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Doenças Exantemáticas parte 2 degenerativa do SNC com deterioração comportamental cognitiva e intelectual e

crises convulsivas 7-10 anos após infecção.

Tratamento: não específico. Suporte.


Sarampo - OMS: 2 doses de Vitamina A.
- Altamente contagiosa
- Notificação obrigatória
Vacinas: 1 dose de Tríplice Viral aos 12 meses e 1 dose de Tetra Viral aos 15
- Morbillivirus da família Paramyxovirus.
meses.
- 1 dose de Tríplice Viral em crianças de 6-12m que viajem para áreas de
Transmissão: secreções nasofaríngeas, aerossol (ativo por 34h).
risco.
- Trabalhadores da saúde e viajantes: 2 doses Tríplice Viral.
Período de transmissão: 5 dias antes até 4-6 dias após surgimento de erupção
- Até 29 anos: 2 doses Tríplice ou Tetra Viral.
cutânea.
- 30-49 anos: dose única Tríplice ou Tetra Viral.
- Intervalo de 30-60 dias entre doses.
Caso Suspeito: febre e exantema maculopapular, com tosse e/ou coriza e/ou
- Eventos Adversos: febre, rash, crise convulsiva, trombocitopenia transitória.
conjuntivite, vacinado ou não.
- Contra-indicações: caso suspeito de sarampo, gestante, menores de 6 meses,
imunocomprometidos, pessoa com HIV com evidência de imunossupressão grave,
Incubação: 8-12 dias.
adiar 3-11 meses em quem recebeu Igs ou derivados de sangue, adiar 3 meses em
quem fez quimio, adiar 6 meses em terapia biológica, adiar 12-24 meses em
Fase Prodrômica (2-4 dias): tosse, coriza, febre,
transplantados de células-tronco hematopoiéticas.
conjuntivite com fotofobia, Manchas de Koplik
(patognomônico).
Indicação de Hospitalização: menores de 6 meses, desnutridos graves, gestantes,
imunodeficiência.
Fase Exantemática (5 dias): Rash Maculopapular
Morbiliforme (lesões entremeadas com áreas de pele
Conduta em contactantes: vacinação de bloqueio (tríplice viral) até 72h após o
íntegra); início em fronte, retroauricular e nuca;
contato; Imunoglobulina em menores de 6 meses, grávidas suscetíveis e
progressão lenta craniocaudal; não poupa
imunodeprimidos até 6 dias após contato.
palmo-plantar; descoloração transitória da pele;
descamação furfurácea.
Rubéola
Diagnóstico Laboratorial: - Brasil 2015: certificado de eliminação da rubéola.
- Testes Sorológicos: - Notificação obrigatória.
- IgM: elevados por 1 mês após surgir exantema. - Rubivirus da família Togaviridae.
- IgG: colhido na fase aguda e de convalescença (10 dias de intervalo) - Infecções subclínicas são frequentes: 25-40% não apresentam exantema.
- Isolamento viral.
- Detecção do RNA viral por PCR (análise molecular) - genótipo viral. Transmissão: secreções nasofaríngeas. Maior transmissibilidade de 5 dias antes até
6 dias após exantema.
Morbimortalidade: maior em <5 anos e >20 anos
- Fatores que aumentam: aglomerações, desnutrição grave, hipovitaminose A, Incubação: 14-21 dias.
imunossupressão.
Fase Prodrômica: mais comuns em adolescentes e adultos (1-4 dias de mal-estar e
Complicações: bacteriana - OMA, broncopneumonia, laringotraqueobronquite, febre).
diarreia e encefalite aguda. Panencefalite Esclerosante Subaguda - doença
- Sintomas inespecíficos: Linfonodomegalia (subocciptal, retroauricular e cervical - Exantema maculopapular (muito comum em criança
posterior). que usou ampicilina ou amoxicilina).

Fase Exantemática (3 dias): maculopapular róseo (rubeoliforme) com progressão Diagnóstico: quadro clínico associado à Linfocitose
rápida craniocaudal. Atípica.
- Sinal de Forchheimer (petéquias em palato) - Confirmação dx: testes sorológicos (monoteste e
não é patognomônico. Epstein-Barr IgM e IgG)

Laboratorial: Diagnóstico Diferencial: CMV, adenovírus, faringite estreptocócica.


- Detecção de anticorpos (IgM + ou aumento de
IgG em 2 amostras). Amostras oportunas - coletadas entre 1-28 dias de surgimento Complicações: rotura esplênica, síndrome de Reye, obstrução de VAS, meningite,
dos sintomas. anemia hemolítica.
- Isolamento Viral: identificar padrão genético do país. Amostras coletadas até 5
dias do início do exantema (material: urina). Tratamento: sintomáticos (AAS pode causar S. de Reye), evitar esportes de
contato, corticoide se obstrução de vias aéreas.
Complicações pós-natal: não são comuns nem costumam ser graves. Pode ter:
artrite, trombocitopenia, encefalite pós-infecciosa. Doença de Kawasaki
- Vasculite Febril
Rubéola Congênita: aborto, morte fetal, anomalias congênitas (DM, catarata,
- Inflamação vascular generalizada, mais frequente em vasos de pequeno e médio
glaucoma, surdez).
calibre (25% em aa. coronárias).
- Predomínio em meninos
- Pacientes infectados devem ser afastados até 7 dias após surgimento de
exantema.
Faixa Etária: crianças abaixo de 5 anos, raro antes dos 6 meses.

