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Colégio Estadual “Aníbal Khury” – Ensino Médio

Av. São Paulo, 442 – Centro – Fone (44) 3573-1954/Fax: 3573-1523


Iretama - Paraná

PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA – SÉRIES FINAIS DO


ENSINO FUNDAMENTAL – 6º AO 9º ANO E ENSINO MÉDIO NA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

1. Introdução:

"Se a educação sozinha não transforma a


sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
Paulo Freire.

As reflexões acerca da ciência geográfica passaram por diferentes fases e, em


linhas gerais, as concepções em torno de seu objeto e seus métodos de estudos sempre
foram influenciadas por conhecimentos originados na Europa, principalmente pelas
escolas alemã e francesa. Dessa forma, até os anos de 1960, a Geografia, produzida nos
meios acadêmicos ou ensinada nas escolas, refletia essas influências. Essa tendência
dos estudos geográficos e as correntes que dela resultaram foram denominadas
Geografia Tradicional.
Na década de 1950, despontou uma corrente teórico-conceitual da Geografia,
marcada pela teoria positivista, que contestava o pensar regional historicista. A descrição
regional e essencialmente descritiva que até então estava sendo usada já não “servia”
como conteúdo científico, precisando ser integrada às outras áreas de conhecimento.
Assim a Geografia passou a utilizar modelos quantitativos, que se baseavam em dados
de censos e outros tipos de levantamentos. Havia uma preocupação exagerada com o
espaço abstrato em detrimento dos reais objetos de interesse da disciplina geográfica.
Baseada acentuadamente em estudos empíricos, embora houvesse preocupação em
valorizar o ser humano em seu papel de sujeito histórico, a análise da produção do
espaço geográfico e os estudos da relação homem-natureza eram realizados sem
destacar as relações sociais. Essa geografia, denominada Teorética ou Quantitativa, pela
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ênfase dada a grandezas mensuráveis para caracterização do espaço geográfico, sofreu


críticas por causa do excesso de quantificação utilizado em seus trabalhos e a essa
Geografia Quantitativa sucedeu-se a denominada Geografia Crítica, e segundo Andrade
(1987), a crítica na Geografia representa uma forma de romper com a Geografia
Tradicional e, consequentemente, com a Geografia Teorética ou Quantitativa.
A Geografia Crítica surgiu baseada nos postulados de Marx e nasceu a partir
da necessidade de se explicar a complexidade de interações/transformações no mundo
ocorridas no pós-guerra, o desenvolvimento do capitalismo, fim da Guerra Fria, o
acirramento das desigualdades sociais, as transformações do espaço agrário, as
mudanças no mercado de trabalho, entre outros fatores.
Esse novo olhar geográfico, com uma visão histórica mais aprofundada,
influenciou de maneira significativa o ensino da Geografia ao colocar a análise e a
realidade social e a busca de uma sociedade mais justa. Nesse sentido, a Geografia
passou a ser influenciada pelos estudos das relações entre o homem e o ambiente.
No Brasil, o surgimento de uma abordagem crítica aos estudos geográficos no
meio acadêmico resultou em significativas mudanças na forma de se pensar e fazer
Geografia nas escolas. A introdução da Geografia no processo educacional brasileiro foi
marcada pela influência das linhas do pensamento europeu, principalmente pela escola
francesa de Vidal de La Blache. Na década de 1940, com a fundação da Faculdade de
Filosofia da Universidade de São Paulo e do Departamento de Geografia, a geografia
passou a ser ministrada por professores licenciados.
Até meados dos anos 70 do século XX, a chamada Geografia Tradicional
marcou as produções geográficas e muitas práticas de ensino. Essa perspectiva da
ciência geográfica promovia o estudo das paisagens enfatizando a aula de campo,
priorizava-se, fundamentalmente a descrição e a memorização dos elementos da
paisagem, sem estabelecer relações, analogias ou generalizações. A geografia era uma
disciplina “simplória e cansativa”, que se revestia de caráter enciclopédico e descritivo, e
que não colocava desafios, nem explicava a realidade (LACOSTE, 1989).
A partir de 1970, o momento político vivido pelo Brasil contribuiu para a
disseminação da corrente da Geografia Crítica e, de 1980 em diante o ensino dessa
disciplina passou por intensas mudanças. A Geografia Tradicional já não contemplava as
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necessidades e uma reformulação das formas de ensinar se fazia necessária, sua


