


interface fastethernet 0/0 fast ethernet 0/0.

Boston(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.

Boston(config-if)#ip rip triggered Habilita atualização não periódica.

Boston(config)#key chain exemplo7 Identifica a cadeia de caracteres.

Boston(config-keychain)#key 1 Assinala um número de chave para a chave de


autenticação.

Boston(config-keychain-key)#key- Define uma chave de autenticação.


string universidade

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Boston(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.


Boston(config-if)#ip rip authentication key Habilita a autenticação dos pacotes do RIP
chain exemplo7 utilizando como cadeia de caracteres o nome
exemplo7.

Boston(config-if)#ip rip authentication mode Habilita autenticação para o RIP no formato


md5 MD5 na interface serial 0/0.

Boston(config-if)#exit Retorna ao modo de configuração global.

Boston(config)#no service Desativa encriptação de senhas.


password encryption

Boston(config)#exit Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

Exercício 7: Configurações opcionais do RIP


Usando o exemplo de configuração opcional do RIP para o roteador Boston, configure os
roteadores Buffalo e Bangor.

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9. Configurações Opcionais do EIGRP
Autenticação
Route(config)#key chain romeo Identifica a cadeia de caracteres. (1)
Route(config-keychain)#key 1 Assinala um número de chave para a chave de
autenticação. (2)
Route(config-keychain-key)#key- Define uma chave de autenticação. (3)
string shakespeare
Route(config-keychain-key)#accept- Especifica o período de tempo que a chave de
lifetime start-time {infinite | end-time | autenticação pode ser recebida. (4)
duration seconds}
Route(config-keychain-key)#send- Especifica o período de tempo que a chave de
lifetime start-time {infinite | end-time | autenticação pode ser enviada. (5)
duration seconds}
Route(config-keychain-key)#exit Retorna ao modo de configuração
Route(config)#interface serial 0/0 global. Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#ip authentication key-chain Habilita a autenticação dos pacotes do EIGRP
eigrp 100 romeo utilizando como cadeia de caracteres o nome
romeo.
Route(config-if)#ip authentication mode Habilita autenticação para o EIGRP no formato
eigrp 100 md5 MD5 para o sistema autônomo 100 nesta
interface.
Route(config-if)#<Ctrl> <Z> Retorna ao modo privilegiado.

(1) O nome utilizado deve ser obrigatoriamente idêntico ao utilizado no modo de configuração da
interface.
(2) O intervalo de número chaves vai de 0 até 2.147.483.647. Os números chave não precisam ser
consecutivos e pelo menos um valor deve ser definido.
(3) A seqüência de caracteres pode conter de 1 até 80 caracteres alfanuméricos minúsculos e/ou
maiúsculos com a restrição que o primeiro caracter não pode ser numérico.
(4) (5) Comando opcional. O valor padrão de start-time, e também a data mais antiga que é aceita,
é 1 de Janeiro de 1993. O valor padrão para end-time é infinito.
Limitando largura de banda
Route(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#bandwidth 256 Ajusta a largura de banda da interface para o
valor 256 kbps. (1)

Route(config-if)#ip bandwidth-percent eigrp Configura para o sistema autônomo 100 o uso


100 25 de 25% largura de banda para o EIGRP. (2)
(25% de 256 kbps = 64 kbps).

Como padrão, o EIGRP utiliza 50% da largura de banda para troca de informações de roteamento.
(1) O comando bandwidth é utilizado pelo EIGRP para reduzir a largura de banda disponível e
afeta o cálculo das métricas de roteamento porem não altera o desempenho da interface
(2) O comando ip bandwidth-percent atua sobre o valor de largura de banda disponível na
interface ou sobre o valor definido pelo comando bandwidth para a interface e, neste caso, permite
que valores superiores a 100% sejam utilizados.

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Sumarização manual
Route(config)#interface fastethernet 0/0 Seleciona a interface fast ethernet 0/0.
Route(config-if)#ip summary-address eigrp Habilita a sumarização manual nesta interface
100 10.10.0.0 255.255.0.0 para o sistema autônomo 100, endereço IP e
máscara fornecidos.

O Cisco IOS Software Release 12.2(8)T alterou o valor padrão da auto-sumarização do EIGRP de
habilitado para desabilitado.
É uma prática recomendada que a sumarização automática seja sempre desabilitada no uso do
EIGRP e que o comando ip summary-address seja utilizado para a sumarização manual.
Uso de wildcard mask
Route(config-router)#network Identifica qual interface ou rede deve ser
172.16.10.0 0.0.0.255 incluída no processamento do EIGRP.

A partir do Cisco IOS Software Release 12.0(4)T é possível o uso de wilcard mask com o EIGRP.
Uma máscara de rede também pode ser utilizada.
A interface precisa estar configurada com um endereço IP que esteja dentro do intervalo definido
pela wildcard mask.
Exemplo 8: Configurações opcionais do EIGRP

Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 4 e serão


apresentadas apenas as configurações opcionais relativas ao protocolo EIGRP.
Condições de configuração: utilizar a autenticação MD5 e limitar a largura de banda usada pelo
EIGRP nas interfaces seriais para 25% do valor disponível.
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Configuração do roteador Boston:


Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Boston#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Boston(config)#service password-encryption Ativa encriptação de senhas.

