Professional Documents
Culture Documents
Roteadores Cisco Guia de Comandos Uninove
Roteadores Cisco Guia de Comandos Uninove
Roteadores CISCO
Guia de Comandos
1 de 53
Índice:
Introdução...............................................................................................................................3
Bibliografia..............................................................................................................................3
Fontes Complementares de Consulta....................................................................................3
Configuração Básica...............................................................................................................4 1.
Interface Linha de Comandos......................................................................................4 2.
Comandos Básicos ......................................................................................................6
Configurações de Roteamento.............................................................................................14 3.
Configurando Rota Estática.......................................................................................14 4.
Configurando RIP.......................................................................................................17 5.
Configurando EIGRP..................................................................................................19 6.
Configurando OSPF ...................................................................................................21 7.
Comandos Opcionais.................................................................................................27 8.
Configurações Opcionais do RIP...............................................................................28 9.
Configurações Opcionais do EIGRP..........................................................................31 10.
Configurações Opcionais do OSPF...........................................................................34
Configuração para WAN .......................................................................................................37 11.
Configurando HDLC ...................................................................................................37 12.
Configurando PPP......................................................................................................37 13.
Configurando Frame Relay ........................................................................................39 Exercícios
Complementares.................................................................................................44 14. Cenário
1:....................................................................................................................44 Simulador
Dynamips / Dynagen...........................................................................................45 15.
Apresentação..............................................................................................................45 16.
Instalação....................................................................................................................45 17.
Cenários de Rede Virtual: Network Files...................................................................46 18.
Utilizando o Dynamips / Dynagen..............................................................................49 19.
Exemplos de Cenários de Rede Virtual .....................................................................52
2 de 53
Introdução
Esta apostila foi elaborada para a ajudar os alunos do curso Tecnologia em Redes de
Computadores. Sua principal função é a de orientar no trabalho com um conjunto de comandos
básicos necessários para a realização da configuração do IOS dos roteadores do fabricante
CISCO.
A motivação para a criação deste material foi a de agrupar, numa referência de consulta rápida, um
conjunto de tópicos que irão ajudar na realização das atividades de laboratório. Ela deve ser
utilizada como um guia de consulta complementar e nunca como um substituto dos livros de
referência indicados pelos professores.
Para auxiliar na tarefa de testar as configurações de roteadores apresentadas foi incluído um
capítulo sobre o emulador de roteadores Dynamips / Dynagen. Estes dois programas são softwares
livres, regidos pela licença GPL, e são duas ferramentas muito úteis para o treinamento de quem
busca as certificações CCNA, CCNP e CCIE.
Cabe destacar que todos os exemplos e exercícios incluídos nesta apostila foram testados
utilizando estes programas instalados num computador com o sistema operacional Windows XP
Service Pack 2 e equipado com um processador AMD Duron 1 GHz e com 512 MB de memória.
Esta configuração de computador foi escolhida de forma proposital para comprovar que o uso do
emulador de roteadores Dynamips / Dynagen é viável mesmo em computadores desatualizados e
incentivar os alunos a utilizarem estas ferramentas.
Na organização desta apostila foram utilizadas diversas partes de textos publicados na Internet e
em livros de autores consagrados. Ela não é uma “obra inédita”, ou seja, o seu conteúdo foi
construído através da tradução de algumas partes de diversos textos, citados na bibliografia e nas
fontes complementares de consulta, e de uma cuidadosa revisão e adequação do conteúdo destes
textos para as necessidades de algumas disciplinas do curso.
Prof. Luiz Constancio
Bibliografia
[Emp08] EMPSON, Scott. CCNA Portable Command Guide, Second Edition. Indianapolis, USA.
Cisco Systems, 2008.
[Bon05] BONEY, James. Cisco IOS in a Nutshell, 2nd Edition. USA. O'Reilly, 2005 [Doo06]
DOOLEY, Kevin e Brown, Ian. Cisco IOS Cookbook, 2nd Edition. USA. O'Reilly, 2006
ANUZELLI, Greg. Dynamips / Dynagen Tutorial. Documentation Revision 1.11.0 disponível em (
http://dynagen.org/tutorial.htm#_Toc176827648 )
3 de 53
Configuração Básica
1. Interface Linha de Comandos
Atalhos para a entrada de comandos
Route>enable Digitar uma forma reduzida do comando é
suficiente desde que não haja dúvida sobre
Router>en qual comando é desejado.
