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Tema3 Séries
Tema3 Séries
PROPÓSITO
Definir séries, utilizar os testes de convergência e apresentar algumas séries importantes.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo desse tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica ou use a
calculadora de seu smartphone ou computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 3
SÉRIES
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO
Em diversos momentos de nossa vida, lidamos com uma lista de números que seguem uma determinada ordem. Essa
lista é denominada matematicamente uma sequência numérica.
AGORA, SE ESSA LISTA DE NÚMEROS FOR ORIGINADA DAS
SOMAS PARCIAIS DOS TERMOS DE UMA DETERMINADA
SEQUÊNCIA DADA, SE DÁ O NOME DE SÉRIE NUMÉRICA A
ESSA SEQUÊNCIA.
Neste módulo, definiremos sequências e série numéricas, abordando algumas de suas propriedades.
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
Antes de definirmos uma série numérica, necessitamos definir a sequência numérica.
Imagine uma lista de números que obedece a uma determinada ordem. Em outras palavras, cada posição é ocupada
por um número obtido por uma função que depende da sua posição.
EXEMPLO
2, 4, 8, 16, ....: é uma sequência numérica crescente em que o valor do número é calculado como o número dois
1 1 1
1, , , , …
2 3 4
: é uma sequência decrescente de números em que o valor do número é o inverso de sua posição. Se n é a
posição do número, então o valor vale
1
n
Uma sequência (sucessão numérica) é uma função cujo domínio é um subconjunto dos números naturais, que seria a
posição do número, e a imagem são números reais, sendo o valor do número na sequência.
an
. Assim a n : n ∈ N → R.
Em outras palavras, a entrada da função é um número inteiro positivo, a posição na lista, e a saída é um número real
que será obtida por uma função que relaciona o valor com a posição do número.
A notação
an
também é usada para representar o termo geral da equação, que representa o valor do enésimo termo.
Às vezes se tem a sequência de números, a lista numérica, mas não é simples obter a função que relaciona os valores
das posições, isto é, não é simples se definir o termo geral.
EXEMPLO
Seja a sequência de números que apresenta as médias de chuva dos últimos meses da cidade A, medida em mmhg.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Diríamos até que o trabalho dos cientistas é tentar modelar algumas sequências para se obter uma fórmula para seu
termo geral. No nosso exemplo, se obtivermos o termo geral, podemos estimar a média de chuva em um determinado
mês.
Em alguns casos, o termo geral da sequência é obtido por uma fórmula de recorrência que envolve termos
antecessores. Por exemplo:
A 1 = 1, A 2 = 2 E A N = A N - 1 + A N - 2, PARA N ≥ 3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Pode-se obter
a3 = a2 + a1 = 1 + 2 = 3
a4 = a3 + a3 = 2 + 3 = 5
, e assim sucessivamente.
ATENÇÃO
n=0
ou
n=1
n∈N
tal que
n≥p
EXEMPLO 1
Liste os três primeiros números da sequência cujo termo geral é dado por
a n = 2 + 8n
, para
n≥3
.
RESOLUÇÃO
Para os três primeiros termos basta substituirmos o valor de
n=3
n=4
n=5
n = 3 → a 3 = 2 + 8.3 = 26
n = 4 → a 4 = 2 + 8.4 = 34
n = 3 → a 5 = 2 + 8.5 = 42
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO 2
Liste os três primeiros números da sequência cujo termo geral é dado por
a n = n − ( − 1) n
, para
n≥1
RESOLUÇÃO
Para os três primeiros termos, basta substituirmos o valor de n que representa a posição. Repare que a primeira
posição é obtida para
n=1
n=2
n=3
n = 1 → a 1 = 1 - (- 1) 1 = 1 - (- 1) = 1 + 1 = 2
n = 2 → a 2 = 2 - (- 1) 2 = 2 - (1) = 2 - 1 = 1
n = 3 → a 3 = 3 - (- 1) 3 = 3 - (- 1) = 3 + 1 = 4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO 3
Encontre uma fórmula para o termo geral da sequência
1 2 3
, , , …
2 3 4
RESOLUÇÃO
Analisando a lógica da sequência, se verifica que o termo geral pode ser definido como:
n
a n = n + 1 , com n ≥ 1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Uma sequência será alternante se, de um termo para outro, o sinal dela mudar, isto é,
a n + 1. a n = − 1
, por exemplo.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Uma sequência pode ser classificada como finita ou infinita. Uma sequência finita é aquela que apresenta um número
finito de termos. A sequência infinita apresenta um número infinito.
As sequências infinitas podem ser convergentes ou divergentes. Vamos analisar o que acontece com uma sequência
infinita quando seu valor de n tende ao infinito.
CONVERGENTE
DIVERGENTE
CONVERGENTE
Se lim a n = L, se diz que a sequência tem como limite um número real
n→∞
L
quanto desejarmos, ao fazermos n suficientemente grande. Nesse caso, se diz que a sequência é CONVERGENTE e
que converge para
DIVERGENTE
±∞
Para ajudar no cálculo do limite de uma sequência, podemos usar o seguinte teorema:
Sendo
f(x)
[p, ∞)
()
a n = f n para n ≥ p
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
f(x)
EXEMPLO 4
Verifique se a sequência definida pelo termo geral
3n 2 + 2n
an =
n2 − 1
, para
n≥1
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
Determinando o limite da sequência:
3n 2 + 2n
lim a n = lim 2
n→∞ n→∞ n -1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Relembrando o teorema de Leibniz, o polinômio tende ao termo de maior grau quando sua variável tende ao infinito.
Assim:
3n 2 + 2n 3n 2 3
lim a n = lim = lim = lim =3
n→∞ n→∞ n2 - 1 n→∞ n2 n→∞
1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO 5
Verifique se a sequência definida pelo termo geral
a n = 10n + 20
para
n≥1
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
Determinando o limite da sequência:
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
CRESCENTE
Uma sequência será crescente se e somente se para qualquer m e n naturais:
m < n ↔ a m < a n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
DECRESCENTE
Uma sequência será decrescente se e somente se para qualquer
naturais:
m < n ↔ a m > a n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Limitada superiormente
do domínio da sequência,
a n ≤ M
Limitada inferiormente
do domínio da sequência,
an ≥ Q
.
UMA SEQUÊNCIA SERÁ LIMITADA SE EXISTIREM NÚMEROS REAIS
Q ≤ AN ≤ M
EXEMPLO 6
Verifique se a sequência
1
an =
2n + 1
, para
n>0
RESOLUÇÃO
Dado o termo
1
an =
2n + 1
teremos o termo
1 1
an + 1 = =
2(n + 1) + 1 2n + 3
Observe que, se
n>0
2n + 3 > 2n + 1
, assim, a n + 1 < a n para todo
n>0
n=1
, assim
1 1
a1 = =
2.1 + 1 3
1
3
1
3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim, essa sequência também é limitada inferiormente pelo valor 0. Temos uma sequência limitada.
EXEMPLO 7
Verifique se a sequência
RESOLUÇÃO
Analisando os termos, verificamos que, às vezes,
an > an + 1
e, às vezes, a n < a n + 1. Dessa forma, essa sequência não será crescente nem decrescente.
Assim, essa sequência é limitada inferiormente e superiormente, sendo uma sequência limitada.
DICA
A demonstração desse teorema é bem intuitiva e pode ser encontrada nas referências do tema.
EXEMPLO 8
Verifique se a sequência
1
an =
2n + 1
, para
n>0
, é convergente.
RESOLUÇÃO
Como já analisamos no exemplo 7, que é uma sequência decrescente e limitada inferiormente, ela será
obrigatoriamente convergente.