Pré-exposição: VACINA (tríplice/tetra viral). Contraindicação: gestantes.


Etiopatogenia: agente etiológico desconhecido. Inflamação vascular atinge 3
camadas, perda da integridade do vaso, formação de aneurismas, trombos
Pós-exposição: bloqueio vacinal (tríplice viral) até 72h após exposição.
intramurais, estenose da parede da artéria.

Mononucleose Infecciosa Quadro Clínico: febre alta e remitente, congestão ocular bilateral, alteração dos
- Vírus Epstein-Barr. lábios e cavidade oral, exantema polimorfo, alterações nas extremidades,
- Rara antes dos 4 anos de idade (assintomática ou indistinguível) linfadenopatia cervical aguda não-supurativa.

Transmissão: secreções orais. Diagnóstico: febre por > 5 dias + 4


critérios:
Incubação: 2-6 semanas. - Conjuntivite não-purulenta.
- Língua framboesiforme, eritema/edema
Sintomatologia: de orofaringe, fissuras ou eritema labial.
- Sintomas Comuns: fadiga, mal-estar, febre e dor de cabeça (Faringite e aumento - Exantema ou edema de mãos e pés ou
Amigdaliano). descamação laminar.
- Linfadenopatia generalizada. - Exantema escarlatiniforme, morbiliforme ou polimórfico
- Esplenomegalia, hepatomegalia.
Manifestação mais importante: envolvimento cardíaco
- Fase Aguda (1-2 semanas): Miocardite Quadro Clínico: hiperemia faríngea e tonsilar/exsudato, adenopatia, enantema,
- Fase Subaguda (2-4 semanas): Aneurismas. exantema micropapular em lixa com descamação laminar. Sinal de Filatov, Sinal de
- Fase de convalescença (6-8 semanas). Pastia.

Pleomorfa em quase todos os sistemas: Diagnóstico: clínico. Swab da orofaringe. Testes rápidos reação
- Aparelho Gastrointestinal antígeno-anticorpo. ASLO e anti-DNAse B. Leucocitose com
- Aparelho Musculoesquelético desvio à esquerda.
- Sistema Nervoso Central
- Aparelho Urinário Complicações: febre reumática, glomerulonefrite difusa aguda.
- Outros: uveíte, hipoacusia, alopecia, reativação do BCG, gangrena de
extremidades, necrose supra-renal, orquite,… Tratamento: Penicilina G Benzatina 600.000/1.200.000 UI; Amoxicilina 10 dias.
Alérgicos: Azitromicina 5 dias.
Exames Complementares: hemograma (anemia, leucocitose com desvio à
esquerda), plaquetas (trombocitose), VHS (elevado), PCR (elevado). Meningococcemia
- Ecocardiograma obrigatório: no dx, 2-3 semanas após, 6-8 semanas se
- Infecção bacteriana aguda, rapidamente fatal, pela Neisseria meningitidis. Pode
anteriores normais.
causar meningite e/ou infecção generalizada (meningococcemia).
- Ser humano é o único hospedeiro natural da N. Meningitidis. 10% dos
Tratamento:
adolescentes e adultos são portadores assintomáticos e podem transmitir a bactéria
- AAS em dose anti-inflamatória: 80-100 mg/kg/d de 6/6h até 15 dias ou até 48h
mesmo sem adoecer.
afebril.
- AAS em dose anti-agregante: 3-5mg/kg/d 1x/d até VHS normal.
Transmissão: secreção respiratória. Bactéria permanece na orofaringe por curto
- Imunoglobulina venosa: durante fase febril até 10º dia. Evita aneurisma!
período, por isso a condição do portador assintomático tende a ser transitória.
- Sem resposta: anticorpos monoclonais.
- Cx indicada dependendo do grau de lesão coronariana (bypass e transplante
Diagnóstico: bactéria penetra na mucosa respiratória e atinge a corrente sanguínea,
cardíaco)
levando à doença meningocócica. Acontece nos primeiros 5 dias de contágio.
- Profilaxia para varicela e influenza.
Fatores que determinam o aparecimento da doença não são totalmente
esclarecidos.
Escarlatina
- Streptococcus pyogenes (estreptococo beta-hemolítico Tratamento: ATB na primeira hora - Cefalosporina de 3ª geração (Ceftriaxone,
grupo A de Lancefield). Cefotaxime) ou Penicilina G Cristalina; Medidas de suporte.
- Sorotipos que causam faringite: 1, 12, 28, 3, 4, 2 e 6.
- O sorotipo da escarlatina produz exotoxinas Possíveis sequelas: surdez, paralisia, convulsões, amputação de extremidades.
pirogênicas A, B e C. A imunidade é 5-10% vão a óbito.
desencadeada pela infecção.
Profilaxia para contactantes: ATB
Transmissão: via aérea, gotículas de secreção profilático rapidamente após contato.
respiratória. Altamente contagiosa.

Epidemiologia: mesma da infecção faríngea,


com maior acometimento entre 3-15 anos. Complicação imediata da faringite
estreptocócica.

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