Router#configure terminal
Router#config t
Mensagens de erro
Router#clock Informa que o comando necessita de alguns
parâmetros que não foram informados.
% Incomplete Command
4 de 53
Teclas de atalho
<Ctrl> <A> Move o cursor para o início da linha.
2. Comandos Básicos
Modos do roteador
Router> Modo usuário.
Existem outros modos e nem todos os comandos funcionam em todos os modos. Se um comando
for digitado de forma correta e como resultado for apresentada uma mensagem de erro é
recomendável verificar em que modo o roteador esta operando.
O modo usuário permite uma visão limitada da configuração do roteador e não permite a realização
de nenhuma configuração.
O modo privilegiado (modo EXEC) permite uma visão completa da configuração do roteador e
permite a passagem para os outros modos de configuração.
Modo Setup
Router#setup Ativa o modo Setup.
O ao ligar o roteador o modo Setup inicia automaticamente se não existir uma configuração de
inicialiazação (startup configuration) presente. Neste modo as repostas que estiverem dentro de
colchetes, [ ], são as respostas padrão (default) e para aceitar basta pressionar a tecla <Enter>.
Pressionando as teclas <Ctrl> <C> o processo de Setup é interrompido.
O modo Setup não permite a completa configuração do roteadoreo e o seu uso é uma prática não
recomendada. As perguntas iniciais do modo Setup devem ser respondidas com não (no), como
apresentado abaixo:
Would you like to enter the initial configuration dialog? [yes] : no
Would you like to enable autoinstall? [yes] : no
Autoinstall é uma características que procura, através de broadcast, os valores de configuração
para todas as interfaces do roteador.
Comando enable
Router>enable Altera do modo usuário para o modo
Router# privilegiado. Modo privilegiado (modo EXEC).
Comando disable
Router#disable Desabilita o modo privilegiado e retorna para o
modo usuário.
Router>
6 de 53
Comando exit
Router>exit No modo usuário e no modo privilegiado
realiza o logout do usuário.
Router#exit
Coomando end
Router(config-if)#end Desabilita os modos de configuração e retorna
para o modo privilegiado (modo EXEC). Seu
Router(config-line)# end uso equivale as teclas <Ctrl> <Z>.
Router(config-router)# end
Comando logout
Router>logout Realiza o logout do usuário.
Router#logout
Deve ser digitado um comando de configuração por linha e para sair devem ser digitadas as teclas
<Ctrl> <Z> ou também pode ser utilizado o comando end.
7 de 53
Configurando senhas
Router(config)#enable password cisco Configura senha para o comando enable.
Utilizar o comando enable password é uma prática não recomendada. O uso do comando enable
secret é muito mais interessante.
Configurando encriptação de senha
Router(config)#service password-encryption Ativa encriptação de senhas.
O comando clock rate é utilizado somente para a configuração da interface serial que está
conectada ao cabo DCE. Cada enlace serial precisa, obrigatoriamente, ter um valor de clock rate
configurado.
Configurando interface fast ethernet
Router(config)#interface fastethernet 0/0 Seleciona a interface fast ethernet 0/0.
O login banner é apresentado antes da verificação de acesso para login (uma senha de console
ou de terminal virtual deve estar habilitada).
Atribuindo um nome para um endereço IP
Router(config)#ip host london 172.16.1.3 Atribui um nome para o endereço IP informado.
Permite que o nome atribuído ao endereço IP seja utilizado nos comandos Telnet ou ping. No caso
do comando Telnet basta digitar o nome atribuído.
9 de 53
Comando no ip domain-lookup
Router(config)#no ip domain-lookup Desabilita a tentativa de resolução automática
de nome para comandos não reconhecidos.
A configuração padrão do roteador habilita a tentativa de resolver qualquer palavra, que não for
reconhecida como um comando válido, como um nome de um servidor DNS no endereço padrão
255.255.255.255. No caso de não ser configurado um servidor DNS no roteador, esta característica
deve ser desabilitada.