1 1
lim a n = lim = =0
2n + 1 ∞
n→∞ n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
SÉRIES NUMÉRICAS
Seja uma sequência definida pelo seu termo geral an, com n natural e n ≥ p.
SN = ∑N
P A K, N ≥ P
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O elemento da série sn será a soma parcial de ordem n dos elementos da sequência, isto é, a soma desde o primeiro
termo até o termo n. A notação sn também será denominada de enésimo termo da série.
Por exemplo, seja a sequência 2, 4, 8, 16, 32, ..., definimos os seguintes termos da série associada a ela:
S1 = A1 = 2
S2 = A1 + A2 = 2 + 4 = 6
S 3 = A 1 + A 2 + A 3 = 2 + 4 + 8 = 14
...
(
2 2N - 1 )
S N = A 1 + A 2 + A 3 + … + A N = 2 + 4 + 8 + 16 + … + 2N =
2-1 (
= 2 2N - 1 )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ATENÇÃO
A fórmula para o sn foi obtida pela soma de uma progressão geométrica (PG) finita. Nem sempre é possível obter um
No ensino médio, estudamos duas sequências: progressão aritmética (PA) e progressão geométrica (PG). Essas
sequências apresentavam fórmulas para suas somas parciais e totais. Vale a pena uma pesquisa para relembrar a
definição da PA e PG e de suas fórmulas.
As séries associadas a uma sequência PA ou PG são denominadas, respectivamente, de série aritmética e série
geométrica.
EXEMPLO 9
Determine os três primeiros termos da série associada a uma sequência de termo geral
2n + 1
an =
n2 + 1
RESOLUÇÃO
2.1 + 1 3
S1 = A1 = =
12 + 1 2
3 2.2 + 1 3 5 5
S2 = A1 + A2 = + = + =
2 22 + 1 2 5 2
3 5 2.3 + 1 3 5 7 47
S3 = A1 + A2 + A3 = + + = + + =
2 2 32 + 1 2 2 10 10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Cuidado: O primeiro termo da série, representado no somatório, pode ser um número diferente de zero ou de 1.
Repare
∑ 2k
3
k=3
23 = 8
8 + 2 4 = 8 + 16 = 24
Uma série de infinitos termos é denominada de série infinita. Uma série com um número finito de termos é definida
como série finita.
S = LIM S N = LIM ∑ N ∞
PA K = ∑ PA K
N→∞ N→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Se a soma for finita, se diz que a série é convergente. Se o limite não existir ou for
∞
, a série será divergente.
∞
∑ an
p
EXEMPLO 10
Determine a soma da série cujo termo vale
4 8
3−2+ − +…
3 9
RESOLUÇÃO
O enunciado já representa a série como a soma de um termo de uma sequência
{ 3, − 2,
4
3
, −
8
9 }
, …
∞ n 4 8
S = ∑ p a k = lim ∑ p a k = 3 - 2 + 3 - 9 + …
n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Repare que trata de uma série geométrica, os termos da soma são soma de uma progressão geométrica (PG), pois
cada termo é obtido pela multiplicação do termo anterior por uma razão.
−2 4/3 −8/9 2
= = = −
3 −2 4/3 3
A soma de uma PG infinita para quando o módulo da razão for menor do que 1 vale:
a1 3 3 9
S= = = 2 =
1-q 5
1-
( )
-3
2 1+ 3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO 11
Determine a soma da série cujo termo vale
8 + 12 + 16 + 20 + 24 + . . . .
RESOLUÇÃO
O enunciado já representa a série como a soma de um termo de uma sequência
∞ n
S = ∑ p a k = lim ∑ p a k = 8 + 12 + 16 + 20 + 24 + …
n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Repare que os termos da soma são soma de uma progressão aritmética (PA), pois cada termo é obtido pela soma do
termo anterior com uma razão.
12 − 8 = 16 − 12 = 20 − 16 = 4
a1 + an
sn = 2
n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
a n = a 1 + (n − 1)r
Assim:
(
2a 1 + r n - 1 )
sn = n
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Pelo enunciado:
2.8 + 4 ( n - 1 )
sn = 2
n = (6 + 2n). n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
S = ∑∞
p a k = lim s n = lim (6 + 2n) . n = ∞
n→∞ n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Portanto, como
A
Seja k um número real, se
∑ an
p
∞
∑ ka n,
p
∞
k ∑ a n.
p
B
Sejam as séries convergentes
∞
∑ an
p
∑ b n,
p
se
∞ ∞
∑ c n = ∑ (a n + b n),
p p
então
∞
∑ cn
p
∞ ∞
∑ a n + ∑ b n.
p p
Por fim, podemos definir um critério necessário para que uma série seja convergente.
Se ∑ ∞
p a n for convergente, então os termos
an
ATENÇÃO
Cuidado: Esse critério é necessário mas não suficiente; em outras palavras, pode existir uma série que lim a n = 0 e
n→∞
ela ser divergente.
EXEMPLO 12
Verifique se a série
∞
2n 2
∑
1 5n 2 + 1
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
O termo geral da sequência associada vale
2n 2
5n 2 + 1
2n 2 2n 2 2
lim a n = lim = lim = 5 ≠0
n→∞ n→∞ 5n 2 + 1 n → ∞ 5n
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO 13
Verifique se a série
∞
3
∑ n(n + 1)
1
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
O termo geral da sequência associada vale
3
.
n(n + 1)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim, a condição necessária foi atendida, mas não podemos concluir nada quanto à convergência.
3
( 1
s n = ∑ n1 k ( k + 1 ) = 3 ∑ n1 k - k + 1
1
)
sn = 3 [( ) ( ) ( ) (
1-
1
2
+
1
2
-
1
3
+
1
3
-
1
4
+…+
1
n
-
1
n+1 )]
[ ]
sn = 3 1 - n + 1
1
n→∞
[ ] ( )
S = lim s n = lim 3 1 -
n→∞
n+1
= 3 . 1 -
∞
1 1
=3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ATENÇÃO
Essa soma em que os termos se cancelam, que usamos na solução do exemplo, é denominada de soma telescópica.
EXEMPLO 14
Verifique se a série
∞
1
∑n
1
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
O termo geral da sequência associada vale
1
n
1 1
lim a n = lim = =0
n ∞
n→∞ n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim, a condição necessária foi atendida, mas não podemos concluir nada quanto à convergência.
1
s n = ∑ n1
k
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Repare que:
s1 = 1
1
s2 = 1 + 2
1 1 1 2
s4 = 1 + 2 + 3 + 4 > 1 + 2
1 1 1 1 1 1 1 3
s8 = 1 + + + + + + + >1+
2 3 4 5 6 7 8 2
...
1 1 1 n
sn = 1 + +…+ + >1+
2 n-1 n 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim:
n
S = lim s n > lim 1 + 2 = 1 + ∞
n→∞ n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Então, tende ao infinito, sendo uma série divergente, mesmo atendendo à condição inicial.
∑ an
será dita como absolutamente convergente se a série
∑ | a n |
for convergente.
Uma série é dita como condicionalmente convergente se for convergente, mas não absolutamente convergente. Um
ponto é que toda série absolutamente convergente será convergente, mas nem toda série convergente será
absolutamente convergente.
N 9
S N = ∑ K = 1 ( - 1) K
K2
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL
A) - 1
B) 1
31
C) - 4
31
D)
4
9
E) -
4
A) 1
B) 15
C) 16
D) 31
E) 32
N 3 + 2N + 1
3. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA RELACIONADA À SÉRIE ∑ N1 .
