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EXMO(A). SR(A). JUIZ(A).

DA 66ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ

Processo: 0100564-62.2022.5.01.0066

Reclamante: Maria de Fátima da Silva Oliveira


Reclamado: Hospital do Amparo e/ou Hospital Alemão do Amparo

LAUDO PERICIAL

Renato D’Angello Gonçalves dos Santos, registro CREA - RJ 2017112709 e


endereço eletrônico ajar_hamidbar@poli.ufrj.br, apresenta-se como profissional
devidamente qualificado como Engenheiro de Segurança do Trabalho, como perito do
juízo nos autos do processo.
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SUMÁRIO

1. Introdução 2
1.1. Objeto da perícia 2
1.2. Metodologia e organização do trabalho 2

2. Diligência pericial 2
2.1. Data, hora, local 2
2.2. Participantes 2
2.3. Como transcorreu a diligência 2

3. Análise pericial 3
3.1. A função da reclamante e o ambiente laboral 3
3.2. Análise dos parâmetros laborais 4
3.3. Fundamentação científica e legal 7

4. Conclusão 10

Anexos 11
ANEXO A - Quesitos da parte reclamada e respostas 11
2

1. Introdução

1.1. Objeto da perícia

Conforme petição inicial do processo, a reclamante alega ter trabalhado em ambiente


insalubre, exposto a agentes biológicos. Logo, o objeto desta perícia é a avaliação pericial, no
ambiente de trabalho, da insalubridade.

1.2. Metodologia e organização do trabalho

As fontes de dados para a análise pericial são: análise dos documentos acostados
aos autos do processo; e os relatos dos participantes da diligência.
Os dados foram analisados e comparados com a legislação cabível e a literatura
científica vigente, formando uma análise qualitativa do objeto da perícia.

2. Diligência pericial

2.1. Data, hora, local

A diligência ocorreu no dia 31 de março de 2023, iniciada às 14h15 na sede do juízo,


66ª Vara do Trabalho.

2.2. Participantes

Compareceram para a diligência a reclamante e o preposto da parte reclamada, Renan


Alves de Aquino, Analista de Departamento Pessoal, portador do CPF 153943327-70.

2.3. Como transcorreu a diligência

Foram colhidos relatos da reclamante. O preposto da reclamada acompanhou os


relatos.
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3. Análise pericial

3.1. A função da reclamante e o ambiente laboral

Os dados abaixo, referentes aos cargos da reclamante, foram extraídos dos


documentos

ID. 42c7f2f - Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT e


ID. b82df73 - Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP:

Cargo: Enfermeira Supervisora


Setor: Centro Cirúrgico
Período: 12/03/2018 a 14/02/2022
Atividades: Gerenciar o mapa cirúrgico para viabilizar o andamento das
cirurgias;
fazer a confecção do livro de ordens e ocorrências;
participar da passagem de plantão supervisionando e orientando a
equipe quanto a manutenção dos prontuários;
zelar pelas condições ambientais de segurança do setor, buscando o
bem-estar da equipe interdisciplinar;
solucionar as intercorrências, visando um bom padrão de assistência
ao cliente;
auxiliar o(a) coordenador(a) em relação ao Fedback dos funcionários
novos durante o período de avaliação, e, com os funcionários
efetivados, quando necessário.
Ser responsável por toda a aparelhagem hospitalar de seu setor,
zelando adequadamente por equipamentos, materiais, roupas e
medicamentos;
checar escala de funcionários;
realizar checlist de materiais.
Participar do processo de transporte de paciente em ambiente interno.

Conforme relatou na diligência pericial, a reclamante:

recebia paciente e prontuário dos maqueiros, conversava como o paciente e o


conduzia para dentro do Centro Cirúrgico;
pegava material para ser esterilizado ou descartado após ser utilizado em
cirurgia;
acessava CTI quando precisava transferir paciente;
4

Sobre o Centro Cirúrgico, a reclamante informou os seguintes dados:

formado por 8 salas - 2 andares, 4 por andar;


cada sala continha uma mesa cirúrgica, onde ficava um paciente por vez.