abordagem descritiva decorativa ganhava novas abrangências devido as transformações
históricas e espaciais. No século XX, a reorganização estrutural da produção e do
mercado envolveu/afetou a natureza, as culturas e as relações socioespaciais em todos
os continentes, dando relevância as questões socioambientais e culturais.
Recentemente, decorrendo desses fatores, importantes mudanças ocorreram na
Geografia que refletiram-se no ensino da disciplina. Essas mudanças foram positivas,
mas criaram indefinições. No ensino de geografia devemos ter em mente a necessidade
de novas abordagens que fundamentem a concepção de Geografia e sua metodologia de
ensino-aprendizagem, desenvolvendo uma Geografia inovadora, considerando os
conceitos de território, região, natureza, sociedade, espaço geográfico, lugar e paisagem,
como fundamentais.
Dessa forma, o ensino de Geografia deverá basear-se nos postulados da
Geografia Crítica. A disciplina de Geografia deve ser capaz de fazer o aluno compreender
o espaço geográfico, resultante da interação entre natureza e sociedade, formar um
cidadão capaz de entender que os fatos são construídos historicamente e que cada aluno
deve ser sujeito ativo nessa história, capaz de interpretar com olhar crítico o mundo que
os cerca, capaz de diferenciar e trabalhar a grande quantidade de informações que
temos acesso hoje.
Nesse novo contexto, a Geografia redefine-se como ciência social, onde o
importante é pensar o estabelecimento de relações através da interdependência, da
conexão de fenômenos, numa ligação entre o sujeito humano e os objetos de seus
interesses, na qual a contextualização se faz necessária. De acordo com Cavalcanti
(1998, p. 24):

De minha parte, tenho insistido na importância dos objetivos de


ensino para a Geografia, referidos principalmente ao caráter da
espacialidade de toda prática social. Entre o homem e o lugar
existe uma dialética, um constante movimento se o espaço
contribui para a formação do ser humano, este, por sua vez,
com sua intervenção, com seus gestos, com seu trabalho, com
suas atividades, transforma constantemente o espaço.

Nesse novo sentido, a Geografia deve fazer com que o aluno desenvolva a
capacidade de aprender a fazer, aprender a ser; o aluno deverá ser capaz de exercer sua
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cidadania, onde os saberes dos alunos sejam demonstrados através de competências e


valores necessários à melhoria de vida no país e no globo. O Ensino de Geografia deve
fazer com que o aluno seja capaz de analisar o real, suas causas e efeitos, a intensidade,
a heterogeneidade e o contexto espacial dos fenômenos que configuram cada sociedade.
Dessa forma, o ensino de Geografia deve proporcionar ao aluno ser capaz de
compreender os fenômenos ligados ao espaço, bem como todas as suas interações;
reconhecer as contradições e os conflitos econômicos, culturais e sociais que regem o
ritmo de vida global/local como construções históricas, portanto possível de mudança,
bem como descobrir que vive em uma escala local, regional, nacional e global.
A modalidade de ensino de Educação de Jovens e Adultos (EJA) remete aos
jovens e adultos que não tiveram a viabilidade de iniciar ou concluir o Ensino
Fundamental e Médio na idade adequada por diferentes fatores pessoais e individuais,
seja pela omissão de tempo, ou por necessidades consideradas mais pertinentes,
gerando evasão escolar. Partindo desse pressuposto a Educação de Jovens e Adultos
deve ser compreendida como um direito individual e de classe, com qualidade social,
indo contra toda forma de exclusão/discriminação, viabilizando uma educação voltada ao
conhecimento e a integração na diversidade cultural.
O aluno que adentra na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, já traz
consigo uma experiência previa de vida e uma cultura adquirida ao logo de sua vida.
Muitos de nossos alunos possuem um jornada de trabalho exaustiva e chegam a nossas
salas cansados, por isso o professor deve se adequar a esse contexto de vivencia dos
alunos, fazendo com que o ensino de arte tenha significação, viabilizando o pensar, o
expressar de cada educando.