N5 - 2
C) Série convergente.
D) Série divergente.
E) Série geométrica.
1
4. DETERMINE A SOMA DA SÉRIE ∑ N1 (N+3) (N+2)
.
1
A)
3
1
B)
4
1
C)
5
1
D) 6
1
E) 7
N
N 2
5. MARQUE A ALTERNATIVA QUE A APRESENTA A SOMA DA SÉRIE ∑ 1 N-1 .
5
3
A) 10
10
B) 3
5
C)
7
7
D)
15
13
E) 15
A) A série é divergente.
2
B) A série é condicionalmente convergente e a soma vale .
5
2
C) A série é absolutamente convergente e a soma vale .
5
7
D) A série é condicionalmente convergente e a soma vale 12 .
7
E) A série é absolutamente convergente e a soma vale 12 .
GABARITO
9
s n = ∑ k n= 1 ( - 1) k 2
k
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Mas:
9
• a 1 = ( - 1) 1 = -9
12
9 9
• a 2 = (- 1) 2 = 4
22
9
• a 3 = ( - 1) 3 = -1
32
9 31
Assim: s 3 = a 1 + a 2 + a 3 = - 9 + 4 - 1 = - 4
1
Ao analisar a sequência, se verifica que se trata de uma progressão geométrica (PG) de razão 0,5, pois a n + 1 = a n. 2 .
sn
(
a1 qn - 1 ) (
16 0,5 n - 1 )
sn = q-1
= 0,5 - 1 (
= 32 1 - 0,5 n = 32 - ) 32
2n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
32
s 5 = 32 - = 32 - 1 = 31
25
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
n 3 + 2n + 1
3. Marque a alternativa correta relacionada à série ∑ n1 .
n5 - 2
n 3 + 2n + 1
O termo geral associado à série vale a n = .
n5 - 2
n 3 + 2n + 1 n3 1
Repare que, usando Leibniz, lim = lim = lim →∞
n→∞ n5 - 2 n→∞n
5
n→∞n
2
∞
Pelo teorema estudado, se lim a n ≠ 0, então a série ∑ i = p a n será divergente.
n→∞
n 1
4. Determine a soma da série ∑ 1 ( n + 3 ) ( n + 2 ) .
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Mas,
1 1 1
(k+3) (k+2)
= k+2 - k+3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim,
sn = ∑∞ ∞ 1
1 (k+3) (k+2) = ∑1 k+2 - k+3 ( 1 1
)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
sn =
( 1
3
1 1 1 1
- 4 + 4 - 5 + 5 + … + n+1 - n+2 + n+2 - n+3
1 1 1 1
)
sn = ( 1
3
-
n+3
1
)
S = lim s n = lim
n→∞ n→∞
( 1
3
- n+3
1
) = lim
n→∞
()
1
3
- lim
n→∞
( )
1
n+3
1
= 3 -0= 3
1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
2n
5. Marque a alternativa que a apresenta a soma da série ∑ n1 .
5n - 1
2n
5n - 1
=
2 . 2n - 1
5n - 1
=2 5
()
2 n-1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
()
2 2 2
2 , 2. 5 , 2. 5 , …
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
2
Portanto temos uma série geométrica. Usando a fórmula da soma de uma PG infinita com primeiro termo 2 e razão 5 . .
a1 2 2 10
S = 1-q = 2 = 3 = 3
1- 5 5
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
6. Marque a alternativa verdadeira em relação à série que está associada à sequência com termo geral dado por
2
an = .
n 2 + 6n + 8
CONVERGÊNCIA SÉRIE
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Considere uma bola que é solta de uma altura 2H do solo. Toda vez que essa bola quica no chão, ela volta a subir 0,5 à
altura anterior que ela havia subido. Seja a série definida pela sequência do espaço percorrido pela bola entre dois
quiques, após o primeiro quique no chão, determine a soma dessa série e verifique se ela é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1
A) 2
21
B) 2
35
C) 2
23
D)
4
45
E)
4
N 1
2. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA RELACIONADA À SÉRIE ∑ 4 (N-3) (N-2)
.
A) Divergente.
GABARITO
5
a fórmula da soma de uma PG infinita com primeiro termo 5 e razão , temos:
7
a1 5 5 35
S = 1-q = 5 = 2 = 2
1- 7 7
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1
2. Marque a alternativa correta relacionada à série ∑ n4 ( n - 3 ) ( n - 2 ) .
∞ 1 n 1
S = ∑ 4 ( n - 3 ) ( n - 2 ) = lim ∑ 4 ( n - 3 ) ( n - 2 )
n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Mas,
1 1 1
(n-3) (n-2)
= n-3 - n-2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim,
1 1 1
sn = ∑∞ ∞
4 (n-3) (n-2) = ∑4 n-3 - n-2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
n=4
sn = ( 1
1
1 1 1 1 1 1
- 2 + 2 - 3 + 3 + … + n-4 - n-3 + n-3 - n-2
1 1
)
(
sn = 1 - n - 2
1
)
S = lim s n = lim
n→∞ n→∞
( 1
1 - n-2 ) = lim (1) - lim
n→∞ n→∞
( ) 1
n-2
=1-0=1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÓDULO 2
Uma série numérica pode ser convergente, quando sua soma tende a um número real, ou divergente, quando a soma
não tende a um número fixo.
É importante verificamos se uma série é ou não convergente. Para isso, existem alguns testes denominados de teste
de convergência.
Nesse módulo, estudaremos quatro testes: teste da comparação, teste da integral, teste da razão e teste da raiz.
No módulo anterior, estudamos a definição de uma série numérica e sua classificação quanto à convergência ou
divergência.
S = LIM S N = LIM ∑ N ∞
P A K = ∑ P A K = L, L REAL
N→∞ N→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
No módulo anterior, estudamos alguns teoremas e fizemos alguns exemplos para verificar a convergência de algumas
séries numéricas.
Acontece que existem testes, denominados de testes de convergência, que podem ser utilizados para se verificar a
convergência de tipos determinados de séries numéricas.
Esses testes ganham importância quando, por exemplo, conhecemos os termos da série, mas não conseguimos
determinar uma fórmula para sua soma. Assim, não temos como ver diretamente se a série converge ou não.
Aqui os testes serão analisados de forma separada, mas caberá a você, na prática, verificar o melhor teste para aplicar
na análise da convergência de uma determinada série. As vezes mais de um teste é possível de ser aplicado na série
analisada.
TESTE DA COMPARAÇÃO
O primeiro teste que vamos estudar é o teste da comparação.
DICA
A demonstração matemática desse teorema pode ser estudada nas obras que constam na referência do tema.
Como as séries do teorema só possuem termos positivos, obrigatoriamente
n
sn = ∑ an
1
tn = ∑ bn
1
Se
n
tn = ∑ bn
1
an
é menor do que
bn
sn
é crescente e limitada; pelo teorema visto no módulo anterior, ela será, portanto, uma série convergente.
Da mesma forma, se t n = ∑ n1 b n for divergente, então T = lim t n = ∑ ∞
1 b n → ∞. Como cada termo
n→∞
an
é maior do que
bn
, a série
sn > tn
T
tende ao infinito, então
sn
Para usar o teorema da comparação, precisamos conhecer algumas séries para serem usadas como comparativos. Na
grande parte dos problemas, usamos duas séries:
A
n
1
sn = ∑
1 np
(séries harmônicas)
p>1
e divergente se
p≤1
B
n
sn = ∑ ar n − 1
1
(séries geométricas)
|r| ≤ 1
e divergente se
|r| > 1
EXEMPLO 15
Verifique se a série
∞
2 1
∑ k sen k
1
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
Repare que
k>0
1
, portanto 0 < k ≤ 1.
