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CONTESTAÇÃO Revisão de Alimentos
CONTESTAÇÃO Revisão de Alimentos
ADVOCACIA&ASSESSORIAJURÍDICA
Processo nº 0800523-57.2022.8.15.0731
CONTESTAÇÃO
1. PRELIMINARMENTE
1.1. DA TEMPESTIVIDADE
A requerida foi intimada em audiência 30/05/2022, nos autos da
presente ação para respondê-la. O prazo para contestar, conforme mandato de
citação, é de 15 dias.
Considerando as Resoluções 71/2009, do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), 24/2011 e 56/2013, a qual disciplina recesso forense e a suspensão dos
prazos processuais entre os dias 20.12.2021 e 20.01,2022, o prazo derradeiro para
apresentação da defesa se dá no dia 21.06.2022.
Ocorre que conforme despacho de Id. 54285755, o processo em epigrafe
corre em segredo de justiça, desta forma a causídica só teve acesso aos autos na
data de 11/02/2022, e abriu-se novo prazo para que apresentação da defesa.
Sendo a defesa protocolada na presente data, tem-se, portanto, que é
tempestiva e merece acolhimento deste MM Juízo.
Atualmente, a ré, teve sua renda abalada devido ter que manter sozinha
seu sustento e de seu filho, na atual conjuntura financeira a deixa incapaz de
arcar com todas suas obrigações e despesas básicas e, tampouco, as custas
processuais.
2. DA SÍNTESE PROCESSUAL
A requente confirma os anos mencionados na inicial de que o casal
viveram como se casados fossem, tendo como fruto de sua conveniência, o
nascimento do menor ROGÉRIO COSTA DE CARVALHO FILHO, nascido em
17 de setembro de 2011.
Ocorre que, quando a requente e o autor reataram a relação no ano de
2020 a família então constituída, alugou imóvel urbano para nele estabelecer
seu lar, arranjo que funcionou até abril de 2021, ocasião em que houve a ruptura
da união do casal, desencadeando uma série de desentendimentos entre eles.
Mesmo havendo a separação de corpos o autor permaneceu residindo e
dividindo o mesmo teto com a requerente, quando só apenas em outubro de
2021 o mesmo decidiu se mudar.
Desde então a requerida está arcando sozinha com as despesas do filho
do casal, o autor não cumpriu com as obrigações do pagamento do aluguel,
nem tão pouco com os alimentos e demais despesas fixas essenciais para
subsistência do menor.
Não tendo mais como arcar sozinha com as obrigações financeiras do
imóvel alugado quando ainda viviam como família, a requente teve que se
mudar com o filho do casal para um imóvel que pudesse arcar e ao mesmo
tempo manter o bem estar e subsistência do menor (Doc. Anexo), de forma a
amenizar os danos emocionais da criança, que sofre com o afastamento do pai,
que figura como polo ativo nos autos.
O Autor foge com a verdade quando diz que seu tempo com o filho é
fragmentado, e que não pernoita com ele, pois o próprio juntou aos autos
provas que corroboram para a comprovação de que não há impedimento
nenhum para que o autor exerça seus direitos de Pai, tendo ele acesso ao menor
sem restrições, se alega o autor que não consegue ter tempo é insuficiente com o
filho, é devido a sua própria responsabilidade e não por empecilho da
Requerente como alega na inicial acostada aos autos.
4.1. DA GUARDA
previu no Código Civil, em seu artigo 1.583 as condições mínimas que genitor
deve prover para que a guarda lhe seja atribuída, in verbis:
mesmo sendo morada fixa do menor, pedido este que não merece prosperar.
1. Convivência:
1.1 O GENITOR, teria direito a conviver com seu filho menor ao menos dois
dias durante a semana, podendo pegar o filho no colégio no horário
habitual e encerramento das atividades escolares, como já vem sendo
praticado pelas partes e o deixando na casa da GENITORA.
1.2 O GENITOR teria direito de conviver com o filho menor todos os dias
durante a semana, podendo pegar o filho no colégio horário habitual de
encerramento das aulas e atividades escolares, como já vem sendo
praticado pelas partes em comum acordo, e o deixando na casa da
GENITORA.
1.3 O GENITOR teria o direito de permanecer com o filho menor nas datas
festivas a seguir enunciadas:
(recibos em anexos)
OAB/PB 24,291