2. Justificativa:

Tendo em vista que o mundo está em constante e, cada vez mais acelerada
transformação, é relevante para o aluno o desenvolvimento de um raciocínio do
conhecimento tempo-espacial, que auxilie na compreensão do mundo, na construção de
sua cidadania, consciência e dignidade humana; privilegiando seu conhecimento prévio,
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usufruindo o patrimônio acumulado pela humanidade e transpondo-o para uma realidade


mais ampla, a sociedade.
Para tanto, o ensino da Geografia deve subsidiar os alunos no pensar e agir
criticamente, buscando elementos que permitam compreender, interpretar e desvendar o
espaço geográfico ao qual está inserido, cabendo à Geografia a função de prepará-lo
para uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a “naturalidade” dos
fenômenos que imprimem uma certa passividade aos indivíduos (CASSETI, 2002).
Vale ressaltar que a relevância dessa disciplina está no fato de que todos os
acontecimentos do mundo têm uma dimensão onde o espaço é a materialização dos
tempos da vida social (tempo-espacial). Assim, há que se empreender um ensino capaz
de fornecer os conhecimentos específicos da geografia, assegurando que a mesma
constitua-se como elemento fundamental na formação da observação, análise,
interpretação e criticidade do aluno, sem deixar de considerar a diversidade das
temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem, contemplando a
heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual em
que a velocidade dos deslocamentos de indivíduos, instituições, informações e capitais,
que estão cada vez mais globalizados.
Embora vivemos em uma sociedade contemporânea, ainda nos deparamos com
alguns contratempos sociais e ate mesmo educacionais quando falamos em Educação
de Jovens e Adultos, dessa forma entramos nesse campo educacional com o intuito de
desenvolver um conhecimento dinâmico do roteiro de cada individuo inseridos nessa
modalidade educacional.
É papel do professor possibilitar ao educando um conhecimento e
desenvolvimento de saberes indispensáveis à sua formação educacional. Fato justificado
a partir do momento em que o aluno tem a possibilidade de tornar o seu estudo em algo
prático, que facilite a sua aprendizagem, criando assim meios para o entendimento de
cada um.

3. Objetivo Geral da disciplina:

 Formar cidadãos críticos e atuantes com visão de mundo, pessoas capazes de


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entender, interpretar e estabelecer relações entre o conhecimento geográfico e o seu


espaço de vivência, bem como capaz de entender as diversidades e mudanças que
acontecem no espaço geográfico;
 Inserir o jovem e o adulto no contexto da sociedade, valorizando sua cultura e seu
conhecimento.

4. Conteúdos Estruturantes e Básicos

ENSINO FUNDAMENTAL - 6º ANO


Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

- Dimensão econômica  Formação e transformação das paisagens naturais e


do espaço geográfico; culturais.
- Dimensão política do  Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego
espaço geográfico; de tecnologias de exploração e produção.
- Dimensão cultural  A formação, localização e exploração dos recursos
demográfica do espaço naturais.
geográfico;  A distribuição espacial das atividades produtivas, a
- Dimensão transformação paisagem, a (re)organização do espaço
socioambiental do geográfico.
espaço geográfico.  As relações entre campo e a cidade na sociedade
capitalista.
 A mobilidade populacionais as manifestações
socioespaciais da diversidade cultural.
 A transformação demográfica, a distribuição espacial e
os indicadores estatísticos da população.
 As diversas regionalizações do espaço geográfico.

ENSINO FUNDAMENTAL 7º ANO


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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

- Dimensão econômica  A formação, mobilidade das fronteiras e a


do espaço geográfico; reconfiguração do território brasileiro.
- Dimensão política do  A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego
espaço geográfico; de tecnologias de exploração e produção.
- Dimensão cultural  As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
demográfica do espaço  As manifestações socioespaciais da diversidade
geográfico; cultural.
- Dimensão  A transformação demográfica, a distribuição espacial e
socioambiental do os indicadores estatísticos da população.
espaço geográfico.  Movimentos migratórios e suas motivações.
 O espaço rural e a modernização da agricultura.
 A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica
dos espaços urbanos e a urbanização.
 A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)
organização do espaço geográfico.
 A circulação de mão de obra, das mercadorias e das
informações.

ENSINO FUNDAMENTAL 8º ANO


Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

- Dimensão econômica  As diversas regionalizações do espaço geográfico.


do espaço geográfico;  A formação, mobilidade das fronteiras e a
- Dimensão política do reconfiguração dos territórios do continente americano.
espaço geográfico;  A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e
- Dimensão cultural o papel do Estado.
demográfica do espaço  O comércio em suas implicações socioespaciais.
geográfico;  A circulação de mão de obra, do capital, das
- Dimensão
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socioambiental do mercadorias e informações.


espaço geográfico.  A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)
organização do espaço geográfico.
 As relações entre o campo e a cidade na sociedade
capitalista.
 O espaço rural e a modernização da agricultura.
 A transformação demográfica, a distribuição espacial e
os indicadores estatísticos da população.
 Os movimentos migratórios e suas motivações.
 As manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
 A formação, a localização, exploração dos recursos
naturais.