Boston(config)#key chain exemplo8 Identifica a cadeia de caracteres.

Boston(config-keychain)#key 1 Assinala um número de chave para a chave de


autenticação.

Boston(config-keychain-key)#key- Define uma chave de autenticação.


string universidade

Boston(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.

Boston(config-if)# ip authentication key Habilita a autenticação dos pacotes do EIGRP


chain eigrp 100 exemplo8 utilizando como cadeia de caracteres o nome
exemplo7.

Boston(config-if)# ip authentication mode Habilita autenticação para o EIGRP no formato


eigrp 100 md5 MD5 na interface serial 0/0.

Boston(config-if)#ip bandwidth-percent eigrp Configura para o sistema autônomo 100 o uso


100 25 de 25% largura de banda disponível.

Boston(config-if)#exit Retorna ao modo de configuração global.

Boston(config)#no service Desativa encriptação de senhas.


password encryption

Boston(config)#exit Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

Exercício 8: Configurações opcionais do EIGRP


Usando o exemplo de configuração opcional do EIGRP para o roteador Boston, configure os
roteadores Buffalo e Bangor.
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10.Configurações Opcionais do OSPF


Configurando Router ID
Route(config)#interface loopback 0 Cria interface loopback 0.
Route(config-if)#ip address 192.168.100.1 Configura o endereço IP da interface.
255.255.255.255
Route(config)#router ospf 1 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e
define o número do identificador de processo.

Route(config-router)#router-id 192.168.100.1 Configura o valor do router-id.

Route(config-router)#no router-id Remove o valor do router-id.


192.168.100.1

Uma interface loopback está sempre na situação up / up e é interessante para uso como
identificador de roteador (router id) no OSPF.
Autenticação simples
Route(config)#router ospf 1 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e
define o número do identificador de processo.
Route(config-router)#area 0 Habilita autenticação simples. (1)
authentication Route(config-router)#exit Retorna ao modo de configuração
Route(config)#interface serial 0/0 global. Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#ip ospf authentication-key Configura a chave de autenticação
fred (password) para o valor informado. (2)

(1) A chave de autenticação (password) será enviada na forma de texto.


(2) A chave de autenticação (password) pode ser qualquer seqüência de caracteres, limitada à 8
caracteres. Para que as informações do OSPF possam ser trocadas, todos os roteadores vizinhos
precisam utilizar o mesmo valor de chave de autenticação (password).
Autenticação com encriptação MD5
Route(config)#router ospf 1 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e
define o número do identificador de processo.
Route(config-router)#area 0 authentication Habilita autenticação com encriptação MD5.
message-digest
Route(config-router)#exit Retorna ao modo de configuração
Route(config)#interface serial 0/0 global. Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#ip ospf message-digest-key Configura a chave de autenticação
1 md5 fred (password) para encriptação MD5.

No comando ip ospf message-digest-key 1 md5 fred o valor 1 é o identificador da chave de


autenticação (key-id) e deve ser o mesmo valor em todos os roteadores vizinhos; fred é a chave de
autenticação (password) e todos os roteadores vizinhos precisam utilizar a mesma chave.
Se o comando service password-encryption não for ativado o valor do MD5 secret é armazenado
como texto na NVRAM do roteador.
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Exemplo 9: Configurações opcionais do OSPF (área única)

Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 5 e serão


apresentadas apenas as configurações opcionais relativas ao protocolo OSPF.
Condições de configuração: configura a identificação para os roteadores através de uma interface
loopback e utilizar a autenticação MD5.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Boston#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Boston(config)#service password-encryption Ativa encriptação de senhas.

Boston(config)#interface loopback 0 Cria uma interface loopback denominada 0.

Boston(config-if)#ip address 192.168.100.1 Configura o endereço IP da interface.


255.255.255.255

Boston(config)#router ospf 1 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e


define o número do identificador de processo.

Boston(config-router)#router-id 192.168.100.1 Configura o valor do router-id.

Boston(config-router)#network 192.168.100.1 Qualquer interface com endereço IP


0.0.0.0 area 0 192.168.100.1 deve ser colocada na área
0.

Boston(config-router)#area 0 authentication Habilita autenticação com encriptação MD5.


message-digest

Boston(config-router)#exit Retorna ao modo de configuração global.

Boston(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.

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Boston(config-if)#ip ospf message-digest- Configura a chave de autenticação
key 1 md5 exemplo9 (password) para encriptação MD5.

Boston(config-if)#exit Retorna ao modo de configuração global.

