You are on page 1of 19

FLÚOR

Professoras: Amanda Alcaraz e Elinete Lima


Estudante: Andressa Canei
1
FLÚOR
• O Flúor é o 13º elemento mais abundante no solo e o 15º no mar (Narvai, 2000; Brasil,
2012);

• O úor apresenta grande a nidade por metais como o manganês, ferro e cálcio, o
que favorece sua xação nos organismos vivos (Narvai, 2000; Brasil, 2012);

• Sempre associado a outros compostos - Sais de uoreto;

Narvai, 2000; Brasil, 2012 2


fl
fi
fi
fl
FUNÇÕES DO FLÚOR
• Prevenção de cáries dentais (Efeito
cariostático):
✴ Redução da solubilidade em ácido do esmalte do
dente;
✴ Promoção da remineralização das lesões inscipientes
no esmalte do dente causadas pela ação das
bactérias formadoras de placa;
✴ Inibição de enzimas bacterianas, limitando a captação
de glicose e a produção de ácido que ataca o
esmalte do dente.

Silva e Mura, 2016 3


FLÚOR
Concentração de uoretos nas águas
naturais dependem de fatores como:

• Temperatura;

• pH;

• Entre outros.

PENEDO, 2022 4
fl
FLUORETAÇÃO DAS ÁGUAS
Recomendado pela OMS (Brasil, 2009)
1) Fluoreto de Cálcio (CaF2);

2) Fluorossilicato de sódio
(Na2SiF6);

3) Fluoreto de sódio (NaF);

4) Ácido Fluorsilícico (H2SiF6).

Anexo 01 do Anexo XXI da


Portaria GM/MS N. 05/2021

VIGIFLÚOR -

Vigilância Sanitária 5
FUNÇÕES DO FLÚOR

• Necessário na transformação
de osteocalcina em apatite,
um importante mineral que
compõe os tecidos ósseos.

✴ O úor vai aumentar a cristalinidade


da apatite ao incorporar-se nos
cristais de hidroxiapatite,
aumentando assim a estabilidade
óssea.

WHO, 1996; Viegas-Crespo e Santos, 2000 6


fl
INDICAÇÃO DE CONSUMO DE FLÚOR
• A dose de 0,07 mg de uoreto/
dia/kg de peso corpóreo tem sido
aceita clinicamente como limite
superior a ser respeitado para
risco de uorose dental (Burt,
1992);

• Dose provavelmente tóxica (DPT)


5mg F- /Kg de peso corporal
(Tenuta e Cury, 2009).
7
Silva e Mura, 2016
fl
fl
FONTES ALIMENTARES DE FLÚOR

Hernández, Bonete e Martínez-Espinosa, 2015 8 • 90% de absorção pelo intestino


UM COPO DE ÁGUA FLUORETADA
(249 ml) - 1ppm ou 1mg/l fornece cerca de 0,2 mg de úor
2,7 L mulheres = 2,16 mg/Fdia
3,7 homens = 2,97 mg/Fdia
9

fl
FONTES ALIMENTARES DE FLÚOR

• Aumentou 10 x a concentração
com o uso de água orestada;
• 29% do LS.

Casarin et al., 2007

10
fl
FONTES ALIMENTARES DE FLÚOR
Criança 2 anos
1) Neston - 30% da dose maxima permitida;

2) Uma caixinha de Toddynho- 15% da dose máxima permitida;

3) Biscoitos recheado (3 unidades) - 16% da dose máxima permitida;

4) Biscoitos de maisena (20 unidades) - 16% da dose maxima permitida.

Buzalaf et al., 2004


11
DEFICIÊNCIA

✓Um balanço negativo de úor pode ocasionar a mobilização do


úor dos tecidos calci cados;

✓A absorção de úor pode ser reduzida quando consumida


simultaneamente com alimento ricos em cálcio;

Silva e Mura, 2016 12


fl
fl
fi
fl
TOXICIDADE
✴ Toxicidade do úor pode ser aguda ou crônica (Cury, 2002);

✴ Desordens cognitivas em crianças (Guth et al., 2020);

✴ Efeitos neurotóxicos para a saúde dos seres humanos,


relacionando-os ao desenvolvimento neurocognitivo (Barret et al.,
2017; Grandjean et al., 2019);

✴ Perturbações no funcionamento da tireóide (Magalhães, 2018);

✴ Fluorose óssea e dentária (Mascaranhas, 2000; Miziara et al., 2009).


