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BPN - Unico. Eugenio
BPN - Unico. Eugenio
Índice
Agradecimentos ………………………………………………………………………….i
Declaração de honra…………………………..….……………………………………...ii
Dedicatória …………………………………………..…………………………………iii
Lista de figuras.......……………………………………………………………………..iv
Lista de abreviaturas e siglas………………………...…….………………….………....v
Lista de tabelas ……………………………………..…………….……………….........vi
Resumo ………………………………...……………….…………………..….............vii
CAPITULO I....................................................................................................................9
1.Introdução......................................................................................................................9
1.2.Problematização....................................................................................................11
1.3.Justificativa...........................................................................................................12
1.4.Objectivos.............................................................................................................13
1.4.1.Geral:......................................................................................................................13
1.4.2.Específicos:............................................................................................................13
4.Hipóteses......................................................................................................................14
CAPITULO II.................................................................................................................15
5.REVISÃO DE LITERATURA....................................................................................15
5.1. Peso ao nascer......................................................................................................15
5.2.Treino Pliométrico................................................................................................15
5.3.Efeito do Treino pliométrico na Aptidão física e Composição corporal..............16
CAPILULO III................................................................................................................27
6.Metodologia.................................................................................................................27
6.1.Tipo de estudo.......................................................................................................27
6.2.Caracterização da amostra....................................................................................27
6.3.Critério de inclusão e exclusão.............................................................................27
6.4.Avaliação da composição corporal.......................................................................27
6.5.Avaliação da Aptidão Física.................................................................................29
6.5.2.Teste de força - resistência abdominal (Sit Up’s)..................................................30
6.5.3.Teste força explosiva de membros inferiores (salto horizontal)............................30
6.5.4.Teste de velocidade de deslocamento (corrida de 20 metros)...............................30
7.Programa de treino pliométrico...................................................................................31
8.Análise Estatística........................................................................................................32
8.1.Resultados.............................................................................................................33
8.1.1.Baixo Peso ao Nascer.............................................................................................33
8.1.2.Peso Normal...........................................................................................................34
8.2.Discussão dos resultados.......................................................................................35
8.2.1.Antropometria e Composição corporal..................................................................36
8.2.2. Aptidão física........................................................................................................37
9.Conclusão.....................................................................................................................38
CAPITULO IV................................................................................................................39
10.Referencias Bibliográficas.........................................................................................39
ANEXOS........................................................................................................................42
2
i
Agradecimentos
São várias as pessoas que contribuíram para que este projecto de investigação se
tornasse uma realidade, as quais eu agradeço do fundo de coração:
Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom de vida e por todos os caminhos tomados por
mim e guiados por ele que me fizeram estar aqui.
Ao Professor Doutor Mário Eugénio Tchamo, pela oportunidade de crescimento
profissional e contribuição na realização deste trabalho, pela condução do processo de
supervisão de modo a acompanhar-me e ajudando-me a esclarecer minhas dúvidas.
Ao Laboratório de Cineantropometria por apoiar em meios e métodos de recolha de
dados em campo.
As Direcções das Escolas por onde passei durante a recolha de dados por terem
permitido a realização da mesma.
Aos alunos que de coração aceitaram participar neste estudo.
Aos professores que incentivaram os alunos a participarem neste projecto.
Aos meus colegas e amigos que muito ajudaram no processo de recolha de dados.
Agradeço imensamente ao meu paiAvelino Félix Chaúque,em memória a minha mãe
Zélia Da Felicidade Tovela e o meu avo Eugénio Daniel Chaúque.
Obrigado aos meus tios, em especial a minha tia Eugénia Tereza Chaúque que sempre
desempenhou o papel de mãe.
Agradeço a minha irmã/amiga Jacinta Avelino Chaúque pela cumplicidade, dedicação,
companheirismo e entusiasmo em tudo que se propôs a fazer e que no qual contagiava a
todos que permanecia a seu redor.
Agradeço a todos os meus amigos pelo convívio diário e pelos momentos maravilhosos
que jamais esquecerei.
E a todos aqueles que, pela sua amizade, directa ou indirectamente ajudaram me nesta
longa caminhada, transmitido me força, coragem e optimismo neste trabalho.
ii3
Declaração de Honra
Declaro por minha honra que este Trabalho é resultado da minha pesquisa e das
orientações do meu docente, feita segundo os critérios em vigor na Universidade
Pedagógica. O seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto e na Bibliografia.
Declaro também que este trabalho não foi apresentado em nenhuma Instituição para
obtenção de qualquer Grau Académico.