Comando logging synchronous
Router(config)#line console 0 Ativa o modo de configuração de linha da porta
console 0.
Router(config-line)#logging synchronous Habilita o logging synchronous.
Com o logging synchronous habilitado as informações enviadas pelo roteador para a tela do
console não interrompem a digitação de comandos.
Comando exec-timeout
Router(config)#line console 0 Ativa o modo de configuração de linha da porta
console 0.
Router(config-line)#exec-timeout 0 0 Configura o tempo limite para logout por
inatividade.
A configuração exec-timeout 0 0 (0 minutos e 0 segundos) significa que não ocorre logout por
inatividade. Apesar de ser conveniente para a realização de exercícios de laboratório é uma prática
não recomendada em ambiente de produção. O valor padrão é de 10 minutos e 0 (zero) segundos
(exec-timeout 10 0).
Comando do
Router(config)#do show running-config Permite executar um comando do modo
privilegiado (modo EXEC) no modo de
configuração.
Salvando configuração
Router#copy running-config startup-config Salva a configuração atual na memória
NVRAM.
10 de 53
Comando show
Router#show ? Lista todas as opções para este comando.
A última linha apresentada pelo comando show version informa o registrador de configuração.
11 de 53
12 de 53
13 de 53
Configurações de Roteamento
3. Configurando Rota Estática
Comando ip route
Router(config)#ip route Indica que para atingir a rede de destino
172.16.20.0 255.255.255.0 172.16.20.0, máscara 255.255.255.0, os
172.16.10.2 pacotes devem ser enviados para o endereço
IP 172.16.10.2
Qualificador permanet
Router(config)#ip route 172.16.20.0 O qualificador permanet mantêm uma rota
255.255.255.0 172.16.10.2 estática na tabela de roteamento mesmo que a
permanet interface seja desabilitada (shutdown) e/ou o
cabo de ligação seja removido.
Router(config)#ip route
172.16.20.0 255.255.255.0 serial
0/0 permanent
Distância administrativa
Router(config)#ip route Permite especificar uma distância
172.16.20.0 255.255.255.0 administrativa para uma rota estática.
172.16.10.2 200
Router(config)#ip route
172.16.20.0 255.255.255.0 serial
0/0 200
Distância administrativa é uma medida da confiabilidade da rota e pode assumir valores de 0 (rota
absolutamente confiável) até 255 (rota absolutamente não confiável). O valor padrão para uma rota
estática é 1.
Configuração de rota padrão
Router(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 Indica que todos os pacotes destinados para
172.16.10.2 uma rede que não conste da tabela de
roteamento sejam enviados para o endereço
IP 172.16.10.2.
Router(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 Indica que todos os pacotes destinados para
serial 0/0 uma rede que não conste da tabela de
roteamento sejam enviados para a interface
serial 0/0.
14 de 53
15 de 53
Bangor(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 Indica que todos os pacotes destinados para
serial 0/1 uma rede que não conste da tabela de
roteamento sejam enviados para a interface
serial 0/0/1.
16 de 53
4. Configurando RIP
Comandos mandatórios
Route(config)#route rip Habilita o protocolo de roteamento RIP.
O padrão dos roteadores Cisco é receber pacotes das versões 1 e 2 do RIP e somente enviar
pacotes da versão 1. O comando version 2 impõem que o roteador somente envie e receba
pacotes da versão2 do RIP.
Verificando RIP
Router#show ip route rip Mostra as rotas do RIP na tabela de
roteamento.
17 de 53
18 de 53
5. Configurando EIGRP
Comandos mandatórios
Route(config)#route eigrp 100 Habilita o protocolo de roteamento EIGRP e
define o número do sistema autônomo.
No EIGRP o sistema autônomo define a fronteira entre grupos de roteadores que compartilham
informações. Roteadores de um sistema autônomo devem usar o mesmo valor (de 1 até 65.535).
(1) Só é necessário publicar o endereço de rede classful e não de todas as sub-redes, ou seja:
Router(config-router)#network 172.16.0.0 e não Router(config-router)#network 172.16.10.0.