Boston(config)#no service Desativa encriptação de senhas.


password encryption

Boston(config)#exit Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

Exercício 9: Configurações opcionais do OSPF


Usando o exemplo de configuração opcional do OSPF para o roteador Boston, configure os
roteadores Buffalo e Bangor.
36 de 53

Configuração para WAN


11.Configurando HDLC
Comandos mandatórios
Router#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Router(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.

Route(config-if)#encapsulation hdlc Configura o encapsulamento HDLC.

O encapsulamento HDLC é o encapsulamento padrão dos roteadores Cisco para enlace serial
síncrono. O comando encapsulation hdlc só deve ser utilizado para retornar um enlace serial
para sua condição padrão.

12.Configurando PPP
Comandos mandatórios
Router#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Router(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.

Route(config-if)#encapsulation ppp Configura o encapsulamento PPP.

O encapsulamento PPP deve ser configurado nos dois extremos de um enlace serial.
Autenticação PAP

Route(config)#username RouterB password Configura o nome e a senha que serão usados


cisco para a autenticação. (1)
Route(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#ppp authentication pap Habilita o uso da autenticação PAP. (2)

(1) O nome e a senha de autenticação serão utilizados pelo roteador do outro lado do enlace para
realizar a autenticação. Tanto o nome como a senha são case sensytives (ou seja, são sensíveis à
letras maiúsculas e minúsculas). O nome utilizado deve coincidir com o nome do roteador do outro
lado do enlace e a senha deve ser igual nos dois roteadores.
(2) A autenticação PAP (Password Authentication Protocol) envia a senha de autenticação de
forma não encriptada e seu uso é uma prática não recomendada.
Autenticação CHAP
Route(config)#username RouterB password Configura o nome e a senha que serão usados
cisco para a autenticação. (1)
Route(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#ppp authentication chap Habilita o uso da autenticação CHAP. (2)

(1) O nome e a senha de autenticação serão utilizados pelo roteador do outro lado do enlace para
realizar a autenticação. Tanto o nome como a senha são case sensitive (ou seja, são sensíveis à
letras maiúsculas e minúsculas). O nome utilizado deve coincidir com o nome do roteador do outro
lado do enlace e a senha deve ser igual nos dois roteadores.
(2) O uso da autenticação CHAP (Challenge Handshake Authentication Protocol) é uma prática
recomendada.

37 de 53

Exemplo 10: Configuração do PPP

Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 2 e serão


apresentadas apenas as configurações relativas ao PPP.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Boston#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Boston(config)#username Buffalo password Configura o nome e a senha que serão usados


cisco para a autenticação.

Boston(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.

Boston(config-if)#encapsulation ppp Configura o encapsulamento PPP.

Boston(config-if)#ppp authentication chap Habilita o uso da autenticação CHAP.

Boston(config-if)# <Ctrl> <Z> Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

Exercício 10: Configuração do PPP


Usando o exemplo de configuração do PPP para o roteador Boston, configure os roteadores
Buffalo e Bangor.
38 de 53

13.Configurando Frame Relay


Configurando Frame Relay usando sub-interface ponto-a-ponto
Route(config)#interface serial 0/1 Seleciona a interface serial 0/1.
Route(config-if)#description Frame- Configura uma descrição para a interface.
Relay Route(config-if)#no ip address Assegura que não exista endereço IP definido
para a interface.
Route(config-if)#encapsulation frame-relay Configura o encapsulamento Frame Relay.
Route(config-if)#interface serial 0/1.101 Cria a sub-interface número 101 e a configura
point-to-point como ponto-a-ponto. (1)
Route(config-subif)#description PVC - DLCI Configura uma descrição para a sub-
101
Route(config-subif)#ip address 192.168.1.1 interface. Configura o endereço IP da sub-
255.255.255.0
Route(config-subif)#frame-relay interface-dlci interface. Define o DLCI (101) da sub-
101
Route(config-fr-dlci)# <Ctrl> <Z> interface. Retorna ao modo privilegiado.

O uso de sub-interfaces permite a criação de múltiplos PVCs conectados com a nuvem Frame
Relay através de uma única interface física. Cada sub-interface ponto-a-ponto é associada com um
único DLCI.
Configurando Frame Relay usando sub-interface multiponto
Route(config)#interface serial 0/1 Seleciona a interface serial 0/1.
Route(config-if)#description Frame- Configura uma descrição para a interface.
Relay Route(config-if)#no ip address Assegura que não exista endereço IP definido
para a interface.
Route(config-if)#encapsulation frame-relay Configura o encapsulamento Frame Relay.
Route(config-if)#interface serial 0/1.100 Cria a sub-interface número 100 e a configura
multipoint como multiponto. (1)
Route(config-subif)# description PVCs - DLCI Configura uma descrição para a sub-
101 / 102
Route(config-subif)#ip address 192.168.1.1 interface. Configura o endereço IP da sub-
255.255.255.0
Route(config-subif)#frame-relay interface-dlci interface. Define o DLCI (101) da sub-
101
Route(config-subif)#frame-relay interface-dlci interface. Define o DLCI (102) da sub-
102
Route(config-subif)# <Ctrl> <Z> interface. Retorna ao modo privilegiado.