Para
π
[0, ]
2
seny ≤ y
1 π
Como 0 < k ≤ 1 < 2 ,
1
então
k
1 1
está no primeiro quadrante e 0 < sen k ≤ k .
2 1 2 1 2 1 2
Portanto, 0 < k sen k ≤ k . k → , 0 < k sen k ≤ 2
k
n
2
∑
1 k2
é convergente.
n
2
∑
1 k2
é convergente e
2 1 2
sen ≤
n n n2
para todo
n>1
, a série
∞
2 1
∑ k sen k
1
EXEMPLO 16
Verifique se a série
∞
3lnk
∑ k
1
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
∞ 3lnk 3ln1 3ln2 ∞ 3lnk 3ln2 ∞ 3lnk
∑1 k = 1 + 2 + ∑3 k = 2 + ∑3 k
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
3lnk ≥ 3
k ≥ 3 → 3lnk ≥ 3
Assim
3lnk 3
≥
k k
∞
3
∑k
3
é divergente.
3lnn 3
≥
n n
para todo
n≥3
∞
3
∑k
3
é divergente, então
∞
3lnk
∑ k
3
é divergente.
Se
∞
3lnk
∑ k
3
e divergente então
∞ ∞
3lnk 3ln2 3lnk
∑ k = 2 +∑ k
1 3
também é divergente.
K≥E<3
() ()
Lembrando que: ln k = log e k . Por isso, a comparação é feita com a base do logaritmo.
AN
LIM =K
BN
N→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
com
real maior do que zero, ambas as séries convergem ou ambas as séries divergem.
Repare que, se
k
é positivo, ele está limitado entre dois números reais M < k < P.
Para quando
an
tende ao infinito M < < P → Mb n < a n < Pb n.
bn
Assim, se
∑ bn
converge,
∑ Pb n
também converge. Pelo teorema da comparação anterior, como a n < Pb n, ∑ a n também convergirá.
Da mesma forma, e
∑ bn
diverge, então
∑ Mb n
também diverge. Pelo teorema da comparação anterior, como
a n > Mb n
∑ an
também irá divergir.
EXEMPLO 17
Verifique se a série
∞
4
∑
1 3n − 1
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
Usando o teorema da comparação do limite.
4
bn =
3n
é convergente.
4
an 3n - 1 3n 1
lim b = lim 4 = lim = lim =1>0
n→∞ n n→∞ n→∞ 3n - 1 n→∞1-
1
3n 3n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
∞
4
∑
1 3n
4
3n - 1
é convergente e lim 4 = 1 então
n→∞
3n
∞
4
∑
1 3n −1
EXEMPLO 18
Verifique se a série
∞
n2 + n
∑
1 √n 5 + 1
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
Usando o teorema da comparação do limite.
Vamos pegar os maiores termos do numerador e denominador e estudar a série com termo
n2 5 1 1
bn = = n2 - 2 = n - 2 =
√n 5 √n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1
Como lim b n = lim = ∞. Portanto, como o termo não tende a zero, a série é divergente.
n→∞ n → ∞ √n
n2 + n
an √n 5 + 1 ( n2 + n ) √n n 2 √n
lim b = lim 1 = lim = lim = lim 1 = 1
n→∞ n n→∞
√n
n→∞ √n 5 + 1 n→∞ √n 5 n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
∞
1
∑
1 √n
n2 + n
√n 5 + 1
é divergente e lim 1 = 1 então
n→∞
√n
∞
n2 + n
∑
1 √n 5 + 1
também será divergente.
an
lim =k
bn
n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Se
k=0
Se
k→∞
A demonstração é simples, se
k=0
Da mesma forma, se k → ∞ então a série ∑ a n > ∑ b n. Assim, se ∑ b n é divergente então ∑ a n também diverge.
Veja os exemplos.
EXEMPLO 19
10
Verifique se a série ∑ ∞
1 ln ( k ) é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
Vamos pegar a série harmônica com termo
10
bn =
k
Fazendo agora:
10
an ln ( n ) n
lim b = lim 10 = lim ln ( n )
n→∞ n n→∞ n→∞
n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
an n 1
lim = lim = lim = lim n = ∞
bn ln ( n ) 1/n
n→∞ n→∞ n→∞ n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
an
Pelo teorema da comparação, como lim = ∞ e a série
bn
n→∞
bn
10
diverge, então ∑ ∞
1 ln ( k ) também diverge.
TESTE DA INTEGRAL
O teste da integral, como o próprio nome sugere, usa a comparação entre a série analisada e uma integral de uma
função f apropriada para se concluir sobre a convergência ou não da série.
Repare que o teorema usa a expressão se e somente se; assim, ele quer dizer que, quando
∞
∫ 1 f(x)dx
for convergente,
∑ an
também é convergente, e vice-versa.
∞
∫ 1 f(x)dx
for divergente, e vice-versa.
∞
∫ 1 f(x)dx
é uma integral imprópria e será convergente quando seu valor for um número real. Se não for um número real, a
integral
∞
∫ 1 f(x)dx
será divergente.
DICA
A demonstração do teorema se baseia em uma argumentação geométrica e pode ser estudada, se for o caso, nas
referências desse tema.
Veja os exemplos.
EXEMPLO 20
Verifique se a série
∞
1
∑
1 (k 2 + 4)
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
Se
1
an =
(n 2 + 4)
então
1
f(n) =
(n 2 + 4)
. Essa função
f(x)
é contínua, decrescente e positiva, podendo ser usado o teste da integral.
∞ 1
∫ 1 (x 2 + 4) dx
Resolvendo a integral
∞ 1
∫ 1 (x 2 + 4) dx
[ ( )]
1 ∞
∞ ∞1 1 1 x
∫1 dx = ∫ 1 4 dx = 4 arctg 2
(x +4 )
(( ) )
2 1
x 2
2 +1
∞
∫1
1
(x +4 )
2
1
dx = 4 arctg(∞) - 2 arctg 2
1
()
1 1π 1
= 4 2 - 2 arctg 2 ()
1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como
∞ 1
∫ 1 (x 2 + 4) dx =
π
8
−
1
2
arctg ()
1
2
∞
1
∑ 2
1 (k + 4)
será convergente.
TESTE DA RAZÃO
O teste da razão utilizará a ideia de comparar termos subsequentes da sequência associada à série analisada. Vamos
diretamente para seu enunciado.
Seja a série ∑ a n
01
Se lim
n→∞ | | an + 1
an
= L < 1, então ∑ a n é absolutamente convergente.
02
Se lim
n→∞ | |
an + 1
an
= L > 1 ou ∞, então ∑ a n é divergente.
03
Se lim
n→∞ | |
an + 1
an
= L = 1, o teste não é conclusivo, isso é, nada se pode concluir através desse teste
A demonstração desse teorema pode ser encontrada nas referências desse tema.
ATENÇÃO
Lembre-se de que, no primeiro caso, se a série for absolutamente convergente, ela será convergente também.
EXEMPLO 21
Verifique se a série
∞
k2
∑ ( − 1) k
1 2k
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
Vamos usar o teste da razão.
(n+1) 2
( ) ( )
an + 1 ( -1) n+1
2 (n+1) n + 1 2 2n 1 n+1 2
= n2
= (- 1) = - 2
an n 2n + 1 n
( -1) n
2n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
lim
n→∞ | | |
an + 1
an
= lim
n→∞
-
1
2 ( )|
n+1 2
n
= lim
n→∞
1
2 ( )
n+1 2
n
=
1
2
.1 =
1
2
<1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO 22
Verifique se a série
∞
kk
∑ k!