Verificando EIGRP
Route#show ip route eigrp Mostra as rotas do EIGRP na tabela de
roteamento.
Route# show ip eigrp neighbors detail Mostra a tabela de vizinhos com detalhes.
19 de 53
20 de 53
6. Configurando OSPF
Comandos mandatórios
Route(config)#route ospf 123 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e
define o número do identificador de processo.
(1)
(1) O identificador de processo é um número entre 1 e 63.535 e não é relacionado com o valor da
área do OSPF.
(2) Área do OSPF define um grupo de roteadores. A área 0 é o backbone que interliga as outras
áreas e é obrigatória.
(3) A wildcard mask é utilizada para identificar a interface. Este comando deve ser lido da seguinte
forma: qualquer interface com endereço IP 172.16.10.x deve ser colocada na área 0.
Uso de wildcard masks
A wildcard mask identifica qual interface associada a um endereço IP deve ser associada à uma
área.
Regra da wildcard mask:
− bit da wildcard mask igual à zero significa que o valor correspondente do endereço IP deve
ser considerado;
− bit da wildcard mask igual à um significa que o valor correspondente do endereço IP não
deve ser considerado.
Exemplos : (a) IP = 172.16.10.0 wildcard mask = 0.0.255.255
172.16.10.0 = 10101100.00010000.00001010.00000000
0.0.255.255 = 00000000.00000000.11111111.11111111
Resultado = 10101100.00010000.--------------.------------- = 172.16.--.-- Significa que qualquer
endereço IP entre 172.16.0.0 e 172.16.255.255 deve ser considerado. (b) IP = 172.16.8.0
wildcard mask = 0.0.7.255
172.16.8.0 = 10101100.00010000.00001000.00000000
0.0.7.255 = 00000000.00000000.00000111.11111111
Resultado = 10101100.00010000.00001-----.------------- = 172.16. 00001---.-- Significa que
qualquer endereço IP entre 172.16.8.0 e 172.16.15.255 deve ser considerado. Exemplos do
comando network com diferentes wildcard mask:
21 de 53
Verificando OSPF
Route#show ip ospf Apresenta as informações básicas sobre os
processos do protocolo OSPF.
22 de 53
23 de 53
(2) Esta é a forma mais precisa de informar uma interface para publicação pelo OSPF.
Exercício 5: Configuração do OSPF (Área única)
Refazer a configuração dos roteadores seguindo o seguinte critério:
a) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Boston
b) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Buffalo
c) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Bangor
24 de 53
25 de 53
(2) Esta é a forma mais precisa de informar uma interface para publicação pelo OSPF.
Exercício 6: Configuração do OSPF (Múltiplas Áreas)
Refazer a configuração dos roteadores seguindo o seguinte critério:
a) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Boston
b) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Buffalo
c) Os 3 roteadores configurados utilizando o comando network na forma usada na configuração do
roteador Bangor
26 de 53
7. Comandos Opcionais
Comando passive-interface
Route(config-router)#passive- Desabilita o envio de atualização pela interface
interface fastethernet 0/0 informada.
Para os protocolos RIP e IGRP o comando passive-interface faz com que a interface receba, mas
não envie, informações de roteamento. Para os protocolos EIGRP e OSPF este comando desabilita
o processamento de roteamento (recebimento e envio) para a interface informada.
O uso deste comando reduz a carga de processamento do roteador.
Interface loopback
Route(config)#interface loopback 0 Cria uma interface loopback denominada
Route(config-if)#ip address 192.168.100.1 0. Configura o endereço IP da interface.
255.255.255.255
Uma interface loopback está sempre na situação up / up e só muda desta situação manualmente.
Este tipo de interface é interessante para uso como identificador de roteador (router id) no OSPF.
Split horizon
Route(config-router)#ip split-horizon Habilita split horizon.
Comando clear
27 de 53
(1) O nome utilizado deve ser obrigatoriamente idêntico ao utilizado no modo de configuração da
interface.
(2) O intervalo de número chaves vai de 0 até 2.147.483.647. Os números chave não precisam ser
consecutivos e pelo menos um valor deve ser definido.