3.2. Análise dos parâmetros laborais

AGENTES BIOLÓGICOS

Ao receber um novo paciente, a reclamante conversava com essa pessoa e lia o


prontuário para entender melhor sua condição. Durante a época de maiores restrições e
procedimentos especiais em decorrência da pandemia do coronavírus SARS-CoV-2, era
comum pacientes ficarem isolados um período antes de passar por uma cirurgia. Essa época
corresponde ao período indicado na petição inicial do processo: 01/04/2020 a 30/09/2020
(escala de horas de 24x72). Esses dados são suficientes para classificar a exposição a agentes
biológicos, devido ao contato com pacientes em isolamento por doença infecto-contagiosa,
como habitual e intermitente.
Após uma cirurgia, a reclamante conduzia instrumentos recém usados para serem
esterilizados, enquanto outros eram descartados. Esse dado é suficiente para classificar a
exposição a agentes biológicos, por contato com material infecto-contagiante (objetos que
tiveram contato com pacientes e que não foram esterilizados) como habitual e intermitente.

AGENTES QUÍMICOS

Em um recipiente contendo formaldeído, também devido a realização de uma


cirurgia, a reclamante depositava partes humanas que eram retiradas dos pacientes. Não foi
acostada nenhuma Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ - ao
processo, mas os documentos

ID. 42c7f2f - Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT e


ID. 6fdf756 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA,

comprovam a exposição ao Formaldeído (Formol). Também comprovam a exposição


ao Etanol (álcool 70 %), ambas confirmadas pela reclamante.
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O LTCAT, porém, exibe problemas em suas informações:

reconhece a exposição como sendo habitual e permanente em um momento


(Fls.: 33 - GHE 09 | Centro Cirúrgico | [...] Enfermeiro(a) Supervisor(a));
reconhece a exposição como sendo habitual e intermitente em outro
momento (Fls.: 109 / 110 - GHE 09 | Centro Cirúrgico | [...] Enfermeiro(a)
Supervisor(a));
conclui insalubridade de grau médio (Fls.: 110 - GHE 09 | Centro Cirúrgico |
[...] Enfermeiro(a) Supervisor(a) | Risco: Biológico // Físico // Químico |
[grau] médio | [adicional] 20 %);
apresenta análise para exposição ao Etanol, mas não apresenta para o Formol
(FLs.: 90 - Shayanne Lima (Técnica de Enfermagem) | Centro cirúrgico |
27/05/2019 | Vapores Orgânicos | (Agente: Etanol) | Código e social
02.01.383 | 30 L | 180/200 hs | 0.56 | 1480 mg/m3 | - ).

Considerando que a NR 15 Anexo 11 - que determina insalubridade de grau máximo


para Formol e mínimo para Etanol, quando seus respectivos Limites de Tolerância são
ultrapassados - este perito é levado a crer que, ao fazer a análise qualitativa, o LTCAT concluiu
a insalubridade apenas por agentes biológicos em grau médio. O que este perito pode tentar
avaliar é a utilização de equipamentos de proteção individual e coletivos adequados que
protegeriam a reclamante dos efeitos do uso recorrente desses agentes químicos.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Assim como não há a presença de FISPQ, também não há a de fichas de EPI no


processo. Os dados mostrados a seguir foram extraídos do documento

ID. b82df73 - Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP:

15 - EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS:


Período: 12/03/2018 à 14/02/2022
Fator de Risco: Micro-organismos [...]
Vapores orgânicos (álcool 70 %)
Intensidade / Concentração: (Qualitativo // Habitual/Permanente)
CA EPI: Máscara N95 (CA 8357)
Luva vinil (CA 31376)
Óculos Proteção (CA 06136)
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Este laudo apresenta a verificação do CA - Certificado de Aprovação - dos EPIs


listados acima. Os dados foram verificados no site do Ministério do Trabalho e Emprego:
http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx.

C.A. 8357
Situação: VÁLIDO
Equipamento: RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR TIPO PEÇA SEMIFACIAL
FILTRANTE PARA PARTÍCULAS PFF2
Aprovado Para: PROTEÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS DO USUÁRIO CONTRA
POEIRAS, NÉVOAS E FUMOS (PFF2).

C.A. 31376
Situação: VENCIDO Validade: 16/10/2017
Equipamento: LUVA PARA PROTEÇÃO CONTRA AGENTES QUÍMICOS
Aprovado Para: PROTEÇÃO DAS MÃOS DO USUÁRIO CONTRA AGENTES QUÍMICOS
TAIS COMO CLASSE B - DETERGENTES, SABÕES, AMONÍACO E
SIMILARES E CLASSE C - TIPO 3: ÁLCOOIS

C.A. 6136
Situação: VÁLIDO
Equipamento: ÓCULOS
Aprovado Para: PROTEÇÃO DOS OLHOS DO USUÁRIO CONTRA IMPACTOS DE
PARTÍCULAS VOLANTES, CONTRA RAIOS ULTRAVIOLETA (U6) E,
NO CASO DO VISOR CINZA, CONTRA LUZ INTENSA (L3)