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO


Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

- Dimensão econômica  As diversas regionalizações do espaço geográfico.


do espaço geográfico;  A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e
- Dimensão política do o papel do Estado.
espaço geográfico;  A Revolução Técnico-científico-informacional e os
- Dimensão cultural novos arranjos no espaço da produção.
demográfica do espaço  O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
geográfico;  A formação, mobilidade das fronteiras e a
- Dimensão reconfiguração dos territórios.
socioambiental do  A transformação demográfica, a distribuição espacial e
espaço geográfico. os indicadores estatísticos da população.
 As manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
 Os movimentos migratórios mundiais e suas
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motivações.
 A distribuição das atividades produtivas, a
transformação da paisagem e a (re)organização do
espaço geográfico.
 A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego
de tecnologias de exploração e produção.
 O espaço em rede: produção, transporte e
comunicações na atual configuração territorial.

ENSINO MÉDIO 1º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

- Dimensão econômica
do espaço geográfico;  Formação e transformação das paisagens.
- Dimensão política do  A formação, localização e exploração dos recursos
espaço geográfico; naturais.
- Dimensão cultural  Formação, mobilidade das fronteiras e a
demográfica do espaço reconfiguração dos territórios.
geográfico;  A transformação demográfica, a distribuição espacial e
- Dimensão os indicadores estatísticos da população.
socioambiental do  Os movimentos migratórios e suas motivações.
espaço geográfico.  As manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.

ENSINO MÉDIO 2º ANO


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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

- Dimensão econômica  A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego


do espaço geográfico; de tecnologias de exploração e produção.
- Dimensão política do  A distribuição espacial das atividades produtivas, a
espaço geográfico; transformação da paisagem, a (re)organização do
- Dimensão cultural espaço geográfico.
demográfica do espaço  A formação, localização e exploração dos recursos
geográfico; naturais.
- Dimensão  O espaço rural e a modernização da agricultura.
socioambiental do  O espaço em rede: produção, transporte e
espaço geográfico. comunicação na atual configuração territorial,
 A circulação de mão-de-obra, do capital, das
mercadorias e das informações.
 As relações entre o campo e a cidade na sociedade
capitalista.
 A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica
dos espaços urbanos e a urbanização recente.

ENSINO MÉDIO 3º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

- Dimensão econômica  A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego


do espaço geográfico; de tecnologias de exploração e produção.
- Dimensão política do  A revolução técnico-científica-informacional e os novos
espaço geográfico; arranjos no espaço da produção.
- Dimensão cultural  O espaço em rede: produção, transporte e
demográfica do espaço comunicação na atual configuração territorial.
geográfico;  A circulação de mão de obra, do capital, das
- Dimensão mercadorias e das informações.
socioambiental do
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espaço geográfico.  O comércio e as implicações socioespaciais.


 As diversas regionalizações do espaço geográfico.
 As implicações socioespaciais do processo de
mundialização.
 A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e
o papel do Estado.

5. Encaminhamento Metodológico:

A metodologia desenvolvida no ensino de geografia na Educação de Jovens e


Adultos deve permitir que o aluno se aproprie dos conceitos fundamentais da disciplina,
compreendendo o processo de produção e transformação do espaço geográfico. Para
isso, os conteúdos serão trabalhados de forma crítica e dinâmica, e a partir da realidade
do aluno, através de situações problemas e contextualizações que serão feitas pelo
professor com o objetivo de estimular o interesse do aluno.
A condução do processo de aprendizagem se dará de forma dialogada,
possibilitando questionamentos e a participação do aluno, para que o mesmo possa
compreender os conteúdos trabalhados se desenvolver e ser capaz de interferir na sua
realidade de maneira crítica e consciente.
De modo geral, os acontecimentos geográficos tornam se significativos para o
educando, como saber escolar e social, quando contribuem para que eles reflitam sobre
suas vivências e inserções geográficas. A metodologia aplicada será ampla e abrangente
e dentro do contexto a ser trabalhado. Sendo que se deterá em trabalhar o ser por inteiro,
levando ao desenvolvimento do conhecimento teórico, prático, mas também do humano e
social.
O mesmo apresentará flexibilidade e buscará relacionar e conhecer as
transformações através de atividades que propiciem o desenvolvimento da capacidade
de formar conceitos, relacionar conhecimentos, pesquisar, analisar, comparar e
contextualizar situações, sintetizar e tirar conclusões e novas experiências de
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conhecimentos adquiridos. No encaminhamento dos trabalhos serão realizados:

Aula expositiva dialogada;


Leitura dirigida e informativa de textos;
Pesquisa, diálogo e intercâmbio de ideias;
Análise de textos complementares, imagens, figuras e músicas;
Explicações, seminários e debates;
Apresentação oral e escrita de temas;
Excursões (visitas e passeios) e palestras;
Construção de paródias, dramatizações;
Elaboração e interpretação de mapas;
Recorte de filmes;
Fotografias;
Discussão em grupos
Visando o pleno desenvolvimento das atividades acima descritas serão
utilizados recursos, tais como: vídeos, músicas, aparelhos de som, retroprojetor,
representação do globo terrestre, mapas, jornais, revistas, DVD, livros, internet, jogos,
letras de músicas.
Com relação à inclusão escolar, se entende, que o conhecimento
sistematizado pela educação escolar deve proporcionar aos alunos inclusos idênticas
possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais,
efetivando a igualdade e principalmente, em condições semelhantes aos demais. Nesse
sentido, o ensino de Geografia deve buscar caminhos para instrumentalizar o aluno
incluso de forma a propiciar a este as mesmas condições de leitura do espaço e do
mundo que os demais alunos possuem.
Os trabalhos com os assuntos referentes à História e Cultura Afro-brasileira,
africana e indígenas, estabelecidos pelas Leis Nº 10.639/03 e também a Lei Nº 11.645/08
serão desenvolvidos durante o período letivo sempre que o conteúdo trabalhado ou
situações surgidas em sala de aula possibilitarem.
E para facilitar a compreensão do modo como o território paranaense se
insere na ordem econômica mundial e como parte de um todo. A Geografia do Paraná
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será trabalhada através da exploração de seus conceitos básicos concomitantemente


aos conteúdos básicos da disciplina de geografia de cada série do ensino fundamental e
médio.
Serão abordados os temas abaixo listados, de forma contextualizada e
relacionadas aos conteúdos do ensino de Geografia, sempre que for possível a
articulação entre os mesmos. Alguns temas já citados anteriormente são estritamente
relacionados a disciplina de Geografia.

 História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena; (Lei Federal nº 10 639/2003


– Lei Federal nº 11 645/2008)
 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; (Lei n° 11 343/2006)
 Educação Ambiental; (Lei Federal nº 9 795/99 – Lei Estadual nº 17 505/2013)
 Educação Fiscal (Resolução nº 07/2010 CNE/CEB)
 Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente e seus direitos; (Lei
nº 11 525/2007)
 Música – Obrigatório na disciplina de Arte (Lei Federal nº 11769/2008)
 Educação Tributária; Decreto nº 1 143/99 e Portaria nº 413/2002
 Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História; (Lei Estadual nº 13
881/2001)
 Educação em Direitos Humanos – (Lei Federal n° 7 037/2009 – Deliberação nº
02/2015 CEE)
 Estatuto do Idoso – Educação para o envelhecimento – (Lei Federal nº
10741/2003 – Lei Estadual nº 17 858/2013)
 Bullying – (Lei Estadual nº 17 335/2012)
 Inclusão – (Lei nº 13146/2015)
 Educação para o Trânsito (Lei nº 9 503/97)
 Brigada Escolar (Lei Estadual nº 18 424/2015)
 Semana Estadual Maria da Penha (Lei Estadual nº 18 447/2015)
 Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8 069/90)
 Educação Alimentar e Nutricional (Lei nº 11 947/2009)
 Programa Saúde na Escola (Portaria nº 10 055/2017)
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 Uso das Tecnologias de Informação.

