You are on page 1of 73

PESQUISAS E ESTUDOS

MAÇÔNICOS
P.E.M.

Caderno de Estudos Emulação


Preleções do 2° Grau em concordância com o
L.L.S.

Edição 2020

S.G.M CRISTIANO DE ALMEIDA


Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

William Preston
Criador do Sistema de Preleções Maçônicas
1.742 – 1.818

Página 2
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Almeida, Cristiano. Preleções do 2° Grau em concordância


com o L.L.S.
2020. 73 f. l.
I. Título.
II. Organização, pesquisa e adaptação – Cristiano de
Almeida
III. Direitos de reprodução parcial ou total, reservados
ao Autor desse livro

CDR (113.30)

Os 3 Grandes Luminares

Página 3
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Oferecido por

Ao

Data

Iniciado

Passado

Elevado

Página 4
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

ÍNDICE

Introdução.....................................6

Significado de Preleção.................9

Origem das Preleções..................10

Surge William Preston.................12

2° Preleção – 1° Seção.................16

2° Preleção – 2° Seção.................30

2° Preleção – 3° Seção.................39

2° Preleção – 4° Seção.................48

2° Preleção – 5° Seção.................61

Tabela do sistema de Parashiot...66

Coordenador.................................72

Página 5
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Introdução

Meus Irmãos,

O intuito deste presente trabalho, baseado na cataquese do


1° Grau é o estudo profundo das Preleções em
concordância com o L.L.S.

Como a 6° seção nos instrui:

‘’ E desde que sejamos versados naquele Livro Sagrado, e


professemos as doutrinas nele contidas, ele nos conduzirá
Àquele que não nos falhará, bem como não sofrerá
decepção. ’’

Através das Preleções, realizamos o sistema Maçônico de


perguntas e respostas que nos fazem adentrar á simbologia,
costumes, direitos e deveres para com o G.A.D.U. e para
com a Ordem, visando nosso aperfeiçoamento moral e
social, para com nossos Irmãos e para com toda a
humanidade.

Página 6
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

A associação com o L.L.S e suas passagens assim


descritas nas Preleções, nos remetem ao estudo, ao
conhecimento e sabedoria da vontade de nosso Criador,
como guia de nossas ações e objetivos. Assim como nossa
ascensão á Sulam Yaacov (Escada de Jacó)

Como a 4° seção nos instrui:

‘’Devido às doutrinas contidas no Livro Sagrado, nos ensina


a crer nas disposições da Divina Providencia; que consolida
a força de nossa Fé e nos permite a ascender no primeiro
degrau. ’’

‘’Isto, é bem guardado e respondido no nosso ofício


Maçônico, nos conduzirá ás abençoadas mansões, aonde
deveremos estar eternamente felizes na companhia de
Deus. ’’

Esse deve ser o objetivo de todo Franco Maçom.

As passagens do L.L.S, quando forem descritas nas seções


das Preleções, serão seguidas imediatamente das
ilustrações referentes, nome do Livro no original Hebraico e
sua tradução, capítulo e versículo.

Assim como as ‘’Parashiot’’ (Porções), sistema de estudo


dos textos da Torah (O Pentateuco), os cinco primeiros
Livros do V.L.S, que tem por objetivo contextualizar os
acontecimentos e orientações dessas passagens, para
melhor entendimento das instruções contidas nas seções
das Preleções. Quando houver tal necessidade.

Página 7
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Cabe ressaltar, que a Maçonaria não é religião. Que o


estudo do L.L.S. na Maçonaria visa seguir a instrução
Maçônica de autoaperfeiçoamento, através dos princípios
nele contidos.

Todo Maçom de qualquer religião, pode extrair de seus


ensinamentos, o necessário para atingir esse objetivo.

A escolha de utilizar as palavras e denominações do original


Hebraico, assim como o sistema de extração utilizado, nos
dá maior aproximação do original do L.L.S, livre das
traduções atuais, muitas vezes distorcidas.

Espero que esse caderno de estudos auxilie o Irmão em


suas pesquisas e conhecimento da tradição Maçônica, com
o devido acompanhamento do Mestre da Loja, seu
Venerável Mestre,

Que este presente trabalho seja proveitoso e prazeroso,


para o Irmão, assim como me foi proveitoso e prazeroso
elaborá - lo para utilização de todos.

Abraço Fraternal.

Cristiano de Almeida

S.G.M. GLUP

Maio de 2019.

Página 8
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Significado de Preleção

PRELEÇÃO – deriva do Latim praelectio, “conferência”,


de prae-, “à frente”, mais legere, “falar em voz alta”.

Quem faz uma preleção fica falando em frente à platéia.

PRE - LESSON – Pré - Lição, significado em inglês,


aproximado foneticamente.

PRESTON LECTURE – Preleções de Preston.

Capa de antigos livros Maçônicos


Página 9
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Origem das Preleções

Os catecismos estão em uso pela Maçonaria desde os seus


primórdios. Primeiramente aparecem como métodos de
sabatinas e podem também ter sido usados como meio de
instrução, muito embora, os que apareceram pelo
final do Séc. XVIII eram mais em forma de explicações de
procedimentos maçônicos do que originados de fonte
autêntica.

O sistema de Preleções de William Preston desenvolvidas a


partir de 1.772, cujo texto integral somente se tornou
conhecido 20 anos depois e a “Master Key” de John
Browne, publicado em 1.801, foram os primeiros a
transmitir-nos informações autênticas.

Por essa época as Preleções em uso tinham se tornado um


sistema de instrução completo na Maçonaria não apenas
para os procedimentos ritualísticos nos trabalhos das
cerimônias dos três graus, mas para o próprio espírito da
Maçonaria como um todo.

Página 10
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

As cerimônias em si eram curtas e, nos primeiros anos do


Séc.XIX, realizadas numa pequena
sala antes que a Loja inteira se reunisse.

Naqueles tempos, a reunião completa era feita ao redor de


uma mesa e as Preleções eram praticadas na íntegra,
como instrução ao Candidato.

Com a união das duas Grandes Lojas, em 1.813, formando


a Grande Loja Unida da Inglaterra, houve gestões no
sentido de padronizar o sistema de Preleções. Um novo
sistema ritualístico tinha sido elaborado pela “Lodge of
Reconciliation” (1.813-1.816) para uso na Grande Loja
Unida e era necessário adaptá-lo a um sistema de Preleção
para orientação quanto aos procedimentos e para ir de
encontro ao simbolismo das novas práticas.

Nenhum dos sistemas de Preleções jamais recebeu


aprovação formal da Grande Loja, tal como havia sido
acordado na aprovação do novo ritual em 1.816.

Havia pelo menos três sistemas de Preleções em uso


corrente em Londres, antes da União.

Página 11
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Surge William Preston

William Preston (Edimburgo, 7 de agosto de 1742 –


Londres, 1 de abril de 1818) foi um autor, editor e
palestrante escocês.

Depois de freqüentar a escola e a faculdade, tornou-se


secretário do lingüista Thomas Ruddiman, o qual foi seu
guardião após a morte do pai. Com a morte de Thomas,
Preston tornou-se impressor sob Walter Ruddiman, irmão
de Thomas. Em 1.760, mudou-se para Londres e começou
uma carreira de destaque com o impressor William Strahan.

Nesta época, tornou-se Maçom, instituindo um sistema de


preleções publicando Esclarecimentos sobre Maçonaria,
que teve várias edições.

Foi sob Preston que a Lodge of Antiquity se separou


da Grande Loja dos Modernos, assumindo o título de "A
Grande Loja de Toda a Inglaterra ao Sul do Rio Trent" por
dez anos.

Página 12
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Depois de uma longa doença, faleceu em 1.818 e foi


sepultado na Catedral de São Paulo. Preston nasceu
em Edimburgo, em 7 de agosto de 1742. Seu pai, também
chamado William Preston, foi um "Writer to the Signet", uma
forma de procurador.

Segundo filho, Preston foi encorajado aos estudos


clássicos, entrando para o Royal High School aos seis anos,
onde se destacou em latim e também estudou grego.

Pouco depois da chegada de Preston em Londres, um


grupo de Maçons de Edimburgo vivendo na capital inglesa
decidiu constituir uma Loja.

A Grande Loja da Escócia considerou que não poderia


conceder-lhes uma constituição, pois reconheciam a
jurisdição da Grande Loja dos Antigos na capital.

Assim, foram constituídos por esta Grande Loja, recebendo


o nº 111, na "Corça Branca", no Strand, em 20 de abril de
1.763.