Observa-se o registro de um EPI com CA vencido em data anterior ao início do


período de trabalho da reclamante.
A NR 15 Anexo 11 exige a caracterização pela avaliação quantitativa e inspeção do
local de trabalho. A norma ainda especifica que os “...Limites de Tolerância são válidos para
absorção apenas por via respiratória.”. Como a reclamada não apresentou a avaliação e os
EPIs para o rosto estão com CA válido (apesar do PPP citar apenas o álcool), a conclusão
sobre a caracterização da insalubridade pelo contato com Formol não pode ser apresentada
neste laudo.
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3.3. Fundamentação científica e legal

AGENTES BIOLÓGICOS

O texto da NR 15 - Anexo 14 não determina limites de tolerância para análise de


caracterização de insalubridade por agentes biológicos, tem-se o item 9.6.1.1 da NR 9, que
determina a seguinte diretriz, destacada abaixo:

“Na ausência de limites de tolerância previstos na NR-15 e seus anexos,


devem ser utilizados como referência para a adoção de medidas de prevenção aqueles
previstos pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists* -
ACGIH.”

(*Nota: no texto original da NR 9 este nome está escrito de forma incorreta -


Hygienists é a forma correta. Apesar desse erro ainda não corrigido, é inequívoco sobre qual
órgão internacional a norma trata.)

As medidas preventivas previstas pela ACGIH, em seu documento oficial sobre


limites de tolerância, são um guia para orientar quem tem a finalidade de estabelecer medidas
de controle de risco à saúde. O texto oficial é protegido por direitos e sua reprodução não
pode ser feita, conforme consta em sua política de uso. Também não é usada aqui com o
objetivo de caracterizar ou não a insalubridade, mas sim, para reforçar o entendimento da
mentalidade preventiva que fundamenta uma gestão de saúde e segurança do trabalho
adotada pela comunidade científica atual dos profissionais de áreas ligadas à higiene
ocupacional.
Para tal finalidade, basta atentar para algumas ideias extraídas do documento da
ACGIH:

a) o ser humano está repetidamente exposto a contaminantes de origem


biológica;
b) não há valores estabelecidos de limites de tolerância para microorganismos
(por exemplo, bactérias e fungos) em condições ambiente, pois um conjunto
de microorganismos é frequentemente um conjunto heterogêneo, ou seja,
formado por diferentes espécies, onde cada grupo teria associado a si um valor
diferente para limites de tolerância;
c) pessoas diferentes tem diferentes respostas aos agentes biológicos, o'que
exigiria um estabelecimento de um limite de exposição específico para cada
pessoa, por cada agente;
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d) avaliação de diferentes agentes requer diferentes métodos. As informações


atuais disponíveis são insuficientes para o estabelecimento da relação
exposição - resposta;
e) não há menção sobre a utilização de EPI para neutralizar exposição a agentes
biológicos.

Comparando as ideias apresentadas acima com as orientações da NR 15, pode-se


concluir que uma avaliação qualitativa é determinante para a decisão sobre a caracterização,
ou não, da insalubridade por agentes biológicos. É importante lembrar também que a NR 6
não especifica EPI para neutralizar agentes biológicos, mas sim, ela cita o uso de luvas para
proteção em caso de contato com as mãos.

Neste momento, cabe lembrar o texto do Anexo 14, AGENTES BIOLÓGICOS, da


Norma Regulamentadora 15:


Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é
caracterizada pela avaliação qualitativa.

Insalubridade de grau máximo

Trabalho ou operações, em contato permanente com:

- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não
previamente esterilizados;
[...]

Insalubridade de grau médio

Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material


infecto-contagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros


estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal
que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses
pacientes, não previamente esterilizados);

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Importante observar que o texto diz que a caracterização da insalubridade por agentes
biológicos é feita por avaliação qualitativa. Logo, não se utiliza medição e comparação com
limites de tolerância.

AGENTES QUÍMICOS

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES


ANEXO N.º 11
AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE DE
TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO


1. Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos,
a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância
constantes do Quadro n.o 1 deste Anexo.

2. Todos os valores fixados no Quadro n.o 1 - Tabela de Limites de Tolerância são válidos para
absorção apenas por via respiratória.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá
ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério
do Trabalho e Emprego.