(3) A seqüência de caracteres pode conter de 1 até 80 caracteres alfanuméricos minúsculos e/ou
maiúsculos com a restrição que o primeiro caracter não pode ser numérico.
(4) (5) Comando opcional. O valor padrão de start-time, e também a data mais antiga que é aceita,
é 1 de Janeiro de 1993. O valor padrão para end-time é infinito.
(6) A autenticação em formato texto envia a chave de autenticação (password) em formato
texto e é uma prática não recomendada.
(7) A autenticação em formato MD5 não envia a chave de autenticação (password) em formato
texto e é uma prática recomendada.
Habilitando atualização não periódica
Route(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#ip rip triggered Habilita atualização não periódica.
Route(config-if)#<Ctrl> <Z> Retorna ao modo privilegiado.
Para funcionar, todos os roteadores interligados usando RIP devem utilizar a mesma configuração.
Com a atualização não periódica habilitada, o RIP não envia toda a tabela de roteamento a cada 30
segundo mas só informa quando ocorrer alterações nas rotas.
28 de 53
29 de 53
30 de 53
9. Configurações Opcionais do EIGRP
Autenticação
Route(config)#key chain romeo Identifica a cadeia de caracteres. (1)
Route(config-keychain)#key 1 Assinala um número de chave para a chave de
autenticação. (2)
Route(config-keychain-key)#key- Define uma chave de autenticação. (3)
string shakespeare
Route(config-keychain-key)#accept- Especifica o período de tempo que a chave de
lifetime start-time {infinite | end-time | autenticação pode ser recebida. (4)
duration seconds}
Route(config-keychain-key)#send- Especifica o período de tempo que a chave de
lifetime start-time {infinite | end-time | autenticação pode ser enviada. (5)
duration seconds}
Route(config-keychain-key)#exit Retorna ao modo de configuração
Route(config)#interface serial 0/0 global. Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#ip authentication key-chain Habilita a autenticação dos pacotes do EIGRP
eigrp 100 romeo utilizando como cadeia de caracteres o nome
romeo.
Route(config-if)#ip authentication mode Habilita autenticação para o EIGRP no formato
eigrp 100 md5 MD5 para o sistema autônomo 100 nesta
interface.
Route(config-if)#<Ctrl> <Z> Retorna ao modo privilegiado.
(1) O nome utilizado deve ser obrigatoriamente idêntico ao utilizado no modo de configuração da
interface.
(2) O intervalo de número chaves vai de 0 até 2.147.483.647. Os números chave não precisam ser
consecutivos e pelo menos um valor deve ser definido.
(3) A seqüência de caracteres pode conter de 1 até 80 caracteres alfanuméricos minúsculos e/ou
maiúsculos com a restrição que o primeiro caracter não pode ser numérico.
(4) (5) Comando opcional. O valor padrão de start-time, e também a data mais antiga que é aceita,
é 1 de Janeiro de 1993. O valor padrão para end-time é infinito.
Limitando largura de banda
Route(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#bandwidth 256 Ajusta a largura de banda da interface para o
valor 256 kbps. (1)
Como padrão, o EIGRP utiliza 50% da largura de banda para troca de informações de roteamento.
(1) O comando bandwidth é utilizado pelo EIGRP para reduzir a largura de banda disponível e
afeta o cálculo das métricas de roteamento porem não altera o desempenho da interface
(2) O comando ip bandwidth-percent atua sobre o valor de largura de banda disponível na
interface ou sobre o valor definido pelo comando bandwidth para a interface e, neste caso, permite
que valores superiores a 100% sejam utilizados.
31 de 53
Sumarização manual
Route(config)#interface fastethernet 0/0 Seleciona a interface fast ethernet 0/0.
Route(config-if)#ip summary-address eigrp Habilita a sumarização manual nesta interface
100 10.10.0.0 255.255.0.0 para o sistema autônomo 100, endereço IP e
máscara fornecidos.
O Cisco IOS Software Release 12.2(8)T alterou o valor padrão da auto-sumarização do EIGRP de
habilitado para desabilitado.
É uma prática recomendada que a sumarização automática seja sempre desabilitada no uso do
EIGRP e que o comando ip summary-address seja utilizado para a sumarização manual.