É possível que tenha sido nesta reunião que Preston tornou-


se o segundo Iniciado da Loja.

Preston logo começou um extenso programa de pesquisa


Maçônico.

Entrevistando quem pode e entrando em extensa


correspondência com Maçons na Grã-Bretanha e no
exterior, construiu um vasto acervo de conhecimento
Maçônico, que aplicou inicialmente para explicar e organizar

Página 13
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

as preleções associadas aos três graus da


Francomaçonaria.

Ele se reunia com amigos uma ou duas vezes por semana


para testar e refinar sua apresentação.

E em 21 de maio de 1.772, organizou uma festa de gala na


Coroa e Âncora no Strand, a próprio custo considerável,
para apresentar aos Grandes Oficiais e outros maçons
proeminentes o seu sistema.

O sucesso de seu discurso naquele dia levou à publicação,


ainda naquele ano, de seu: Esclarecimentos sobre
Maçonaria, que teve doze edições inglesas durante a vida
do autor, sendo ainda traduzido em outras linguagens.

Em 1.774, Preston organizou seu material em cursos de


preleções, em Fleet Street.

Havia doze preleções por grau, ao custo de um guinéu por


grau.

Presentes na festa de gala estavam dois membros da


Lodge of Antiquity.
(Que outrora, como Ganso e Grelha fora fundadora da
Grande Loja)

John Bottomley era então o Mestre, John Noorthouck,


colega de Preston na firma de impressão de Strahan.

Página 14
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Uma edição de 1.804 de Esclarecimentos sobre Maçonaria em


uma encadernação personalizada com emblemas maçônicos.

Página 15
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

CATECISMO MAÇONICO

GRAU DE COMPANHEIRO

TRABALHO DE EMULAÇÃO

2° Preleção – 1° Seção

M.L – ( ) A Maçonaria é uma ciência progressiva


que consiste em diferentes Graus, dimensionados para um
gradual progresso no conhecimento de seus
mistérios; consoante o progresso atingido, limitamos ou
estendemos nossas pesquisas e, na devida proporção de
nossas capacidades, conseguimos um maior ou menor grau
de perfeição.

A Preleção deste Grau é dividida em cinco seções,


devotadas ao estudo da ciência humana e a descrição da
bondade e majestade do Criador, através da análise
minuciosa de Sua Obra.

No primeiro grau, a virtude é apresentada em suas mais


lindas cores e os princípios da Sabedoria são inculcados na
mente por intermédio de vivas e sensíveis imagens; por
conseguinte, é a melhor introdução ao Segundo Grau, que
não somente amplia esse mesmo programa, como também
engloba o mais amplo sistema.

Disto resulta algo muito racional: Quando as faculdades do


espírito são totalmente empregadas, a capacidade de
julgamento é devidamente exercida, um senso de progresso

Página 16
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

prevalece e cada um procede em termos de superação, na


promulgação dos valiosos princípios da Instituição.

M.L – Ir. 1° Diác. levai nosso Irm. C.F.M. (nome) á esquerda


do Irm. 1° Vig. Pois procederemos a sua instrução. (Feito)

M.L – Irmão (nome) podeis ajudar o Irmão (nome) a colocar


em prática a 1ª Seção da 2° Preleção?

Ir. indicado – Farei o possível, M.L. (Dirige – se ao N. do


Pedestal do 1° Vig., saúda no Grau em que a Loja estiver
aberta)

P. - Onde você foi passado ao grau de C. M.?

R. - Numa Loja de CComp.

P. - Consistindo em quantos?

R. - Cinco.

P. - Como eram chamados?

R. - O M.L, seus dois VV., e dois Ccomp.

P. - Como fostes passado?

R. - Passando por prévio exame, em Loj. aberta, e


recebendo uma prova de mérito que conduzia aquele grau.

P. - Para onde, então, vos conduziram?

Página 17
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

R. - Para uma sala adequada, contígua à Loja de CComp.


onde fui preparado.

P. - Como fostes preparado?

R. - De uma maneira semelhante à anterior, quando de


minha Iniciação, salvo que neste Grau não me vend. os
olhs., meu braço esquerdo, peito esquerdo e meu joelho
direito foram desnudados e meu pé esquerdo foi calçado de
chinelo.

P. - O que vos habilitou a solicitar admissão numa Loj. de


CComp.?

R. - A ajuda de D’us, o auxílio do E. e a vantagem de uma


Plv. de Pas.

P. - Como obtivestes admissão?

R. - Pelas BBat. de Ap.

P. - Em que fostes admitido?

R. - No E.

P. - O que é um E.?

R. - Um ângulo de 90° graus ou a quarta parte de um


círculo.

P. - Quais são os peculiares objetos de pesquisa neste


Grau?

Página 18
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

R. - Os mistérios ocultos da natureza e da ciência.

P. - Após teres sido admitido á Loj., o que aconteceu?

R. - Entre os DD. fui conduzido à esq. do 1° V., e me


ordenaram que me adiantasse como Maçom.

P. - E o que vos foi solicitado então?

R. - A ajoelhar, para receber o benefício de uma prece Maç.

V.M – O que vos peço para repetir. M.L. (!) 1° V. (!) 2° V. (!)

(TODOS - levantam-se com o Sn. de Rev.)

R. - Ó Senhor Misericordioso! Te suplicamos por nós e por


todos que se ajoelham diante de Ti; para que continue
dando-nos Tua assistência. Possa o trabalho começado em
Teu nome ser continuado com Tua Glória e que nunca
deixemos de obedecer aos Teus preceitos.

V.M.I. - Assim seja.

(TODOS - baixam o Sn. de Rev., e sentam-se)

P. - Após esta prece, o que aconteceu?

R. - Fui conduzido duas vezes ao redor da Loj.

P. - O que foi pedido da primeira vez?

Página 19
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

R. - Saudar o M.L. como Maçom, avançar ao 2°V., como tal,


mostrando o Sn. e comunicando o Tq. de Pas. e a Plv. de
Pas.

P. - De que foram informados os IIr.?

R. - De que eu havia sido regularmente iniciado na Fr.M. e


que iria passar diante deles para mostrar que eu era um
Cand. devidamente preparado para ser passado ao Grau de
CComp.

P. - E na segunda vez?

R. - Saudar o M.L e o 2°V. como Maç., e dirigir-me ao 1°V.


como tal, mostrando o Sn. e comunicando o Tq. de Plv. de
Pas. que conduzem do Primeiro ao Segundo Grau.

P. - O que fez então o 1° V.?

R. - Apresentou-me ao M.L. como um Cand. devidamente


preparado para ser passado ao Segundo Grau.

P. - Que disse então o M.L.?

R. - ‘’Irm. 1°V. ordenai ao PD. Que ensine o Cand. á dirigir -


se ao LE. na devida forma.’’

P. - Solicito – vos mostrar o método de avançar do OE. para


o LE., na devida forma.

R. - (Isto é feito, dirigindo-se ao LE, avançando como que se


subisse uma esc. em Car., após o que retorna ao seu lugar)

Página 20
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

P. - Quando diante do M.L., o que se passou?

R. - Como os graus na Franco-maçonaria, em todos os


casos, são distintos e devem ser dados independentemente,
me exigiram um novo Juramento, semelhante em muitos
pontos ao precedente. Perguntaram – me se consentia em
prestá-lo? Eu dei meu consentimento.

P. - A seguir, o que vos solicitou o M.L?

R. - Ordenou – me que Aj. no j.d., meu p. esq. formando um


E., colocar minha m. dir...a sobre o L.L.S., enquanto o meu
bra. esq. foi sustentado no ângulo do Esq.

P. - Nesta posição, o que fizestes?

R. - Prestei o Jur. de CComp.Fr.M.

P. - Solicito-lhe fazê-lo agora.

V.M. (!) 1° V. (!) 2° V. (!)

(TODOS - Levantam-se, com Sn. de F.)

R. - Eu, (nome completo), na presença do G.G.D.U. e desta


digna e Venerável Loja de CComp. Fr.M, regularmente
constituída, reunida e devidamente consagrada, de minha
livre e espontânea vontade, por e sobre este livro,
solenemente prometo e juro que sempre guardarei, ocultarei
e nunca indevidamente revelarei quaisquer dos SSeg. ou
MMist. de ou pertencentes ao Segundo Grau na Fr.M.,
denominado Grau de Comp., aquele que seja somente um

Página 21
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Ap. como tampouco divulgarei quaisquer deles á pessoas


profanas, que não sejam Maçons.