Dedicatória
Dedico este trabalho a minha família:
Lista de figuras
Lista de tabelas
Tabela 1- Resultado do pré e pós- teste entre o grupo controlo e grupo de intervenção
p<0,05..............................................................................................................................19
Tabela 2: dados do grupo treino pliométrico (GP) e grupo controlo (GC), nas variáveis
salto vertical pré treino (SVPRE), salto vertical pós treino (SVPÓS), salto horizontal pré
treino (SHPRÉ), salto horizontal pós treino (SHPÓS)....................................................23
Tabela 3. Valores dos testes Salto Horizontal (SH) e Salto Sêxtuplo Alternado (S6A)
pré e pós seis semanas dos protocolos de treino pliométrico (Grupo Pliometria) e
exercícios educativos de corrida (Grupo Controlo….………………………………… 26
Tabela 4: Descrição do programa de treino pliométrico para crianças durante 12
semanas……………..…………………………………………………………………..31
Tabela 5: Descrição de diferentes saltos usados no protocolo de treino
pliométrico.......................................................................................................................32
Tabela 6: Variáveis de composição corporal do Grupo Controlo (BPC) e Grupo
intervenção (BPI) em crianças com BPN. Os valores foram expressos em média ±
desvio padrão. (*) p<0,05 quando comparado T0 vs. T1. ……………………………. 33
Tabela 7: Variáveis antropométricas do Grupo Controlo (BPC) e Grupo intervenção
(BPI). Os valores foram expressos em média ± desvio padrão. (*) p<0,05 quando
comparado T0 vs. T1. ………………………………………………………….………33
Tabela 8: Variáveis de Aptidão física do Grupo Controlo (BPC) e Grupo intervenção
(BPI). Os valores foram expressos em média ± desvio padrão. (*) p<0,05 quando
comparado T0 v. T1…………………………………………………………………….34
Tabela 9: Variáveis antropométricas do Grupo Controlo (PNC) e Grupo intervenção
(PNI). Os valores foram expressos em média ± desvio padrão. (*) p<0,05 quando
comparado T0 vs. T1..………………………………………………………………….34
Tabela 10: Variáveis de composição corporal do Grupo Controlo (PNC) e Grupo
intervenção (PNI). Os valores foram expressos em média ± desvio padrão. (*) p<0,05
quando comparado T0 vs. T1. …………….…………………………………………...35
Tabela 11: Variáveis de Aptidão física do Grupo Controlo (PNC) e Grupo intervenção
(PNI). Os valores foram expressos em média ± desvio padrão. (*) p<0,05 quando
comparado T0 vs. T1. ………………….………………………………………………35
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vii
RESUMO
O estudo teve como objectivo avaliar o efeito do salto pliométrico na aptidão física e
composição corporal em crianças de baixo peso e normal ao nascer, idade compreendida
entre 10 a 15 anos. A amostra foi composta por 61 crianças de ambos os sexos, divididos
e subdivididos aleatoriamente em duas partes, controlo(GC=30) sendo baixo peso
controlo (BPC=15), peso normal controlo (PNC=15)e intervenção(GI=31) sendo baixo
peso intervenção (BPI=16), peso normal intervenção(PNI=15) por sua vez formando no
total quatro grupos. Ambos os grupos foram submetidos antes (T0) e depois (T1)aos
testes de antropometria, massa corporal, altura, perímetro do braço relaxado, perímetro
de cintura, perímetro geminal e medição de dobras de adiposidade subcutânea (tricipital,
biceps, suprailiaca, panturilha, subescapular) e aptidão física foi avaliada através de uma
bateria de testes Fitnessgram, onde foi mensurada aforça estática (dinamometria
manual), teste de força - resistência abdominal (Sit Up’s), teste de força explosiva de
membros inferiores (salto horizontal), teste de velocidade de deslocamento (corrida de
20 metros).O treino teve a duração de 24 sessões, com três sessões semanais, iniciando
com 50 saltos, com um aumento progressivo das repetições chegando a 120 saltos.
Foram utilizados o teste T de student pareado e o não pareado e os resultados estão
expressos através das medidas de tendência central p<0,05. Na avaliação T0, não foram
observadas diferenças entre os grupos. Após o TP, no T1 os gruposde intervenção(BPI e
PNI) aumentaram significativamente os valores médios em testes de antropometria,
composição corporal e Aptidão física. Concluiu-se que o TP é eficaz para melhorar a
aptidão física e a composição corporal em crianças. De qualquer forma, do ponto de
vista de actividade física e de rendimento desportivo, esse desenho experimental pode
ser um modelo importante a ser aplicado para o processo de desenvolvimento das
capacidades físicas em jovens de diversas modalidades desportivas.
CAPITULO I
1.Introdução
O baixo peso ao nascer (BPN) é uma questão de saúde pública com um impacto
significativo individual, familiar e social. Os recém-nascidos com BPapresentam
alterações do vínculo, diminuição do período de tempo de amamentação, maior risco de
desenvolvimento de patologias crónicas durante a sua vida adulta, uma maior propensão
a atrasos de desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem, o que acarretará tanto
para a família, como para a sociedade, onde estão inseridos (L.KIELY et. al, 1994). O
BPN corresponde a um peso ≤ 2499g do recém-nascido aquando do nascimento,
independentemente da sua idade gestacional(OMS, 1992).
O ambiente em que a criança vive pode actuar de forma positiva para um adequado
crescimento e desenvolvimento, uma vez que sejam disponibilizados estímulos sociais,
psíquicos e físicos. Particularmente aos estímulos físicos, destaca-se o engajamento em
actividades físicas e a prática do desporto (LOPES VP, 2011). Visto que vários estudos
têm demonstrado efeitos positivos em relação a prática de actividade física em
populações que nascem com o baixo peso.