1
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
Vamos usar o teste da razão.
(n+1) n+1
( ) ( ) ( ) ( )
an + 1 (n+1) ! n+1 n n! n+1 n 1 n+1 n 1 n
= nn
= (n + 1) = (n + 1) = = 1+
an n (n+1) ! n n+1 n n
n!
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
lim
n→∞ | | |(
an + 1
an
= lim
n→∞
1+
1
n )| n
= lim
n→∞
( )1+
1
n
n
=e>1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
TESTE DA RAIZ
O teste da raiz utiliza um critério que leva em conta a raiz enésima do termo da sequência a que a série é associada.
Esse teste é muito utilizado quando os termos da série são associados a potências de n.
01
n
Se lim
n→∞
√an = L < 1, então ∑ an é absolutamente convergente.
02
n
Se lim
n→∞
√an = L > 1 ou ∞, então ∑ an é divergente.
03
n
Se lim
n→∞
√an = L = 1, o teste não é conclusivo, isso é, nada se pode concluir através desse teste
Verifique se a série ∑ 1
4n + 3
∞
( )
3n + 4 n
é convergente ou divergente.
RESOLUÇÃO
Como o termo ( ) 3n + 4 n
4n + 3
é positivo, podemos usar o teste da raiz. O termo:
Se
an =
( ) 3n + 4
4n + 3
→
√
n
an =
3n + 4
4n + 3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Então:
n 3n + 4 3
lim
n→∞√
a n = lim 4n + 3 = 4 < 1
n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÃO NA MASSA
EK
1. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO À SÉRIE ∑ ∞
1 .
K
A) É divergente.
( )
2 2N
∞ 4N + 3
2. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO ÀS SÉRIES ∑1 .
2 + 8N 2
A) Nada se pode concluir quanto à sua convergência.
B) É divergente.
C) É condicionalmente convergente.
E) É absolutamente convergente.
B) É divergente.
C) É condicionalmente convergente.
E) É absolutamente convergente.
3
4. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO À SÉRIE ∑ ∞
1 .
3N + 9
A) É divergente.
∞ 5
5. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO ÀS SÉRIES S N = ∑ 1 E
2N - 1
∞ N+1
TN = ∑ 1
√N 3 + N
∞ 8
6. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO ÀS SÉRIES S N = ∑ 1 E
K2 + 1
∞ 3K
TN = ∑ 1
K2 + 1
GABARITO
k
∞e
1. Marque a alternativa correta em relação à série ∑ 1 .
k
Como k ≥ 1 então e k ≥ 1.
ek 1
Assim k ≥ k
1
Sabemos que a série harmônica ∑ ∞
1 k é divergente.
en 1 ∞1 ∞e
k
Assim, pelo teorema da comparação, como n ≥ n para todo n ≥ 1 e ∑ 1 k é divergente, então ∑ 1 k é divergente.
( )
4n 2 + 3 2n
Como é positivo, podemos usar teste da raiz.
2 + 8n 2
Se
( ) √( ) ( )
2n n 2n 2
4n 2 + 3 n 4n 2 + 3 4n 2 + 3
an = →
2 + 8n 2 √ an =
2 + 8n 2
=
2 + 8n 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim:
( ) ( )
4n 2 + 3 2 4n 2 2 1
n
lim
n→∞
√ a n = lim
n → ∞ 2 + 8n
2 = lim
n → ∞ 8n
2 = 4 <1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
[ ]
π k
∞
3. Marque a alternativa correta em relação às séries ∑ 1 .
arctg ( k )
Como ( π
arctg ( n ) ) n
é positivo, podemos usar o teste da raiz.
Se
( )
π n n π
an =
arctg ( n )
→
√an = arctg ( n )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim,
n π π
lim
n→∞ √ a n = lim arctg ( n ) =
n→∞
π
2
=2>1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
∞ 3
4. Marque a alternativa correta em relação à série ∑ 1 .
3n + 9
3
Usando o teorema da comparação do limite, sabemos que a série geométrica com termo b n = é convergente.
3n
3
an 3n + 9 3n 1
lim = lim 3 = lim = lim =1>0
n→∞
bn
n→∞ n→∞ 3n + 9 n→∞1+
9
3n 3n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
3 an 3
Assim, pelo teorema da comparação do limite, como a série ∑ ∞ ∞
1 3 n é convergente e lim b n = 1, , então ∑ 1 3 n + 9
n→∞
também será convergente.
3 3 1 1
Para n = 1 → = 3 + 9 = 4 , podemos concluir que S > 4 .
3n + 9
3n 3
Como < , então:
3n + 9 3n
S = lim ∑ ∞
n→∞ n→∞
3n
∞
1 3 n + 9 < lim ∑ 1 3 3 () 1 n
= T
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1
A soma T pode ser obtida por uma soma de PG infinita de primeiro termo 1 e razão .
3
Assim,
b1 1 1 3
T= = 1 = 2 =
1-q 2
1- 3 3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1 3
Portanto, 4 < S < 2
5 n+1
5. Marque a alternativa correta em relação às séries s n = ∑ ∞ ∞
1 2n - 1 e tn = ∑ 1
√n 3 + n
A alternativa "D " está correta.
5
Nós sabemos que a série geométrica com termo b n = é convergente.
2n
5
an 2n - 1 2n 1
lim = lim 5 = lim = lim =1>0
n→∞
bn
n→∞ n→∞ 2n - 1 n→∞1-
1
2n 2n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
5
∞ 5 2n - 1 ∞ 5
Assim pelo teorema da comparação do limite como a série ∑1 n é convergente e lim 5 = 1 então ∑ 1 n também
2 n→∞ 2 -1
2n
será convergente.
Vamos pegar os maiores termos do numerador e denominador e estudar a série com termo
n 3 1 1
bn = = n1 - 2 = n - 2 =
√n 3 √n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como
1
lim b n = lim =∞
n→∞ n → ∞ √n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
an √n 3 + n ( n + 1 ) √n n√ n
lim b = lim 1 = lim = lim = lim 1 = 1
n→∞ n n→∞
√n
n→∞ √n 3 + 1 n→∞ √n 3 n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
n+1
1 √n 3 + n n+1
Assim pelo teorema da comparação do limite como a série ∑ ∞
1 é divergente e lim 1 = 1 então ∑ ∞
1
√n n→∞
√n
√n 3 + n
também será divergente.
TESTE DA INTEGRAL
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
O depósito de rejeitos em um reservatório a cada dia segue uma série numérica dada pela fórmula
∞
1000
dn = ∑ n
3 − n
1
, em que n representa o tempo em dias e dn indica a quantidade de depósito de material em toneladas. Você está
interessado em estimar se a quantidade do depósito estará limitada a um determinado valor. Verifique o depósito do
material para quando o número de dias crescer infinitamente.
RESOLUÇÃO
TESTE DA COMPARAÇÃO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1
1. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO À SÉRIE ∑ ∞
1 .
2 + 4N
A) É divergente.
K+1
∞4
2. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO ÀS SÉRIES S N = ∑1 K! E
(K+1) 4
TN = ∑∞
1 (- 1)
K-1
.
4K + 1
GABARITO
∞ 1
1. Marque a alternativa correta em relação à série ∑ 1 .
2 + 4n
1
Sabemos que a série geométrica com termo b n = é convergente.