Prometo e mais solenemente juro ainda, agir como um


verdadeiro e fiel Comp., responder aos SSn, obedecer
chamados e manter os princípios estabelecidos no Grau
anterior. Estes diversos pontos eu juro solenemente e
prometo observar, sem evasivas, subterfúgios ou restrição
mental de qualquer natureza, sempre tendo em mente a
tradicional penalidade pela violação de qualquer deles, qual
seja, a de ter o meu pt. aberto, o meu cor. arr. e atir. Como
presa ás ffer. e aos aabu. Assim me ajude D’us Onipotente,
e me conserve firme neste meu solene Jur. de Comp. Fr.M.

(TODOS – Todos descarregam o Sn. de F.)

P. - Após terdes feito o vosso Sol. Jur. de Comp. M., o que o


M.L. vos pediu?

R. - Como prova de minha fidelidade e para que fosse um


solene Juramento e não pudesse ser considerada uma
simples promessa, eu sel... com os meus Lab., duas vezes,
sobre L.L.S.

P. - Em que termos se dirigiu a vós o M.L.?

R. - Vosso progresso na Maçonaria é assinalado pela


posição do E. e do C. Quando fostes feito Ap. ambas as
ppn. do C. estavam ocultas; neste grau, uma está exposta,
o que significa que vos encontrais, agora, a meio caminho
na Fr.M., superior a um Ap. mas inferior àquele que, espero,
mais tarde, atingireis.

Página 22
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

P. - Qual foi o ato seguinte do M.L.?

R. - Tomou – me amistosamente a m. d. e disse: – “Levantai


- vos, recém-juramentado Comp. entre Maçons.”

P. - Em que termos se dirigiu a vós?

R. - Tendo prestado o Sol. Jur. de um Comp. vou confiar-


vos os Sseg. do Grau. Deveis, portanto, avançar a mim
como em vossa Inic.

P. - O que vos ordenou fazer o M.L.?

R. – Deveis agora, com vosso p.e., dar um outro pass. curto


em minha direção, juntando o calc. dir. na c. do p. esq.,
como antes. Este é o seg. Pas. Regl. na Fr.M, e é nesta
posição que são comunicados os Sseg. do Grau.

P. – Em que consistem esses Sseg.?

R. - Como no Grau precedente, consistem em Ssn., TToq. e


PPlv., sendo que neste Grau o Sn. é de uma tríplice
natureza.

P. - Eu vos solicito fazer a primeira parte do Sn. Tríplice.

R. - (Faz o Sn.)

P. - O que é isto?

R. - O Sn. de F., emblematicamente para defender o


repositório dos meus Sseg. contra os ataques das insidias.

Página 23
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

P. – Fazei a segunda parte.

R. - (Faz o Sn.)

P. - O que é isto?

R. – É a segunda parte, ou seja, O Sn. de Saud. ou de Perf.

P. - Quando teve origem?

R. – Teve sua origem na ocasião em que Yehoshua (Josué)


travava as batalhas do Senhor e é nessa posição que ele
orava ao Onipotente para que fizesse continuar a luz do dia,
para que pudesse completar a derrota de seus inimigos.

YEHOSHUA (Josué) = Cap. 10, Vers. 12 ao 14.


Sol e lua se detêm

P. - A terceira parte.
Página 24
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

R. - (Faz o Sn.)

P. - O que é isto?

R. - O Sn. Pen.

P. - A que alude?

R. – Alude á penalidade simbólica, mencionada em meu


Jur. significando que, como um homem honrado e um
Comp. Fr.M. eu preferiria ter o c. a. do p. (ilustra) do que
indevidamente revelar os segredos confiados a ele. A
penalidade completa era a de ter o p. esq. ab., o c. a.,
dilacerado e atirado às aves de rapina ou às feras
devoradoras como uma presa.

P. - Dai o Tq. ao Ir.

R. - (O que é feito)

P. - Está correto?

R. - (Pelo Ir. que foi comunicado; com o Sn. do Grau em que


a Loja está aberta) - Está V.M.

P. - O que exige esse Tq?

R. - Uma Plv.

P. – Daí – me essa Plv.

R. - Ensinaram-me a ser cauteloso neste Gr. como no


anterior. Eu a sol. ou div. convosco
Página 25
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

P. - Como quiserdes, começai.

R. - (Feito)

P. - De onde se deriva esta Plv.?

R. - Da col. Dir. do Port...o ou entr. do T. do R. S., assim


chamada em recordação de J. , o Assist do Sumo
Sacerdote e que presidiu sua sagração.

P. – O que significa esta Plv.?

R. - Estabele...r .

P. - E quando reunida com a Plv. do Gr. anterior?

R. - Estabilid...e, pois D’ús disse: - “Em F... , Eu


Estabelec...ei esta Minha casa para ficar firme para
sempre.”

P. - Tendo sido juramentado e recebido os Ssegs., fostes


investido?

R. - Fui revestido com o avental distintivo de Comp. Fr.M,


para marcar o sério progresso que havia feito na Ciência.,
assim como me informou o 1° V.

P. - Repita a alocução feita pelo M.L.

R. - Deixe-me acrescentar ao que foi dito pelo 1° V. que a


insígnia com a qual fostes agora revestido indica que, como
Comp. Maç. se espera que façais das Artes Liberais e das
Ciências o vosso futuro estudo, podendo assim, melhor
Página 26
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

cumprir os vossos deveres como Maçom e melhor avaliar as


maravilhosas obras do Onipotente.

P. - Onde fostes então colocado?

R. - Na parte SE da Loj.

P. - Repita as palavras do M.L.?

R. - Sendo a Maçonaria uma ciência progressiva, quando


fostes feito um Ap. fostes colocado na parte NE da Loja
para indicar terdes sido admitido recentemente; estais
sendo agora colocado na parte SE para assinalar o
progresso que fizestes na Ciência.

Personificai – vos agora, Comp. Fr.M. reto e fiel, e eu vos


aconselho, com empenho, a sempre continuardes a agir
como tal; e como espero que o teor da última preleção não
está e nunca estará apagado de sua memória, contento-me
em observar que, como no Grau anterior, tomastes
conhecimento dos princípios da Verdade Moral e da Virtude,
Tendes agora permissão para estenderdes as vossas
pesquisas aos mistérios ocultos da Natureza e da Ciência.

P. - O que mais vos foi apresentado?

R. - Os Instr. de Trab. de um Comp. Fr.M., que são o E., o


Ní. e o Pr.

P. - Para que servem?

R. - O E. serve para verificar e ajustar os cantos


retangulares dos edifícios e auxiliar a dar a forma
Página 27
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

apropriada à matéria bruta; o Ní., para fazer nivelamentos e


provar horizontais; o Pr., para verificar e ajustar as verticais,
ao fixá – las em suas devidas bases.

P. - Mas como nem todos somos Maçons operativos, sendo,


mais especialmente, Livres e Aceitos ou Especulativos,
como aplicamos esses Instrumentos à nossa Moral?

R. - O E. ensina moralidade, o N. igualdade e o Pr. correção


e retidão na vida e nos atos.

Pois, por esquadria na conduta, Assim, passos nivelados e


intenções retas, esperamos ascender ás imortais mansões
de onde emana toda a bondade.

P. - Qual a permissão haveis recebido então?

R. – De retirar-me, para restaurar o meu conforto pessoal, e


o M.L., informou-me que na minha volta à Loj, chamaria
minha atenção sobre a explicação explanação da T.D.

V.M.I. - Irmãos, assim termina a primeira seção da segunda


preleção, e a RECOMENDAÇÃO é:

“A todos os CCoMP. Fr.mM. justos e PERFEITOS”.


À ordem, Irmãos!’’

(TODOS - Sentados, Peito, Mão e Avental, 5 vezes.)

B’RESHIT (Gênesis) = Cap. 6, Vers. 9.


Noach era homem justo e perfeito
Página 28
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

PARASHAT NOACH (Noé) = Cap. 6:9 – 11:32.

Página 29
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

TRABALHO DE EMULAÇÃO

2° Preleção – 2° Seção

M.L – Irmão (nome) podeis ajudar o Irmão (nome) a colocar


em prática a 2ª Seção da 2° Preleção?

Ir. indicado – Farei o possível, M.L. (Dirige – se ao N. do


Pedestal do 1° Vig., saúda no Grau em que a Loja estiver
aberta)

P. - Por que fostes passado ao Grau de Comp.?

R. - Em nome da Geometria ou a quinta Ciência, e alicerce


da Maç.

