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Universidade Federal de Santa Catarina

Campus Joinville

Integrais
Definidas
Prof. César A. Bortot

1
Conteúdos da Aula
 Soma de Riemann

 Integral Definida;

 Integral Definida: Propriedades

 Teorema Fundamental do Cálculo;

 Cálculo de Áreas.

2
Área
 Região plana S: Soma de Riemann

Como calcular a
área de uma região
plana delimitada
pelo gráfico de uma
função contínua
não negativa?

3
Área
 Região plana S: Soma de Riemann

Aproximamos a figura por polígonos cujas áreas possam ser


calculadas pelos métodos de geometria elementar.
4
Área
 Região plana S: Soma de Riemann

n=4 n=8
5
Área
 Região plana S: Soma de Riemann
A soma das áreas dos n retângulos é:

S n  f c1 x1  f c2 x2  ...  f cn xn , onde


xi  xi  xi 1
n
S n   f ci xi
i 1

Soma de Riemann
6
Área
 Definição:
Seja y = f(x) uma função contínua, não negativa em [a, b].
A área sob a curva y = f(x), de a até b, é definida por:

n
A  lim
máxxi 0
 f c x
i 1
i i

onde para cada i = 1, ... n, 𝒄𝒊 é um ponto arbitrário do


intervalo [𝒙𝒊−𝟏 , 𝒙𝒊 ].

7
Integral Definida
 Definição:
Seja f uma função definida no intervalo [a, b] e seja P
uma partição qualquer de [a, b].

A integral definida de f de a até b, denotada por:


b

é dada por:
 f ( x)dx
a
b n

 f ( x)dx  lim
máxxi 0
 f c x ,
i 1
i i
a
desde que o limite do 2º membro exista.
8
Integral Definida
b

 f ( x)dx
a

a e b são os limites de integração


a  limite inferior
b  limite superior
b b b

 f ( x)dx   f (t )dt   f ( s)ds


a a a
Podemos usar qualquer símbolo para representar a variável
independente
9
Integral Definida
Quando a função 𝑓 é
contínua e não negativa no
intervalo 𝑎, 𝑏 a definição
da integral definida
coincide com a definição da
área.

Portanto neste caso:


b
A   f ( x)dx
a

10
Integral Definida
 Definição: b a
(a) Se a > b, então:
 f ( x)dx   f ( x)dx
a b

a
(b) Se a = b e f(a) existe, então:
 f ( x)dx  0
a

 Teorema:
Se f é contínua sobre [a, b], então f é integrável em [a, b].

11
Integral Definida: Propriedades
 Proposição:
Se f é integrável em [a, b] e k é um número real
arbitrário, então k f é integrável em [a, b] e
b b

k
a
f ( x)dx  k  f ( x)dx
a
 Proposição:
Se f e g são funções integráveis em [a, b], então f + g é
integrável em [a, b] e
b b b

  f ( x)  g ( x)dx   f ( x)dx   g ( x)dx


a a a 12
Integral Definida: Propriedades
 Proposição:
Se a < c < b e f é integrável em [a, c] e em [c, b], então f
é integrável em [a, b] e
b c b

 f ( x)dx   f ( x)dx   f ( x)dx


a a c

 Proposição:
Se f é integrável e se f(x)  0 para todo x em [a, b], então
b

 f ( x)dx  0
a 13
Integral Definida: Propriedades
 Proposição:
Se f e g são integráveis em [a, b] e f(x)  g(x) para todo
x em [a, b], então: b b

 f ( x)dx   g ( x)dx
a a
 Proposição:
Se f é uma função contínua em [a, b], então:
b b

 f ( x)dx  
a a
f ( x) dx

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Teorema Fundamental do Cálculo

Permite relacionar as operações de derivação e integração


 Proposição:
Seja f uma função contínua num intervalo fechado [a, b].
x
Então a função G: [a, b]  IR, definida por: G ( x )   f (t ) dt
a

tem derivada em todos os pontos x  [a, b] que é dada por:


G ' ( x)  f ( x), ou seja,
x
d

dx a
f (t )dt  f ( x)
16
(Demonstrar)
 Teorema Fundamental do Cálculo
Se f é contínua sobre [a, b] e se F é uma primitiva de f
neste intervalo, então:
b

 f (t )dt  F (b)  F (a)


a

Ou simplesmente: Se F ( x)  f ( x), então


'

 f ( x)d x  F ( x)  F (b)  F (a )
b
a
a
17
Exemplo :
 Calcular as integrais definidas:
3
(i )  xdx  ?
1