4n
1
an 2 + 4n 4n 1
lim = lim 1 = lim = lim =1>0
n→∞
bn
n→∞ n→∞ 4n + 2 n→∞1+
2
n n
4 4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1 an 1
Assim, pelo teorema da comparação do limite, como a série ∑ ∞ ∞
1 4 n é convergente e lim b n = 1, então ∑ 1 2 n + 2
n→∞
também será convergente.
1 1 1 1
Para n = 1 → = = , podemos concluir que S > .
2 + 4n 6 6 6
1 1
Como < , então:
2 + 4n 4n
S = lim ∑ ∞
n→∞ n→∞
∞ 1n
1 2 + 4 n < lim ∑ 1 4 ()
1 n
= T
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1 1
A soma T pode ser obtida por uma soma de PG infinita de primeiro termo 4 e razão 4 .
Assim,
1 1
b1 4 4 1
T= = 1 = 3 =
1-q 3
1- 4 4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1 1
Portanto, 6 < S < 3
k+1 (k+1) 4
∞4 ∞
2. Marque a alternativa correta em relação às séries s n = ∑ 1 k ! e t n = ∑ 1 (- 1) k - 1 k + 1 .
4
4k + 2
an + 1 (k+1) ! 4k + 2 k! 4
= 4k + 1
= . =
an 4k + 1 (k+1) ! k+1
(k) !
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
lim
n→∞ | |
an + 1
an
= lim
n→∞
| |
k+1
4 4
= lim k + 1 = 0 < 1
n→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( ) ( )
bn + 1 ( -1) n
4n + 2 n + 2 4 4n + 1 1 n+2 4
= (n+1) 4
= (- 1) = -
bn n+1 4n + 2 4 n+1
( -1) n-1
4n + 1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
Nesse módulo, introduziremos o conceito da série de funções.
Dentre as séries de funções existem alguns tipos de grande aplicação, principalmente na aproximação de funções
matemáticas.
SÉRIES DE FUNÇÕES
Nos módulos anteriores estudamos as séries numéricas, em que se obtinha uma série associada a uma sequência de
números. Vamos agora ampliar este conceito.
Vamos criar uma série que dependa do valor de uma variável independente x, ou seja, uma série que, variando o valor
de x, origina em séries numéricas diferentes.
Seja uma sequência dada por funções fn(x), podemos definir uma série:
S N(X) = ∑ N
1 FK X ()
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
S(X) = ∑ ∞
1 FK X ()
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
REPARE QUE TANTO OS TERMOS DA SÉRIE (SN) COMO A SOMA (S)
TERÃO VALORES QUE VARIAM COM X. EM OUTRAS PALAVRAS,
TEREMOS UMA SÉRIE NUMÉRICA DIFERENTE PARA CADA VALOR
DE X. ESSE TIPO DE SÉRIE É DENOMINADO SÉRIE DE FUNÇÕES.
Um ponto importante é que a série pode convergir para certos valores de x e divergir para outros.
Por exemplo:
1
S N(X) = ∑ N
1 X
K
K
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO
n1 1 1 1
x = 1 → s n(1) = ∑ 1 k 1 k = 1 + 2 + 3 + … + n
n1 8 2n
x = 2 → s n(2) = ∑ 1 k 2 k = 2 + 2 + 3 + … + n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Dentre essas séries de funções, algumas têm grande importância, pois são utilizadas para aproximação de funções
matemáticas. Estudaremos nesse módulo as séries de potências e as séries trigonométricas.
SÉRIES DE POTÊNCIAS
Um tipo de série de grande aplicação são as séries de potências.
Diversas funções na matemática podem ser expressas, ou aproximadas, como uma série de potência; por isso, sua
importância.
Seja an uma sequência e x0 um número real. A série de potências será uma série de funções do tipo:
∑∞ (
0 AN X - X0 )N
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Essa série será denominada de série de potências com coeficientes an, ao redor ou centrada em x0.
ATENÇÃO
∑∞ N 2
0 A N X = A 0 + A 1X + A 2X + …
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Por exemplo, seja a série de potências cujo coeficientes são dados por
1
an =
n!
N X2 X3
∞ X
∑N = 0 =1+X+ + +…
N! 2 6
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como as séries de potência são generalizações de um polinômio, elas podem ser adicionadas, subtraídas,
multiplicadas e divididas entre si. Basta realizar as operações como se estivessem realizando a operação com
polinômios.
A série de potência pode convergir para determinados valores de x e divergir para outros.
ATENÇÃO
O intervalo que contém os valores de x nos quais a série é convergente é denominado de intervalo de convergência.
Vamos agora estudar uma importante propriedade da série de potências que será útil na demonstração do teorema
relacionado ao raio de convergência da série.
TEOREMA AUXILIAR
NO INTERVALO ABERTO - X C , X C ( | | | |)
Vamos ver um exemplo da aplicação desse teorema auxiliar.
N
∞ X
∑N = 1
N!
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para
x = –1
∞
1
∑ ( − 1) n n !
n=1
Vamos provar que essa série converge. Para isso, vamos usar o teorema da convergência para uma série alternada.
AN
POSITIVO. SEA N + 1 ≤ A N E LIM A N = 0, ESTA SÉRIE SERÁ
N→∞
CONVERGENTE.
O entendimento desse teorema é simples. Se o termo posterior é sempre menor do que o anterior, cada vez mais, com
o crescimento de n, diminui a contribuição ao somatório. Como os termos tendem a zero, a partir de um certo
momento, as contribuições das novas parcelas tendem a zero, fazendo com que a série seja convergente a um valor
real.
Se usarmos o teste de convergência para uma série alternada, podemos verificar que a série
∞
1
∑ ( − 1) n n !
n=1
1 1 1
< → A N + 1 < A N E LIM A N = LIM =0
N+1! N! N!
N→∞ N→∞
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
∞
xn
∑ n!
n=1
é convergente para
x = –1
∞
xn
∑ n!
n=1
é convergente para
x = –1
(– 1, 1)
Assim, obtendo um ponto de convergência da série, podemos definir um intervalo em que a série é absolutamente
convergente.
Agora, podemos enunciar um teorema importante relacionado ao intervalo de convergência da série de potência.
TEOREMA
∑ N∞= 0A N X - X 0 ( )N
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
01
Ou a série converge apenas para
x = x0
02
Ou a série converge absolutamente para todo
real;
03
Ou existe um número real
R>0
| |
no intervalo x - x 0 < R e diverge para todo
| |
no intervalo x - x 0 > R.
Nos pontos
x = x 0– R
x = x0 + R
a série poderá convergir ou divergir. Assim, o caso (3) pode ser representado pela figura a seguir.
DICA
Caso você se interesse pela demonstração desse teorema, pode estudar as obras de referência desse tema.
O número
R=0
R=∞
x = x0
, no caso (2) será - ∞ < x < ∞ e no caso (3) será x 0 - R < x < x 0 + R.