6. Avaliação:

A avaliação escolar é alvo de polêmicas e suscita questionamentos sobre até


que ponto os procedimentos utilizados para tal fim afetam podem afetar a vida dos alunos
no âmbito escolar e social.
O sistema de avaliação nas escolas brasileiras é um legado dos jesuítas e
remonta a colonização do país, depois mesmo com a expulsão dos jesuítas, outras
organizações religiosas, deram continuidade ao trabalho de instrução da população.
Em 1961 foi aprovada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
garantindo o direito à educação em todos os níveis, assim como implantando normas,
cursos e reformas educacionais e curriculares. Em 1996 ocorreu a publicação da
reformulação dessa lei e a promoção de uma série de outras reformas educacionais e
curriculares.
O atual sistema de avaliação é mais um marco nesse longo processo histórico-
educacional com interesses concentrados em diminuir os resultados negativos da
avaliação no sistema escolar. Assim na disciplina de geografia, procurando agir em
conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96 e
as DCEs, a avaliação deverá ser formal, formativa, contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos,
promover a recuperação paralela de estudos para alunos com dificuldade de
aprendizagem.
Segundo COLL (1994) avaliar não significa medir. O processo de avaliação
implica um longo caminho desde a definição do que deve ser avaliado até as formas de
abordagem. A essas questões também estão atreladas as relacionadas a certas
particularidades: quem são os alunos e quais são os limites e possibilidades das
avaliações propostas. Isso porque não se está avaliando um objeto concreto, passível de
ser observado, mas um processo humano contínuo.
A avaliação deve partir do princípio de que as dificuldades fazem parte da ação
da aprendizagem. Conforme Souza (1994), “o diagnóstico de dificuldades e facilidades,
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deve ser compreendido não como um veredicto que irá culpar ou absolver, mas como
uma análise da situação escolar do aluno, em função das condições de ensino que estão
sendo oferecidas”.
O ensino de geografia propõe que antes de avaliar é preciso ensinar, e que a
avaliação é o momento do aluno mostrar que sabe “ler, compreender, interpretar,
estabelecer relações e expressar-se” e para isso deve ser trabalhada em função dos
conhecimentos adquiridos durante a aprendizagem, estabelecendo se de forma clara,
sem se prender a detalhes.
Segundo Dalmas (1994): por meio da avaliação, descobre se como o grupo
está entre o que se propôs (objetivos) e a vivência (resultados obtidos). Dessa forma, a
avaliação torna se uma ferramenta importante para constatar se os resultados obtidos no
processo de ensino/aprendizagem estão sendo satisfatórios. O processo de avaliação
que será desenvolvido deve ser coerente com o que se está propondo para a
metodologia de ensino. Sendo assim, se está propondo se um ensino crítico, o processo
de avaliação também se deve basear se nos postulados da Geografia Crítica.
Nessa nova concepção, avaliar torna se mais do que verificar se o aluno
memorizou o conteúdo, mas sim verificar se ele conseguiu apropriar se do conteúdo
interagindo entre a teoria à prática, ou seja, o seu cotidiano. Portanto, conforme
estabelece a Pedagogia Histórica Crítica e os postulados da Geografia Crítica o processo
de avaliação será contínuo e diagnóstico. A avaliação será executada a todo o momento,
através de questionamentos durante as aulas, através das atividades especiais, como por
exemplo, pesquisas, debates, exposições em grupos, dramatizações, seminários,
charges, painéis, entrevistas, sínteses, entre outras, onde será avaliada a participação,
análise dos fatos, coerência das ideias expostas, compreensão do conteúdo.
Quanto a disciplina de Geografia, deve se avaliar no aluno a capacidade de
interação com o espaço geográfico, ler e interpretar os símbolos cartográficos, além dos
códigos específicos da Geografia, reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográficas e
geográficas. O educando deve também reconhecer os fenômenos espaciais a partir da
seleção, comparação e interpretação; reconhecer na aparência das formas visíveis e
concretas do espaço geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos
construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos.
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No que concerne à avaliação do aluno incluso, não há que se perder de vista a


necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente
na aprendizagem do jovem e adulto incluso, de modo que a não se caracterizarem dois
processos distintos e desvinculados, ou seja, duas “educações”, a regular e a especial.
A avaliação formativa, diagnóstica e processual, desenvolvida na disciplina de
geografia deverá acompanhar a aprendizagem dos alunos e nortear o trabalho dos
professores como uma ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Nessa perspectiva e
considerando que cada aluno tem um ritmo de aprendizagem a avaliação deverá ser feita
a partir de instrumentos e técnicas diversas que possibilitem várias formas de expressão
do aluno como: pesquisas bibliográficas, interpretação e produção de textos de geografia,
interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, relatórios de aulas de campo,
apresentação de discussões de temas em seminários, debates, construção,
representação e análise do espaço através de maquetes.
A concepção de avaliação para a disciplina de Geografia na modalidade de Jovens
e Adultos deve partir do diagnóstico e do processo aprendizagem. A avaliação
diagnóstica deverá ser aquela em que o professor conhecerá as possibilidades de
inserção de novas propostas de trabalho a partir do que já se estabelece no campo do
conhecimento do aluno. Assim, diagnosticar deverá ser entendido como uma
possibilidade de reconhecimento do campo de trabalho em que o professor deverá atuar.
A avaliação entendida como processo faz a partir de uma concepção de trabalho e
conhecimento daquilo que é construído diariamente a partir do trabalho realizado na
relação professor-aluno. Nesse sentido, para o trabalho com a disciplina de Geografia,
também deverá ser levado em conta as visões e concepções das realidades vivenciadas
pelo aluno.
Quando da utilização das mais variadas formas de perceber o desenvolvimento do
aluno a partir das suas produções, é também possível entender as diversidades
existentes em sala de aula, pois em avaliação entende que cada ser único e o seu
desenvolvimento dependerá de vários fatores que intermedeiam a sua aprendizagem e o
seu progresso em sala de aula.
Para que se efetive essa proposta avaliativa serão utilizados diferentes
instrumentos e critérios de avaliação, conforme segue:
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1 - Atividade de leitura – a avaliação de leitura possibilita ao professor verificar a


compreensão dos conteúdos abordados em aula e, nesse sentido, faz se necessário a
escolha criteriosa do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação, de forma a
permitir a reflexão e a discussão, bem como a ampliação de conhecimento.
Critérios:
O aluno:
 compreende as ideias presentes no texto e interage com o texto por meio
de questionamentos, concordâncias ou discordâncias.
 ao falar sobre o texto, expressa suas ideias com clareza e sistematiza o
conhecimento de forma adequada.
 estabelece relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula.

2 - Projeto de Pesquisa Bibliográfica - a solicitação de uma pesquisa exige enunciado


claro e recortes precisos do que se pretende.
Critérios:
O aluno, quanto:
 a contextualização, identifica a situação e o contexto com clareza;
 ao problema, apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado,
delimitando o foco da pesquisa na busca de solução;
 a justificativa, aponta argumentos sobre a importância da pesquisa;

3 - Produção de Texto - a atividade de produção escrita deve considerar a característica


dialógica e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Portanto, precisa ser
relacionada ao que se escreve fora da escola, atendendo aos diferentes gêneros
textuais.
Critérios:
O aluno:
 produz textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor,
finalidade, etc.)
 adequa a linguagem às exigências do contexto de produção, dando lhe diferentes
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graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina em


termos de léxico, de estrutura;
 Expressa as ideias com clareza (coerência e coesão);
 elabora argumentos consistentes;
 estabelece relações entre as partes do texto;
 estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá la.

4 - Palestra/Apresentação Oral - a atividade de palestra/apresentação oral possibilita ao


aluno demonstrar sua compreensão a respeito do conteúdo abordado, bem como
argumentar, organizar e expor suas ideias.
Critérios:
O aluno:
 demonstra conhecimento do conteúdo;
 apresenta argumentos selecionados;
 demonstra sequência lógica e clareza na apresentação;
 faz uso de recursos para ajudar na sua produção.

5 - Atividades Experimentais – estas atividades requerem clareza no enunciado e


propiciam ao aluno criar hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo, levando em
consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição, de forma significativa. Nessa
atividade, o aluno pode expressar sua compreensão do fenômeno experimentado, do
conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da interação quando o trabalho se
realiza em grupo, entre outras possibilidades.
Critérios:
O aluno ao realizar seu experimento:
 registra as hipóteses e os passos seguidos;
 demonstra compreender o fenômeno experimentado;
 sabe usar adequadamente e de forma conveniente os materiais ;
 consegue utilizar apropriadamente o ambiente e os instrumentos necessários.

6 - Projeto de Pesquisa de Campo – essa atividade exige um planejamento prévio que


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demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar. Nesse sentido,
colabora para a construção de conhecimentos e formação dos alunos como agentes
sociais.
Critérios:
O aluno ao proceder sua pesquisa de campo:
 registra as informações, no local de pesquisa;
 organiza e examina os dados coletados, conforme orientações;
 apresenta sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua
capacidade de análise dos dados coletados, capacidade de síntese;
 atende ao que foi solicitado como conclusão do projeto (relatório, elaboração de
croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros)