P. - O que é Geometria?

R. - Uma ciência através da qual determinamos as


dimensões de corpos não medidos, comparando-os com os
de medida já conhecidas.

P. - Quais os seus objetivos peculiares?

R. - A Grandeza e Extensão, ou seja, uma progressão


científica, de um ponto a uma linha, de uma linha a uma
superfície e de uma superfície a um sólido.

P. - Que é um ponto?

R. - O principio da Ciência Geométrica.

Página 30
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

P. - O que é uma linha?

R. - A continuação deste principio.

P. - O que é uma superfície?

R. - Comprimento e largura, sem espessura.

P. - O que é um sólido?

R. - Comprimento e largura com espessura, que formando


um cubo e compreendendo um todo.

P. - Onde foi a Geometria organizada como ciência?

R. - Em Alexandria, no Egito.

P. - Como isso veio a acontecer?

R. - As enchentes anuais do Rio Nilo obrigavam os


habitantes de suas margens a procurar abrigo nas partes
montanhosas do País. Quando as águas baixavam, eles
voltavam às suas propriedades; mas, em conseqüência das
enchentes, era comum o desaparecimento de suas divisas,
o que causava sérias disputas, conduzindo freqüentemente
a uma guerra civil.

Sabedores da existência, em Alexandria, de uma Loja Maç.,


capital de seu país, presidida por Euclides, um grupo de
seus habitantes para lá se dirigiu, apresentando as suas
divergências.

Página 31
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Euclides, com a ajuda de seus VV. e IIr., reuniu os diversos


elementos de Geometria, organizou-os, ordenou-os e
transformou-os num sistema regular, que passou a ser
usado várias nações daquele tempo, e com certos
aperfeiçoamentos, por todas as nações de hoje.

Pela Geometria, ele ensinou aos Egípcios a medir e


demarcar as suas terras, pondo um fim às divergências e
implantando a harmonia entre eles.

Euclides de Alexandria
(em grego antigo: Εὐκλείδης Eukleidēs; 300 AC)

P. - Agradeceria se fossem enumeradas as vantagens


morais da Geometria.

R. - Geometria, a mais nobre das Ciências, é a base sobre a


qual se ergue a superestrutura da Maç.

Página 32
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Pela Geometria nos é dado seguir a natureza através de


suas circunvoluções até aos mais recônditos recessos.

Por seu intermédio, descobrimos o poder, a Sabedoria e a


Bondade do Grande Geômetra do Universo e nos
deparamos, com indiscutível satisfação, com as
maravilhosas proporções que esta enorme engrenagem.

Com ela, determinamos as órbitas dos Planetas e


matematicamente, podemos demonstrar suas várias
revoluções.

Nos é dado, ainda, prever o retorno das Estações e a


variedade de cenários que cada Estação nos oferece.

Mundos sem conta estão ao nosso redor, todos formados


pelo mesmo Divino Artista vagando pelo Espaço infinito,
sujeitos á infalível Lei Natural.

Enquanto tais assuntos prendam nossa atenção, quanto


poderemos evoluir e quão grandes idéias poderão habilitar
nossas mentes!

Foi o reconhecimento da natureza e de suas maravilhosas


proporções que primeiramente induziram o homem a imitar
o plano Divino, a estudar simetria e o equilíbrio.

Isto deu origem à sociedade e foi o berço de todas Arte útil.


O arquiteto começou a desenhar; e os projetos então
resultantes, melhorados pelo tempo e pela experiência,
transformaram-se se naquelas maravilhosas obras que se
constituíram na admiração de todas as épocas.

Página 33
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

A Geometria Sagrada atribui significados simbólicos


e sagrados á determinadas formas e proporções
geométricas.

P. - Já viajastes?

R. - Meus antepassados o fizeram.

P. - Para onde?

R. - Tanto ao L. quanto ao O.

P. - Qual o objetivo dessas viagens?

R. - Foram para o L. em busca de instrução e para o O.


propagando a Sabedoria adquirida.

P. - Já trabalhastes?

R. - Meus antigos IIr. o fizeram.

P. - Onde?

Página 34
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

R. - Na construção do Beit Hamikdash (T. do R. S.) e muitos


outros edifícios notáveis.

P. - Se trabalharam, presumo que receberam tarefas; e de


que duração eram elas?

R. - Seis dias ou menos.

P. - Por que não no sétimo?

R. - Porque o Todo poderoso criou os Céus e a Terra em


seis dias, como períodos e tudo que eles contêm;
descansando no sétimo.

P. - Agradeceria uma ilustração dos seis períodos da


Criação.

R. Quando nos conscientizamos de que a formação do


mundo foi obra daquele ser Onipotente, que criou o
maravilhoso conjunto do Universo, colocando toda a
natureza sob Sua imediata proteção e cuidado, nos damos
conta o quanto devemos magnificar e adorar o Seu Sagrado
Nome por Sua infinita Sabedoria, Bondade e Misericórdia
aos filhos do homem!

Antes que aprouvesse ao Todo Poderoso dar existência a


esse todo, os elementos e materiais da Criação jaziam
dispersos, sem forma ou distinção.

As trevas imperavam quando o Espírito de D’us moveu-se


sobre a face das águas. E como exemplo para o ser
humano, de que as coisas devem ser feitas com ordem e

Página 35
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

deliberação, aprouve-lhe que fosse em seis períodos a


passagem do caos á perfeição.

O primeiro momento de Seu supremo poder manifestou-se


pela criação da LUZ. Satisfeito com o resultado, deu-lhe um
nome; chamando-o “Dia” e às trevas Ele denominou “Noite”.

Para manter a matéria recém-organizada em seus justos


limites, Ele empregou o segundo período na execução dos
Céus, que chamou de Firmamento, projetado para manter
as águas entre nuvens, e separadas abaixo delas.

O terceiro período foi empregado em ordenar que essas


águas a seus devidos limites, resultando o aparecimento de
solo seco, ao qual chamou “Terra” e a reunião das águas,
chamou “Mares”.

A Terra sendo então irregular e árida á Ordem Divina


cobriu-se ela de um lindo tapete verde, alimento para a
criação animal; em seguida apareceram ervas, plantas,
flores, botões e árvores de toda a espécie, em pleno
crescimento, maturidade e perfeição.

No quarto período apareceram aqueles dois grandes


luminares, o Sol e a Lua, um para dirigir o dia e o outro para
governar a noite. Foram também criados para o controle das
Estações, dos Dias e dos Anos.

Além do Sol e da Lua, fez o Todo Poderoso com que


também pontilha-se o etéreo, uma multidão de Estrelas, que
o homem, que Ele pretendia criar, viria a contemplar,
admirando a Majestade e a Glória do Seu Criador.

Página 36
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

No quinto período Ele criou os pássaros, para deleite dos


olhos e ouvidos do homem, quer pela plumagem e
costumes de uns, quer pelo melodioso canto dos outros.

No mesmo período, fez com que nas águas aparecessem


várias qualidades de peixes; e, para que o homem
aprendesse á respeitar Sua Onipotência, criou os grandes
mamíferos, as baleias.

No sexto período, criou os animais terrestres, bem como os


repteis rastejantes. E podemos perceber a Sabedoria e
Bondade do Todo Poderoso, manifesta em todos os Seus
atos, e principalmente, por só criar o homem após haver
completado o restante de Sua Obra, e propiciando-lhe
habitação e possibilidade de sobrevivência.

Só então criou o homem, obra prima da criação, síntese de


matéria, energia e espírito; com a matéria bruta, a vida das
plantas, os sentidos do animal e acima de tudo, o
entendimento com a razão.

Terminada a obra no sexto período, no sétimo D’us


descansou, deixando para o homem essa lição:

- Trabalhar seis dias, incansavelmente, em sustento seu e


de seus familiares, descansando no sétimo, para melhor
poder contemplar as obras da Criação e adorar D’us como o
seu Criador, agradecendo-lhe pelas oportunidades e pelo
acréscimo de misericórdia recebidos de Suas mão.

V.M.I. - Aqui termina a segunda seção da segunda


preleção, a RECOMENDAÇÃO é:

Página 37
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

“QUE a lembrança dos seis períodos da Criação


estimule os CCOMP. á atos CRIATIVOS”.

(TODOS - Sentados, Peito, Mão e Avental, 5 vezes.)