Os testes de convergência estudados no módulo anterior devem ser usados para se verificar o valor do raio de
convergência e para se checar a convergência ou não para
x = x 0– R
x = x0 + R
EXEMPLO 24
Verifique a convergência da série de potência
∞
∑ k ! x k
1
RESOLUÇÃO
Usando o teste da razão:
AN + 1
AN
=
( N + 1 ) ! X N + 1
( N ) ! X N
= X N + 1
( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
x=0
EXEMPLO 25
Verifique a convergência da série de potência
∞
x 2k
∑ ( − 1) k
1 2 2k(k !) 2
RESOLUÇÃO
Usando o teste da razão:
x2 ( n + 1 )
( )
an + 1 ( -1) n+1
22 ( n + 1 ) ( n + 1 ! ) 2 2 2n x 2n + 2 n! 2 x 1
= x 2n
= (- 1) = (- 1)
an 2 2n + 1 x 2n n+1! 2 (n+1) 2
( -1) n
2 2n ( n ! ) 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Vamos analisar
lim
n→∞ |( ) -1 2
x
(n+1) 2
1
| = lim 2
x
n→∞ (n+1)
1
2 = 0 < 1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( − ∞, ∞)
EXEMPLO 26
Verifique a convergência da série de potência
∞
1
∑ k (x + 1) k
1
RESOLUÇÃO
Usando o teste da razão:
1
an + 1 (n+1) (x+1) n+1 n
an
= 1 = n + 1 (x + 1)
n (x+1) n
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim:
|x + 1| < 1 → { x+1<1→x<0
x+1> -1→x> -2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para
no intervalo
(– 2, 0)
|x + 1| > 1 →
{ x+1>1→x>0
x+1< -1→x< -2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para
no intervalo
( − ∞, – 2)
(0, ∞)
x=0
x = –2
, pois para estes valores o teste da razão é não conclusivo pois o limite dará 1.
Fazendo
∞ ∞
1 1
x=0→ ∑ k (x + 1) k
= ∑k
1 1
Fazendo
∞ ∞
1 1
x = –2 → ∑ k
(x + 1) k = ∑ ( − 1) k k
1 1
O raio de convergência
R
será
∞
F(X) = ∑ N = 0A N X - X 0 ( )N
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Uma função expressa por uma série de potência centrada em x0 é dita função analítica em x0.
Nesse caso, o domínio da função f(x) será o intervalo de x, ao redor de x0, em que a série converge.
SAIBA MAIS
Uma função analítica será contínua no seu domínio e poderá ser derivável e integrável.
Vamos agora estudar dois casos particulares de séries de potência utilizados para aproximar funções, que são as
séries de Taylor e de Maclaurin.
Vimos que algumas funções podem ser representadas por uma série de potências.
∞
F(X) = ∑ N = 0A N X - X 0 ( )N
( )
F(X) = A 0 + A 1 X - X 0 + A 2 X - X 0 ( )2 + …
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Vamos obter os valores dos coeficientes em função do valor de
( )
F X0 = A0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Se:
( )
F(X) = A 0 + A 1 X - X 0 + A 2 X - X 0 ( )2 + …
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Então:
(
F'(X) = A 1 + 2A 2 X - X 0 + 3A 3 X - X 0) ( )2 + …
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
F'
()
X 0 = A 1 = 1 ! A 1 → A 1 =
( )
F' X0
1!
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Repetindo os passos:
(
F''(X) = 2A 2 + 6A 3 X - X 0 + 12A 3 X - X 0 ) ( )2 + …
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
E:
( )
F '' X 0
( )
F'' X 0 = 1. 2 A 2 = 2 !A 2 → A 2 =
2!
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( )
F'''(X) = 6 A 3 + 24 A 3 X - X 0 + 60 A 3 X - X 0 ( )2 + …
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
E:
( )
F ''' X 0
( )
F''' X 0 = 2.3 A 3 = 3 !A 3 → A 3 =
3!
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( )
F ( N ) X0
AN = N!
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Se a função f(x) tiver uma representação através de uma série de potências em x0, isso é:
( )
F ( N ) X0
AN =
N!
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( )
F ( N ) X0
F(X) = ∑ N∞= 0
N! (X - X0 ) N
( )
F' X0 ( )
F '' X 0 ( )
F ''' X 0
F(X) = F X 0 +( ) 1! (X - X0 ) + 2! (X - X0 ) 2 +
3! (X - X0 )3 + …
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Essa série será denominada de série de Taylor da função f(x) centrada em x0.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ATENÇÃO
Esse caso particular aparece com frequência e recebe um nome especial: série de Maclaurin.
EXEMPLO 27
Represente a função
f(x) = cosx
π
x=
4
RESOLUÇÃO
Necessitamos obter os valores dos coeficientes. Para isso, necessitamos das derivadas da função
f(x) = cos(x)
e o valor de
()
π √2
f =
4 2
()
f’ x = – sen x → f '
π
() ( ) 4
= -
√2
2
() () ( )
π
f’’ x = – cos x → f ' ' 4 = - 2
√2
() ()
f’’’ x = sen x → f ' ''
π
() 4
=
√2
2
() () π
f ( 4 ) x = cos x → f ( 4 ) 4
() = 2
√2
E assim sucessivamente.
( )
f' x0 ( )
f '' x 0 ( )
f ''' x 0
( )
f(x) = f x 0 +
1! ( x - x0 + ) 2! ( )
x - x0 2 +
3! (x - x 0 ) 3 + …
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Substituindo os valores:
f(x) =
√2
2
-
√2
2 ( ) ( )
x-
π
4
+
√2
4
x-
π 2
4
+
√2
12 ( )
x-
π 3
4
+…
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Uma função pode ter uma boa aproximação através da série de Taylor
(T n(x))
ou não. Isso é medido por uma função denominada de resto
(R n(x))
F(X) = T N(X) + R N X ()
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
DICA
Esse assunto não será abordado, mas pode ser estudado, se for o caso, nas referências que se encontram no fim
desse tema.
Mas podemos adiantar que funções que são infinitamente deriváveis possuem uma aproximação através de séries de
Taylor.
Agora, vamos estudar um outro tipo de séries de funções denominado séries trigonométricas.
SÉRIES TRIGONOMÉTRICAS
Outro tipo de série de grande aplicação são as séries trigonométricas. Elas serão a base das Séries de Fourier, de
grande aplicação na matemática para aproximação de funções.
Seja an uma sequência e x um número real. A série trigonométrica será uma série de funções do tipo:
N
S N(X) = ∑ 0 A NCOS(NX) + B NSEN NX ( )
e
S(X) = ∑ ∞
0 A NCOS(NX) + B NSEN NX ( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
SAIBA MAIS
O nome “trigonométrica” vem do fato de que as funções de x que se encontram nos termos da série são funções
trigonométricas em seno e cosseno.
Repare que a série trigonométrica será uma série periódica, pois tanto a função seno como a cosseno são periódicas,
com um período de
2π
x = 2π
. Assim,
, com
inteiro.
A função
g(x)
g(x) = g(– x)
para todo
do seu domínio;
A função
g(x)
g(x) = – g(– x)
para todo
do seu domínio.
Assim, vemos que
cos(x)
sen(x)
∞
Séries trigonométricas pares (bn = 0 para todo n): S(x) = ∑ 0 a ncos(nx).
∞
Séries trigonométricas ímpares (an = 0 para todo n): S(x) = ∑ 0 b nsen (nx).
EXEMPLO
Como exemplo de série trigonométrica, podemos citar a série de Fourier. A série de Fourier pode ser usada para
aproximar funções, principalmente as funções que apresentam uma certa periodicidade.