13
fl
FLUOROSE DENTAL
Principais fontes
de uoreto associadas
ao aumento de uorose dental:

• Alimentos industrializados infantis consumidos

antes dos seis anos de idade;

• Água; Das 379 crianças avaliadas -


31,2% apresentaram risco ou alto
• Dentífricios; risco de desenvolver uorose

• Suplementos (Mascarenhas, 2000); 14


fl
fl
fl
FLUOROSE DENTAL
Dentes com uorose moderada Dentes com uorose severa

Fonte: Projeto SBBrasil, 2010. Fonte: Prof. Dr. Jaime Cury - FOP/UNICAMP.

15
fl
fl
CURIOSIDADES
✓ Alimentos Funcionais no tratamento da cárie e em substituição ao úor (Ferreira,
Melo e Ferreira, 2021;

✓ Streptococcus mutans - principal agente etiológico da cárie;

✓ Polifenóis: extratos de plantas contendo altos teres de polifenóis inibem o


crescimento de S. mutans e outras bactérias, assim como a produção de ácidos e a
adesão por essas bactérias (Smullen et al., 2006).

✴ Maça (Gazzani et al., 2012; Yanagida et al., 2000);

✴ Vinhos e uvas (Daglia et al., 2010; Thimote et al.,2007);

✴ Chá (Camellia sinensis) (Yanagida et al., 2000; Ferrazzano et al., 2011).


L.
16

fl
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde (MS), Coordenação Nacional de Saúde Bucal. Guia de recomendações para o uso de
uoretos no Brasil. Brasília: MS; 2009.

BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual de uoretação da água para consumo humano. Brasília: Funasa,
2012.

BURT, B.A. The changing patterns of systemic uoride intake. Journal of Dental Research. 1992; 71(5):1228-37.

BUZALAF, M. A. R. et al. Total and acid-soluble uoride content of infant cereals, beverages and biscuits from Brazil. Food
additives and contaminants, v. 21, n. 3, p. 210-215, 2004.

CURY, J. A. Uso do úor. In: Dentística: procedimentos preventivos e restauradores. 2002. 2 ed. p. 43-67.

17
fl
fl
fl
fl
fl
REFERÊNCIAS
FERRAZZANO, G. F. et al. Antimicrobial properties of green tea extract against cariogenic micro ora: an in vivo
study. Journal of medicinal food, v. 14, n. 9, p. 907-911, 2011.

FERREIRA, L.E. N.; FERREIRA, J. das N. R.; MELLO, P. L. ALIMENTOS FUNCIONAIS NA CÁRIE DENTAL. Revista
Cinetí ca Saúde e Tecnologia, v. 1, n. 1, p. e111-e111, 2021.

GAZZANI, Gabriella; DAGLIA, Maria; PAPETTI, Adele. Food components with anticaries activity. Current opinion in
biotechnology, v. 23, n. 2, p. 153-159, 2012.

HERNÁNDEZ, J.; BONETE, M.J.; MARTÍNEZ-ESPINOSA, R.M. Propuesta de una nueva clasi cación de los oligoelementos
para su aplicación en nutrición, oligoterapia, y otras estrategias terapéuticas. Nutrición Hospitalaria, v. 31, n. 3, p.
1020-1033, 2015.

18
fi
fi
fl
REFERÊNCIAS
MASCARENHAS, A.K. Risk factors for dental uorosis: a rewiew of the recent literature. Pediatric Dent. 2000;22(4):269-77.

NARVAI, P.C. Cárie dentária e úor: uma relação do século XX. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p.
381-392, 2000.

SILVA, S.M.C.S.; MURA, J.D.P. Tratado de alimentação e dietoterapia. 2016.

SMULLEN, J. et al. The antibacterial activity of plant extracts containing polyphenols against Streptococcus mutans. Caries
research, v. 41, n. 5, p. 342-349, 2007.

THIMOTHE, J. et al. Chemical characterization of red wine grape (Vitis vinifera and Vitis interspeci c hybrids) and pomace
phenolic extracts and their biological activity against Streptococcus mutans. Journal of agricultural and food
chemistry, v. 55, n. 25, p. 10200-10207, 2007.

TENUTA, L. M. A.; CURY, J. A. Limitações do uso de uoreto em Odontologia: toxicidade aguda e toxicidade crônica ( uorose
dental)-Parte III. Jornal ABO, v. 119, 2009.

YANAGIDA, Akio et al. Inhibitory effects of apple polyphenols and related compounds on cariogenic factors of mutans
streptococci. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 19
v. 48, n. 11, p. 5666-5671, 2000.
fl
fl
fl
fi
fl

You might also like