De todos os domínios existentes na área da actividade física, o estudo destaca o treino
pliométrico na melhoriada aptidão física e da composição corporal das crianças com
BPN e PNN.Esse tipo de treino é conhecido como método de treino de potência que
permite o condicionamento da força muscular. Para isso, como em qualquer outro tipo
de treino, faz-se necessário uma sobrecarga apropriada, uma progressão gradual e uma
adequada recuperação entre as sessões de treino a fim de que a melhora no desempenho
seja observada. (AYESTARAN & BADILLO, 2001).
A pliometria consiste na utilização do CAE, ou seja, na combinação de acções
excêntricas e concêntricas (KOMI, 2006). O método é regido por objectivos muito
específicos, sendo uma alternativa eficaz para a melhora da força explosiva conjugada
com a velocidade de movimento (MARCOVIK, 2007). O TP é usado como estratégia
para melhora das diversas modalidades desportivas que utilizem o CAE, sendo levado
em consideração o volume, a intensidade, a frequência, o sistema energético utilizado, a
posição em que o atleta actua e os potenciais tipos de lesões do desporto em questão.
Associam-se com esse tipo de contracção os saltos e os lançamentos, tanto em situações
de competição quanto de treino (AYESTARAN & BADILLO, 2001).
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1.2.Problematização
As crianças com BPN apresentam baixa estatura para a idade (crescimento) e baixo peso
para a idade (crescimento desperdiçado) quando comparados com as do PNN.
Crescimento atrofiado reflecte um processo de falha em alcançar crescimento linear
potencial como resultado de condições sanitárias e / ou nutricionais (OMS, 1992).
Neste caso o BPN parece ser o principal factor que influencia a antropometria, sendoum
preditor de baixa força muscular e baixo desempenho em testes de movimento.
(TCHAMO M, 2017).
De facto, algumas variáveis de coordenação motora são influenciadas negativamente
pelo BPN, e essas crianças apresentam menor capacidade para desenvolver força
muscular sob condições voluntárias ou induzidas condições ambientais. Estudos
anteriores mostraram que as crianças com BPN permanecem significativamente mais
curtos e leves, apresentam efeitos adversos desenvolvimento cognitivo, redução da
massa corporal magra e maior acúmulo de massa gorda, quando comparado as crianças
com PNN (VICTORA et al, 2008).
1.3.Justificativa
LOPES, VP., (2011) afirma que a infância é a faseque ocorre o aprimoramento das
capacidades motoras. Sabendo que o ambiente em que uma criança vive pode servir
como estímulo positivo para a aquisição desses parâmetros, é de suma importância o
engajamento de crianças em programas de treino físicoem especial as de BPN, visto que
estudos comprovam que essas crianças apresentam baixa aptidão física em relação aos
do peso normal. Sendo assim, o salto pliométrico pode ajudar na promoção das
componentes da aptidão física e consequentemente na melhoria da composição corporal
dessas crianças. Esse tipo de treino, ajuda no ganho da força e da velocidade,
capacidades fundamentais para o desenvolvimento da potência. Para COSCARELLI M,
(2011), o TP também melhora o desempenho da coordenação intramuscular, rápido
ganho de força, aumento de força em atletas de força rápida, melhor aproveitamento do
CAE e adequação a qualquer nível de treino de pliometria.
Por outro lado, a escolha do tema deveu-se justamente pela escassez de informações
sobre essa temática em Moçambique. Dessa forma o presente estudo é de extrema
importância pós, do ponto de vista profissional ira contribuir no aumento de informações
e conhecimentos técnicos (de como trabalhar com indivíduos com essas particulares) de
diferentes modalidades ou práticas motoras (atletismo, ginástica, actividade física,
futebol, etc.). No contexto Social iráincutir nas pessoas conhecimentos inerente a esta
temática e ira servir como porta para a realização de pesquisas relacionadas ao tema.
Com o presente estudo esperamos contribuir para a melhoria da aptidão física e da
composição corporal por meio do TP dos jovens de baixo peso ao nascer e abrir uma
linha de pesquisa nesta temática no contexto moçambicano.
Por outras, pretendemos publicar um artigo a partir deste trabalho e com os resultados
obtidos, queremos contribuir para que os treinadores e agentes de actividade física em
geral tenham como base este protocolo de treino para a melhoria da aptidão física e da
Composição corporal em crianças de BPN e PNN por meio do TP e recomendar
mecanismos de intervenção nesta temática no contexto moçambicano.
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1.4.Objectivos
1.4.1.Geral:
Avaliar o efeito do salto pliométrico na aptidão física e composição corporal em
crianças com baixo peso ao nascer e crianças com peso normal ao nascer.
1.4.2.Específicos:
Avaliar a aptidão física em crianças com baixo peso ao nascer e crianças com
peso normal ao nascer;
Descrever a composição corporal em crianças com baixo peso ao nascer e
crianças com peso normal ao nascer;
Avaliar a composição corporal em crianças com baixo peso ao nascer e crianças
com peso normal ao nascer;
Comparar o efeito do salto pliométrico entre crianças de baixo peso ao nascer e
crianças de peso normal ao nascer.
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4.Hipóteses
O saltopliométricopode influenciar a aptidão física e a composição corporalem
crianças de baixo peso ao nascere crianças de peso normal ao nascer.