∞
F(X) = ∑ 0 A NCOS(NX) + B NSEN NX ( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1 Π
A0 = ∫ F(X)DX
Π -Π
1 Π
AN = ∫ F(X)COS(NX)DX , N
Π -Π
≥1
1 Π
BN = ∫ F(X)SEN(NX)DX , N ≥1
Π -Π
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÃO NA MASSA
A)
1
2 ( ]
e - ,
1
2
1
2
( ]
B) 1 e - 2 , 2
1 1
C) 0 e [] 1
2
D)
1
2 ( ]
e - 1,
1
2
E) ∞ e (- ∞, ∞)
[
∞ 1
A) ∑ 0 n cos(nx) - n sen nx
1
( )]
B) ∑ ∞
0 [(n + 1)cos(nx) - nsen(nx)]
C) ∑ ∞
0 [ln(nx)]
D) ∑ ∞
[ ( )]
0 n x+1
1
E) ∑ ∞
0 [(n + 1)sen(nx)]
A) 2 e(- 2, 1]
B) 1 e(- 2, 1]
C) 0 e [2]
D)
1
2 ( ]
e - 1,
1
2
E) ∞ e (- ∞, ∞)
4. MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A SÉRIE DE MACLAURIN PARA A FUNÇÃO
() (
F X = 1 – X ) – 1
A) f(x) = 1 - x + x 2 - x 3 + …
B) f(x) = 1 + 2x + 6x 2 + 24x 3 + …
C) f(x) = 1 + x + x 2 + x 3 + …
D) f(x) = 1 - 2x + 6x 2 - 24x 3 + …
E) f(x) = x + x 2 + x 3 + x 4 + …
FUNÇÃOF(X) = SENX
Π
CENTRADA NO PONTO X = 6
.
A) f(x) = 2 - 2
1 √3
(x- 6
π
) 1
- 4 x- 6 ( π 2
) √3
( )
- 12 x - 6
π 3 1
- 48 x - 6 ( ) π 4
+…
B) f(x) =
1
2
+
√3
2 ( x-
π
6 ) -
1
4 ( x-
π 2
6 ) -
√3
12 ( )x-
π 3
6
+
48
1
( )x-
π 4
6
+…
C) f(x) = 2 + 2
1 √3
( x- 6
π
) + 4 x- 6
1
( π 2
) √3
+ 12 x - 6( ) π 3 1
+ 48 x - 6( ) π 4
+…
1
D) f(x) = 2 + 2 x - 6
1
( π
) √3
- 4 ( x- 6
π 2
) 1
( )
- 12 x - 6
π 3 √3
+ 48 x - 6 ( ) π 4
+…
E) f(x) = 2 + 2
1 √2
(x- 6
π
) 1
- 4 x- 6( π 2
) √2
- 12 x - 6( ) π 3 1
+ 48 x - 6 ( ) π 4
+…
A)
1
2 ( ]
e - ,
1
2
1
2
B) 1 e - ,
( ]
1
2
1
2
C) 0 e []1
2
1
( ]
D) 2 e - 1, 2
1
E) ∞ e (- ∞, ∞)
GABARITO
(x+1) k
1. Determine o raio e o intervalo de convergência, respectivamente, da série de potência ∑ ∞
1 k!
:
(x+1) n+1
an + 1 (n+1) ! 1
= (x+1) n
= (x + 1)
an (n+1)
n!
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim, o limite é menor do que 1 para todo x, pelo teste da razão será absolutamente convergente para todo x.
A letra a e b apresentam as funções cos(nx) que não são ímpares. As funções da letra c e d não são funções
trigonométricas.
∞
3. Determine o raio e o intervalo de convergência, respectivamente, da série de potência ∑ 1 (x - 2) k(k + 1) : :
an + 1
an
=
(x-2) n+1(n+2) !
(x-2) n(n+1) ! ( )( )
= x-2 n+2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para x – 2 = 0 → x = 2 → lim |(x - 2) (n + 2)| = 0, então a série será absolutamente convergente;
n→∞
Para x ≠ 2 → lim |(x - 2) (n + 2)| → ∞ > 1, então a série será divergente.
n→∞
x=2
() (
4. Marque a alternativa que apresenta a série de Maclaurin para a função f x = 1 – x ) – 1
A alternativa "C " está correta.
SÉRIES DE MACLAURIN
funçãof(x) = senx
π
centrada no ponto x = 6 .
Necessitamos obter os valores dos coeficientes. Para isso, precisamos das derivadas da função
f(x) = sen(x)
e o valor de f 6 ()
π
= 2.
1
() () ( )
f’ x = cos x → f '
π
6
=
√3
2
() ()
f’’ x = – sen x → f ' '
π
() 6
= -
1
2
() () ( )= -√
π 3
''
f’’’ x = – cos x → f ' 6
2
f (4
)( ) () π
x = sen x → f ( 4 ) 6
() = 2
1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
e assim sucessivamente.
( )
f' x0 ( )
f '' x 0 ( )
f ''' x 0
( )
f(x) = f x 0 + 1! ( x - x0 + ) 2! (
x - x0 2 + ) 3! (x - x 0 ) 3 + …
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Substituindo os valores:
f(x) =
1
2
+
√3
2 ( ) ( ) ( ) ( )
x-
π
6
-
1
4
x-
π 2
6
-
√3
12
x-
π 3
6
+
1
48
x-
π 4
6
+…
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
k k
∞ ( -2) x
6. Determine o raio e o intervalo de convergência, respectivamente, da série de potência ∑ 1 4 :
√k
A alternativa "A " está correta.
SÉRIES DE POTÊNCIAS
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Seja
f(x) = 2ln(x)
. Utilize a série de Taylor, até seu termo de quarta ordem, centrada no ponto
x=1
f(x)
nos pontos
x = 1– 0, 001
x = 1 + 0, 001
RESOLUÇÃO
SÉRIE DE TAYLOR
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) 2 e(- 8, 1]
B) 1 e 1,8
C) 0 e [- 8]
D) ∞ e [- 8]
E) ∞ e (- ∞, ∞)
()
F X = E 5X.
25 125
A) f(x) = 1 + 5x + x2 + x3 + …
2 3
25 125
B) f(x) = 1 - 5x + x2 - x3 + …
2 6
25 2 125 3
D) f(x) = 1 + 5x + x + x +…
2 6
E) f(x) = 1 + x + x 2 + x 3 + …
GABARITO
an + 1
an
=
(x+8) n+1(n+4) !
(x+8) n(n+3) ! ( )( )
= x+8 n+4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para x + 8 = 0 → x = - 8 → lim |(x + 8) (n + 4)| = 0. Então, a série será absolutamente convergente;
n→∞
Para x ≠ – 8 → lim |(x + 8) (n + 4)| → ∞ > 1 Então, a série será divergente.
n→∞
x = –8
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
()
Necessitamos obter os valores dos coeficientes; para isso, precisamos das derivadas da função f x = e 5x e o valor
de f(0) = 1.
()
f’ x = 5e 5x → f ' (0) = 5
f’’ (x ) = 25e 5x
→ f ' (0) = 25
()
f ( 4n ) x = 625e 5x → f ' (0) = 625
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
25 125
f(x) = 1 + 5x + x2 + x3 + …
2 6
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse tema apresentou o conceito das séries.
No primeiro módulo, apresentamos a definição e os conceitos iniciais da série numérica. No módulo dois, os testes de
convergência que permitem verificar se uma determinada série é ou não convergente. No último módulo, apresentamos
duas séries de funções, séries de potências e séries trigonométricas, de grande aplicação na aproximação de funções.
Assim, esperamos que, ao chegar ao fim desse tema, você tenha capacidade de resolver os problemas de séries.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
GUIDORIZZI, H.L. Cálculo. Volume 4. 5. ed. São Paulo: LTC, 2013. cap. 2, p. 15-35, cap. 3, p. 36-65, cap.4, p. 66-74
HALLET H. et al. Cálculo, a uma e a várias variáveis. 5. ed. São Paulo: LTC, 2011. cap. 9, p.417-454
STEWART, J. Cálculo. Volume 2. 5. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008. cap. 11, p. 698-791.
EXPLORE+
Pesquise mais sobre equações diferenciais de segunda ordem e suas aplicações na internet e em nossas referências.
CONTEUDISTA
Jorge Luís Rodrigues Pedreira de Cerqueira
CURRÍCULO LATTES