Uso de wildcard mask
Route(config-router)#network Identifica qual interface ou rede deve ser
172.16.10.0 0.0.0.255 incluída no processamento do EIGRP.
A partir do Cisco IOS Software Release 12.0(4)T é possível o uso de wilcard mask com o EIGRP.
Uma máscara de rede também pode ser utilizada.
A interface precisa estar configurada com um endereço IP que esteja dentro do intervalo definido
pela wildcard mask.
Exemplo 8: Configurações opcionais do EIGRP
Uma interface loopback está sempre na situação up / up e é interessante para uso como
identificador de roteador (router id) no OSPF.
Autenticação simples
Route(config)#router ospf 1 Habilita o protocolo de roteamento OSPF e
define o número do identificador de processo.
Route(config-router)#area 0 Habilita autenticação simples. (1)
authentication Route(config-router)#exit Retorna ao modo de configuração
Route(config)#interface serial 0/0 global. Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#ip ospf authentication-key Configura a chave de autenticação
fred (password) para o valor informado. (2)
35 de 53
Boston(config-if)#ip ospf message-digest- Configura a chave de autenticação
key 1 md5 exemplo9 (password) para encriptação MD5.
O encapsulamento HDLC é o encapsulamento padrão dos roteadores Cisco para enlace serial
síncrono. O comando encapsulation hdlc só deve ser utilizado para retornar um enlace serial
para sua condição padrão.
12.Configurando PPP
Comandos mandatórios
Router#configure terminal Ativa o modo de configuração global.
O encapsulamento PPP deve ser configurado nos dois extremos de um enlace serial.
Autenticação PAP
(1) O nome e a senha de autenticação serão utilizados pelo roteador do outro lado do enlace para
realizar a autenticação. Tanto o nome como a senha são case sensytives (ou seja, são sensíveis à
letras maiúsculas e minúsculas). O nome utilizado deve coincidir com o nome do roteador do outro
lado do enlace e a senha deve ser igual nos dois roteadores.
(2) A autenticação PAP (Password Authentication Protocol) envia a senha de autenticação de
forma não encriptada e seu uso é uma prática não recomendada.
Autenticação CHAP
Route(config)#username RouterB password Configura o nome e a senha que serão usados
cisco para a autenticação. (1)
Route(config)#interface serial 0/0 Seleciona a interface serial 0/0.
Route(config-if)#ppp authentication chap Habilita o uso da autenticação CHAP. (2)
(1) O nome e a senha de autenticação serão utilizados pelo roteador do outro lado do enlace para
realizar a autenticação. Tanto o nome como a senha são case sensitive (ou seja, são sensíveis à
letras maiúsculas e minúsculas). O nome utilizado deve coincidir com o nome do roteador do outro
lado do enlace e a senha deve ser igual nos dois roteadores.
(2) O uso da autenticação CHAP (Challenge Handshake Authentication Protocol) é uma prática
recomendada.
37 de 53
O uso de sub-interfaces permite a criação de múltiplos PVCs conectados com a nuvem Frame
Relay através de uma única interface física. Cada sub-interface ponto-a-ponto é associada com um
único DLCI.
Configurando Frame Relay usando sub-interface multiponto
Route(config)#interface serial 0/1 Seleciona a interface serial 0/1.
Route(config-if)#description Frame- Configura uma descrição para a interface.
Relay Route(config-if)#no ip address Assegura que não exista endereço IP definido
para a interface.
Route(config-if)#encapsulation frame-relay Configura o encapsulamento Frame Relay.
Route(config-if)#interface serial 0/1.100 Cria a sub-interface número 100 e a configura
multipoint como multiponto. (1)
Route(config-subif)# description PVCs - DLCI Configura uma descrição para a sub-
101 / 102
Route(config-subif)#ip address 192.168.1.1 interface. Configura o endereço IP da sub-
255.255.255.0
Route(config-subif)#frame-relay interface-dlci interface. Define o DLCI (101) da sub-
101
Route(config-subif)#frame-relay interface-dlci interface. Define o DLCI (102) da sub-
102
Route(config-subif)# <Ctrl> <Z> interface. Retorna ao modo privilegiado.
Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 1 mas com as
interfaces não configuradas e não ativadas. Os DLCI devem ser interligados da seguinte forma:
DLCI 101 > DLCI 201; DLCI 102 > DLCI 301; DLCI 202 > DLCI 302.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.
40 de 53
Boston(config-subif)#frame-relay interface Define o DLCI (101) da sub-interface.
dlci 101
Neste exemplo todos os roteadores já estão configurados conforme o exemplo 1 mas com as
interfaces não configuradas e não ativadas. Os DLCI devem ser interligados da seguinte forma:
DLCI 101 > DLCI 201; DLCI 102 > DLCI 301; DLCI 202 > DLCI 302.
Configuração do roteador Boston:
Boston>enable Altera do modo usuário para o modo
privilegiado.
42 de 53
Boston(config-subif)#frame-relay interface Define o DLCI (101) da sub-interface.
dlci 101
Exercícios Complementares
14.Cenário 1:
44 de 53
− Dynamips: http://www.ipflow.utc.fr/index.php/Cisco_7200_Simulator
− Dynagen: http://dyna-gen.sourceforge.net/
16.Instalação
A instalação do Dynamips / Dynagen é um processo bastante simples. Primeiro é necessário a
instalação do programa libpcap ou winpcap , conforme o sistema operacional do computador que
receberá a instalação. No caso dos sistemas operacionais Windows, os seguintes cuidados devem
ser observados:
Para o ambiente Windows existe um pacote de instalação que fornece tudo que é necessário para
a instalação do Dynamips / Dynagen. Este pacote pode ser obtido no endereço: http://dyna-
gen.sourceforge.net/
Para o ambiente Linux deve ser feito o download do pacote Dynamips / Dynagen tarball (no mesmo
endereço informado acima), conteúdo do pacote deve ser extraído num local apropriado (por
exemplo: /opt/dynagen) e devem ser criados os symlinks para os executáveis do Dynagen e do
Dynamips no /usr/local/bin ou em qualquer outro lugar do seu PATH
45 de 53
Imagem do IOS
Uma questão importante está relacionada com o fato do Dynamips utilizar uma imagem real do IOS dos
roteadores Cisco, que é um sistema operacional proprietário. Sobre este assunto, vale uma pesquisa no
endereço da empresa VitalTech Group ( www.vitaltech-group.com ) para obter mais informações sobre o
programa IOSHunter:
Para o ambiente Windows, a localização padrão para colocar o arquivo imagem do IOS é o endereço C:\
Program Files\Dynamips\images (ou C:\Arquivos de programas\Dynamips\images). Esta localização não é
obrigatória, e pode ser alterada, mas é a utilizada como padrão nos arquivos de exemplo localizados em C:\
Program Files\Dynamips\ sample_labs (ou C:\Arquivos de programas\Dynamips\sample_labs).
Para o ambiente Linux, deve ser definida uma localização para a colocação do arquivo imagem do IOS. Como
sugestão, utilizar /opt/images.
Um arquivo de imagem real do IOS dos roteadores Cisco é um arquivo comprimido e o Dynamips consegue
operar corretamente com esse tipo de arquivo porem o processo de inicialização (boot) fica significantemente
lento. É recomendado descompactar o arquivo da imagem real do IOS dos roteadores Cisco antes de utiliza-
lo. Isto pode ser realizado através de programas como Winrar ou unzip.
Os arquivos de imagem do IOS dos roteadores da família 2600 deve ser obrigatoriamente descompactados
antes do uso. Como sugestão, o nome do arquivo de imagem do IOS deve ser mantido mas a extensão .bin
do arquivo compactado deve ser substituída pela extensão .image no arquivo descompactado.
Utilização de Recursos
Dynamips utiliza uma quantidade considerável de memória RAM e de tempo de CPU para realizar a
emulação. Se for utilizado uma imagem de IOS que precise de 256 MB de memória RAM no roteador real
deve ser alocada a mesma quantidade para o roteador virtual. Alem dessa quantidade, o Dynamips aloca
mais 64 MB de RAM no ambiente Linux ou mais 16 MB de memória RAM no ambiente Windows para poder
funcionar. Dessa forma é recomendável que o computador que irá receber o Dynamips / Dynagen possua
pelo menos 512 MB de memória RAM e que seja utilizada uma imagem de IOS de um modelo de roteador
que possa operar com quantidade de memória RAM compatível com a disponibilidade presente no
computador em uso.