O salto pliométrico não pode influenciar a aptidão física e a composição corporal
em crianças de baixo peso ao nascer e crianças de peso normal ao nascer.
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CAPITULO II
5.REVISÃO DE LITERATURA
5.1. Pesoao nascer
O peso ao nascer é classificado em quatro partes, a saber:baixo peso ao nascer (BPN),
peso normal (PNN), peso insuficiente (PIN) e excesso de peso(EPN). O BPN é definido
pela OMS (1992), como sendo peso entre 1.500g a 2.499g. Crianças nascidas com o
peso entre 3.000g e 3.999g são consideradas crianças comPNN, crianças nascidas entre
2.500g e 2.999g são consideradas crianças comPIN e crianças nascidas com peso acima
de 4,0 kg são consideradas criançascom EPN(De ONISet al., 2006).
Dados epidemiológicos referem que crianças cujo peso é inferior a 2.500g têm uma
probabilidade aproximadamente 20 vezes maior de morrer do que crianças de maior
peso. Este é de facto, um indicador de elevada importância em termos de saúde pública
(WARDLAW, 2004).
Um estudo realizado em Moçambique na província de Maputo, objectivou em avaliar a
influência do peso ao nascimento na composição corporal e aptidão física de homens
jovens nascidos. Em que cento e setenta e nove estudantes (com idades entre 19 a 22
anos) foram divididos em quatro grupos (baixo peso ao nascer < 2.500 g, BPN, n = 49;
peso insuficiente ao nascer ≥ 2.500 g e < 3.000 g, PIN, n = 27; peso normal ao nascer ≥
3.000 g e < 3.999 g, PNN, n = 74; e peso elevado ao nascer > 3.999 g, PEN, n = 31).
PIN mostrou menores valores de massa corporal e massa livre de gordura, enquanto
BPN e PEN apresentaram altos valores de circunferência do quadril, supra-iliaca,
subescapular e dobra cutânea abdominal quando comparados com PNN. BPN e PEN
mostraram um alto percentual de indivíduos com baixo desempenho em termos de
flexibilidade, preensão palmar direita, agilidade, resistência abdominal, forca de braço, e
salto em distância horizontal. Cerca de 70% dos PEN apresentaram baixo desempenho
no teste de velocidade de corrida. Concluíram: Ambos baixo e alto peso ao nascer
podem influenciar a adiposidade no adulto e o desempenho em testes de aptidão física.
(TCHAMO E. 2017)
5.2.Treino Pliométrico
Segundo BARBANTI (1979), a palavra pliometria, é derivada do grego plethyein, e
significa: plio (aumentar) e metria (medida), ou seja, obtenção de maiores distâncias do
salto. Por outro, este tipo de treino, constitui um tipo de exercício que tem como
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Para crianças esse tipo de treino físico não é eficaz para reduzir a adiposidade, mas pode
melhorar a taxa metabólica de repouso, aumentando a massa livre de gordura (MOTA et
al., 2002). Nesse contexto, NEVES Gabriela s. e tal (2018) investigaram os efeitos de
um programa de TP sobre o IMC em crianças de 7 a 9 anos de idade através da
antropometria. A amostra foi composta por 134 meninos com idades entre 7 e 9 anos e
divididos em 2 grupos: controle (GC, n = 50) e treinado (GT, n=84). Ambos os grupos
foram submetidos aos testes de antropometria, dobras cutâneas antes (T0) e após (T1) o
TP. O treino teve a duração de 12 semanas, com duas sessões semanais, iniciando-se
com 50 saltos, com um aumento progressivo das repetições chegando a 120 saltos. Os
resultados estão expressos através da Média ± Desvio padrão e p<0,05. No T0 ambos os
grupos não apresentaram diferenças nas variáveis de antropometria (estatura e massa
corporal) e composição corporal (dobras tricipital e subescapular). No T1 o grupo GT
apresentou aumento nas variáveis de estatura (T0 = 128,7±6,9cm vs. T1 = 131,6±3,1cm/
p<0,0001), dobra subescapular (T0 = 7,2±3,9mm vs. T1 = 8,0±4,0mm/ p<0,004),
quando comparado ao GC que no T1 apresentou os seguintes resultados nas variáveis de
estatura (128,4±7,2 cm vs. 129,7±7,4), dobra subescapular (6,7±2,8 mm vs 6,5±2,6).
Como esperado do TP, observaram-se mudanças significativas na composição corporal
com a intervenção. No entanto, o aumento da estatura corporal pode estar relacionado a
um crescimento normal que depende da idade, uma vez que ambos os grupos
apresentaram o mesmo incremento (cerca de 210 cm após 12 semanas). Concluí-se que
houve uma alteração sobre as variáveis estudada, porém, a intervenção física feita
através do TP não se mostrou eficiente.
Outro estudo realizado no Brasil nas crianças pré-puberes, revela que o TP contribui no
melhoramento do desenvolvimento neuromotor (DNM) dessas crianças. Assim, o DNM
caracteriza-se pela aquisição de amplo espectro de habilidades motoras que inclui:
equilíbrio, coordenação, agilidade, força muscular e velocidade (BENEFICE et al.