2
(ii)  cos t dt  ?
0

 
1
(iii)  x  4 x  1 dx  ?
3 2

0 18
b

 f (t )dt  F (b)  F (a)


a

Exemplo :
 Calcular as integrais definidas:
 Resolvendo (𝑖):
3 3
1 2 1 2 1 2 9 1
(i )  xdx  x   3  1    4
1
2 1 2 2 2 2

1 2
F ( x)  x é uma primitiva de f ( x)  x.
2

19
b

 f (t )dt  F (b)  F (a)


a

Exemplo :
 Calcular as integrais definidas:
 Resolvendo (𝑖𝑖):

2
 
(ii )  cos t dt  sen t 0  sen2
 sen 0  1
0
2

20
b

 f (t )dt  F (b)  F (a)


Exemplo : a

 Calcular as integrais definidas:


 Resolvendo (𝑖𝑖𝑖):

 
1 1 1 1
(iii )  x  4 x  1 dx   x dx  4  x dx   dx
3 2 3 2

0 0 0 0

4 1 3 1
1  4 
 x 0    0     0   1  0 
x x
  4
1

4 0
3 0 4  3 
1

12
21
Cálculo de Áreas
Cálculo da área da figura plana limitada pelos gráficos de f e g,
pelas retas x = a e x = b, onde f e g são funções contínuas [a, b]
e f(x)  g(x),  x  [a, b].
Se f e g assumem valores não negativos, vemos facilmente que:

Área:
b
A   f ( x)  g ( x)dx
a

22
Cálculo de Áreas
E NO CASO GERAL?
Cálculo da área da figura plana limitada pelos gráficos de f e g,
pelas retas x = a e x = b, onde f e g são funções contínuas [a, b]
e f(x)  g(x),  x  [a, b].

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Basta notar que podemos somar uma constante em cada uma
das funções 𝑓 e 𝑔 de modo que ambas se tornem positivas.
Observe que a área não se altera e no cálculo das integrais
temos:

24
b b
A   ( f ( x)  c)  ( g ( x)  c) dx   f ( x)  c  g ( x)  c dx
a a

CASO GERAL:

b
A   f ( x)  g ( x)dx
a

25
Exemplo:
 Encontre a área limitada pela curva y = 4 – x2 e o eixo
dos x. b
A   f ( x)  g ( x)dx
a

b
A   (4  x )  0 dx
2

26
Exemplo:
 Encontre a área limitada pela curva y = 4 – x2 e o eixo
dos x.
2
A   (4  x )dx 2

2
2 2
 4  dx   x dx 2

2 2
2
x 3
  8   (2)  32
 4 x   2  
3
   8 -     8 
2
 
 3  2  3   3   3
27
Exemplo:
 Encontre a área limitada pela curva y = – 4 + x2 e o
eixo dos x.
b
A   f ( x)  g ( x)dx
a
2
  0  ( x 2  4)dx
2
2
x3
  8   (2)  32
 4 x  2  
3
   8 -     8 
2
 
 3  2  3   3   3
28
Exemplo:
 Encontre a área da região S, limitada pela curva y =
sen x e pelo eixo dos x de 0 até 2.

A  ???

29
Exemplo:
 Encontre a área da região S, limitada pela curva y =
sen x e pelo eixo dos x de 0 até 2.
b b
A  A1  A2   f1 ( x)  g1 ( x)dx   f 2 ( x)  g 2 ( x)dx
a a

30
Exemplo:
 Encontre a área da região S, limitada pela curva y =
sen x e pelo eixo dos x de 0 até 2.
 2
A   sen x  0 dx   0  sen x dx
0 
 2
  cos x 0  cos x 
 cos   cos 0  cos 2  cos
 4 u. a.

31
Exemplo:
 Encontre a área limitada por y = x2 e y = x + 2.

b
A   f ( x)  g ( x)dx
a

32
Exemplo:
 Encontre a área limitada por y = x2 e y = x + 2.
2
A   ( x  2)  x dx
2

1
2 2 2
  xdx  2  dx   x dx 2

1 1 1

2 2 3 2
x x 9
  2 x 1   u. a.
2

2 1
3 1
2

33
Exemplo:
 Encontre a área limitada pelas curvas y = x3 e y = x.

b
A   f ( x)  g ( x)dx
a

34
Exemplo:
 Encontre a área limitada pelas curvas y = x3 e y = x.

0 1
A   ( x 3  x)dx   ( x  x 3 )dx
1 0
0 0 1 1
  x 3 dx   xdx   xdx   x 3 dx 
1 1 0 0

4 0 2 0 2 1 4 1
x x x x 1
     u. a.
4 1
2 1
2 0
4 0
2

35

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