Uma sub-interface multiponto pode ser associada com vários DLCI.


(1) Não é possível alterar o tipo de sub-interface. Se for cometido um erro, a sub-interface deve ser
removida (comando: no interface serial 0/1.101) e o roteador deve ser reinicializado.
39 de 53

Exemplo 11: Configuração do Frame Relay usando sub-interface ponto-a-ponto

Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 1 mas com as
interfaces não configuradas e não ativadas. Os DLCI devem ser interligados da seguinte forma:
DLCI 101 > DLCI 201; DLCI 102 > DLCI 301; DLCI 202 > DLCI 302.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Boston#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Boston(config)#interface fastethernet 0/0 Seleciona a interface fast ethernet 0/0.

Boston(config-if)#description Rede 10.0/24 Configura uma descrição para a interface.

Boston(config-if)#ip address 192.168.10.1 Configura o endereço IP da interface.


255.255.255.0

Boston(config-if)#no shutdown Ativa a interface.

Boston(config-if)#interface serial 0/1 Seleciona a interface serial 0/1.

Boston(config-if)#description Frame Relay Configura uma descrição para a sub-interface.

Boston(config-if)#no ip address Assegura que não exista endereço IP definido


para a interface.

Boston(config-if)#no shutdown Ativa a interface.

Boston(config-if)#encapsulation frame-relay Configura o encapsulamento Frame Relay.

Boston(config-if)#interface serial 0/1.101 Cria a sub-interface número 101 e a configura


point-to-point como ponto-a-ponto.

Boston(config-subif)#description PVC - DLCI Configura uma descrição para a sub-interface.


101

Boston(config-subif)#ip address 192.168.2.1 Configura o endereço IP da sub-interface.


255.255.255.252

40 de 53
Boston(config-subif)#frame-relay interface Define o DLCI (101) da sub-interface.
dlci 101

Boston(config-fr-dlci)#interface serial 0/1.102 Cria a sub-interface número 102 e a configura


point-to-point como ponto-a-ponto.

Boston(config-subif)#description PVC - DLCI Configura uma descrição para a sub-interface.


102

Boston(config-subif)#ip address 192.168.1.1 Configura o endereço IP da sub-interface.


255.255.255.252

Boston(config-subif)#frame-relay interface Define o DLCI (102) da sub-interface.


dlci 102

Boston(config-fr-dlci)#exit Retorna ao modo de configuração de


sub interface.

Boston(config-subif)#exit Retorna ao modo de configuração de interface.

Boston(config-if)#exit Retorna ao modo de configuração global.

Boston(config)#ip route Indica que para atingir a rede de destino


192.168.20.0 255.255.255.0 192.168.20.0, máscara 255.255.255.0, os
192.168.2.2 pacotes devem ser enviados para o endereço
IP 192.168.2.2

Boston(config)#ip route Indica que para atingir a rede de destino


192.168.30.0 255.255.255.0 192.168.30.0, máscara 255.255.255.0, os
192.168.1.2 pacotes devem ser enviados para o endereço
IP 192.168.1.2

Boston(config)#exit Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

Exercício 11: Configuração do Frame Relay usando sub-interface ponto-a-ponto


Usando o exemplo de configuração do Frame Relay usando sub-interface ponto-a-ponto para o
roteador Boston, configure os roteadores Buffalo e Bangor.
41 de 53

Exemplo 12: Configuração do Frame Relay usando sub-interface multiponto

Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 1 mas com as
interfaces não configuradas e não ativadas. Os DLCI devem ser interligados da seguinte forma:
DLCI 101 > DLCI 201; DLCI 102 > DLCI 301; DLCI 202 > DLCI 302.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.

Boston#configure terminal Ativa o modo de configuração global.

Boston(config)#interface fastethernet 0/0 Seleciona a interface fast ethernet 0/0.

Boston(config-if)#description Rede 10.0/24 Configura uma descrição para a interface.

Boston(config-if)#ip address 192.168.10.1 Configura o endereço IP da interface.


255.255.255.0

Boston(config-if)#no shutdown Ativa a interface.

Boston(config-if)#interface serial 0/1 Seleciona a interface serial 0/1.

Boston(config-if)#description Frame Relay Configura uma descrição para a sub-interface.

Boston(config-if)#no ip address Assegura que não exista endereço IP definido


para a interface.

Boston(config-if)#no shutdown Ativa a interface.

Boston(config-if)#encapsulation frame-relay Configura o encapsulamento Frame Relay.

Boston(config-if)#interface serial 0/1.100 Cria a sub-interface número 101 e a configura


multipoint como ponto-a-ponto.

Boston(config-subif)#description PVC - DLCI Configura uma descrição para a sub-interface.


101 / 102

Boston(config-subif)#ip address 192.168.2.1 Configura o endereço IP da sub-interface.