1999). O estudo objectivou em avaliar o efeito do treino pliométrico sobre a
antropometria, composição corporal, aptidão física e o desempenho neuromotor em
crianças dos 7 aos 9 anos de idade. Foram avaliadas 134 meninos com idades entre 7 e 9
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FERRÃO Marta Filipa Alves, (2010) verificou o efeito do destreino após a realização do
TP simples de reduzido impacto articular e muscular durante 6 meses com duas sessões
semanais, e verificou os níveis da força do MI e Composição corporal. A amostra foi
constituída por 40 indivíduos de ambos os sexos, sem prática de AD, divididos em dois
grupos GI foi constituído por 21 indivíduos e GC por 19 indivíduos, com 14.5±0.61 e
14.6±0.65 anos de idade. Os parâmetros avaliados foram IV, IH, quíntuplo salto e
decúbito salto, perímetros geminal e crural. GC somente realizava as aulas de EF, em
23
quanto GI realizou o mesmo tipo de aulas com a inclusão de series de EP. Os resultados
apontam para a melhoria significativa de todos os saltos (p˂0.05), Massacorporal
(1=58.52±10.03 vs. 2=59.81±10.38/0.00), Altura (1=157.00±10.27 vs. 2=157.52±
19.24/0.00) e perímetro geminal (1=35.76±4.14 vs. 2=37.07±4.17/0.00) e crural
(1=49.55± 5.98 vs. 2=50.79±5.89/0.00) isto para o GI.
Tabela 2: Dados do grupo pliométrico (GP) e grupo controle (GC) na variável de salto
vertical pré-treino (SVPRE), salto vertical pós-treino (SVPÓS), salto horizontal pré-
treino (SHPRÉ), salto horizontal pós-treino (SHPÓS).
GP GC
MÉDIA ± DP P MÉDIA ± DP P
SVPRÉ (CM) 2,87 ± 0,06 2,76 ± 0,05
SVPÓS (CM) 2,90 ± 0,06* 0,02 2,79 ± 0,08
SHPRÉ (CM) 2,31 ± 0,24 2,30 ± 0,25
SHPÓS (CM) 2,52 ± 0,25* 0,002 2,31 ± 0,31
Legenda: grupo pliométrico (GP) e grupo controle (GC), na variável salto vertical pré-
treino (SVPRE), salto vertical pós-treino (SVPÓS), salto horizontal pré- treino
(SHPRÉ), salto horizontal pós-treino (SHPÓS).
motora grossa (CMG) de crianças entre 7 e 9 anos de idade com sobre peso e obesidade.
Tendo participado 59 crianças divididos em dois grupos amostrais. O grupo controle
(n=19) e treinado (n=40). Foram avaliados parâmetros referentes aos indicadores do
crescimento físico (peso, estatura) e composição corporal (dobras de adiposidade
triciptal e subescapular). A AF foi mensurada pela performance nos testes de força de
preensão manual, sentar e alcançar, abdominais, salto em distância, teste do quadrado,
corrida de velocidade em 20m e teste de milha. CMG foi avaliada através do
Körperkoordinations-test für Kinder (KTK) teste que mensura equilíbrio, salto lateral,
transferência de plataformas e salto monopedal. A intervenção consistiu na realização de
um programa com TP, realizado duas vezes por semana com duração de 20 minutos.
Para verificar os efeitos do TP foi utilizado o teste t-student independente e pareado e
seus respectivos testes não-paramétricos Wilcoxon e Mann-Whitney U. Na avaliação
pré-treino, não foram observadas diferenças significativas na antropometria e
composição corporal (p>0,05). Após a intervenção, observaram-se diferenças nos testes
de aptidão física: força de preensão manual (P=0.04), resistência abdominal (P=0.02),
salto em distância (P<0.01), flexibilidade (P=0.05) e teste de milha (P=0.01). Na
coordenação motora grossa houve aumento em todos os testes do protocolo do KTK:
equilíbrio (P=0.03), salto monopedal (P<0.01), salto lateral (P<0.01) e transferência de
plataformas (P<0.01). Concluíram que o TP melhorou as variáveis relacionadas a
aptidão física e coordenação motora grossa de crianças entre 7 e 9 anos de idade, com
sobrepeso e obesidade.
corporal (MC pré e pós-treino 60,11 ± 10,63 vs 61,02 ± 10,44* Kg; %G 9,02 ± 3,58 vs
8,56 ± 3,17 %; JT 37,41 ± 3,21 vs 38,82 ± 3,10 cm; SR 55,74 ± 3,33 vs 54,02 ± 2,69
ml/kg/min). Com os resultados obtidos concluíram que o treino proposto fez com que
não ocorresse nenhuma alteração no VO2max e no salto vertical e que o shuttle run é
eficaz para avaliar o VO2max.
Tabela 3. Valores dos testes Salto Horizontal (SH) e Salto Sêxtuplo Alternado (S6A)
pré e pós seis semanas dos protocolos de treino pliométrico (Grupo Pliometria) e
exercícios educativos de corrida (Grupo Controlo).
CAPILULO III
6.Metodologia
6.1.Tipo de estudo
O estudo é do tipo experimental com delineamento transversal, no qual um grupo de
alunos foi submetido a um programa de treino e outro tendo realizada apenas avaliações
iniciais (pré-treino) e finais (pós-treino).