PARASHAT BERESHIT (No principio) = Cap. 1:1 – 6:8.

Página 38
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

TRABALHO DE EMULAÇÃO

2° Preleção – 3° Seção

M.L – Irmão (nome) podeis ajudar o Irmão (nome) a colocar


em prática a 3ª Seção da 2° Preleção?

Ir. indicado – Farei o possível, M.L. (Dirige – se ao N. do


Pedestal do 1° Vig., saúda no Grau em que a Loja estiver
aberta)

P. - Quais os nomes das duas grandes Ccol. colocadas no


pórtico ou entrada do Beit Hamikdash? (T. do R. S.)

R. - A da esquerda era chamada B. e a da direita, J.

P. - Quais são os seus significados quando separadas e


unidas?

R. - A primeira significa E.F. e a outra Estabelecer... e


quando unidas Estabilidade... , pois Deus disse: “– E.. F...
Eu Estabelecerei esta minha casa para que fique firme para
sempre.”

P. - Qual era a altura dessas Ccol.?

R. - Dezessete côvados e meio, cada uma.

P. - Suas circunferências?

R. - Doze côvados.

P. - Seus diâmetros?
Página 39
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

R. - Quatro côvados.

P. - Foram fundidas ocas ou sólidas?

R. - Ocas.

P. - Por que foram feitas ocas?

R. - Para melhor servirem como arquivos para a Maçonaria,


pois nelas foram depositados os rolos (documentos)
constitucionais.

P. - Sendo ocas, qual era a espessura da borda externa ou


casca?

R. - Quatro polegadas, ou a largura de uma mão.

P. - De que foram feitas?

R. - Bronze fundido.

P. - Onde foram fundidas?

R. - Na planície da Jordânia, no terreno argiloso entre


Sucote e Zeredatá, onde o R. S. ordenou que fossem
fundidos estas e todos os seus vasos sagrados.

P. - Quem foi o superintendente da fundição?

R. - H. A.

P. - Como foram adornadas as Ccol.?

Página 40
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

R. - Com dois capitéis.

P. - Qual era a altura desses capitéis?

R. - De cinco côvados cada.

P. - Como foram enriquecidas?

R. - Com uma rede de malha, lírios e romãs.

P. - O que significam a rede de malha, os lírios e as romãs?

R. - A rede pela conexão de suas malhas significa união; os


lírios, pela sua brancura, paz; e a romã, pela exuberância de
suas sementes, significa abundância.

P. - Quantas fileiras de romãs foram colocadas em cada


capitel e quantas em cada fileira?

R. - Duas fileiras de romãs em cada capitel e cem em cada


fileira.

P. - Como mais foram adornadas?

R. - Com duas esferas.

P. - O que estava delineado nelas?

R. - Os mapas dos Globos Celeste e Terrestre.

P. - A que alude isso?

R. - À Maçonaria Universal.
Página 41
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

P. - Quando foram consideradas prontas?

R. - Quando a rede trabalhada ou dossel foi estendido sobre


elas.

P. - Onde se ordenou fossem colocadas?

R. - Na entrada do Templo, como recordação aos Bnei


Yisrael (Filhos de Israel) daquela milagrosa coluna de fogo e
nuvem que teve dois efeitos maravilhosos. O fogo iluminou
os israelitas durante a sua fuga da escravidão egípcia e a
nuvem produziu escuridão para o Faraó e seus seguidores
quando tentaram alcançá-los.

O R. S. ordenou que fossem colocadas na entrada do


Templo por ser o local mais apropriado e conspícuo para
que os Bnei Yisrael (Filhos de Israel) tivessem a felicidade
da libertação de seus antepassados continuamente diante
de seus olhos, quando fossem e voltassem da adoração
Divina.

SHEMOT (ÊXODO) = Cap. 15, Vers. 22.


Partiu os Israelitas do mar vermelho

PARASHAT BESHALÁCH (Quando ele enviou) = Cap. 13:17


17:16.

Página 42
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

P. - Onde os nossos antigos IIrm. recebiam os salários?

R. - Na câmara do meio do Beit Hamikdash (T. do R. S.)

P. - Como chegavam até lá?

R. - Pelo pórtico ou entrada do lado Sul.

P. - Após terem entrado pelo pórtico, aonde eles


chegavam?

R. - Ao pé da escada em caracol que conduzia à Câmara do


Meio.

P. - Quem impedia sua subida?

R. - O 2° Vig.

P. - O que ele pedia aos nossos antigos Irmãos?

Página 43
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

R. - O T. de P. e a P. de P. que conduzem do Primeiro ao


Segundo Grau.

P. - Comunique o T. de P. ao Irm.

R. - (O que é feito)

P. - Está correto?

R. - (Pelo Irmão a quem foi comunicado; com o Sn. do Grau


em que a Loja estiver aberta.) - Sim, V.M.

P. - O que exige ele?

R. - Uma P. de P.

P. - Dê-me essa P. de P.

R. - (A qual é dada)

P. – Qual o seu significado?

R. - Ab...a.

P. - Como é representada em nossas Lojas?

R. - Por uma esp...a de tr...o junto a uma q...a d’á...a.

P. - Quando essa palavra teve sua origem?

R. - A palavra Sch.... teve sua origem na ocasião em que


um exército de Efraemitas atravessou o Rio Jordão, em
atitude hostil contra Jefté, o renomado general Gileadita.
Página 44
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

O Motivo que eles deram para essa visita hostil foi a de não
terem sido chamados a participar das honras da guerra
Amonita, mas o seu verdadeiro objetivo era o de participar
dos ricos despojos com que, em conseqüência daquela
guerra, Jefté e seu exército estavam então carregados.

Os Efraemitas sempre foram considerados um povo


clamoroso e turbulento, mas naquela ocasião,
manifestaram-se claramente violentos e após graves
insultos contra os Gileaditas em geral, ameaçaram destruir
seu vitorioso comandante e sua casa pelo fogo.

Jefté tentou apaziguá-los por meios suaves, mas sendo


ineficazes, recorreu a métodos mais rigorosos. Ele então
mobilizou o exército, deu combate aos Efraemitas, derrotou-
os e colocou-os em fuga; e para tornar decisiva sua vitória e
resguardar-se de incômodos semelhantes no futuro, ele
enviou destacamentos de seu exército para guarnecerem as
passagens do Rio Jordão, por onde sabia que os
insurgentes seriam obrigados a passar ao tentarem
regressar à sua terra natal, dando ordens estritas aos seus
guardas que se qualquer fugitivo viesse por aquele
caminho, declarando-se Efraemita, deveria ser
imediatamente assassinado; mas, se prevaricasse ou
negasse que lhe fosse solicitado pronunciar uma palavra de
teste: a palavra Sch.

Eles, por um defeito de aspiração, peculiar ao seu dialeto,


não podiam pronunciá-la corretamente, e diziam “Zib...é”,
esta pequena variação denunciava sua origem e lhes
custava a vida.

Página 45
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

E as Escrituras nos informam que naquele dia tombaram, no


campo de batalha e às margens do Jordão, quarenta e dois
mil Efraemitas; e como era então uma palavra de prova para
distinguir amigos de inimigos, o R. S. posteriormente
resolveu adotá-la como uma palavra de passe numa Loja de
Ccomp., para evitar que qualquer pessoa não qualificada
subisse a escada em caracol que conduzia à Câmara do
Meio do Templo.

V.M.I. - Irmãos, aqui termina a terceira seção da


Segunda Preleção, a RECOMENDAÇÃO é:

“QUE a Paz, a Abundância e a União ESTEJAM


sempre entre os CC0mp.”.

(TODOS - Sentados, Peito, Mão, Avental – 5 vezes)

SHOFTIM (Juízes) = Cap. 11, Vers. 1 ao 40.


A origem de Jefté

SHOFTIM (Juízes) = Cap. 12, Vers. 1 ao 15.


A passagem dos Efraemitas pelo Jordão

Página 46
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Página 47
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

TRABALHO DE EMULAÇÃO

2° Preleção – 4° Seção

M.L – Irmão (nome) podeis ajudar o Irmão (nome) a colocar


em prática a 4ª Seção da 2° Preleção?

Ir. indicado – Farei o possível, M.L. (Dirige – se ao N. do


Pedestal do 1° Vig., saúda no Grau em que a Loja estiver
aberta)

P. - Depois que os nossos antigos Irmãos davam essas


provas convincentes ao 2° V., o que ele lhes dizia?