255.255.255.248

42 de 53
Boston(config-subif)#frame-relay interface Define o DLCI (101) da sub-interface.
dlci 101

Boston(config-fr-dlci)#frame-relay interface Define o DLCI (102) da sub-interface.


dlci 102

Boston(config-fr-dlci)#exit Retorna ao modo de configuração de


sub interface.

Boston(config-subif)#exit Retorna ao modo de configuração de interface.

Boston(config-if)#exit Retorna ao modo de configuração global.

Boston(config)#ip route Indica que para atingir a rede de destino


192.168.20.0 255.255.255.0 192.168.20.0, máscara 255.255.255.0, os
192.168.2.2 pacotes devem ser enviados para o endereço
IP 192.168.2.2

Boston(config)#ip route Indica que para atingir a rede de destino


192.168.30.0 255.255.255.0 192.168.30.0, máscara 255.255.255.0, os
192.168.2.3 pacotes devem ser enviados para o endereço
IP 192.168.2.3

Boston(config)#exit Retorna ao modo privilegiado.

Boston#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória


NVRAM.

Exercício 12: Configuração do Frame Relay usando sub-interface multiponto


Usando o exemplo de configuração do Frame Relay usando sub-interface multiponto para o
roteador Boston, configure os roteadores Buffalo e Bangor.
43 de 53

Exercícios Complementares
14.Cenário 1:

Exercício com o cenário 1:


(c1.1) Configure os roteadores R1, R2 e R3 conforme o que foi apresentado no exemplo 1:
Configuração básica do roteador.
(c1.2) Aproveitando a situação configurada no exercício (c1.1), configure as rotas estáticas nos
roteadores R1, R2 e R3 conforme o que foi apresentado para o roteador Boston no exemplo 2:
Configuração de rota estática.
(c1.3) Aproveitando a situação configurada no exercício (c1.1), configure as rotas estáticas nos
roteadores R1, R2 e R3 conforme o que foi apresentado para o roteador Buffalo no exemplo 2:
Configuração de rota estática.
(c1.4) Aproveitando a situação configurada no exercício (c1.1), configure o protocolo RIP versão 2
nos roteadores R1, R2 e R3 conforme o que foi apresentado no exemplo 3: Configuração do RIP.
(c1.5) Aproveitando a situação configurada no exercício (c1.1), configure o protocolo EIGRP nos
roteadores R1, R2 e R3 conforme o que foi apresentado no exemplo 4: Configuração do EIGRP.
(c1.6) Aproveitando a situação configurada no exercício (c1.1), configure o protocolo OSPF nos
roteadores R1, R2 e R3 conforme o que foi apresentado para o roteador Boston no exemplo 5:
Configuração do OSPF.
(c1.7) Aproveitando a situação configurada no exercício (c1.1), configure o protocolo OSPF nos
roteadores R1, R2 e R3 conforme o que foi apresentado para o roteador Buffalo no exemplo 5:
Configuração do OSPF.
(c1.8) Aproveitando a situação configurada no exercício (c1.1), configure o protocolo OSPF nos
roteadores R1, R2 e R3 conforme o que foi apresentado para o roteador Bangor no exemplo 5:
Configuração do OSPF (Área única).

44 de 53

Simulador Dynamips / Dynagen


15.Apresentação
Será apresentado um breve resumo dos principais tópicos sobre a instalação, configuração e
utilização do emulador de roteadores Dynamips / Dynagen, ambos são softwares livres regidos
pela licença GPL. Para informações mais detalhadas consulte o tutorial que acompanha o
programa e que também está disponível no endereço: http://dyna-gen.sourceforge.net/
Dynamips é um emulador de roteadores Cisco, desenvolvido por Christophe Fillot, capaz de emular
as plataformas das famílias de roteadores 1700, 2600, 3600, 3700 e 7200 operando com imagens
reais dos respectivos IOS.
Segundo o seu próprio desenvolvedor, o Dynamips é muito útil como uma plataforma para
treinamento, para a realização de testes das características das plataformas que é capaz de emular
e como uma ferramenta para teste de configuração dos respectivos roteadores.
Atualmente este emulador é considerado como uma importante ferramenta para o treinamento de
quem busca as certificações CCNA, CCNP e CCIE.
Dynagen é um “front-end” para o Dynamips, desenvolvido por Greg Anuzelli, que utiliza o conceito
de “hypervisor” para a comunicação com o Dynamips e que simplifica a construção e o trabalho
com redes virtuais. Desta forma podemos entender o conjunto Dynamips / Dynagen como um
ambiente de virtualização de redes de computadores utilizando roteadores virtuais Cisco operando
com os seus respectivos sistemas operacionais (IOS) reais.
Dynagen utiliza arquivos de configuração, em formato de arquivos texto simples, para especificar a
interligação e a configuração dos roteadores virtuais, fornece uma interface, no formato linha de
comando, que permite o controle do estado dos roteadores virtuais e a conexão através de janelas
console com os roteadores vituais.
Dynagen foi desenvolvido em Python e é compatível com diversas plataformas. Para obter
informações mais detalhadas, consulte:

− Dynamips: http://www.ipflow.utc.fr/index.php/Cisco_7200_Simulator

− Dynamips Blog: http://www.ipflow.utc.fr/blog/

− Dynagen: http://dyna-gen.sourceforge.net/

− GNS-3: http://www.gns3.net/ (um simulador gráfico de redes que utiliza as bibliotecas do


Dynagen)

− Dynamips / Dynagen Bug tracking: http://www.ipflow.utc.fr/bts/

− Hacki’s Dynamips / Dynagen / Dynagui Forum: http://7200emu.hacki.at/index.php

16.Instalação
A instalação do Dynamips / Dynagen é um processo bastante simples. Primeiro é necessário a
instalação do programa libpcap ou winpcap , conforme o sistema operacional do computador que
receberá a instalação. No caso dos sistemas operacionais Windows, os seguintes cuidados devem
ser observados:

− utilizar o Winpcap 4.0 ou superior;

− no caso do Windows XP o SP2 é obrigatório.

Para o ambiente Windows existe um pacote de instalação que fornece tudo que é necessário para
a instalação do Dynamips / Dynagen. Este pacote pode ser obtido no endereço: http://dyna-
gen.sourceforge.net/
Para o ambiente Linux deve ser feito o download do pacote Dynamips / Dynagen tarball (no mesmo
endereço informado acima), conteúdo do pacote deve ser extraído num local apropriado (por
exemplo: /opt/dynagen) e devem ser criados os symlinks para os executáveis do Dynagen e do
Dynamips no /usr/local/bin ou em qualquer outro lugar do seu PATH

45 de 53

Imagem do IOS
Uma questão importante está relacionada com o fato do Dynamips utilizar uma imagem real do IOS dos
roteadores Cisco, que é um sistema operacional proprietário. Sobre este assunto, vale uma pesquisa no
endereço da empresa VitalTech Group ( www.vitaltech-group.com ) para obter mais informações sobre o
programa IOSHunter:
Para o ambiente Windows, a localização padrão para colocar o arquivo imagem do IOS é o endereço C:\
Program Files\Dynamips\images (ou C:\Arquivos de programas\Dynamips\images). Esta localização não é
obrigatória, e pode ser alterada, mas é a utilizada como padrão nos arquivos de exemplo localizados em C:\
Program Files\Dynamips\ sample_labs (ou C:\Arquivos de programas\Dynamips\sample_labs).
Para o ambiente Linux, deve ser definida uma localização para a colocação do arquivo imagem do IOS. Como
sugestão, utilizar /opt/images.
Um arquivo de imagem real do IOS dos roteadores Cisco é um arquivo comprimido e o Dynamips consegue
operar corretamente com esse tipo de arquivo porem o processo de inicialização (boot) fica significantemente
lento. É recomendado descompactar o arquivo da imagem real do IOS dos roteadores Cisco antes de utiliza-
lo. Isto pode ser realizado através de programas como Winrar ou unzip.
Os arquivos de imagem do IOS dos roteadores da família 2600 deve ser obrigatoriamente descompactados
antes do uso. Como sugestão, o nome do arquivo de imagem do IOS deve ser mantido mas a extensão .bin
do arquivo compactado deve ser substituída pela extensão .image no arquivo descompactado.
Utilização de Recursos
Dynamips utiliza uma quantidade considerável de memória RAM e de tempo de CPU para realizar a
emulação. Se for utilizado uma imagem de IOS que precise de 256 MB de memória RAM no roteador real
deve ser alocada a mesma quantidade para o roteador virtual. Alem dessa quantidade, o Dynamips aloca
mais 64 MB de RAM no ambiente Linux ou mais 16 MB de memória RAM no ambiente Windows para poder
funcionar. Dessa forma é recomendável que o computador que irá receber o Dynamips / Dynagen possua
pelo menos 512 MB de memória RAM e que seja utilizada uma imagem de IOS de um modelo de roteador
que possa operar com quantidade de memória RAM compatível com a disponibilidade presente no
computador em uso.
17.Cenários de Rede Virtual: Network Files
Dynagen utiliza arquivos texto, denominados “network files”, para armazenar as configurações de hardware
dos roteadores e as interligações entre eles. Estes arquivos possuem a extensão .net e definem o cenário
das redes virtuais. A localização padrão destes arquivos é: C:\Program Files\Dynamips\ sample_labs (ou C:\
Arquivos de programas\Dynamips\sample_labs).
Para facilitar o entendimento de algumas das estruturas destes arquivos veja os exemplos comentados (as
linhas do arquivo estão em negrito e os comentários estão entre parênteses) que representam o cenário
apresentado abaixo.