6.2.Caracterização da amostra
O presente estudo foi realizado na cidade de Maputo, em que participaram do estudo 61
crianças de ambos os sexos, dos quais 49 pertencentes a EPC-Khurula e 21 da EPC da
Coop idade compreendida entre 10 a 15 anos. No presente estudo, 30 crianças são do
sexo feminino e 31 do sexo masculino, o BPN foi constituído por 31 crianças dos quais
16 são do sexo masculino e 15 do sexo feminino e o PNN foi composto por 30 crianças
dos quais 15 do sexo masculino e 15 do sexo feminino. Os grupos foram divididos e
subdivididos em duas partes, controlo GC=30 sendo (BPC=15), (PNC=15) e intervenção
GI=31 sendo (BPI=16), (PNI=15) por sua vez formando um total de quatro grupos.
6.3.Critério de inclusão e exclusão
O peso ao nascer, foi obtido a partir do cartão do peso do jovem quando nasceu. Para a
criança fazer parte das avaliações, foramenviados termos de consentimento livre, com
um texto explicativo sobre o projecto de pesquisa e somente os alunos que apresentaram
as fichas assinadas pelos pais ou responsáveis participaram do estudo. No termo de
consentimento, os pais deviam informar o peso ao nascer das crianças e esse documento
serviu como critério de inclusão.
6.4.Avaliação da composição corporal
Para a avaliação da composição corporal,foram efectuadas as medidas antropométricas
como: massa corporal, altura, perímetro do braço relaxado, perímetro de cintura,
perímetro de quadril, perímetro geminal e medição de dobras de adiposidade subcutânea
(tricipital, biceps, suprailiaca, panturilha, subescapular) seguindo os critérios
estabelecidos (LUKASKI, 1987).
Para medir a massa corporalfoi utilizada uma balança com precisão de até 500g. A
pessoa deve estar sem calçados e com roupas leves, devendo posicionar-se apoiada nos
dois pés sobre a plataforma da balança e manter-se imóvel. Nesse momento, o avaliador
deve realizar a leitura e o registo da medida obtida em quilogramas, com a utilização de
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uma casa decimal (ex.: 30,5kg). Caso exista alguma dúvida, deve-se repetir o
procedimento.
Para medir a alturafoi utilizado um estadiômetro ou fita métrica com precisão de 2mm.
A pessoa deve estar com roupas leves, sem calçados ou adornos na cabeça, e deve ser
posicionada de costas à superfície de uma parede lisa e sem rodapé.
OPerímetro do quadril, nessa medição, o avaliado fica em pé, na posição erecta, coxas
unidas, braços ao longo do corpo e o avaliador fica do lado direito do avaliado. Faz se a
mensuração no maior perímetro do quadril, levando se em consideração a porção mais
volumosa das nádegas, que é localizada observando-se lateralmente a pelve. Serão
efectuados duas medidas e o resultado será à média entre as duas.
outra mão, repetindo todo o procedimento anterior. O teste será realizado em três
medições em cada mão com intervalo de um minuto entre elas, sendo utilizado para a
análise dos dados apenas o maior valor encontrado.
Sessões: número de dias em que ocorreram os treinos; Séries: número de estímulos e pausas
entre os exercícios a se realizar durante o treino; Repetições: Número de saltos a se realizar em
cada série; Total de saltos: Número total de saltos executados em cada sessão de treino. Fonte:
(ALMEIDA et.al., 2016).
As sessões foram compostas de saltos verticais, horizontais e laterais com o toque no solo de um
ou os dois pés (5 a 12 séries de 10 repetições). As cinco plataformas ou caixotes usados no treino
possuirão as mesmas dimensões quanto ao comprimento (80 cm) e largura (50 cm), porém
alturas variadas de 10, 40 e 50 cm.
32
As crianças foram orientadas a realizar todos os saltos no esforço máximo (altura e/ou
distância máxima) e tempo mínimo de contacto no solo, que justifica a pliometria. Sendo
que o princípio da sobrecarga será incorporado ao programa através do aumento
progressivo do número de séries de exercícios. O treino com saltos pliométricos
seguiram os exercícios propostos por JOHNSON et al., (2011). Os participantes
realizaram todos os exercícios de sapatilhas uma vez que o solo não foi forrado de
colchões que poderão amortecer o choque entre os saltos, e buscar prevenir algum tipo
de lesão.
8.Análise Estatística
Para análise estatística dos dados e da caracterização da amostra foi usada a análise
descritiva com recurso de medidas de tendência central. Para verificar a variância dos
resultados foi utilizado o teste tsimples pareado. Todos os procedimentos estatísticos
foram realizados mediante o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, versão
22.0) (PADILHA Luiza P, 2014).
33
8.1.Resultados
8.1.1.Baixo Peso ao Nascer
Tabela 6: Variáveis de composição corporal do Grupo Controle (BPC) e Grupo
intervenção (BPI) em crianças com BPN. Os valores foram expressos em média ±
desvio padrão. (*) p<0,05 quando comparado T0 vs. T1.