R. – Passai Sch.

P. - Para onde então eles passavam?

R. - Eles subiam a Esc. em Car.

P. - De quantos degraus consistia ela?

R. - De três, cinco, sete ou mais degraus.

P. - Por que três?

R. - Porque três governam uma Loj.

P. - Por que cinco?

R. - Porque cinco constituem uma Loj.

P. - Por que sete ou mais?


Página 48
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

R. - Por que sete ou mais a tornam perfeita.

P. - Quem são os três que governam uma Loj.?

R. - O M.L, e seus dois VV.

P. - Quem são os cinco que constituem uma Loja?

R. - O M.L, os dois VV., e dois Ccomp.

P. - E quem são os sete que a tornam perfeita?

R. - Dois AAp, reunidos aos cinco anteriores.

P. - Por que três governam uma Loj.?

R. - Porque somente três Grão - Mestres chefiaram e


orientaram na construção do primeiro Templo em
Yerushalayim (Jerusalém), a saber : S., R. de Is...l; H., R. de
T...o e H. A.

MELACHIM ALEF (1° Reis) = Cap. 5, Vers.1 ao 18.


Rei Salomão e Hiram, Rei de Tiro

MELACHIM ALEF (1° Reis) = Cap. 7, Vers.1 ao 51.


Hiram Abbif

Página 49
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

P. - Por que cinco constituem uma Loja?

R. - Em alusão às cinco nobres ordens da Arquitetura,


nomeadas, Toscana, Dórica, Jônica, Coríntia e Compósita.

P. - Eu solicito-lhe dissertar sobre a origem dessas ordens.

R. - Na história do homem, nada existe de mais


extraordinário do que a Maçonaria e a civilização, que como
irmãs gêmeas, têm caminhado de mãos dadas. As Ordens
de Arquitetura marcam o seu progresso e desenvolvimento.
Escuros, tristes e desconfortáveis foram àqueles dias,
enquanto a Maçonaria não tivesse lançado seu plano ou
estendido sua abrangência. A raça humana, no uso pleno
da sua liberdade incontrolada, mutuamente temerosos e
ofendendo uns aos outros,
Página 50
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

refugiavam-se no meio das florestas ou em grutas e


cavernas da Terra.

Nesses esconderijos pobres e de sombria solidão que a


Maçonaria os encontrou e o Grande Geômetra do Universo,
penalizado pela sua desolada condição, instruiu-os a
construírem moradia para o seu descanso, defesa e
conforto. É fácil conceber que naquele estágio inicial da
sociedade a genialidade pouco se expandiu. Os primeiros
esforços foram pequenos e as estruturas eram simples e
rudes – nada além de alguns troncos juntados no topo em
forma de cone, entrelaçados com ramos e para completar a
obra, coberto de barro para proteção contra os ventos.

Neste estágio inicial, podemos supor que cada um desejava


fazer sua habitação mais adequada do que a do vizinho,
sempre melhorando o que já havia sido feito. Assim, ao
longo do tempo, a observação e a sagacidade natural
inerente até as mentes menos desenvolvidas, levou-os a
considerar as inconveniências das habitações redondas e
procurar fazer outras mais convenientes e espaçosas, de
forma quadrada, pela colocação de troncos de árvores
perpendiculares ao solo para formar os lados, preenchendo
seus espaços com ramos, firmemente entrelaçados e
cobertos de argila. Vigas horizontais foram colocadas sobre
os troncos verticais que amarrados com firmeza nos
ângulos, mantinham firmes os lados, servindo pra suportar a
cobertura composta de travessas sobre as quais eram
colocadas camadas de ramos, folhas e argila.

Sim, por mais deselegantes e rudes que fossem essas


construções tiveram um efeito salutar; pela agregação da
Humanidade, elas abriram caminho para novos
Página 51
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

aperfeiçoamentos das artes e da civilização – os materiais


mais duros seriam polidos com o atrito e as maneiras mais
rudes pelo companheirismo e miscigenação. Em estágios, a
humanidade se desenvolveu na arte de construir e inventou
métodos para tornar as suas moradias mais duráveis,
bonitas e cômodas.

Removeram os nós e saliências dos troncos que formavam


os lados das construções, elevaram-nas sobre pedras para
afastá-las do solo e da umidade, cobrindo-as com pedras
finas e planas como telhas para proteção contras as chuvas.
Os espaços entre as extremidades das travessas foram
fechados com argila ou outras substâncias e o acabamento
com tábuas em forma de beiral. A forma dos telhados
também sofreu alteração, pois sendo planos, eram
inadequados para suportar as águas que caíam em
abundância nas estações chuvosas, eles então, levantaram
os telhados no meio, dando-lhe a forma de telhado
empenado, colocando esteios nas travessas para suportar o
peso da argila e outros materiais que compunham a
cobertura.

As Ordens de Arquitetura tiveram a sua origem nessas


formas simples; quando os homens começaram a erigir
edificações de pedra, mais sólidas e imponentes,
abandonando as construções de madeira, imitaram as
partes que a necessidade havia introduzido em suas
moradias primitivas e adaptando-as aos seus Templos que,
simples e rudes a princípio, foram ao longo do tempo sendo
modeladas e melhoradas pela engenhosidade dos
arquitetos, e a tal graus de perfeição em seus diferentes
modelos, que cada uma foi denominada “ORDEM”, em
razão de sua eminência.
Página 52
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Das Ordens, três são de origem grega e chamadas de


Ordens Gregas. Elas são distinguidas pelos nomes de
Dórica, Jônica e Coríntia, exibindo três características de
composição, sugeridas pela diversidade de formas da
estrutura humana. As outras duas são de origem italiana e
são referidas por Ordens Romanas, distinguindo-se pelos
nomes de Toscana e Compósita.

A Ordem Toscana é a mais simples e robusta, constando


em primeiro lugar na lista das cinco Ordens da Arquitetura
em razão de sua forma simples e despojada. A altura da
sua coluna equivale a sete vezes o seu diâmetro. Sua base,
capitel e entablamento não apresentam outros ornamentos
além de algumas molduras, e por isto, tem sido comparada
a um robusto trabalhador, vestido com roupas simples. Esta
Ordem nada mais é do que a Dórica simplificada ou
desprovida de seus ornamentos, para atender a certas
finalidades e adaptadas pelos habitantes da região da
Toscana, na Itália, que eram uma colônia dos Dóricos.

Mas, na sua simplicidade há uma beleza peculiar que a


valoriza e a torna adequada na aplicação em estruturas nas
quais as Ordens mais elaboradas poderão parecer
supérfluas.

A Dórica é a primeira das Ordens Gregas e consta em


segundo lugar entre as cinco Ordens de Arquitetura. Sua
coluna, de proporções mais modernas, equivale a oito vezes
o seu diâmetro. Não possui outros ornamentos além das
molduras em sua base ou capitel. Seu friso é caracterizado
por tríglifos e métopes, e sua cornija por mútulos. Sendo a
mais antiga de todas as ordens, conserva mais do que as
outras o estilo das moradias primitivas. Os tríglifos no seu
Página 53
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

friso representam as pontas das travessas e os blocos que


se projetam na cornija as vigas. A composição desta Ordem
é nobre e grandiosa. Sua composição é nobre e grandiosa.

Sua forma, inspirada no modelo musculoso de um homem


adulto, rejeita ornamentos refinados em sua solidez
característica. Tem grande sucesso pela regularidade de
suas proporções e sua aplicação é adequada em estruturas
sóbrias, em que se requer resistência e simplicidade nobre.

Naquela era, embora as construções tivessem sido


calculadas admiravelmente para a solidez e conveniência,
procurava algo em graça e elegância, cuja qual pela
contínua observação do sexo frágil fora suprida; pelos os
olhos atentos à simetria que se conscientizam da beleza e
elegância das mulheres.

Isso deu origem à Ordem Jônica. A altura de sua coluna


equivale a nove vezes o diâmetro; seu capitel é adornado
com volutas e sua cornija com dentículos. A história nos
informa que o famoso Templo de Diana, em Éfeso, (cuja
construção levou mais de duzentos anos) foi composto com
colunas desta Ordem. A elegância e engenhosidade
despontaram na criação desta coluna. Tendo por modelo
uma bela mulher jovem de porte elegante, vestida em seus
próprios cabelos, contrastando com a Dórica, que
representa o homem forte e robusto.