7 - O Relatório - é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida,


auxiliando no aprimoramento da habilidade escrita, possibilitando ainda, a reflexão sobre
o que foi realizado e a reconstrução de seu conhecimento. No relatório deve apresentar
quais dados ou informações foram coletadas ou desenvolvidas e como esses dados
foram analisados, bem como quais resultados podem se extrair deles. São elementos do
relatório: introdução, metodologia e materiais, análise e considerações finais.
Critérios:
O aluno:
 faz a introdução com informações que esclareçam a origem de seu relatório,
apontando quais os objetivos da atividade, bem como a relevância do conteúdo
abordado e dos conceitos construídos;
 descreve objetiva e claramente como se deu o trabalho ou atividade desenvolvida,
possibilitando ao leitor a compreensão do que se está falando, ou para uma
reflexão que permita que se aprimore a atividade.
 faz a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos resultados
obtidos, estabelecendo uma relação entre eles e as discussões teóricas que
deram origem à atividade em questão.

8 - Seminário - oportuniza a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata se de


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uma discussão rica de ideias, na qual cada um participa questionando, de modo


fundamentado, os argumentos apresentados, colocando o estudante em contato direto
com a atividade científica e engajando o na pesquisa.
Critérios:
O aluno:
 demonstra consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto
nas réplicas;
 apresenta compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva
dos textos utilizados);
 faz adequação da linguagem;
 demonstra pertinência quanto as fontes de pesquisa;
 traz relatos para enriquecer a apresentação;
 faz adequação e toma como relevante as intervenções dos integrantes do
grupo que assiste a apresentação.

9 - Debate – possibilita a exposição de ideias, avaliação dos argumentos, permitindo que


haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é preciso garantir a
participação de todos.
Critérios:
O aluno:
 aceita a lógica da confrontação de posições, ou seja, respeita os pensamentos
divergentes;
 ultrapassa os limites das suas posições pessoais;
 explicita racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição;
 faz uso adequado da língua portuguesa em situações formais;
 busca, por meio do debate, da persuasão e da superação de posições
particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível entre
as posições dos participantes;
 registra, por escrito, as ideias surgidas no debate;
 demonstra conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;
 apresenta compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o
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conteúdo da disciplina.

10 - Atividades com textos literários - possibilita discussões acerca do conteúdo que está
sendo discutido, no contexto de outra linguagem. Esse trabalho passa por três momentos
necessários para sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si
(seja através de questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.
Critérios:
O aluno:
 compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto;
 faz a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o
texto literário lido;
 reconhece os recursos expressivos específicos do texto literário.

11 - Atividades a partir de recursos Audiovisuais - o trabalho com filmes, documentários,


músicas, teatro, entre outros. Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso
considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado, vem
apresentado em linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela que
existe na escola. A didatização do conteúdo cabe ao professor.
Critérios:
O aluno:
 compreende e interpreta a linguagem utilizada;
 articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo
apresentado pelo audiovisual;
 reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso.

12 - Trabalho em grupo - desenvolve dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa de


proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem. Nesse
sentido, possibilita a interação social, conduzindo o aluno a compartilhar seu
conhecimento. O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades,
sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural,
jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.
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Critérios:
O aluno:
 interage com o grupo;
 compartilha o conhecimento;
 demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula, na
produção coletiva de trabalhos;
 compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua
relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

13 - Questões discursivas - Essas questões possibilitam verificar a qualidade da


interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão discursiva
possibilita que o professor avalie o processo de investigação e reflexão realizado pelo
aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta
a uma questão discursiva permite que o professor identifique com maior clareza o erro do
aluno, para que possa dar a ele a importância pedagógica que tem no processo de
construção do conhecimento.
Critérios:
O aluno:
 Compreende o enunciado da questão.
 Planeja a solução, de forma adequada.
 Comunica se por escrito, com clareza, utilizando se da norma padrão da
língua portuguesa.
 Sistematiza o conhecimento de forma adequada

14 - Questões objetivas - Este tipo de questão tem como principal objetivo a fixação do
conteúdo. Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,
usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão do
que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão o professor não deve
desconsiderar um bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada
questão direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.
Critérios:
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O aluno:
 Realiza leitura compreensiva do enunciado;
 Demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo;
 Utiliza de conhecimentos adquiridos.

15 – Fotografia.
Critérios:
O aluno:
 Compreenda a formação e transformação das diferentes paisagens pela ação
humana e sua utilização pela sociedade.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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ANDRADE, M. C. de. Geografia econômica. São Paulo: Atlas, 1998.
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Moderna, 1992.
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