BPC=15 BPI=16
MÉDIA ± DP MÉDIA ± DP
Variáveis T0 T1 P T0 T1 P
%G 41.93±14.170 43.25±11.077 0.543 43.97±15.908 44.39±12.517 0.809
MG 21.97±7.004 22.18±5.464 0.823 18.75±8.308 19.42±7.097 0.355
MM 30.70±8.069 29.49±7.277 0.449 23.07±7.146 23.83±6.337 0.294
IMC 27.41±5.556 26.90±6.070 0.377 22.73±7.778 22.92±7.325 0.414
MC (kg) 52.67±3.498 51.67±5.703 0.401 41.81±7.679 43.25±7.759 0.051*
Legenda: % G- Percentual de gordura. MG- Massa gorda. MM- Massa magra. IMC-
Índice de massa corporal. MC- Massa corporal.
Na tabela 6,observa-se que no T1, ambos os grupos não apresentaram diferenças em
todas variáveis, excepto o BPI que apresentou umaumento significativonamassa corporal
depois de intervenção com salto pliométrico.
BPC=15 BPI=16
MÉDIA ± DP MÉDIA ± DP
Variáveis T0 T1 P T0 T1 P
Altura (cm) 140.33±12.810 140.40±12.811 0.334 138.88±16.804 140.13±15.663 0.071
Tabela 8: Variáveis de Aptidão física do Grupo Controle (BPC) e Grupo intervenção (BPI). Os
valores foram expressos em média ± desvio padrão. (*) p<0,05 quando comparado T0 v. T1.
GBPC=15 GBPI=16
MÉDIA ± DP MÉDIA ± DP
Variáveis T0 T1 P T0 T1 P
Preensão manual 30.20±18.567 30.47±16.600 0.789 41.69±16.459 46.75±12.979 0.008*
Direito. (kg)
Preensão manual. 29.47±10.197 29.27±9.939 0.424 35.88±13.266 40.25±11.596 0.010*
Esquerdo. (kg)
Abdominais (min) 13.20±10.037 12.80±8.946 0.415 20.56±12.623 25.06±8.567 0.012*
8.1.2.Peso Normal
Tabela 9: Variáveis antropométricas do Grupo Controle (PNC) e Grupo intervenção (PNI). Os
valores foram expressos em média ± desvio padrão. (*) p<0,05 quando comparado T0 vs. T1.
PNC=15 PNI=16
MÉDIA ± DP MÉDIA ± DP
Variáveis T0 T1 P T0 T1 P
Altura (cm) 148.20±8.377 148.53±8.219 0.019* 140.13±8.551 142.73±6.041 0.013*
Tricipital (mm) 9.46±3.344 9.32±3.139 0.457 9.91±6.422 9.33±5.839 0.012*
Bicipital (mm) 6.21±2.839 6.19±2.765 0.845 6.80±2.305 6.20±1.935 0.003*
Suprailiaca (mm) 7.60±4.480 7.62±4.218 0.889 8.12±3.919 7.33±3.352 0.002*
Subescapular (mm) 7.05±2.704 7.07±2.374 0.938 7.41±3.039 6.80±2.737 0.001*
Panturilha (mm) 8.21±3.234 8.20±2.859 0.965 10.47±6.331 9.67±5.715 0.003*
Perímetro braço 21.67±2.526 21.60±2.354 0.670 20.27±2.086 19.47±2.100 0.003*
relaxado
Perímetro Geminal 22.97±8.427 22.93±8.268 0.782 25.40±6.127 24.07±5.535 0.000*
Perímetro da Cintura 60.07±6.273 60.00±5.988 0.719 52.27±10.354 50.93±10.368 0.000*
A tabela 9,demonstra que após intervenção com o salto pliométrico o grupo
treinado(PNI) apresentou diminuição significativa de valores médios em todas pregas de
adiposidade, perímetros e um aumento na altura,diferentemente do grupocontrolo (PNC)
que apenas apresentou aumento significativo na altura.
35
PNC=15 PNI=16
MÉDIA ± DP MÉDIA ± DP
Variáveis T0 T1 P T0 T1 P
%G 36.51±7.396 33.32±4.534 0.001* 35.74±7.270 31.70±5.188 0.000*
Tabela 11: Variáveis de Aptidão física do Grupo Controle (PNC) e Grupo intervenção
(PNI). Os valores foram expressos em média ± desvio padrão. (*) p<0,05 quando
comparado T0 vs. T1.
PNC=15 PNI=16
MÉDIA ± DP MÉDIA ± DP
Variáveis T0 T1 P T0 T1 P
Preensão manual 43.07±8.119 43.27±7.796 0.486 33.53±11.205 50.93±7.869 0.005*
Direita (kg)
Preensão manual 38.27±7.469 38.53±7.140 0.104 35.47±8.526 39.80±7.939 0.000*
Esquerdo (kg)
Abdominais (min) 24.80±10.171 24.73±9.852 0.751 24.80±10.171 24.73±9.852 0.014*
Impulsão horizontal 165.73±24.00 164.47±23.000 0.100 145.13±29.374 163.73±22.695 0.010*
(cm) 4
Corrida (20m) 7.33±3.940 7.53±4.015 0.334 7.13±4.291 4.40±1.242 0.013*
Verificamos uma diminuição noPerímetro geminal dos dois grupos de intervenção (PNI
e BPI) assim como no estudo de FERRÃO Marta Filipa Alves, (2010) que verificou o
efeito do TP simples de reduzido impacto articular e muscular durante 6 meses com duas
sessões semanais na composição corporal em crianças com 14.5±0.61 e 14.6±0.65 anos
de idade.Esses resultados podem ser explicados pelo aumento da massa magra.