Então, o gênio humano começou a brotar cada folha e cada


flor atingindo a perfeição e produzindo os mais refinados e
admiráveis frutos – todas as artes liberais, todas as ciências
engenhosas que pudessem civilizar refinar e exaltar a

Página 54
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

humanidade. E foi então, que a Maçonaria vestiu o seu mais


fino manto e revestiu-se com a mais brilhante indumentária.

Um novo capitel foi criado por Calímaco, no Corinto, dando


origem à Coríntia, considerada a mais rica das Ordens e
uma e uma obra prima da arte. A sua coluna tem dez
diâmetros de altura; seu capitel é ornado com duas fileiras
de folhas, e oito volutas que sustentam o ábaco. Esta ordem
é usada principalmente em estruturas notáveis e
majestosas.

Foi uma circunstância marcante que inspirou Calímaco na


concepção do capitel desta coluna. Passando
acidentalmente pela sepultura de uma jovem, teve a
atenção voltada a uma cesta com brinquedos, ali deixada
por sua ama, coberta por uma lajota e colocada sobre uma
raiz de acanto; à medida que as plantas cresciam, as folhas
envolveram a cesta, chegando até a lajota que fazia com
que se dobrassem para baixo Calímaco, admirado com o
objeto, pôs-se a imitar a figura; o vaso do capitel representa
a cesta; o ábaco imitando a lajota; as volutas imitando as
folhas dobradas.

A Maçonaria, ainda não satisfeita com essa magistral


criação de seus poderes, empunhou a sua tocha e iluminou
todo o círculo das artes e das ciências. Isto deu origem à
Ordem Compósita, assim chamada porque é composta de
partes das outras Ordens. Seu capitel é adornado com duas
fileiras de folhas da Coríntia, as volutas da Jônica e os
cantos em volta com detalhes arredondados das Ordens
Toscana e Dórica. Sua coluna tem dez diâmetros de altura e
a cornija tem dentículos ou modilhões simples.

Página 55
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Esta Ordem é usada principalmente em estruturas que


apresentam solidez, elegância e beleza.

A Pintura e a Escultura tiveram que se esforçar ao extremo


para adornar as construções erigidas pela admirável
ciência, enquanto as mãos hábeis e destras contribuíram
com o mobiliário e tapeçaria, embelezando e adornando-as
com MÚSICA, ELOQÜÊNCIA, POESIA; TEMPERANÇA,
ENERGIA, PRUDÊNCIA, JUSTIÇA; VIRTUDE HONRA
MISERICÓRDIA; FÉ, ESPERANÇA, CARIDADE e muitos
outros emblemas Maçônicos, mas nenhum deles, no
entanto, brilha com esplendor maior do que o AMOR
FRATERNAL, a CARIDADE e a VERDADE.

P. - Por que sete ou mais fazem uma Loj. perfeita?

R. - Porque o R. S. levou sete anos e mais, para construir,


completar e dedicar o Templo de Yerushalayim (Jerusalém)
a serviço de D’us.

Página 56
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

P. - Eles têm outra alusão?

R. - Aludem às sete artes liberais e ciências, nomeadas,


Lógica, Retórica, Gramática, Música, Geometria, Aritmética,
e Astronomia.

P. - Solicito-lhe definir a GRAMÁTICA.

R. - A Gramática ensina a combinação apropriada das


palavras conforme o idioma ou dialeto de determinado país
ou povo e a perfeição da pronúncia que possibilita a falar e
escrever a linguagem com correção e precisão, adequada à
razão, autoridade e às estritas regras da literatura.

P. - RETÓRICA.

R. - Ensina-nos a falar copiosamente e fluentemente sobre


qualquer tema – não apenas com precisão, mas com todas
as vantagens do vigor e da elegância; articulando com
sabedoria para cativar o ouvinte pela solidez de
argumentação e beleza de expressão, quer seja para
instruir, exortar, admoestar ou aplaudir.

P. - LÓGICA.

R. - Ensina-nos a guiar de forma direcionada a nossa razão


no conhecimento geral das coisas e a direcionar as nossas
indagações para a busca da verdade; tanto para instruir aos
outros quanto para o nosso próprio aperfeiçoamento.

Consiste na sucessão regular de argumentos pelos quais


nós inferimos, deduzimos e concluímos e concordamos com
certas premissas impostas, admitidas ou reconhecidas. Nela
Página 57
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

são empregadas as faculdades de conceber, arrazoar,


julgar e dispor, todas num encadeamento natural e gradual
até que seja finalmente determinado o ponto em questão.

P. - ARITMÉTICA.

R. - Ensina as forças e propriedades dos números pelo


significado das letras, tabelas, figuras e instrumentos. Por
esta arte são dadas razões e feitas demonstrações para
encontrar determinado número que tenha relação ou
afinidade com outro já conhecido.

P. - GEOMETRIA.

R. - Trata dos poderes e propriedades das grandezas em


geral, em que são considerados comprimento e largura ou,
comprimento, largura e espessura. Por esta ciência, o
Arquiteto é capaz de executar os seus projetos e estimar os
seus planos, o General a coordenar os seus comandados, o
Engenheiro a marcar o solo para os acampamentos, o
Geógrafo a determinar as dimensões do mundo, a delinear
a extensão dos oceanos e a especificar as divisões das
nações, países e províncias. Por ela, também o astrônomo
é capaz de fazer suas observações para calcular e fixar a
duração do tempo, estações, anos e ciclos. Enfim, a
Geometria é o fundamento e a raiz da matemática.

P. - MÚSICA.

R. - Ensina-nos a arte de formar acordes e gerar uma


agradável harmonia pelo arranjo proporcional e matemático
de sons graves, agudos e combinados. Esta arte, por uma

Página 58
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

variedade de experimentações, redunda em uma ciência


demonstrativa com respeito aos tons e intervalos de sons.

Questiona a natureza das concordâncias e discordâncias,


capacitando-nos a encontrar a devida proporção entre elas
por números, e jamais sendo empregada com mais
adequação do que para louvar o G. G. D. U.

P. - ASTRONOMIA.

R. - É aquela arte Divina pela qual somos ensinados a ler a


Sabedoria, Força e Beleza do Criador Onipotente nas
páginas sagradas do hemisfério celeste.

Com a ajuda da Astronomia podemos observar os


movimentos, medir as distâncias, compreender as
grandezas e calcular os períodos e eclipses dos Corpos
Celestes; é também por ela que aprendemos a usar os
Globos, o sistema do Mundo e as leis da Natureza; e
enquanto nos aplicando no estudo desta ciência, podemos
perceber casos sem paralelos, que marcam a sabedoria e a
bondade do Glorioso Criador em Suas obras.

V.M.I. - Irmãos, aqui termina a quarta seção da Segunda


Preleção, a RECOMENDAÇÃO é:

“Que o estudo dAs sete Artes LiberAis e CiênCiAs


nos faça sempre suscetíveis à bondade de um Ser
suPreMo!”

(TODOS - Sentados, Peito, Mão, Avental – 5 vezes)

Página 59
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

TEHILIM (Salmos) = Cap. 111, Vers.2.


O estudo das Obras do G.G.D.U.

Página 60
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

TRABALHO DE EMULAÇÃO

2° Preleção – 5° Seção

M.L – Irmão (nome) podeis ajudar o Irmão (nome) a colocar


em prática a 5ª Seção da 2° Preleção?

Ir. indicado – Farei o possível, M.L. (Dirige – se ao N. do


Pedestal do 1° Vig., saúda no Grau em que a Loja estiver
aberta)

P. - Depois que nossos antigos Irmãos atingiam o topo da


Esc. em Carac, aonde eles chegavam?

R. - Na porta da Câm. do Me. do T.

P. - Como eles encontravam aquela porta?

R. - Aberta, mas devidamente coberta.

P. - Estava coberta por quem?

R. - Pelo 1° V.

P. - Contra quem?

R. - Contra todos abaixo do Grau de Comp.

P. - O que ele exigia aos nossos antigos IIr.?

R. - O Sn, Tq., e a Plv. de um Comp.

Página 61
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

P. - Depois que eles haviam lhe dado provas convincentes,


o que ele lhes dizia?

R. - Passai Sch.

P. - Para onde eles passavam, então?

R. - Para dentro da Câm. do Me. do T.

P. - Para que eles se dirigiam para lá?

R. - Para receber os seus salários.

P. - Como eles os recebiam?

R. - Sem escrúpulos ou receio.

P. - Por que dessa maneira peculiar?

R. - Sem escrúpulos, porque bem sabiam que eles tinham


todo o direito, e sem receio pela grande confiança que
depositavam na integridade de seus chefes, naquela época.