Sobre o tempo de exposição, cabe citar o enunciado pela Súmula nº 47 do TST:


INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por


essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.

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4. Conclusão

Resumo dos dados analisados: exposição a agentes químicos e biológicos verificada;


ausência de análise de dados do produto formol;
ausência de documentos que comprovem a renovação dos
EPIs;
registro de EPI com CA vencido antes do início do período
de admissão da reclamante.

Com esses dados, conclui-se:

i) insalubridade por agentes químicos (Etanol): não caracterizada.


LTCAT mostra exposição abaixo dos Limites de Tolerância.

ii) insalubridade por agentes químicos (Formol): inconclusivo.


Dependente de resultado de análise química do produto.

iii) insalubridade por agentes biológicos: caracterizada.


Grau de insalubridade: médio. Adicional associado: 20%.
Período: 12/03/2018 a 31/03/2020 e de 01/10/2020 a 14/02/2022.

iv) insalubridade por agentes biológicos: caracterizada.


Grau de insalubridade: máximo. Adicional associado: 40%.
Período: 01/04/2020 a 30/09/2020.

Resultado: insalubridade de grau médio para o período de 12/03/2018 a


31/03/2020 e de 01/10/2020 a 14/02/2022, e de grau máximo para o período de
01/04/2020 a 30/09/2020.
A possível caracterização da insalubridade pelo Formol daria insalubridade de grau
máximo para o período inteiro de trabalho da reclamante.
Este perito agradece a oportunidade de auxiliar V. Ex.ª com este trabalho e fica à
disposição para esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Rio de Janeiro, 18 de abril de 2023.


RENATO D`ANGELLO GONÇALVES DOS SANTOS
Perito do Juízo
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Anexos

ANEXO A - Quesitos da parte reclamada e respostas

1) Queira o ilustre Perito informar e esclarecer em que consistia a atividade desempenhada


pela Reclamante junto ao Reclamado;
- Ver laudo item 3.1.

2) Quais os períodos e funções em que a Reclamante trabalhou no Reclamado?


- Ver laudo item 3.1.

3) Queira o ilustre Perito informar os locais e setores onde a Reclamante desempenhava suas
atividades junto ao Reclamado;
- Ver laudo item 3.1.

4) No decorrer desta atividade a Reclamante estava constantemente exposta ou lidava com


materiais insalutíferos?
- Ver laudo item 3.2.

5) Queira o Sr. Perito informar se a empresa sempre forneceu todas as condições para
desenvolver este trabalho, de modo a evitar/minimizar o aparecimento inclusive com
fornecimento de EPI´s de qualquer doença, ou seja, a empresa cumpria todas as normas de
segurança e prevenção indicadas na legislação vigente?
- Ver laudo item 3.2.

6) Nesse trabalho, a Reclamante estava efetivamente exposto aos agentes nocivos (físico,
químico e/ou biológico)? Se positivo, quais são os agentes?
- Ver laudo item 3.2.

7) A Reclamante estava exposto a fator de risco biológico com microrganismos e parasitas


infecciosos vivos e suas toxinas?
- Ver laudo item 3.2.

8) A reclamante trabalhou na linha de frente do enfrentamento da pandemia da COVID-19


na ala de pacientes internado com a doença?
- Ver laudo item 3.2.
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9) Queira o Sr. Perito informar se a exposição era diária e contínua?


- Ver laudo item 3.2.

10) Queira o Sr. Perito informar se o contato com tais agentes com o corpo da Autora e/ou a
sua inalação contribuem para o surgimento/agravamento de alguma doença, inclusive, a
COVID 19?
- Quesito prejudicado.

11) Se afirmativa a questão anterior, o Sr. Perito pode fixar o grau em consonância com a
termos do anexo XIV da NR 15 do MTB?
- Quesito prejudicado.

12) Queira o Sr. Perito trazer ao laudo, quaisquer outras informações que julgar necessárias
para o deslinde do tema com relação ao adicional de insalubridade em comento?
- Nada a acrescentar.

13) Informe o senhor perito tudo o mais que lhe parecer relevante para a apuração da perícia,
fornecendo os elementos que considerar importantes para a elucidação do presente feito,
relativamente à constatação da existência de agentes deletérios no ambiente e na atividade
desempenhada pela Reclamante durante a vigência da relação de emprego.
- Nada a acrescentar.

Fim dos Anexos.

Rio de Janeiro, 18 de abril de 2023.


RENATO D`ANGELLO GONÇALVES DOS SANTOS
Perito do Juízo

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