17.Cenários de Rede Virtual: Network Files
Dynagen utiliza arquivos texto, denominados “network files”, para armazenar as configurações de hardware
dos roteadores e as interligações entre eles. Estes arquivos possuem a extensão .net e definem o cenário
das redes virtuais. A localização padrão destes arquivos é: C:\Program Files\Dynamips\ sample_labs (ou C:\
Arquivos de programas\Dynamips\sample_labs).
Para facilitar o entendimento de algumas das estruturas destes arquivos veja os exemplos comentados (as
linhas do arquivo estão em negrito e os comentários estão entre parênteses) que representam o cenário
apresentado abaixo.
46 de 53
47 de 53
48 de 53
Na tela do Dynagen podem ser utilizados diversos comandos. O comando list lista todos os
equipamentos disponíveis no cenário de rede virtual. O comando help mostra todos os
comandos disponíveis.
Para iniciar o trabalho de configuração dos roteadores virtuais podem ser utilizados os
comandos console ou telnet. Ambos fornecem uma tela de console para o roteador virtual
que for selecionado.
No exemplo exemplo apresentado foi selecionado abrir a tela de console do roteador virtual
Boston. Este comando fornece a seguinte tela:
49 de 53
Respondendo no para a pergunta inicial do modo Setup são apresentadas algumas linhas de
mensagens e no final a seguinte tela:
Pressionado a tecla <Enter> após todas as linhas de mensagem, aparece o prompt do roteador
virtual e o trabalho de configuração pode ser iniciado.
50 de 53
51 de 53
19.Exemplos de Cenários de Rede Virtual
Nos cenários apresentados a seguir foi utilizado como padrão o roteador Cisco modelo 2621XM e o
arquivo de IOS c2600-bin-mz.122-11.T.bin descompactado. Este modelo de roteador foi escolhido
por permitir trabalhar com uma quantidade relativamente pequena de memória (32MB), possuir 2
interfaces fast ethernet e 2 interfaces seriais (cartão WIC-2T) e ser o mesmo modelo utilizado no
programa RouterSim.
Cenário dos exemplos e dos exercícios relacionados com os exemplos: #
exemplos apostila - Router1=Boston / Router2=Buffalo / Router3=Bangor
[localhost]
[[2621XM]]
#valor de idlepc para imagem IOS
idlepc = 0x80414ae0
#localização da imagem IOS descompactada
image = C:\Arquivos de programas\Dynamips\images\c2600-bin-mz.122-11.T.image
#quantidade de memoria RAM dos roteadores
ram = 32
[[ROUTER Boston]]
model = 2621XM
#interligação entre Roteador Boston serial 0/0 DCE e Roteador Buffalo serial 0/1 s0/0
= Buffalo s0/1
[[router Buffalo]]
model = 2621XM
#interligação entre Roteador Buffalo serial 0/0 DCE e Roteador Bangor serial 0/1 s0/0
= Bangor s0/1
[[router Bangor]]
model = 2621XM
52 de 53
[localhost]
[[2621XM]]
#valor de idlepc para imagem IOS
idlepc = 0x80414ae0
#localização da imagem IOS descompactada
image = C:\Arquivos de programas\Dynamips\images\c2600-bin-mz.122-11.T.image
#quantidade de memoria RAM dos roteadores
ram = 32
[[ROUTER R1]]
# identificação do modelo de roteador
model = 2621XM
# interligação entre router R1 serial 0/0 DCE com router R2 serial 0/1 s0/0
= R2 s0/1
# interligação entre router R1 serial 0/1 com router R3 serial 0/0 DCE s0/1
= R3 s0/0
[[ROUTER R2]]
# identificação do modelo de roteador
model = 2621XM
# interligação entre router R2 serial 0/0 DCE com router R3 serial 0/1 s0/0
= R3 s0/1
[[ROUTER R3]]
# identificação do modelo de roteador
model = 2621XM
53 de 53