Os nossos resultados revelam que no baixo peso ao nascer, o grupo treinado após a
intervenção com a pliometria apresentou um aumento significativo na massa corporal,
em conformidade com a NEVES Gabriela s. et. Al, (2018)que verificou efeito do treino
37
8.2.2. Aptidãofísica
Os nossos resultados revelam que o TP promove melhorias na velocidade de
deslocamento 20m, em conformidade com PADILHA Luiza Pereira (2014), que
verificou se o método pliométrico é capaz de promover melhoria na força explosiva em
jovens atletas velocistas de atletismo no âmbito escolar, em 27 atletas com idade entre
11 a 14 anos. Verificou uma diferença significativa (aumento) na velocidade de
deslocamento 20m após intervenção com o salto pliométrico.
Nos testes de Impulsão Horizontal, Preensão manual direita e Preensão manual esquerda
os nossos resultados corroboram com os resultados obtidos pelaCARNEIRO, Renata
C.B. etal, (2015), que avaliaram o efeito de 24 sessões de treino pliométrico sobre a
força muscular em crianças de 7, 8 e 9 anos de idade,com uma amostra composta por
116 meninos, tendo verificado diferenças significativas (aumento) no momento T1nas
mesmas variáveis.
9.Conclusão
Os nossos resultados comprovaram que o treino pliométrico mostra-se eficaz para
melhorar a aptidão física e a composição corporal em crianças de baixo peso ao nascer.
O engajamento de crianças em programas de treino físico é uma ferramenta benéfica
para o aprimoramento do desenvolvimento motor. Mesmo a pliometria sendo
considerado um método de alto impacto, não foi relatado incidências de lesões de
qualquer tipo. Sendo assim, podemos concluir que, a prática do treino pliométrico é
segura, importante e benéfica durante o crescimento e desenvolvimento de crianças.
Na composição corporal o efeito de intervenção com salto pliométrico teve mais efeito
no grupo PN onde verificou-se a diminuição de valores médios nas variáveis avaliadas.
Já no grupo BPN verificou-se ao contrário com variáveis da composição corporal
tendente a aumentar. Isso mostra claramente a tendência a obesidade neste grupo.
Intervenções nutricionais e programas de actividade física deve ser tomado em conta
neste grupo (BPN)desde os primeiros anos de vida.
De qualquer forma, do ponto de vista de actividade física e de rendimento desportivo,
esse desenho experimental pode ser um modelo importante a ser aplicado para o
processo de desenvolvimento das capacidades físicas em jovens de diversas
modalidadesdesportivas(atletismo, basquetebol, voleibol, andebol, ginástica, etc...)
39
CAPITULO IV
10.Referencias Bibliográficas
ALMEIDA Marcelus B. Efeito do treino pliométrico sobre o desempenho neuromotor
de crianças dos 7 aos 9 anos de idade: um estudo de intervenção. Artigo original brasil,
2014;
AYESTARÁN, E.G & BADILLO, J.J.G.Fundamentos do Treino de Força: aplicação
ao alto rendimento desportivo. 2. ed. São Paulo: Artmed, 2001;
BARBANTI, Vlardir J.Teoria e prática do treino desportivo. São Paulo,
IDUSP/Blucher, 1979;
BEATRIZ A. Et al. : Aptidão física e composição corporal de alunos do ensino
fundamental da rede pública em Jacarepaguá-RJ.2015;
BENEFICE et al. "Early nutritional history and motor performanceof Senegalese
children, 4-6 years of age." Ann Hum Biol. 1999;
CARNEIRO Renata C. B.et al: Treino pliométrico em crianças: efeitos sobre a força.
Vitória de Santo Antão. 2015;
CAVALCANTE B & CARDOSO C.: Efeitos do treino pliométrico sobre a potência de
membros inferiores em praticantes de basquetebol.Brasil.2017;
COSCARELLI M. Treino Pliometrico. Universidade federal de minas gerais,
Brazil.2011;
DE ONIS, M. et al.Comparison of the World Health Organization (WHO) Child Growth
Standards and the National Center for Health Statistics/WHO international growth
reference: implications for child health programmes. Public Health Nutr, 2006;
DURIGAN Júlia Z. e al.: efeitos do treino pliométrico sobre a potência de membros
inferiores e a velocidade em tenistas da categoria juvenil.Rev. Educ. Fis/UEM. 2013;
FERRÃO Marta Filipa Alves: Efeitos do Treino pliometrico na capacidade de salto
vertical e horizontal apósPeríodo de Destreino estudo realizado em jovens puberes. U-
Porto. 2010;
HEYWARD V & STOLARCZYK L. Avaliação da Composição, Corporal Aplicada.
Editora Manole. 2000;
HOLLMANN, W.; HETTINGER, T. Medicina do Esporte: Fundamentos anatômicos e
fisiológicos para a prática desportiva. Manole. 2005;
JOHNSON B.A. et al.: A systematic review: plyometric training programs for young
children.J Strength Cond Res.2011;
40
ANEXOS