46 de 53

# exemplo 1 – Roteador 1 = Boston / Roteador 2 = Buffalo


(todas as linhas precedidas por # são linhas de comentários e são ignoradas) #
valores para otimização do uso da memória
ghostios = true
(a opção ghostios habilitada reduz o uso de memória RAM em cenários de rede com vários
roteadores que utilizam a mesma imagem de IOS)
sparsemem = true
(a opção sparsemem habilitada reduz o uso de memória virtual nos cenários de rede)
[localhost]
(define o computador que onde o Dynamips está instalado) (neste caso é o computador local)
[[2621XM]]
(define os padrões de configuração utilizados por todos os roteadores modelo 2621XM)
#valor de idlepc para a imagem IOS c2600-bin-mz.122-11.T.image idlepc =
0x80414ae0
(determina o melhor ponto do código do IOS utilizado que representa um idle loop) (esta opção
permite diminuir significativamente o uso de CPU do computador durante a operação do emulador)
(este valor independe do computador e só depende do IOS em uso) #localização da imagem IOS
image = C:\Arquivos de programas\Dynamips\images\c2600-bin-mz.122-11.T.image
(informa a localização do arquivo imagem IOS descompactado em uso)
#quantidade de memoria RAM dos roteadores
ram = 32
(define a quantidade de memória RAM de cada roteador do cenário – em MB)
[[ROUTER Boston]]
(define a configuração particular do roteador Boston)
(o nome do roteador utilizado nesta seção só tem significado para o Dynamips / Dynagen e não
está relacionado com o “hostname” que pode ser definido na configuração do roteador) #definição
do modelo de roteador
model = 2621XM
(define o modelo de roteador em uso e permite que os padrões de configuração previamente
definidos sejam aplicados)
#adição de 2 interfaces seriais módulo WIC-2T
WIC0/0 = WIC-2T
(adiciona um módulo opcional neste roteador)
#interligação entre Roteador Boston serial 0/0 DCE e Roteador Buffalo serial 0/1 s0/0
= Buffalo s0/1
(define que a interface serial 0/0 do roteador Boston esta interligada com a interface serial 0/1 do
roteador Buffalo)
[[router Buffalo]]
(define a configuração particular do roteador Buffalo)
(o nome do roteador utilizado nesta seção só tem significado para o Dynamips / Dynagen e não
está relacionado com o “hostname” que pode ser definido na configuração do roteador) model =
2621
(define o modelo de roteador em uso e permite que os padrões de configuração previamente
definidos sejam aplicados)
#adição de 2 interfaces seriais módulo WIC-2T
WIC0/0 = WIC-2T
(adiciona um módulo opcional neste roteador)
(para o roteador Buffalo não há necessidade de definir o esquema de interligação pois este já está
definido na configuração do roteador Boston)

47 de 53

# exemplo 2 – Roteador 1 = Boston / Roteador 2 = Buffalo


(todas as linhas precedidas por # são linhas de comentários e são ignoradas) (este
exemplo mostra uma forma resumida para o mesmo cenário de rede virtual) #
valores para otimização do uso da memória
model=2621XM
(define que todos os roteadores virtuais usarão este modelo de roteador como padrão) (o
modelo 26221 XM possui como padrão 2 intefaces fast ethernet e 2 interfaces seriais)
ghostios = true
(a opção ghostios habilitada reduz o uso de memória RAM em cenários de rede com vários
roteadores que utilizam a mesma imagem de IOS)
sparsemem = true
(a opção sparsemem habilitada reduz o uso de memória virtual nos cenários de rede)
[localhost]
(define o computador que onde o Dynamips está instalado) (neste caso é o computador local)
[[2621XM]]
(define os padrões de configuração utilizados por todos os roteadores modelo 2621XM)
#valor de idlepc para a imagem IOS c2600-bin-mz.122-11.T.image idlepc =
0x80414ae0
(determina o melhor ponto do código do IOS utilizado que representa um idle loop) (esta opção
permite diminuir significativamente o uso de CPU do computador durante a operação do emulador)
(este valor independe do computador e só depende do IOS em uso) #localização da imagem IOS
image = C:\Arquivos de programas\Dynamips\images\c2600-bin-mz.122-11.T.image
(informa a localização do arquivo imagem IOS descompactado em uso)
#quantidade de memoria RAM dos roteadores
ram = 32
(define a quantidade de memória RAM de cada roteador do cenário – em MB)
[[ROUTER Boston]]
(define a configuração particular do roteador Boston)
(o nome do roteador utilizado nesta seção só tem significado para o Dynamips / Dynagen e não
está relacionado com o “hostname” que pode ser definido na configuração do roteador) #definição
do modelo de roteador
model = 2621XM
(define o modelo de roteador em uso e permite que os padrões de configuração previamente
definidos sejam aplicados)
#interligação entre Roteador Boston serial 0/0 DCE e Roteador Buffalo serial 0/1 s0/0
= Buffalo s0/1
(define que a interface serial 0/0 do roteador Boston esta interligada com a interface serial 0/1 do
roteador Buffalo)
[[router Buffalo]]
(define a configuração particular do roteador Buffalo)
(o nome do roteador utilizado nesta seção só tem significado para o Dynamips / Dynagen e não
está relacionado com o “hostname” que pode ser definido na configuração do roteador) #definição
do modelo de roteador
model = 2621XM
(define o modelo de roteador em uso e permite que os padrões de configuração previamente
definidos sejam aplicados)
(para o roteador Buffalo não há necessidade de definir o esquema de interligação pois este já está
definido na configuração do roteador Boston)
O tutorial do Dynagem ( http://dynagen.org/tutorial.htm#_Toc176827648 ) é a melhor fonte para
obter informações detalhadas sobre todas as opções possíveis para a criação de arquivos de
cenários de rede virtual.