P. - Antes de proceder à finalização da Preleção gostaria de


saber em quantas classes se dividiam os trabalhadores.

R. - O R. S. dividiu os vários artífices em três classes, uma


circunstância particularmente adotada pelos Maçons, pois
isto foi a partir dos planos do monarca para levar adiante a
construção da magnífica estrutura, que deduzimos ser a
origem do nosso atual sistema de administração.

P. - Nomeie as classes.
Página 62
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

R. - Governadores ou diretores gerais, Supervisores e


Obreiros ou executores do trabalho.

P. - Especifique os números em cada classe.

R. - Havia 300 Herodim (Governadores), 3.300 Menatzchim


(Supervisores) e 80.000 Ish Chotzeb (Obreiros)

Os Governadores e Supervisores eram todos trabalhadores


qualificados ou homens de ciência. Para a finalidade de
instrução e para dividir o emprego dos Obreiros, foram
organizados em companhias ou Lojas (Alojamentos),
consistindo de 7 AAp, e 5 Ccomp., cada Loja presidida por
um Obreiro qualificado.

P. - Por que dessa divisão?

R. - Porque esta tripla divisão, além de ser simbólica, foi a


mais bem deliberada para assegurar promoções por mérito,
preservar a devida subordinação e evitar confusão no
trabalho.

P. - Havia outros que foram empregados na construção?

R. - Foram empregados outros 70.000, consistindo de Ish


Sabbal (Carregadores e cortadores de pedra), sob a
superintendência de Adoniran, um artista engenhoso que
por seu zelo e fidelidade atingiu as mais altas honrarias. O
número total dos empregados na construção foi de 153.600.

P. - Por quanto tempo eles estiveram empregados?

Página 63
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

R. - Por 7 anos e 6 meses, pois o trabalho foi iniciado no 4°


ano do reinado do R. S., no 2° dia do 2° mês, e foi
completado no 10° ano do seu reinado.

No ano seguinte foi dedicado a D’us pelo R. S., na presença


das 12 tribos de Bnei Yisrael (Filhos de Israel) e uma
imensa platéia de espectadores das nações vizinhas, com
todo o esplendor e a magnificência que o gênio humano
poderia conceber para reconhecer a bondade e dispor à
glória de seu Criador.

A oração usada nessa ocasião solene ainda consta em


nossos registros sagrados.

P. - Quando os nossos antigos Irmãos estavam na Câm. do


Mei do T., para o que tinham a sua atenção particularmente
atraída?

R. - Para certos caracteres Hebreus, que agora são


representados em uma Loj. Maç. pela letra “G”.

M.L. – ( )
1° V. – ( )
2°.V. – ( )

(TODOS - Levantam-se)

P. - O que significa a letra “G”?

R. – D’us, (TODOS - Sn. de Rev.) o Grande Geômetra do


Universo, a quem todos devemos nos submeter e a quem
devemos adorar com humildade. (TODOS - Baixam o Sn.)

Página 64
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

V.M.I. - Irmãos, aqui termina a Quinta Seção da Segunda


Preleção, é a RECOMENDAÇÃO é:

‘’Ao venerabilissimo Grão Mestre’’

À Ordem, Irmãos! (Todos dão 5 vezes o sinal de Comp. ou


Fogo maçônico e se sentam)

MISHLEI (Provérbios) = Cap. 15, Vers. 33.


A submissão ao G.G.D.U. e sua recompensa.

Página 65
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Tabela de Parashiot

A Torah é dividida em 54 Parashiot (Porções) que servem


para uma leitura completa da Torah em um ciclo de um ano.
Para um melhor acompanhamento dos estudos das
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S,
sugerimos a Bíblia Judaica completa de David H. Stern –
Editora Vida, por trazer as Porções da Torah devidamente
organizadas conforme as tabelas abaixo:

Livro

Bereshit

Gênesis

Semana Parashá Porção bíblica

1 Bere’shit, No principio Gn 1:1 - 6:8

2 Noach, Noé Gn 6:9 - 11:32

3 Lech Lecha, Vá por ti Gn 12:1 - 17:27

4 Vayeira, E mostrou - se Gn 18:1 - 22:24

Página 66
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Chayei Sarah, A vida de


5 Sarah Gn 23:1 - 25:18

6 Toledot, Gerações Gn 25:19 - 28:9

7 Vayetze, E partiu Gn 28:10 - 32:3

8 Vayishlach, E enviou Gn 32:4 - 36:43

9 Vayeshev, E habitou Gn 37:1 - 40:23

10 Miketz, No fim Gn 41:1 - 44:17


Vayigash, E aproximou-
11 se Gn 44:18 - 47:27

12 Vayechi, E viveu Gn 47:28 - 50:26

Shemot

Êxodo

13 Shemot, Nomes Ex 1:1 - 6:1

14 Va’eira, Apareci Ex 6:2 - 9:35

15 Bo, Vai Ex 10:1 - 13:16


Página 67
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Beshalach, Quando Ele


16 enviou Ex 13:17 - 17:16

17 Yitro, Jetro Ex 18:1 - 20:23

18 Mishpatim, Julgamentos Ex 21:1 - 24:18

19 Terumah, Oferta Ex 25:1 - 27:19

20 Tetzaveh, Ordena! Ex 27:20 - 30:10

21 Ki Tisa’, Então levarás Ex 30:11 - 34:35

22 Vayakhel, E ajuntou Ex 35:1 - 38:20

23 Pekudey, Enumeração Ex 38:21 - 40:38

Vayikrá

Levítico

24 Vayikra’, E Ele chamou Lv 1:1 - 5:26

25 Tzav, Ordena! Lv 6:1 - 8:36

26 Shemini, Oitavo Lv 9:1 - 11:47


Página 68
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

27 Tazria, Semeai Lv 12:1 - 13:59

28 Metzora, Lepra Lv 14:1 - 15:33


Acharei Mot, Depois da
29 Morte Lv 16:1 - 18:30

30 Kedoshim, Santos Lv 19:1 - 20:27

31 Emor, Fala! Lv 21:1 - 24:23

32 Behar, No monte Lv 25:1 - 26:2


Bechukotai, Em minhas
33 Leis Lv 26:3 - 27:34

Bamidbar

Números

34 Bamidbar, No deserto Nm 1:1 - 4:20


Naso, Fazei uma
35 contagem Nm 4:21 - 7:89
Behaalotecha, Quando
36 subires Nm 8:1 - 12:16

37 Shlach Lechá, Envia! Nm 13:1 - 15:41


Página 69
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

38 Korach, Coré Nm 16:1 - 18:32

39 Chukat, Estatuto Nm 19:1 - 22:1

40 Balak, Balaque Nm 22:2 - 25:9

41 Pinchas, Finéias Nm 25:10 - 30:1

42 Matot, Tribos Nm 30:2 - 32:42

43 Masei, Partidas Nm 33:1 - 36:13

Devarim

Deuteronômio

44 Devarim, Palavras Dt 1:1 - 3:22


Va’etchanan, E eu
45 supliquei Dt 3:23 - 7:11
‘Ekev, Pois que/Por
46 causa Dt 7:12 - 11:25

47 Re’eh, Observe! Dt 11:26 - 16:17

48 Shoftim, Juízes Dt 16:18 - 21:9


Página 70
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

49 Ki Tetze’, Quando saíres Dt 21:10 - 25:19


Ki Tavo’, Quando
50 entrares Dt 26:1 - 29:8

51 Nitzavim, De pé Dt 29:9 - 30:20

52 Vayelech, E ele vai Dt 31:1 - 31:30

53 Ha’azinu, Dêem ouvidos! Dt 32:1 - 32:52


VeZo’t HaBrachah, E
54 esta é a benção Dt 33:1 - 34:12

Página 71
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

Coordenador

Cristiano de Almeida ocupa o cargo de Sereníssimo Grão


Mestre na G.L.U. P – Grande Loja Unida Paulista, sendo
também responsável pela difusão dos registros da história
Maçônica através do C.M.B - P.E.M – Conselho de Mestres
para o Brasil e Pesquisas e Estudos Maçônicos, onde atua
como Mestre Coordenador.

Página 72
Caderno de Estudos Ritual de
Caderno de Estudos
Preleções do 2° Grau em concordância com o L.L.S.

PESQUISAS E ESTUDOS MAÇÔNICOS


Rua Marcondes Domingues, 293
São Paulo – SP

Página 73

You might also like