48 de 53

18.Utilizando o Dynamips / Dynagen


As indicações de uso do Dynamips /Dynagen que serão apresentadas são relacionadas com o
ambiente Windows. Para os usuários do ambiente Linux os procedimentos são semelhantes
e, para dertalhes, deve ser consultado o tutorial do Dynagem.
Para iniciar o trabalho com um cenário de rede virtual, ative o servidor do Dynamips através
do atalho criado no desktop do computador. Deve ser apresentada a seguinte tela:
Para iniciar um cenário de rede virtual deve ser ativado uma dos cenários localizado em C:\
Program Files\ Dynamips\ sample_labs ou C:\ Arquivos de programas\ Dynamips\ sample_labs.
Deve ser apresentada a seguinte tela:

Na tela do Dynagen podem ser utilizados diversos comandos. O comando list lista todos os
equipamentos disponíveis no cenário de rede virtual. O comando help mostra todos os
comandos disponíveis.
Para iniciar o trabalho de configuração dos roteadores virtuais podem ser utilizados os
comandos console ou telnet. Ambos fornecem uma tela de console para o roteador virtual
que for selecionado.
No exemplo exemplo apresentado foi selecionado abrir a tela de console do roteador virtual
Boston. Este comando fornece a seguinte tela:

49 de 53

Respondendo no para a pergunta inicial do modo Setup são apresentadas algumas linhas de
mensagens e no final a seguinte tela:
Pressionado a tecla <Enter> após todas as linhas de mensagem, aparece o prompt do roteador
virtual e o trabalho de configuração pode ser iniciado.

50 de 53

51 de 53
19.Exemplos de Cenários de Rede Virtual
Nos cenários apresentados a seguir foi utilizado como padrão o roteador Cisco modelo 2621XM e o
arquivo de IOS c2600-bin-mz.122-11.T.bin descompactado. Este modelo de roteador foi escolhido
por permitir trabalhar com uma quantidade relativamente pequena de memória (32MB), possuir 2
interfaces fast ethernet e 2 interfaces seriais (cartão WIC-2T) e ser o mesmo modelo utilizado no
programa RouterSim.
Cenário dos exemplos e dos exercícios relacionados com os exemplos: #
exemplos apostila - Router1=Boston / Router2=Buffalo / Router3=Bangor

# valores para Memory Usage Optimizations


ghostios = true
sparsemem = true

[localhost]

[[2621XM]]
#valor de idlepc para imagem IOS
idlepc = 0x80414ae0
#localização da imagem IOS descompactada
image = C:\Arquivos de programas\Dynamips\images\c2600-bin-mz.122-11.T.image
#quantidade de memoria RAM dos roteadores
ram = 32

[[ROUTER Boston]]
model = 2621XM
#interligação entre Roteador Boston serial 0/0 DCE e Roteador Buffalo serial 0/1 s0/0
= Buffalo s0/1

[[router Buffalo]]
model = 2621XM
#interligação entre Roteador Buffalo serial 0/0 DCE e Roteador Bangor serial 0/1 s0/0
= Bangor s0/1

[[router Bangor]]
model = 2621XM

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Cenário 1 – exercícios complementares


#cenário para exercícios complementares da apostila
# Router 1 = R1 / Router 2 = R2 / Router 3 = R3
# valores para Memory Usage Optimizations
ghostios = true
sparsemem = true

[localhost]

[[2621XM]]
#valor de idlepc para imagem IOS
idlepc = 0x80414ae0
#localização da imagem IOS descompactada
image = C:\Arquivos de programas\Dynamips\images\c2600-bin-mz.122-11.T.image
#quantidade de memoria RAM dos roteadores
ram = 32

[[ROUTER R1]]
# identificação do modelo de roteador
model = 2621XM
# interligação entre router R1 serial 0/0 DCE com router R2 serial 0/1 s0/0
= R2 s0/1
# interligação entre router R1 serial 0/1 com router R3 serial 0/0 DCE s0/1
= R3 s0/0

[[ROUTER R2]]
# identificação do modelo de roteador
model = 2621XM
# interligação entre router R2 serial 0/0 DCE com router R3 serial 0/1 s0/0
= R3 s0/1

[[ROUTER R3]]
# identificação do modelo de roteador
model = 2621XM

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